Antropocentrismo

O argumento da superposición de especie, tamén chamado -de xeito confuso, como se argumentará aquí máis adiante-argumento dos casos marxinais, indica que os criterios comunmente apelados para privar de consideración moral aos animais non humanos non trazan unha liña que separe aos seres humanos dos demais animais sentintes, ao haber tamén seres humanos que non os satisfán. 1 Este argumento ten sido empregado amplamente na literatura sobre a ética animal con dous fins.

O presente trabalho monográfico tem por escopo a análise do posicionamento tradicional dos animais dentro do ordenamento jurídico brasileiro. O problema central consiste na possibilidade do enquadramento dos animais não-humanos como sujeitos de direito. Diante do desenvolvimento da consciência coletiva acerca da proteção do meio ambiente, é preciso afastar a cultura antropocêntrica que se encontra enraizada não só na sociedade, mas também na legislação como um todo. Nesse sentido, será demonstrada que a perspectiva do direito brasileiro se encontra obsoleta frente os avanços do atual posicionamento ecológico-social. Dessa forma, o presente estudo visa descontruir e superar a visão civilista que enquadra os animais na categoria de objeto para incluí-los em uma nova condição jurídica. Para tanto, serão estudadas algumas teorias acerca de possíveis novos status jurídico dos animais, através da análise das diferentes regulamentações presentes na ordem jurídica brasileira e os diversos estudos ético-filosóficos, para, enfim, definir qual o devido enquadramento dos animais não-humanos no ordenamento pátrio.

Palavras-Chave: Direto Animal – Natureza Jurídica – Sujeitos de Direito – Objeto Jurídico – Antropocentrismo – Animais Não-Homens – Ordenamento Jurídico Brasileiro.

A presente monografia tem como objetivo realizar estudos dentro da seara cível, subsidiariamente à área constitucional, correspondentes aos direitos da personalidade, os direitos dos animais e o instituto do direito comparado. Para tanto, analisar-se-á um breve histórico a respeito da evolução da relação homem-animal, o positivismo desta, as formas que o restante do mundo trata essa correlação, bem como a vertente que a Suprema Corte brasileira vem seguindo sobre o tema. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, utilizando-se do método dialético, baseando-se em aspectos sociais, políticos e culturais. Até 2002, ano do nosso Código Civil, o legislador não se ateve ao cuidado de estabelecer um tratamento próprio para os animais, vinculando estes, até hoje, ao capítulo das coisas. Mais de dezessete anos depois, não se justifica perdurar este entendimento, que vai na contramão do restante do mundo. No mais, a ciência já esclareceu e classificou os animais que não-humanos como seres sencientes, ou seja, possuem capacidade de sentir. Sendo assim, estes possuem interesses próprios e devem ser reconhecidos como sujeitos ativos de direitos, afastando a visão antropocêntrica pura que engloba objetos, coisas e animais no mesmo patamar em nosso Código Civil. Portanto, se faz necessário corrigir esta injustiça, tendo os humanos o dever de colocar seus conhecimentos aos serviços dos animais, conforme determina a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, passando finalmente a reconhecer os animais como detentores de uma personalidade jurídica própria, visando impedir que a tirania do antropocentrismo desenfreado continue prejudicando os interesses dos mesmos.

Desafios da Cidadania Ambiental refere-se a ensaio elaborado em 2004 durante a Tese de Doutorado do autor, realizada junto ao Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP, 2000-2005), sob orientação do Professor Doutor Ariovaldo Umbelino de Oliveira. No ano de 2018, Desafios da Cidadania Ambiental foi repaginado, revisado e masterizado, incluindo cautelas de estilo, reconfiguração normativa e ajustes de programação inerentes ao formato PDF, iniciativa encaminhada através da Editora Kotev (Kotev©), com vistas a disponibilizar o material em acesso livre na web. Esta edição incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, em vigor desde 2009. Anote-se que editorialmente, o texto de Desafios da Cidadania Ambiental é um material gratuito, sendo nesta senda, vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e também, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de Desafios da Cidadania Ambiental deve obrigatoriamente incorporar referências bibliográficas conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Desafios da Cidadania Ambiental. Série Meio Ambiente, Nº. 14. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

Resumo O objetivo desse seminário é analisar três elementos que se fizeram presentes na arquitetura renascentista, sendo a cúpula, o círculo e a planta em cruz grega. Essas características são importantes para a arquitetura e a discussão dos elementos espaciais da configuração do Renascimento italiano diante da sua forma, volume e expressão. Como base para essa discussão, foi utilizado o texto sobre o Renascimento do autor Carlos Antônio Leite Brandão, presente em sua obra "A formação do homem moderno visto através da arquitetura" Além disso, foram usadas outras fontes de consulta para uma análise mais profunda e capaz de atingir o objetivo desse trabalho. Com isso será possível destacar que a arquitetura reflete o contexto social, político e econômico da época que está inserida, e assim como a história, estudar a arquitetura é possível entender nosso passado, criticar nosso presente e refletir o nosso futuro.

El antropocentrismo, corriente filosófica que sitúa al hombre como centro de todas las cosas y lo coloca en la “cúspide evolutiva de la creación”, ha sido hasta ahora, una doctrina subyacente pero a la vez dominante en el ámbito del derecho, a la  hora de justificar y redactar las leyes, tanto a nivel nacional, como en los Tratados Internacionales. Hoy vemos que esta visión ha tenido un impacto directo (por acción y omisión) en todos los ecosistemas, afectando no sólo el ambiente, sino la salud, la economía y la utilización  presente y futura de los recursos.
Necesitamos repensar este tema, ya que sea que toda vez que asumimos - consciente o inconscientemente - una posición filosófica (antropocentrismo en nuestro caso), ello repercute en el mundo jurídico a través de las acciones políticas locales y globales, que se manifiestan en la sanción y ejecución de las leyes.

RESUMEN En la mayor parte de los países occidentales el número de hogares que cuentan con mascotas, principalmente perros y gatos, ha crecido firmemente en las últimas décadas. No obstante, la utilización del término mascota ha recibido diversos cuestionamientos en tanto no respetaría la integridad del animal. En su lugar muchos autores han optado por la utilización de la expresión animal de compañía, la cual connotaría una relación más igualitaria. Sin embargo, esta expresión también ha recibido cuestionamientos y no necesariamente resulta intercambiable con el término mascota. Mascota versus animal de compañía parece reflejar la manera dual en la que estos animales son considerados y tratados. Se exponen desarrollos sobre el origen de la tenencia de mascotas y su evolución histórica, y se discuten a partir de los más recientes cambios culturales. Finalmente, como conclusión, se destaca el potencial de estos animales para confrontar a las personas respecto de su posicionamiento antropocéntrico dentro del mundo, fomentando un acercamiento más igualitario hacia los animales y el mundo natural.
Palabras clave: animal de compañía, antropocentrismo, interacción humano-animal, mascota.

A lo largo de los últimos cuarenta años, toda una serie de autores han comenzado a dar cuenta de la cuestión de la consideración moral de los animales no humanos desde las más variadas teorías éticas. Este artículo repasa esta cuestión mediante una bibliografía anotada que abarca las principales obras dedicadas a ella durante el periodo indicado. Veremos que estas pueden caer en tres categorías distintas, en función de si tienen como objeto cuestionar las posiciones que han sido denominadas especistas, oponerse al cuestionamiento de estas por motivos puramente antropocéntricos, o rechazarlo por razones de carácter ecologista.

La Violencia Especista es una violencia social que reproduce los parámetros de complejidad atribuidos a cualquier violencia social ya conocida en la actualidad. El presente artículo realiza un análisis diacrónico y sincrónico crítico de la violencia especista evidenciando los grados de (in)visibilidad que la caracterizan, su nexo con el Especismo y el rol que ocupa el Veganismo como estrategia de erradicación y acción social.

Palabras clave: violencia especista, especismo, veganismo, psicología vegana, estudios críticos animales, antiespecismo, análisis del discurso.

“Il mondo si trasforma in un completo dominio della tecnica. Di gran lunga più inquietante è che l’uomo non è affatto preparato a questo radicale mutamento del mondo”. Così si esprimeva Martin Heidegger in una lezione del 1955, L’abbandono (1959), che ci ricorda come il tema della tecnica sia centrale in tutta la sua opera, e non solo in questo cruciale saggio del 1953, La questione della tecnica (qui edito insieme a Scienza e meditazione). Il grande e controverso pensatore tedesco non è un tecnofobo come si tende, talvolta, a rappresentarlo.

La sua meditazione sulla tecnica non è una riflessione che può essere compresa nello schema tecnofobia vs. tecnofilia o tecnopessimisti vs. tecnottimisti. Quella di Heidegger, infatti, non è una critica alla tecnica, piuttosto una critica della tecnica, in quanto questa, insieme all’arte al linguaggio, è una via del disvelamento dell’Essere. Come tale è una questione eminentemente metafisica. Proprio per questo l’essenza della tecnica non è per niente tecnica. Un’affermazione densa di conseguenze.

Torna finalmente disponibile, con un’approfondita introduzione di Federico Sollazzo, il più importante lavoro filosofico dedicato alla tecnologia, un testo ormai introvabile in lingua italiana.

Indice

Heidegger e la tecnica. Una introduzione
di Federico Sollazzo
Sulla questione della tecnica in Heidegger
Conclusioni
Appendice. Heidegger e la tecnica, oggi

Martin Heidegger – Riflessione sulla tecnica e sulla scienza
La questione della tecnica
Scienza e meditazione

Indice dei nomi

The ontology of animality, starting from Derrida's writings, determines the reconsideration of the human being and his ontological condition within an environment (Umwelt) in which the anthropocentric point of view has hitherto been predominant. The post-human represents the urgency for ethics willing to reflect on a world inhabited both by hybridizing life forms breaking the boundaries, and a common and immanent substratum yearning for its own limit: the animality partaken by all of us. The boundaries will be deconstructed starting from the ontology, through the epistemology, in order to define post-human ethics.

The thesis focuses on the relationships that take place between Nature and Man in the field of Electronic Arts and sustainable development. I manage this subject, considering the active and central role played by nature when it is inserted into artworks, questioning and making a conceptual turning point in the anthropocentric thinking.
From this approach, I propose calling co-creations to these art projects that are made by Man together with Nature, where the inclusion of living beings modifies, determines and contributes the development of the artwork.
From this point of horizontal view, I am interested in rescue the transdisciplinary factors that are constituted as crucial in the moment to rethink these kind of art projects: time passing by, the concept of ruins, disappearance, conditioning and death, the contextual determinism, the technological implications of new media, and the action of organic and tiny worlds. All of them, contribute to cross the aesthetic boundary and to be in contact with the functionality, allowing in a sustainable way, to create a space of inquiring, not only as merely artistic.






La tesis se centra en las relaciones que se llevan a cabo entre la Naturaleza y el hombre en el campo de las Artes Electrónicas y el desarrollo sustentable. Abordo la temática, cuestionando y realizando un corrimiento conceptual del pensamiento antropocéntrico, para así habilitar el papel fundamental y activo que cumple la naturaleza cuando se la inserta en obras de índole artística.
Propongo desde este enfoque, denominar co-creaciones a aquellos proyectos de arte generados por el hombre en conjunto con la naturaleza, donde la inserción de los elementos vivos modifique, determine y contribuya al desarrollo de la obra propuesta.
Desde este punto de vista horizontal, me interesa rescatar el ingreso de factores transdisciplinarios que se constituyen como elementos cruciales al momento de repensar este tipo de obras: el paso del tiempo, el concepto de ruinas, de  desaparición, condicionamiento y muerte, el determinismo contextual, las implicancias tecnológicas de los nuevos medios, y el accionar de micromundos orgánicos. Todos ellos, contribuirán también a cruzar la frontera estética y rozar la funcionalidad, permitiendo desde la sustentabilidad, habilitar un espacio de indagación que no se constituya como meramente artístico.

Agnese Viola È il 1873 quando nel Corso di geologia del professore Antonio Stoppani appare il termine era antropozoica: si tratta di uno dei primi casi documentati in cui viene formalizzata l'idea dell'attività umana in quanto forza tellurica, in grado di agire in modo massiccio sulla conformazione geo-fisica del pianeta.

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Monografia de Graduação A TUTELA JURÍDICA DOS ANIMAIS E A QUEBRA DO PARADIGMA ANTROPOCÊNTRICO elaborada por Waleska Mendes Cardoso como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito A presente monografia pretende atribuir direitos aos animais, a partir da quebra do paradigma antropocêntrico. O Direito Ambiental é um ramo novo da Ciência Jurídica e pouca atenção se dá ao estudo da proteção dos animais. Os manuais de tal disciplina jurídica dedicam escassas linhas para tratar da tutela da fauna, quando comentam a criação da Lei dos Crimes Ambientais. Diante da importância do tema e sua discussão incipiente, traça-se um panorama sobre a evolução e conceituação do Direito Ambiental e a concepção antropocêntrica que o informa. Ainda, na primeira etapa, são trabalhadas a concepção biocêntrica e a proteção do meio ambiente e dos animais como objetivos do Direito Ambiental. No segundo capítulo, as normas protetivas são analisadas sob a ótica finalística. Assim, os reais objetivos dessas leis são ponderados e confrontados com a (in)efetividade da proteção dos animais pelo Direito.

The present Master’s dissertation offers a bibliographic review of two of the most relevant contemporary theoretical positions on anthropocentrism and animal studies. It lays out an analysis of the criticism of anthropocentrism by two representative philosophers of the field: Óscar Horta, who approaches the subject from the perspective of analytic philosophy, and Leonardo Caffo, who studies it from the point of view of continental philosophy. The comparative study of their theories is followed by the proposal for a combined analytic-continental strategy intended to enable a new way of thinking the rejection of anthropocentrism and the criticism of theories that justify and perpetuate the discrimination and exploitation of non-human animals.

O presente ensaio trata de um conceito-chave como o qual os pensadores da Ética Animal articulam a defesa do status moral dos animais (não humanos): a discriminação preconceituosa baseada na noção de espécie (biológica)-o chamado "especismo". A análise começa com a caracterização do que vem a ser propriamente uma discriminação moral, passando pela definição de especismo e, por último, distingue tal conceito das noções aparentadas que frequentam a literatura dessa área.

En este artículo se explica en qué consisten las éticas centradas en el sufrimiento, presenta algunas de las principales razones a su favor y expone cuáles son sus implicaciones con respecto a la consideración moral de los animales. Se argumenta que conforme a estas éticas los usos como recursos de los animales lesivos para estos deberán ser rechazados. A continuación, se examinan las posiciones que aceptan el uso de los animales siempre que este tenga lugar reduciendo los daños infligidos a estos. Se presentarán una serie de razones por las que tales posiciones resultan cuestionables y por las que van a entrar en conflicto con las implicaciones de las éticas centradas en el sufrimiento.

By assuming a transcendental approach, my paper aims to suggest that "the essence of the Anthropocene is by no means anything anthropocenic". That is to say, the Anthropocene represents a philosophical rather than a scientific question, because it essentially equates to a Weltanschauung or «a paradigm dressed as epoch» (§1). Given this assumption, I try to bring out the basic features of such a paradigm, namely: the osmotic fusion between techne and physis (§ 2); the problem of periodization (§ 3); the ontological equation between "being" and "being makeable" (§ 4); the anthropological metamorphosis of homo faber into homo materia/Bestand man (§ 4). The final outcome of these considerations is that this aspirant new (geological) epoch isn't the «Age of Humans» or «Menschenzeit», rather the age of technology as «subject of history» and thus my re-definition of Anthropo-cene as Techno-cene.

In this paper the problem of Anthropocene is not addressed as an ethical issue but as an effect of the implicit anthropocentrism of a certain way of being human. Anthropo-cene does not pose the question of being more respectful to the environment, rather of imagining a way of being human not based on the dualism that opposes the human subject to the environment-object. Such a possibility is explored through the concept of «cosmological perspectivism» elaborated by the brazilian anthropologist Viveiros de Castro.

Il Terzo Millennio ha visto avanzare uno scontro culturale e filosofico di cui però ancora poco si occupa la filosofia, così come poco se ne occupa la teologia: quello tra antropocentrismo e antispecismo. Un'antinomia costituita da aspetti molteplici, da quello etico e bioetico a quello religioso, da quello morale a quello socioculturale, economico, ecologico. Una discussione che, pur non essendo allo stato attuale troppo rilevante nel dibattito filosofico, dovrebbe invece essere tenuta in maggiore considerazione per le tante ricadute che può avere.

En este artículo quiero analizar críticamente los postulados de la corriente de pensamiento que ha servido de sustento a la militancia a favor del derecho animal: el antiespecismo. Luego de un breve repaso por el surgimiento histórico de esta corriente, he de comentar los principales rasgos del giro animal del pensamiento. Desde mi punto de vista, no hay en estas formulaciones ni gran novedad ni ruptura sustantiva con el statu quo. En primer lugar, el pensamiento occidental reactualiza bajo su propio horizonte de sentido lo que muchas sociedades indígenas no han dejado de experimentar en su vida ordinaria desde muchísimo tiempo atrás: la atribución de humanidad a los animales y la vivencia de una interconexión entre los seres. Por otra parte, el giro animal del pensamiento no propone un horizonte político claro, ni tampoco tematiza qué ha de suceder cuando algún derecho animal entre en conflicto con las posibilidades de supervivencia de un grupo humano específico. Abstract This article critically examines anti-speciesism, a school of thought that serves to support animal rights advocacy. After briefly reviewing the history of this approach I will comment on the main features of the animal turn. In my view, there is nothing really new or substantially anti-status quo/counter-hegemonic in these claims. First of all, Western thought is revising-within its own horizon of understanding-what many indigenous societies have experienced in their everyday lives for a long time: attributing humanity to animals and experiencing an interconnection between beings. In addition, the animal turn of thought does not offer a clear political horizon, nor does it consider what would happen if an animal right were to conflict with the survival of a specific human group.

En la actualidad la problemática ambiental requiere un acercamiento desde una perspectiva diferente. Una alternativa de estudio a las problemáticas ambientales es el análisis de las relaciones existentes entre el ser humano y su ambiente, las actitudes del ser humano frente a la naturaleza forman parte de estas relaciones. Las actitudes frente a la naturaleza se traducen en la predisposición de un individuo a actuar en pro del ambiente natural, para lo cual se establecen dos dimensiones, antropocentrismo y ecocentrismo. El presente trabajo determino los niveles de Antropocentrismo y Ecocentrismo en un grupo de estudiantes de la Facultad de Ciencias Agropecuarias de la Universidad Eloy Alfaro de Manabí (Ecuador), pertenecientes al primer nivel de la carrera de Ingeniería en Recursos Naturales y Ambiente. Para llevar a cabo el estudio se aplicaron dos escalas, Nuevo Paradigma Ecológico y Actitudes Antropocéntricas y Ecocéntricas Frente al Ambiente. Los resultados constituyen un aporte a manera de diagnóstico para establecer un punto de partida para actuar desde la educación ambiental en el refuerzo o cambio de actitudes en los estudiantes.

El trabajo de investigación que presentamos está en curso, de modo que los datos que se facilitan son aproximaciones a la cuestión objeto de estudio, que es demostrar el escaso interés manifestado por el otro animal como ser sintiente cuando se le utiliza en prácticas artísticas inscritas en el ámbito del bioarte y del arte contemporáneo. La investigación despliega un itinerario, a través de diferentes ejemplos, para espejear cómo se considera y trata al otro animal convertido en materia prima a disposición de la artista. En muchos casos, la artista quiere que el animal forme parte de la obra para denunciar el desprecio social del que este es objeto, y es ahí donde calca, en formato de producción artística, prácticas que insisten en el maltrato o que sitúan al otro animal en contextos faltos de respeto, justicia y empatía que le objetualizan. Las dos modalidades artísticas, bioarte y arte contemporáneo, son claros exponentes de cómo se hace arte desde prácticas biomediales, en el bioarte, o desde la consideración del arte contemporáneo, que implica la presencia real del animal concernido, vivo o muerto, a diferencia de los requisitos que en otras especialidades artísticas y en otras épocas reclamaban la presencia simbólica de ese animal.

Resumen La Tragicomedia de Calisto y Melibea convertida posteriormente en La Celestina, es una obra escrita para hombres de todas las épocas, por tratar de temas siempre actuales-el amor, la felicidad, la muerte, el dinero, la virtud, el vicio-, a pesar de situarse en una época que se podría calificar de remota: la transición entre la Edad Media y el Renacimiento. El papel de alcahuetería desempeñado por la protagonista se considera por muchos como vicio fatal. Pero con suficiente perspectiva, nos preguntamos si de verdad no se puede sacar ningún provecho virtuoso de esta práctica, tanto en la obra como en otros contextos socioculturales como el nuestro. Esa problemática de nuestro estudio induce unas hipótesis de investigación que nos han impuesto la elección de métodos que evidencian que esta obra es a la vez antropocéntrica, o sea centrado en el hombre, y teocéntrica, pero con predominancia teocentrista convencional, es decir con más respeto de la normativa de creación literaria centrada en Dios. Ese teocentrismo convencional es lo que lo pinta todo negro en la alcahuetería; de lo contrario, muchos protagonistas de la obra sacarían valiosos provechos de ese oficio, como ocurre en otras áreas culturales como en África en general y nuestro país en particular. Palabras clave: Medievo, antropocentrismo, Renacimiento, teocentrismo, alcahuetería. Abstract The Tragicomedy of Calisto and Melba turned later into The Go-between, is a novel of all time for it's always actual topics-love, happiness, death, money, virtue, vice-, in spite of being written far off times: the transition from the Middle Age to the Renaissance. The role of mediator that the heroine carries out is considered as a fatal vice. But, deeping in thought, we wonder if really it's not possible to get out any virtuous profit of such a trade, in that novel and in other cultural contexts like our own. That problematic matter of our study has necessitated some research hypotheses which have led us to the choice of judicious heuristic methods to build it up. According to the findings, the novel The Go-between is at the same time anthropocentric and theocentric, but with conventional theocentrist predominance; that conventional theocentrism is what finds everything bad in the gossip trade, if not, many characters of that book would have gotten out valuable profits from it, as it happens in other cultural areas such as Africa in general, and especially in our country Benin. Résumé La Tragi-comédie de Calixte et Mélibée devenue plus tard L'Entremetteuse, est une oeuvre écrite pour les hommes de toutes les époques, parce qu'elle traite des thèmes toujours d'actualité-l'amour, le bonheur, la mort, l'argent, la vertu, le vice-, même si elle parut à une époque lointaine: la transition entre le Moyen Age et la Renaissance. Le rôle d'entremetteuse joué par l'héroïne est considéré comme un vice fatal. Mais en prenant du recul, nous nous sommes demandé si on ne pourrait vraiment pas en tirer quelque avantage vertueux, dans cette oeuvre comme dans un autre contexte culturel tel que le nôtre. Cette question problématique de notre étude a induit des hypothèses de recherche qui nous ont conduit au choix de judicieuses méthodes heuristiques pour la mener à terme. Cela a pu produire les résultats suivants: l'oeuvre L'Entremetteuse est à la fois Revue Internationale de Linguistique Appliquée, de Littérature et d'Education

La cuestión ambiental es una de aquellas que, en el inicio del siglo XXI,  más ha llevado a cuestionar los supuestos sobre los cuales están edificadas las instituciones públicas. El derecho penal, no se ha quedado al margen de tal cuestionamiento dado que sus bases teóricas encuentran raíces en épocas donde era impensado considerar que los hombres con su accionar, podrían ocasionar la destrucción casi total de su propio medio.
Si bien los fallos ambientales en la República Argentina cuentan con cierta trayectoria , el que se va a comentar posee la importancia de ser, sino el primero, de los primeros donde tal materia es planteada en el fuero penal. La referencia es al conocido como “caso de Barrio Ituzaingó Anexo, de la ciudad de Córdoba ” (Argentina).
La tarea a proponer aquí es analizar por separado cada uno de los tres temas sugeridos.  Así, en primer lugar se considerará la cuestión del reconocimiento del ambiente, o bien como valor en sí mismo, o como importante sólo en atención a que posibilita la vida de los seres humanos. Segundo, se hará referencia a la necesidad o no y de la relación de causalidad entre los hechos y los resultados. Tercero se indagará sobre la cuestión del posible daño a los tres grupos explicitados, a saber: personas vivas, concebidas y no nacidos

El objetivo de esta revisión documental es comprender la complejidad de la problemática ambiental en un entorno de crisis de la civilización, crisis generada por el paradigma científico y las formas de conocimiento imperantes. A partir de esas búsquedas se pretende auscultar el ejercicio
pedagógico y el rol de la educación ambiental en la tarea suprema de formar un sujeto cognitivo, ético, político e histórico, con capacidad de asumir los nuevos desafíos planetarios. El orden estructural de este ensayo se centra en una reflexión crítica sobre la crisis ambiental, cuestiona las restricciones de la educación ambiental y el porqué, desde la complejidad, se pretenden incorporar nuevos campos de estudio con un enfoque transdisciplinar. Analiza las causas estructurales del discurso del desarrollo
como factores generadores del conflicto social, político y ambiental en Colombia. Estas se reflejan en una crisis institucional, ausencia de Estado y, por tal, de gobernabilidad; para lo cual la educación posibilita un ejercicio pedagógico, en una formación crítica que conduzca a una configuración de la democracia y la gestión pública. El ejercicio del poder, la toma de decisiones y el rol de los sujetos humanos debe hacerse de manera consciente y ética (valores integrativos). Para ello se hace indispensable una ética del desarrollo que comprenda y asuma responsablemente la problemática
ambiental. Se entiende, entonces, que el desarrollo soporta una dimensión ética que promueva unas interacciones sustentables entre la sociedad y la naturaleza.

En este artículo seguiremos la hipótesis de Teresa de Lauretis acerca de que la temática del feminismo se encuentra organizada de manera múltiple, inestable y discontinua históricamente, y es producto de contextos interpersonales y políticos, es decir, de una constante lucha discursiva y práctica. Abordaremos principalmente los ensayos Sujetos Excéntricos: la teoría feminista y la conciencia histórica y El Desplazamiento de los discursos hegemónicos: reflexiones sobre la teoría feminista de 1980, para dar cuenta de la versatilidad del feminismo y aplicar lo que esta autora sostiene, especialmente en relación a la vinculación con la ecología y el animalismo que comenzó asimismo entre mediados y fines del siglo XX. El enriquecimiento teórico, al incorporar estas temáticas y analizarlas desde una perspectiva de género, permitió visibilizar dinámicas que generan la explotación de las mujeres y de la naturaleza bajo los mismos supuestos androcéntricos y antropocéntricos.

In this article, I will follow Teresa de Lauretis’ hypothesis: the theme of feminism is organized in a multiple, unstable and historically discontinuous manner, and is the product of interpersonal and political contexts, that is, of a constant discursive and practical struggle. We will mainly deal with the essays Eccentric Subjects: Feminist Theory and Historical Consciousness and The Displacement of Hegemonic Discourses: reflections on the feminist theory of 1980, to account for the versatility of feminism, and apply what this author maintains, especially in relation to the connection with the ecology and animalism theory that also began at the middle of the past century. The theoretical enrichment, by incorporating these themes and analyzing them from a gender perspective, made possible to visualize dynamics that generate the exploitation of women and nature under the same androcentric and anthropocentric assumptions.
Palabras clave: desplazamiento, sujetos excéntricos, ecofeminismo, animalismo. Keywords: displacement, eccentric subjects, ecofeminism, animalism.

Il testo propone una lettura critica della soggettività giuridica occidentale volta a sottolineare il suo carattere autenticamente antropomorfico ed escludente. A partire da tale constatazione si delineano alternative teoriche e pratiche nella prospettiva del diritto privato che, riflettendo le necessità di tutele ecologiche concrete del nostro tempo, colgono le varie manifestazioni dell’interrelazione fra l’umano e la natura non umana.

Se realizó un breve repaso al pensamiento ambientalista jonasiano, de inspiración aristotélica y kantiana, pero con novedosos aportes. El fin fue demostrar la utilidad (y actualidad) de la teleología de Hans Jonas en el desarrollo de las éticas ambientales; finalidad ésta, de especial importancia para el mundo iberoamericano debido a la aún poca difusión de su obra y a la no pérdida de vigencia. Para el efecto, presentamos los temas núcleo de su ética ambiental de manera analítica y crítica, a través de una lectura lógica especulativa de sus principales textos y de algunas interpretaciones actuales de reconocidos autores. Recorrimos desde la cuestión de la «irrupción» de las generaciones futuras en el horizonte teórico, anterior a él pero de poco desarrollo en el ámbito de la ciencia; la necesidad de una nueva ética, de carácter ambiental, a la cual desarrolló «actualizando» la propuesta kantiana; el papel de la técnica moderna (tecnología) y el poder enorme que deriva de la misma, a pesar de su ligazón al cortoplacismo; y, finalmente el teleologismo, una manera original de abordar la cuestión ambiental y que situó al autor en la frontera entre el antropocentrismo y el ecocentrismo. Como resultado, su filosofía apostó por conceder valores intrínsecos a la Naturaleza y estableció un principio de responsabilidad, el cual que resultará en un importante fuente teórica para el principio de precaución hoy tan vigente en la legislación europea y de otros países, con sus aplicaciones medioambientales y para la salud humana. Palabras clave: ética ambiental; principio de precaución; antropocentrismo débil; valores intrínsecos; ética de la responsabilidad.

This paper made a brief review of Jonasian environmental thought (that was inspired by Aristotle and Kant but with novel contributions). The aim was to demonstrate the usefulness (and actuality) of Hans Jonas's teleology in the development of environmental ethics; an important purpose for the Ibero-American world due to the still little diffusion of its work and to that it did not lose validity. For this purpose, in an analytical and critical manner, we presented the main themes of its environmental ethics, through a logical and speculative reading of its main texts and some current interpretations of recognized authors. We start from the topic of the "irruption" of future generations in the theoretical field, previous to the author, but with low development in the science; the need for a new ethic, of an environmental nature, to which he developed "updating" the Kantian proposal; the role of modern techniques and the great power that derives from it, despite its link to short-termism; and, finally, teleologism, an original way of approaching the environmental issue, that placed the author on the border between anthropocentrism and ecocentrism. As a result, his philosophy chooses to recognize intrinsic values to Nature and established an “imperative of responsibility”, which will result in an important theoretical source for the “precautionary principle”, today so current in European legislation and other countries, with its applications environmental and for human health.

VITA 23 la filosofia come vita pensata pensata Rivista di filosofia «War is peace. Freedom is slavery. Ignorance is strength / La guerra è pace. La libertà è schiavitù. L'ignoranza è la forza» (George Orwell, 1984, Mondadori, p. 8) rivista Di filosofia on line Registrata presso il Tribunale di Milano N° 378 del 23/06/2010 ISSN 2038-4386 indice Anno X n. 23 novembre 2020 Rivista di filosofia issN 2038-4386 Sito internet www.vitApenSAtA.eu QuArtA di copertinA in copertinA "Paesaggi a scomParsa" (olio Su telA, 65X90, 2016) © pAblo interlAndi RIVISTADIFILOSOFIAVITAPENSATA Anno X N.23 -Novembre 2020 EDITORIALE AGB & GR Sul preSente 4 TEMI Friedrich-Wilhelm von herrmann Die reinheit DeS SeynSgeSchichtlichen DenkenS -il reale Significato Del penSiero ontoStorico 5 Selenia anaStaSi abitare lo Schermo. la DiStanza Sociale nell'era Dell'iperconneSSione 16 alberto Giovanni biuSo Sullo Statuto Del preSente: ontologia e Storia 24 Santo burGio un capitolo Dilemmatico Dell'africaniSmo: la poornography 31 maurizio candiotto time flieS over the cuckoo'S neSt 37 lucia GanGale limiti Del coSmopolitiSmo e ritorno al concetto Di nazione 41 enrico moncado annotazioni Sul preSente 46 SteFano PiazzeSe kant e il progetto filoSofico Di un ewigen frieDen 53 GiuSy randazzo preSiDe burocrate. l'umanità Delle carte 60 noemi Scarantino vita, morte, corporeità tra filoSofia e arte 63 Simona venezia frammezzo Di tempo. alcune note Su preSente e preSenza tra gegenwart e anweSenheit 70 AUTORI enrico Palma beethoven 78 RECENSIONI alberto Giovanni biuSo la metafiSica Del tempo in Spinoza 84 aleSSandro diGnöS la filoSofia Della Storia nella grecia claSSica 90 lucrezia Fava animalia 96 Federico tinnirello corpi, confino e conflitto 100 VISIONI alberto Giovanni biuSo «Se ci foSSe luce, Sarebbe belliSSimo» 106 GiuSy randazzo pablo interlanDi. la forma Del colore 110 SCRITTURA CREATIVA eva luna turino i 90 anni Di zia Sara 126 P V

Muitos questionamentos pairam sobre o real papel do ser humano nas ciências e, do mesmo modo, se este papel poderia ser desempenhado por figuras não humanas. Já a partir da modernidade, iniciou-se um vigoroso embate, com altos e baixos, sobre a possibilidade de se atribuir aos animais, à natureza e a outras entidades não humanas o papel de sujeitos de direitos. A partir de algumas ponderações desenvolvidas pela análise do antropocentrismo alargado, o presente trabalho tenciona demonstrar a capacidade de uma ciência com um sujeito humano, porém preocupado com as necessidades do ambiente.

El igualitarismo axiológico defiende que una situación mejora al menos en algún respecto si el valor que contiene es distribuido más igualitariamente. En este artículo defiendo esta forma de igualitarismo y apunto algunos de sus corolarios. Tras considerar y rechazar la objeción de la igualación a la baja, sostengo que del igualitarismo se sigue un cuestionamiento de la consideración meramente maximizadora del valor de la vida. Argumento, asimismo, que esta posición objeta a la concepciones antropocéntricas del valor.

Conforme al antropocentrismo moral, está justificado tratar de forma desfavorable a los animales no humanos frente a los seres humanos. Esta idea se mantiene a menudo indicando que hay ciertas capacidades o relaciones, defendidas como moralmente relevantes, que solo tendrían estos últimos. El argumento de la superposición de especies apunta, sin embargo, que esta asunción se encuentra equivocada. Toda una serie de seres humanos incumplen también tal criterio. De este modo, si continuamos defendiendo su relevancia, estaremos aceptando que se dé a estos seres humanos un trato coincidente con el que se proporciona hoy en día a los animales no humanos. Si, en cambio, se quiere dar una plena consideración y un consiguiente trato ecuánime a todos los seres humanos, ello implicará el rechazo de tal criterio, y la extensión de tal consideración y trato a los demás animales sintientes. Se ha intentado responder a este argumento asumiendo que sus premisas son equivocadas, o sosteniendo que hay otras razones por las cuales todos los seres humanos deben ser moralmente considerables. En este artículo se examinan estas respuestas y se concluye que ninguna de ellas tiene éxito.

Moving from Roberto Marchesini’s – one of the exponent of the so called posthumanism – criticism against the dialectics “technophoby versus technomania”, this paper claims to  point out and discuss the unexpressed anthropological assumption lying at the basis of a supposed unbiased approach to technology. In the idea of overcoming the traditional image of human being (essentialist and anthropocentric), which may be considered restrictive as it does not fully express its “being able to be”, a more specific thought is hidden: that human being were, in fact, a basically creature of lack (an integral Mängelwesen), needing healing and salvation. Technology was invested with such a sotheriological aim, so that it is its thaumaturgical virtue which has to redeem man. It realizes its purpose through a process called neoambientalità (neoenvironment), according with the following stages: pauperizzazione (pauperization) and ferinizzazione
(feralization). Deprived of his own peculiar mondanità (wordliness), its having-world (Welt), human being becomes poorer from an ontological point of view and therefore
placed into a mere environment (Umwelt) as an animal among the others. Such an environment that is not a physical or natural one, but a technological environment, which is why it is a neoenvironment. Behind the supposed technoequanimity claimed by posthumanism hides a pure technolatry. This argument lead us to affirm that discriminant and metron which has to be used in inquiring into the Frage nach der Tecnhik (the question concerning technology) is a fideistic one. In order to face it, philosophy must always answer to this question in one way: confirming its atheistic calling in referring to its own skeptical ethos. When technology, as shape of the contemporary world, claims its epochal injunction, philosophy has to make an act of supreme desertion.

El objetivo de este artículo es problematizar el supuesto de que la filosofía de la  biología constituye una disciplina limitada al análisis epistemológico. Para ello se  profundizará en las características de un tipo de análisis paralelo, llevado a cabo por cada vez más filósofos de la biología: aquel que toma los conocimientos biológicos como punto de partida para analizar problemas filosóficos, denominado aquí como “análisis epistémico”. A lo largo de este desarrollo se contemplarán los paralelos gnoseológicos de estos dos tipos de análisis, y se los pondrá en relación con las críticas al supuesto filosófico de una excepcionalidad humana, realizadas por el filósofo francés Jean-Marie Schaeffer. 

The objective of this article is to problematize the assumption that the
philosophy of biology constitutes a discipline limited to the epistemological analysis.
To this end, the characteristics of a type of parallel analysis, carried out by more and
more philosophers of biology, will be deepened: that which takes biological knowledge
as a starting point to analyze philosophical problems. Throughout this development,
the gnoseological parallels of these two types of analysis will be contemplated, and
they will be put in relation with the criticisms of the philosophical assumption of a
human exceptionality, made by the french philosopher Jean-Marie Schaeffer.

La finalidad de este trabajo es la elucidación de los problemas de la interpretación heideggeriana que pone en relación el hombre, la lógica y la verdad y que han dado pauta a más de un pensar actual. Hemos utilizado la primera edición de las Logische Untersuchungen para adecuarnos a los análisis husserlianos primitivos y, paralelamente, a la lectura que Heidegger realizó de aquel texto y que anunció en más de una ocasión. Con ello, podremos vislumbrar que la lógica y la ontología luchan por  colocarse como la ciencia más originaria para la elucidación final del ser. Así, nos preparamos para tomar una posición definitiva frente a la convicción actual que acepta de suyo que el teoreticismo husserliano ha sido superado por el planteamiento pragmático del Dasein.

La Opinión Consultiva de la Corte Interamericana de Derechos Humanos Nº OC-23/17, de 15 de noviembre de 2017, sobre medio ambiente y derechos humanos y la sentencia del caso Lhaka Honhat vs. Argentina, de 6 de febrero de 2020, desarrollan el contenido del derecho al medio ambiente sano desde un enfoque que podríamos advertir como ecocéntrico. Este derecho, como derecho autónomo, protege a la naturaleza ya no solo por su utilidad para el ser humano (visión antropocéntrica-instrumental), sino por su importancia para los demás organismos vivos con quienes se comparte el planeta (visión ecocéntrica-no instrumental). El presente trabajo analiza este nuevo derecho dando cuenta tanto de los posibles presupuestos filosóficos jurídicos que lo informan como de los posibles cambios que este nuevo enfoque puede traer en el Sistema Interamericano de Derechos Humanos.

El vínculo humano-animal ha fluctuado históricamente, condicionado por nuestra tradición sociocultural. En esta evolución, las mascotas ocuparon un rol destacado, en tanto su proximidad hacia los humanos resultó en una ambivalencia que cuestiona la separación humano-animal. Su análisis identifica dos procesos complementarios que favorecen la proximidad interespecies: el antropomorfismo y el posicionamiento antiantropocéntrico. Estos se manifiestan más intensamente en el vínculo con los perros y tienden a desafiar dicotomías occidentales como persona/no-persona, humano/animal y sujeto/objeto. Estas
tendencias, combatidas tradicionalmente por subversivas, en la actualidad continúan siendo indiscriminadamente cuestionadas a partir de su presunto impacto negativo en el bienestar animal, el cual no se ha manifestado consistentemente en estudios. En paralelo, la selección
antropomórfica, claramente en detrimento de los animales, parece gozar de mayor aceptación en tanto no cuestionaría la distinción humano-animal instituida. Se destaca la necesidad de repensar a los perros en su especificidad, evaluando su bienestar con parámetros intrínsecos.

RESUMO: A comunicação das mudanças climáticas vive o seu limite. Criar um corpo para este problema é a busca deste texto. Algo que sentimos que só pode ser feito com a problematização do que pode a escrita em meio à gramática e regimes perceptivos dominantes, em que o humano é obsessivamente colocado como justa medida de todas as coisas. Para criar este combate e convocar as potências de uma escrita-limite escolhemos lidar com a entrevista com um climatologista que produzimos para a Revista ClimaCom e que foi editada com a
série de imagens “Marmetria”, de Fernanda Pestana. Tomamos o mar como material de encontro entre ciências, artes e filosofias, reserva de multiplicidades, conexões e mistérios infinitos, para inundar as configurações dominantes do humano na divulgação das mudanças climáticas e proliferar vida nas políticas comunicacionais.
ABSTRACT: Climate change communication is at its limit. The aim of this text is to create a body for this problem. We feel that this can only be done with the problematization of what writing can do in the midst of the
dominant grammar and perceptual regimes, in which the human is obsessively placed as the right measure of all things. To create this combat we chose to deal with a climatologist’s interview that we produced for ClimaCom Journal edited with the “Marmetria” series of images produced by the visual artist Fernanda Pestana. We take
the sea as a material of encounter between sciences, arts and philosophies - reserve of infinite multiplicities, connections and mysteries - to flood the all too human configurations of the climate change communication.

El objetivo de este trabajo será analizar los aspectos ligados a la concepción de animalidad en Marcel Proust, tras el concepto de memoria involuntaria. Para ello me centraré en las críticas a la tesis de la excepción humana realizadas por el filósofo francés Jean-Marie Schaeffer. Es posible afirmar que, a la luz de la matriz teórica de este filósofo, el concepto mencionado deja entrever que la relevancia de la animalidad en Proust no sólo se presenta como un aspecto clave a la hora de intentar comprender el fenómeno memorístico, sino también como una crítica al antropocentrismo que caracteriza a la tesis de la excepción humana.

The objective of this work will be to analyze the aspects related to animality in
Marcel Proust, behind the concept of involuntary memory. For this I will focus on the
criticisms of the thesis of human exception made by the french philosopher Jean-Marie Schaeffer. It is possible to affirm that, in the light of the theoretical matrix of this
philosopher, the mentioned concept suggests that the relevance of animality in Proust is not only presented as a key aspect when trying to understand the phenomenon of
memory, but also as a critique of anthropocentrism that characterizes the thesis of
human exception.

Este breve ensayo explora las relaciones entre la sociología y la filosofía a partir de la pregunta por lo humano. El texto está divido en dos secciones. La primera hace una breve reconstrucción de la historia de la pregunta por lo humano durante los últimos cien años. El recorrido se hace en cinco momentos: (1) el surgimiento de la antropología filosófica alemana en los años veinte del siglo pasado, (2) el debate entre Heidegger y Sartre a fines de la segunda guerra mundial, (3) la crítica anti-humanista de los años sesenta, (4) el giro post-humanista de las últimas tres décadas y (5) el redescubrimiento contemporáneo de la pregunta antropológica en el enfoque de las capacidades y el realismo crítico. La segunda sección introduce el programa de la sociología filosófica a partir de un principio universalista de humanidad que trata a todos los seres humanos como miembros de la misma especie en razón de sus capacidades antropológicas compartidas. Tomando como base mi libro reciente Debatiendo la Humanidad, se introducen siete propiedades antropológicas fundamentales que nos permiten repensar la dimensión normativa de la vida social: auto-trascendencia, adaptación, responsabilidad, lenguaje, evaluaciones morales, reflexividad y reproducción de la vida.