Questionário Capítulo 4 Luiz Henrique - Racionalismo
Questionário Capítulo 4 Luiz Henrique - Racionalismo
Questionário Capítulo 4 Luiz Henrique - Racionalismo
Coisas que julgava verdadeiras se mostraram falsas, assim coloca tudo em cheque, mas
como é impossível analisar todas as suas crenças: a estratégia consiste em buscar as
opiniões fundamentais, ou, mais precisamente, as fontes principais de nossas opiniões, e
examiná-Ias. Ora, uma boa parte dessas opiniões, diz ele, provém dos sentidos; e, de
fato, muitas vezes os sentidos nos enganam > argumento do sonho, n dá pra confiar nos
sentidos.
isso n parece atingir proposiçoes que venham de raciocinio puro como 2+2=4, que
continuam as mesmas se tu ta dormindo ou acordado. mas supondo por uma especécie
de RAA que n de pra confiar no raciocínio, entáo deveria existir um genio maligno
enganador que inteferisse nos pensamentos
RESUMO
Descartes elabora seu método para fundamentar o conhecimento humano que é
inspirado no modo de proceder dos matemáticos. Para os racionalistas modernos e os
próprios pais da ciência moderna, o livro de Euclides, Ele!llentos, é um modelo de
aplicação do método a.'riomático e inspiração para dotar os outros ramos do saber do
mesmo rigor. Descartes concebe dois modos pelos quais pode fundamentar o
conhecimento, a saber, a intuição e a dedução. Pela intuição, temos percepções claras e
distintas, e pela dedução passamos dos conhecimentos diretamente evidentes para
outros conhecimentos que podem ser alcançados de maneira indireta. Nas Meditações,
Descartes apresenta duas investigações. A primeira é uma investigação preliminar ou
preparatória, cujo objetivo é eliminar toda possibilidade de erro e falsidade. Essa etapa
dubitativa -que compreende os argumentos dos sentidos e dos sonhos, no momento da
dúvida natural, e o argumento contra o raciocínio, no momento da dúvida hiperbólica-é
sucedida pela etapa construtiva, na qual Descartes encontra a primeira verdade, o
Cogito, e, a partir dela, por dedução, inicia uma cadeia de verdades. A regra que permite
chegar a essas verdades é a regra de clareza e distinção, segundo a qual é verdadeiro o
que é percebido clara e distintamente. Contudo, a aplicabilidade geral dessa regra e, em
última instância, a fundamentação do conhecimento são possíveis apenas após a prova
da existência de um Deus bom e veraz, que desempenha o papel de fiador da verdade e
garante a aplicação da regra. Com isso, Descartes pode reconstruir todo o saber e
fundamentar as ciências. A concepção cartesiana do conhecimento está ligada à sua
concepção da mente humana. A mente é uma espécie de "espelho da natureza", q� tem
a capacidade de refletir ou representar o mundo. Mas o conhecimento que temos do
mundo é algo isolado dele, pois a mente e o mundo são dois domínios separados e
incomunicáveis segundo a concepção cartesiana.