Dissertação Daniel Biluca - Reproduçao
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OFEREÇO
A todos que alguma forma contribuíram
para que este trabalho se tornasse uma
realidade.
I
AGRADECIMENTOS
II
SUMÁRIO
Página
CAPÍTULO 3 – IMPLICAÇÕES 55
III
Lista de Abreviaturas
IV
CAPÍTULO 1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1. Introdução
Como objetivo para uma pecuária competitiva e rentável, temos que buscar o
maior desfrute possível do rebanho. Para tanto a atividade de cria se torna ponto de
partida para atingir os melhores resultados de produtividade pelo maior número de
quilos de bezerros desmamados por hectare por ano, que está relacionada com
eficiência reprodutiva e qualidade de bezerros que podem ser obtidos através de
tecnologias com inseminação artificial ou inseminação artificial em tempo fixo.
No Brasil Central a concentração de partos ocorre de agosto a dezembro,
sendo que, bezerros nascidos nesse período apresentam maior peso a desmama que
os nascidos no restante do ano (BOCCHI, 2003). Para que isso ocorra as vacas
estarão no período periparto em uma época de baixa disponibilidade de alimentos,
quantitativa e qualitativamente.
Nessa situação, a vaca consome suas reservas de energia, perdendo peso e
entrando em balanço energético negativo (BEN). Segundo O’Calagan & Boland (1999)
o “status” nutricional é o maior fator controlador da fertilidade em bovinos. Sendo ele
negativo, vai interferir aumentando o intervalo parto-primeira ovulação, parto-
concepção e diminuindo a porcentagem de bezerros produzidos, diminuindo a
eficiência econômica do sistema de produção.
Para atingir o equilíbrio dessa equação aparentemente antagônica, se torna de
relevante importância o desenvolvimento de técnicas que permitam diminuir o período
de BEN e conseqüentemente aumentar a eficiência reprodutiva na melhor época para
nascimento dos bezerros mais pesados.
Uma característica metabólica do BEN é a mobilização de reserva corporal,
refletindo no aumento da concentração plasmática de ácidos graxos não esterificados
(AGNE) (DE VRIES et al., 1999), sendo esta uma sinalizadora da severidade do BEN.
A duração do anestro pós-parto é influenciada pela presença do bezerro,
balanço energético, e número de partos, além de outros fatores como estação do ano,
raça, presença do touro, parto gemelar, distocia e retenção de placenta (YAVAS &
WALTON, 2000a). Os efeitos do “status” energético na reprodução estão associados
ao LH. A intensidade e duração do BEN, possivelmente através do IGF-1, diminui a
pulsatilidade de LH, o desenvolvimento folicular e também a capacidade de resposta
do ovário a seu estímulo (BUTLER, 2000).
2
A eficiência na conversão alimentar e fatores que a envolvem têm grande
importância no BEN. Os ionóforos têm melhorado essa eficiência, promovendo
alteração da fermentação ruminal, pelo aumento do propionato, diminuição da
metanogênese, da desaminação e dos níveis de ácido láctico. O aumento do
propionato também eleva as concentrações plasmáticas de glicose e insulina,
aumentando a retenção tecidual de energia (REYNOLDS et al., 1991). Como o BEN
tem ligação direta com o fluxo de nutrientes para o organismo, a monensina pode
influenciá-lo e isso se reflete na eficiência reprodutiva (SPROTT et al., 1988)
diminuindo o período de anestro pós-parto (HARDIN E RANDEL, 1983; WEBB et al.,
2001).
A utilização da monensina ainda é pequena em dietas a pasto principalmente
para fêmeas. Apesar disso, pode ser uma tecnologia que melhora a eficiência
reprodutiva do rebanho reduzindo o intervalo entre o parto e o primeiro cio. Isso devido
à melhora no status energético que tem interferência direta no BEN. Além disso, a
suplementação com monensina também pode ser associada a protocolos de
sincronização e/ou inseminação artificial, associando a melhora na eficiência
reprodutiva com bezerros de melhor qualidade. A suplementação com monensina
pode ser de grande utilidade para uma pecuária moderna que tem como objetivo
atingir o máximo desempenho e patamares sustentáveis de produção e rentabilidade.
2. Balanço Energético
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Segundo Wright & Russel (1984) 1 ponto de ECC em uma escala de 1 a 5
equivale a 70 Kg de PV. Para mudar de ECC 2 para 3 é necessário acumular 360 Mcal
e para mudar de ECC 3 para 4 é necessário acumular 480 Mcal.
Tem-se definido então, através da simulação, que a mesma vaca parida
descrita acima apresenta BEN de 9,6 Mcal/dia. Portanto, para descer de ECC 4 para 3
serão necessários 50 dias com uma perda de peso de 1,4 Kg/dia. Para descer de ECC
3 para 2 serão necessários 38 dias com uma perda de peso de 1,8 Kg/dia.
Vacas zebuínas mobilizam, em maior extensão que vacas de outras raças, as
reservas corporais para beneficiar o bezerro. Esta condição resulta em prolongado
BEN, decorrente da mobilização de reservas orgânicas e do esgotamento das fontes
energéticas necessárias à função reprodutiva. BUSTAMANTE et al. (1997)
observaram prolongado período de inatividade ovariana em vacas com baixa condição
corporal e atribuíram isso à utilização das reservas corporais pelas vacas para manter
sua produção de leite. No mesmo grupamento genético Rhodes et al. (1995)
demonstraram que o diâmetro do folículo dominante (FD) tem correlação negativa com
perda de peso, e em gado de leite períodos de balanço energético negativo (BEN)
influenciam negativamente o crescimento folicular (BEAM & BUTLER, 1999).
4
nutricional induzido, são elevadas. Durante a realimentação essas concentrações
gradualmente diminuem antes do retorno da ovulação (BOSSIS et al., 2000).
Estratégias para aumentar a produção de propionato e a ingestão de nutrientes
diminuindo o BEN podem, potencialmente, diminuir a concentração plasmática de
AGNE.
Além disso, AGNEs possivelmente inibem a sobrevivência e proliferação das
células da granulosa, sendo um possível mecanismo pelo qual o BEN influencia a
foliculogênese durante o período pós-parto em vacas de leite de alta produção
(VANHOLDER et al., 2004).
4. IGF-1 no organismo
5
padrão, demonstrando que concentrações plasmáticas de insulina e IGF-1 são
influenciadas pela ingestão de alimentos mais que pelo ECC. Além disso, o ECC é um
indicador de status energético útil, porém pode ser impreciso e subjetivo (RANDEL,
1990).
As concentrações de IGF-1 circulantes declinam no parto e aumentam
gradualmente no decorrer do período pós-parto (VICINI et al., 1991). Roche et al.
(2000) citam que, de acordo com a intensidade do BEN no período pós-parto, há
diminuição das concentrações de IGF-1 sistêmico e disponibilidade de IGF-1
intrafolicular, diminuição da freqüência de pulsos de LH e do diâmetro do folículo
dominante determinando um maior intervalo parto-primeira ovulação; além disso,
apresentam menor ECC, menores concentrações de insulina e glicose e aumento dos
níveis de AGNE.
Cérebro
NPY e EOP
Leptina
Hipotálamo
GnRH
Tecido
glicose adiposo N
U
Hipófise anterior
GH
T
R
FSH LH Fígado I
Feedbak
negativo
de
IGF-1 Ç
esteroide
e proteina Pâncreas Ã
DF Insulina O
Sistema autócrino e
parácrino
6
5. Anestro
7
Vacas em BEN apresentam reservas de gonadotrofinas e resposta à aplicação
de GnRH exógeno reduzidas (RANDEL, 1990) pela diminuição da persistência do
folículo. De acordo com o grau de BEN no período pós-parto há diminuição da
freqüência de pulsos de LH, do diâmetro do folículo dominante, das concentrações de
IGF-1 plasmático e da disponibilidade de IGF-1 intra-folicular, determinando o intervalo
parto-primeira ovulação (ROCHE et al., 2000).
A ingestão de nutrientes menor que as exigências da vaca que caracterizam o
BEN, também induz mudanças na ação de hormônios metabólicos diretamente no
ovário trazendo mudanças no padrão de crescimento folicular (GUTIERREZ et al.,
1997). Animais em BEN têm atraso na manifestação do primeiro estro pós-parto (DE
VRIES et al., 2000), causado principalmente pela combinação de atraso na primeira
ovulação e pouca expressão de comportamento de estro (STAPLES et al., 1990). Um
curto período em BEN e boa condição corporal estão associados ao retorno à
ciclicidade após o parto (STEVENSON et al, 1997).
Outro aspecto bastante destacado na literatura que interfere na duração do
período de anestro pós-parto é a interferência da presença do bezerro. Isso vem
potencializar ainda mais os aspectos citados acima.
Stagg et al. (1998) demonstraram que o efeito da sucção em vacas de corte é
importante fator que afeta a duração do anestro pós-parto. O comportamento maternal
é mais importante que o ato da sucção em si para regular a freqüência de pulsos de
LH. A percepção inguinal do bezerro pela vaca durante a sucção, aumenta a
sensibilidade do centro gerador de pulsos de GnRH no hipotálamo ao efeito de
“feedback” negativo do baixo estradiol ovariano, pela liberação de peptídeos de
opióides endógenos pelo hipotálamo (STEVENSON et al., 1994). Esse conjunto de
fatores resulta na supressão da liberação de pulsos de LH, falha na ovulação e
anestro pós-parto prolongado (YAVAS & WALTON, 2000b).
8
da concentração de glicose no sangue (LIVINGSTONE et al., 1995). Há evidências
significativas que restrição alimentar e BEN reduzem a concentração de insulina
circulante (MACKEY et al., 2000 e SINCLAIR et al., 2002) e seu papel é ser sinalizador
metabólico influenciando a liberação de LH pela hipófise anterior (MONGET &
MARTIN, 1997).
Em ovelhas que foram levadas à hipoglicemia e tratadas com insulina, o início
do pico de LH foi atrasado, porém o mesmo tratamento associado com infusão de
glicose preveniu a hipoglicemia e restabeleceu o tempo normal para o pico de LH
induzido pelo estradiol (MEDINA et al., 1998).
Existem receptores para insulina no cérebro, na hipófise (LESNIAK et al., 1988)
e no tecido ovariano (PORETSKY & KALIN, 1987). Insulina estimula a liberação de
GnRH no hipotálamo in vitro quando existe gilcose disponível (ARIAS et al., 1992) e
infusão de insulina dentro dos ventrículos cerebrais de ovelhas em restrição alimentar
aumenta a secreção de LH (DANIEL et al., 2000). A insulina também estimula a
produção de estradiol pelas células ovarianas de vacas (SPICER & ECHTERNKAMP,
1995) e ainda pode influenciar a taxa de ovulação (HARISON & RANDEL, 1986).
Vacas tratadas com aplicações de insulina tiveram desenvolvimento folicular e
produção de estradiol maiores pelo FD que vacas não tratadas (SIMPSON et al.,
1994).
Efeitos nutricionais no retorno da ciclicidade em vacas pós-parto, supressão do
ciclo estral pela restrição alimentar e seu recomeço após uma realimentação podem
ser mediados via IGF-1 (DISKIN et al., 2003). Em primíparas, o aumento na ingestão
de nutrientes no pós-parto resultou no aumento da concentração plasmática de IGF-1
e no aumento do diâmetro folicular (CICCIOLI et al., 2001), além da sua influência nas
células da hipófise, onde Adam et al. (2000) demonstraram que quando foram tratadas
in vitro com IGF-1 aumentaram a produção de LH.
Em folículos pré-antrais, Wandji et al. (1992) demonstraram que há uma
quantidade de sítios de ligação, porém a maioria não específicos. Após a formação do
antro, o número de sítios de ligação para gonadotrofinas e IGF-1 aumenta. Parte da
ação do IGF-1 no desenvolvimento folicular envolve estímulo da proliferação das
células da granulosa, da teca e aumento da esteroidogênese (SPICER et al., 1995 e
STEWART et al., 1995).
Também as células da granulosa dos folículos maiores mostraram aumento do
número de receptores para IGF-1 comparados com folículos menores (SPICER et al.,
1995). Foi demonstrado que a ação sinérgica do IGF-1 na esteroidogênese induzida
por LH em células da teca de bovinos são mediadas, em parte, pela indução do IGF-1
aumentando o número de receptores de LH (STEWART et al., 1995).
9
Segundo Guinther et al. (2001), um folículo dominante, em comparação com os
subordinados, é caracterizado pela sua capacidade de produzir estradiol, por
apresentar um aumento da concentração de IGF-1 intrafolicular e por um aumento
substancial no tamanho.
A biodisponibilidade do IGF-1 circulante e seu “clearance” são controlados
pelas proteínas ligantes do IGF ou IGFBP (THISSEN et al., 1994). A insulina diminui a
IGFBP-2 que bloqueia a ação do IGF-1, porém não afeta a IGFBP-3 necessária para
aumentar a vida útil da molécula de IGF-1 (McGUIRE et al., 1995).
Armstrong et al. (2003) demonstraram que dietas com alta energia e promovem
alta concentração de insulina e inibem a concentração intra-folicular de IGFBP-2, o
que aumenta a concentração de IGF-1 atuante. Confirmando esse resultado Austin et
al. (2001) observaram que a IGFBP-2 tem maior concentração em folículos atrésicos e
menor em folículos maiores e/ou dominantes. A quantidade de IGFBP-2 e o aumento
dos receptores de LH nas células da granulosa aparentemente estão associados com
o estabelecimento do folículo dominante (WEBB et al., 2004).
Nicholas et al. (2002), relataram que existem pelo menos 51 formas de
IGFBPs presentes no fluido folicular podendo ser a chave para mediação da
divergência e desenvolvimento do folículo, porém as funções fisiológicas dessas
enzimas ainda são desconhecidas.
7. Monensina
10
mudança nos AGVs e no decréscimo na reação acetato:propionato (LANA &
RUSSELL, 2001).
A monensina se movimenta através da membrana celular e carreia, através de
seu grupamento carboxílico, cátions para dentro da célula. Essa entrada afeta o
equilibrio iônico e de pH interno (BAGG, 1997). Para manter esse equilibrio bacterias
gram-positiva ativam um sistema de transporte ativo de íons, expulsando cátions,
normalmente K+ para fora da célula. Esse transporte gasta energia o que, através da
ação constante da monensina, diminui a capacidade de crescimento e reprodução
dessas bactérias. As bactérias gram-negativas são resistentes à monensina devido
sua capacidade de realizar esse tipo de transporte de cátions para fora da célula sem
gasto de energia (BERGEN & BATES, 1984).
Moseley et al. (1977) verificaram que a suplementação com monensina alterou
as concentrações plasmáticas de glicose, sendo isso responsivo às mudanças na
produção de propionato (CRONJÉ et al., 1991). O propionato entra no ciclo do ácido
tri-carboxílico (ATC) repondo os estoques de oxaloacetato, principal substrato para a
gliconeogênese e geração de energia (BERGEN & BATES, 1984; RICHARDSON et
al., 1976). Mais propionato eleva a glicose sanguínea e a concentração de insulina
aumentando a retenção de energia pelo organismo (REYNOLDS et al., 1991).
Confirmando essas afirmações, Reed & Whisnant (2001) demonstraram que animais
tratados com monensina têm concentração de insulina de 7,6 ng/ml enquanto animais
não tratados têm 6,5 ng/ml (p<0,1).
Existem poucos estudos relatando os efeitos da monensina na concentração
de IGF-1. Em ovelhas estudadas por Peclaris et al. (1999) e tratadas com monensina
a concentração de IGF-1 aumentou. Já Strauch et al. (2001) não encontraram
benefício da monensina em dietas com alta densidade energética nos níveis de IGF-1,
porém relataram aumento da expressão de RNA mensageiro para IGF-1 no fígado.
O fornecimento de monensina também diminui as concentrações plasmáticas
das cetonas (SAUER et al., 1989). Schillo (1992) propôs que as concentrações
plasmáticas de glicose e cetonas poderiam ser sinais importantes e influentes na
performance reprodutiva da pós-parturiente.
Mostrou-se que, em vacas de corte, o período para se observar o primeiro
estro foi menor nos animais tratados com monensina quando se comparou com os
animais não tratados. (HARDIN & RANDEL, 1983). Quando a suplementação com
ionóforo se iniciou 28 dias antes do parto, também houve uma diminuição nesse
período (PADILLA-RAMIREZ, 1998).
Relata-se que a suplementação com monensina decresce a idade à puberdade
e melhora a resposta superovulatória em novilhas (MOSELEY et al., 1977;
11
MACCARTOR et al., 1979). Em outro estudo Moseley et al. (1982) observaram
diminuição significativa na idade à puberdade, porém não houve alteração de peso
corporal.
Monensina tem se mostrado capaz de aumentar a atividade ovariana
(BUSHIMICH et al., 1980), elevando as concentrações séricas de LH (RANDEL &
RHODES, 1980; RANDEL et al., 1982) e de insulina (REED et al., 1997). Essas
afirmações são confirmadas pelos estudos de DiConstanzo et al. (1999) onde animais
com maior relação propionato:acetato tiveram concentração de LH maior e maior
número de pulsos de LH. Reed & Whisnant (2001) demonstraram que monensina
aumentou o tamanho do folículo ovulatório. Apesar de poucas informações na
literatura sobre essa possível influência, essas observações sugerem que
suplementação com monensina pode influenciar nos aspectos reprodutivos da vaca
Nelore. Sua capacidade de alterar a fermentação ruminal e aumentar o fluxo de
nutrientes para o organismo altera os sinais metabólicos e hormonais internos e seus
desdobramentos. Dentre eles está a reprodução.
12
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23
CAPÍTULO 2
Efeito da suplementação com monensina no pré e pós-parto nas
concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1, no diâmetro do maior folículo
e na sua capacidade ovulatória a um estímulo com GnRH de vacas Nelore
24
Efeito da suplementação com monensina no pré e pós-parto nas
concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1, no diâmetro do maior folículo
e na sua capacidade ovulatória a um estímulo com GnRH de vacas Nelore
25
Effects of monensin supplementation peripartum on IGF-1 and NEFA
concentration, follicular diameter and GnRH ovulatory response in Nellore
cows
Abstract - The objective of this trial was to evaluate the effects of monensin
supplementation in suckled anestrous Nellore cows on IGF-1 and NEFA
concentrations, follicular diameter and GnRH ovulatory response. In this trial were used
302 cows (123 primiparous and 179 multiparous) divided in two treatments. The control
group received only mineral supplementation and the treated group received monensin
supplementation (110 mg/cow/day). The treatments began 30 days prepartum to 90
days postpartum. All cows, at average of 54 days postpartum, received hormonal
ovulatory stimulation (50 mcg GnRH), BCS were evaluated (1 to 5 scale), blood
samples were collected to IGF-1 and NEFA analysis and follicular diameter was
measured by ultrasound (US). Seven days later ovulation rate was evaluated. Cows
that received monensin had higher postpartum BCS (3.11) and lost less BCS at
peripartum than control cows (3.00). Treated cows had lower (P<0.01) NEFA plasmatic
concentration (883.9 mmol/l) than control cows (101.8 mmo/l), which associated with
BCS suggests less reserve mobilization. IGF-1 plasmatic concentration was higher in
treated cows (11.5 ng/ml) than control cows (85.1 ng/ml). Primiparous (118.0 ng/ml)
had higher IGF-1 than multiparous (84.8 ng/ml). Treated cows had higher follicular
diameter (10.07mm) than control cows (9,58mm) and multiparous (10.35mm) higher
than primiparous (9.30mm). The hormonal ovulatory stimulation (GnRH) response is
follicle diameter dependent and treated cows had higher response (35.9%) than control
cows (31.5%). Monensin supplementation is a good strategy to improve energy status
due to decrease in BCS loss and reduction of NEFA concentration. Monensin
supplementation also increased IGF-1 plasmatic concentration, follicular diameter and
hormonal (GnRH) ovulatory response.
26
Introdução
27
animais controle (GOODRICH et al., 1984). Isso ocorre pelo do aumento da produção
de propionato, diminuição da metanogênese, da deaminação e dos níveis de ácido
láctico. O aumento do propionato eleva as concentrações plasmáticas de glicose e
insulina, aumentando a retenção tecidual de energia (REYNOLDS et al., 1991). Isso
reflete positivamente na eficiência reprodutiva (SPROTT et al., 1988) diminuindo o
período de anestro pós-parto (HARDIN E RANDEL, 1983; WEBB et al., 2001). Randel
e Rhodes (1980) demonstraram efeito significativo da suplementação com monensina
na hipófise e na função ovariana de novilhas, e verificaram que animais tratados
tiveram aumento da pulsatilidade LH. Já Tallam et al. (2003) não encontraram efeito
significativo da suplementação com monensina (22mg/Kg de MS) no desenvolvimento
do folículo dominante.
Devido aos benefícios da monensina na eficiência alimentar, no
aproveitamento da energia da dieta e, portanto na potencial capacidade de minimizar o
BEN, é necessário verificar sua influência nos parâmetros endócrinos, metabólicos e
na dinâmica folicular para entender sua influência na reprodução. A hipótese é que
suplementação com monensina aumenta o diâmetro folicular e a resposta a um
estímulo ovulatório hormonal (GnRH), devido ao aumento da produção de propionato
e do fluxo de nutrientes para o organismo, que estão positivamente relacionados com
concentrações circulantes de IGF-1. Este por sua vez, estimula a liberação de GnRH
que aumenta a produção de LH e a sensibilidade do folículo ao LH. O objetivo deste
estudo foi avaliar o efeito da suplementação com monensina, em vacas nelore paridas
a pasto, em anestro, nas concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1, no diâmetro de
maior folículo e na capacidade de resposta desse folículo a um estímulo ovulatório
hormonal (GnRH).
28
Material e Métodos
Animais
Foram selecionadas 400 vacas Nelore gestantes, sendo destas, utilizadas 302,
sendo 123 primíparas e 179 multíparas, devido à distribuição homogênea das datas de
parição. O intervalo máximo entre as parições foi de 40 dias.
Tratamento
29
No tratamento 2, com suplementação de monensina foram utilizadas 152 vacas
que receberam uma mistura de sal mineral, monensina e polpa cítrica formando um
suplemento oferecido ad libitum (tabela 2). A ingestão média desse suplemento foi de
450 gramas/vaca/dia. A ingestão média de Rumensin (Rumensin®, Elanco do Brasil
S.A., São Paulo, Brasil) foi de 1,1 gramas/vaca/dia. Como o Rumensin tem 10% de
monensina sódica, a ingestão média diária foi de 110 miligramas/vaca. Foi utilizada
esta dose de acordo com a orientação sugerida pelo fabricante da monensina sódica
(Elanco do Brasil S.A., São Paulo, Brasil). Segundo Potter et al. (1976) 200mg seria a
dosagem ideal para obter os melhores resultados em animais com dieta baseada em
forragem. A adição de polpa cítrica no suplemento teve por objetivo padronizar a
ingestão de monensina e minerais e evitar uma possível influência negativa, exercida
pela monensina na ingestão do suplemento e da pastagem.
O período de suplementação iniciou-se 45 dias pré-parto, sendo que os 15
primeiros dias foram considerados para adaptação dos animais ao suplemento. A
suplementação foi interrompida aos 90 dias pós-parto. O suplemento era fornecido a
cada dois dias em cochos cobertos com espaço suficiente para todos os animais de
aproximadamente 10 cm por cabeça. Devido à época das chuvas a mistura era
substituída sempre que necessário mantendo a oferta de suplemento constante.
Utilizou-se de uma aplicação de GnRH, 50 mcg (gonadorelina; CYSTORELIN®
(1ml) , Merial Ltd., EUA) via intramuscular, em todos os animais para determinar a
capacidade de ovulação. A aplicação foi feita no mesmo dia da coleta de dados, em
média, aos 54 dias pós-parto.
Coleta de dados
30
centrifugadas a aproximadamente 1000 x g durante 20 minutos. O plasma foi retirado
e armazenado a 20˚ C.
Análises laboratoriais
31
Análise Estatística
As variáveis ECC pré-parto, ECC aos 54 dias, diferença de ECC, IGF-1, AGNE
e diâmetro do maior folículo foram submetidas à análise de variância pelo processo
“general linear model” (GLM) do programa “Statistical Analysis Sistem” (SAS) (SAS
Institute, 2002). No modelo foram incluídos os efeitos de tratamento, ordem
(primíparas ou multíparas), sexo do bezerro e respectivas interações. Além disso,
foram incluídas algumas co-variáveis, quando sua influência era significante. Para
ECC aos 54 dias foram incluídas as co-variáveis dias pós-parto e ECC pré-parto; para
diferença de ECC foi incluída dias pós-parto; para AGNE foi incluída dias pós-parto e
em um modelo separado o IGF-1 para verificar seu efeito; para diâmetro do maior
folículo foram incluídas dias pós-parto e ECC pré-parto e, em um modelo separado,
IGF-1 para verificar seu efeito.
A taxa de ovulação ao estímulo hormonal (GnRH) foi analisada por regressão
logística por meio do programa “LOGISTIC” do SAS. Os efeitos foram os mesmos das
outras análises; e ainda foram incluídas as co-variáveis diâmetro do maior folículo e
IGF-1 em modelo distintos.
.
32
Resultados e Discussão
33
redução dos AGNE em vacas multíparas tratadas com monensina, porém primíparas
não apresentaram redução, nesse e no estudo de Sauer et al. (1989).
IGF-1
34
et al. (2004) observaram que novilhas holandesas tinham IGF-1 maior (100 ng/ml) que
vacas (56 ng/ml) aos 50 dias pós-parto. Primíparas ainda estão em crescimento e o
IGF-1, além de funcionar como sinalizador metabólico para o organismo, também está
envolvido no processo de crescimento. Devido a essa característica metabólica em
primiparas, a concentração de IGF-1 não reflete, diretamente, a condição energética
do animal.
Foi detectado um efeito negativo (p<0,01) entre as concentrações plasmáticas
de AGNE e IGF-1 (gráfico 1). O GH que estimula a síntese de IGF-1 também age no
tecido adiposo. Lucy et al. (2001) observaram que em vacas em BEN a concentração
de GH é alta. Altas concentrações de GH estimulam a lipólise, mobilizando energia
reservada no tecido adiposo e aumentando a concentração plasmática de AGNE.
Através do aumento do IGF-1 e sua ação de “feedback” negativo, diminuindo a
concentração de GH, diminui também o estímulo para a lipólise no tecido adiposo
diminuindo a concentração plasmática de AGNE. Pode-se afirmar então que alta
concentração de AGNE sinaliza balanço energético negativo e alta concentração de
IGF-1 sinaliza balanço energético positivo.
Folículo
35
correlação direta com a concentração plasmática, provoca um aumento dos receptores
de gonadotrofinas (LUCY, 2000). Esse efeito envolve o estímulo da proliferação das
células da granulosa, da teca e aumento da esteroidogênese (SPICER et al., 1995;
STEWART et al., 1995), e o aumento dos sítios de ligação para IGF-1 é seguido pelo
aumento dos sítios de ligação para hCG/LH, (STANKO et al., 1994).
As informações citadas acima mostram a importância da concentração de IGF-
1 no desenvolvimento folicular. Sua relação com o BE através do sistema GH/IGF-1
pode explicar a estreita relação do BEN com o retorno à ciclicidade.
Vacas com maior concentração de IGF-1 tiveram folículos maiores (gráfico 2) e
vacas suplementadas com monensina apresentaram maior concentração plasmática
de IGF-1 e folículos maiores que vacas não suplementadas (gráfico 2). Estes dados
em conjunto sugerem que vacas suplementadas com monensina devem ter
apresentado maior pulsatilidade de LH e maior sensibilidade do folículo aos pulsos de
LH proporcionando um maior crescimento do folículo.
Apesar de primíparas apresentarem concentração plasmática de IGF-1 maior
(tabela 3) que multíparas, apresentaram folículos menores, 9,30 ± 0,17mm vs. 10,35 ±
0,14mm que as multíparas (p<0,01). Alem disto, na mesma concentração plasmática
de IGF-1 primíparas sempre apresentaram folículos com menor diâmetro (gráfico 3).
Apesar das concentrações de IGF-1 e AGNE estarem relacionadas, não foi
detectado efeito do AGNE no tamanho do maior folículo. Alguns estudos indicam um
possível efeito da concentração de AGNE no desenvolvimento folicular. Shrestha et al.
(2004) associam alta concentração de AGNE com atraso na primeira ovulação pós-
parto. Rukkwamsuk et al. (2000) afirmaram que durante o período de BEN, a
concentração plasmática de AGNE é elevada e está refletida no fluido folicular
(COMIM et al., 2002), onde pode prejudicar o desenvolvimento folicular pelo seu
caráter tóxico para as células da granulosa caracterizando sua interferência direta na
reprodução (JORRITSMA et al., 2003). Por outro lado, a concentração de AGNE não
influencia a secreção de LH (RICHARDS et al., 1989 e DiConstanzo et al., 1999).
36
Vacas que receberam suplementação com monensina, apresentaram maior
(p<0,02) taxa de ovulação 35,9% (folículo de 10,07 ± 0,16mm) à aplicação de GnRH
que vacas controle 31,5% (folículo de 9,58 ± 0,20mm) (tabela 3). Da mesma forma se
comportaramm multíparas 39,0% (folículo de 10,35 ± 0,14mm) e primíparas 26,1%
(folículo de 9,30 ± 0,17mm) (p<0,01) (tabela 3). Esta afirmação está de acordo com
Meneguetti et al. (2001) que relataram que, em vacas em anestro a taxa de ovulação
após aplicação de GnRH foi influenciada pelo diâmetro do folículo dominante no dia da
aplicação do GnRH, 10,63mm vs. 9,56mm, para vacas que ovularam e não ovularam,
respectivamente. Bao et al (1997) observaram também que o mRNA dos receptores
de LH aumentam duas vezes para um folículo de 13,2mm comparados com um de
10,8mm e aumentam mais duas vezes para um folículo de 15,0mm comparado com o
de 13,2mm, aumentando sua capacidade de resposta a um estímulo ovulatório.
Confirmando essa observação, Sartori et al. (2001) afirmaram que, folículos ≤ a 10mm
não tem capacidade ovulatória (0 de 19), folículos entre 10mm e 12mm tem baixa
capacidade ovulatória (1 de 6) e folículos ≥ a 12 mm tem maior capacidade ovulatória
(16 de 16).
Independente de tratamento, as variáveis concentração plasmática de IGF-1 e
tamanho do folículo, analisadas separadamente, exerceram efeito significativo na
resposta ao estímulo ovulatório (gráficos 4 e 5 ). Porém, quando a co-variável tamanho
do folículo é incluída no modelo estatístico junto com IGF-1, esse efeito desaparece,
sugerindo que o efeito do IGF-1 sobre a taxa de ovulação se dá através de sua
influência no aumento do tamanho do folículo.
A persistência do folículo dominante e o aumento de seu diâmetro, com o
consequente aumento dos receptores de LH aumentam a capacidade de resposta a
um estímulo ovulatório (XU et al., 1995). Portanto, vacas suplementadas com
monensina que apresentaram maior IGF-1 e maior diâmetro de folículo que vacas não
suplementadas, apresentam maior capacidade ovulatória, provavelmente, devido a
dois fatores: a maior persistência deste folículo e consequentemente maior
responsividade ao estímulo de LH; e o aumento dos receptores de LH no folículo,
aumentando sua sensibilidade ao LH.
37
Conclusões
38
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45
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growth hormone, insulin-like growth factor-I, insulin and metabolites before puberty in
heifers fed to gain at two rates. Domestic Animal Endocrinology, v.13, p.325-338,
1996.
46
Tabela 1: Níveis de garantia da mistura mineral (Minerthal 90, Minerthal Prod. Agrop.
Ltda, São Paulo, Brasil).
Elemento Quantidade
Cálcio (g) 130
Cobalto (mg) 120
Cobre (mg) 960
Enxofre (g) 15
Ferro (mg) 1400
Flúor máximo (mg) 900
Fósforo (g) 90
Iodo (mg) 63
Magnésio (g) 15
Manganês (mg) 1020
Selênio (mg) 13
Sódio (g) 144
Zinco (mg) 3600
Solub. P Ac. Cítrico 2% 95 %
47
Tabela 2: Composição dos suplementos experimentais.
Controle (%)3 Monensina (%)4
Suplemento mineral 1 100 25,0
Polpa Cítrica 0 74,75
®2
Rumensin 0 0,25
Total 100 100
1 Fórmula Comercial com 90 gramas de fósforo, Minerthal 90 (Minerthal Prod. Agrop. Ltda, São
Paulo, Brasil)
2 Rumensin® tem 10% de monensina sódica
3 ingestão média de 100g/vaca/dia
4 ingestão média de 450g/vaca/dia
48
Tabela 3: Médias e erros padrão para ECC aos 54 dias pós-parto, diferença de ECC
entre pré-parto e pós-parto, concentrações plasmáticas de AGNE, IGF-1 e diâmetro do
maior folículo, referentes a coletas de dados, em média, aos 54 dias pós-parto, e % de
ovulação após um estímulo ovulatório (GnRH) de vacas Nelore primíparas e
multíparas em anestro.
Tratamento
Controle Monensina 1 Média **
ECC 54 dias2
Primíparas 2,99 ± 0,04 3,10 ± 0,04 3,04 ± 0,04
Multíparas 3,00 ± 0,03 3,11 ± 0,03 3,06 ± 0,03
b
Média* 3,00 ± 0,02ª 3,11 ± 0,03
Diferença de ECC
Primíparas -0,23 ± 0,05 0,00 ± 0,06 -0,11 ± 0,05
Multíparas -0,15 ± 0,05 0,00 ± 0,04 -0,07 ±0,05
a b
Média * -0,19 ± 0,03 0,00 ± 0,04
3
AGNE (mmol/l)
Primíparas 969,1 ± 48,1 861,7 ± 52,3 915,4 ± 35,5
Multíparas 1058,6 ± 42,6 906,2 ± 40,1 982,4 ± 29,2
b
Média * 1013,8 ± 32,2ª 883,9 ± 33,0
IGF-1 (ng/ml)
Primíparas 99,6 ± 9,1 137,8 ± 9,8 118,7 ± 6,7A
Multíparas 70,5 ± 8,0 99,2 ± 7,6 84,8 ± 5,5B
Média * 85,1 ± 6,0ª 118,5 ± 6,2b
Diâm. Folicular(mm)
Primíparas 9,09 ± 0,24 9,52 ± 0,26 9,30 ± 0,17A
Multíparas 10,07 ± 0,21 10,63 ± 0,20 10,35 ± 0,14B
Média *** 9,58 ± 0,20a 10,07 ± 0,16b
% de ovulação
Primíparas 22,9 29,6 26,1A
Multíparas 38,1 39,7 39,0B
Média **** 31,5ª 35,9b
* Médias seguidas de letras minúsculas diferentes na linha diferem (p<0,01)
** Médias seguidas de letras maiúsculas diferentes na coluna diferem (p<0,01)
*** Médias seguidas de letras minúsculas na linha para diâmetro folicular diferem (p<0,03)
**** Médias seguidas de letras minúsculas na linha para % de ovulação diferem (p<0,02)
1
Ingestão média de 110mg de monensina sódica por dia
2
ECC avaliada segundo Lowman (1976) com escala de 1 (muito magra) a 5 (muito gorda)
3
Ácidos graxos não esterificados
49
Gráfico 1: Efeito da concentração plasmática de IGF-1 na concentração plasmática de
AGNE para vacas Nelore, primíparas e multíparas, pós-parto (média de 54 dias) em
anestro, que receberam suplementação com monensina (110mg) e vacas controle que
não receberam.
1200
1100
Controle
1000 Monensina
AGNE (mmol/l)
900
800
700
600
500
0 50 100 150 200 250 300 350 400
IGF-1 (ng/ml)
50
Gráfico 2: Efeito da concentração plasmática de IGF-1 no tamanho do maior folículo
para vacas Nelore, primíparas e multíparas, pós-parto (média de 54 dias) em anestro
que receberam suplementação com monensina (110mg) e vacas controle que não
receberam.
10,5
10,4
10,3
10,2
folículo (mm)
10,1
10
9,9
9,8
Monensina
9,7 Controle
9,6
9,5
40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
IGF-1 (ng/ml)
51
Gráfico 3: Efeito da concentração plasmática de IGF-1 no tamanho do maior folículo
para vacas Nelore primíparas e multíparas, pós-parto (média de 54 dias) em anestro,
primíparas ou multíparas.
12
11,5
11
10,5
folículo (mm)
10
9,5
9
Multíparas
8,5 Primíparas
8
0 50 100 150 200 250 300 350
IGF-1 (ng/ml)
52
Gráfico 4: Efeito do tamanho do folículo na taxa de ovulação de vacas Nelore
primíparas e multíparas, pós-parto (média de 54 dias) em anestro, que receberam
estímulo hormonal ovulatório (50 mcg de GnRH (gonadorelina; CYSTORELIN® (1ml) ,
Merial Ltd., EUA)).
100
90
80
70
% de ovulação (GnRH)
60
50
40
30
20
10
0
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
tamanho do folículo (mm)
53
Gráfico 5: Efeito da concentração plasmática de IGF-1 na taxa de ovulação de vacas
Nelore primíparas e multíparas, pós-parto (média de 54 dias) em anestro que
receberam estímulo hormonal ovulatório (50 mcg de GnRH (gonadorelina;
®
CYSTORELIN (1ml) , Merial Ltd., EUA)).
90
80
70
% de ovulação (GnRH)
60
50
40
30
20
10
0
0 100 200 300 400 500
IGF-1 (ng/ml)
54
CAPÍTULO 3 – IMPLICAÇÕES
55
IMPLICAÇÕES
56