Comemoro o meu aniversário natalício no Dia da Liberdade, que o não era quando vim ao mundo.
A casualidade faz com que as pessoas das minhas relações se lembrem, num dia tão importante, desta coisa comezinha que é o meu dia de anos.
Uma vez mais, neste ano, foram inúmeros os contactos que recebi, pelas mais variadas vias.
De entre eles, destaco o do meu amigo Artur G., com quem não estou, pessoalmente, há mais de 40 anos. Utilizando o correio electrónico que serve de ligação regular entre o Oeste (onde eu estou) e o Algarve (para onde ele "emigrou"), enviou um vídeo que me trouxe à lembrança muitas coisas que nos foram comuns, nos anos idos da juventude: a música francesa, a procura do saber (o Artur foi bem mais persistente e hoje é distinto professor universitário), o "sei tudo", sem quaisquer dúvidas, o desejo do futuro (melhor), a compreensão de que, afinal, ainda hoje "faz um tempo muito bonito" e todos os dias se aprende.