Deuses Latinos - As Deusas Da Fertilidade e Do Parto
Deuses Latinos - As Deusas Da Fertilidade e Do Parto
Deuses Latinos - As Deusas Da Fertilidade e Do Parto
Figura 1: Três Fortunas Romanas: Spes, Ops & Copia. (Musée du Louvre.
Relief, (...), fut découvert sur la Via Appia: il pourrait provenir du Triopeion, vaste
complexe funéraire construit, au IIe siècle après J.-C., par Hérode Atticus).
A maior parte dos panteões não têm deuses específicos da “boa sorte” e da
fortuna mas apenas deuses da fatalidade e do destino que, tanto podem ser de
felicidade, como de tragédia e má sorte o que de certo modo estava ainda implícito no
conceito da “roda da fortuna” que, como os gráficos de acontecimentos cíclicos, tem
altos e baixos porque depois dos dados lançados, a roleta do casino traz até mais azar
do que sorte! Para deuses da fatalidade e do destino podemos encontrar uma longa lista
de deidades de todo o mundo embora a especificidade deste papel seja duvidosa
porque pertence genericamente aos vários atributo da deusa mãe primordial incluindo
o da felicidade, da “boa sorte” e da fortuna que dependia da fecundidade e fertilidade
da natureza de que decorria a fartura das famílias humanas.
Sendo assim, não seria de espantar que este papel coubesse também a Vénus
Felicitas entre os romanos e a Hator entre os egípcios.
Por outro lado, só na aparência existem panteões tão diversificados nos nomes e
nas funções que seja possível considerar que se tratem sempre de entidades
perfeitamente autónomas e independentes como de personalidades tão divinas quanto
reais se tratassem. A cultura é a espuma do tempo e as religiões são sempre um
processo de produção de conceitos e palavras como “claras em castelo” por
ruminância e metalinguagem sobre os escassos recursos, mais imaginativos que reais,
da tradição oral (o passado volátil da humanidade) que mais não é do que o presente
infantil de cada um de nós, feito de lugares comuns e de trivialidades essenciais.
O processo de racionalização dos panteões, que outrora eram confusos e
dependentes das vicissitudes dos tempos e dos lugares bem como dos caprichos e
vaidades de algumas figuras carismáticas da história (que ficaram ocultos para além
das lendas ou petrificados em mitos) começaram com os esforços de Tudália IV e
acabaram no panteão olímpico dos gregos que o helenismo iria glosar até à exaustão
na vã esperança de alcançar uma teologia racional que permitisse passar dos símbolos
míticos às metáforas morais pela via dos deuses alegóricos.
As divindades “alegóricas” - como Força, Poder, Loucura, Petulância,
Fortuna e o Sonho, Sono, Lei, Decência, Pudor, Luxúria, Poder, Loucura e outras
tantas divindades que povoam o imaginário da mitologia greco-romana - são assim
designadas por não terem “vontade própria”, como as demais divindades quer
Olímpicas, quer Telúricas, quer Subterrâneas. Não são nada mais do que os "agentes"
das vontades dos deuses soberanos, como Júpiter, Juno, Miverna, Vênus, Prosérpina
e outros mais.
Obviamente que na ausência de uma teoria científica e racional da natureza a
mitologia clássica, herdada da arcaica, só poderia começar a explicar o mundo tal
como começava a ser intuído pelo empirismo helenista com a ajuda de deuses ex
maquina e de alegorias. No entanto, muitas destas entidades teriam sido nomes de
deuses antiquíssimos não porque tivesse havido uma infinidade de deuses, mas porque
a mesma divindade tinha uma miríade de nomes e ofícios como se reconhecia à grande
deusa Mãe e, explicitamente, a Ísis / Inana / Istar.
Outra deusa egípcia associada ao parto e, portanto, possível variante desta (ou
vice-versa) era Taverete ou Tueris.
Figura 2: Tueris é a transliteração grega do nome
egípcio TA-WERET ("A Grande"), uma denominação dada à
deusa dos nascimentos Apet, que também simbolizava a
maternidade e a lactação.
Tueris, "A Grande", era a deusa da fertilidade e
protectora das embarcações e das grávidas. Figura grávida, de
pele negra, cabeça de hipopótamo ou de mulher, com chifres e
disco solar, patas de leão, cauda de crocodilo e seios muito
grandes. Também como foi representada como uma grande
porca.
Les femmes enceintes portaient souvent des amulettes à son effigie pour se
protéger du mauvais sort. La déesse elle-même est souvent représentée portant
l'amulette Sa, le symbole de la protection.
O conceito da “boa sorte” começou onde ainda hoje é mais apreciada ou seja,
na hora do parto que se queria “pequenina” mas que nem sempre o era.
A seguir ao parto vem a lactação que parece ter ficado a cargo da deusa mãe das
cobras cretenses na variante de Renenutet.
En Egipto las serpientes son divinidades protectoras y maléficas. Pero Renenutet,
una divinidad con cabeza de serpientes, tiene carácter benéfico; es protectora del niño real y
también diosa de la suerte. Esta vinculada a la fertilidad y a las cosechas. A ella se le
dedicaba la primera gota de agua, vino, cerveza y el primer pan.
Re-ne-nut-et (also known as Termuthis, Ernutet, Renenet) was a cobra goddess from
the Delta area. She was depicted either as a woman, a cobra or a woman with the head of a
cobra wearing a double plumed headdress or the solar disk. She was also depicted with a
lions head, like Hathor in her form of the "Eye of Ra". She was a powerful goddess, whose
gaze destroyed her enemies. In the underworld she became a fearsome fire-breathing cobra
who could kill with one gaze. (…)
Renenutet was sometimes considered to be the wife of Geb (the earth god) and the
mother of Nehebkau (the snake god who guarded the entrance to the underworld and
protected Ra as he passed through every night), but other traditions held that she was married
to Sobek or Shai, the god of destiny . She was the mother of Nepri, the personification of corn,
who was closely associated with Osiris. According to the Pyramid Texts, Renenutet was the
goddess of plenty, and good fortune. No seu papel de deusa da fertilidade, Renenutet era
conhecida como Senhora dos Campos Férteis e Senhora dos (duplos) Silos. O antigo egípcio
achava que ela era responsável pelos cuidados com a colheita, talvez porque nessa época
visse cobras se escondendo nos campos. Renenutet era considerada deusa da colheita farta e,
por isso mesmo, seu festival era celebrado no 9.º mês do ano egípcio, denominado pachons,
quando as colheitas estavam em andamento. No 15.º dia daquele mês, correspondente
ao nosso 30 de Março, ocorria o festival de Renenutet. Essa festividade celebrava o
aspecto de serpente da deusa, símbolo de morte e renovação, e do ser jovem saindo do
velho, que a troca de pele do ofídio lembrava e que a semente do trigo sendo
oferecida pela planta madura exemplificava.
Figura 3: Renenutet, deusa da
lactação de Hórus.
Figura 6: O Cume, ou Ta Dehent. The Valley of the Kings, West Thebes, by David
Roberts, 1839.
La Cime, en arabe Al-Qurn, en égyptien ancien Ta Dehent, littéralement «le sommet»
en français, est une montagne d'Égypte dans le gouvernorat de Louxor surplombant la vallée
des rois et les sites de Deir el-Bahari et de Deir el-Médineh.
Pour les anciens Égyptiens, la Cime était un des lieux de résidence de la déesse
Mertseger, protectrice des artisans de Deir el-Médineh et des tombeaux représentée sous la
forme d'un cobra. El Valle de los Reyes está dominado por la colina Tebana conocida como
Meretseger, o "La que ama el silencio" y que está rematada por una cima en forma de
pirámide natural.
Pois bem, por coincidência ou nem tanto, o Cume de *Kima seria uma pirâmide
natural que acabou por substituir com mais economia as pirâmides artificiais de Gizé
dentro do mesmo mitema de que a deusa mãe da vida e da morte que era Nute, a
Aurora que paria o sol quotidianamente para o devorar ao sol-posto.
Assim, no nome de Mer-te-se-ger, enquanto a raiz –ger, presente em nomes
arcaicos como o egípcio netger, o sumério dinger (e noutros ainda existentes como
Tan-ger, Ní-ger e Ar-gel) significaria literalmente “aquele que tem o poder criador” e
Se(d)ger seria a sede desse mesmo poder, o Ki-Kur-at, a Sr.ª do Monte Seguro2 que se
chamaria zigurate na suméria, a mítica terra mãe *Kertu de todos os filhos dela saídos
por força da pressão demográfica da ilha natal de Creta e Malta. Merte- seria o nome
mais arcaico e mais conhecido da deusa mãe dos Ocidentais que era Morta em Roma
e que ainda hoje continua a ser, seguramente não inteiramente por acaso, a Virgem
Maria, a deusa mãe da morte de data «secreta», mas «certa» e «segura»!
Amorca < Amal-(teia) < Malta < Meret- > Marta < Ta-Mar .
Obviamente que suspeitar que o nome de Meret-Seger seria o mesmo que a
ilha de Malta & a terra de Creta (ou o mar que iria de uma à outra ilha) e um sonho
mitológico quase premonitório! De qualquer modo é quase seguro que os nomes destas
ilhas seriam teónimos da Deusa Mãe do mar primordial que seria Amorca & *Ker-tu,
deusa da terra e do mar, do parto do sol com a Aurora; da Noite, da lua e da morte.
Assim sendo, o conceito de fortuna deriva do da «boa sorte» que começou onde
ainda hoje é mais apreciado ou seja, na «boa hora» do parto…e na «boa morte».
Por sua vez se Hurt foi uma forma de Isis também esta pode ser assimilada a
Hator porque esta teria sido em época arcaicas igual a Hurt…e obviamente a Taurt.
Hurt = Forma de Isis, adorada en Nejen (Hierakónpolis).
Taurt / Ta-Hurt era Taveret, a Deusa Mãe hipopótamos parteira, deusa da
aurora, e por isso era a mesma que Ermutu bem como seria a devoradora do sol posto
e do coração dos pecadores nos infernos como Am(a)mut ou pelo menos tão irascível
como as deusas cobras, particularmente Renunet que até participava no tribunal de
Osíris.
Hurt < Kur-te (> «corte», a sede do poder) > Ker-tu.
Ta-urt + an < Kaurt-una > Phortuna.
Hurt + ma = Er-mu-tu < Her | Hor < Kur < Hur |-ma-t-u Hermes.
Nor-tia < Naur-tia < An-urt-ija Phortu-(na) < *Kertu Hurt-ia > Horta.
< Ana Wer-et-ija (Ana) Xa-Weret > Taweret.
Taweret < Taueret < Ta-urt < Reret.
2
Montségur?
Nortia = Etrusc. Goddess of fate and fortune. At the beginning of the New
Year a nail was driven into a wall in her sanctuary as a fertility rite.
Figura 7: Fortuna stands for good
luck or fortune. Her attributes are a rudder,
rudder resting on globe, and cornucopiae;
occasionally an olive branch or patera. She
sometimes has a wheel above her head. Her
Greek name is Tyche.
Nesta bela representação de uma moeda
romana (Elagabalus denarius) aparece um leme
de timoneiro arcaico com aspecto de ramo da
oliveira a despontar duma esfera celeste. Debaixo
da cadeira desta deusa sentada da Fortuna aparece
uma «roda da fortuna», que virá a ser a de
timoneiro (há época não inventada, e que por isso
será apenas uma «roda de fiar» das parcas).
As relações desta deusa com as lides náuticas de Enki/Neptuno são aqui patentes!
Assim, a deusa da fortuna e da boa «sorte» era também a deusa do «norte», o
que numa mítica de navegantes que enriqueciam com o mercado marítimo faz todo o
sentido permitindo concluir que a «sorte» tanto rima com «norte» como com a
«morte», uma vez que estamos no reino de deidades infernais! Por isto mesmo é que a
deusa latina Morta, literalmente a deusa da morte, era uma das parcas.
Morta = The Roman goddess of death. She is one of the Parcae.
«Murça» < Lat. Murcia < Murtia < Morta < Ma-Hurt-ia
< Ama- | Hurt < *Kertu < Wer-et | > *Ma-Werte > Maurte > Morte.
> Mavorte, epíteto de Marte.
< Kur-kiki > Hit. Gulshes
> Phur-kika > Grec. Parcas
Hittite-Hurrian god of
good fortune and also of the
hunt. A double eagle carrying
prey (hare) in its talons
symbolizes him.
Foneticamente Rundas faz
lembrar a deusa latina Aca
Larunda que alguns clássicos
pressupunham ter sido uma figura
histórica lendária.
Wenenut (egípcio) - "Deusa com cabeça de coelho divinizada. Wenenut é a
contraparte feminina do Deus com cabeça de lebre, Weneu. A Lebre – ַארנֶבֶת ְ
(arnevet) - O Deus que Fala.
Tu'er Shen (chinês tradicional: 兔兒神; chinês simplificado: 兔儿神 ; pinyin:
Tùrshén, O Espírito Lebre) ou Tu Shen (chinês: 兔 神 ; pinyin: Tùshén, O Deus
Coelho), é uma divindade chinesa que administra o amor e o sexo entre
homossexuais. Seu nome significa literalmente "divindade do coelho".
Um deus e uma deusa com cabeça de lebre podem ser vistos nas paredes do
templo egípcio de Dendera, onde acredita-se que a fêmea seja a deusa Unut (ou
Wenet), enquanto o macho é provavelmente uma representação de Osíris (também
chamado de Wepuat ou Un- nefer), que era sacrificado ao Nilo anualmente na forma de
uma lebre.
Se aceitarmos que os os caçapos e láparos que podem ser cacados a punho (>
caçapos) ficam assolapados e acaçapados em covas e lapas como se estivessem a
hibernar podemos aceitar que o deus egípcio da lua era um coelho a hibernar ou seja
um *Kiberneu que por ser espécie infestante na Hispanha deu a esta o nome de Ibéria.
Então podemos aceitar que foi na Ibéria que o coelho passou de *Keraneu a lepus /
Grk. Λεβηρίς, pela seguinte via:
Tu'er Shen < Tu Wer Shu-Anu = Wer Anu Shu Tu.
Arnevet < *Warnenet >*Wernunet > Wenenut.
> *Wer-neu < *Keraneu.
Egipt. We®neu > *Keraneu > Tera-kino > Telapinus > Te(deus) Lapin-us
> Fr. Lapin > Grk. Massil. Λεβηρίς ressonância com Ἰβηρία.
The reading of the logogram LEPUS as *tapa- is well-established, but its
motivation remains obscure. Different attempts to connect a hypothetical Luw.
*tap(p)a- ‘hare’ to Latin lepus or Armenian napastak (dialectal lapustrak, labstag)
have, all of them, problems (see e.g. Arbeitman 1988: 77 and Katz 2001: 216 apud
Yakubovich 2002: 98). In fact, by comparison with Massiliot Grk. λεβηρίς, Lat. lepus,
oris might be a borrowing from a non-IE western European language (see de Vaan
2008: 335). -- Linear A dupu 2re , Hittite tabarna and their alleged relatives revisited,
Miguel Valério. University of Barcelona.
3
In Greco-Roman myth, the hare represented romantic love, lust, abundance, and fercundity. Pliny the Elder
recommended the meat of the hare as a cure for sterility, and wrote that a meal of hare enhanced sexual attraction
for a period of nine days. Hares were associated with the Artemis, goddess of wild places and the hunt, and
newborn hares were not to be killed but left to her protection. Rabbits were sacred to Aphrodite, the goddess of
love, beauty, and marriage -- for rabbits had “the gift of Aphrodite” (fertility) in great abundance. In Greece, the
gift of a rabbit was a common love token from a man to his male or female lover. In Rome, the gift of a rabbit
was intended to help a barren wife conceive. Carvings of rabbits eating grapes and figs appear on both Greek and
Roman tombs, where they symbolize the transformative cycle of life, death, and rebirth.
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A verdade é que Aca Larunda tem todo o aspecto fonético de ter sido uma
divindade anatólica e que seria equivalente da forma etrusca Ati Larenta.
Reret = An Egyptian hippopotamus goddess (Taveret).
Reret < Ler-et + an = Lar-en-ta > Larunda > (la)-Rundas
Al-thaea = Mother Earth who nourishes and heals. Having given birth to the
sun, she is also responsible for its setting, or death.
Altha-ea < | Halta- (> «Alta») < *Kartu | Ea(ush) > Eos|,
lit. “Ela, altíssima filha de Ea” | Eos < Ea-ush |.
Kartueja < Kartu-Kika => Afrodite.
A relação das deusas de morte com as deusas da vida pode ser entendida por
intermédio do paradoxo da deusa da aurora que quotidianamente come o sol-posto
para o parir no dia seguinte como “deus menino” e sol nascente!
O conceito de Primigénita e Virilis reporta-nos para uma deusa Virgem Mãe
primordial como Tiamat / Atena / Diana / Artemisa.
«Recepiente» < Lat. Rescipiens < Urahs-phian, lit. “o crescente lunar enquanto
cobra que transporta o fogo do céu”.
O termo Rescipiens transporta a cornucópia! Fortuna era lit. “a deusa minóica
das cobras cornudas dos curros” ou do cor(no)-«cobra» ou seja, a deusa daquilo (com)
que (a)parece, a «cornucópia»!
Figura 9: Fortuna do museu
Pio Clementino.4
Assim, outra deusa da cornucópica era Pax como garantia civil da fertilidade
dos campos e da boa sorte nos negócios.
Figura 14: No reverso deste sestércio de Nero, Annona (de pé à direita) segura uma
cornucópia, de frente para Ceres (sentado à esquerda) segurando espigas de grãos e tocha,
com um modius no altar guirlanda entre eles e a popa de um navio atrás.
Tuchê = the good which man obtains by the favour of the gods, good fortune,
luck, success < Tukos = an instrument for working stones with, a mason's hammer or
pick. < Teuchô = to make ready, make, build, work.
Phusis = I. Origem, (…) III. «fuso», boa ordem natural, tuchê.
> Tiwat > Aram. Tiv'a.
«Tisse» < Tyche < Tichê < *Thuk-et, lit. «esposa de | *Thush < Teuchô
> Teush > Teos. Hekat *Kiwat < *Kaki-at
> *Katah-(ziwuri) > .
Kusuh < *Kukas < Kukish > Phusis.
Kusuh = Hurrian moon-god similar to the proto-Hattic moon god Kaskuh. His
sacred number was thirty <= *Ku-Chu? < Ki-ash > *Kiwat > Hebat.
6
Spiritual Freedom. The Original Teaching. www.originalteaching.com/churchpage2.html. THE TALMUD OF
JMMANUEL, The web site of Jim Deardorff, Research Professor Emeritus, Oregon State University*
Katahziwuri = She is the Hittite goddess of magic and healing and mother of
the sea-god Aruna. *Katah- | Ziwur < Kiwir > Cíbele.
Kattah-ha < *Ki-at-at-Aka = Hittite "Queen", perhaps an epithet to the 'Great
Goddess'.
Huwasanas < *Kukas-Anas = Hittite Consort of the weather god. Alternate
forms: Sahassaras, Tasimis.
Istustaya = Primeval goddess and; with Papaya, a goddess of fate. <= Papaya
= Hittite, Hatti. Primeval underworld-goddess of fate.
Na arte medieval era representada portando uma cornucópia, um timão
emblemático e a roda da fortuna; por vezes é representada sobre esta roda, presidindo
sobre todo o círculo do destino.
Notar que *Kaki-at era literalmente a mãe / esposa de Caco / Enki porque
Caco era literalmente a vida de Ki. Assim, variantes mais complexas do nome desta
deusa mãe da natureza foram Taveret, Hator / Neter e Afrodite. De resto, Afrodite
foi antes de mais uma Moira.
Gab = A Semitic (Canaanite, Phoenician, etc.) deity who personifies good fate
and fortune. This female deity protects people and places. The name means literally
"good fortune". Gad is also a certain Nabataean god.
Gab(i) < Kawi < Kaki > arab. Caabou
> Kaw.
Istustaya < Ishtust-(aja) < Ishtusht < *Ki-at-at < *Kiki-ish < At-At => Ishat.
> Atusha Hatussa > *Atusa => Etrusc. Tesan.
Ishat era uma deusa caldeia considerada a prostituta dos deuses e, portanto,
perfeitamente enquadrada nas fatalidades do destino e na semântica mítica de
Vénus/Afrodite. A existência de *Atusa não pode ser confirmada no rol das musas
mas deve ter muito a ver com Hatussa, o nome da capital do império hitita. Porém, o
mais interessante do nome desta moira reside no facto de ter parte da fonética de
*Thush, o nome virtual que poderia ser o masculino de Tichê, que, por sua vez, mais
não seria do que uma variante do nome de Thius / Zeus. O título de Vénus Física fica
explicado.
O nome de Pafos, a cidade santa de Afrodite, pode ter compreendido pela
relação com deusa do destino dos hititas, Papaia.
Tiquê ou Tiqueta era uma dos títulos de Afrodite facto que reforça a tese de
que esta deusa foi, antes de mais, a Deusa Mãe primordial e que a Fortuna latina
derivava de *Kartu, a deusa mãe dos cretenses, e era apenas uma variante do culto de
Felicitas, heterónimo de Vénus Felix.