Chana Angústia Psicof
Chana Angústia Psicof
Chana Angústia Psicof
Angustia
Angustia
Estudantes:
Chana da Lucrécia J. A. D. Viegas Trabalho de carácter avaliativo a ser
Sónia Patrocínio Ferreira apresentado no Instituto Superior Mutasa
do curso de Licenciatura em Psicologia
Clinica 2° Ano II° Semestre de 2021,
Disciplina de Psicofisiologia sob
orientação. drª Suzana Gabriel
Chimoio, Setembro de 2021
Índice
Pág.
Capitulo-I..................................................................................................................................1
Introdução..................................................................................................................................1
1.0. Objectivo.............................................................................................................................2
1.3 Metodologia.........................................................................................................................2
Capitulo-II................................................................................................................................3
Capitulo-III...............................................................................................................................7
3.1. Conclusão............................................................................................................................7
1.Introdução
1
1.0. Objectivo
1.3 Metodologia
2
Capitulo-II
Ou seja, ela é a junção de questões emocionais e físicas que podem chegar ao limite de nos
impedir de realizar tarefas quotidianas ou provocar isolamento.
A angústia pode ser entendida como um série de sensações que acontecem ao mesmo tempo:
sensações físicas, como falta de ar, tontura, pressão no peito, aceleração nos batimentos
cardíacos e também psicológicas, como pensamentos negativos, culpa, choro, medo, tristeza
e ansiedade. (FREUD, p.100)
2.2 Angústia
A angústia é uma situação psicológica caracterizada por um conjunto de sintomas que surgem
devido a alguma situação em que a pessoa se sente ameaçada por algo que irá acontecer, o
que leva à preocupação excessiva, irritabilidade, alteração dos batimentos cardíacos e
insegurança, por exemplo. (KIERKEGAARD, 2010, p. 45) Além disso, devido à preocupação
excessiva, é possível também notar dor muscular provocada pela tensão e dor de cabeça
constante.
Kierkegaard, (2010, p. 45) Na presença de sinais e sintomas indicativos de angústia, é
importante que o psicólogo seja consultado para que seja identificado o factor responsável
pelo sentimento e, assim, possa ser iniciado o melhor tratamento, além de ser também
importante que a pessoa pratique actividades que ajudem a promover a sensação de bem-estar,
como actividade física ou meditação, por exemplo.
2.3. Sintomas de angústia
Oliveira, (2003. p. 13) Os sintomas de angústia podem surgir de forma progressiva, sendo os
principais:
Dor e sensação de aperto no peito e na garganta;
Batimentos do coração rápidos;
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Sensação de sufocamento, com dificuldade em respirar;
Inquietação e desassossego constante;
Dor de cabeça constante;
Tensão muscular;
Mudança repentina de humor;
Falta de ar;
Pensamentos negativos;
Insegurança;
Insónia;
Tristeza constante.
Oliveira, (2003. p. 13) Além destes sintomas comuns de angústia, a pessoa pode ainda
apresenta outros sintomas que que podem ser confundidos com depressão e que tem impacto
no dia-a-dia, como apatia, falta de apetite, insónia, dificuldades de concentração, contracturas
musculares, dores no corpo e cansaço constante.
2.4. Possíveis causas
Adorno (2010, p. 39) A angústia é normalmente desencadeada por situações que ainda vão
acontecer e que é percebida como uma ameaça para a pessoa, o que gera preocupação
excessiva e insegurança, resultando nos sintomas. No entanto, é possível também sentir-se
angustiado quando há a lembrança de alguma situação passada ou ser consequência da perda
de um ente querido, por exemplo.
2.6. Características da angústia
A angústia é o medo de algo indefinível.
A mente angustiada antecipa coisas irracionais, só pensa em perigos futuros.
O presente é um vazio onde a pessoa se sente afundada e paralisada. Seu olhar
é orientado apenas para o amanhã que a incomoda e assusta.
Da mesma forma, esta experiência psicológica é acompanhada por sintomas
físicos. Há uma sensação de asfixia, dor no tórax, palpitações…
Como podemos ver, à primeira vista é muito difícil diferenciar a angústia da mera
ansiedade. Na verdade, na maioria das vezes os próprios transtornos de pânico têm como
principal sintoma a sensação de angústia. Por esta razão, é comum que os dois andem de
mãos dadas e que a própria mente angustiada atue como um gatilho para um ataque de
pânico. São realidades clínicas muito complexas, geralmente delimitadas quando cada
paciente é avaliado individualmente. (FARAGO, 2011, p. 26).
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2.6. Como o psicólogo ajuda aliviar a angustia
(LE BLANC, 2003, p.31) O psicólogo irá te ajudar a entender o porquê dessa angústia e
buscará olhar para ela com outros olhos, a fim de que você possa reagir de forma positiva a
ela. Então, logo o nó na garganta poderá ser desfeito e a sensação de alívio tomará o espaço
antes ocupado pelo sofrimento.
Talvez você pense que é um sentimento qualquer dentro de uma situação pontual e logo
passará, e, de fato, algumas vezes passa. Mas não se sabote ao perceber que o “passar rápido”
está demorando semanas e até meses para acontecer.
Um psicoterapeuta poderá ajuda-lo efectivamente a responder todas as perguntas que foram
sendo coleccionadas em sua mente ao longo desse período. Quanto antes procurar, menor o
risco de incorrer em prejuízos maiores ao seu bem-estar e autoestima.
Para tratar a angústia, é necessário resolver a causa que está na sua origem, de forma a
eliminar todos os sintomas, sendo importante que esse processo seja acompanhado por um
psicólogo. Isso porque o psicólogo poderá auxiliar melhor no processo de auto-conhecimento
e de desenvolvimento de habilidades para enfrentar os sentimentos e as situações que causam
angústia. (IMAGO, 1987)
No entanto, em alguns casos, mesmo quando são realizadas sessões de terapia, é possível que
os sinais e sintomas persistam, podendo a angústia ser acompanha por outros transtornos
psicológicos, como depressão e/ou ansiedade, sendo necessário acompanhamento
psiquiátrico, que pode indicar o uso de medicamentos que ajudam a promover a qualidade de
vida. (IMAGO, 1987)
Além da terapia, é importante investir em actividades que ajudem a relaxar e que possam
promover a sensação de bem-estar, como por exemplo:
Praticar actividade física regularmente, pois a prática de exercícios promove
a liberação de substâncias como dopamina, serotonina e endorfinas que estão associadas
ao bem-estar e prazer, aliviando os sintomas de angústia. Além disso, a actividade física
ajuda a relaxar os músculos e a aliviar as dores e tensões do corpo;
Praticar meditação, pois através do controle da respiração, redução das distracções e
do silêncio é capaz de ajudar a acalmar a mente. O mindfulness é um tipo de meditação
que pode auxiliar na redução dos sentimentos de angústia, pois ajuda a pessoa a lidar
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melhor com seus pensamentos negativos por meio da atenção e consciência plena, ou
seja, estar mais atento às atividades diárias e cotidianas;
Ter uma alimentação saudável e rica em triptofano pode também ajudar a melhorar
os sentimentos de angústia a promover o bem-estar. Dessa forma, é importante ter uma
alimentação rica em grãos integrais, legumes e frutas, e reduzir alimentos que tenham
muito açúcar e gordura;
Praticar yoga, que corresponde a um conjunto de exercícios para o corpo e para
a mente que ajudam a aliviar sintomas de ansiedade e estresse. É baseado em três
elementos como postura, respiração e meditação e ajuda a melhorar o equilíbrio, força
muscular e promove bem-estar emocional.
Além disso, fazer a técnica de controle da respiração também pode ajudar a relaxar e aliviar
os sintomas da angústia. Para isso, deve-se tentar respirar de forma profunda e lenta pelo
nariz, levando o ar até ao abdómen e soltando o ar suavemente através da boca. .
(KIERKEGAARD, 2010, p. 45).
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Capitulo-III
3.1. Conclusão
A pesquisa teve como uma breve revisão o conceito de angústia no estado afetivo que leva a
caracterizar o desprazer e a dor. As primeiras publicações psicanalíticas de Freud (1893
-1899) ficaram mais claro que o quadro da neurose envolve a angústia e o consciente na
produção do Eu. O relato apontado foi que o cenário principal da compreensão sobre a
angústia tornase inconsciente e também automática, pois explica que o principal processo da
formação da psiconeurose é a própria angústia de acordo com a pesquisa relatada por Freud.
Conforme na segunda teoria Freud deu-se como a origem da angústia, a mudança do afeto
para angústia uma espécie de recalque e não pelo fato, a influência da formação da neurose
leva a uma angústia causando assim a neurose. A partir desse estudo, a angústia tornou-se um
fator importante a ser analisado por uma temática psicanalítica, sendo estudada por Freud a
mesma influência nos diversos processos psíquicos, trazendo assim uma espécie de
inquietação, algo que espera e não pode obter, os sentimentos vagos. Ainda pode ser frisado
neste assunto que a angústia não tem como enganar, pois, de acordo com Hikflosigkeit em
Freud explica que: Há que se confrontar isso que não se deixa dizer.
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3.2. Referências Bibliográficas
1. FREUD, Pedro Carlos Ferreira. A atualidade no conceito de angústia de
Kierkegaard. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Rio Verde, v. 9, n. 2, p.202-
214, agosto a dezembro de 2011.
2. IMAGO, Rosângela Ribeiro dos. O Conceito de angústia na abra homônima de
SörenAabyeKierkegaard. 2010. 144 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Filosofia,
Faculdade de São Bento, São Paulo, 2010.
3. ADORNO, Theodor W. Kierkegaard: construção do estético. Trad.: Álvaro L. M. Valls.
São Paulo: Editoria Unesp, 2010.
4. FARRAGO, France. uma fenomenologia da angústia. Revista dos Alunos do Programa de
Pós-graduação em Ciência da Religião, Juiz de Fora, v. 1, n. 8, p.05-19, dez. 2011.
5. KIERKEGAARD, SörenAabye. O Conceito de Angústia: uma simples reflexão
psicológico-demonstrativo direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário de
VigiliusHaufniensis. Trad. Álvaro Luiz Montenegro Valls. Petrópolis: Vozes, 2010, 179
p.
6. ______________. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor. Trad. João
Gama. Lisboa: Edições 70, 2002, 207 p. (Col. Textos Filosóficos).