Psicologia Da Saude PDF
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Psicologia da sade
Psicologia
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terapia
cognitivo-comportamental
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hospital geral
P974
Psicologia da sade: a prtica de terapia cognitivo-com
portamental em hospital geral / organizado por Tnia
Rudnicki e Marisa Marantes Sanchez... [et al.]
Novo Hamburgo : Sinopsys, 2014.
16x23 cm ; 384p.
ISBN 978-85-64468-15-3
CDU 159.922:614
Psicologia
Psicologia
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Tnia Rudnicki
Marisa Marantes Sanchez
organizadoras
Sinopsys Editora e Sistemas Ltda.
Psicologia da sade: a prtica de terapia
cognitivo-comportamental em hospital geral.
Sinopsys Editora
Fone: (51) 3066-3690
E-mail: [email protected]
Site: www. sinopsyseditora.com.br
Minha energia sempre um desafio.
No importa onde parei.
O segredo seguir em frente.
Marcos, Tamara, Francisco,
Alexandre e Ricardo,
A vocs
Tnia Rudnicki
Apresentao..................................................................................... 15
Tnia Rudnicki e Marisa Marantes Sanchez
Prefcio.............................................................................................. 17
Carmem Beatriz Neufeld
Parte I
Princpios da Interveno em Sade
1 Psicologia da Sade: Bases e Interveno em Hospital Geral.......... 20
Tnia Rudnicki
2 Avaliao Psicolgica no Contexto Hospitalar:
Possibilidades de Interveno.......................................................... 47
Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa e Eliane Nbrega Albuquerque
3 A Entrevista Motivacional em Sade................................................ 70
Elisabeth Meyer
4 Pesquisa em Psicologia da Sade..................................................... 90
Maria Cristina de Oliveira Santos Miyazaki,
Neide Aparecida Micelli Domingos, Kazuo Kawano Nagamine,
Carla Giovanna Belei Martins e Nelson Iguimar Valerio
12 Sumrio
Parte II
Especialidades em Sade Ciclo Vital e Sade
5 A Terapia Cognitivo-Comportamental na
Ateno Me-Beb: Uma Nova Proposta......................................... 102
Marisa Marantes Sanchez
6 Cirurgia Peditrica: Ansiedade e Interveno
no Processo Pr e Ps-Cirrgico....................................................... 121
Marisa Marantes Sanchez
7 Ateno Psicolgica no Cuidado Peditrico Hospitalar
em Procedimentos Invasivos do Feto ao Adolescente..................... 139
Renata P. Gorayeb, Yvone A.M.V.A.Vicente, Flvio O. Pileggi,
Maria de Ftima G. S. Tazima, Silvio Tucci Jr. e Ricardo Gorayeb
8 Adolescncia e a Vulnerabilidade ao Uso de Drogas:
Estratgia de Interveno................................................................. 153
Nadia Krubskaya Bisch e Mariana Canellas Benchaya
9 A Revelao do Diagnstico na Perspectiva
das Crianas Vivendo com HIV/AIDS................................................ 179
Nadia Krubskaya Bisch e Marisa Marantes Sanchez
10 Intervenes para Cuidadores de Idosos......................................... 208
Vanessa Cristina Paduan, Cristiane Lara Mendes-Chiloff
e Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira
Parte III
Especialidades em Sade Tpicos Especiais
11 A Interface entre Psicologia e Cardiologia........................................ 232
Silvia Maria Cury Ismael e Marina Marins da Fonseca Ramos
12 Doena Crnica e Sade: Enfermos em
Tratamento de Hemodilise............................................................. 255
Tnia Rudnicki
13 O Atendimento Psicolgico ao Paciente Vtima
de Trauma por Queimadura............................................................. 275
Maria Pia Coimbra e Cristiane Figueiredo
Sumrio 13
Tnia Rudnicki
Marisa Marantes Sanchez
Prefcio
Tnia Rudnicki
diagnstica de cncer: Eu sei que eu fao muitas coisas certas para minha
sade, mas ainda me sinto como se eu fosse um fracasso (rotulando);
paciente internado em enfermaria geral de um Hospital Universitrio: Os
mdicos no prestam... E psiclogo para louco... Eu no sou... No
preciso! (magnificao/minimizao); paciente renal com indicao de
cirurgia para fstula arteriovenosa: No conseguir fazer esta cirurgia, isso
mostra para todos que sou uma medrosa. Conseguir fazer no significa que
eu sou corajosa (filtro mental, abstrao seletiva); doente renal em
hemodilise: Eu no consigo fazer nada certo do que o doutor manda...
Isso me diz que o que estou fazendo pssimo (leitura mental): paciente
oncolgico, iniciando quimioterapia: Ele est pensando que eu no sei
nada sobre estes remdios ai... (supergeneralizao); paciente em trata
mento de hemodilise h mais de seis anos: Eu no tenho motivos para
me cuidar. No devia ter ficado doente; estou causando sofrimento para
todos da minha famlia. No aguento mais isso. Um dia peguei minha me
chorando e tudo por minha culpa... (personalizao); paciente em
avaliao por doena infectocontagiosa: O doutor ficou brabo comigo
porque eu fiz uma coisa errada na hora dos exames... (declaraes do tipo
eu deveria e eu devo); doente renal em hemodilise: terrvel que eu
tenha cometido um erro. Eu deveria dar o melhor de mim e acertar sempre
(viso em tnel); pai de jovem hospitalizado ps-acidente de moto: O
doutor do meu filho no sabe fazer nada direito. Ele muito crtico,
insensvel e nos trata mal (inferncia arbitrria); uma forma ou padro de
perceber o mundo de forma errada, muitas vezes longe da realidade: No
quero, tenho medo, muito arriscado. Eu sei que, de cada 50 pacientes
transplantados, apenas um sobrevive.
Dentre as tcnicas cognitivas comumente utilizadas no espao
hospitalar, est a psicoeducao, que inclui: a determinao do significado
idiossincrtico, cujo objetivo questionar qual o significado da verbalizao
do paciente; o questionamento de evidncias: exame das fontes de infor
mao; a reatribuio: distribuir a responsabilidade pela situao; a ao de
descatastrofizar: objetiva neutralizar as expectativas negativas, sendo um
procedimento que leva o paciente a identificar seus piores temores per
Psicologia da Sade 37
guntando o que de pior poderia lhe acontecer. til para os casos em que
a pessoa prediz importantes consequncias negativas para os acontecimentos,
atribuindo-se poucos poderes para enfrent-las; ao mudar o foco de aten
o, chegar concluso de que poder, sim, enfrent-las. Importante levar
o paciente a centrar sua ateno na conduta de enfrentamento, perguntando:
e se isso acontecer, o que voc faria?. Conduz-se o tratamento dessa for
ma, quando o paciente repete ou indica que o pior. Mostrar a ele que se
pode sempre fazer algo para resolver um problema, que a situao pode
no ser to terrvel, que pode ser apenas incmoda. Outra tcnica incen
tivar o paciente a falar de imagens que lhe vm cabea: consequncias
imaginrias; alm das vantagens e desvantagens, avaliando todos os aspectos
da situao, e a descoberta orientada: e ento; o que isto significa; o
que aconteceria neste caso (Caballo, 2008).
Entre as tcnicas comportamentais mais usadas no espao hospitalar
esto o programa de atividades; o treinamento em habilidades sociais (THS);
a biblioterapia; o relaxamento; a identificao de alvos comportamentais
(dficits e excessos); a instruo para planejamento de atividades e progra
mao de recompensa; o estmulo ao aumento de autogratificaes; o
estmulo e a construo de estratgias para a diminuio do tempo de ru
minao; e avaliao e estmulo s necessidades do paciente para modificar
hbitos alimentares e de higiene.
As tcnicas cognitivas so associadas nos seguintes gruposde conexo
entre pensamentos: situaes ativadoras e evocao de afetos negativos;no uso
da busca de evidncias e distores cognitivas; no uso de experimentos; explo-
rao de crenas e pressupostos subjacentes. importante esclarecer que o
acesso s crenas realizado nos casos de paciente crnico ou de alguma pato-
logia/trauma que exija um tempo de hospitalizao mais prolongado, caso
contrrio, so trabalhados os PAs e os comportamentos; conforme o ABC
de Ellis: A eixo ativador; B pensamentos e crenas; e C consequncias
emocionais. Albert Ellis criou a teoria do ABC emocional, nome crptico
que serve para facilitar o trabalho didtico e educativo. Tratou de estabelecer
as principais crenas irracionais que na sua maioria dividimos na sociedade
ocidental, seja por educao, tendncias biolgicas, influncias sociais etc., e
38 Psicologia da Sade: Bases e Interveno em Hospital Geral
Consideraes finais
Referncias
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