Calculo Reatores Cap10 Final
Calculo Reatores Cap10 Final
Calculo Reatores Cap10 Final
Processo nos quais um catalisador está em solução com pelo menos um dos
reagentes:
Catálise heterogênea:
Catalisador suportado:
Minúsculas partículas de um material ativo dispersos sobre uma
substância menos ativa chamada suporte.
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Catalisadores – Propriedades do
Catalisador
Desativação
Declínio na atividade do reator à medida que o tempo passa.
• Processo exotérmico
• Processo exotérmico • Entalpia de adsorção
• Entalpia de adsorção alta: 10 a 100 kcal/mol
baixa: 1 a 15 kcal/mol • Forças entre as
• Forças entre as moléculas de gás e a
moléculas de gás e a superfície do sólido são
superfície do sólido são fortes
fracas • Altera a velocidade de
uma reação química
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Catalisadores – Propriedades do
Catalisador
A reação não é catalisada sobre toda a superfície do sólido, mas apenas em
certos sítios ativos ou centros.
Desenvolva um mecanismo e
Sintetize a lei de velocidade a
assuma a etapa limitante de
partir dos dados obtidos
velocidade
A B
23
Etapas de uma reação catalítica – Reação
na superfície
A B
24
Etapas de uma reação catalítica – Reação
na superfície
A B C D
25
Etapas de uma reação catalítica – Reação
na superfície
A B C D
26
Etapas de uma reação catalítica – Reação
na superfície
C D
A B
27
Etapas de uma reação catalítica –
Dessorção
Etapas de uma reação catalítica – A Etapa
28
Limitante da Velocidade
Reações heterogêneas, Regime estacionário:
-r’A = rAD = rS = rD
Qual etapa da série (adsorção, reação na superfície e dessorção) está limitando a velocidade
global da reação?
C3H6
CH(CH3)2
CH(CH3)2 C3H6
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Adsorção Reação na Dessorção
de cumeno superfície de benzeno
Adsorção do Cumeno:
Reação na superfície
Obs.: O propileno não é adsorvido na superfície. Portanto, sua concentração na superfície, C PS, é zero.
Sintetizando a Lei de Velocidade,
32
Mecanismo e Etapa Limitante
Dessorção
𝑟 𝐷=𝑘 𝐷 𝐶 𝐵𝑆 − 𝑘 − 𝐷 𝑃𝐵 𝐶 𝑣
Sintetizando a Lei de Velocidade,
33
Mecanismo e Etapa Limitante
A Adsorção do Cumeno é a Etapa Limitante da Velocidade?
Consideramos que a constante de velocidade de reação desta etapa (neste caso k A) é pequena
em relação às velocidades específicas de reação das outras etapas (neste caso k S e kD)
𝑟 =𝑘 (𝑃 ¿𝐶 𝐶 − 𝐶 𝐶𝑆 )¿
𝐴𝐷 𝐴 ¿ 𝑣
𝐾𝐶
Para regime estacionário: -r’C = rAD = rS = rD
Para sermos capazes de expressar CCS somente em termos das pressões parciais das espécies
presentes, precisamos avaliar CBS
Sintetizando a Lei de Velocidade,
34
Mecanismo e Etapa Limitante
Temos que:
Logo, 𝐾 𝐵 𝑃𝐵 𝑃 𝑃 𝐶 𝑣 𝑃𝐵 𝑃𝑃
𝐶𝐶𝑆 = 𝑟 𝐴𝐷 =𝑘 𝐴 (𝑃 ¿ ¿ 𝐶 − )𝐶 𝑣 ¿
𝐾𝑆 𝐾𝑃
𝑃𝑃 𝑃𝐵
𝐶𝑡 𝑘 𝐴 ( 𝑃𝐶 − )
′ 𝐾𝑃
−𝑟 𝐶 =𝑟 𝐴𝐷 =
𝐾 𝐵 𝑃𝑃 𝑃𝐵
1+ + 𝐾 𝐵 𝑃𝐵
𝐾𝑆
PP = PB = 0
A velocidade inicial é dada:
-r’C0 = rAD = CTkAPC0
Se a decomposição do cumeno é limitada pela adsorção, então a velocidade
inicial será linear com a pressão parcial inicial de cumeno.
𝑃 𝑃 𝑃𝐵
𝐶 𝑡 𝑘 𝑆 𝐾 𝐶 ( 𝑃𝐶 − )
′ 𝐾𝑃
−𝑟 𝐶 =𝑟 𝑆 =
1+ 𝐾 𝐵 𝑃 𝐵 + 𝐾 𝐶 𝑃𝐶
′ 𝐶 𝑡 𝑘 𝑆 𝐾 𝐶 𝑃 𝐶𝑂
−𝑟 𝐶𝑂 =𝑟 𝑆=
1+ 𝐾 𝐶 𝑃𝐶𝑂
′ 𝑘 𝑃 𝐶𝑂
−𝑟 𝐶𝑂 =𝑟 𝑆=
1+ 𝐾 𝐶 𝑃𝐶𝑂
Controle pela reação na superfície
𝑃𝑃 𝑃𝐵
𝐶 𝑡 𝑘 𝐷 𝐾 𝑆 𝐾 𝐶 (𝑃 𝐶 − )
′ 𝐾 𝑃
−𝑟 𝐶 =𝑟 𝐷=
𝑃 𝑃 + 𝐾 𝐶 𝑃𝐶 𝐾 𝑆 + 𝐾 𝐶 𝑃 𝑃 𝑃 𝐶
Deduzir
Lei de Velocidade
C6 H 5CH 3 H 2 C6 H 6 CH 4
Análise de Dados Heterogêneos para o
Projeto
42 do Reator
Tabela 1: Dados obtidos num reator diferencial
Pressão Parcial (atm)
r’T = 1010
Experimento mol de tolueno Tolueno Hidrogênio Metano Benzeno
g cat.s PT PH2 PM PB
Conjunto A
1 71,0 1 1 1 0
2 71,3 1 1 4 0
Conjunto B
3 41,6 1 1 0 1
4 19,7 1 1 0 4
5 42,0 1 1 1 1
6 17,1 1 1 0 5
Conjunto C
7 71,8 1 1 0 0
8 142,0 1 2 0 0
9 284,0 1 4 0 0
Conjunto D
10 47,0 0,5 1 0 0
11 71,3 1 1 0 0
12 117,0 5 1 0 0
13 127,0 10 1 0 0
14 131,0 15 1 0 0
15 133,0 20 1 0 0
16 41,8 1 1 1 1
Análise de Dados Heterogêneos para o
43
Projeto do Reator
1º Passo: Deduzindo a Lei de Velocidade a partir dos dados
experimentais.
Que conclusões qualitativas podemos extrair dos dados a respeito da
dependência da velocidade de consumo do tolueno sobre as pressões parciais de
tolueno, hidrogênio, metano e benzeno?
1
Dependência em relação ao produto benzeno r 'T
1 K B PB ...
Pressão Parcial (atm)
r’T = 1010
Experimento mol de tolueno Tolueno Hidrogênio Metano Benzeno
g cat.s PT PH2 PM PB
Conjunto A
1 71,0 1 1 1 0
2 71,3 1 1 4 0
Conjunto B
3 41,6 1 1 0 1
4 19,7 1 1 0 4
5 42,0 1 1 1 1
6 17,1 1 1 0 5
Conjunto C
7 71,8 1 1 0 0
8 142,0 1 2 0 0
9 284,0 1 4 0 0
Análise de Dados Heterogêneos para o
45
Projeto do Reator
1º Passo: Deduzindo a Lei de Velocidade a partir dos dados
experimentais.
PT
r 'T
1 K T PT ...
Dependência em relação ao tolueno
Pressão Parcial (atm)
r’T = 1010
Experimento mol de tolueno Tolueno Hidrogênio Metano Benzeno
g cat.s PT PH2 PM PB
Conjunto A
1 71,0 1 1 1 0
2 71,3 1 1 4 0
Conjunto B
3 41,6 1 1 0 1
4 19,7 1 1 0 4
5 42,0 1 1 1 1
6 17,1 1 1 0 5
Conjunto D
10 47,0 0,5 1 0 0
11 71,3 1 1 0 0
12 117,0 5 1 0 0
13 127,0 10 1 0 0
14 131,0 15 1 0 0
15 133,0 20 1 0 0
16 41,8 1 1 1 1
Análise de Dados Heterogêneos para o
46
Projeto do Reator
1º Passo: Deduzindo a Lei de Velocidade a partir dos dados
experimentais.
r 'T PH 2
Dependência em relação ao hidrogênio
Pressão Parcial (atm)
r’T = 1010
Experimento mol de tolueno Tolueno Hidrogênio Metano Benzeno
g cat.s PT PH2 PM PB
Conjunto A
1 71,0 1 1 1 0
2 71,3 1 1 4 0 kPH 2 PT
r 'T
Conjunto B
1 K B PB KT PT
3 41,6 1 1 0 1
4 19,7 1 1 0 4
5 42,0 1 1 1 1
6 17,1 1 1 0 5
Conjunto C
7 71,8 1 1 0 0
8 142,0 1 2 0 0
9 284,0 1 4 0 0
Análise de Dados Heterogêneos para o
47
Projeto do Reator
2º Passo: Encontrando um mecanismo consistente com as observações experimentais
Aproximadamente 75% de todos os mecanismos de reações heterogêneas são limitados pela etapa
de reação na superfície em vez da etapa de adsorção/dessorção.
Adsorção:
C
T( g ) S T .S rAD k A Cv PT TS
KT
Reação na Superfície:
C P
H 2( g ) T .S B.S M ( g ) rS k S PH 2 CTS BS M
KS
Dessorção:
B.S B( g ) S rD k D C BS K B PB Cv
Análise de Dados Heterogêneos para o
48
Projeto do Reator
2º Passo: Encontrando um mecanismo consistente com as observações
experimentais
rAD
0
k
Para obterA C , fazemos um balanço de sítios:
v
Solução:
Os dados da Tabela foram alimentados ao programa de mínimos quadrados
não-linear do MATLAB com a seguinte modificação. As velocidades de
reação na coluna 1 foram multiplicadas por 10 10 de forma que os números
fossem introduzidos diretamente.
Expressar as pressões parciais PT, PB e PH2 como uma função de X, combinar as pressões parciais
com a lei de velocidade, -r’A, como uma função da conversão, e realizar a integração da equação de
projeto do reator
Perfil de conversão
Análise de Dados Heterogêneos para o
56
Projeto do Reator
57 Desativação Catalítica
Temos assumido até agora que a
atividade do catalisador permanece
constante durante a vida útil do
catalisador. Reações
Catalisadores desativados por formação e coque podem ser recuperados pela queima do
carbono
68 Desativação por Envenenamento
Reação de envenenamento:
Como cada molécula absorvida da fase gasosa para o sítio catalítico, assumimos
que para envenena-lo, esta velocidade é também igual a velocidade de remoção dos
sítios da superfície
70 Desativação por Envenenamento
75
1. Balanço molar para o reagente:
2. Lei de velocidade:
3. Lei de decaimento:
4. Estequiometria:
5. Isolando da equação anterior:
76
Isolando 1/T:
O balanço molar é
83 Determinação da Ordem de
Desativação
Caso a ordem da reação não seja conhecida é necessário um
modelo dual , com solução por tentativa e erro. A ideia é
encontrar o modelo mais simples que se ajuste aos dados.
Obrigado!