Lista de Exercios 2

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ERQ II LISTA DE EXERCÍCIOS 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: Engenharia das Reações Químicas II – 2023/4
PROFESSOR: Helder Kiyoshi Miyagawa

LISTA DE EXERCÍCIOS 2

1. Deseja-se estudar a transferência de oxigênio para a combustão em uma partícula carbono. A


difusividade da fase gasosa na chama (1.000 K) ao redor da partícula é tida como 10 –4 m2/s e o
diâmetro da partícula é 50 μm (5×10–5m). A concentração de oxigênio no ar global (21% a 1 atm e
298 K) é 8,58 mol/m3. A reação é praticamente instantânea, de modo que a concentração de oxigênio
na superfície da partícula é nula, ou seja, CAs = 0. O calor da reação é ΔHRx = –93,5 kJ/mol de carbono.

Calcule o fluxo molar, WA (mol/m2/s), e a velocidade de escoamento molar ṁA (mol/s) para a


partícula. Para uma densidade de nuvem de poeira de 200 g/m 3, calcule o calor gerado por partícula
e o calor gerado por volume da nuvem.

2. Uma das habilidades mais importantes que um engenheiro deve ter é a capacidade de prever os
efeitos de mudanças nas variáveis do sistema na operação do processo. O engenheiro precisa
determinar esses efeitos rapidamente por meio de cálculos aproximados. Esse tipo de cálculo é usado
para responder questões do tipo “O que acontecerá se eu diminuir o tamanho da partícula?” ou “E se
eu triplicar a vazão volumétrica através do reator?” Utilizando a Correlação de Thoenes-Kramers para
o escoamento em leitos fixos determine como o coeficiente de transferência de massa varia com
mudanças nas propriedades físicas e nas propriedades do sistema.

3. Uma reação limitada pela transferência de massa está sendo conduzida em dois reatores de iguais
volume e recheio, conectados em série, como esquematizado na Figura abaixo. Efetivamente, com
esse tipo de arranjo obtém-se uma conversão de 86,5%. Sugere-se que os reatores sejam separados e
que a vazão volumétrica seja dividida igualmente para cada um dos dois reatores para diminuir a
perda de carga reduzindo, assim, o custo de bombeamento. Verifique se, em termos de obtenção de
maior conversão, essa sugestão seria uma boa ideia.

4. A mesma reação do Exemplo 3 está sendo conduzida nos mesmos dois reatores em série. Um
engenheiro novato sugere que a taxa da reação poderia crescer por um fator de 2 10 por meio do
aumento da temperatura de 400°C para 500°C, argumentando que a taxa de reação dobra para cada
aumento de 10°C na temperatura. Outra engenheira chega ao local e repreende o engenheiro novato.
Ela argumenta que a regra só é válida para uma energia de ativação específica, dentro de uma faixa
de temperatura específica. Ela então sugere que o aumento proposto da temperatura seja implantado,
enfatizando, porém, que seria esperada apenas uma elevação da taxa de reação da ordem de 2 3 ou 24.
O que você acha? Quem está correto?

5. A reação irreversível em fase gasosa


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A⟶ B

é conduzida isotermicamente em um leito fixo de partículas catalíticas sólidas. A reação é de primeira


ordem em relação à concentração de A na superfície catalítica:

−rAs′=k′CAs

A alimentação consiste em 50% (molar) de A e 50% de inertes e entra no leito na temperatura de 300
K. A vazão volumétrica de alimentação é igual a 10 dm 3/s (10.000 cm3/s). A relação entre o número
de Sherwood e o de Reynolds é

Sh = 100 Re1/2

Como uma primeira aproximação, pode-se desconsiderar a queda de pressão no leito. A concentração
de entrada é 1,0 M. Calcule a massa de catalisador necessária para a obtenção de 60% de conversão
de A,

Informações adicionais:
Viscosidade cinemática: μ/ρ = 0,02 cm2/s
Diâmetro da partícula: dp = 0,1 cm
Velocidade superficial: U = 10 cm/s
Área superficial do catalisador/massa de catalisador do leito: a = 60 cm 2/g-cat
Difusividade de A: De = 10−2 cm2/s
k'(300 K) = 0,01 cm3/s . g-cat com E = 4.000 cal/mol

6. Para desenvolver modelos analíticos para processos que empregam catalisadores porosos, é
necessário fazer suposições sobre a geometria dos poros do catalisador. O modelo mais simples
assume que os poros são cilíndricos e não estão interligados. Desenvolva expressões para o raio médio
dos poros (r), o comprimento médio dos poros (L) e o número de poros por partícula (nP) em termos
de parâmetros que podem ser medidos em laboratório (isto é, as dimensões aparentes das partículas,
o volume vazio por grama (Vg) e a área de superfície por grama (Sg)).

7. Considere um catalisador esférico. Alguns gráficos da concentração de A vs. a distância são


mostrados abaixo. Qual a linha que melhor representa um processo controlado pela reação e qual
representa um processo controlado pela difusão?

8. A reação de primeira ordem

A→B

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ocorreu sobre dois pellets de tamanhos diferentes. Os pellets foram colocados em um reator de cesta
giratória, que foi operado a velocidades de rotação suficientemente altas, para que a resistência à
transferência externa de massa fosse desconsiderada. Os resultados das duas corridas experimentais,
realizadas sob condições idênticas, são fornecidos na Tabela abaixo:

(a) Estime o módulo de Thiele e o fator de efetividade para cada partícula.

(b) Quão pequenas as partículas devem ser para eliminar praticamente toda a resistência interna à
difusão, por exemplo, η = 0,95?

9. Uma reação irreversível heterogênea de primeira ordem está ocorrendo no interior de um pellet
esférico de catalisador, que é todo recoberto com platina. A concentração do reagente na metade do
caminho entre a superfície externa e o centro da partícula (r = R/2) é igual a um décimo da
concentração na superfície externa do pellet. A concentração na superfície externa é de 0,001 g
mol/dm3, o diâmetro (2R) é 2×10–3 cm e o coeficiente de difusão é 0,1 cm2/s.

A⟶B

(a) Qual é a concentração de reagente a uma distância de 3 × 10 –4 cm para dentro, a partir da superfície
externa da partícula?

(b) Para qual diâmetro a partícula deve ser reduzida, se o fator de efetividade for 0,8? Discuta sua
resposta.

10. A reação de craqueamento do cumeno tem sido estudada por vários investigadores porque é uma
reação relativamente limpa que pode ser utilizada como medida das atividades relativas de diferentes
catalisadores de craqueamento. Os dados relativos a estes sistemas são frequentemente apresentados
em termos de uma constante de velocidade de reação simples de primeira ordem, assumindo que a
variação de volume que acompanha a reação é negligenciável. A constante de taxa aparente a 510∘C
é de aproximadamente 0,716 cm3/(s⋅ g catalisador).

Seguem os dados sobre as propriedades do catalisador (sílica-alumina).

Diâmetro equivalente 0,43 cm


Densidade das partículas 1,14 g/cm3
Área de superfície específica 342 m2/g
Porosidade 0,51
Volume de vazio por grama 0,447 cm3 /g

Avaliar o fator de eficácia para as esferas de catalisador de sílica-alumina consideradas. Assuma que
a difusividade efetiva para o cumeno nessas partículas é igual a 1,2 × 10-3 cm2∕s, o que é um valor
típico para esferas de TCC de sílica-alumina

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