2 Semestre Idd Leveduras

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CENTRO UNIVERSITRIO LUSADA

Estgio Supervisionado Curso de Biomedicina


Laboratrio de Anlises Clnicas
Relatrio de Atividades Microbiologia e Micologia

NOME: Murillo da Silva Santos N ALUNO: 401103115

1. NOME DO TESTE/ EQUIPAMENTO


Identificao de leveduras: prova de Assimilao de fontes de Carbono e
Nitrognio

2. OBJETIVO:
Indicado para identificao de leveduras.

3. APLICAO CLNICA
Confirmar a suspeita de presena de fungos no material biolgico e identifica-los;
para controlar a infeco e/ou orientar a conduta clnica.

4. PRINCPIO
Inocular a amostra em meios especficos para o isolamento e crescimento de
leveduras e identificao via microscopia.

5. METODOLOGIA
Semeadura em Yeast Nitrogen Base e Yeast Carbon Base.

6. AMOSTRA
A. Preparo do paciente
Coleta da amostra biolgica suspeita.

B. Tipos de amostra
Unhas; raspados de pele; fludos corporais normalmente estreis; tecidos
obtidos por bipsias ou peas operatrias; urina, obtida por sondagem ou
cistoscopia, independente da contagem de colnias; raspado de crnea, etc.

C. Armazenamento e estabilidade da amostra


Manter a amostra em temperatura ambiente e realizar a bacterioscopia em at
3h.

D. Volume mnimo
No se aplica.

E. Volume ideal
No se aplica

F. Critrios para rejeio da amostra


A presena de fungos na microbiota (flora) de pacientes, por ex. Candida sp e
no meio ambiente, por ex. Aspergillus sp, pode resultar em cultura positiva. Isto
explica o grande nmero de culturas positivas para fungos, a partir de uma
amostra biolgica. A relao entre o fungo isolado em meio de cultura e sinais
e sintomas, critrio clnico-epidemiolgico.

7. PADRES, CONTROLE, REAGENTES E INSUMOS.


Meios de cultura Yeast Nitrogen Base e Yeast Carbon Base.
.
8. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS
Placas de petri; soluo fisiolgica; meio de cultura; pipeta pasteur, bico de
Bunsen, ala bacteriolgica, fontes de carbono e de nitrognio.

9. PROCEDIMENTO TCNICO
So usados 2 meios, que podem ser adquiridos no comrcio, na forma
desidratada (Yeast Nitrogen Base e Yeast Carbon Base) ou formulados. A
levedura semeada, homogeneizando-se 2 ml de uma suspenso das colnias, a
cada meio fundido ou semeada na superfcie de cada um dos meios, previamente,
distribudos em 2 placas de Petri.
So ento adicionadas pequenas alquotas de diferentes carboidratos que
servem de fonte de carbono, sobre a superfcie do meio isento de carbono. Vrias
substncias, incluindo lcoois, protenas e aminocidos servem de fontes de
nitrognio e so colocadas sobre a superfcie do meio isento de nitrognio.
Aps incubao temperatura ambiente ou 25C, por perodo de uma
semana, a levedura ir assimilar e crescer em volta de determinadas fontes, de
acordo com o metabolismo caracterstico de sua espcie. A leitura feita pelo
halo de turvao resultante do crescimento e indica prova de assimilao positiva
para a respectiva fonte.

10. CLCULOS
No se aplica.

11. RESULTADO
Os resultados so comparados a tabelas existentes na bibliografia recomendada e
um exemplo simplificado consta na tabela abaixo.
12. CONTROLE DA QUALIDADE
Os meios utilizados devem ser verificados se esto favorveis ao crescimento dos
microrganismos.

13. VALORES DE REFERNCIA


Tabela acima.

14. INTERPRETAO (SIGNIFICADO CLNICO)


A morfologia das leveduras, ao contrrio do que ocorre com os bolores, no
apresenta muita diversidade e, portanto, nem sempre um parmetro suficiente
para sua identificao. Em determinadas situaes, no entanto, a identificao
rpida, simples e presuntiva pode ser feita, contribuindo para o diagnstico do
quadro infeccioso. Desse modo, se a levedura apresenta hifas hialinas e
ramificadas, sugestivo do gnero Candida sps e se, alm disso, desenvolver
clamidsporos -clulas de reserva- ou tubos germinativos, em determinadas
condies in vitro, identificada como Candida albicans. Outros gneros, tais
como, Cryptococcus, Rhodotorula, Geotrichum e Trichosporon, tambm podem,
na grande maioria das vezes, ser identificados apenas, por sua morfologia
caracterstica. O restante dos gneros e espcies, porm, necessita de provas
bioqumicas para sua identificao. No entanto, do ponto de vista clnico, nem
sempre importante a identificao acurada da levedura. Por outro lado, a
identificao, pode ter interesse epidemiolgico. Para leveduras relacionadas a
episdios de infeco hospitalar, por ex., h grande preocupao no estudo das
espcies dos agentes, como marcador epidemiolgico temporal e espacial de
infeces, como no caso de espcies de Candida que tm menor sensibilidade a
antifngicos azlicos.

15. VALORES CRTICOS


No se aplica.

16. LINEARIDADE E LIMITE DE DETECO


No se aplica.

17. LIMITES DO MTODO


Colnias de levedura obtidas de amostra biolgica, s devem ser identificadas,
quando estiverem puras, ou seja, sem contaminao bacteriana ou em mistura de
espcies. Para tanto, deve ser realizado o plaqueamento de cada colnia
morfologicamente distinta e confirmada sua pureza, por microscopia. De cada
colnia deve ser feito um repique em ASD para sua identificao.

18. REFERNCIA BIBLIOGRFICA


ANVISA. Deteco e Identificao dos Fungos de Importncia Mdica.
Disponvel em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/pdf> Acesso
em 19 Ago. 2017.

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