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22 julho 2012

Enfim, palhaços mudos no Nordeste!

        Sábado foi "a noite dos palhaços mudos" aqui em Natal. Quatro anos após terem vencido prêmios como o Shell de 2008, ei-los no Nordeste! Muito tempo? Que nada!, o Nordeste fica longe pra caramba.
Ironias à parte, o espetáculo é , sem dúvida, bem conseguido, tanto ao nível da sonografia (gostei muito), quanto do trabalho de ator. Fernando Sampaio, Fernando Paz e Paulo Federal têm nessa adaptação dos palhaços de Laerte atuações dignas de aplauso em pé, o que veio de fato a acontecer.
        No mais, adorei ver aquele menino, de seus quatro anos, com uma camiseta dos "the doors", muito novo ainda pra cantar temas como "the end" ou "light my fire", mas já na trilha do bom gosto e da boa música. E é isso que de fato merece realce, o caminho das pessoas, novas ou velhas, até ao teatro e aos grandes espetáculos, e no caso, até um Alberto Maranhão quase lotado, fervilhando e tomado de gargalhadas gostosas de ouvir.


        A melhor cena, e penso que todos estarão de acordo comigo, é a da perseguição final. E mais não conto.

        Dia 24 e 25 de julho, às 20 horas, estarão em Mossoró, no Teatro Municipal Dix- Huit Rosado, dia 27, 28 e 29 às 20 horas em Recife, no teatro Apolo- Hermilo e no dia 31 em Caruaru, no SESC Caruaru, Teatro Rui Limeira Rosal, às 19 e 21 horas.

        Deixo abaixo o original de Laerte...


        MAAAAAAALDITOS PALHAÇOS!

20 junho 2012

Chiclete com Banana

     Meados de 90, por aí, era um rapaz com os meus quinze, dezesseis anos, descobri essa revista nas bancas da cidade, dei uma, duas folheadas, comprei, uma, duas, três leituras e AFE!, me viciei. Viciei de tal forma que depois passava, por vezes, uma tarde inteira procurando mais um número em Fnacs, livrarias, nas mais recônditas e inóspitas banquinhas de revistas, e quando achava, qual viciado em drogas, me refugiava no meu canto, sôfrego, ávido, lia, lia, Oh!, já terminou?!... Que desalento.
     Laerte, Angeli, Glauco, me maravilhavam com suas sarcásticas histórias, repletas de um humor cínico, meio non sense, meio avant-garde, meio incrivelmente lúcido e ao mesmo tempo de uma temporalidade bruta, ao mesmo tempo fora do tempo, como que demais para a época, afinal "o verdadeiro gênio tem o relógio adiantado em relação à plateia".
     Impossível esquecer personagens como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Rhalah Rikota, Walter Ego, Mara Tara, os Skrotinhos, Meia Oito, Wood & Stock...

     Chiclete com Banana para mim era o máximo. Ainda é. Por isso, e porque acredito que não serei o único ser salivante à mínima menção que escuta da revista, começarei uma série de postagens com algumas histórias da mesma. Disfrutem.

     Começo com Rê Bordosa, da revista número um de Chiclete com Banana...


     E com o que os autores pensam logo de caras, no início da revista...



     ADORO!

     E tem mais... Podem assistir o filme Wood & Stock-Sexo, Orégano e Rock and Roll, baseado nas personagens de Angeli.



     See you!