9º Grupo - Psicoterapia - Sistemica. Dady
9º Grupo - Psicoterapia - Sistemica. Dady
9º Grupo - Psicoterapia - Sistemica. Dady
9º Grupo
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Índice
Resumo ........................................................................................................................................... 3
1. Introdução ................................................................................................................................... 4
1.1. Objetivos ............................................................................................................................... 4
1.1.1. Geral ................................................................................................................................. 4
1.1.2. Específicos ....................................................................................................................... 4
2. Metodologia ................................................................................................................................ 5
3. Psicoterapia Sistémica familiar .................................................................................................. 6
3.1. Conceitos ............................................................................................................................... 6
3.3.2. A teoria familiar sistêmica de Murray Bowen ................................................................. 6
3.3.3. Formulações Teóricas e as Novas Compreensões na Evolução da Terapia Familiar. ....... 6
4. As propostas terapeotas de Bowens ........................................................................................... 7
4.1. As Escolas de Terapia Familiar e seus Conceitos ................................................................. 9
4.2. Escolas com maior influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas ...................... 9
4.3.A Escola de Palo Alto............................................................................................................. 9
4.4.A Escola Estrutural (1980/1982) ....................................................................................... 10
4.5. A Escola Estratégica ( 1984) ................................................................................................ 10
4.6. A Escola de Milão ............................................................................................................... 10
5. Aquisição de conceitos sociais na Terapia Familiar ................................................................. 10
6. Conclusão ................................................................................................................................. 12
7. Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 13
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Resumo
Este trabalho apresenta um ensaio teórico sobre as contribuições de alguns autores sobre
para a Terapia Familiar sistémica com destaque-Murray Bowen. Apesar de ser um dos
pioneiros da psicologia sistémica, suas obras nunca foram publicadas em português. Dada a
importância da teoria de Bowen para o campo da terapia familiar, este trabalho visa discutir
alguns aspectos teóricos e práticos que podem ajudar os profissionais no trabalho com
famílias. A partir da descrição dos sistemas emocional, afectivo e intelectual, apresentam- se
os oito conceitos de Bowen, com destaque para a diferenciação do self e sua importância na
proposta terapêutica boweniana. São ressaltadas duas características distintas da Terapia
Familiar Sistémica de Bowen: a diferenciação do self do terapeuta e a terapia familiar com
um só membro da família.
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1. Introdução
O trabalho é referente a cadeira Psicologia Clinica, que versa sobre Psicoterapia Sistémica
familiar. Pensamento Sistémico contribuiu para uma nova forma de compreender a construção
do conhecimento, sobretudo no que tange às ciências humanas. Esse paradigma propõe uma
oposição total à ciência tradicional. A epistemologia tradicional parte de três pressupostos: a
simplicidade, a estabilidade e a objectividade. A simplicidade refere-se à crença de que, ao
conhecer a parte, compreende-se o todo. Dessa perspectiva surge a noção de causalidade
linear, ou seja, todo efeito possui uma causa. Já para o pressuposto da estabilidade, o mundo
está posto; assim, é possível determinar, prever, reverter e controlar os fenómenos. Por sua
vez, a objectividade remete à ideia de que é possível separar a subjectividade do pesquisador
do resultado da pesquisa, alcançando a realidade de fato (Vasconcellos, 2005).
1.1. Objectivos
Na elaboração de qualquer trabalho de pesquisa, sempre há objectivos que devem ser
definidos como meta e para este trabalho temos os seguintes:
1.1.1. Geral
Descrever as teorias de psicoterapia sistémica familiar.
1.1.2. Específicos
Conceituar as teorias teoria psicoterapia sistémica;
Explicar a Importância da psicoterapia sistémica familiar;
Identificar as teorias de psicoterapia sistémica familiar;
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2. Metodologia
Na realização de qualquer trabalho de pesquisa sempre recorre-se em algumas
metodologias para fazer face a sua elaboração. Neste contexto, recorremos a método
bibliográfico que consistiu em busca de material já elaborado como livros, artigos e outras
matérias que o grupo julgou importante.
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3. Psicoterapia Sistémica familiar
3.1. Conceitos
3.3.2. A Teoria Familiar Sistémica de Murray Bowen
Murray Bowen (1993) propôs uma teoria de desenvolvimento humano que inclui além do
contexto familiar multigeracional, social, cultural e histórico a evolução da espécie humana, uma
vez que grande parte do funcionamento humano, para Bowen, é determinado pelos mesmos
princípios naturais que regem outras formas de vida, principalmente no que se refere aos
processos emocionais (Bowen, 1993). Na visão Bowen, o ser humano tem, como produto da
história evolutiva da espécie, três sistemas de funcionamento que se inter-relacionam:
Afectivo: O nível afectivo decorre do processo evolutivo; ele elabora o nível emocional,
trazendo-o para o consciente por meio de representações cognitivas, transformando
emoções em sentimentos. Esse nível tem forte influência nas relações sociais, pois o seu
funcionamento é, em grande parte, responsável pela atracção que os seres humanos
sentem entre si.
Cognitivo ou intelectual: O sistema cognitivo ou intelectual refere-se às ideias, à razão e
à capacidade de auto-observação e julgamento. É o que permite ao homem ter auto-
controle, por trazer um olhar mais objectivo sobre o comportamento determinado pelo seu
sistema emocional. Esse nível representa o último grau da escala filogenética, sendo uma
característica distintiva própria e específica da espécie humana (Kerr & Bowen, 1988).
A Terapia Familiar conforme Tondo (1998, p.40), pode ser definida como uma
“técnica de intervenção terapêutica que tem como foco principal a alteração
das relações que se passam no sistema familiar, com o objectivo de alívio dos
sintomas disfuncionais”. Desta forma, a terapia familiar promove a saúde
mental e o equilíbrio através das intervenções do terapeuta, ocasionando assim
uma mudança individual em cada membro da família.
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muitas vezes, quando a neurose tem relação com os conflitos entre os membros de uma
família, os membros sadios preferem não prejudicar seus próprios interesses, e assim não
colaboram na recuperação daquele que está doente.
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A ansiedade crónica é resultante das reacções das pessoas ao desequilíbrio entre as forças
vitais do pertencimento e da individuação dentro do sistema relacional de que fazem parte. Isso
acontece porque esse desequilíbrio produz um processo circular que se retroalimenta e conduz
ao nível de funcionamento do sistema cada vez menos adaptativo. A necessidade de mais
pertencimento faz os membros agirem de forma mais complementar, o que induz a actuação da
força da individuação, que, por sua vez, leva os membros a reagirem uns aos outros e, assim,
activa a necessidade de mais pertencimento, dando continuidade ao ciclo. Esse aumento
escalonado da ansiedade tende a se manifestar por meio de sintomas físicos, mentais ou sociais
(Bowen, 1993; Kerr, 2019; Kerr & Bowen,1988).
O nível de ansiedade crónica de uma família é definido pelos níveis atuais de estresse
externo e pela sensibilidade a temas específicos que foram transmitidos ao longo das gerações.
O objectivo da terapia é, nesse sentido, auxiliar os membros da família a seguirem em direcção
a níveis mais altos de diferenciação, em que haja menos culpa, menor reactividade e maior
responsabilidade por si no sistema emocional, bem como uma definição mais clara de sua
individualidade em relação à unidade emocional multigeracional. Isso se dá por meio de um
processo de observação, conhecimento e valorização mais consciente de si e das interacções
com os outros. Assim, todo o processo terapêutico é realizado no formato de uma terapia-
aprendizagem, de forma que os membros das famílias possam seguir suas vidas com mais
habilidade para tratar os conflitos e desafios do ciclo de vida (Bowen, 1993; Bowen et al., 1991;
Kerr, 2019; Kerr & Bowen, 1988).
1º Estágio: Caracterizado pela saída do jovem da casa dos pais, passando a aceitar
maior responsabilidade emocional sobre si, podendo vir a desenvolver relacionamentos
mais íntimos, além de buscar sua independência financeira;
2º Estágio: Descrito pelo momento em que há a formação do novo casal; o indivíduo
passa a relacionar-se de modo marital com seu parceiro;
3º Estágio: Inicia-se com o nascimento dos filhos, surgindo os papéis sociais de pais
e avós.
4º Estágio: Evidenciado na adolescência dos filhos, neste estágio os filhos almejam
mais liberdade e experiências fora do lar, com questionamentos da ordem e regras
estabelecidas.
5º Estágio: Os filhos, já adultos, deixam o lar dos pais.
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6º Estágio: O casal passa pelas transformações e declínio fisiológico da velhice.
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4.4. A Escola Estrutural (1980/1982)
Valoriza a estrutura familiar e segue mapeando fronteiras, regras, direcção da
funcionalidade familiar, padrão de organização das interacções, repetições de comportamentos,
coalizões, dinâmica de interacção. A abordagem dá grande valor à análise e intervenção nos
subsistemas, que são grupos demarcados por fronteiras internas, como o subsistema fraternal, o
con- jugal, o feminino, o masculino etc. As fronteiras têm ainda uma outra função que é
demarcar a estrutura hierárquica.
O terapeuta busca alterar essa estrutura com a intervenção em seus elementos, por meio de uma
participação ativa que tem por objetivo alterar a hierarquia familiar e o problema relacionado a ela.
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partes e os indivíduos com posição social diferentes dentro do todo. O papel da mulher, o patriarcado,
os condicionamentos sociais da maternidade/paternidade passaram a receber estudos par-
titularizados.
Com esse avanço, foram trazidos para a leitura das relações familiares, temas como a submissão
da mulher, a vitimização de mulheres e crianças e a responsabilidade social e ética decorrentes
dessas observações, bem como a questão do poder diferenciado entre homens e mulheres, entre
adultos e crianças e/ou adolescentes numa sociedade machista (Saffioti, 1997).
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6. Conclusão
Chegado ao fim deste trabalho concluímos que a psicoterapia sistémica familiar, que teve
como seu maior percursor o Bowen é uma das principais e mais robustas abordagens de terapia
familiar. Seu embasamento nas ciências naturais e no evolucionismo compreende a família
como um sistema natural que funciona com as mesmas regras da natureza. A teoria criou um
diálogo entre as ciências humanas e biológicas e conectou indivíduos, família, grupos sociais,
sociedade e ecossistemas. De fato, a possibilidade de aplicação em sectores não familiares,
como organizações sociais e empresas, comprova a sua principal característica: o pensamento
sistémico. Este trabalho, nesse contexto, veio contribuir para a ampliação do conhecimento
dos terapeutas de famílias acerca desse teórico e suas contribuições, auxiliando a discussão
sobre as possibilidades de atendimento terapêutico.
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7. Referências Bibliográficas
1. BOSCOLO, L. & BERTRANDO, P. Terapia sistêmica individual: Manual prático na
clínica. Belo Horizonte: Artesã Editora. 2013.
2. BOWEN, M. (1993). Family therapy in clinical practice. Jason Aronson (Edição Digital).
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