Morte I#
Morte I#
Morte I#
DUAT
Mesmo sem ser preciso recorrer à fonética específica de cada das línguas
nórdicas (que será bem mais complicada do que o quadro anterior pode deixar
transparecer1) e depois de excluir termos compósitos ou resultantes de evidentes
e idiomáticas expressões perifrásticas aglutinantes (como no caso do alemão
moderno e do Inglês Antigo), uma análise simplista de conjunto, revela a sua
evidente origem gótica comum, com raras excepções que a análise linguistica
esmorece, a partir duma proto-linguagem que os linguistas germanófilos
denominam impropriamente proto-germânico porque deveria ser, com mais
propriedade, chamada de proto escandinava já que é ai que parecem encontrar-se
os remanescente mais arcaico, o Gútnico Antigo. Na verdade, a forma dauþr do
nome da morte nesta língua arcaica parece indiciar uma origem diversa da
proposta de seguida.
> An-| Phaurka > Parca.
Inglês Antigo þro-wian < Phrau-ki-na > for-ti-na > Fortuna.
*Kaphura > Kapher > Kawer > *Akwel > Inglês Antigo cwilld
> Inglês M. kill Pt. «quilha-r».
Gutic. Dau-þr < Thau | < Gau < Kau |-pher
*Kaphura, a cobra que transporta o ka dos mortos para o além
e o sol para o céu.
Devemos aceitar o gútnico Dauþr como mais próximo da origem da morte
nórdica do que o gótico dauthus? A verdade é que ambos partilham o prefixo
dau- que em nada repugnaria relacioná-lo com Gau. Pelo contrário, tudo aponta
para que Gau, que passou pela Ibéria e deixou rastos na Catalunha e no nome do
Guadalquibir e do Guadiana, tenha chegado aos países nórdicos, logo no fim da
era glaciar, passando pela Galícia, pelas Gálias e pela Jutlandia antes de terminar
no mar Báltico e dar origem aos gútnicos e aos gódos.
ENGLISH GOTHIC
Die (v.) Diwan, sv. V; ga-dauthnan, wv. 4., swiltan, ga-swiltan, sw. III.; "I die" af-
dauthjada, (passive of af-dauthjan, wv. 1).
Death Dauthus, sm., *swults, sm.; (hell, death as concept) halja, sf.; "put to death"
dauthjan, af-dauthjan, wv. 1.; "death, execution" dautheins, sf.; "to be at death's
door/on the verge of death" aftumists haban, wv. 3., swulta-wairthja wisan, irreg.;
"sentenced to death" dauthu-bleis.
Claro que teria que ser o nome dos próprios nórdicos que nos dariam
pistas para a razão do misterioso nome nórdico da morte.
«Gótico» < Gothi-c < Gau-ti, Lit. “Deus Gau“ < Gut(-ni) <
Kau-et > Tuat > Duat.
Tudo leva a crer que as línguas góticas têm tanta unicidade quanto as
línguas semitas e daí, quiçá o desentendimento mimético recente entre estas! O
interessante é constatar que enquanto as línguas semitas se revelam de origem
mais elaborada e arcaica, as góticas revelam-se quase infantis.
It was in the, Duat, the Hall of Maat, that the judgement of the dead was
performed. In Egyptian mythology, Duat, or Tuat, Akert or Amenthes is the underworld,
where the sun traveled from west to east during the night and where dead souls were
judged. In Egyptian mythology, Duat (or Tuat) (also called Akert or Amenthes) is the
underworld.
1
Ver: Grimm's law & Verner's law.
Dead = Old English dead "dead," also "torpid, dull;" of water, "still,
standing," from Proto-Germanic *daudaz (source also of Old Saxon dod,
Danish død, Swedish död, Old Frisian dad, Middle Dutch doot, Dutch dood,
Old High German tot, German tot, Old Norse dauðr, Gothic dauþs "dead"),
from PIE *dhou-toz-, from root *dheu- "to die"
Dead < O.E. dead, from P. Gmc. *dauthaz,
< from PIE *dheu-. Meaning "insensible" is first attested c.1225.
Se a ideia gótica de dauthus era mesmo a da morte porque é que os
escritos do alto Inglês haveriam de expressar conceitos qualitativos conotados
com o estado de cadáver, insensível, inactivo e sem espírito, senão por pura
inversão metafórica eufemística dum hipotético PIE *dheu-? Não é que causasse
alguma surpresa encontrar o nome latino de Deus associado aos deuses da morte,
porque só este é senhor tanto dela como da vida, nem que nórdicos, que nomeiam
o nome de deus na variante gótica, só tivessem ficado com a memória fóssil do
«Deus»/*dheu- indo-europeu associado aos mortos, pois, em tempos arcaicos, o
rigor do clima nórdico não seria muito aprazível em vida! O difícil de entender e
ouvir é uma relação fonética imediata entre *dheu- e *dauthaz!
Pelo contrário, coisa estranha para os purista do arianismo, estas revelam-
se também fortemente influenciadas na sua origem pelo semitismo egípcio pois
tudo indicia que o proto-germânico *dauthaz derivara de Duat, o nome egípcio
do submundo, na mesma linha semântica que fez com que os gregos nomeassem
os infernos, não pelo seu deus da morte mas pelo nome clássico do rei do
submundo, Hades, possivelmente na origem uma variante de Tánatos. A prova é
que a variante gótica *swults da morte nos reporta para o deus caldeu dos
infernos, Iscur. Então, Duat seria uma variante egípcia do nome deste.
Du | < Gu < Ku | -at A-Du-at (An)-Gu-ast > «Angústia» / Agosto.
> Dau-ast > *dauthaz.
É óbvio que o Duat era geograficamente o ocidente onde se punha o sol,
logo um nome de Nut / Neith. Aker eram os leões da deusa mãe que guardavam
as portas do inferno, logo Aker(e)t seria a uma forma de Taweret tal como
Amen-thes. Mas outras seriam as variantes do nome desta deusa.
Isl. Deyja < Deuja < Thausha < *Te-usha > H.G. doya< Dodja <
Hegipt. Duat > *dauth + az > daudza > dáuþs
Isl. Dauði < daydu > daidu > Daiud > Eng. Dead
Eng. death < dayth < *dauth > dauads >
doods > død > dod > tod > tot
> dö.
No entanto, as ressonâncias com a Deusa Mãe *Te-usha permanecem
ainda na forma de morrer para que alguns nomes nórdicos evoluíram.
Assumindo que em islandês o termo látinn não é um derivado composto,
nem dáinn uma mera corruptela fonética do Eng. dieing, verificamos que a
Deusa Mãe do Caos Primordial e seu filho, a primeira epifania da luz e deus do
mortífero mar, deixaram rastos vários noutros termos nórdicos.
Island. látinn < ratinni > Ur-Tan-inu dáinn < *Dan-Nu diwan.
Tanatos Tan-nitu > Tantin(g) > Suec. Tätning
Atum < *Atumnu < Athaumin Tam-Nu > (Nep)tanu > Neptuno.
Porém, Duat deriva seguramente de nomes de deusas primordiais egípcias
Hauhet e Kauket, pertencentes à Ogdoada egípcia e ambas funcionalmente
quase a mesma coisa. Kauket (> Kaukat < Ka-aush > Caos), sendo foneticamente
a mais primitiva, era deusa da Noite primordial, ou seja variante de Nut.
Hauhet, variante fonética mais elaborada, era deusa do infinito, variante
metafísica do caos primordial.
Hauhet (Hehet) - The Egyptian goddess of the immeasurable / infinity. She is
one of the Ogdoad. => Kauket An Egyptian primordial goddess who represents the
darkness of primal chaos. She is one of the Ogdoad.
Estas deidades tão arcaicas terão dado origem ao nome cantonês da morte,
kuet ding, que, deste modo, coloca os chineses numa época *camuriana um
pouco mais antigos do que a dos godos.
Japão Cantão Zulu Ogibwe Albane Cheien Quechu Nahuat
z a l
Oujou, zetsumei, shou- kuet ukuf nibo-win|an, vdekje Naévêháne Wañ-uq miquiztl
ten, shikyo, sendo ding a ishkwaa-bimaa- Ho-ván-eehéo-tse, i
dizi-win|an ta'eoh-tsé
deddo, nai seio jiibay|ag Hováneehéo-tse micqui
Saik-oro, kieus-eru booni-bimaadizi, hováneehéotse, wañuy
soss-uru, nakun-aru, nibo, onjine ta'eoh-tsé
yuku, kotokir-eru, hat-
eru, shinu
Foi provado em 1854 pelo filólogo alemão Franz Bopp que o albanês é um
idioma indo-europeu. O idioma albanês é um ramo independente da família de idiomas
indo-europeus sem parentes próximos vivos (embora haja muitos dialectos de albanês,
muito distantes e remotos). Não há nenhum consenso académico sobre a sua origem.
Alguns estudiosos mantêm que este deriva do Ilírico, e outros reivindicam que deriva
do Daco-Trácio (porém, Ilírico e Daco-Trácio poderiam ter sido idiomas com relações
próximas). Esta questão anda frequentemente carregada de implicações políticas, mas
linguisticamente, o problema está muito em aberto; um recente linguista declarou que o
Ilírio e o Trácio podem ter sido tão íntimos quanto o checo e o eslovaco (Paliga,
2002).2
Alban. vdekje = morte < vdes = morrer. Seja como for é o único termo
albanês de raiz vd-.
É quase seguro que este termo albanês terá pouco a ver com a linha
etimológica indo-europeia pois será tão arcaico como o seu homólogo etrusco
Vetis, divindade subterrânea da morte e da destruição que seria quase
seguramente uma forma fonética surda do da verdura primaveril, Wer-tis,
literalmente o deus caldeu Wer, esposo da egípcia Ta-Wer-et.
> Ve®diouis > Vei®dauuis > Vi®duuis > Lat. Viduus.
Vei-ovis = Ve® (di)-owis = Ve®-di-| owis < Ophis = Kan > Tan.
Alban. Vdekje < | Vde < Vi®-de + Kan.
2
Albanian was proven to be an Indo-European language in 1854 by the German philologist Franz Bopp.
The Albanian language is its own independent branch of the Indo-European language family with no
living close relatives (even though there are many dialects of Albanian, many distant and remote). There
is no scholarly consensus over its origin. Some scholars maintain that it derives from the Illyrian
language, and others claim that it derives from Daco-Thracian (Illyrian and Daco-Thracian however
might have been closely related languages; …). This question is often loaded with political implications,
but linguistically, the problem is very open; a recent linguist has even stated that Illyrian and Thracian
may have been as close as Czech to Slovak (Paliga, 2002). Wikipedia, the free encyclopedia.
Ve® (di)-(owi)s => Ve®-Dis > Vethis > Ve®-tis
= Ve®-| tis Lat. Dis (Pater) | = Dis-| Water < *Ta-We® => Taweret.
=> Vdekje + *Ta-We® *Viduus Vulcanus.
Assim, o nome da morte dos albaneses parece ser a reminiscência duma
actividade mítica relativa aos cultos dos mortos que envolviam arcaicos deuses
etruscos e romanos de que Vulcano será um dos mais conhecidos. Se tivéssemos
escrúpulos em passar das suspeitas à certeza de que o etrusco Vetis era uma
variante fonética de Ve®-tis / Ve®-mis, esposo de Taveret, deusa egípcia,
variante de Mut, a Deusa Mãe primordial e, como esta, nocturna e detentora do
duplo papel de Sr.ª da vida e de morte, estas acabariam por se dissipar ao dar
conta de que o mesmo deus teve nome idêntico entre os eslavos.
Ve®tis < Wer-| Dis < This <| Wer-Kis > Wer-his > Werish
> Esl. Weles, Veles, Volos, Voloh +An => Vulcano.
Veles, Volos, Weles o Voloh es el dios eslavo de la tierra, las aguas y el Mundo
Subterráneo, asociado a los dragones, al ganado, la magia, los músicos, la riqueza y
las travesuras. Asimismo, es el adversario del dios del trueno, Perun, constituyendo la
batalla entre ambos uno de los mitos más importantes de la mitología eslava. Veles
resulta ser un dios complejo y antiguo, incluso se piensa que pueda ser una reliquia
proveniente del panteón proto-indoeuropeo. Se le ha representado (al menos en parte)
como una sierpe, con cuernos (de toro, carnero u otros herbívoros domésticos) y con
luenga barba. – Wikipedia
Figura 4: Ve®-tis
Vetis = Etruscan
underworld god of death and
destruction.
<= Vei-ve = Etruscan
god of revenge and an associate
of Maris. In art, he was
depicted as a youth holding a
laurel wreath and some arrows,
standing next to a goat.
Viduus / Vedius
("divider") is the Roman deity
who separates soul from the
dead body.
<= Veiovis / Vejoves
(Vediovis) is one of the oldest of
the Roman gods. He is a god of
healing, (…).
In spring, goats were
sacrificed to avert plagues.
3
«Quina», enquanto abreviatura de «esquina» (< Ishkina), é, nos símbolos de Portugal, o espaço das
chagas ou «escaras» de Cristo.
Figura 7: Os seis senhores de Xibalva, o reino dos infernos dos Maias
presidido por Itzamna, tal como Osíris no tribunal dos mortos.
Xibalbá es el peligroso inframundo habitado por los señores malignos de la
mitología maya. Se decía que el camino hacia esta tierra estaba plagado de peligros,
era escarpado, espinoso y prohibido para los extraños. Este lugar era gobernado por
los señores demoníacos Vucub-Camé y Hun-Camé. -- Mitología Maya, Wikipedia, la
enciclopedia libre.
Xibalbá < Ki-Wal-Vate < Ki-war-wat < Ki-Kur-Kika > Ki-Wur-Hita
> Te-Wer-iat > Tawret.
Xibalbá es el peligroso inframundo habitado por los señores malignos de la
mitología maya. Se decía que el camino hacia esta tierra estaba plagado de peligros,
era escarpado, espinoso y prohibido para los extraños. Este lugar era gobernado por
los señores demoníacos Vucub-Camé y Hun-Camé. En ambos casos son llamados por
los Señores de Xibalbá debido a que les molesta que hagan ruido al jugar a la pelota
sobre la superficie de la tierra. Una vez allí serán retados a realizar varias pruebas y a
jugar al juego de pelota. Así, mientras se cuentan los acontecimientos de dichos
enfrentamientos, se hace una descripción de Xibalbá y del camino que hay que recorrer
antes de llegar a él, lo cual permite dar una idea de la visión maya quiché del
inframundo.
El camino hacia Xibalbá se describe como un descenso por unas escaleras muy
inclinadas que desembocan en la orilla de un río, el cual recorre barrancos y jícaros
espinosos. A continuación hay otros ríos e incluso uno de sangre, para después abrirse
un cruce de cuatro caminos: uno rojo, otro blanco, otro amarillo (o verde en el caso de
Hunahpú e Ixbalanqué) y otro negro. El último es el que se dirige a Xibalbá,
exactamente a la sala del consejo de los Señores de Xibalbá.En cuanto a las pruebas
que los Señores de Xibalbá hacían pasar, el Popol Vuh cuenta que eran muchos los
lugares de tormento y los castigos de Xibalbá:
El primero era la Casa oscura, en cuyo interior sólo había tinieblas;
El segundo era la Casa del frío, donde un viento frío e insoportable soplaba en
su interior;
El tercero era la Casa de los tigres, donde los tigres se revolvían, se
amontonaban, gruñían y se mofaban;
El cuarto era la Casa de los murciélagos, donde no había más que murciélagos
que chillaban, gritaban y revoloteaban en la casa;
El quinto se llamaba la Casa de las navajas, dentro de la cual sólo había
navajas cortantes y afiladas;
El sexto se llamaba la Casa del calor, donde sólo habían brasas y llamas.
É óbvio que Xibalbete seria a caverna uterina da Terra Mãe onde a nasceu
o homo herectus por onde terá sempre ficado abrigado e onde depois nasceu
humanidade pelo menos quando começou a expressar-se em arte rupestre nas
grutas péri pirenaicas e cantábricas.
Balbe. Se llama así en varios lugares de Vizcaya a la muerte personificada, o al
genio que causa la muerte.
«Xi-balbete» seria literalmente em biscainho a terra (Xi < Ki) da morte
(balbe < Kar-Ki).
Outra curiosidade basca, que reforça a natureza arcaica desta cultura
linguística é a Senhora Morte, Herio Anderea.
Existe una creencia popular muy arraigada, la cual nos indica que cuando a
una persona le llega el momento de morir, esto es, la hora de partir del mundo terrenal
al otro mundo, interviene un genio. Este personaje mitológico, que va en busca de las
ánimas y trae la muerte, es Herio. La muerte de un ser puede ser causada por una
maldición o mal de ojo. Cuando a una persona se le echa un mal de ojo o maldición,
Herio hace su trabajo y lo envía al otro mundo. Los continuados aullidos de un perro,
anuncian la llegada de Herio, revelan que en esa casa va a fallecer alguien. Cuando un
enfermo recibe la visita de este genio y Herio se sitúa a la cabecera de la cama, el
enfermo morirá; sin embargo, si se sitúa a los pies sanará.
O facto de Herio rimar com cemitério é obviamente um falso cognato por
mera casualidade fortuita. Do mesmo modo deve ser considerada a relação com
as falas ibéricas que passam pelas «feridas» de morte que quanto muito tem
etimologia colateral. Na verdade Herio Anderea deriva directamente do nome
da deusa cretense da morte negra, *Ker-tu, a mãe das Queres...do mesmo modo
que Anderea, senhora em basco, deriva de Antu e deve ser considerado um
termo com evolução colateral com o grego andros.
Kami é a palavra japonesa para os objectos de adoração ou temor na fé do
Xintoísmo. Embora a palavra seja às vezes traduzida como "deus" ou "divindade", os
estudiosos do Xintoísmo demonstram que tal tradução pode causar enganos sérios
(Ono, 1962). Em alguns exemplos, como Iza-na-gi e Iza-na-mi, kami são
personificação de divindades semelhante aos deuses de Grécia antiga ou de Roma. 4
Também há por um lado semelhanças entre Izanami e Izanagi, e as deidades
maias Itzamna e Ix-Chel. Entre os Maias como no Yamato, o deus masculino é uma
deidade suave, criador do sol e da lua, enquanto a deusa feminina (Ix Chel na América
Central) só é benevolente enquanto em companhia do marido. Se isolado deste, ela se
torna numa deusa malévola de inundações, destruição e morte. Ela tem uma serpente
4
Kami is the Japanese word for the objects of worship or awe in the Shinto faith. Although the word is
sometimes translated as "god" or "deity," Shinto scholars point out that such a translation can cause a
serious misunderstanding of the term (Ono, 1962). In some instances, such as Izanagi and Izanami, kami
are personified deities, similar to the gods of ancient Greece or Rome.
que lhe cresce da cabeça, muito igual a Izanami em Yomi. Porém, tal comparação é
comum em religiões antigas, e não há nenhuma forte evidência, linguística,
antropológico, ou arqueológica, para sugerir alguma conexão especial entre o Japão
antigo e as Américas. Se tal conexão existir, esta data provavelmente de tempos pré-
históricos muito antigos, da época do paleolítico, ainda antes dos antepassados do
Maias terem cruzados a Ásia do norte para chegarem às Américas. 5
Pois bem, entre os kami japoneses e o radical –Camé dos maias deve
haver tanta diferença etimológica quanto existe de semelhança semântica e
fonética como entre kami Iza-na-mi do Yamato e Itzamna maia existe apenas
de troca de género ou seja, são quase a mesma coisa e só não o vê quem anda
distraído o que só pode ser explicado por um ele comum contemporâneo entre
ambas as civilizações. O mitema é um evidentemente relativo a deuses de morte
e ressureição solar que no caso dos maias quase reproduz a deusa Ix-Chel / Istar
enquanto Iza-na-mi é espantosamente a forma mais arcaica destes deuses intuída
como minóica
Ix-Chel < Ish-Ker (> *Kertu) > Istar-
Yamo Iza-na-mi < Itzamna > tza-mi-na > Ataminu > *Atumnus.
Ora, a ocidente, comprova-se que *Atumnus seria o antepassado mítico de
todos os deuses mortais festejados em ritos primaveris e pascais.
Dito de outro modo, enquanto não se conseguir provar “por evidência
forte, linguística, antropológico, ou arqueológica, para sugerir alguma conexão
especial entre o Japão antigo e as Américas” os japoneses não colonizaram
outrora o Iucatão mas é quase seguro que a civilização que justifica que tal
comparação “seja comum em religiões antigas” foi a mesma que levou as
pirâmides ao México e a cultura neolítica ao Japão. A razão pela qual esta ultima
civilização só muito superficialmente manifesta semelhanças com aquela, que
seriam maiores se soubéssemos mais da pré-história japonesa, resultam do facto
de esta ultima ter evoluído e recebido influências de todo o lado ao longo da sua
história, ainda que insular, enquanto a civilização maia ficou isolada num ignoto
continente condenada a reproduzir-se igual a si mesma até à exaustão.
Então, Vucub-Camé y Hun-Camé seriam o equivalente de Hades e Koré
mas estes então já difíceis de vislumbrar por entre a ferrugem da distorção étmica
de ambas as mitologias face aos mitos mais arcaicos.
Vucub < Wukuwu < Kaukauku > Hathathe > Adad.
Hun < Kuni (> Tunis) < Thunia > Diana Anat.
5
There are similarities also between Izanami and Izanagi on the one hand, and the Mayan deities Itzamna
and Ix Chel on the other. Among the Maya as among the Yamato, the male god is a gentle deity, creator
of the sun and moon, while the female goddess (Ix Chel in Central America) is only benevolent while in
company of her husband. If isolated from him, she becomes a malevolent goddess of floods, destruction
and death. She has a serpent growing from her head, much like Izanami in Yomi. However, such parallels
are common in ancient religions, and there is no hard evidence, linguistic, anthropological, or
archeological to suggest any special connection between ancient Japan and the Americas. If such a
connection exists, it probably dates to very ancient paleolithic prehistoric times, before the ancestors of
the Maya crossed from northern Asia to the Americas.
Ah Puch or Hunhau is a Maya death god
who rules over Mitnal, the land of the dead and the
lowest and worst of the nine hells. He is also known
as Ah Puch. He is depicted with the head of an owl.
Also Known As: Ahpuch, God-A, Hunhau,
Hunahau, Cizin / Kisin, Yum-(Cimil, Cimih, Kimil)
Ah Puch < Aka-pusho < Micenic. Upojo?
Hunhau < Hunahau < Kanu-kau > Tanu-tau
> Tanato(s).
Cizin / Kisin < Ki-ish-an < Ishkian > Istano.
Cimih < Cimil < Kimil < Kimel < Khmer
> «Quimera»
She was not worshiped, and was never regarded as a goddess. Instead she
embodied creatures that the Egyptians feared, threatening to eat them if they did not
follow the principals of Ma'at. She had the head of a crocodile, the body of a leopard
and the backside of a hippopotamus - all fierce creatures to the Egyptians. All man-
eaters. It's no wonder that she was depicted as one who consumed the unworthy dead!
(…)She was also known as the 'Dweller in Amenty' or the 'Devourer of Amenty', the
place where the sun sets. Amenty, as used by the Egyptians, was applied to the west
bank of the Nile - Egyptian cemeteries and funerary places were all on the west. To the
Egyptians, west was a direction linked to death. Amenty was also the name of the
underworld - the place where Ra travelled during the night. Ammut, therefore, was not
only a demoness of death, but a demoness of the underworld. In at least one papyrus,
Ammut was depicted as crouching beside the lake of fire in the infernal regions of the
underworld! -- 6
Obviamente que os ensinamentos de Maat eram os das leis do equilíbrio
universal que impunham aos crentes o respeito pelas leis morais e aos
governantes uma boa e sensata aplicação da justiça. Notar que a variante
Ahemait do nome desta deusa se pode intuir a etimologia dos «cemitérios».
«Cemitério» < Lat. coemeteriu < Gr. Koi-métér-(ion) (= dormitório, ou
seio da terra mãe onde repousavam os mortos num “sono eterno”) < *Kau-Ki-
Ma- | ter < Ta-Ur | > Kahimait(ur) > Ahemait.
Khenti-mentiu = Khen-thi + Amen-tiu, ou seja uma aglutinação de dois
deuses que seriam a dupla Khen e Amentet (= Ammut). Pois bem, este deus
Khen-thi teve no Japão o nome Sendo enquanto a variante constrita Khen foi
Shinu, que por ser senhor do Ocidente deu nome à China numa perspectiva
japonesa. Quer dizer que sendo o Japão um arquipélago foram marinheiros e, a
oriente, os equivalentes minóicos que deram ao mundo o nome da China por ser
terra do submundo ocidental onde se punha o sol.
6
by Caroline Seawright March 5, 2001