Abertura 1812 de Tchaikovsky
Abertura 1812 de Tchaikovsky
Abertura 1812 de Tchaikovsky
Introdução
A abertura 1812 foi escrita em 1880 pelo compositor russo Piotr Llitch Tchaikovsky
Em 1880, a vida de Pyotr Llyich Tchaikovsky estava em uma fase de grande atividade
e conquistas musicais, ele era um dos compositores mais aclamados do século XIX.
Nesse mesmo ano, Tchaikovsky estava com 40 anos e já tinha conquistado
reconhecimento considerável por suas composições anteriores, como o balé “O lago dos
Cisnes” e a “Sinfonia n° 4”. Nesse período ele continuou a trabalhar em várias peças
notáveis.
Para apoiar a melodia que merge no compasso 78, o tambor militar intervém, agora em
sugere que os tópicos militares estabelecem um “canal direto para as associações viris e
chamado de heróico. Essa parte delimita ainda o final do primeiro episódio e trava o
Contudo, mais uma nova ideia aparece no compasso 165, após uma abrupta modulação
e sobre outro pedal de dominante. Essa ideia consta de dois elementos de carácter
contrastante: uma melodia circular em valores longos e sem tonalidade estável, e um
outro motivo inquieto em Mi bemol menor, onde a articulação da flauta e do corne
inglês evoca certo ar de dança, reafirmado pela insistente célula rítmica da
pandeireta. O primeiro destes elementos recicla um fragmento da ópera O Voivoda
Enquanto o segundo cita uma melodia popular russa harmonizadas anos antes pelo
próprio Tchaikovsky.
Porém esses dois elementos nunca se desenvolvem de maneira independente. Por isso a
união dos dois pode ser chamada de tema lírico-popular, exposta entre os compassos
165 e 223. Como conclusão dessa segunda parte, o tema invasor inicia um diálogo entre
as trompas e as cordas. Intervém insistente tambor militar. Finalmente, o tema invasor
trata de confrontar o tutti desde a corneta e o trompete em valores longos, sendo nesse
momento interrompido por cinco salvas de canhão. Um gesto descendente apodera-se
da orquestra e conduz o rallentando até o episódio final. Recuperada a tonalidade de Mi
bemol maior, a terceira parte (compassos 359-422) reexpõe o “largo” inicial em ¾. Uma
“banda” apoia o tema religioso do compasso 39, ouvido nos sopros, enquanto as cordas
preenchem os intervalos de oitavas ascendentes e descentes. Entram os sinos e o tema
heroico ressurge no tutti num “Alegro Vivace” quaternário e eufórico. A percussão e as
salvas de canhão que vinham sublinhando as acentuações da linha melódica
estabilizam-se progressivamente. Por fim, no compasso 388 aparece um material novo,
no registro grave da orquestra, em modo de coda. Um breve desenvolvimento do tema
heroico encarrega-se de fechar o discurso. Tchaikovsky cita nesta coda as primeiras
notas do antigo hino russo Deus Salve o Czar (Bozhe, Tsarya khrani).
Conclusão
Bibliografia
Tchaikovsky, M. (2018). The Life & Letters of Peter Ilich Tchaikovsky. BoD–
Books on Demand.
Brown, D. (2010). Tchaikovsky: the man and his music. Faber & Faber.