Atividade Avaliativa - Projeto Soletrar - 2º Ano Instruções: 1

–Literatura- Professora:Rose Day(Ane)
- ATIVIDADE AVALIATIVA – PROJETO SOLETRAR – 2º ano

INSTRUÇÕES:
1-A atividade a seguir refere-se às obras indicadas à 1ª etapa do Paes – Unimontes,
portanto a consulta das mesmas é indispensável para elaboração de respostas
consistentes e bem fundamentadas. Você poderá consultar os estudos disponibilizados no
Plural como suporte, anotações feitas em sala e, principalmente as obras.
Quincas Borba, de Machado de Assis;
Maria Dusá, de Lindolfo Rocha;
Epitáfio, de Sérgio Brito dos Titãs.
2- As respostas deverão ser justificadas com trechos das obras. No caso da pintura
“Resistir” poderão ser citados traços da tela. Respostas mal elaboradas sofrerão perda
de pontos.
3- Respostas iguais, isto é, copiadas de colegas ou internet serão anuladas, portanto
dedique-se à sua atividade. Lembre-se de que serão base para avaliação do seu preparo
para seu vestibular seriado, portanto dedique-se! Retomaremos essa atividade corrigindo e
comentando as questões no decorrer das nossas aulas subsequentes à entrega da mesma.
Texto para a questão 01.
O humanitismo não é um pretexto conveniente para ações egoístas; também proporciona

ao adepto uma visão confortadorada sociedade e da história. [...] Com exemplos desse
tipo, Machado mostra [...] como pode ser fácil aceitar os grandes crimes da humanidade,
uma vez encontrado um sistema apropriado para englobá-los. Não admira que o
humanitismo seja o “sistema de filosofia destinado a arruinar todos os demais sistemas”,
pois trata-se da justificação perfeita do egoísmo.John Gledson:
QUESTÃO 01. Em Quincas Borba, a filosofia humanitas é apresentada pelo filósofo

Quincas Borba no capítulo IV e atinge seu ponto máximo no capítulo VI. Comente os traços
dessa teoria de que maneira ela se faz presente na condução da obra.
QUESTÃO 02. Aponte as características pessoais e individuais do triangulo amoroso:

Rubião, Sofia e Cristiano Palha e de que maneira representam as características da escrita
machadiana ( crítica aos valores burgueses, ironia, análise psicológica).
Texto para a questão 03.

Capítulo I
[...]
— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem
casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos
morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Capítulo II
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado
daquele pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia
assando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa
nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregala- dos? Ele, coração, vai
dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha de morrer, foi bom que não casasse;
podia vir um filho ou
uma filha... — Bonita canoa! — Antes assim! — Como obedece bem aos remos do homem!
— O certo é que eles estão no céu!
1
–Literatura- Professora:Rose Day(Ane)
MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000106.pdf.
QUESTÃO 03. As reticências, no fim do primeiro capítulo, indicam que parte do

pensamento de Rubião ficou implícita.
a) Por que ele não terminou a frase iniciada?

b) Indique uma possível continuação para o pensamento de Rubião.
Textos para a questão 04.

Texto I
Perdoem-lhe esse riso. Bem sei que o desassossego, a noite mal passada, o terror da
opinião, tudo contrasta com esse riso inoportuno. Mas, leitora amada, talvez a senhora
nunca visse cair um carteiro. Os deuses de Homero, – e mais eram deuses, – debatiam
uma vez no Olimpo, gravemente, e até furiosamente. A orgulhosa Juno, ciosa dos
colóquios de Tétis e Júpiter em favor de Aquiles, interrompe o filho de Saturno. Júpiter
troveja e ameaça; a esposa
treme de cólera. Os outros gemem e suspiram. Mas quando Vulcano pega da urna de
néctar, e vai coxeando servir a todos, rompe no Olimpo uma enorme gargalhada
inextinguível. Por quê? Senhora minha, com certeza nunca viu cair um carteiro. Capítulo
LIII
Texto II
[...] Que sabe a aranha a respeito de Mozart? Nada; entretanto, ouve com prazer uma
sonata do mestre. O gato, que nunca leu Kant, é talvez um animal metafísico. [...]
.Quincas Borba.Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/
QUESTÃO 04. A)O texto I remete a um momento em que Sofia vê cair um carteiro, após
supor que era Carlos Maria quem chegava para galanteá-la, enquanto o texto II aparece
logo após o narrador comparar a incapacidade de Rubião de entender seus desejos à
situação de uma aranha. Sabendo disso, cite duas semelhanças estilísticas entre os
fragmentos.
B). No texto I, as expressões “leitora amada” e “Senhora minha” estabelecem que tipo de
relação com o suposto público leitor da obra? Explique sua resposta.
QUESTÃO 05. Há um ditado popular que diz: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Em
Quincas Borba, de Machado de Assis, Rubião assim se expressa sobre sua vida: “mais
vale quem Deus ajuda, do que quem cedo madruga” (capítulo XV).
a) Que relação se pode estabelecer entre o ditado popular e a expressão de Rubião?

b) De que maneira se pode entender a vida de Rubião com base em sua fala?
QUESTÃO 06. Sobre a obra “Maria DusáAponte os traços indiv

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Texto para a questão 01.

O humanitismo não é um pretexto conveniente para ações egoístas; também proporciona

QUESTÃO 01. Em Quincas Borba, a filosofia humanitas é apresentada pelo filósofo

QUESTÃO 02. Aponte as características pessoais e individuais do triangulo amoroso:

Texto para a questão 03.

MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000106.pdf.

QUESTÃO 03. As reticências, no fim do primeiro capítulo, indicam que parte do

a) Por que ele não terminou a frase iniciada?

Textos para a questão 04.

a) Que relação se pode estabelecer entre o ditado popular e a expressão de Rubião?

QUESTÃO 06. Sobre a obra “Maria DusáAponte os traços indiv

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