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No Colégio falamos muito com os alunos. No colégio falamos também bastante com
cada aluno. Da mesma forma incentivamos os pais a que conversem bastante com
seus filhos. E que conversem muito com cada um deles em particular.
Se os bons pais já conversam e convivem com todos os filhos, por que insistir na
frequência dos momentos particulares com cada um deles? Por alguns motivos muito
fáceis de se entender e de concordar:
Cada criança é única. Ela foi “pensada” por Deus antes da criação do mundo, e agora
está em nossas mãos, professores e pais, para que a eduquemos. Trate-a como
presente único de Deus que ela é. Ela tem coisas a te dizer, e não apenas com palavras.
Essa criança pensa coisas em sua intimidade, e espera a oportunidade de as revelar.
Ela tem para os outros: colegas, professores e pais, recados que os outros precisam
entender.
Na medida do possível, converse com seu filho e aluno, para que ele se sinta
especialmente querido. Ele precisa desse sentimento para crescer com confiança.
Converse só com ela ou com ele porque eles têm interesses diferentes dos outros. E
gostaria que você se interessasse pelos assuntos que ela prefere. De a eles
oportunidade para falar bastante do que gostam, sem ter que ficar disputando o
interesse com os outros colegas e irmãos.
Converse em particular só com um ou uma, para que ele ou ela tenham oportunidade
de fazer confidências, que não fariam na frente dos outros.
Especialmente para os pais: Que todos os filhos saibam que têm um “momento
especial”, a sós, com vocês: a ida ao mercado ou à feira, a volta da escola com uma
paradinha na padaria, o momento em que cozinham juntos, a saída “escondida dos
irmãos” para irem ver o jogo do seu time, a compra de uma camiseta diferente...
Momentos especiais para cada um que – se começarem na infância – irão se prolongar
pela adolescência, e tornarão a vida familiar muito mais tranquila e feliz.
É muito mais suave educar as crianças nas idades entre sete e doze anos,
aproximadamente. Os meninos e as meninas já são capazes de tratar por si mesmos
de seus assuntos, mas contam muito com os pais, e costumam confiar-lhes muitas
coisas. Têm um verdadeiro interesse de saber. E quando os pais e professores lhes
falam com as palavras certas, compreendem muito bem o que lhes é transmitido.
Os pais devem aproveitar essa época suave e tranquila para, paulatinamente,
aprofundar os conhecimentos de seus filhos sobre o pudor, o cuidado com o corpo, e
o sexo. As crianças irão entendendo então, por exemplo, que a roupa não só tapa o
corpo, mas também veste a pessoa, mostrando como nós queremos nos dar a
conhecer, e o respeito que pedimos, e que damos.
Ao mesmo tempo, eles devem aprender a administrar sua intimidade, de forma que
só a manifesta da forma adequada, e diante das pessoas adequadas.
O risco que existe nessas idades é que o interesse em aprender se transforme em uma
curiosidade indiscriminada e indiscreta, e num desejo de experimentar novidades,
também com o próprio corpo. Daí a importância de que os pais deem a resposta
correta a todas as perguntas que eles possam fazer, sem fugir nem as adiar. E que essa
resposta seja adequada à sensibilidade dos filhos.
Essas idades são o momento certo para uma educação afetiva bem entendida. Não
mintam, nem inventem histórias de cegonhas e repolhos. Digam-lhes que Deus se
serviu do papai e da mamãe para que eles viessem ao mundo, que eles são fruto de
vosso amor, de vossa entrega, de vossos sacrifícios. Nesse contexto se transmite o
valor do corpo humano, e a necessidade de tratá-lo com respeito, evitando tudo que
o transforme em um objeto, seja de prazer, curiosidade ou brincadeira.
Boas maneiras não são afetação, nem perfumaria, nem “frescura”. A urbanidade nos
mostra algo sem o qual não se pode viver em sociedade. Ela nos ensina a ser humanos,
civilizados. A cortesia, a afabilidade, a urbanidade são tais que sem elas a convivência
se tornaria áspera. Ainda mais: na prática, uma pessoa grosseira e descortês muito
dificilmente poderá viver a caridade. Se você quer preparar seu filho ou seu aluno
para a vida, ensine-o desde pequeno a ser cortês, gentil, educado.
Comece com as refeições em casa. Sempre que possível, que sejam em comum, com
as telas – televisão, games, redes sociais etc. – desligadas.
Quantos detalhes de educação que se podem aprimorar: “passe-me o sal, por favor”,
“você lavou suas mãos antes de sentar-se à mesa?”, “fique ereto, não cruze as pernas
enquanto come”, “Você pode ajudar seu irmão a pôr (ou tirar) a mesa?”, “segure
direito os talheres”, “corte a carne em pedaços pequenos”, “não fale com a boca
cheia”, “não tenha os olhos maiores que o estômago", “leve a sopa à boca, e não a
boca ao prato”, “limpe os lábios antes de beber, e não beba com ruído”, “não beba
com o cotovelo apoiado na mesa”...
Alguns são conselhos que mudam com os lugares. Outros – muitos – são mais
universais. Talvez pareçam negativos – e não é preciso que se digam todos de uma
vez, e continuamente – mas vistos do lado positivo, dizem respeito à consideração que
devemos ter pelos demais; coisas pequenas que revelam correção, cortesia, higiene;
mostras de solicitude por detalhes que talvez por inadvertência, poderiam incomodar
alguém.
Mais que seguir a moda, o que nos afasta da vulgaridade é ter estilo e personalidade
próprios. É importante, por exemplo, aprender a se vestir conforme a ocasião. Não é
preciso que o vestuário seja caro ou de marca, mas que seja conveniente. Esse senso
de conveniência as crianças desenvolverão no lar, vendo como os pais agem a todo
momento, com elegância e discrição.
QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA
a) - Cada criança é única. Ela foi “pensada” por Deus antes da criação do mundo. O
professor e os pais a devem tratar como presente único de Deus que ela é. Ela tem
coisas para dizer, e não apenas com palavras. Essa criança pensa coisas em sua
intimidade, e espera a oportunidade de as revelar. Ela tem recados que os outros
precisam entender.
b)- Na medida do possível os pais e professores devem conversar com cada filho e
aluno, para que ele se sinta especialmente querido.
c)- Os pais especialmente precisam organizar a vida familiar para que pai e mãe
tenham momentos especiais a sós, com cada filho. Se esses momentos se tornarem
costumeiros na infância, irão se prolongar também pela adolescência, e tornarão a
vida familiar mais tranquila e feliz.
e) – Cada criança é única, mas a educação e a formação não devem variar, pois são
meios coletivos de ensinamento, e não podem ser individualizados.
c)- É muito importante que nos temas relacionados com a sexualidade, os pais deem
às crianças as respostas certas a todas as perguntas que elas possam fazer, sem fugir
nem adiar. E que essas respostas sejam adequadas à sensibilidade dos filhos.
d)- A segunda infância é o momento certo para a educação afetiva bem entendida.
Pais e professores não devem mentir, nem inventar histórias de cegonhas e repolhos.
Os pais digam que Deus se serviu do papai e da mamãe para que eles viessem ao
mundo. Nesse contexto se transmite o valor do corpo humano, e a necessidade de
tratá-lo com respeito, evitando tudo que o transforme em um objeto, seja de prazer,
curiosidade ou brincadeira.
e)- Os pais e professores devem retardar o mais possível qualquer eventual explicação
a seus filhos e alunos sobre a sexualidade. É preferível que eles aprendam
naturalmente, nas conversas entre colegas e nos inúmeros recursos que a Internet
oferece.
b)- No Colégio ensinamos que a sinceridade é uma virtude de quem deseja crescer, e
de quem é valente. É virtude de quem deseja crescer porque, assim como o doente
só pode ser ajudado se revela ao médico os seus problemas, assim também o aluno
ou aluna que enfrenta alguma dificuldade só poderá ser ajudado se for sincero com
seus pais e com o professor. É virtude de quem é valente porque muitas vezes é preciso
valentia para olhar claramente para si mesmo, perceber os pontos em que
necessitamos de melhora, e buscar ajuda para eliminar o defeito e crescer na virtude.
d)- O sincero não é um bobo, e se guia tanto pela caridade quanto pela prudência: Um
grande educador, Alfonso Aguiló, comenta: “revelar uma verdade inconveniente, no
momento errado, ou a quem não tem o direito de saber não é mostra de sinceridade,
mas de insensatez. É preciso juntar a sensatez à sinceridade, para que não caiamos na
“idiotice sincera”, que por mais que seja sincera, não deixa de ser idiota”.
a)- No colégio também mostramos que ser sincero é praticar a responsabilidade pelos
próprios atos, sem cair na tentação de jogar a culpa nos outros. Buscar desculpas ou
atribuir os próprios fracassos aos demais é uma bomba para a autoestima: no fundo,
sabemos que a culpa foi nossa, e quando não o admitimos, isso nos fica na consciência
atormentando, e nos fazendo sentir mal conosco mesmos.
b)- Boas maneiras não são afetação, nem perfumaria, nem “frescura”. A urbanidade
nos mostra algo sem o qual não se pode viver em sociedade. Ela nos ensina a ser
humanos, civilizados.
c)- Ainda mais: na prática, uma pessoa grosseira e descortês muito dificilmente poderá
viver a caridade. Se você quer preparar seu filho ou seu aluno para a vida, ensine-o
desde pequeno a ser cortês, gentil, educado.
e)- As chamadas “boas maneiras” são uma capa de hipocrisia imposta pelas
convenções sociais, e que nessa medida devem ser adotadas.
a)- Mais que seguir a moda, o que nos afasta da vulgaridade é ter estilo e
personalidade próprios. É importante, por exemplo, aprender a se vestir conforme a
ocasião. Não é preciso que o vestuário seja caro ou de marca, mas que seja
conveniente. Esse senso de conveniência as crianças desenvolverão no lar, vendo
como os pais agem a todo momento, com elegância e discrição.
c)- Os pais devem aproveitar a época da segunda infância, suave e tranquila, para
paulatinamente, aprofundar os conhecimentos de seus filhos sobre o pudor, o cuidado
com o corpo, e o sexo. As crianças irão entendendo, por exemplo, que a roupa não só
tapa o corpo, mas também veste a pessoa, mostrando como nós queremos nos dar a
conhecer, e o respeito que pedimos, e que damos.
d)- Os pais especialmente precisam organizar a vida familiar para que pai e mãe
tenham momentos especiais a sós, com cada filho. Se esses momentos se tornarem
costumeiros na infância, irão se prolongar também pela adolescência, e tornarão a
vida familiar mais tranquila e feliz.