Atividade e Terapia Assistida Por Animais
Atividade e Terapia Assistida Por Animais
Atividade e Terapia Assistida Por Animais
FACULDADE DE VETERINRIA
TRABALHO DE CONCLUSO EM MEDICINA VETERINRIA
PORTO ALEGRE
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE VETERINRIA
TRABALHO DE CONCLUSO EM MEDICINA VETERINRIA
PORTO ALEGRE
2011
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS, SMBOLOS E UNIDADES
1 INTRODUO............................................................................................................. 5
2 RELAO HOMEM - ANIMAL ............................................................................... 6
3 OS ANIMAIS E SUAS FUNES SOCIAIS ............................................................ 9
3.1 Gatos .............................................................................................................................. 9
3.2 Cavalos........................................................................................................................... 9
3.3 Golfinhos ..................................................................................................................... 10
3.4 Ces .............................................................................................................................. 10
3.4.1 Ces de Servio ............................................................................................................ 11
3.4.2 Ces Guia...................................................................................................................... 11
3.4.3 Ces de Alerta............................................................................................................... 11
3.4.4 Ces de Resgate ............................................................................................................ 12
3.4.5 Ces para Deficientes Auditivos .................................................................................. 12
3.4.6 Ces Farejadores ........................................................................................................... 12
3.4.7 Ces de Assistncia ...................................................................................................... 12
4 O CO DE ASSISTNCIA ....................................................................................... 13
5 ATIVIDADE E TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS ...................................... 14
6 CONCLUSO ............................................................................................................. 21
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 22
1 INTRODUO
Os animais sempre tiveram importncia suprema para o homem, pois foram sempre
retratados como poderosos seres que de alguma forma, indicavam claramente transmutao,
proteo, sentimentos bsicos humanos e at mesmo evoluo espiritual. Pelos seus poderes,
os espritos dos animais eram evocados em diversas cerimnias para trazer sade e mediar
curas (DOTTI, 2005).
Desde as antigas civilizaes a.C. se tem relatos do uso de animais para benefcio
humano (VIGNE et al., 2004). Descendentes dos lobos, os ces, foram os primeiros animais a
serem domesticados entre 10 mil e 20 mil anos atrs (DOTTI, 2005). Admite-se que felinos
tenham sido introduzidos voluntariamente pela populao neoltica, assim como aconteceu
com outros animais, como vacas, cabras, ovelhas, raposas, porcos e veados. Os gatos tinham a
funo de controlar a populao de ratos que atacava as plantaes de cereais do Chipre e do
Oriente Mdio e provvel que sua domesticao tenha comeado entre 12 e 14 mil anos
atrs, pois existem evidncias de que ratos j se proliferavam em locais de armazenagem de
cereais nesse perodo (VIGNE et al., 2004).
Outro animal de fundamental importncia na histria do homem o cavalo; durante a
Idade do Bronze e do Ferro foi fundamental nas atividades de pastores nmades da Eursia e
acompanhou a evoluo das sociedades humanas desde sua domesticao, provavelmente em
3.500 a.C. Antes do desenvolvimento de armas de fogo, ele foi um importante instrumento de
guerra e antes da inveno da mquina a vapor ele era o meio de transporte terrestre mais
rpido e confivel (LEVINE, 1999).
O Uso de animais para o benefcio humano data do perodo neoltico quando se deu a
domesticao de animais como o gato, a cabra, o cavalo, a ovelha, o porco e outros. Ao longo
da histria vamos encontrar muitas referncias sobre os benefcios para a sade humana da
convivncia com animais. O uso do cavalo como forma de terapia data de 400 a.C. quando
Hipcrates utilizou-se do cavalo para regenerar a sade de seus pacientes. (PLETSCH,
2010).
2 RELAO HOMEM - ANIMAL
Nas mais remotas civilizaes, registros histricos antigos identificam esse elo com os
animais por meio da representao da afetividade e seus relacionamentos, retratados com
muita propriedade por meio de smbolos e desenhos (DOTTI, 2005).
Seguramente, os homindeos, desde a sua origem, sempre dependeram da interao
que conseguiam manter com as outras espcies. Esta interao, diversificada e condicionada
pelas necessidades manifestadas no decorrer da sua evoluo, caracterizava-se por uma
relao de predao e, mais tarde, por relaes de domesticao. Esta teve incio h centenas
de geraes e foi sendo realizada atravs do controle da reproduo, da organizao territorial
e da alimentao dos animais a serem domesticados (HART,1985). Muitas espcies,
nomeadamente os herbvoros gregrios, foram alvo deste processo, no entanto, o co ter sido
provavelmente um dos animais mais antigos a ser domesticado, sendo utilizado na guarda das
aglomeraes humanas e na ajuda em tarefas de caa (SOCZKA, 2003), talvez a simbiose
mais antiga da nossa histria (MORRIS, 1994).
Os Seres Humanos convivem com animais h milhares de anos e os animais so
mantidos pelo homem devido aos mais variados motivos (GARCIA, 2005). Os animais tm
sido utilizados para alimentos, roupas e abrigo, como bestas de carga e transporte, por
diverso, para experimentao mdica e para companhia. Embora o seu status moral seja
debatido e alguns filsofos defendam a elevao dos animais a um status moral mais elevado
do que ocupam atualmente, os animais ainda so tratados como propriedade. (SINGER, 1975;
NUSSBAUM, 2006).
Historicamente a relao homem-animal dividida em trs perodos, sendo que, no
ltimo, comea a existir a concepo tica do animal e este passa a ser considerado tambm
distribuidor de benefcios psicossociais (CHIEPPA, 2002).
As atribuies de cura e diagnstico aos animais so bem mais antigas do que
imaginamos. Elas remontam mitologia grega. Apolo, Deus do sol e supremo, considerava os
ces seres sagrados, atribuindo a eles poderes curativos. Becker (2003) ainda relata a lenda de
Esculpio ou Asklpios em grego, filho de Apolo e Cronis, data por volta de 700 a.C..
Considerado um grande mdico, desenvolveu diversos templos de cura, onde por l
passeavam cobras e ces que andavam pelos templos e lambiam as feridas dos pacientes. J
no cristianismo mais uma ao de cura dos ces foi constatado, Jesus ressuscita Lzaro que
em seguida lambido por um co em suas chagas para que elas cicatrizem, transformando o
co em um smbolo de So Lzaro (MARIN; BERTUOL, 2009).
A interao homem-animal tem sido abordada pela sociologia, psicologia,
antropologia, medicina veterinria e outras cincias. Para Fuchs, 1987, tudo pode ter
comeado com um lobinho mais manso que os demais e com a percepo de que eles podiam
dar sinais de alarme e, principalmente, ajudar nas caadas: Os filhotes de lobos e ces so
criados em famlia, com a me e os irmos. Quando tirados de perto deles, vo procurar esse
calor e aconchego com seres humanos, que passam a ser sua nova figura de apego. Mas
tambm pode ter comeado por outras duas razes: frio e fome. Para se livrar do frio, o
homem das cavernas dormia com o co e, como retribuio, dava-lhe restos de comida. Com
isso, livrava-se tambm do lixo. Na mitologia grega, acredita-se que a alma do co
acompanha seu dono at a eternidade. Isso talvez justifique a crena popular de que cada
cachorro espelha a personalidade de seu dono.
Tradicionalmente acreditava-se que a primeira domesticao dos lobos ocorreu entre
10 mil e 20 mil anos. Mas indcios recentes, obtidos atravs de estudos do DNA de ces e
lobos, sugerem uma data anterior para a primeira transformao de lobo em co: mais de 100
mil anos. Essas novas provas tambm indicam que os lobos foram domesticados inmeras
vezes e no apenas uma, e que os ces continuaram a cruzar com lobos selvagens nesse
processo de transformao (SHELDRAKE, 2001).
Estudos apontam para a relao homem-animal na pr-histria. Foram encontrados
stios arqueolgicos dessa poca em que o animal domstico era enterrado em posio de
destaque ao lado do seu provvel dono. Mas a grande mudana deu-se a partir dos tempos
modernos, com a criao de ces para a funo principal de guarda da propriedade, de trao
de carroas e trens, ou utilidade para acompanhar tropeiros, agricultores, alm da condio
de estimao.
Havia uma distino social entre os ces imposta pelos homens e, no sculo XVIII, o
co j era conhecido como o mais inteligente de todos os quadrpedes conhecidos e
louvado como o servo mais fidedigno e a companhia mais humilde do homem (BERZINS,
2000).
A evoluo do homem e do seu modo de vida levou-o ao afastamento progressivo das
zonas rurais e concentrao em focos populacionais maiores, traduzido num distanciamento
relativamente natureza e s outras espcies (FOX, 1976). As relaes familiares so cada
vez mais restritas e assiste-se a uma ausncia de vida comunitria. Nestas circunstncias, um
animal social como o homem est completamente afastado das condies ideais para o seu
desenvolvimento e adaptao. Freqentemente, surgem indicadores de mal-estar como o
stress, a ansiedade, a falta de segurana e de relaes interpessoais de qualidade que esto na
origem, muitas vezes, do aparecimento de diversas patologias, como a depresso. Por todas
estas razes, tem se observado alteraes significativas na percepo do homem em relao
aos animais, coexistindo um aumento gradual de atitudes de simpatia para com estes e para
com a natureza e um declnio, tambm gradual, das atitudes antropocntricas que
caracterizaram os perodos medieval e renascentista (SALLISBURY, 1994).
H pouco tempo atrs a idia de estudar o relacionamento social entre humanos e
outros animais poderia soar como heresia (PODBERSCEK; PAUL; SERPELL, 2001).
Os animais, historicamente, tm desenvolvido um importante papel no relacionamento
com as pessoas por servirem de companhia, estmulo e motivao. Os animais so excelentes
companhias, pois durante sua visitao no discriminam ou segregam qualquer pessoa, isto
so livres de preconceitos (MILLER; CONNOR, 2000).
A pesquisa cientfica sobre os efeitos teraputicos da relao homem-animal comeou
nos Estados Unidos nos anos 60 do sculo passado. Na dcada de 80 o interesse pela matria
espalhou-se pelo Reino Unido e pases da Europa continental. Um estudo realizado
recentemente na Europa e Estados unidos comprova que famlias com animais de estimao
tm menos despesas com sade do que as famlias sem animais. Segundo os pesquisadores,
essa convivncia capaz de melhorar a auto-estima, diminuir problemas cardiovasculares,
auxiliar a famlia na diminuio do estresse, na queda da presso em hipertensos e,
principalmente, de melhorar a interao social. (PLETSCH, 2010).
O Doutor Dennis Turner, professor de medicina veterinria da Universidade de
Zurique e presidente da IAHAIO (Associao Internacional das Organizaes para a Interao
Homem-Animal), defende que a companhia de ces e gatos essencial para a qualidade de
vida do homem. A companhia de animais beneficia no apenas deficientes ou portadores de
doenas graves, mas tambm o cidado comum seja qual for a sua renda familiar". No s faz
bem para a sade do indivduo, mas para a sade pblica tambm. "A Terapia Assistida por
Animais representa uma tremenda economia para a sade pblica e obtm sucesso at nos
casos em que mtodos tradicionais de tratamento falharam. (ARCABRASIL, 2010, p.1)
Ressalta-se, contudo, que a relao homem-animal no deve substituir a relao
homem-homem. O co no pode substituir um filho ou marido, mas pode ensinar como agir
em nossos relacionamentos (KASSIS, 2002).
3 OS ANIMAIS E SUAS FUNES SOCIAIS
3.1 Gatos
3.2 Cavalos
3.3 Golfinhos
Essa uma rea que muitas pessoas vem como uma conexo mgica. Nadar entre os
golfinhos e ter o seu contato algo que sensibiliza a maioria das pessoas. Principalmente por
duas razoes: inteligncia e capacidade de reduo do estresse na gua. No isso nao parece
gerar nenhum milagre instantneo para os pacientes, e este tipo de trabalho esta sendo muito
questionado ultimamente por diversas entidades de defesa animal e por outros profissionais.
Pesquisas recentes mostraram que h uma diminuio de ondas cerebrais depois que o
paciente nada com os golfinhos, mas isso tambm acontece quando interagimos com outros
animais, ou quando tomamos um banho morno.
H tambm uma grande preocupao ambiental com esses animais que vivem em
cativeiro e podem trabalhar mais do que devem.
3.4 Ces
A lei federal americana usa o termo animal de servio definindo como qualquer
animal que individualmente treinado para trabalhar ou executar tarefas para o benefcio de
pessoas deficientes (WILSON; TURNER, 1998). Os ces so normalmente utilizados por
deficientes que tenham qualquer tipo de limitao fsica e assumem uma gama enorme de
tarefas como empurra a cadeira de rodas ou ajudar no equilbrio, ajudar a pessoa a se levantar,
se sentar e deitar ou mesmo se vestir. Pode trazer o jornal e outros objetos, acender e apagar a
luz, jogar o lixo na cesta, ajudar atirar meias ou mesmo chamar o servio de emergncia,
tirando o fone do gancho e apertando os botes com seu focinho ou pata.
So treinados para trabalhar com pessoas que tem epilepsia, diabetes ou problemas
psicolgicos ou psiquitricos sendo conhecidos tambm como ces de resposta. Eles podem
chamar o servio de emergncia ou executar tarefas mdicas como deitar sobre o peito de seu
proprietrio para produzir tosse, buscar kits de emergncia, insulinas, inaladores ou vrios
outros servios de emergncia.
3.4.4 Ces de Resgate
Para pessoas que tem surdez parcial ou total. So capazes de acordar o proprietrio
quando toca um alarme, atender a porta, estar atento e avisar o dono para sons diversos.
H muitas variedades de treinamentos para os ces para que possam farejar qualquer
tipo de coisa. Na polcia farejam explosivos, drogas, alimentos, pessoas desaparecidas e na
medicina podem ajudar a farejar melanomas ou a taxa de acar baixa no sangue.
So treinados por diferentes entidades para ajudar os pacientes com diferentes tipos de
patologia como distrofia muscular, esclerose mltipla, paralisia cerebral, mal de Parkinson,
etc. Os pases em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda tem pouqussimos desses
amigos, j que seu custo e treinamento e muito caro.
4 O CO DE ASSISTNCIA
Atualmente no Brasil vrias terapias que poderiam trazer muitos benefcios para a
sociedade ainda so deixadas de lado. Pelos estudos realizados no mundo e principalmente na
Europa e Estados Unidos ao longo dos anos e at mesmo pelos estudos j realizados no pas
nas ltimas dcadas, pode-se constatar que as terapias auxiliadas por animais podem
contribuir e muito para a melhor qualidade de vida das pessoas e auxiliar ou acelerar muitos
tratamentos de sade.
importante que o mdico veterinrio esteja atento as transformaes e as relaes
entre homens e animais e possa contribuir sempre para melhorar esta relao e para buscar
tambm mais qualidade de vida e bem-estar para os animais.
As Terapias Assistidas por animais so mtodos satisfatrios e eficientes e muito
ainda pode ser estudado para aperfeioar o tratamento. necessrio que no Brasil os
preconceitos sejam vencidos para que possamos aproveitar ainda mais esses mtodos
alternativos que fazem tanto sucesso e que podem colaborar muito para o crescimento
humano.
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