2018 A Importância Dos Grupos de Convivência

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A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA OS

IDOSOS COMO INSTRUMENTO PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE

THE IMPORTANCE OF LIVING GROUPS FOR THE ELDERLY AS


INSTRUMENT FOR HEALTH MAINTENANCE
Lilia Lopes Schoffen1, Walquíria Lene dos Santos2

Como citar:
Schoffen LL, Santos WL. A importância dos grupos de convivência para os idosos como
instrumento para manutenção da saúde. Rev. Cient. Sena Aires. 2018; 7(3): 160-70.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi conhecer a importância dos grupos de


convivência para idosos. Especificamente, objetivou-se conhecer as
razões que levam o idoso a participar dos grupos de convivência;
conhecer as atividades proporcionadas pelos grupos de convivência de
idosos. Conhecer o grau de satisfação com a saúde relatada pelos
idosos participantes dos grupos de convivência. O estudo sob relato é
uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quanti
qualitativa. A população em estudo foi composta por um grupo de 15
pessoas com 60 anos ou mais que frequentam serviços ligados a uma
faculdade privada do estado de Goiás e grupos de convivência onde a
faculdade tem inserção. Os depoimentos revelaram a necessidade dos
idosos se manterem inseridos socialmente, pois envelhecer de maneira
saudável é não ter apenas uma boa saúde, mas são vários fatores que
contribuem para se sentirem ativos. Os grupos podem funcionar como
rede de apoio que mobiliza as pessoas na busca de autonomia, na
melhora da autoestima, na resiliência e diminuindo a vulnerabilidade.
Descritores: Enfermagem; Idoso; Envelhecimento.

ORIGINAL
ABSTRACT

We aimed to know the importance of living groups for the elderly.


Specifically, we assessed the reasons that lead the elderly to
participate in the coexistence groups; To know the activities provided
by the groups of coexistence of the elderly. To know the degree of
1Farmacêutica. Acadêmica de satisfaction with the health reported by the elderly participants of the
Enfermagem. Faculdade de coexistence groups. This study is an exploratory, descriptive study
Ciências e Educação Sena with a quantitative qualitative approach. The study population
Aires. Goiás, Brasil. consisted of 15 people aged 60 and over who attend in a private
faculty from Goiás state and groups of coexistence where the faculty
² Enfermeira. Mestre em has an insertion. The testimonies revealed the need for the elderly to
Enfermagem. Faculdade de stay socially inserted, because aging in a healthy way is not only good
Ciências e Educação Sena health, but several factors contribute to feel active. The groups can
Aires. Goiás, Brasil. function as a support network that mobilizes people in the quest for
[email protected] autonomy, in improving self-esteem, in resilience and reducing
vulnerability.
Descriptors: Nursing; Aged; Aging

Recebido: 02/06/2018
Aprovado: 12/08/2018

Rev. Cient. Sena Aires.2018 Out-Dez; 7(3): 160-70.


Schoffen LL, Santos WL.

INTRODUÇÃO

O número de idosos vem aumentando consideravelmente no Brasil e no


mundo. È necessária preparação para cuidar destes idosos. 1 As pesquisas vêm
demonstrando que existem dificuldades ou impedimentos no acesso dos
idosos aos serviços básicos de saúde decorrentes de entraves geográficos,
econômicos, sociodemográficos, culturais e funcionais. 2
O acelerado crescimento progressivo da população idosa promove
mudanças no perfil epidemiológico do país e causa grandes despesas em
tratamentos médicos e hospitalares, pois o idoso consome mais serviços de
saúde, o que desperta um desafio para as autoridades sanitárias
principalmente em implantar modelos e métodos para o enfrentamento do
problema.3
Nesse sentido, os grupos de convivência surgem como contribuição para
envelhecimento saudável e com qualidade, visto que por meio destes grupos os
idosos podem-se interagir e expor suas dificuldades.4
Envelhecer é um processo singular, biológico, dinâmico, progressivo e
inevitável que sofre influências dos aspectos socioculturais, políticos e
econômicos. O trabalho com grupos proporciona autonomia e independência
na vida do idoso.5
A participação em grupos de convivência pode afastar o idoso da solidão
e do isolamento social, promovendo a integração, aumentando a autoestima e
melhorando o relacionamento com familiares. A participação em grupos
possibilita ainda resgate de valores pessoais, sociais e o suporte social.6
Os grupos de convivência têm sido incentivados por todo o Brasil. De
maneira geral, inicialmente os idosos buscam, nesses grupos, melhoria física e
mental, por meio de exercícios físicos. Posteriormente, as necessidades
aumentam, e as atividades de lazer, como viagens, também ganham espaço,
além do desenvolvimento de outras atividades, sempre promovendo atividades
ocupacionais e lúdicas.6
A convivência desenvolvida nos grupos proporciona a vivencia
compartilhada entre seus membros, o fato de vivenciarem a mesma
experiência no cotidiano pode ajudar a descobrirem, em conjunto, estratégias
compartilhadas de modificar a realidade. 7
Objetivo Geral deste estudo foi Conhecer a importância dos grupos de
convivência para idosos. Objetivos Específicos: Conhecer as razões que levam
o idoso a participar dos grupos de convivência; Conhecer as atividades
proporcionadas pelos grupos de convivência de idosos. Conhecer o grau de
satisfação com a saúde relatada pelos idosos participantes dos grupos de
convivência.

MÉTODOS

O estudo sob relato é uma pesquisa exploratória, descritiva, com


abordagem quanti qualitativa, desenvolvido em uma instituição privada
localizada em um município de Goiás/GO no centro-oeste do Brasil.
A população em estudo foi composta pelos idosos que participam do
Programa Melhor Idade desenvolvido na referida instituição, com 60 anos ou
mais. O Programa Melhor idade objetiva desenvolver no aluno a convivência
com os idosos, participante e desenvolvendo atividades lúdicas e promovendo
a educação para a saúde. Os critérios para fazer parte da amostra foram:
Participar do programa Melhor Idade, participar de algum grupo de
convivência para terceira idade e possuir condições cognitivas para responder
a entrevista.
O material foi coletado por meio de entrevistas, realizadas durante os

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eventos do programa Melhor Idade, agrupando-as em temas ou perspectivas


de investigação, escolhidas a partir de categorias de análise concernentes ao
referencial teórico.
Foi elaborado um questionário especificamente para este estudo,
contendo informações que abordam aspectos voltados para influencia dos
grupos para os idosos.
Junto ao questionário foi preenchido o termo de consentimento livre e
esclarecido, onde o pesquisador informou e esclareceu sobre os métodos e
objetivos da pesquisa discorrendo sobre riscos e benefícios, além disso, é
direito do participante de recusar-se a fazer parte do projeto, ressalto ainda
que a pesquisa será feita com adultos.
O projeto de pesquisa foi encaminhado aos membros do CEP
apresentando parecer consubstanciado de aprovação.
O presente artigo foi realizado por meio de um estudo de caráter
quantitativo e descritivo, utilizando como instrumento para coleta de dados
um questionário com as seguintes variáveis: idade, sexo, escolaridade, a
importância dos grupos de convivência para idosos.
A pesquisa foi realizada nas dependências da instituição supracitada.
Os dados foram coletados após a aprovação do estudo pelo Comitê de ética e
pesquisa. Os indivíduos que participaram deste estudo são participantes que
tiverem idade igual ou superior a 60 anos de ambos os sexos e que participam
do Programa Melhor Idade.
Os critérios de inclusão adotados foram ter idade igual ou superior a 60
anos não tendo idade limite superior desde que o mesmo tenha condições para
responder ao questionário e que concorde em participar do estudo e assine o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos da pesquisa
aqueles que não concordarem em assinar o termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, aqueles que não tenham condições para responder ao
questionário.
Após a coleta de dados foram expressos em planilhas para realização do
método de estatística simples com variáveis qualitativas e quantitativas para
obtenção dos percentuais. Foram então geradas tabelas e gráficos para a
estruturação de gráficos e tabelas e discussão dos resultados. Os dados serão
apresentados para a secretaria municipal de saúde de Valparaiso. Os dados
serão apresentados para os participantes do programa. Este estudo obedeceu
às exigências da Resolução 466/2012 e outras normas e resoluções do
CONEP.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1- Perfil dos idosos participantes do Programa Melhor Idade. Goiás,


2018.
RENDA
Descrição N %
Menor que1 salário mínimo 4 26,6%
1 a 3 salários mínimos 8 53,4%
4 a 6 salários mínimos 3 20%
Acima de 6 salários mínimos - -
Total 15
NÚMEROS DE FILHOS
Descrição N %
Nenhum 1 6,6%
1 filho 1 6,6%
2 filhos 5 33,3%

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3 ou mais 8 53,5%
Total 15 100%
ESTADO CIVIL
Descrição N %
Casada (o) 4 26,6%
Estável (o) - -
Solteira (o) 1 6,6%
Viúva (o) 4 26,6%
Desquitada (o) 5 33,6%
Separada (o) 1 6,6%
Total 15 100%
TEMPO NO GRUPO
Descrição N %
Meses 1 6,6%

1 ano - -
2 anos - -
3 ou mais anos 12 80%
Não respondeu 2 13,4%
Total 15 100%
OCUPAÇÃO ATUAL
Descrição N %
Do lar 4 26,6%
Aposentada (o) 8 53,4%
Autônoma (o) 1 6,6%
Outros 2 13,4%
Total 15 100%

Dos 15 idosos da pesquisa, 14 eram do sexo feminino - com idade igual


ou acima de 60 anos. E quando questionados sobre a renda; 8 pessoas
responderam que recebiam entre 1 (um) e 3 (três) salários mínimos (53,3%),
quando questionados sobre o número de filhos; 8 pessoas responderam que
tinham 3 ou mais filhos (53,3%); quando questionados sobre o estado civil; 5
pessoas responderam que são desquitados (33,0%), quando questionados
sobre o tempo que freqüentam o grupo; 12 pessoas responderam que
frequentavam há 3 ou mais anos (80,0%) e quando questionados sobre a
ocupação atual; 8 pessoas responderam que estavam aposentadas (53,3%).
Antigamente as famílias eram grandes. Todo mundo morava perto e as
mulheres não trabalhavam, numa fase da vida cuidavam dos filhos, na outra,
dos pais, dos tios, sogros. Mas essa realidade mudou. Hoje, mais de quatro
milhões de brasileiros idosos moram sozinhos, convivendo em grupos. 8,9
Assim como em outros países do mundo, o Brasil tem acompanhado a
tendência de transição demográfica. As taxas de fecundidade ou natalidade
têm reduzido significativamente e os avanços na qualidade de vida, saúde e
educação têm proporcionado uma expectativa de vida maior, fazendo com que
a população brasileira se torne mais velha. 10
Infelizmente, embora seja assumido muitas vezes que o aumento da
longevidade está sendo acompanhado por um período prolongado de boa
saúde, existem poucas evidências sugerindo que os adultos maiores de hoje
apresentam uma saúde melhor do que os seus pais tinham com a mesma
idade.8
A expectativa de vida aumentou e atualmente, segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), subiu para 75,2 anos. 11
No fim do século XVI, a velhice era considerada como algo inusitado,
vista com entusiasmo e sinal de progresso e avanço. A longevidade era tão

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singular que as pessoas, querendo parecer mais velhas, mentiam a idade. A


idade traduz-se como algo extraordinário. Porém, com o avanço da medicina,
da infraestrutura e da nutrição, esse quadro mudou: a população quer parecer
jovem. Parece argumentar que envelhecer não é doença e que continua sendo
sinônimo de progresso. O Brasil tem chances de ser, em breve, o país com o
maior número de idosos no mundo e que tem como dever buscar atender ao
desejo deles de viverem com independência e autonomia.12

Tabela 2- A influência da participação dos idosos em grupos de convivência.


Goiás, 2018.
RAZÕES QUE LEVAM O IDOSO A PARTICIPAR DOS GRUPOS DE
CONVIVÊNCIA.
Descrição N %
Saúde física e mental (qualidade de vida) 9 47,4%
Socializar 9 47,4%
Não participa de grupos 1 5,2%
Total 19 100%
MUDANÇAS PERCEBIDAS PELAS PESSOAS APÓS SUA PARTICIPAÇÃO
NO GRUPO.
Descrição N %
Não respondeu 3 18,7%
Mais sadia (o) 4 25%
Mais alegre e disposta 9 56,3%
Total 16 100%
ATIVIDADES PROPORCIONADAS PELOS GRUPOS DE IDOSOS
Descrição N %
Não respondeu 3 13,%
Atividades físicas (alongamento, caminhada,
10 43,4%
dança, hidroginástica, musculação)
Atenção à saúde 1 4,3%
Informática 2 8,6%
Passeios 3 13,2%
Palestras 3 13,2%
Pintura em tela 1 4,3%
Total 23 100%
O QUE É ESTAR EM UM GRUPO DE IDOSOS?
Descrição N %
Não respondeu 2 7,4%
É me sentir acolhida (o) 2 7,4%
É fazer amizade 8 29,7%
É melhorar a saúde física e mental 5 18,5%
É sentir um bem estar e alegria 10 37%
Total 27 100%

A partir dos anos 70, os grupos de convivência de idosos se


multiplicaram por todo o país, em clubes, paróquias, associações
comunitárias, centros de saúde e universidades. Esse tipo de iniciativa se
justifica pelo crescimento da população idosa, um fenômeno mundial.13
Os depoimentos revelaram a necessidade dos idosos se manterem
inseridos socialmente, pois envelhecer de maneira saudável é não ter apenas
uma boa saúde, mas são vários fatores que contribuem para se sentirem
ativos. Os grupos podem funcionar como rede de apoio que mobiliza as
pessoas na busca de autonomia, na melhora da autoestima, na resiliência e
diminuindo a vulnerabilidade. No convívio entre pessoas, criam-se vínculos

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que possibilitam a inclusão social. 14


Por tanto, quando questionados sobre as razões que levam o idoso a
participar dos grupos de convivência: 9 pessoas responderam que buscam por
saúde mental e física (47,3%), 1 pessoa respondeu que não participa de
grupos de convivência (5,2%); quando questionados sobre as mudanças
percebidas pelas pessoas após sua participação no grupo: 9 pessoas
responderam que foi em relação a estarem mais alegres (56,2%), 3 pessoas
não responderam (18,7%); quando questionados sobre as atividades
proporcionadas pelos grupos de idosos: 10 pessoas responderam que
buscavam atividades físicas (43,4%), 1 pessoa respondeu buscar atenção à
saúde (4,3%) 1 pessoa respondeu buscar pintura em tela (4,3%) e quando
questionados sobre o que é estar em um grupo de idosos: 10 pessoas
responderam que era sentirem bem estar e alegria (37,03%). 2 pessoas não
responderam (7,4%) e 2 pessoas responderam que sentem acolhidas (7,4%).
Ter grupo de referência, em que se possam compartilhar alegrias, tristezas,
conhecimentos, entre outros, propicia aos idosos suporte emocional e
motivação para que tenham objetivos na vida. 15
Uma maneira de minimizar os impactos desses fatos é o envolvimento
com atividades que revelem novas capacidades, que tragam realização pessoal
e novos contatos sociais.16
Nos grupos, ocorre uma ação pedagógica e, ao mesmo tempo,
terapêutica, favorecendo a Promoção da Saúde que tem, dentre suas
características, potencializar competências para superar dificuldades,
capacidade de ampliar a consciência e promover, assim, a transformação de
atitudes perante a situação de saúde-doença.17
Nesse sentido, Os grupos de convivência para a população idosa
caracterizam-se como espaços sociais, onde são desenvolvidas atividades que
exploram o potencial dos idosos, que contribuem para que eles exerçam seu
papel na sociedade, onde há sempre a companhia de alguém para escutá-los,
fazendo com que os relacionamentos sejam estreitados por meio de diversos
momentos de lazer.18
Quando a vontade do idoso e o saber construído durante sua vivência
são respeitados, o idoso percebe que sua sabedoria é considerada e encontra,
então, um significado maior para sua existência. Essas atitudes de
compreensão e amor confortam o idoso, pois existe o reconhecimento de sua
singularidade e cidadania.19
O envelhecimento começa desde a nossa concepção através de um
processo degradativo e progressivo diferencial que afeta todos os seres vivos.
De acordo com as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociológicas variam
dentre os individuo, causando limitações às atividades de vida do idoso. No
envelhecimento as alterações fisiológicas acarretam em mudanças no aparelho
locomotor devido a perda da massa muscular, perda do equilíbrio corporal,
diminuição da massa óssea, perda da visão e audição e desidratação,
diminuindo as atividades físicas do idoso no dia a dia. Tornando-o mais frágil,
causando risco de queda e comprometendo sua qualidade de vida. 20
Em uma época de desafios imprevisíveis para a saúde, sejam devidos à
mudanças climáticas, às doenças infecciosas emergentes ou a próxima
bactéria a desenvolver resistência aos medicamentos, uma tendência é certa: o
envelhecimento das populações está se acelerando rapidamente em todo o
mundo. Pela primeira vez na história, a maioria das pessoas pode esperar
viver além dos 60 anos. As consequências disso para a saúde, para os
sistemas de saúde, seus orçamentos e para os trabalhadores de saúde serão
profundas.21
A teoria Life-Span, ou teoria do ciclo vital, tem sido bastante utilizada
em diversas pesquisas, por conceituar que o desenvolvimento humano
acontece durante toda a vida e isso auxilia no processo de desvinculação da

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velhice com um período de perdas e decadências. Assim, o processo de


desenvolvimento é flexível, deixa de ser um período de crescimento e posterior
declínio, passando a se acreditar que é possível se haver crescimento ao longo
de toda a vida. Essa teoria foi elaborada dentro de um panorama
multidisciplinar entrelaçando biologia, antropologia e sociologia para que fosse
possível ter uma visão completa do processo de envelhecimento, sendo
possível estudar o desenvolvimento psicológico. O desenvolvimento pode
acontecer em qualquer fase da vida, as pessoas podem se adaptar, adquirir
novas habilidades durante toda a vida. Na velhice, assim como em qualquer
etapa da vida, deve haver um equilíbrio entre os ganhos e as perdas. 18
O Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde responde a esses
desafios ao recomendar mudanças igualmente profundas na maneira de
formular políticas em saúde e prestar serviços de saúde às populações que
estão envelhecendo. O relatório baseia suas recomendações na análise das
mais recentes evidências a respeito do processo de envelhecimento, e observa
que muitas percepções e suposições comuns sobre as pessoas mais velhas são
baseadas em estereótipos ultrapassados. 20
Em vez de passar anos extras de outras maneiras, as pessoas estão
pensando em talvez estudar mais, em ter uma nova carreira ou buscar uma
paixão há muito negligenciada. Além disso, conforme as pessoas mais jovens
esperam viver mais tempo, elas também podem realizar planejamentos
diferentes, por exemplo, de iniciar suas carreiras mais tarde e passar mais
tempo no início da vida para criar uma família. Contudo, a amplitude das
oportunidades que surgem do aumento da longevidade dependerá muito de
um fator fundamental: saúde. Se as pessoas vivem esses anos extras de vida
com boa saúde, sua capacidade de realizar as tarefas que valorizam será um
pouco diferente em relação a uma pessoa mais jovem. Se esses anos a mais
são dominados por declínios na capacidade física e mental, as implicações
para as pessoas mais velhas e para a sociedade é muito mais negativa. 21
O Brasil tem chances de ser, em breve, o país com o maior número de
idosos no mundo e que tem como dever buscar atender ao desejo deles de
viverem com independência e autonomia. No entanto, temos aqui a tradução
de um envelhecimento bastante problemático, um idoso desejante por
autonomia e independência diante de um país que não o potencializa. 22
Antigamente as famílias eram grandes. Todo mundo morava perto e as
mulheres não trabalhavam, numa fase da vida cuidavam dos filhos, na outra,
dos pais, dos tios, sogros. Mas essa realidade mudou. Hoje, mais de quatro
milhões de brasileiros idosos moram sozinhos. [...] Os velhinhos não querem
ficar com ninguém e também não querem ninguém com eles. Os filhos nessas
horas ficam divididos. O que é melhor, respeitar os pais e fazer a vontade deles
ou pensar em primeiro lugar na segurança e forçar o idoso a fazer o que ele
não quer? Às vezes a família, com o intuito de ajudar bastante, acaba
querendo tomar as decisões que o idoso tomaria, decide pelo idoso. A melhor
coisa a se fazer é perguntar para o idoso ‘o que ele prefere fazer? 20
Atualmente, uma forte tendência de exaltação à busca de bem-estar,
felicidade, saúde e uma vida perfeita. Em matéria do site Extra, especialistas
afirmam que “cuidar não só do corpo, mas também da mente, e procurar
acompanhar o mundo moderno parece ser a chave para a felicidade na
terceira idade”. A reportagem continua descrevendo a fala de Duarte, médico
do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara e mestre em saúde pública: “o
idoso tem que se atualizar, seja em relação à música, tecnologia ou política.
Quem não se integra aos avanços se sente isolado, o que gera um estado de
não adaptação que pode ser confundido com depressão”. 15
A comunidade tem seu papel de valorização na saúde e nos
relacionamentos e atividades sociais, a fim de proporcionar sentido para as
suas vidas, e fazem com que se lembrem da importância de se dar vida aos

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dias e não dias à vida.16

Tabela 3- Percepção de saúde dos idosos do Programa Melhor Idade. Goiás,


2018.
SATISFAÇÃO COM A SAÚDE
Descrição N %
Precisando melhorar 2 13,3%
Boa 9 60%
Muito boa 4 26,7%
Total 15 100%
SIGNIFICADO DE QUALIDADE DE VIDA
Descrição N %
Não respondeu 2 12,5%
Ter saúde 5 31,2%
Sentir alegria 2 12,5%
É tudo que me faz bem 4 25%
É se sentir bem e com a família 2 12,5%
É realizar sonhos 1 6,3%
Total 16 100%
SATISFAÇÃO COM A VIDA
Descrição N %
Boa, mas precisando melhorar 1 6,6%
Satisfeita (o) 3 20%
Muito satisfeita (o) 11 73,4%
Total 15 100%
IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES SOCIAIS E DE LAZER PARA
QUALIDADE DE VIDA.
Descrição N %
Não respondeu 2 13,3%
Importante 3 20%
Muito importante 10 66,7%
Total 15 100%
IMPORTÂNCIA DA SUA INCLUSÃO NO GRUPO MELHOR IDADE FACESA.
Descrição N %
Importante 7 46,6%
Muito importante 8 53,4%
Total 15 100%

A satisfação com a vida é uma das medidas do bem-estar psicológico,


que reflete a avaliação pessoal do indivíduo sobre determinados domínios. 7
Nos grupos, ocorre uma ação pedagógica e, ao mesmo tempo,
terapêutica, favorecendo a Promoção da Saúde que tem, dentre suas
características, potencializar competências para superar dificuldades,
capacidade de ampliar a consciência e promover, assim, a transformação de
atitudes perante a situação de saúde-doença.20
Quando questionados sobre a satisfação com a saúde: 9 pessoas
responderam que a saúde estava boa (60,0%), 2 pessoas responderam que a
saúde precisava melhorar (13,0%); quando questionados sobre o significado de
qualidade de vida: 5 pessoas responderam que era ter saúde (31,2%), 1 pessoa
respondeu que era realizar sonhos (6,2%); quando questionados sobre a
satisfação com a vida: 11 pessoas responderam estarem muito satisfeita
(73,3%), 1 pessoa respondeu está boa, mas precisando melhorar (6,6%);
quando questionados sobre a importância das atividades sociais e de lazer

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para qualidade de vida: 10 pessoas responderam ser muito importante


(66,6%), 2 pessoas não responderam (13,3%) e quando questionados sobre a
importância da sua inclusão no grupo melhor idade FACESA: 8 pessoas
responderam ser muito importante (53,3%) e 7 pessoas responderam ser
importante (46,6%).
As redes de relações são importantes fontes de suporte social e estão
relacionadas ao senso de bem-estar. Do mesmo modo, o nível de satisfação
dos idosos na convivência com outras pessoas pode aumentar de intensidade
no decorrer da vida, melhorando a qualidade de vida . 7
Segundo relato, no Brasil, os grupos de convivência de idosos teve início
em 63 no Serviço Social do Comércio (SESC) / Carmo, em São Paulo. A partir
dos anos 70, os grupos de convivência de idosos se multiplicaram por todo o
país, em clubes, paróquias, associações comunitárias, centros de saúde e
universidades A partir dos anos 70, os grupos de convivência de idosos se
multiplicaram por todo o país, em clubes, paróquias, associações
comunitárias, centros de saúde e universidades. Esse tipo de iniciativa se
justifica pelo crescimento da população idosa, um fenômeno mundial.
Estimativas apontam que, até 2050, haverá um idoso em cada cinco
brasileiros. Os números demonstram a necessidade de políticas para garantir
um envelhecimento ativo, que, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), requer participação, saúde e segurança. 17
Para situar a construção da cidadanização da velhice destaca-se quatro
paradigmas de políticas elaborados a partir da história social e política: o
filantrópico, o securitário, o da seguridade e o do envelhecimento ativo. O tipo
filantrópico de atenção a pessoas idosas por meio de asilos para os pobres, a
exemplo da Sociedade de São Vicente de Paulo, pautava-se pelo
compassionate ageism, ou seja, pela caridade, com apoio religioso. 18
A construção da cidadania moderna rompe com o modelo filantrópico
de cuidado asilar. Com a industrialização, a política dominante para a velhice
pressupõe o mercado e a articulação do Estado com as exigências do trabalho
no capitalismo. Assim se estrutura a política do seguro pré-pago por meio de
contribuições obrigatórias. Os seguros foram formas de extrair a poupança
para um fundo público ou privado que mantivesse a renda na velhice, o que só
foi possível com o assalariamento e o seguro obrigatório, objeto de debates na
perspectiva do liberalismo. A seguridade social, a partir de 1988, integra e
articula a saúde (universal e não contributiva) com a previdência (contributiva)
e a assistência social (inclusiva, para quem dela necessitar). O paradigma do
envelhecimento ativo e participativo se explicita no Estatuto do Idoso de 2003
e torna-se, em 2013, uma proposta de política pública nacional. 18
No Brasil, houve um processo político complexo de mudança do Estado
denominado liberal dos anos 1920 para um Estado de proteção restrita, sem
inclusão dos trabalhadores rurais (1930-1945), que prosseguiu até 1971.
Com Vargas, o seguro previdenciário foi sendo implantado por categorias
profissionais, com contribuições dos trabalhadores, dos patrões e do Estado. É
o modelo securitário da velhice .18
Durante a Ditadura Militar, foram implementados a Renda Mensal
Vitalícia, para os muito pobres, e o Fundo de Previdência Rural (Funrural),
para os trabalhadores rurais. O valor de ambos os benefícios era de meio
salário mínimo (SM). Isto vigorou até 1988, quando a Constituição
implementou o paradigma da seguridade social (previdência pré-paga, saúde
universal e assistência social a quem dela necessitar) e também o acesso
universal à educação fundamental.18
Por sua vez, o Serviço Social do Comércio (Sesc), entidade patronal
financiada pelos trabalhadores e consumidores, introduziu no país, a partir de
1963, atividades de centros de convivência voltados para trabalhadores do
comércio, abertos a idosos e fora do âmbito filantrópico, religioso ou estatal.

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As atividades físicas para idosos iniciaram-se em 1974, em Campinas, São


Paulo, contrariando preconceitos. O Instituto Nacional de Previdência Social
(INPS), em 1975, passou a apoiar os centros de convivência para idosos
previdenciários, nos postos de atendimento desse instituto. O primeiro
encontro estadual de idosos em São Paulo, em 1979, contou com 750
participantes das unidades do Sesc, com trocas de experiência. Essas
iniciativas mostram as dinâmicas institucionais para a inclusão das pessoas
idosas.8
Segundo relato, no Brasil, os grupos de convivência de idosos teve início
em 63 no Serviço Social do Comércio (SESC) / Carmo, em São Paulo. A partir
dos anos 70, os grupos de convivência de idosos se multiplicaram por todo o
país, em clubes, paróquias, associações comunitárias, centros de saúde e
universidades A partir dos anos 70, os grupos de convivência de idosos se
multiplicaram por todo o país, em clubes, paróquias, associações
comunitárias, centros de saúde e universidades. Esse tipo de iniciativa se
justifica pelo crescimento da população idosa, um fenômeno mundial.
Estimativas apontam que, até 2050, haverá um idoso em cada cinco
brasileiros. Os números demonstram a necessidade de políticas para garantir
um envelhecimento ativo, que, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), requer participação, saúde e segurança. 17
Para situar a construção da cidadanização da velhice destaca-se quatro
paradigmas de políticas elaborados a partir da história social e política: o
filantrópico, o securitário, o da seguridade e o do envelhecimento ativo. O tipo
filantrópico de atenção a pessoas idosas por meio de asilos para os pobres, a
exemplo da Sociedade de São Vicente de Paulo, pautava-se pelo
compassionate ageism, ou seja, pela caridade, com apoio religioso.18
A construção da cidadania moderna rompe com o modelo filantrópico
de cuidado asilar. Com a industrialização, a política dominante para a velhice
pressupõe o mercado e a articulação do Estado com as exigências do trabalho
no capitalismo. Assim se estrutura a política do seguro pré-pago por meio de
contribuições obrigatórias. Os seguros foram formas de extrair a poupança
para um fundo público ou privado que mantivesse a renda na velhice, o que só
foi possível com o assalariamento e o seguro obrigatório, objeto de debates na
perspectiva do liberalismo. A seguridade social, a partir de 1988, integra e
articula a saúde (universal e não contributiva) com a previdência (contributiva)
e a assistência social (inclusiva, para quem dela necessitar). O paradigma do
envelhecimento ativo e participativo se explicita no Estatuto do Idoso de 2003
e torna-se, em 2013, uma proposta de política pública nacional . 19
No Brasil, houve um processo político complexo de mudança do Estado
denominado liberal dos anos 1920 para um Estado de proteção restrita, sem
inclusão dos trabalhadores rurais (1930-1945), que prosseguiu até 1971.
Com Vargas, o seguro previdenciário foi sendo implantado por categorias
profissionais, com contribuições dos trabalhadores, dos patrões e do Estado. É
o modelo securitário da velhice.10
Durante a Ditadura Militar, foram implementados a Renda Mensal
Vitalícia, para os muito pobres, e o Fundo de Previdência Rural (Funrural),
para os trabalhadores rurais. O valor de ambos os benefícios era de meio
salário mínimo (SM). Isto vigorou até 1988, quando a Constituição
implementou o paradigma da seguridade social (previdência pré-paga, saúde
universal e assistência social a quem dela necessitar) e também o acesso
universal à educação fundamental.11
Por sua vez, o Serviço Social do Comércio (SESC), entidade patronal
financiada pelos trabalhadores e consumidores, introduziu no país, a partir de
1963, atividades de centros de convivência voltados para trabalhadores do
comércio, abertos a idosos e fora do âmbito filantrópico, religioso ou estatal.
As atividades físicas para idosos iniciaram-se em 1974, em Campinas, São

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Schoffen LL, Santos WL.

Paulo, contrariando preconceitos. O Instituto Nacional de Previdência Social


(INPS), em 1975, passou a apoiar os centros de convivência para idosos
previdenciários, nos postos de atendimento desse instituto. O primeiro
encontro estadual de idosos em São Paulo, em 1979, contou com 750
participantes das unidades do SESC, com trocas de experiência. Essas
iniciativas mostram as dinâmicas institucionais para a inclusão das pessoas
idosas.18

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados da pesquisa confirmam os benefícios gerados pelos grupos de


convivência para idosos que, buscam uma vida com mais autonomia e
qualidade.
O incentivo a algumas mudanças de hábitos e atitudes intensificam a
busca por resultados positivos para um envelhecimento sadio e ativo.
Neste contexto, o desenvolvimento de atividades físicas, lúdicas e
educativas proporcionadas pelos grupos, contribui tanto para a interação
social dos idosos quanto para o aprimoramento de suas habilidades
intelectuais. Isso também os torna mais esclarecidos sobre como lidar e
melhorar os cuidados com sua saúde e suas limitações.
Proporcionar ao idoso um melhor convívio familiar, social e
principalmente o bem-estar emocional e físico são fatores que intensificam a
participação dos idosos em grupos de convivência.

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