A Aquisição e Desenvolvimento Da Linguagem Na Criança
A Aquisição e Desenvolvimento Da Linguagem Na Criança
A Aquisição e Desenvolvimento Da Linguagem Na Criança
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Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5
1. Aquisição e desenvolvimento da linguagem na criança............................................ 6
1.1. Conceitos ........................................................................................................... 6
1.2. Tipos de linguagem ............................................................................................ 6
1.2.1. Linguagem humana ........................................................................................ 6
1.2.2. Linguagem artificial ....................................................................................... 6
1.3. Sujeito e o ambiente .............................................................................................. 7
1.4. Interesse do estudo da infância .............................................................................. 8
1.5. Como as crianças adquirem e desenvolvem linguagem ........................................ 8
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 14
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Introdução
A comunicação humana pode ser diferenciada da comunicação das outras espécies animais de
três maneiras diferentes. A primeira e a mais importante é a possibilidade de simbolizar. Os
símbolos linguísticos são convenções sociais de significados, nos quais cada indivíduo
compartilha sua atenção com o outro, direcionando a sua atenção ou seu estado mental para
alguma coisa no mundo que os cerca. A segunda diferença é que a comunicação humana
linguística é gramatical. Os seres humanos usam os símbolos linguísticos associados em
estruturas padronizadas. A terceira é que, ao contrário das outras espécies animais, os seres
humanos não têm um único sistema de comunicação utilizado por todos os membros da espécie.
Portanto, diferentes grupos de humanos convencionaram, no decorrer da história, sistemas
mútuos de comunicação. Isso significa que a criança, diferente das outras espécies animais,
deve aprender as convenções comunicativas usadas por aqueles a sua volta, pela sociedade da
qual faz parte.
Um dos achados em pesquisa foi o de que crianças com desenvolvimento abaixo do esperado
na alfabetização apresentam um desempenho insatisfatório em compreensão da linguagem,
produção sintática e tarefas metafonológicas.
1.1.Conceitos
Linguagem é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e sentimentos, seja
através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais.
1.2.Tipos de linguagem
Linguagem verbal;
Linguagem não-verbal e
a) Linguagem verbal
É aquela formada por palavras, seja na escrita ou na fala. Na linguagem do cotidiano, por
exemplo, o homem faz muito uso da linguagem verbal comunicar.
Os exemplos de linguagem verbal seriam: o diálogo entre duas pessoas, um livro, uma carta,
uma palestra, entre outros.
b) Linguagem não-verbal
É o tipo de linguagem que não contém palavras, mas possui recursos visuais. Os exemplos de
linguagem não-verbal seriam: imagens, placas, linguagem corporal, desenhos, gestos
naturalmente. Existem várias razões possíveis para a construção de uma língua: facilidade
humana para a comunicação adição de profundidade a uma obra de ficção ou a lugares
imaginários, experimentação linguística, criação artística ou, ainda, realização de jogos de
linguagem.
1.3.Sujeito e o ambiente
A linguagem das crianças intriga linguistas e estudiosos do assunto. Sendo assim crianças do
século XII, por exemplo, apesar de crianças como as de hoje não brincavam com os mesmos
brinquedos, nem sentiam, nem pensavam, nem se vestiam como as crianças de hoje. E,
certamente as crianças deste século terão características muito diferentes das de hoje. É
interessante que assim surge um questionamento: se as crianças de antigamente eram diferentes
das de hoje certamente as de amanhã também serão.
A linguagem oral corresponde ainda a uma habilidade especial dos seres humanos
compreendida como um sistema de duas faces:
Significante; e
Significado.
As frases são as unidades básicas para a comunicação de uma ideia e para adquirir a linguagem,
a criança precisa dominar vários subsistemas da língua, que inclui o sistema fonémico, o sistema
semântico, a sintaxe e a pragmática.
Sistema Fonémico – está relacionado aos sons de forma geral (sua combinação
vogal/consoante).
Sistema Semântico – pode ser presenciado em torno do primeiro aniversário, quando a
maior parte das crianças começam a dizer os primeiros sons com significado, ao usar
palavras isoladas, que representam na maioria das vezes coisas ou pessoas.
Sintaxe – aparece aproximadamente na metade do segundo ano; as crianças dominam
os morfemas gramaticais de suas línguas.
Pragmática – vai além de significados e regras gramaticais, enfatizando os fatores
comunicativos da linguagem, pois relaciona a linguagem com o contexto da fala. O
estudo da pragmática relaciona os aspectos fonológicos, semânticos e sintáticos da fala.
Os fonemas são os sons básicos que quando combinados formam palavras. Esses sons são as
primeiras emissões vocais do primeiro ano de vida, podendo serem chamados de lalação.
Desde pequenos já existe a comunicação, mas esta não é feita por meio oral. A linguagem é um
sistema de símbolos culturais internalizados, e é utilizada com o fim último de comunicação
social. Assim como no caso da inteligência e do pensamento, o seu desenvolvimento passa
também por períodos até que a criança chegue a utilização de frases e múltiplas palavras.
Pré – linguístico, quando o bebê usa de modo comunicativo os sons, sem palavras ou
gramática; e
O linguístico, quando usa palavras.
No estádio pré – linguístico a criança, de princípio, usa o choro para se comunicar, podendo
ser rica em expressão emocional. Logo ao nascer este choro ainda é indiferenciado, porque nem
a mãe sabe o que ele significa, mas aos poucos começa a ficar cheio de significados e é possível,
pelo menos para a mãe, saber se o bebê está chorando de fome, de cólica, por estar se sentindo
desconfortável, por querer colo etc. è importante ressaltar que é a relação do bebê com sua mãe,
ou com a pessoa que cuida dele, que lhe dá elementos para compreender seu choro.
Além do choro, a criança começa a produzir o arrulho, que é a emissão de um som gutural, que
sai da garganta, que se assemelha ao arrulho dos pombos. O balbucio ocorre de repente, por
volta dos 6-10 meses, e caracteriza – se pela produção e repetição de sons de consoantes e
vogais como “ma – ma – ma – ma”, que muitas vezes é confundido com a primeira palavra do
bebê.
Por volta dos 10 meses, os bebês imitam deliberadamente os sons que ouvem, deixando clara a
importância da estimulação externa para o desenvolvimento da linguagem. Ao final do primeiro
ano, o bebê já tem certa noção de comunicação, uma ideia de referência e um conjunto de sinais
para se comunicar com aqueles que cuidam dele.
O estádio linguístico está pronto para se estabelecer. Sendo assim, contando com a maturação
do aparelho fonador da criança e da sua aprendizagem anterior, ela começa a dizer suas
primeiras palavras.
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A fala linguística se inicia geralmente no final do segundo ano, quando a criança pronuncia a
mesma combinação de sons para se referir a uma pessoa, um objeto, um animal ou um
acontecimento. Por exemplo, se a criança disser apo quando vir a água na mamadeira, no copo,
na torneira, no banheiro etc., podemos afirmar que ela já esta falando por meio de palavras.
Espera-se que aos 18 meses a criança já tenha um vocabulário de aproximadamente 50 palavras,
no entanto ainda apresenta características da fala pré – linguística e não revela frustração se não
for compreendida.
Na fase inicial da fala linguística a criança costuma dizer uma única palavra, atribuindo a ela
no entanto o valor de frase. Por exemplo, diz ua, apontando para porta de casa, expressando um
pensamento completo; eu quero ir pra rua. Essas palavras com valor de frases são
chamadas holófrases.
A partir daqui acontece uma “explosão de nomes”, e o vocabulário cresce muito. Aos 2 anos
espera-se que as crianças sejam capazes de utilizar um vocabulário de mais de cem palavras.
Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o mundo social são importantes para o
desenvolvimento da linguagem (interacionista).
O egocentrismo da criança pré – operatório também se faz presente na linguagem que ela exibi.
Desse modo, ela usa frequentemente a fala egocêntrica, ou privada, na qual fala sem nenhuma
intenção muita clara de realmente se comunicar com o outro, centrada em sua própria atividade.
É como se a criança falasse em voz alta para si mesma. Contudo ela também usa a linguagem
socializada, que tem como objetivo se fazer entendida pelo interlocutor.
Portanto, de acordo com Vygostisky “não basta apenas que a criança esteja ‘exposta’ à interação
social, ela deve estar ‘pronta’, no que se refere à maturação, desenvolver o (s) estágio (s) para
compreender o que a sociedade tem para lhe transmitir:
Pré – operatório, de 1;6/2 anos a 7/8 anos, fase das representações, dos símbolos;
Operatório – formal, de 11/12 anos em diante, fase em que a criança raciocina, deduz,
etc. “
Na base das considerações acima, temos uma visão sobre a compreensão da complexidade do
que é o mundo da fala infantil.
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Dentre todas as questões complexas que envolvem esse processo, o atraso "simples" na
aquisição da linguagem dificulta o amadurecimento e a experimentação da linguagem
necessária para a aquisição formal da leitura/escrita. Sua imaturidade linguística irá refletir no
vocabulário reduzido e no conhecimento de mundo restrito. Tal fato trará repercussões na
interpretação de textos e também na elaboração de histórias escritas.
Conclusão
Proposta de Noam Chomsky, ela parte do princípio de que há uma gramática inerente a todos
os falantes, de qualquer língua, que faria com que ninguém optasse por uma estrutura altamente
errada, entre as infinitas combinações possíveis de palavras. As palavras aparecem entre 12 e
18 meses de idade. Uma criança de 18 meses emprega, em média, cerca de 50 palavras.
As primeiras declarações das crianças são holófrases, ou seja, expressões que utilizam apenas
uma palavra para comunicar alguma ideia. Vários meses depois que uma criança começa a
produzir palavras, ela produzirá discursos telegráficos e frases curtas que são menos complexas
gramaticalmente do que a fala dos adultos, mas que mostram a estrutura sintática regular. Com
dois anos a criança já domina o arcabouço fundamental de sua língua. Com aproximadamente
três anos, a capacidade da criança de falar ou de fazer sinais é tão refinada que se assemelha à
linguagem adulta
É digno de nota as idéias de Chomsky, Piaget e Skinner, bem como Vygostisky que muito
contribuíram para o aperfeiçoamento de nosso estudo. Esperamos que o referido artigo possa
contribuir para aprofundamento de estudos nesse assunto.
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Referências Bibliográficas
Del Ré, Alessandra. 2006. Aquisição da Linguagem. São Paulo. pp. 13 – 44
Farias, Maria Cílvia Queiroz. 2003. Linguagem na Educação Infantil. Fortaleza, SEDUC. 12-
18 pp.
Frota, Ana Maria Monte Coelho. Formação de educadores infantis Desenvolvimento Infantil:
a criança de 0 a 6 anos. IMEPH pp. 19 – 21.
Sampaio, Fátima Silva. 2003. Linguagem na Educação Infantil. Fortaleza, SEDUC. pp. 12 –
18.
Tomasello M. 2006. Acquiring linguistic constructions. In: Kuhn D, Siegler R, eds. Handbook
of child psychology. New York: Wiley.
Vygotsky LS. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.