Aula 1 Laboratório de Bacteriologia

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Bacteriologia Clínica

Prof: Melissa Souza


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Roteiro da Disciplina
04/04/23
I: Introdução ao Estudo de Bacteriologia Clínica

II: Identificação e diferenciação de Cocos Gram-Positivos e enterobacterias


de Importância médica

011/04/23
III: Bactérias Causadoras de Doenças do Trato Gastrointestinal, Sistema
Nervoso, Trato Respiratório e DST

IV: Práticas Laboratoriais em Bacteriologia Clínica


Introdução ao Estudo
de Bacteriologia
Clínica
Biossegurança em Laboratório de
Bacteriologia Clínica
Neste setor, trabalhamos com diferentes tipos de amostras biológicas que são
potencialmente contaminadas com bactérias, fungos ou vírus. Além disso, alguns
desses microrganismos são capazes de liberar aerossóis e contaminar o ambiente e o
profissional através do ar.
Biossegurança em Laboratório de
Bacteriologia Clínica
Biossegurança - proteção e cuidado durante a rotina
laboratorial composto por procedimentos, técnicas,
métodos e equipamentos que auxiliam na proteção do
analista.
Biológicos
Químicos
Físicos
Ergonômicos
Acidentais
Equipamentos de proteção individuais (EPIs)
Dispositivos de uso pessoal e individual que têm
como objetivo proteger a integridade física e a
saúde do analista. Estes equipamentos não
podem tirar a mobilidade ou serem incômodos,
de modo a não prejudicar a execução das
atividades no laboratório.
No laboratório de Parasitologia: jaleco, luvas
de procedimento, óculos, touca e máscara.
Outros cuidados: calçados fechados, calças
compridas, cabelos presos, não usar acessórios,
unhas compridas ou outros acessórios que
poderão atrapalhar ou causar algum acidente.
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs)
Equipamentos utilizados no laboratório para execução de técnicas necessárias
para o diagnóstico, tais como como cabines de segurança biológicas ou
equipamentos de uso contra acidentes, como extintores, chuveiros de
emergência e lava olhos. Estes equipamentos são utilizados para minimizar ou
eliminar riscos e devem passar regularmente por manutenções e estarem em
perfeitas condições de uso quando necessário.
Equipamentos de proteção coletiva
(EPCs)
Cabine de Segurança Biológica (CSB) ou Cabine
de Fluxo Laminar - é utilizada para proteção
durante a manipulação de materiais biológicos
altamente infectantes e substâncias tóxicas. Esse tipo
de equipamento deve estar em local de pouco trânsito
e distante de portas. Os principais tipos de cabines de
segurança biológica são divididos em três classes: I,
II e III. - possuem um filtro HEPA.
Capela de Exaustão - são utilizadas para manipular
produtos químicos, e não devem ser utilizadas para
microrganismos infecciosos, pois não possuem o filtro
HEPA.
O Papel do Biomédico dentro do
Laboratório Clínico Bacteriologico
• Orientação sobre a coleta do material biológico;
• Processamento da amostra;
• Aplicação de técnicas específicas no diagnóstico;
• Análise das amostras;
• Aprovação e liberação dos laudos;
• Controle de qualidade;
• Implantação e validação de metodologias novas.
Controle de Qualidade em Bacteriologia
Clínica
Controle de qualidade interno (CQI) e o Controle de qualidade externo
(CQE).

Controle de qualidade - Programa Nacional de Controle de Qualidade


(PNCQ).

Manual da qualidade, recursos gerenciais, procedimentos operacionais


padrões (POPs), manuais e registros de equipamentos, reagentes e
insumos.
Controle de Qualidade em Bacteriologia
Clínica
Controle de qualidade externo interlaboratorial - compara os resultados de
um laboratório com outro, mesmo se utilizam métodos diferentes entre si. A troca
pode ser de amostra biológica, campo focado (imagem de um parasita do
microscópio) ou um caso clínico.
Controle de qualidade externo comercial - geralmente formulado por órgãos
nacionais e internacionais, citados anteriormente, que são reguladores e de
credenciamento. São compostos de amostras preservadas, lâminas de microscopia
de esfregaços fixados e casos clínicos.

Se estiver dentro da margem de variação aceitável,


o teste é tido como válido e o laboratório recebe o
certificado de qualidade, a acreditação.
Considerações gerais sobre coleta, seleção de
amostras, conservação e transporte de amostras
Coleta da amostra adequada
Entrega ao laboratório rapidamente
Sistema de transporte e processamento adequados
O microbiologista tem a responsabilidade de selecionar o procedimento e testes
microbiológicos adequados para cada tipo de amostra, além disso, pode haver
necessidade de o biomédico instruir os coletadores, frente a coleta das amostras, ou
ainda se comunicar com o médico para verificar se o diagnóstico clínico está de
acordo com os achados laboratoriais.
Amostras Biológicas
Toda amostra para análise microbiológica deve ser cuidadosamente coletada para que
não haja contaminação. Então, a orientação ao paciente e ter um profissional
treinado para a realização da coleta é fundamental.
Deve-se conhecer os
O ideal é que o O local da coleta
processos Amostras coletadas
paciente não tenha representativo do
fisiopatológicos das há mais de 24h, não
feito o uso de local da infecção e
doenças, para têm valor de
terapias evitar contaminação
identificar o diagnóstico;
antimicrobianas; de outros tecidos;
momento de coleta;

O médico deve
A quantidade de Toda amostra deve
informar ao Na amostra, deve
amostra deve ser ser considerada
laboratório quando estar informado a
suficiente para a como contaminada e
há suspeita de algum origem e os dados do
realização das manuseada com
agente infeccioso em paciente;
técnicas; cuidado.
particular;
Coleta e Análise Cultura da
transporte microscópica amostra

Testes de ácidos Detecção de Provas


nucleicos anticorpos Bioquímicas

Teste de
sensibilidade a
antimicrobianos
Elaboração de um Fluxo de Amostras em
um Laboratório de Bacteriologia Clínica
Tipos e Preparação de Meios de Cultura
Fatores químicos - água, fontes de carbono,
nitrogênio, fósforo, enxofre e sais minerais, além de
possuírem fatores de crescimento para aqueles
microrganismos que são mais exigentes.
Fatores físicos - temperatura, pH e pressão
osmótica.

Em conjunto, estes fatores aumentam a probabilidade


de detecção da bactéria nas amostras.
Tipos e Preparação de Meios de Cultura
Líquidos Semissólidos Sólidos

O ágar é composto pelo ácido poligalacturônico, que é um


polímero originário das algas marinhas. Este ágar tem a
capacidade de se fundir em torno de 100°C e quando é
resfriado, torna-se sólido na temperatura de 40 a 45°C, com
aspecto de gelatina.
Meios de cultura simples - elementos essenciais para o
crescimento de bactérias que são pouco exigentes. Ex: LB
broth.
Meios de cultura enriquecidos - possuem grande
quantidade de nutrientes promovendo o crescimento de
microrganismos mais exigentes. Ex: ágar sangue e o ágar
chocolate.
Meios de cultura seletivos - favorecem o crescimento de
determinadas bactérias, e inibem o crescimento de outras.
Ex: Ágar MacConkey, contém inibidores de crescimento de
bactérias gram-positivas.
Meios de cultura diferenciais - diferenciam espécies de
bactérias em um mesmo cultivo. Estes meios de cultura
são compostos por corantes que sofrerão ou produzirão
alterações que serão utilizados para a identificação das
bactérias.
Meios de cultura de manutenção - Manutenção da
viabilidade das bactérias.
Meios de Cultura
Técnicas de Semeadura

Técnica de Semeadura Semiquantitativa


Técnica de Esgotamento
Técnica de Semeadura em Estrias
Técnica de Semeadura em Picada
Técnica de Semeadura Semiquantitativa
Utilizada para verificar a possibilidade de
contaminação bacteriana em cateteres
intravasculares, o que pode causar
bacteremia. Existe uma relação estatística
entre as bactérias isoladas e a bacteremia
associada aos cateteres quando estão
presentes mais de 15 colônias da bactéria. A
análise semiquantitativa é utilizada para
amostras de urina, na qual são utilizadas
alças calibradas (0,01 ou 0,001mL) para
estimar a quantidade de UFC (unidade
formadora de colônia) por mL de amostra.
Técnica de Esgotamento
A técnica de esgotamento tem a finalidade de obter colônias
isoladas, permitindo distinguir os diferentes microrganismos
em um material ou cultura polimicrobiana (com mais de um
microrganismos) através da sua morfologia colonial. Esta
isola as espécies de bactérias de uma amostra
Técnica de Semeadura em Estrias
Tem a finalidade de obtenção do crescimento microbiano nos meios de cultura para
estocar bactérias, verificar o metabolismo (provas bioquímicas), ou ainda analisar a
capacidade de crescimento em determinado meio de cultura
Técnica de Semeadura em Picada
Esta técnica tem como objetivo avaliar se uma bactéria é móvel ou não, sendo
geralmente utilizada em meios de cultura Semissólidos.
Se é móvel, o meio de cultura ficará todo turvo, se imóvel crescera bactérias somente
no local da picada.
Prova de Sensibilidade às Drogas
Antimicrobianas
Os métodos de teste de sensibilidade aos antimicrobianos são realizados com culturas
de bactérias vivas puras (extraídas da amostra do paciente).
Alguns métodos são qualitativos, ou seja, determinam se as bactérias são sensíveis,
resistentes ou intermediárias aos antibióticos, outros métodos são quantitativos,
pois determinam a quantidade necessária de antibiótico para matar aquela cepa.
Seleção dos antibióticos

O agente antimicrobiano deve ter eficácia clinica;

Verificar a prevalência de resistência;

Indicação do FDA;

Recomendações sobre a droga de primeira escolha e alternativas.


Antibiograma: método de difusão de
disco
É um método qualitativo, simples, tem baixo custo, deve ser utilizado em bactérias
de crescimento rápido e a leitura dos resultados é manual.
Antibiograma: método de difusão de
disco
• Com uma alça bacteriológica, tocar na colônia a
ser testada. Suspendê-la em salina estéril até se
obter uma turvação compatível com a Escala 0,5
de Mac Farland (1x108 UFC/mL);
• Umedecer o swab no tubo contendo a suspensão e
semear na placa contendo o meio de cultura
Mueller- Hinton;
• Colocar os discos sobre a superfície de meio de
cultura;
• Incubar a placa com os discos em estufa
bacteriológica a 36°C por 18 a 24 horas;
• Observar e medir os halos formados ao redor dos
discos de papel.
Antibiograma: método de difusão de
disco
As medidas são comparadas com tabelas
padrão. Para cada antibiótico é esperado um
tamanho específico de halo para concluir se a
bactéria é sensível, intermediária ou resistente
àquele antibiótico.
Antibiograma: método de difusão de
disco
Sensível: A infecção pode ser tratada com a dosagem recomendada do
antimicrobiano. Você visualiza um halo transparente ao redor do disco de antibiótico
indicando que ele mata as bactérias e pode ser utilizado no tratamento.

Resistente: Indica que as concentrações sistêmicas usuais do antimicrobiano não


inibem o microrganismo, gerando ineficácia clínica. Você não visualiza halos
transparentes ao redor do disco, indicando que mesmo na presença de antibióticos,
as bactérias conseguem crescer normalmente.

Intermediário: Microrganismos com CIMs do antimicrobiano que alcançam níveis


sistêmicos e teciduais, mas a resposta é baixa.
Concentração Inibitória Mínima (CIM)
Os métodos quantitativos de análise de sensibilidade a antimicrobianos têm como
objetivo determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM).
A CIM é equivalente à menor concentração capaz de inibir o crescimento bacteriano.
Evita que se use doses maiores do que o necessário.
Método da diluição em tubo
São realizadas diluições de meio de cultura com os antimicrobianos;
Em cada tubo é inoculada uma suspensão de bactérias padronizada em uma
concentração de 5 x 105 UFC/mL.
Após o período de incubação, os tubos são observados a olho nu. O crescimento
bacteriano é evidenciado quando o tubo estiver turvo;
O primeiro tubo da diluição seriada com ausência de crescimento representa a
concentração inibitória mínima (CIM);
Os resultados são expressos em µ/mL.
Método das micro diluições
Este método é muito semelhante à diluição em tubo. Entretanto, utiliza quantidades
menores de reagentes, uma vez que se realizam as diluições em placas de 96 poços.
Método da diluição em placa
Utilizam-se placas de ágar sólido, e não meio líquido de cultura, para crescimento das
bactérias.
As amostras são inoculadas utilizando-se um multi-inoculador, que dispensa de 1 a 3
µL de suspensão bacteriana em uma concentração de 1 x 10 4 UFC/mL.
Diagnóstico de Infecções do Trato
Urinário e Urocultura
EQU (Exame Qualitativo de Urina)
• avalia aspectos físicos da urina (pH e cor) e aspectos químicos (proteínas, corpos cetônicos, hemácias,
entre outros).

Urocultura
• finalidade de pesquisar bactérias quando se tem suspeita de infecção no trato urinário.

Teste de sensibilidade a antimicrobianos (TSA)


• avaliar qual antibiótico é mais adequado para o tratamento.
Tipos de Amostras para Análise
Tipo de Amostra Definição
Aleatória Para uso de rotina
Primeira da manhã Para uso em rotina e para testede gravidez

Duas horas após a Acompanhamento de diabetes


refeição
Teste de tolerância Usado opcionalmente com amostras de
à glicose sangue para testara tolerância à glicose
24 horas Testes químicos quantitativos
Cateterizada Cultura de bactérias

Jato médio com Triagem de rotina e cultura de bactéria


assepsia
Punção Urina da bexiga para cultura de bactérias e
suprapúbica citologia
Coleta
A coleta deve ser feita em recipientes secos, limpos e de
material transparente em frascos descartáveis fornecidos
pelo laboratório;
O paciente deve ser orientado sobre a forma correta de
coletá-las por meio de orientação oral e escrita;
Após a coleta, a amostra de urina deve ser levada
imediatamente ao laboratório;
O recipiente precisa ser devidamente identificado.
Coleta
Análise microbiológica
A análise microbiológica da amostra compreende a análise de Gram e cultura da
amostra.
Método de Gram
Laminocultivo

As principais bactérias encontradas em urocultura são Escherichia


coli, grupo Klebsiella pneumoniae, Enterobacter spp., Citrobacter
spp. Enterococcus spp. e Streptococcus agalactiae.
Microscopia pelo método de Gram
• Homogeneizar bem a amostra de urina;
• Retirar 10µL da urina e colocar em gota em uma lâmina. Deixar secar ao ar;
• Fixar no calor brando antes de corar;
• Realizar a coloração de Gram;
• Reportar o número de microrganismos observados e suas características
morfológicas e tintoriais por campo de imersão. A quantidade de microrganismos
encontrados pode ser reportada como raros, alguns ou numerosos.
Coloração de Gram
Essa coloração é utilizada para diferenciar amostras
bacterianas. O protocolo consiste em incubar um
esfregaço bacteriano com corante cristal violeta que
possui a coloração. Após lavagem do excesso de
corante, as amostras são incubadas com iodo, que
forma um complexo cristal violeta-iodo (CV-I). De
forma sucinta, as bactérias gram-positivas possuem
uma parede celular de peptideoglicano bastante
espessa que impede a saída do complexo CV-I,
mantendo a coloração púrpura após a lavagem com
álcool. Já as bactérias gram-negativas possuem uma
camada fina de peptideoglicano que não impede a
saída do complexo CV-I. Após a lavagem, essas
bactérias ficam incolores e precisam ser coradas
com safranina (coloração rosa) para serem
visualizadas no microscópio.
Coloração de Gram
Cultura, contagem e leitura da urocultura
Pode-se utilizar o ágar CLED e o ágar MacConkey, mas há também meios com
substratos cromogênicos como CHROMagar, CPS ID2 e CPS ID3, que permitem uma
identificação dos principais gêneros de bactérias isoladas em uroculturas.
Homogeneizar a urina;
Imergir a alça calibrada;
Semear em placa de ágar MacConkey, CLED ou meio cromogênico pela técnica
quantitativa; Incubar em estufa de 35±2 °C por 18 a 24h;
Interpretar o crescimento das colônias de acordo com a quantidade de urina semeada
nas placas.
Laminocultivo
Homogeneizar bem a amostra de urina;
Colocar aproximadamente 1mL sobre os dois lados do laminocultivo. Com
movimentos delicados, fazer com que esse volume entre em contato com toda a
superfície. Pode ainda mergulhar a lâmina dentro do frasco de urina;
Incubar em estufa a 35±2 °C por 18 a 24h.
IMPORTANTE
A interpretação das culturas nunca é isolada. Deve-se levar em consideração a
presença ou ausência de leucócitos, idade do paciente e, se possível, a
sintomatologia clínica e histórico do paciente.
Microbiota
Chamamos de microbiota o conjunto de microrganismos
que vivem permanentemente ou transitoriamente em
determinado sítio do hospedeiro, e que não causam
infecção ou nenhum outro dano em situações normais.
A presença da microbiota é muito importante, pois age
como proteção ao hospedeiro impedindo a colonização
por microrganismos patogênicos, através da competição
por nutrientes, sítios de adesão, produção de substâncias
nocivas aos patógenos e alterações das condições
ambientais, como alteração de pH no local e
disponibilidade de oxigênio.
Microbiota sistema reprodutivo e urinário
Staphylococcus, Micrococcus, Enterococcus, Lactobacillus, Bacteroides, difteroides
aeróbicos, Pseudomonas, Klebsiella e Proteus na uretra; lactobacilos, Streptococcus,
Clostridium, Candida albicans (fungo) e Trichomonas vaginalis (protozoário) na
vagina.
A parte proximal da uretra em ambos os sexos contém uma micro- biota residente; a
vagina tem uma população de micróbios ácidotolerantes em virtude da natureza de
suas secreções;
O muco e a descamação periódica previnem que muitos microrganismos colonizem o
revestimento do trato urogenital.
Conceitos de fatores de virulência: fatores próprios
da bactéria e fatores causados por bacteriófagos
Anexo
Invasão
Sobrevivência (evasão de defesas de hospedeiro ou aquisição ou nutrientes)
Dano Direto
Dano Indireto

É importante conhecer os fatores de virulência desenvolvidos pelas bactérias, já que


estes estão diretamente relacionados com a patogenicidade do microrganismo e são
importantes para o diagnóstico das doenças causadas por bactérias.
Cite um exemplo
de EPC utilizado
no laboratório de
microbiologia
Como podemos
cultivar uma
bacteriano
laboratório?
Existe algum
exame que seja
capaz de auxiliar
o médico na
escolha do
tratamento?
Identificação e diferenciação
de Cocos Gram-Positivos e
enterobacterias de
Importância médica
• S. aureus, S. epidermidis
Staphylococcus

• S. pyogenes, S. mutans, S.
Streptococcus agalactiae, S. pneumoniae

• Enterococcus faecalis,
Enterococcus Enterococcus faecium

Ordem • Vibrio cholerae e Vibrio


Vibrionales spp.
Staphylococcus (S. aureus, S. epidermidis)
Geralmente encontradas na microbiota normal das cavidades respiratórias (S.
aureus), pele, intestino, sistemas reprodutivo e urinário, mas que, eventualmente,
podem causar determinadas doenças, quando essas bactérias saem do nicho onde
vivem normalmente como microbiota e se alojam em outros locais, por exemplo,
quando a barreira da pele é invadida ou submetida a procedimentos médicos.

Coagulase-negativa - Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus lugdumenses e


Staphylococcus saprophyticus.
Coagulase-positiva - Staphylococcus aureus.
Morfologia
A amostra pode ser inoculada em ágar sangue. A
olho nu, podem ser observadas colônias lisas,
convexas, de bordas contínuas e coloração branco-
porcelana ou acinzentadas (exceto o S. aureus, que
apresenta colônias amareladas, podendo apresentar
hemólise).
Aspectos Clínicos: infecções mais comuns
Infecções Nosocomiais
Fatores de virulência: antígenos celulares e capsulares, enzimas extracelulares e
toxinas estafilocócicas
Intoxicação Alimentar
Infecções Nosocomiais: importância
clínica da MRSA

MRSA vem da sigla em inglês Methicillin Resistant Staphylococcus aureus.


Intoxicação Alimentar
Estas intoxicações são decorrentes da ingestão de uma toxina pré-formada presente
nos alimentos contaminados com esta bactéria. A contaminação nos alimentos se dá
através da manipulação de alimentos que são naturalmente colonizados por esta
bactéria.
Identificação e diagnóstico laboratorial
de staphylococus
Formato de coco que estão dispostos em cachos e Gram positivos.
Suas colônias são de cor leitosa, exceto S. aureus, podem apresentar colônias
amareladas, crescem bem em ágar sangue (pode ou não produzir hemólise).
Para identificação de S. aureus em amostras pode ser utilizado o ágar Manitol, que é
um meio seletivo e diferencial. S. aureus tem a capacidade de fermentar o açúcar
manitol, alterando a cor do meio de rosa para amarelo ouro.
Prova da catalase
Outra maneira de identificar Staphylococcus é através das provas de catalase e
coagulase. A prova da Catalase tem como objetivo verificar se a bactéria produz esta
enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio (formando
bolhas quando positivo). As bactérias pertencentes ao gênero Staphylococcus são
catalase positivas, e as do gênero Streptococcus são catalase negativas.
Prova da Coagulase
Esta prova tem como objetivo observar se a bactéria analisada produz a enzima
coagulase ligada à superfície da parede celular. Na presença desta enzima ocorre a
reação dela com o fibrinogênio do plasma, resultando na coagulação. A formação de
coágulo (prova positiva) é característica da bactéria S. aureus. Quando não há
formação de coágulo (prova negativa), indica Staphylococcus coagulase negativa.
Streptococcus (S. pyogenes, S. mutans, S.
agalactiae, S. pneumoniae)
Bactérias do gênero Streptococcus têm a
morfologia em formato de coco esféricos dispostos
em cadeiras ou pares, são Gram positivos e
catalase-negativa.

Os enterococos também fazem parte desta família.


Morfologia

Hemólise em ágar sangue


α-hemólise - formação de uma zona esverdeada ao redor das colônias, ocorrida pela
lise parcial das hemácias presentes no ágar-sangue. A coloração esverdeada é
observada, pois o peróxido de hidrogênio que é produzido pela bactéria oxida a
hemoglobina em biliverdina (S. mutans, S. pneumoniae).
β-hemólise - hemólise total das hemácias, há a formação de zonas claras ao redor das
colônias (S.Pyogenes; s. agalactiae).
γ-hemólise - nenhum tipo de hemólise.
Aspectos Clínicos: infecções mais comuns
Streptococcus causam grande variedade de infecções, como faringites, celulites,
impetigo, fascite necrosante e síndrome do choque tóxico estreptocócico, febre
reumática e glomerulonefrite aguda, além disso, podem causar meningite em
neonatos, doenças do trato urinário e endocardite.
Antígenos Celulares e Enzimas
extracelulares
Streptococcus pyogenes são capazes de produzir enzimas relacionadas à inflamação ,
tais como a hialuronidase, a estreptocinase e a DNAse.
A enzima hialuronidase realiza a degradação do ácido hialurônico que compõe os
tecidos subcutâneos. Esta enzima é considerada como fator de disseminação, pois
promove a rápida disseminação do Streptococcus pyogenes quando há infecções de
pele. A estreptocinase, também chamada de fibrinolisina, participa ativando
plasminogênio, formando plasmina, que tem papel de dissolver a fibrina em coágulos,
trombos e êmbolos. Já a enzima DNAse degrada o DNA em exsudatos ou tecidos
necróticos.
Identificação e diagnóstico laboratorial
de Streptococcus
- Teste da Catalase: Quando negativo (não há formação de bolhas) é indicativo
de Streptococcus sp.
- Teste de PYR (pyrrolidonil arilamidase): este teste determina a atividade da
enzima PYR produzida por Streptococcus pyogenes. Com uma pinça, colocar o
disco de PYR em uma lâmina de Petri, pingar uma gota de água destilada estéril,
realizar um esfregaço da bactéria a ser testada sobre o disco úmido, aguardar
alguns minutos e colocar uma gota do reagente PYR. Se o teste for positivo,
aparecerá uma cor vermelha, indicando ser Streptococcus pyogenes ou
Enterococcus sp. Se o teste for negativo, aparecerá uma coloração amarela.
- Bile-esculina: Este teste diferencia Enterococcus sp. de Streptococcus. A
hidrólise da esculina em esculetina reage com o citrato férrico formando um
complexo negro, o que garante a diferenciação entre os dois gêneros. Bile-
esculina negativa indica Streptococcus.
Identificação e diagnóstico laboratorial
de Streptococcus
- Teste de sensibilidade à optoquina: Para realizar este teste, utiliza-se um disco
de optoquina de 5µg. A bactéria é inoculada em ágar sangue. Em seguida, realiza-se
a leitura do halo de inibição. Se o halo for ≥14 mm, a bactéria é sensível à
optoquina, indicando a presença de Streptococcus pneumoniae.
Identificação e diagnóstico laboratorial
de Streptococcus
- Crescimento com NaCl 6,5%: Avalia a capacidade da bactéria de crescer em
altas concentrações de sal. Quando há presença de turvação ou mudança de cor
há crescimento microbiano, indicando a presença de Enterococcus sp., pois
Streptococcus sp. não cresce em altas concentrações de sal.
- Teste de sensibilidade à Bacitracina: O teste realizado é semelhante ao teste
da optoquina . A presença de qualquer tamanho de halo ao redor do disco
contendo bacitracina indica sensibilidade, característico de Streptococcus
pyogenes.
- Hidrólise do hipurato de sódio: A espécie Streptococcus agalactiae possui a
enzima hidrolase. Nesse teste, a bactéria é incubada com o reagente ninidrina e
hipurato de sódio. Na presença da enzima hidrolase e do reagente ninidrina, ocorre
a hidrólise do hipurato de sódio resultando em glicina e ácido benzoico. A
desaminação do aminoácido glicina resulta na visualização de uma coloração
púrpura, indicando uma reação positiva.
Identificação e diagnóstico laboratorial
de Streptococcus
- Prova de CAMP: Este teste identifica a presença
de Streptococcus agalactiae. Estas bactérias
possuem a capacidade de produzir o fator CAMP
(Christie, Atkins e MunchPetersen), que atua
sinergicamente com a β-hemolisina produzida por
Staphylococcus aureus em ágar sangue. O teste é
realizado através da semeadura de uma cepa de
Staphylococcus aureus padrão de um ponto ao
outro da placa de ágar sangue.
Perpendicularmente, deve-se semear a amostra a
ser testada sem que haja contato com a estria do
S. aureus. Se houver a formação de uma seta em
direção à estria de Staphylococcus aureus, na
região da intersecção, indica que o resultado do
teste é positivo e há presença de Streptococcus
agalactiae.
Enterococcus (Enterococcus faecalis,
Enterococcus faecium)
E. faecalis e E. faecium.

Estas espécies estão presentes em áreas ricas em nutrientes, mas pobres em


oxigênio (trato gastrointestinal, vagina e cavidade oral), além de serem encontradas
nas fezes. Apesar de fazerem parte da microbiota entérica, podem causar doenças
quando instaladas em outras regiões do corpo. Estas espécies de bactéria são a
principal causa de infecções hospitalares. São bactérias resistentes e persistem por
tempo maior em superfícies, lençóis e gases, sendo transmitidas principalmente pelas
mãos da equipe hospitalar e dispositivos médicos. Essas espécies possuem alta
capacidade de desenvolverem resistência a maioria dos antibióticos, sendo um grave
problema de saúde pública.
Morfologia
Têm morfologia de cocos (ovoides) dispostos
frequentemente aos pares ou em cadeias e são GRAM-
positivas.
A identificação das colônias pode ser feita através da
cultura em ágar sangue, sendo verificada a presença
ou ausência de hemólise. Crescem na presença de
40% de bile e são resistentes à optoquina; hidrolisam
a esculina; toleram temperaturas relativamente altas
(crescem a 45 °C), e concentrações elevadas de
cloreto de sódio (NaCl a 6,5%).
Aspectos clínicos de enterococos

Podem acometer principalmente feridas cirúrgicas e trato urinário, mas podem


também entrar na corrente sanguínea por via dos procedimentos invasivos. A
transmissão pode ocorrer entre pacientes hospitalizados, mas acredita-se que a
maior parte das infecções ocorrem endogenamente, já que estas bactérias habitam o
intestino humano e de animais.
A patogenicidade causada por estas bactérias é devida a toxinas e outros fatores de
virulência que ainda não são totalmente identificados, mas acredita-se que a
hemolisina mediada por plasmídeos possa ter algum papel. O tratamento das
infecções é realizado através do uso de penicilinas associadas com aminoglicosídeos.
É relatada grande incidência de bactérias resistentes às cefalosporinas e vancomicina,
tornando-se um grave problema.
Identificação e diagnóstico laboraórial de
Enterococcus
Gram, cultura e provas bioquímicas.
A maioria das espécies de Enterococcus apresentam as provas bioquímicas com o
seguinte perfil: catalase negativa, PYR positivo, crescimento em caldo NaCl a 6,5% e
hidrólise da esculina.
Bactérias Causadoras de Doenças do
Trato Gastrointestinal
Geralmente estão relacionadas à ingestão de alimentos contaminados. O quadro
clínico que estas bactérias causam não são iguais, vai depender do gênero e espécie
da bactéria, da presença ou ausência de certos fatores de virulência, do estado de
saúde dos indivíduos e também da quantidade de bactérias.
Morfologia
As bactérias causadoras de doenças gastrointestinais,
na sua grande maioria, são bacilos gram negativos,
representadas pelas enterobactérias.
Características de cultivo (meios seletivos
e de enriquecimento)

Ágar SS (Salmonella-Shigella) - favorece o crescimento


das bactérias do gênero Salmonella spp. E que pode
Ágar MacConkey - é um meio de cultura seletivo ser aplicado para isolamento de Shigella spp. Neste
e diferencial, que favorece o crescimento de meio de cultura, o tiossulfato de sódio e o citrato
bactérias gram negativas e ainda consegue férrico permitem a detecção da produção de sulfureto
diferenciar estas bactérias em fermentadoras e
de hidrogênio como se pode verificar pelas colônias
não fermentadoras de lactose. com centros pretos, característicos do gênero
Salmonella sp.
Ordem Enterobacteriales
Bacilos gram negativos pertencentes à família Enterobacteriaceae são as bactérias
mais comumente identificadas em amostras clínicas. Estas bactérias estão
distribuídas no ambiente (solo, água, plantas) e no trato gastrointestinal de animais e
humanos. Muitos patógenos são responsáveis por doenças diarreicas.
Citrobacter, Cronobacter, Enterobacter, Erwinia, Escherichia, Klebsiella, Pantoea,
Plesiomonas, Proteus, Salmonella, Serratia, Shigella e Yersinia.
Gênero Escherichia: Sorotipos
A espécie do gênero Escherichia de maior importância clínica é a Escherichia coli. Esta
bactéria está presente na microbiota normal intestinal de homens e animais.
Entretanto, existem cepas de E. coli que possuem fatores de virulência capazes de
causar doenças do trato intestinal ou de outros sítios, como infecções urinárias. Estas
cepas, chamadas de sorotipos ou patotipos, possuem diferentes mecanismos de
patogenicidade por possuírem fatores de virulência distintos.
Gênero Shigella
Causa uma infecção chamada Shigelose, ou disenteria bacilar (para diferenciar da
disenteria amebiana). O principal sintoma desta infecção é a diarreia (pode causar
até 20 evacuações em um dia e pode apresentar sangue), febre e cólicas estomacais.
Os sintomas aparecem com 1 a 2 dias após a infecção e podem durar 7 dias. O
diagnóstico é realizado através da presença da bactéria nas fezes. Geralmente não há
necessidade de tratamento, pois há cura espontânea. Assim como em todos os casos
de diarreias, é importante manter a reidratação oral. A terapia com antimicrobianos é
necessária somente em casos de indivíduos com doenças graves.
Gênero Salmonella
Esta bactéria que causa principalmente Salmonelose, mas pode causar
outras doenças como a febre tifoide e paratifoide. As pessoas que se
contaminam com esta bactéria geralmente apresentam diarreia, febre
e cólicas estomacais que podem durar de 4 a 7 dias. Todas as espécies
de Salmonella são patogênicas em algum grau. O diagnóstico é dado
pela presença da bactéria nas fezes, tecidos e fluidos corporais,
quando se apresenta de forma sistêmica. Normalmente, a recuperação
completa ocorre em alguns dias, mas muitos pacientes continuam a
disseminar a bactéria em suas fezes por até seis meses. O tratamento
é baseado no uso de antibióticos somente quando há casos graves,
indivíduos imunocomprometidos, bebês ou idosos.
Gênero Yersinia
Estão associadas a doenças transmitidas entre homens e animais (zoonoses) e frequentemente
transmitidas pela carne ou leite. São bacilos gram negativos, não flagelados e encapsulados.
Possuem a capacidade de crescer em temperaturas a 4ºc.
Yersinia enterocolitica - A infecção ocorre através da ingestão de carne de porco contaminada
crua ou mal-cozida. A prevalência é maior em crianças e é mais comum durante o período de
inverno. Os sintomas são febre, dor abdominal e diarreia (sanguinolenta), geralmente
aparecem após 4 a 7 dias após exposição e têm duração de 1 a 3 semanas. O diagnóstico é
realizado pela presença da bactéria nas fezes.
Yersinia pseudotuberculosis - É considerada zoonose oportunista. Os sintomas se parecem com
a tuberculose ou escarlatina em humanos (febre, erupção cutânea, hipotensão, gânglios
inflamados e dor abdominal). O diagnóstico é realizado através de amostras como fezes,
cultura de nódulos (lifadenite) e hemocultura.
Yersinia pestis - Esta doença ocorre através do contato com roedores infectados, ou através da
picada de pulgas contaminadas. Pode assumir diferentes formas clínicas, peste bubônica,
pneumonia e septicemia. O diagnóstico laboratorial é através de sangue ou parte da glândula
linfática inchada para identificar a bactéria.
Gênero Enterobacter
As bactérias do gênero Enterobacter também são bacilos gram negativos, móveis. As
principais representantes deste gênero são E. cloacae, E. aerogenes e E.
agglomerans. São responsáveis por causar infecções hospitalares que podem
acometer os pulmões, trato urinário, cavidade intraabdominal e dispositivos
intravasculares. A transmissão é por meio do contato direto ou indireto das
superfícies da mucosa. O diagnóstico deste gênero é de fácil identificação, através da
hemocultura da amostra e testes bioquímicos.
Gênero Citrobacter
As espécies representantes do gênero Citrobacter são: C. freundii, C. amalonaticus e
C. diversus. São bacilos entéricos gram negativos. Geralmente, estas espécies estão
associadas à sepse neonatal e meningite.
O diagnóstico é feito através da identificação da bactéria em sangue, líquor ou
expectoração (crianças mais velhas). Quase todas as cepas isoladas são resistentes à
ampicilina. O tratamento precoce é importante, pois há alta taxa de mortalidade em
neonatos.
Ordem Vibrionales: Vibrio cholerae e
Vibrio spp.
Indivíduos com vibriose são contaminados pela ingestão de frutos do mar crus,
malcozidos, ou exposição de feridas em água do mar contaminada. Quando ingerida,
esta bactéria causa uma diarreia aquosa, que pode estar acompanhada de cólicas
abdominais, náuseas, vômitos, febre e calafrios. Os sintomas geralmente ocorrem
dentro de 24h após a ingestão e podem durar cerca de 3 dias. A doença grave é rara
e geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico comprometido. O
diagnóstico laboratorial é através da pesquisa da bactéria em amostras de fezes,
feridas ou sangue de pacientes sintomáticos. O tratamento somente é necessário em
casos graves, mas o paciente deve beber muito líquido, podendo ser necessária a
reposição intravenosa de fluidos e eletrólitos perdidos.
Diagnóstico de Bacilos Negativos Fermentadores e
Não Fermentadores
Os bacilos gram negativos são classificados em dois grandes grupos pela sua
capacidade de fermentar carboidratos. Esta fermentação pode ser vista através do
cultivo em ágar MacConkey (fermentação de lactose), ou ágar TSI (fermentação de
lactose, glicose e sacarose). Como muitas bactérias possuem características comuns,
um amplo espectro de testes é necessário para identificar a espécie ou sorotipo. Por
causa da importância clínica, vários testes foram desenvolvidos e estão disponíveis
no mercado para isolamento e identificação rápida.
Importância do Diagnóstico e Tratamento
Rápido
Um diagnóstico adequado e rápido é fundamental quando se trata de doenças
infecciosas, pois a decisão terapêutica adequada evita o uso inadequado de
antibióticos.

O uso indiscriminado de antibióticos causa o aumento da prevalência de bactérias


resistentes.

O diagnóstico é composto por etapas fundamentais. Coleta, testes laboratoriais


adequados para cada tipo de amostra, juntamente com o controle de qualidade
validam os laudos laboratoriais.
Qual a principal
diferença
morfológica entre
Streptococcus e
Staphylococcus?
Staphylococcus
apresentam a
prova de catalase
positiva
( ) Verdadeiro
( )Falso
Cite um exemplo
de
Enterobactérias
A coloração de
Gram serve para
corar apenas
cocus
( ) Verdadeiro
( )Falso
ATÉ A
PRÓXIMA!
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