Mri LCF 2019
Mri LCF 2019
Mri LCF 2019
• A intervenção
– A primeira entrevista
– Técnicas específicas
• Crítica
– Evolução
– Crítica
– Comparação com
escolas estruturais &
experienciais
• O início
– Como e Porquê?
– Fundadores
patologia
A patologia está no sistema
“O dilema do esquizofrénico”
1.Mãe pede um abraço
2. Mãe tensa e desconfortável quando o filho se aproxima
•Exemplo da esquizofrenia
•Double binds recorrentes
=famílias “esquizofrenizantes”
(Bateson et al., 1971)
•O paciente identificado
(esquizofrénico) não está doente
mas sim incapaz de comunicar
diretamente. Os comportamentos
estranhos são mensagem em
sinalética.
• Injunção negativa Primária
– “ Se ficares, mato-te”
= Não fiques
• Processos de comunicação
• Teoria da interacção
• Construtivismo radical
• Quando a solução é o problema (10-35)
• A realidade não é real
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• O construtivismo radical
é radical porque quebra
a convenção de que o
conhecimento reflete a
realidade objectiva.
REGRAS
INTERACÇÃO
MUDANÇA DE 1º E 2º PROBLEMA
ORDEM
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Princípios-Guia •Foco nos processos e na sequência de
padrões (não nos conteúdos ou na
estrutura)
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A ‘epistemologia’ é tudo o que precisamos
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Ideias-guia MRI
• A PESSOA e a FAMÍLIA
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Regras familiares
Teoria
Regras do grupo
Regras familiares
Teoria
Ideias-guia MRI
• O PROBLEMA
• Dificuldade ≠ Problema
•Terríveis Simplificações
• Síndrome da Utopia
• Paradoxos
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CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE PROBLEMA
A. Nascimento/Formação
B. Vida/Manutenção
Repetição da má solução, que se torna parte da interacção com
outros significativos. Esta repetição promove a formação e
manutenção de circuitos de feedback positivos. Ocorre quando a
tentativa de solucionar o problema o aumenta.
leva a B e quanto mais B
A presença de A mais A
(pressão para (pressão para
(tristeza/choro) (depressão)
melhorar) melhorar)
C. Morte/resolução
Mudança ou eliminação dos padrões de soluções tentadas. Fazer
algo diferente e/ou quebrar o circuito de feedback positivo:
Mudança de percepção sobre o problema, problema é
transformado em dificuldade, com as adaptações necessárias
Más soluções
TERRÍVEIS SIMPLIFICAÇÕES
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Da natureza do conhecimento
às
linguagens do conhecimento
LINGUAGENS
?
Objectiva, lógica, analítica; Figurativa, metafórica;
Linguagem da razão, da ciência, da Linguagem dos símbolos, da síntese, da
explicação, da interpretação... totalidade...
Relação signo/significado
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Pais&filhos
DUAS LINGUAGENS
DUAS IMAGENS DO MUNDO
TERRITÓRIO MAPA
ESQUERDO DIREITO
• A intervenção
– A primeira entrevista
A realidade em si é, em geral, inalterável ou dificilmente
alterável; será mais provável e fácil mudar as imagens da
realidade.
“Erro terapêutico”
Traduzir a linguagem analógica na linguagem digital da explicação,
da argumentação, da análise, do confronto, em vez de “aprender”
a linguagem do hemisfério direito do paciente e de se servir dela
como via principal para a mudança terapêutica.
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1.ª ENTREVISTA
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1.ª ENTREVISTA
• 1ª ETAPA – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
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1.ª ENTREVISTA
– Intra-familiar?
– Extra-familiar?
– Por quem?
– Como?
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1.ª ENTREVISTA
• 3ª ETAPA – DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS
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Planear a intervenção
Questões definidoras do problema (Weakland, Fisch, Watzlawick, & Bodin, 1974):
• Qual é? Porque é que é um problema? Porquê procurar ajuda agora? O que está a
fazer agora que gostaria de não fazer mais? O que é que o problema a impede de
fazer?
Definir objectivos (Weakland, Fisch, Watzlawick, & Bodin, 1974):
• Específicos, concretos, comportamentais e realistas. Qual a mudança mais
pequena que indicaria um progresso em relação ao seu problema? Qual a
mudança mais pequena que consideraria uma melhoria em resultado desta
sessão?
Término da terapia (Fisch, Weakland, & Segal, 1982)
• Não é um evento especial,é endereçado de forma pragmática e claro, estratégica.
• É iniciado pelo terapeuta
• Sublinharo perigo de melhorias e antecipar as recaidas
• Se resistência ao término ou ansiedade, marcar uma sessão “indesmarcável”
(estratégico)
O sucesso do tratamento depende essencialmente:
• Informação estratégica dos clientes
• Concordância quanto a tarefas e sugestões
NOTA: Não significa que a posição one-up deva sempre ser evitada!
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Princípios-guia da Intervenção Terapêutica
1. Para que exista tratamento, alguém, para além do terapeuta, tem
de acreditar que existe um problema.
2. O problema do cliente pode estar ligado ao comportamento de
outrém.
3. A queixa apresentada é vista como sendo o problema e não o
sintoma de uma perturbação latente que o terapeuta procura
identificar.
4. O comportamento-problema está ligado ao comportamento-
resolução do problema que ajuda a manter o problema.
5. A definição do problema permite trabalhar atitudes, o que conduz,
por sua vez, à modificação de comportamentos, sentimentos,
pensamentos, etc..
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Princípios-guia da Intervenção Terapêutica
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• O início
– Como e Porquê?
– Fundadores
– Bases & princípios
• A intervenção
– A primeira entrevista
– Técnicas específicas
O que mudar? Como mudar?
“TÉCNICAS”
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1. “Técnica” de Confusão Mental
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9. Utilizar a Resistência do Paciente
• A intervenção
– A primeira entrevista
– Técnicas específicas
• Crítica
– Evolução
– Pontos nodais
– Comparação com escolas estruturais & experienciais
Porque é que o paradoxo funciona?
• Quando há ambivalência para a mudança, o terapeuta alinha-
se com o lado que resiste à mudança, provocando a família a
alinhar-se com o lado que deseja mudança
• Medo do sintoma é o problema, encenar o sintoma faz o
medo desaparecer
• Teoria dos jogos & poder: sempre que o terapeuta prescreve o
sintoma, o cliente abandona-o a fim de poder ganhar
• O terapeuta que encoraja o sintoma promove o hábito da
aceitação, que “alarga e escorre” para o resto do contexto
• Cegos às temas da cultura/raça/etnia; género; classe
• No seu início, tentativa de tipificar as famílias com base nos
sintomas do PI; implicações pejorativas: