Em que pese acusação contrária, Renato Vargens e Silas Malafaia sobrevivem do mesmo metiê: exploração da fé com liderança em igreja local e vendas de artigos religiosos. Os dois querem mídia, aliás, como qualquer outro cura d’almas. Isso tanto é verdade, que Renato Vargens resolveu pegar carona na entrevista do seu compadre, e escreveu uma "carta de resposta para Marília Gabriela", seu intuito despretensioso é apenas a verdade! A verdade das Escrituras... Engraçado, tem tanta gente passando fome, precisando do conforto de Deus e não recebem nada desses líderes, ah sim, eles não têm um programa de televisão!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Mendacium Mille Veritates Corrumpit
Em que pese acusação contrária, Renato Vargens e Silas Malafaia sobrevivem do mesmo metiê: exploração da fé com liderança em igreja local e vendas de artigos religiosos. Os dois querem mídia, aliás, como qualquer outro cura d’almas. Isso tanto é verdade, que Renato Vargens resolveu pegar carona na entrevista do seu compadre, e escreveu uma "carta de resposta para Marília Gabriela", seu intuito despretensioso é apenas a verdade! A verdade das Escrituras... Engraçado, tem tanta gente passando fome, precisando do conforto de Deus e não recebem nada desses líderes, ah sim, eles não têm um programa de televisão!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
1º THE QUEEN OF THE NIGHT
O Fórum da Diversidade Sexual de Jandira/SP foi formado no dia 19 de março de 2010 para articular discussões LGBTs da cidade. Desde então, tem participado de diversos eventos no âmbito municipal, estadual e federal.
O 1º THE QUEEN OF THE NIGHT é um concurso de beleza de drag queens, com desfiles e shows. O evento visa ao combate ao preconceito e à interação de toda a sociedade no sentido de conscientizar todos os participantes da importância da cultura LGBT. Nesse sentido, a principal intenção é a divulgação das representações artístico-culturais do movimento LGBT, da cidade e da região.
Para Fernando Prado, Presidente do Fórum, “a importância deste evento, além das questões supra citadas, é a arrecadação de alimentos para ser doada à Secretaria de Ação Social da Cidade e para a Casa de Apoio aos Portadores de HIV. Dessa forma, auxiliando não apenas na divulgação da cultura LGBT no município e região, mas também demonstrando nosso envolvimento com a cidadania”.
sábado, 12 de junho de 2010
Maquiagem para homens: o IG testou!
Fizemos o look em dois voluntários e pedimos a opinião de mulheres sobre o resultado
Julia Reis, iG São Paulo | 12/06/2010 08:00
Base, blush e rímel são itens indispensáveis na bolsa feminina. Mas os homens estão começando a se familiarizar com esses produtos também.
O maquiador Luiz Ribeiro é especialista em maquiagem masculina e diz que a procura por esse tipo de serviço está aumentando. Segundo ele, a make para eles pode esconder sinais e dar um ar saudável para o rosto.
Para ver se o visual é bem aceito, maquiamos o personal trainer Caio Augusto e o modelo Julian Gil e mostramos suas fotos para algumas mulheres. Será que elas gostaram da ideia?
Fonte: IG
sábado, 29 de maio de 2010
Elder - Sem Dor, Sem Medo, Sem Máscara
Já faz algum tempo que recebi um e-mail, de um cara super talentoso, que me encaminhava um livro escrito por ele. Na oportunidade, li os escritos em uma sentada! História envolvente, enredo gostoso e, que de alguma forma, identifica- se com muito de nós: gays e cristãos.
Como grata surpresa, no dia 27 de maio, o autor do livro voltou a entrar em contato comigo, encaminhou-me novamente seus escritos, com algumas modificações e, na ocasião, anunciou a criação de seu blog pessoal: http://www.pablotorrens.com , e mais, disponibilizou o livro para Download.
Assim com muita alegria e satisfação estou, honrosamente, anunciando o espaço virtual Pablo Torrens, onde você, amante da leitura, poderá se encantar com a história de Elder, um jovem que terá sua vida modificada, pela chegada de seu novo vizinho, na escolha entre o desespero de ser feliz ou se deixar viver, que nocauteará as vidas, e a única maneira será seguir o percurso natural.
Dê uma passadinha lá e envolva-se com essa belíssima história do autor Pablo Torrens. Este blog recomenda!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Grupo Botija apresenta PEQUENAS IGREJAS GRANDES NEGÓCIOS
Sinopse
É uma sátira bem humorada, vivida por apenas um ator. Maciel Oliveira faz uma gozação do programa dominical da TV Globo: "Pequenas Empresas Grandes Negócios". A peça conta a história de um corinthiano que veio tentar a vida em São Paulo e se vê em dificuldades financeiras. Quando descobre que o melhor investimento a se fazer é fundar uma igreja, percebe que tem apenas trinta reais no bolso. Diante disso, funda uma associação chamada Pequenas Igrejas Grandes Negócios, onde pretende ter uma renda de trinta mil reais por mês a partir do dinheiro investido. Nesse momento, Edson deixa de ser o torcedor falido para se transformar no Pastor Edson. A partir daí, além do templo numa favela, surgem outros pela cidade inteira. Essa associação é composta por todos os tipos de religiões e, como o sujeito virou pastor, começa a receber seus adeptos para relatarem suas experiências de vida e comentarem como tudo mudou após a conversão à assembléia do Pastor Edson. São personagens vividos pelo próprio Maciel Oliveira. As figuras que o ator interpreta são: Elizabeth, uma ex-freira, Francisco, um ex-gay, Whatisyourname, um nordestino e ex-homem-bomba, entre outros...
Ficha Técnica - Grupo Botija
Texto: Maciel Oliveira
Elenco: Maciel Oliveira
Direção: Fábio Rodrigues
Assistente de Direção: Natália Amaral
Iluminação/Som: Sandro Coimbra
Trilha sonora: Alex Duran
Concepção de cenário: Sandro Coimbra
Figurinista: River Barros
Assessoria de imprensa: Jardel Teixeira
Produção e Realização: Grupo Botija
Serviço
Duração: 60 minutos.
Recomendação etária: 15 anos
Temporada: de 15 de maio a 4 de julho de 2010. Sábados às 20h e domingos às 18h
Local: Teatro Santo Agostinho (acesso para deficientes, café), Rua Apeninos, 118, Liberdade, São Paulo, (11) 3209-4858, próximo a Estação Vergueiro do Metrô SP.
Vendas de ingressos: (11) 4119-2441 ou 8179-8804.
Ingressos: R$ 40,00 | estudantes, melhor idade e classe teatral: R$ 20,00.
Grupo Botija Grupo Botija
Teatro Convencional e Teatro Empresa.
O Grupo Botija foi criado no início de 2003, com o objetivo de se aprofundar no estudo teatral; dando preferência para autores brasileiros, principalmente os novos, porém não deixando de lado grandes dramaturgos como Shakespeare, Vitor Hugo, Tchekov, entre outros. A princípio o grupo se reunia uma vez por semana para estudo de texto. O projeto foi tomando corpo, reunindo pessoas com objetivos comuns. Por meio desse estudo, o Grupo Botija desenvolveu já em 2003, o projeto "Cenas de Doido", de autoria de Maciel Oliveira; em 2004 foi realizado o projeto da peça "Florbela", de Alcides Nogueira, dramaturgo da Rede Globo de televisão. Em 2005, o Grupo Botija, partiu também para uma proposta diferente, ou seja, para o Teatro Empresa, o qual tem se tornado parte integrante dos projetos do Grupo. Formado por atores profissionais, que já atuaram em Cinema, TV e Teatro.
Fábio Rodrigues - Direção
Cineasta, Editor, Diretor de Teatro e Músico.
Maciel Oliveira - Ator e autor
Preparador de elenco, arte educador, ator de teatro/cinema/televisão.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Ricky Martin aparece nu em clipe promocional
Ricky Martin publicou um clipe de divulgação da sua nova turnê, nesta quinta-feira (15), no Twitter. "Dirigido pelo meu amigo Dago Gonzales, para a minha nova turnê Black & White", disse o cantor no microblog.
No vídeo, chamado "My skin talks", o cantor que recentemente assumiu sua homossexualidade, aparece completamente nu, exibindo sua excelente forma física e, conforme se movimenta, diversas tatuagens aparecem em seu corpo.
Confira o vídeo:
Fonte: Globo.com
Mistério de Rimbaud
Tema de ensaio biográfico de Edmund White
O nome do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) é conhecido até por quem nunca leu uma estrofe sequer sua. Mais que um escritor, ele é um mito, e razões não faltam para isso. As principais delas, o fato de ter parado de escrever aos 21 anos e ter terminado seus dias como negociante de armas na África, e o escandaloso romance com o também poeta Paul Verlaine, casado e dez anos mais velho. Este adolescente tão brilhante quanto rebelde, que abandonou a literatura para viver nos confins de um continente selvagem, é tema de "Rimbaud: A Vida Dupla de um Rebelde", do americano Edmund White.
Divulgação
É um livro curto, com menos de 200 páginas, que o próprio autor classifica como "ensaio biográfico". Não há pretensões de criar um retrato abrangente ou detalhado de Rimbaud, até porque tudo que White escreve já foi contado em outras biografias mais completas que essa (algumas, inclusive, lançadas no Brasil, como "Rimbaud na África", de Charles Nicholl). Por que ler este livro, então? Porque White escreve pouco, mas escreve bem. O essencial da vida de Rimbaud está elegantemente narrado nessas duas centenas de páginas.
Boa parte do livro é dedicada à relação entre Rimbaud e Paul Verlaine. Quando os dois se conheceram, Verlaine era um poeta consagrado e Rimbaud, um desconhecido de 17 anos. Os dois logo iniciaram um romance, que levou Verlaine a abandonar a mulher e o filho. Foi uma
relação tumultuada, marcada por altas doses de álcool (ambos eram consumidores habituais de absinto) e brigas constantes. O romance terminou depois que Verlaine, ameaçando se matar, atirou em Rimbaud e atingiu-o na mão. Enquanto um foi condenado a dois anos de prisão por tentativa de homicídio, o outro abandonou a literatura.
Na época, o escândalo abafou a literatura de Rimbaud. Logo após a condenação de Verlaine, ele publicou seu primeiro livro, "Uma Temporada no Inferno". A obra, hoje considerada um dos alicerces da poesia moderna, na época foi ignorada. Rimbaud, então com apenas 21 anos, desistiu da literatura. Alternou épocas na Alemanha e na Itália, onde tentou sobreviver como tradutor, com longas temporadas na propriedade de sua família no norte da França. Aos 26 anos, mudou-se para a África e lá morou até morrer aos 37 anos, vítima de um tumor na perna. Nunca mais voltou a escrever.
( Foto: Arthur Rimbaud aos 17 anos,
por: Étienne Carjat)
White narra essa vida tumultuada de forma ao mesmo tempo próxima e distanciada. Ele é distante quando conta os fatos como quem comenta uma história que o leitor já conhece, comparando versões e desfazendo mitos (Rimbaud, explica, nunca foi traficante de escravos na África). Mas, quando o assunto é a obra do poeta, White muda de tom e fica mais pessoal. Especialmente no ótimo primeiro capítulo, em que ele conta como os poemas de Rimbaud o afetaram quando ele era um adolescente em conflito com sua homossexualidade, no meio-oeste americano dos anos 50.
O livro só não crava uma resposta para a pergunta: por que Rimbaud parou de escrever? A imagem do gênio que abandona sua arte por livre e espontânea vontade é forte e ajudou a alimentar o mito, mas talvez não seja verdadeira. White arrisca algumas explicações: em vida, Rimbaud nunca foi visto como um grande poeta, e essa falta de reconhecimento pode tê-lo levado a desistir; sua "vida de poeta" também estava ligada a um escândalo (o romance com Verlaine), incompatível com a "imagem respeitável" que ele desejava. Mas ele sempre deixa claro que são apenas hipóteses – a verdade continua um mistério.
"Rimbaud: A Vida Dupla de um Rebelde"
De Edmund White
Companhia das Letras
192 páginas
Preço sugerido: R$ 35
Fonte: IG
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Polêmica com Glória Perez
Guilherme de Pádua, hoje evangélico, membro da Igreja Batista da Lagoinha, e um dos responsáveis pelo portal Lagoinha.com estará novamente na mídia, devido a uma ajudinha do Ratinho, vulgo Carlos Massa, que oportunamente, tem usado seu programa, o espaço que tem no SBT, para divulgar os EVANGÉLICOS CARISMÁTICOS em detrimento da própria sociedade.
Assim, Ratinho já promoveu o Silas Malafaia, empresário da fé, e opositor do Movimento LGBT, e agora promoverá, dando voz à mídia, novamente, ao Evangélico e ex-assassino Guilherme de Pádua, o que fez a mãe de Daniela Perez, a novelista, Glória Perez protestar em suas redes sociais onde participa.
Não sei o que pretende de fato o Ratinho, apenas uma briga desleal pela audiência no horário em que concorre com do Datena, na Band, e o Brasil Urgente, ou se, de fato, dando uma de João sem-braço promover uma religião dentro do Brasil... Bem, o fato é: o povo adora, depois chora! Confira a reportagem do FUXICO:
Ratinho conseguiu uma entrevista exclusiva com o ex-ator Guilherme de Pádua, que em 1992 assassinou Daniela Perez, junto com sua então mulher, Paula Thomáz. A jovem, que tinha 18 anos, é filha de Glória Perez, autora da novela De Corpo e Alma, na qual Daniela e Guilherme atuavam.
Inconformada com a entrevista, prevista para ser exibida nesta quarta-feira (7) e, provavelmente, na quinta-feira (8), Glória Perez mostrou estar indignada em sua página pessoal, no Twitter, pelo fato de o apresentador dar espaço para Guilherme em seu programa:
“Lastimável a atitude do Ratinho de levar o psicopata [Guilherme] ao seu programa. Peço a vocês que deem 'RT' [reprodução a outros endereços no twitter] nesses vídeos”, escreveu a novelista, que postou inúmeros links com vídeos no Youtube que mostram a condenação de Guilherme de Pádua.
Em seguida, a novelista ainda mandou a mensagem direto para o apresentador:
“@ratinhodosbt venha até meu Twitter conhecer de verdade o assassino que vai entrevistar. Mais em: http://daniellafperez.blogspot.com”, escreveu.
Em resposta à Glória, Ratinho também usou sua página no Twitter para tentar esclarecer seu ponto de vista sobre a entrevista que, segundo ele, é um assunto polêmico e que tem impacto na opinião pública.
“Essa matéria é pra saber perante a opinião pública se estes crimes hediondos já foram esquecidos ou ainda estão vivos na memória popular. Tenho três filhos e três netas. A história triste, o crime bárbaro, nada apaga a dor da perda de um filho. Na verdade, tento colaborar para que estes casos não fiquem esquecidos e a nova geração tome conhecimento do que aconteceu anos atrás”, postou ele, que em seu programa, no SBT, ainda questionou o fato de não poder entrevistar o assassino, já que outras emissoras podem entrevistar os Nardoni, a Suzane von Richthofen, entre outros que cometem crimes hediondos.
Por fim, Glória mostrando-se decepcionada com Ratinho:
“Que decepção! Eu apertei sua mão nos tempos em que você se indignava com assassinatos covardes!".
Guilherme de Pádua estará ao vivo no Programa do Ratinho, no SBT, às 18h e a população pode fazer perguntas e tirar suas dúvidas em tempo real.
sábado, 23 de janeiro de 2010
terça-feira, 23 de junho de 2009
Eu sou preconceituoso em NOME DE JESUS
Não creiais que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares (Mt. 10,34 e seguintes).
sexta-feira, 29 de maio de 2009
PF apreende material de divulgação do neonazismo em BH
Fonte: UAI
sábado, 2 de maio de 2009
Twitter: Fundamentalismo religioso culpa o casamento gay pela gripe suína
Twitter, o famoso site de redes sócias caracterizado por mensagens estilo SMS, através da rede, é agora usado por fanáticos religiosos, principalmente norte-americanos, para propagar a idéia de que a culpa pela pandemia é a legalização do casamento gay, em alguns estados norte- americanos e, em geral, pela tolerância às comunidades gays.
Fonte: Universo Gay
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Terça Insana, o vídeo do Nation for Marriage e uma velha propaganda alemã
Lendo matéria do site A Capa, sobre o Terça Insana[1], não pude deixar de refletir sobre os estereótipos sociais. E mais, não apenas por ter lido à disposição sobre o grupo humorístico, mas, também, o fato de relacionar isso ao vídeo lançado nos EUA, por uma associação evangélica, que vem reforçando os estigmas e o preconceito social contra os gays (clique aqui para assistir ao vídeo e ler a matéria).
Bem, todos os meus amigos adoram o Terça Insana, e eu também me junto ao coro, e sempre é bom saber das novidades do repertório, que traz entre o humor, à crítica social, do quotidiano satirizado, da reflexão dos valores da contemporaneidade . E desta vez, a temática é gay!
A assunção do comportamento heterossexual, como única forma capaz de satisfazer o ideal das classes sociais, é a fonte do preconceito estabelecido àqueles que dela não comungam, ou vislumbram outra possibilidade. E o grupo humorístico, compreendendo a sacada, inverteu os papéis dominantes, elegendo o comportamento gay como o único aceitável, e o heterossexual como o desvio de valores. Com muito humor, e as caricaturas que fazem parte do processo, fica à reflexão, de como, às vezes, somos ridículos por achar que somente o que queremos é o que tem que se sobressair, ou se impor como verdade contumaz.
Assim, sou levado à outra reflexão: a do vídeo lançado na América do Norte que, também, trabalhando a inversão deste modelo dito “normal”, levanta a acusação de que os gays são os que impõem na sociedade a sua forma de ser. Ou em outras palavras; que quem dita um modelo tirano de sexualidade, como a ÚNICA FORMA POSSÍVEL DE SE SER, SÃO OS GAYS, obviamente, esse grupo se vitima como perseguidos, e sem chão, por viverem em um mundo que não os deixou escolha, ou não os completou, por rejeitarem sua heterossexualidade como anormal, e impor isso, inclusive, aos seus filhos!
Sei que muita gente vai cair nessa, inclusive aqui no Brasil. Como o Norte Americano é pragmático, tenho a impressão que a coisa lá funciona mais pelo poder da persuasão, do marketing, ou do resultado prático e imediato, do apelo às emoções, do que um plano arquitetado para resultados a longuíssimos prazos. Contudo, não sou ingênuo! Numa data atrás, quando escrevi uma matéria para esse blog, intitulada: A Inquisição Protestante, vinha de uma ala luterana, sombria do sínodo sul, a alegação, no Orkut, de uma “ditadura gay” no Brasil. Onde nós, militantes da causa LGBT, estaríamos sufocando a sociedade com nosso estilo de vida, e impondo a todos o comportamento homossexual.
Bem, reagi à alegação, mas como se tratava de alemães e seus descendentes, não poupei esforços na contestação, e parti para história, como prova evidente da má fé que estava disseminada, como algo ingênuo, ou apenas um debate, ou ainda, uma expressão contrária no campo idealístico.
Acontece que há um paralelo, com relações de causalidade, um nexo causal, entre o que está sendo feito, agora, com os gays, com o que foi feito, na Alemanha, com os judeus! Entre 1919- 1923, surge o Nazismo, com o contorno que hoje conhecemos (não vou aprofundar nisso, mas basta saber que o contorno se estabeleceu nesta data). A Alemanha estava falida, vencida numa guerra, e como sanção, via suas reservas irem embora, no Tratado de Versalhes, pelas indenizações devidas. Hitler acabara de se afiliar ao Partido Trabalhista Alemão, e foi por iniciativa dele a mudança do nome do partido (para Partido Nacional- Socialista dos Trabalhadores alemães- NAZI- abreviatura de: Nationalsozialistische) e a organização da pauta programática do mesmo. Ou seja, neste meio surge a cruz gamada como símbolo, o partido como organização paramilitar, a criação das AS (Seções de assalto) e SS (Brigada de Segurança).
A proposta do partido é o poder, aliás, de qualquer partido, mas o nazismo está um passo à frente, ele está formando um exército para a hegemonia de um único partido- o programa fala do totalitarismo. Para manter tudo isso na prática é necessário capital. A Alemanha está falida, e as linhas de crédito, no país, pertencem aos Judeus. Hitler, de olho nas reservas financeiras judaicas, começa a pregar um ódio pelo comportamento judeu. Condena, de forma propagandística, o caos alemão à submissão do capital judeu. Ou seja, a nação não estava falida por ter se enfiado numa guerra, onde mal planejada, não sustentou suas pretensões últimas. A nação não estava falida por sanções impostas internacionalmente, mas, tudo acontecia porque os judeus ocupavam os melhores cargos, os melhores postos, eles controlavam as finanças, enquanto os donos da terra passavam fome e tinham os piores empregos!
Os judeus impunham na Alemanha seu modo de ser, seu comportamento, sua cultura, e mantinham os alemães submissos a eles. Isso Hitler queria incutir na mente alemã, para se apropriar ilicitamente do dinheiro dos judeus, e financiar seu programa partidário. Obviamente, que a coisa não é assim, de imediato, entre 1923- 1932 as idéias nazistas percorreram a Alemanha até Hitler se transformar no Führer, e guiar a nação sem ter que dar satisfações de seus atos (1934). Entretanto, em 1932, Hitler consegue impor sanção financeira aos judeus! O resto da história vocês conhecem...
Caríssimos, basta dizer que no Orkut, depois da minha constatação, o tópico foi apagado, sob a alegação que eu havia causado uma dor profunda em muitos membros da comunidade (devo ter causado mesmo, como diz o ditado: A VERDADE DÓI). Não fui expulso da comunidade, meu nome é Hoffmann, e tenho sitz im leben para poder dizer o que disse. Mas, essa alegação, de uma imposição de comportamento gay na sociedade, é uma propaganda de MODELO NAZISTA, não me restam dúvidas, agora, os resultados finais disso, deixam-me inquieto. Quem está pensando nisso, e divulgando nessa aferição, não está apenas argumentando ingenuamente, mas tem calculado um resultado final, e o desejo é propagar ódio contra a militância LGBT e o comportamento gay. E disso eu tenho medo!
[1] A Terça Insana é uma projeto humorístico que é apresentado, como sugere o nome, toda terça-feira por diferentes atores interpretando variados personagens. O grupo, criado pela atriz Grace Gianoukas em novembro de 2001 na cidade de São Paulo, é composto por um elenco que se modifica em cada temporada.
Com poucas exceções, a maioria dos quadros é monólogo com cerca de dez minutos de duração e o discurso freqüentemente inclui palavrões. Em geral, as apresentações humorísticas também levam à reflexão ao fazer sátira a estereótipos humanos ou a assuntos controversos tais como drogas, pobreza, preconceito, alcoolismo e apatia social, entre outros conflitos do cotidiano.