Às vezes a entrada envidraçada do abandonado Hotel Nave parece uma cena do Kaurismäki: mantas de diversas cores e sacos de supermercado cheios. Dois homens sentados em cadeiras — calados. Bebem (vodka ou cerveja?) e ouvem música (em língua russa?)
Nem de propósito, no JN de hoje: (...) Sobre o aumento do número de sem-abrigo na cidade, Fernando Paulo salientou que o Porto tem "uma forte atratividade" para as pessoas em Situação de Sem Abrigo (...)
Por este andar, “a forte atratividade” ainda há-de aparecer na Monocle em fine papers.
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