Relatório Microbiologia

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UNEX - FACULDADE DE EXCELÊNCIA

SABRYNA NASCIMENTO DA HORA


FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA


Itabuna, Junho/2024
NOME DO ALUNO
CURSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Relatório apresentado como conclusão do Estágio
em Microbiologia Clínica do Curso de
Biomedicina da UNEX Faculdade de Excelência
Professor Supervisor: Fernanda Maria Oliveira
Sousa
Período: Fevereiro a Maio de 2024

Itabuna, Junho/2024
1 INTRODUÇÃO (Basta uma introdução para o relatório todo, não precisa
fazer de cada atividade)

Este relatório foi escrito por Sabryna Nascimento da Hora, estudante do


curso de Farmácia do Centro Universitário de Excelência Unex, com o objetivo
de documentar as atividades realizadas durante o estágio de Microbiologia
Clínica, o estágio foi conduzido por e supervisionado pela professora Fernanda
Maria Oliveira Souza, e teve como propósito a aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, bem como
desenvolvimento de habilidades técnicas e profissionais essenciais para a
atuação da área de microbiologia clínica.
Microbiologia clínica é uma disciplina para o estudo de microrganismos
que causam doenças infecciosas em humanos. Envolvendo caracterização,
identificação, sensibilidade antimicrobiana dos patógenos, fornecendo assim,
informações importantes para o diagnóstico e tratamento da infecção. Durante o
estágio foram realizados diversas atividades laboratoriais, utilizando a
manipulação de amostras coletadas, realização de culturas microbiológicas,
identificação de microrganismos, e testes de sensibilidade a antimicrobianos.
A esterilização é um processo importante, e de bastante atenção e
cuidado, para o meio de cultura. O foco é eliminar todo tipo de microrganismo
vivo na superfície da placa, para que apenas o material recolhido seja estudado.
Junto a esterilização, ao preparar um meio de cultura, deve-se utilizar técnicas
de semeaduras. As técnicas de semeaduras, são utilizadas para ter colônias
isoladas em meio sólidos, para identificar bactérias ou leveduras presentes nos
matérias biológicos em seus diferentes tipos morfológicos.
Os microrganismos estão presentes em todos os lugares, superfícies e
até em corpos de animais e vegetais. Em maioria, eles exercem um importante
papel no equilíbrio do ecossistema da natureza, ou em processos na indústria.
Um pequeno porcentual pode ser patogênico para diversos grupos de
organismos, como animais e o homem.
Os microrganismos são extremamente pequenos para ser visto sem a
ajuda de um microscópio. Os microscópios possui diferentes faixas de
resolução, fazendo com que cada amostra seja vista de um jeito diferente em
cada faixa de resolução, para ser vista de forma efetiva.
Para fazermos a diferenciação dos microrganismos, é utilizado a
coloração de gram, esse procedimento permite que as bactérias tenham cor
com base nas diferentes propriedades químicas e físicas da parede celular. O
uso do corante aumenta o contrastes e evidenciar a estrutura da parede
bacteriana, assim permitindo diferenciar entre gram positivas e gram negativas.
Cada organismo vivo tem sua classificação, que são atribuídos nomes
científicos. Algumas dessas classificações são cocos, bacilos e espiroquetas.
Um grupo de ordens similares formam uma classe. Classes formam um filo.
Portanto um organismo especifico ou espécie, tem nome de gênero e um epiteto
especifico, além de pertencer a uma família, uma ordem, uma classe e um filo.
Todos os filos relacionados entre si, formam um reino, e reinos que são
relacionados, são agrupados em domínios.
A técnica de número mais provável é um método estatístico que permite
a estimativa do número de microrganismos presentes em um alimento, usando
uma amostra liquida ou em suspensão. A técnica baseia-se na teoria das
probabilidade e utiliza diluições seriadas para determinar a densidade
microbiana. É amplamente utilizado, devido a sua capacidade de detectar e
quantificar microrganismos presentes em baixas concentrações, sendo
particularmente útil para a análise de alimentos e água.

2 OBJETIVO DO ESTÁGIO EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA

Tem como objetivo proporcionar aos estudantes, uma compreensão,


pratica e aprofundamento na área de microbiologia clínica, e tem como objetivo
o conhecimento prático dos assuntos abordados em sala, desenvolvendo
habilidades, interpretando resultados e trabalho em equipe. O estágio é
fundamental para formar profissionais capacitados para atuar em laboratórios
clínicos, hospitais, centro de pesquisas e em outras instituições de saúde,
contribuindo para a qualidade do diagnóstico, e também no tratamento.

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Preparo e esterilização de meio de cultura/ Tipos de meios de


cultura

No preparo do meio primeiro pesa-se o pó seguindo o protocolo


indicado, separadamente adiciona-se a água destilada, homogeneizar por
completo os componentes, em seguida, autoclave por 15 minutos a 121ºC, por
fim, foi distribuídas em placas ainda quentes, antes de solidificar. Porém antes
do preparo deve ocorrer um esterilização.
Essa esterilização pode ser feita com calor úmido ou calor seco.
 Calor Úmido: Também conhecido como autoclavagem, é um dos
mais utilizados em ambientes de saúde e laboratórios. O
equipamento utilizado para esse métado é a autoclave.
 Calor Seco: É realizada através do uso de ar quente, atingindo
temperaturas elevadas, é adequado para instrumentos que não
podem ser autoclavados devido à presença de componentes
sensíveis a umidade.

Há diferentes tipos de meios de culturas, por exemplo:


 Meio quimicamente definido;
 Meio complexo;
 Meios e métedos para o crescimento anaeróbico;
 Técnicas especiais de cultura;
 Meios de cultivos seletivo e diferencial;
 Meios de enriquecimento;

3.2 Técnicas de semeadura e ubiquidade

A semiquantitativa (esgotamento), inicia-se descarregando o swab


em um canto do meio de cultura, com a alça bacteriológica já
flambada ou com alça descartável estéril faça a primeira estria,
transferindo o material biológico para o meio. Utilizando a mesma
placa, faça mais uma sequência da borda para o centro da placa.
Já a quantitativa, após pincelar a alça calibrada no material, faça uma
estria vertical no centro do meio de cultura de um ao outro, com
mesma alça estreie o material carregando-o até o final. Essa técnica
pode ser utilizada para a semeadura de urina.
Um método utilizado para avaliar a ubiquidade dos microrganismos é
a técnica da placa de sedimentação, onde uma placa de Petri
contendo meio de cultura é aberta e exposta ao ar por um
determinado tempo, para que as células de microrganismos em
suspensão no ar se sedimentem sobre esta superfície.

3.3 Microscopia – Apresentação do Microscópio

No lababoratório utlizamos o microscópio óptico composto no qual


possui uma série de lentes e uma fonte de luz visível.
Para utiliza-lo, posicione a lâmina com a amostra nas pinças, escolha
a lente objetiva mais adequada para observar, ajuste também os
oculares de modo que consiga enxergar com os dois olhos. Enquanto
observa pode movimentar a lâmina utilizando o charriot, assim pode
estudar o material e identifica-lo.

3.4 Coloração de Gram

Para fazer a coloração, primeiro realizar o esfregaço usando a


bactéria e água misturando na lâmina, fazendo movimentos
circulares, após secar, passar a lâmina no fogo 3 vezes com o lado
contrário da lâmina.
Depois cobrir o esfregaço com violeta e esperar por 1 minuto, em
seguida realizar a lavagem, depois a cobrir a lâmina com lugol diluído
e deixar agir por mais 1 minuto, após esse tempo realizar uma
segunda lavagem e cobrir a lâmina com álcool e esperar por 15 a 20
segundos, lavar novamente.
Cobrir com fucsina e esperar por 30 segundos, em seguida lavar
pela última vez e esperar secar com ajuda de um papel toalha para
retirar o excesso de água das beiradas e não deve passar no local
onde está o material. Após a secagem completa a lâmina está pronta
para ser visualizada no microscópio.

3.5 Avaliação Macroscópica e Microscópica das colônias

Todos os organismos podem ser agrupados em uma série de


subdivisões, que formam uma hierarquia taxonômica. Podem ser
dividiso em procariotos, eucariotos e vírus.
No microscópio as bactérias gram-positivas possuem parede celular
grossa envolvendo a membrana citoplasmática que é composta por
peptidoglicano e ácido teicóico, por isso quando submetido a
descoloração, não há perda de coloração, ficando, portanto com
corante violeta. Entretanto, bactérias do tipo gram-negativas
apresentam parede com camada fina e ao sofrer o processo de
lavagem perde a cor e adquire a cor do último corante, ficando rosa
ou avermelhado.

3.6 Microbiologia de alimentos: Técnica do Número Mais Provável


Primeiramente, a alimento foi cortado em cubos. Pesou-se 25g e
colocou dentro do erlenmeyer com 225ml de água peptonada e tampado
com papel alumínio. Com axílio da pipeta foi pego 1ml da amostra, a
partir daí, obtivemos diluições de 10¬-¹;10-² e 10-³. Alíquotas de 0,1ml de
cada diluição são utilizadas para a cultura em cada placa de petri.
Para realizar essas diluições, pega-se 100 microlitros da amostra e
coloca em uma das placas com o meio de cultura ágar Baird-Parker e
espalha o líquido da amostra com o swab.

4 CONCLUSÃO

A microbiologia clínica é de suma importância no diagnóstico, prevenção


e tratamento de doenças infecciosas. As técnicas nela oferecidas,
permite a identificação dos agentes patogênicos responsável pelo
infecção, e a partir dele, é feito a prescrição correta de terapias
antimicrobianas eficaz e personalizadas. Tem a capacidade de detectar e
monitorar os padrões de resistência antimicrobiana, tornando assim, a
microbiologia indispensável na luta contra a disseminação de infecções e
no desenvolvimento.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Tortora, Gerard J., Christine L. Case, and Berdell R. Funke. Microbiologia-12ª


Edição. Artmed Editora, 2016.

PELCZAR JR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R.


Microbiologia. Conceitos e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1996. 524 p.

Books, 1996. 524 p.


PRESCOTT, L. M.; HARLEY, J. P.; KLEIN, D. A. Microbiology. 2.
ed. Dubuque: W. C. Brown, 1993. 912 p.

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