Linguística Descritiva Do Português III Modificado
Linguística Descritiva Do Português III Modificado
Linguística Descritiva Do Português III Modificado
Tema do Trabalho
ASPECTOS SINTÁCTICOS DA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS – RELAÇÕES
GRAMATICAIS, ESQUEMAS RELACIONAIS E ORDEM DE PALAVRAS
Estudante:
Ancha Jade Alide Muidine
Código: 708207988
Tema do Trabalho
Curso: Português
Disciplina: Linguística Descritiva do
Português III
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Msc. Oliveira Caetano Vieira
ii
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
2.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica nacional
e internacional relevante na 2.0
área de estudo
Exploração dos dados 2.5
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 1
3. Conclusão ............................................................................................................................. 12
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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
1.3. Metodologia
De acordo com Libâneo (2004), “Método é o caminho para atingir um objectivo, sendo assim
meios adequados para realizar objectivos. São acções pelas quais se organizam actividades
para atingir objectivos do trabalho em relação um conteúdo específico, eles regula de
interacção entre ensino e aprendizagem, cujo resultado é a assimilação dos conhecimentos e o
desenvolvimento das capacidades cognitivas e operacionais dos alunos (p. 150-152)”.
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2. Aspectos sintácticos da gramática do português – Relações gramaticais, esquemas
relacionais e ordem de palavras
2.1. Sintaxe
Sintaxe” é palavra que nos vem do grego “sýntaxis “através do Latim “sintaxis”: sin = com
reunião, taxis = arranjo. A Sintaxe é a parte da gramática responsável por estudar a disposição
das palavras dentro de frases e orações, bem como as relações que elas criam entre si para
compor o significado. Ela também é a responsável pelo estudo da relação das orações dentro
do período (Dias, 1998).
Segundo Eliseu (2008), „‟a sintaxe é responsável, juntamente com a morfologia e o
léxico, por parte fundamental da organização das frases. A sintaxe trata dos mecanismos
gramaticais que estruturam internamente o período a partir das palavras‟‟ (p.90).
A Sintaxe é utilizada para formar uma sentença compreensível, dessa forma, quando
há alteração nas relações que as palavras estabelecem entre si, o sentido de toda a sentença
também muda, ainda que sejam as mesmas palavras (Mioto & Lopes, 2004)
De acordo com os autores acima, pode concluir que a sintaxe é, assim, a parte da
gramática que descreve as regras por que se combinam as unidades significativas em frases.
Significa, pois, ordem, disposição, arranjo.
2.2. Gramática
"a gramática é o estudo ou tratado dos fatos da linguagem, falada e escrita, e das leis naturais
que a regulam. Além de apresentar regras, a gramática também exerce a função de analisar as
estruturas que o falante de uma língua tem programado em sua memória e que lhe permitem
usar sua língua. Além disso, a gramática também tem por função descrever o sistema de um
idioma"
A gramática é portanto o conjunto de regras e princípios que regem o uso de uma linguagem
determinada (cada linguagem tem a sua própria gramática). Enquanto ciência, faz parte da
linguística (Mateus, et al., 2003).
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entre estes níveis não seja precisa, costuma restringir-se ao estudo da gramática ao nível
sintáctico-morfológico.
Para compreenderes melhor acerca das componentes da gramáticas, que na verdade serão os
objectos dos seus estudos ao longo do curso. Segundo Mateus, et al., (2003), apresentar os
conceitos gerais das respectivas componentes:
Morfologia preocupa-se com estudo da palavra e a sua estrutura interna, olhando para o seu
elemento mínimo de análise, o morfema.
Sintaxe estuda a estrutura da frase numa determinada língua, bem como as relações entre as
palavras dentro da frase. Fonética dedica-se ao estudo dos sons da fala desde a produção à
percepção, tendo como elemento mínimo de análise o fone.
Fonologia preocupa-se com a organização dos sons fornecidos pela fonética em sistemas e
modelos sonoros numa língua particular, tendo como elemento mínimo de análise o fonema.
Lexicologia estuda o conjunto das palavras de um idioma, ramo de estudo que contribui para a
lexicografia, área de actuação dedicada à elaboração de dicionários, enciclopédias e outras
obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico.
Terminologia dedicada seus estudos ao conhecimento e análise dos léxicos especializados das
ciências e das técnicas.
Estilística estuda o estilo na linguagem (p.90).
De acordo com Cegalla (2004), afirma que:
Semântica debruça sobre o significado das palavras, bem como o sentido que elas têm entre si
dentro da frase. A semântica opõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a primeira se
ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça sobre as estruturas ou padrões
formais do modo como esse algo é expresso (por exemplo, escritos ou falados) (p.110).
A semântica é, portanto a componente da gramática que estuda o significado e sentido que as
palavras veiculam numa determinada língua. A semântica como componente da gramática é
muito recente, mas o seu objecto de estudo que é o significado é remoto, já se estudava em
filosofia, lógica, etc (Vieira & Brandão, 2007).
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gramatical é uma categoria semântica que expressa detalhes qualitativos ou quantitativos
internos de uma determinada acção, processo ou estado sendo aplicado ao verbo (Ali, 1997).
2.5.1. Sujeito
O sujeito é um termo essencial da função. É definido como o elemento sobre o qual se afirma
algo. Pode ser simples (com apenas um núcleo), composto (com mais de um núcleo), oculto
(quando não está presente na frase, mas pode ser identificado pela conjugação),
indeterminado (quando não tem como identificar), inexistente (quando não existe sujeito)
(Kato & Nascimento, 2009).
2.5.2. Predicado
Também é termo essencial da oração. É aquilo que se diz sobre o sujeito ou a informação sem
o sujeito. É dividido em Predicado Verbal (o núcleo é u verbo nocional), Predicado nominal
(construído com verbo de ligação) ou Predicado verbo nominal (apresenta como núcleo o
predicativo do sujeito ou objecto e um verbo nocional) (Kato & Nascimento, 2009).
Exemplo: Ana comprou uma casa / Comprou uma casa: Predicado verbal.
2.5.3. Complemento
É um termo integrante da oração. É usado para completar o sentido dos verbos ou nomes.
Quando completa o verbo pode ser dividido em objecto directo, indirecto e directo e indirecto
ao mesmo tempo. Quando for nominal, completa o sentido dos substantivos, adjectivos ou
advérbios (Kato & Nascimento, 2009).
Exemplo 1: Ana comprou uma casa / uma casa: complemento verbal, objeto direto.
É o termo integrante que indica quem praticou a ação expressa pelo verbo. Ele aparece
somente nas frases com voz passiva analítica e sempre aparece seguido de preposição (Kato
& Nascimento, 2009).
Exemplo: O presidente foi eleito pela população. / pela população: agente da passiva.
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2.5.5. Adjunto adnominal
Este termo acessório é usado para modificar um adjectivo, verbo ou outro advérbio. Indica
circunstância, causa, assunto, companhia, condição, conformidade, concessão, dúvida,
finalidade, tempo, instrumento, lugar e outros (Kato & Nascimento, 2009).
Exemplo: Ela voltou para casa ontem. / ontem: adjunto adverbial de lugar.
2.5.7. Aposto
É um termo acessório que tem o objectivo de acrescentar informações sobre outro termo.
Pode ser explicativo, enumerativo, distributivo, comparativo, restritivo e outros (Kato &
Nascimento, 2009).
Exemplo: Ana Paula, funcionária pública, foi para Roma. / Funcionária pública: aposto
explicativo.
2.5.8. Vocativo
O vocativo é um termo que não exerce nenhuma função na sintaxe. Ele é definido como um
chamamento ou invocação e deve ser separado por vírgula do restante da frase (Kato &
Nascimento, 2009).
“Um domínio sintáctico de predicação, uma oração – contém dois termos fundamentais: o
predicado, o constituinte ou sequência de constituintes formado pelo predicador e pelo(s)
seu(s) argumento(s) interno(s), e o sujeito, o constituinte que satura o predicado ou, por outras
palavras, o argumento externo do predicador.” (Duarte, 2003)
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Em linguística , as relações gramaticais (também chamadas de funções gramaticais , papéis
gramaticais ou funções sintácticas) são relações funcionais entre os constituintes de
uma oração. Os exemplos padrão de funções gramaticais da gramática tradicional
são sujeito , objecto directo e objecto indirecto (Cuesta,& Da Luz, 1997).
Segundo Duarte (2003), as relações gramaticais ou funções sintácticas é qualquer frase que
contém dois termos fundamentais: o sujeito e o predicado. São termos essenciais da oração o
sujeito é o termo da oração que indica o tópico da comunicação representado por pessoa ou
coisa de que afirmamos ou negamos uma acção ou uma qualidade. O predicado é o
comentário da comunicação, é tudo o que se diz na oração sobre o sujeito. Estas duas funções
sintácticas são centrais numa frase, porque em qualquer situação de comunicação nós dizemos
alguma coisa (predicamos) sobre alguma coisa ou alguém (sujeito).
De acordo com os autores acima, percebe se que a função sintáctica é o papel que cada
um dos termos da oração desempenha em relação aos outros. Contudo, existem restrições
categoriais, pois, por exemplo; os ditos sujeito, complemento directo complemento indirecto
podem ser, mas não necessariamente, sintagmas nominais. e o núcleo oracional ou núcleo
predicativo será um sintagma verbal.
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Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois
vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do
verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o
"ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar" (Mateus et al.,2003).
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente,
ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito
importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração
estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da
declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases
nominais que possuem verbo de ligação) (Pinto & Perreira, et al., 1995).
Duarte (2003), Numa estrutura funcional diferencia mos relações, funções e functivos. Tome-
se como exemplo uma estrutura em que a função sujeita é assumida por mais de um functivo,
e o mesmo acontece com o núcleo oracional:
De acordo com Faria,et al., (1996), as funções «sujeito», «núcleo oracional» e «complemento
directo» podem ser preenchidas por functivos vários, como bem se sabe. A título de exemplo,
considerem-se
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A mesma estrutura sintagmática pode ser preenchida por functivos muito diferentes, que
sempre se mantêm as funções e as relações entre eles, como invariantes que são. Os functivos
são todos os signos que possam desempenhar uma função linguística (Duarte, 2003).
De acordo com Bechara, (1999), as funções sintácticas abstractas são como casas vazias
prontas a serem ocupadas, não dependem do significado concreto dos sintagmas que as
actualizam. Estamos perante um importante factor de economia, na medida em que um
mesmo sintagma pode preencher múltiplas funções e que segmentos muito diferentes, quer
formal quer semanticamente, podem funcionar como sujeitos:
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interrogativo e ponto de interrogação) e das exclamativas (ponto de exclamação) (Perini,
2005).
De acordo com Cunha & Cintra (1991), „‟Frases declarativas uma frase declarativa tem como
intenção dar uma informação ou constatar um fato. É pontuada com ponto final e pode ser
afirmativa ou negativa‟‟ (p.110).
Frases declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou
declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas. Obrigaram o rapaz a sair.
(Afirmativa) Ela não está em casa. (Negativa).
De acordo com os autores acima, trata-se de frases com certas propriedades gramaticais, que
podem exprimir qualquer tipo de acto ilocutório.
Para Mateus (2003), “as frases declarativas não são sequências lineares de palavras, mas
obedecem a uma estrutura hierárquica em que há constituintes que por sua vez se formam de
outros constituintes até chegar ao nível da palavra” (p.436).
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3. Conclusão
Pode se concluir que sintaxe” é palavra que nos vem do grego “sýntaxis “através do latim
“sintaxis”: sin = com reunião, taxis = arranjo. A sintaxe é a parte da gramática responsável
por estudar a disposição das palavras dentro de frases e orações, bem como as relações que
elas criam entre si para compor o significado. A gramática é portanto o conjunto de regras e
princípios que regem o uso de uma linguagem determinada (cada linguagem tem a sua própria
gramática). Aspectos sintácticos da gramática do português: sujeito; predicado; complemento;
agente da passiva; adjunto adnominal; adjunto adverbial; aposto; vocativo. Os constituintes da
frase são: sujeito e predicado. O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo
em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo, o tema do que se vai
comunicar. O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte.
Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
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4. Referência Bibliográfica
Bechara, E. (1999). Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. revista e ampliada. Rio de
Janeiro, Lucerna.
Cunha & Cintra. (1991). Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, edições,
João Sá da costa.
Dias, Epiphâmio Silva. (1917). Sintaxe. Lisboa, Editora Portuguesa. 5ª Ed. Livraria Clássica
Editora.
Faria, I. H. et al. (orgs). (1996). Introdução à linguística geral e portuguesa. Lisboa, Caminho
Libâneo, José Carlos. (2004). Didáctica. (2ª Edição). São Paulo, Cortez Editora Lda.
Mesquita, Roberto Melo. (2005). Gramática da Língua Portuguesa. (8ª Ed). São Paulo:
Saraiva.
Mioto, C.; Silva ,M.C.F. & Lopes, R.E.V. (2004). Manual de sintaxe. Florianópolis: Insular.
Perini, Mário A. (2005). Gramática descritiva do português. Editora Amuada. (4a edição 8â)
impressão.
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