Trabalho de Saude Mental
Trabalho de Saude Mental
Trabalho de Saude Mental
4º Ano Io semestre
Discentes: Docente:
Karina Raul
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Elementos do 8º Grupo
Universidade Lurio
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INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a doença mental (DM) como uma
adulteração do pensamento e das emoções, produzida por desadequação ou deterioração do
funcionamento psicossocial, dependendo de factores biológicos, psicológicos e sociais. A
doença mental em África é um assunto estigmatizado, constituindo um desafio oculto de
epidemia silenciosa. O ambiente social em muitos países africanos não é favorável a uma boa
saúde mental, sobretudo devido às inúmeras situações de conflito e pós-conflito; por outro
lado, a pobreza constitui um dos maiores determinantes da doença mental.
Em Moçambique, a SM está pouco estudada e a maioria dos pacientes não tem acesso a
tratamento, devido à escassez de recursos e também ao estigma a que estes pacientes estão
sujeitos. A maioria dos moçambicanos acredita que a doença não é provocada por agentes
físicos, resultando de “curto – circuitos” na relação com as forças do invisível e suas regras. A
doença não é um problema individual do doente, mas de um colectivo, família ou
comunidade.
1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral:
Para o presente trabalho utilizamos a metodologia de pesquisa Descritiva com apoio dos
meios de investigação como Manuais electrónicos (PDF), internet e outras referencias.
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LEIS DE SAÚDE MENTAL EM MOÇAMBIQUE
Segundo Gomes, JC; Loureiro, I. (2013), As politicas (públicas) devem ser um elemento
agregador e estabilizador da sociedade sendo que o “capital mental” constituí um elemento
essencial para a efectiva implementação e para o sucesso de TODAS as políticas sociais que
visam promover o bem-estar, a inovação ou o desenvolvimento de um pais.
Regular e Proteger os indivíduos considerados “mais vulneráveis” por força da sua situação
de saúde ou outra causa.
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humanos de indivíduos com transtornos mentais e a promoção da saúde mental das
populações.
Ser humano é como uma entidade una que possui animu que lhe permite viver de forma
autónoma, determinando o seu modo de vida pelos objectivos e finalidades que pretende
alcançar (“superioridade cognitiva”).
Neste sentido, a vida humana, surge como tendo um sentido, um valor, uma finalidade, que
devem ser cuidados e protegidos por envolverem entre outros, liberdade, responsabilidade e
afectos. Este sentido decorre das características e qualidades do ser humano, que o distinguem
dos restantes seres vivos, tornando
cada individuo uma entidade única, insubstituível e não replicáveis, e por isso com uma
especial dignidade intrínseca de ser pessoa.
O direito à liberdade.
Portanto os indivíduos com doença mental, usufruem dos mesmos direitos e estão sujeitos aos
mesmos deveres. O Estado obriga-se a desenvolver a actuação necessária à sua protecção e
integração na comunidade.
Autonomia é entendida como a capacidade de decidir fazer ou procurar aquilo que é melhor
para si, usando de liberdade e autodeterminação relativamente à pessoa e ao seu projecto de
vida ou de saúde (Beauchamp e Childress, 1994). “É a capacidade percebida para controlar,
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lidar com as situações e tomar decisões sobre a vida do dia-a-dia de acordo com as próprias
regras e preferências”
Doente mental
Autonomia
Liberdade
Capacidade
Direitos do doente
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3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no
âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais.
4. O doente tem direito a prestação de cuidados continuados.
5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas
competências e níveis de cuidados.
6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde.
7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde.
8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento antes de qualquer acto
médico ou participação em investigação ou ensino clínico.
9. O doente tem o direito a confidencialidade de toda a informação clínica e elementos
identificativos que lhe respeitam.
10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo.
11. O doente tem direito a privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico.
12. O doente tem direito por si, ou por quem o represente a apresentar sugestões e
reclamações.
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CONCLUSÃO
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
M Oquendo, J Mari, C Duarte e col. Building capacity for global mental health research:
challenges to balancing clinical and research training. The Lancet Psychiatry April 2018.
http:dx.doi.org/10.1016/S2215-0366(18)30097-X 6. P Granjo. Saúde e Doença em Moçambique.
Saúde Soc. São Paulo, v.18, n.4, p.567-581. 2008
Resolucao 73-2007 - Aprova a Carta dos Direitos e Deveres do Doente. (2007)
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