Crescimento
Crescimento
Crescimento
6.1 Introdução
6.2 Fundamentos de Crescimento Epitaxial
6.3 Reações Químicas Usadas na Epitaxia de Silício
6.4 Dopagem de Camada Epitaxial
6.5 Defeitos em Filmes Epitaxiais
6.6 Considerações sobre Processos
6.7 Tipos de Reatores
6.8 Crescimento Seletivo
6.9 Outras Técnicas de Crescimento Epitaxial
6.1 Introdução
Epitaxia? A palavra “epitaxia” origina de 2 palavras gregas que
significam:
epi = “sobre” e
taxis = “arranjo”
epitaxia = “ arranjo sobre”
Tipos de Epitaxias:
a) - bipolar b) - CMOS
Cinética do Processo:
VPE e CVD (chemical vapor deposition).
•Processo:
•1) introdução de gases reativos,
dopantes e diluentes inertes na
câmara.
•2) Difusão das espécies reativas do
gás para a superfície do substrato
através de “boundary layer”. = F1
Cs = Cg x (1 + ks/hg)-1
ks = koexp(-Ea/kT)
onde: ko = constante independente de T,
Ea = energia de ativação, e
k = constante de Boltzman
Caso de SiCl4 + H2
2) Não Intencional:
a) “outdiffusion” do substrato ou camada enterrada.
b) auto-dopagem por fase vapor pela evaporação de dopante a partir de
superfícies da lâmina (lateral e costas), susceptor com camada dopada
(efeito memória), outras lâminas ou partes.
6.5 Defeitos em Filmes Epitaxiais
• SiCl4
• Temperatura elevada (1150- • SiHCl3
1250) auto-dopagem e alta
difusão. Não é muito usado. Não oferece vantagens em
• Ocorre pouca deposição sobre relação ao SiCl4.
paredes do reator.
- baixa frequência de limpeza e
- reduz partículas
• SiH4
• Temperatura menor ( 1000C).
• SiH2Cl2 • Bom para camadas finas.
• Temperatura menor. • Não produz desvio de padrões.
• Bom para camadas finas. • Decompõe a temperatura reduzida
deposita nas paredes do reator.
• Apresenta densidade de defeitos mais
baixa com alta produtividade. - limpeza frequente e
- gera partículas.
Desvios de Padrão
(a) 1110C, 100 Tor (a) e 80 Torr (b), ambos Uso de SiH4 reduz desvio
reator radial e (c) a 110 Torr em reator
(b)
vertical. de padrão. A presença de Cl2
(c)
ou HCl aparenta induzir
Sob condições similares de desvio. A distorção do
deposição, reator vertical padrão é menos em sistemas
aquecido indutivamente clorados do que com SiH4.
produz menos desvio padrão.
6.7 Tipos de Reatores
Reator Vertical;
• Reatores:
Reator barril; e
- na indústria de semicondutores são largamente utilizados:
Reator horizontal.
Reator Vertical em
operação
• Partes de um reator:
• Reator “single-wafer”
a) campânula de quartzo ou tubo;
b) sistema de distribuição de gás;
c) fonte de calor (RF ou IR);
d) susceptor (grafite coberto c/Si-C);
e) sistema de medida de T (termopar ou pirômetro);
f) sistema de vácuo (opcional); e
Filmes de alta qualidade a pressão reduzida e
g) sistema de exaustão com neutralizador.
atmosférica.
6.8 Crescimento Seletivo
• Outras Técnicas:
- MBE (Molecular Beam Epitaxy
- CBE (Chemical Beam Epitaxy) • A técnica convencional de deposição de
camada epitaxial requer alta temperatura de
- MOCVD (Metallorganic CVD) processo (1000 - 1250C), o que pode causar
- RTCVD (Rapid Thermal CVD) efeito de “autodoping” e limita a obtenção de
finas camadas epitaxiais.
- UHVCVD (Ultrahigh Vacuum CVD)
• Motivação:
a) - diminuir a difusão de dopantes;
- crescimento epitaxial do Si a baixas
temperaturas, reduzindo T de 1000-1250C b) - controle das interfaces abruptas e
para 500-900C. junções; e
- minimizar o processamento térmico em c) - reduzir danos às estruturas dos
que as lâminas são expostas a fim de: dispositivos.
• MBE – Molecular Beam Epitaxy
• Usado muitos anos para produção de camadas epitaxiais dos materiais III – V.
• Mais recentemente tem sido usado também para filmes de Si e SiGe. O Si e
os dopantes são evaporados sob condições de UHV sobre o substrato de Si.
Com o MBE pode se obter camadas epitaxiais na faixa de temperatura de 500 -
800C, com interfaces e perfil de dopagems ultra abruptas.
• Monitoração “in-situ” :
• Referências :
1) S. Wolf and R. N. Tauber; Silicon Processing for the VLSI Era,
Vol.1 – Process Technology, Lattice Press, 1986.
2) J. D. Plummer, M. D. Deal and P. B. Griffin; Silicon VLSI
Technology – Fundamentals, Practice and Modeling, Prentice Hall,
2000.
3) S. A. Campbell; The Science and Engineering of Microelectronic
Fabrication, Oxford University Press, 1996.