FSSC 22000 Versao 6 Traducao
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DIREITOS AUTORAIS
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publicada sob qualquer forma, por meio de impressos, fotocópia, microfilme, gravação ou
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TRADUÇÕES
Esteja ciente de que, no caso de traduções dos documentos do Esquema FSSC 22000, a versão
em inglês é a oficial e vinculativa.
INTRODUÇÃO 3
APÊNDICE 1:DEFINIÇÕES 67
SOBRE O ESQUEMA
O Esquema consiste em cinco Partes e dois Apêndices que estão incluídos neste documento.
Além disso, existem cinco Anexos. Todos estes documentos também contêm requisitos
obrigatórios do Esquema. Por último, há dois documentos de orientação sobre diversos temas
para fornecer um suporte adicional. Todos os documentos podem ser baixados gratuitamente a
partir do website da FSSC website.
APÊNDICE 1 DEFINIÇÕES
Este apêndice contém todas as definições que foram utilizadas ao longo de todos os
documentos do Esquema.
ANEXOS
Existem cinco Anexos que são obrigatórios e necessários para a correta implementação do
Esquema:
ADENDOS
A FSSC tem Adendos e Módulos voluntários que podem ser realizados em conjunto com as
auditorias de certificação FSSC 22000. Consulte o site da FSSC para obter detalhes sobre os
Adendos e Módulos atualmente oferecidos pela Fundação, incluindo as condições e requisitos
relacionados.
VISÃO GERAL DO
ESQUEMA
1 Introdução ................................................................................................................................ 7
1.1 Sobre o esquema ............................................................................................................... 7
1.2 Propriedade e governança ................................................................................................. 7
1.3 Idioma ................................................................................................................................. 7
2 Características ........................................................................................................................ 8
2.1 Finalidades e objetivos ....................................................................................................... 8
2.2 Natureza do esquema ........................................................................................................ 8
3 Escopo ............................................................................................................................................ 9
3.1 Manuseio de plantas (Categoria B) ....................................................................................... 13
Criação de animais (Categoria A) ....................................................................................... 13
3.2 Fabricação de alimentos (Categoria C) .................................................................................. 13
3.3 Produção de alimentos para animais (Categoria D) ........................................................ 14
3.4 Catering (Categoria E) ............................................................................................................ 14
3.5 Comércio, Varejo, Atacado e Comércio eletrônico (Categoria F) .......................................... 14
3.6 Transporte e armazenamento (Categoria G) ................................................................... 15
3.7 Produção de embalagem de alimentos e materiais de embalagem (Categoria I) ........... 15
3.8 Produção de bioquímicos (Categoria K) ................................................................................. 15
3.9 FSSC 22000-Qualidade.......................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO
SOBRE O ESQUEMA
O esquema de certificação FSSC 22000 (doravante o Esquema) descreve os requisitos para a
auditoria e certificação dos sistemas de gestão de segurança de alimentos (SGSA) ou SGSA e
Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) das organizações na cadeia de abastecimento de
alimentos. O certificado confirma que o Sistema de Gestãoo SGSA (FSSC 22000) ou SGSA e o
SGQ (FSSC 22000- Qualidade) das organizações estão em conformidade com os requisitos do
Esquema.
O Esquema fornece um modelo de certificação voluntária que pode ser aplicado em vários
setores da cadeia de abastecimento de alimentos. Pode cobrir os setores da cadeia de
abastecimento. Onde programas de pré-requisitos específicos do setor (PPRs) foram
desenvolvidos e aceitos eles fazem parte dos documentos normativos do Esquema. A descrição
da categoria da cadeia alimentar utilizada por este Esquema está definida de acordo com a
ISO/TS 22003-1:2022 22003:2013 (ver o Capítulo 3).
Desde fevereiro de 2010, o Esquema foi avaliado e reconhecido pela Iniciativa Global de Segurança
de Alimentos (GFSI), confirmando o reconhecimento e aceitação da indústria global de alimentos.
Em março de 2021, o Esquema foi endossado como um subescopo do IAF MLA, o que é uma
demonstração do rigor técnico e da consistência do Esquema.
PROPRIEDADE E GOVERNANÇA
A Fundação FSSC 22000 (doravante a Fundação) detém a propriedade e os direitos autorais de
todos os documentos relacionados ao Esquema e também mantém os acordos para todos os
Organismo de Certificação, Organismos de Acreditação. e Organizações de Treinamento
envolvidos.
IDIOMA
A versão do Esquema em inglês é a oficial e válida.
2 CARACTERÍSTICAS
FINALIDADES E OBJETIVOS
A finalidade do Esquema é garantir que atenda continuamente aos requisitos da indústria
internacional de alimentos, resultando em uma certificação que garanta que as organizações
forneçam alimentos seguros aos seus clientes.
NATUREZA DO ESQUEMA
O Esquema fornece um esquema independente baseado na ISO para a auditoria e certificação de
terceiros.
O Esquema:
3 ESCOPO
O Esquema destina-se à auditoria e certificação de organizações para as seguintes (sub) categorias
conforme estabelecido na Tabela 1 e está alinhado com as categorias definidas na ISO/TS 22003-
1:2022.
Alimentos para necessidades dietéticas especiais e alimentos para fins médicos especiais, quando
legalmente classificados como alimentos no país de fabricação, podem ser incluídos na categoria
C da cadeia alimentar. Se o produto for classificado como um produto farmacêutico ou médico de
acordo com a legislação, ele está fora o escopo da certificação FSSC 22000.
a) Produção de alimentos para animais a partir de uma fonte de alimento única ou mista,
destinada a animais para produção de alimentos.
b) Produção de alimento para pets (apenas para cães e gatos). Produção de alimentos para
animais a partir de uma fonte de alimento única ou mista, destinada a animais que não
são para produção de alimentos.
c) Produção de alimentos para pets (para outros pets).
Exemplos incluem:
O varejo é definido como a venda de mercadorias ao cliente final (ou seja, o consumidor), em
pequenas quantidades para o consumo e não para fins de revenda. Os varejistas devem ter
edifícios e instalações físicas (ou seja: lojas, armazéns). O varejista pode oferecer vendas por
internet ou entregas em casa que podem ser incluídas no escopo apenas quando vinculadas
ao local físico dovarejo, mas não como uma atividade autônoma.
O varejista ou atacadista pode oferecer vendas ou entregas pela internet (E -commerce) que
podem ser incluídos no escopo apenas quando vinculados ao local físico, mas não como
uma atividade autônoma.
Tanto para o varejo quanto para o atacado, pequenas atividades de processamento na loja que
servem apenas para fornecer alimentos pré-preparados uma etapa final de processamento
podem ser incluídas (por exemplo, grelhar carne, assar pão, reaquecer alimentos prontos para
consumo, cortar ou porcionamento de carne ou peixe).
A categoria FII da cadeia de alimentos se aplica às atividades de brokering, trading, and E -commerce.
a) Superfícies ou materiais em contato direto com o alimento (ou seja, que fisicamente tocam
o alimento ou em contato com a superfície acima deste), que estará em contato com o
alimento durante o uso normal da embalagem do alimento, incluindo rótulos e
dessecantes de alimentos com contato direto com alimentos e/ou;
b) Superfícies ou materiais em contato indireto com o alimento, que não estão em contato
direto com os alimentos durante o uso normal da embalagem do alimento, mas há a
possibilidade de substâncias serem transferidas para o alimento, incluindo rótulos
aplicados na embalagem primária.
c) Materiais de fechamento de embalagens como fitas, tiras plásticas ou outros podem ser
incluídos na Categoria I quando o fabricante puder comprovar que será aplicado a um
material de embalagem primária de alimentos ou rações.
d) Os utensílios de mesa descartáveis só podem ser certificados quando vendidos em
conjunto (e como parte do) produto alimentar. Exemplos são colheres embaladas com
iogurte, garfos ou pauzinhos embalados com comida pronta. O uso pretendido, incluindo
o fato de ser vendido junto (e como parte do) produto alimentício, deve ser claramente
especificado na declaração de escopo. Louças descartáveis destinadas ao uso
doméstico (doméstico) estão fora do escopo da certificação.
e) Guardanapos só podem ser certificados quando são fornecidos especificamente para
uso em food service. Este uso pretendido deve ser claramente especificado na
declaração de escopo.
f) Os materiais de embalagem, como folha de alumínio, papel manteiga e filme plástico,
que se destinam à preparação de alimentos na indústria alimentícia, podem ser
certificados, neste caso a declaração de escopo deve indicar que é para uso dentro do
indústria alimentícia. Os materiais de embalagem desta natureza que não são para uso
na indústria alimentícia ou são destinados ao uso doméstico (doméstico), estão excluídos
1 Finalidade............................................................................................................................... 18
2 Requisitos .............................................................................................................................. 18
2.1 Geral ....................................................................................................................................... 18
2.2 Alterações e Interpretação do Esquema................................................................................18
2.2 ISO 22000 ............................................................................................................................... 18
2.3 ISO 9001 ................................................................................................................................. 18
2.4 Programas de pré-requisito .................................................................................................... 19
2.5 Requisitos adicionais FSSC 22000 ........................................................................................ 19
1 FINALIDADE
Esta parte descreve os requisitos do Sistema em relação às quais Organismos de Certificação
licenciados devem auditar o Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos ( SGSA) ou SGSA e
Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) da organização a fim de obter ou manter a certificação
para o FSSC 22000 ou FSSC 22000-Qualidade.
2 REQUISITOS
2.1 GERAL
As organizações devem desenvolver, implementar e manter todos os requisitos descritos abaixo
e poderão ser auditadas por um Organismo de Certificação licenciado para receber um
certificado FSSC22000 válido.
A lista Decisão do Conselho de Partes Interessadas (BoS) é um documento que contém as decisões
aplicáveis ao Esquema da FSSC 22000. As decisões anulam ou fornecem maior esclarecimento
sobre as regras atuais do Esquema e devem ser implementadas e aplicadas dentro do período de
transição definido. A lista de decisão é dinâmica e pode ser ajustada pelo BoS quando for
necessário.
A Fundação publica artigos de interpretação relacionados aos requisitos do Esquema que incluem
esclarecimentos adicionais sobre os requisitos e sua aplicação e/ou implementação. Organismos de
certificação e organizações certificadas precisam aderir a esses artigos de interpretação conforme
aplicável. É responsabilidade da pessoa de contato da FSSC 22000 manter-se atualizado com os
artigos de interpretação e comunicá-los às partes relevantes dentro do CB ou às Organizações
Certificadas, conforme apropriado.
b) Quando o produto não tiver rótulo, todas as informações pertinentes devem ser
disponibilizadas, para assegurar o uso seguro do alimento pelo cliente ou consumidor.
c) Quando uma alegação (por exemplo, alérgeno, nutricional, método de produção, cadeia de
custódia, status da matéria-prima, etc.) é feita no rótulo ou na embalagem do produto, a
organização deve manter evidências de validação para apoiar a reivindicação e de ve ter
sistemas de verificação em vigor, incluindo rastreabilidade e balanço de massa, para garantir
que a integridade do produto seja mantida.
2.5.3.2 PLANO
2.5.4.2 PLANO
a) De acordo com a cláusula adicional 5.1 da ISO 22000:2018, como parte do compromisso das
organizações em cultivar uma cultura de segurança dos alimentos e qualidade positiva, a alta
direção deve estabelecer, implementar e manter os objetivo da cultura de segurança dos
alimentos e de qualidade como parte do sistema de gestão. No mínimo, os seguintes elementos
devem ser abordados:
• Comunicação,
• Treinamento,
• Feedback e engajamento dos funcionários, e
• Medição do desempenho de atividades definidas abrangendo todas as seções da
organização com impacto na segurança e qualidade dos alimentos.
b) O(s) objetivo(s) deve(m) ser apoiado(s) por um plano documentado da cultura de segurança e
qualidade dos alimentos, com metas e cronogramas, incluídos na análise crítica pela gestão e
nos processos de melhoria contínua do sistema de gestão.
a) A organização deve:
a) Ter uma especificação de compra documentada em vigor, que aborde o projeto higiênico, os
requisitos legais e do cliente aplicáveis e o uso pretendido do equipamento, incluindo o
produto manuseado. O fornecedor deve fornecer evidências de atendimento às
especificações de compra antes da instalação.
b) Estabelecer e implementar um processo de gerenciamento de mudança baseado em risco
para novos equipamentos e/ou quaisquer mudanças em equipamentos existentes, que
devem ser adequadamente documentados, incluindo evidências de comissionamento bem-
sucedido. Os possíveis efeitos nos sistemas existentes devem ser avaliados e as medidas de
controle adequadas determinadas e implementadas.
a) Eventos graves que impactam o SGSA, a legalidade e/ou a integridade da certificação, incluindo
situações que representem uma ameaça à segurança dos alimentos ou à integridade da
certificação como resultado força maior, desastres naturais ou provocados pelo homem (por
exemplo, guerra, greve, terrorismo, crime, inundação, terremoto, invasão maliciosa de
computador, etc.);
b) Situações graves em que a integridade da certificação esteja em risco e/ou em que a Fundação
possa ser desacreditada. Estes incluem, mas não estão limitados a:
Eventos públicos de segurança dos alimentos (por exemplo, recalls públicos, retiradas,
calamidades, surtos, etc.);
Ações impostas por autoridades reguladoras em decorrência de problema(s) de segurança
dos alimentos, em que seja necessário monitoramento adicional ou paralisação forçada da
produção;
Processos legais, processos, imperícia e negligência; e
Atividades fraudulentas e corrupção.
a) A gerência da função central deve assegurar que há recursos suficientes disponíveis e que
os cargos, responsabilidades e requisitos são claramente definidos para a gerência,
Além da cláusula 9.2 da ISO 22000:2018, a organização deve aderir aos seguintes requisitos
relativos às auditorias internas:
2 GERAL ..............................................................................................................................................33
3 RECURSOS .......................................................................................................................................33
6 DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA..................................................................................................48
6.1 RELATÓRIO ESCRITO DE AUDITORIA ......................................................................................48
6.2 NÃO CONFORMIDADES ..........................................................................................................49
6.3 DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL DA AUDITORIA......................................................................44
1 FINALIDADE
Esta Parte estabelece os requisitos para a execução do processo de certificação a ser conduzido
por Organismos de Certificação (OCs) licenciados.
Onde se fizer referência aos requisitos FSSC 22000, isto também é aplicável para a FSSC 22000-
Qualidade, salvo indicação contrária.
2 GERAL
O OC deve gerenciar seu sistema de gestão de certificação, de acordo com os requisitos da ISO/IEC
17021-1:2015, ISO/TS 22003:2013 ISO 22003-1:2022 e os requisitos FSSC 22000, incluindo
quaisquer decisões do Conselho de Partes Interessadas da FSSC e outros documentos obrigatórios
publicados pela Fundação.
3 RECURSOS
O OC deve fornecer recursos suficientes para possibilitar o fornecimento confiável de seus
serviços de certificação FSSC 22000.
4 PROCESSO DE CONTRATO
4.1 SOLICITAÇÃO
O OC deve coletar e documentar as informações da organização requerente e em um formulário
de solicitação, que detalhe as informações mínimas, conforme exigido na ISO/IEC 17021-1 e ISO/TS
22003 ISO 22003-1:2022 e requisitos adicionais do Esquema.
4.2 ESCOPO
O OC deve avaliar o escopo proposto pela organização no formulário de solicitação e analisá-lo
em relação aos requisitos do Anexo 1. da ISO 22003-1:2022 e aos requisitos do Esquema.
a) Ts Ds = (TD + TH + TFTE) (TD + TH + TMS + TFTE) a duração total da auditoria é calculado de acordo
com a ISO 22003-1:2022 ISO/TS 22003:2013; e
b) TFSSC deve ser calculado como a seguir:
i) 0,5 1,0 auditor dia (4 8 horas de trabalho) quando a empresa possui menos de
250 FTE (funcionários em tempo integral) e 1 ou 2 estudos HACCP.
ii) 1,0 1,5 auditor dia (8 12 horas de trabalho) quando a empresa possui 250 FTE ou
mais; ou 3 ou mais estudos HACCP.
O tempo de preparação e relatórios devem ser adicionados a duração da auditoria – abaixo refere-
se ao tempo mínimo a ser alocado:
a) Pelo menos 0,25 auditor dia (2 horas de trabalho) deve ser adicionado ao tempo da
auditoria FSSC 22000 no site, para a preparação da auditoria.
b) Pelo menos 1,0 0,5 auditor dia (4 8 horas de trabalho) deve ser adicionado ao tempo da
auditoria FSSC 22000 no site para os relatórios da auditoria.
Quando mais de uma categoria de cadeia alimentar for incluída no escopo da certificação, pode
ser necessário um tempo adicional de relatório, com base na complexidade da auditoria.
Se após o cálculo o resultado for um número decimal, pode-se usar as horas exatas ou quando
for aplicado o arredondamento ao número de dias, ele deve feito para cima, para o meio dia mais
próximo (por exemplo, 5,3 dias de auditora, serão 5,5 dias de auditoria).
Um intérprete pode ser adicionado à equipe de auditoria para dar suporte aos membros da equipe
de auditoria. O intérprete deve ser designado pela OC e ser independente da organização
auditada. Quando for necessário um intérprete para apoiar a equipe de auditoria, a duração da
auditoria ou parte da auditoria relevante (nos casos em que o intérprete não estiver presente
durante toda a duração da auditoria) deve ser aumentada em pelo menos 20% para permitir a
tradução processo.
Auditorias de manutenção: a duração de auditoria deve ser (um terço de Ds Ts) + (TFSSC), mais
qualquer outro tempo adicional de auditoria (conforme o §4.3.4 5.2 abaixo).
Auditorias de recertificação: a duração de auditoria deve ser (dois terços de Ds Ts) + (TFSSC),
mais qualquer outro tempo adicional de auditoria (conforme o §4.3.4 5.2 abaixo).
Auditorias adicionais ou especiais também podem ser realizadas além das auditorias
regulares de acompanhamento ou recertificação – mas nunca como uma substituição. Estas
auditorias adicionais (especiais) devem ser documentadas e carregadas na Plataforma com
auditorias especiais.
I.Para organizações com processos simples, com 5 FTE ou menos e no máximo 1 estudo
HACCP, estão permitidas outras reduções, mas o tempo total T s + TFSSC deve ser, no
mínimo, de um dia para todos os tipos de auditoria.
II.Para organizações na categoria C, D I ou K, com processos simples, menos de 20 FTE e no
máximo 1 estudo HACCP, estão permitidas outras reduções até uma duração
mínima da auditoria de 1,5 dia para todos os tipos de auditoria.
III. Para a subcategoria FII, pode ser aplicada uma duração mºinima de auditoria de 1,5 dias
para todos os tipos de auditoria.
IV.Para a subcategoria A, a ISO/TS 22003:2013 define uma duração mínima de auditoria de
0,5 dia, a duração mínima da auditoria FSSC 22000 desta categoria de 1 dia.
Quando qualquer uma das isenções for aplicada, o OC deve assegurar que a duração da auditoria
permite uma auditoria efetiva, com base nos objetivos, escopo e necessidades especºificas da
auditoria e abrangendo todos os requisitos FSSC 22000.
4.4 CONTRATO
Deve existir um contrato de certificação em vigor entre o OC e a organização solicitante da
certificação, detalhando o escopo da certificação e mencionando todos os requisitos relevantes
doEsquema.
Este contrato deve detalhar ou se referir aos acordos de certificação legalmente executáveis entre
FSSC 22000 Version 6.0 | April 2023 36 de 80
Parte 3 | Requisitos para o Processo de Certificação
o OC e a organização que deve incluir, mas não se limitar a:
5.1 GERAL
6) O OC deve executar as auditorias de Fase 1 e Fase 2 para a certificação inicial de acordo com
os requisitos da ISO/IEC 17021-1.
7) O intervalo entre as auditorias de Fase 1 e Fase 2 não deve ser superior a 6 meses. A Fase 1
deve ser repetida se um intervalo mais longo for necessário.
8) O ciclo de 3 anos da certificação (ISO/IEC 17021-1 §9.1.3) deve ser respeitado.
a) Para organizações onde algumas funções relevants à certificação são controladas por uma
sede separada do(s) site(s) e onde essas funções são auditadas separadamente do site
(antes da auditoria do site), a duração mínima da auditoria da sede deve ser 0,5 auditor dia
(4 horas de trabalho). Dependendo da natureza, complexidade (incluindo o número
de sites vinculados à Sede) e extensão dessas funções, mais tempo será adicionado.
Em todos os casos, a duração da auditoria deve ser apropriada para permitir que as
FSSC 22000 Version 6.0 | April 2023 40 de 80
Parte 3 | Requisitos para o Processo de Certificação
funções relevantes sejam totalmente avaliadas.
b) Quando as funções da matriz forem avaliadas como parte e ao mesmo tempo da auditoria
no local, não é necessário tempo adicional de auditoria.
c) Uma redução máxima de 20% na duração da auditoria pode ser permitida para cada um
dos locais únicos conectados à sede externa. A redução de 20% é aplicada apenas à
duração mínima da auditoria (Ds) do site conforme ISO 22003-1:2022, Anexo B.
d) Tempo adicional é necessário para o planejamento e redação do relatório das auditorias da
sede e não está incluído na duração da auditoria básica do local.
5.3.1 GERAL
a) Uma organização multi-site é uma organização com uma função central identificada na qual
certas atividades do SGSA são planejadas, controladas ou gerenciadas, e uma rede de sites
em que tais atividades são total ou parcialmente realizadas, de acordo com a ISO 22003-1:
2022 cláusula 9.1.5.2.
b) Uma organização multi-site não precisa ser uma entidade jurídica única, caso em
que todos os sites devem ter um vínculo legal ou contratual com a função central
da organização e estar sujeitos a um único sistema de gestão, que é estabelecido, e
sujeito a supervisão, vigilância e auditorias internas contínuas pela função central.
c) A certificação de multi-sites (incluindo amostragem) só é permitida para as seguintes
(sub)categorias de cadeia alimentar:
A – Criação de Animais
E – Catering
FI – Varejo/atacado
FII - Brokering/Trading/E-commerce
G – Armazenamento e distribuição.
d) Ao aplicar a certificação de multi-sites todos os requisitos do IAF MD 1 devem ser cumpridos,
exceto:
Parágrafo 6.1.3 (tamanho da amostra). Este parágrafo do IAF MD 1 deve ser substituído
pelo regime de amostragem da ISO/TS 22003:2013 ISO 22003-1:2022 parágrafo 9.1.5.4,
excceto que o cálculo a seguir deve ser usado para s categorias da cadeia alimentar E, F e
G.
Para organizações com 20 sites ou menos, todos os sites devem ser auditados. Para
organizações com mais de 20 sites, o número mínimo de sites a serem amostrados deve ser 20
mais a raiz quadrada do número total de outros sites, arredondado para o próximo número
inteiro: y = 20 + √(x – 20).
Parágrafo 7.3: Cálculo do tempo de auditoria, veja 4.3.3 onde os mesmos princípios para a
Sede podem ser utilizados para a função central.
Função Central: A duração da auditoria da função central deve ser calculada com base em Ds, usando
a Tabela no Anexo B da ISO 22003-1:2022. O cálculo dos Ds é baseado em:
• FTE: número de FTE da função central responsável e envolvido nas atividades da função
central.
• Categoria da Cadeia Alimentar: se houver várias categorias ou subcategorias, use a
categoria ou subcategoria com o maior valor de TD para determinar o DS.
• Número de estudos HACCP: use o número de diferentes estudos HACCP dentro da
organização multisite.
A duração da auditoria da função central deve sempre ser calculada separadamente das auditorias do
site, independentemente de a função central estar baseada em um site ou não. A duração da auditoria
da função central deve ser igual ou superior a Ds para todos os tipos de auditoria (inicial, supervisão e
recertificação) e não pode ser inferior a 1,0 auditor dia em todas as instâncias. O TFSSC não precisa
ser adicionado à duração da auditoria da função central.
Sites: a duração da auditoria para sites é calculada individualmente, com base nos parâmetros
específicos vinculados a esse site. Uma redução máxima de 50% na duração da auditoria pode ser
permitida para cada um dos sites pertencentes à organização multisite. A redução de 50% aplica -se
apenas à duração mínima da auditoria (Ds) conforme ISO 22003-1:2022, Anexo B, Tabela B.1;
A duração da auditoria para um site não pode ser inferior a 1,5 auditor dia para todos os tipos de
auditoria (inicial, vigilância e recertificação) e todas as Categorias de Cadeia Alimentar aplicáveis.
a) Para organizações com 20 sites ou menos, todos os sites devem ser auditados.
b) Para organizações com mais de 20 sites e que atendem aos critérios de amostragem,
aplicam-se os requisitos de amostragem conforme ISO 22003-1:2022, parágrafo 9.1.5,
exceto para a metodologia de amostragem (cálculo) , onde se aplica o requisito do Esquema
em 5.3.1 (d) deste documento.
c) Além de (b): onde a amostragem é permitida, o OC deve garantir que todos os locais sejam
auditados ao longo do ciclo de certificação inicial (Inicial, vigilância, vigilância ) e ciclo de
certificação subsequente, respectivamente (recertificação, vigilância, vigilância) . Portanto, o
tamanho da amostra pode precisar ser aumentado para atender a esse requisito, mas nunca
pode ser menor do que o definido em (b).
d) A metodologia define os tamanhos mínimos de amostra e, portanto, com base nas categorias
de risco, complexidade e desempenho dos locais, pode ser necessário aumentar o tamanho da
amostra.
e) Onde sites são adicionados ao grupo, uma auditoria é necessária antes de adicioná-los ao
certificado, seja como uma auditoria especial (extensão do escopo) ou como parte da auditoria
regular.
f) Uma vez a cada 3 anos, a auditoria regular deve ser realizada totalmente sem aviso prévio,
conforme estabelecido na Parte 3, seção 5.4.1, incluindo a função central e as auditorias locais
(amostradas).
a) Quando for identificada uma não conformidade crítica, o certificado da organização com
multi-sites deve ser suspenso em um prazo de 3 dias corridos da identificação da não
conformidade crítica, independentemente de a auditoria da função central ou as
auditorias de todos os sites terem sido concluídas.
b) Quando for identificada uma não conformidade maior e a auditoria demora mais de 28
30 dias corridos para concluir (auditorias da função central e sites), a organização
deve proporcionar um plano de ação corretiva, incluindo medidas ou controles
temporários para mitigar o risco até poder fechar a não conformidade. Se nenhum
plano de ação corretiva for fornecido dentro de 28 dias, o certificado será suspenso.
c) O prazo para o fechamento [NFS1]de não conformidades começa no final da auditoria – após a
conclusão da auditoria da função central e de todos os sites.
5.4.1 FREQUÊNCIA
1) O OC deve assegurar que para cada organização certificada, pelo menos uma auditoria de
manutenção seja não anunciada após a auditoria de certificação inicial e dentro de cada
período de três (3) anos posteriores.
A organização certificada pode optar voluntariamente por substituir todas as auditorias de
manutenção por auditorias de manutenção anuais não anunciadas. As auditorias de
recertificação podem ser realizadas de forma não anunciada, a pedido da organização
certificada.
2) A auditoria de certificação inicial (fase 1 e fase 2) não pode ser realizada sem ser anunciada.
3) A organização, uma vez certificada, pode optar voluntariamente por conduzir todas as
auditorias (vigilância e recertificação) como auditorias não anunciadas.
5.4.2 EXECUÇÃO
1) O OC determina a data da auditoria não anunciada, como parte do programa de auditoria.
2) O site não deve ser notificado com antecedência sobre a data da auditoria não anunciada e o
plano de auditoria não deve ser compartilhado até a reunião de abertura. Em casos
excepcionais, quando houver restrições de visto ou seguro, o contato com a organização
certificada pode ser necessário como parte do processo de solicitação do visto. No entanto,
nestes casos excepcionais, as datas exatas da auditora não anunciada não devem ser
confirmadas, somente um período de tempo, que normalmente é de 30 dias.
3) A auditoria não anunciada ocorre durante o horário de expediente operacional normal,
inclusive em turnos noturnos quando necessário, considerando todos os turnos quando
necessário.
4) Os dias de restrição podem ser acordados previamente entre o OC e a organização certificada.
5) A auditoria terá início com uma inspeção das instalações de produção, com início dentro de 1
hora após o auditor ter chegado ao local. No caso de vários edifícios no local, o auditor deve,
com base nos riscos, decidir quais edifícios/instalações devem ser inspecionados e em qual
ordem.
6) Todos os requisitos do Esquema devem ser avaliados, inclusive os processos de produção ou
serviço em operação. Onde partes do plano de auditoria não possam ser auditadas, uma
auditoria de follow-up (anunciada) deve ser agendada dentro de 28 dias enquanto ainda
atende o requisito do ano civil. 4 semanas.
7) O OC decide quais das auditorias de manutenção devem ser escolhidas como a auditoria não
anunciada, considerando o requisito de que as auditorias não anunciadas devem ser
realizadas, no mínimo, uma vez a cada 3 anos, respeitando o requisito do ano civil.
8) Se a organização certificada se recusa a participar na auditoria não anunciada, o certificado
deve ser suspenso imediatamente, no prazo de 3 dias úteis a contar da data de recusa. O
OC deve revogar o certificado, caso a auditoria não anunciada não seja realizada dentro de
um prazo de seis meses a partir da data da recusa da suspenção.
O OC deve:
6 RELATÓRIO DE AUDITORIA
6.1 RELATÓRIO DE AUDITORIA ESCRITO
O OC deve fornecer um relatório escrito para cada auditoria.
a) O relatório de auditoria deve ser tratado confidencialmente pelo OC, mas deve ser
disponibilizado às Autoridades relevantes quando solicitado e após a aprovação da
organização.
b) O relatório de auditoria deve confirmar que todos os requisitos do Esquema são avaliados,
relatados e uma declaração de (não) conformidade fornecida. Além disso, deve estar em
conformidade com todos os requisitos relevantes da ISO/IEC 17021-1.
c) Devem ser utilizados os relatórios de auditoria obrigatórios emitidos pela Fundação. Os
requisitos mínimos de conteúdo e relatório estabelecidos no Anexo 2 do Esquema devem ser
atendidos ao preencher o relatório de auditoria. O conteúdo deve atender aos requisitos do
Anexo 3 no caso da FSSC 22000-Qualidade.
d) Tanto as condições processuais como operacionais do SGSA devem ser verificadas para
avaliar a eficácia do SGSA no cumprimento dos requisitos do Esquema e relatadas.
e) Em casos excepcionais, determinados requisitos podem ser considerados não aplicáveis
(N/A). Quando um requisito for considerado N/A, uma justificativa adequada deve ser
registrada na seção relevante do relatório de auditoria. Nota: isso se aplica apenas às
cláusulas do relatório de auditoria que têm a opção de selecionar N/A; todas as outras
cláusulas devem ser avaliadas na íntegra.
f) Exclusões de escopo devem ser avaliadas e justificadas no relatório de auditoria, de acordo
com os requisitos do Anexo 1.
g) Desvios do plano de auditoria devem ser devidamente justificados e documentados no
relatório de auditoria.
h) O cálculo da duração da auditoria deve ser carregado na FSSC Assurance Platform como um
documento separado para cada auditoria, incluindo a fórmula e os detalhes do cálculo para
todas as auditorias (certificação inicial, acompanhamento e recertificação). Quando
atividades externas forem aplicáveis, isso deve ser especificamente indicado e incluído no
cálculo da duração da auditoria. A certificação Multi-site deve incluir o cálculo para a Função
Central e cada um dos sites.
i) Os auditores devem relatar todas as não conformidades (NCs) em todas as auditorias. Para
cada não conformidade (NC), uma declaração clara e concisa do requisito, a declaração NC,
a nota da NC e a evidência objetiva devem ser registradas por escrito no relatório de
auditoria.
j) Correções, planos de ação corretiva e sua aprovação devem ser incluídos conforme Anexo 2
ou Anexo 3 no caso de FSSC 22000-Qualidade.
k) O relatório de não conformidade do OC deve atender aos requisitos de conteúdo do Anexo 2.
Uma cópia do relatório de não conformidade deve ser fornecida à organização na reunião de
encerramento; e deve ser carregado na Plataforma de Garantia como um documento
separado para cada auditoria.
l) O relatório da Sede deverá conter, no mínimo, um resumo das funções desempenhadas,
evidências objetivas de documentos revisados, entrevistas realizadas e as NCs encontradas
na Sede. Este relatório deve ser carregado em cada site da Plataforma de Garantia ao qual
esta Sede está vinculada. Em cada auditoria local, a implementação das ações corretivas
deve ser verificada e relatada.
m) O relatório completo da auditoria FSSC 22000 deve ser enviado à organização (certificada)
dentro de 2 semanas após a decisão de certificação para todas as auditorias realizadas.
n) É requisito da Fundação que os relatórios de auditoria sejam escritos em inglês. Quando uma
organização solicita que o relatório seja escrito no idioma em que a auditoria foi conduzida
(se não for o inglês), isso é permitido com base em acordo mútuo entre o CB e a
organização. No entanto, os campos obrigatórios para upload na Plataforma de Garantia
devem ser sempre preenchido em inglês. Em todos os casos em que os OCs estão
traduzindo relatórios de auditoria, o CB deve ter procedimentos de verificação para garantir
que as traduções sejam precisas.
As não conformidades devem sempre ser escritas segundo os requisitos mais importantes do
Esquema relacionados com os critérios de auditoria específicos da ISO 22000:2018, a norma PPR
especificada ou o Requisito adicional FSSC 22000.
Se considera que as não conformidades identificadas na auditoria da Sede têm um impacto nos
procedimentos equivalentes aplicáveis a todos os sites. As ações corretivas, portanto, devem
abordar os problemas de comunicação em todas as localidades certificadas e as ações
apropriadas para os sites afetados. Essas não conformidades e ações corretivas devem ser
claramente identificadas na respectiva seção do relatório de auditoria do site e devem ser
apuradas de acordo com os procedimentos do OC antes de emitir o certificado do site ou concluir
a decisão de certificação.
1) Um registro de presença (ou documento similar) que confirme a presença real do(s)
auditor(es) e representantes da organização durante a auditoria. Este documento deve:
• Ser assinado por um representante da organização auditada e pelo auditor líder;
• Indique a hora de início, a duração da pausa para almoço e a hora de fim de cada dia e
• Ser carregado como parte da documentação de auditoria obrigatória na FSSC Assurance
Platform para cada auditoria.
7.1 GERAL
1) Os OCs devem conduzir uma revisão técnica para todas as auditorias de acordo com os
requisitos da ISO/IEC 17021:2015 e para:
d. Concordar com as NC's (evidência objetiva e classificação) e eficácia das correções e ações
e/ou planos corretivos.
2) Quaisquer ações necessárias como resultado da revisão técnica devem ser abordadas, seguidas
pela decisão do OC sobre o status de certificação da organização (por exemplo, conceder
certificação, manter a certificação, suspender ou retirar).
5) O certificado na FSSC Assurance Platform deve ser um reflexo preciso do status atual da
certificação e do escopo da organização.
4) Os certificados podem ser suspensos ou retirados pela Fundação ou pelo OC mediante instrução
da Fundação, como resultado do descumprimento do OC aos requisitos do Esquema ou rescisão de
uma licença do OC com a Fundação.
1 Finalidade............................................................................................................................... 55
3 Competência .......................................................................................................................... 59
3.1 Geral ....................................................................................................................................... 59
3.2 Analista técnico e responsável pela decisão de certificação ................................................. 59
3.3 Especialista técnico ................................................................................................................ 59
3.4 Testemunha ............................................................................................................................ 59
3.5 Processo de qualificação do auditor....................................................................................... 59
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
1 FINALIDADE
Esta Parte contém os requisitos para os Organismos de Certificação (OCs) licenciados, que
desejam oferecer os serviços de certificação do Esquema às organizações.
Onde se fizer referência aos requisitos FSSC 22000, isto também é aplicável para a FSSC 22000-
Qualidade, salvo indicação contrária.
Onde o termo “Requisitos do Esquema” é utilizado, isto se refere aos requisitos do Esquema FSSC
22000, ISO/IEC 17021-1, ISO 22003-1:2022 ISO/TS 22003 e lista de decisão do Conselho de Partes
Interessadas (BoS).
Depois que as condições no item 2.1.2.1. forem cumpridas, o OC deve enviar à Fundação:
a) Uma cópia de seu certificado de acreditação para ISO/IEC 17021-1 e ISO 22003-1 para
FSSC 22000, incluindo as categorias e subcategorias no contrato de licença
b) Uma cópia de seus relatórios de avaliação do OA (avaliações documentais e
testemunhadas).
Após concluir com sucesso as fases do Programa de Integridade, a Fundação deve emitir um
novo contrato de licença e/ou atualizar o status do contrato de licença do OC registrado no
website da FSSC 22000 e na Plataforma.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
a) Ter pelo menos cinquenta (50) certificados registradas na Plataforma, com no mínimo um
para cada categoria de cadeia alimentar licenciada. Para os novos OCs, isso deve ser
conseguido após receber a licença completa, do seguinte modo: quinze (15) certificados
no prazo de 12 meses, trinta e cinco (35) certificados em 24 meses e cinquenta (50)
certificados em 36 meses.
b) Cumprir todos os requisitos do Esquema de certificação FSSC 22000 para OCs;
c) Cumprir as obrigações financeiras com a Fundação.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
2.1.5.1 SUSPENSÃO
1) As condições aplicáveis às suspensões são definidas no Regulamento de Integridade da
Fundação Política de Sanção do Programa.
2.1.5.2 RESCISÃO
1) Quando a licença de um OC é rescindida pela Fundação, o OC não pode solicitar uma nova
licença dentro do prazo comunicado pela Fundação na documentação de rescisão.
2) O OC deve acordar com a Fundação a transferência de suas organizações certificadas,
seguindo os requisitos descritos no contrato de licença.
2.2 ENVOLVIMENTO
2.2.1 COMUNICAÇÃO
1) O OC deve nomear uma pessoa de contato FSSC 22000, que seja competente nos requisitos
do Esquema e mantenha contato com a Fundação. O idioma oficial para contato com a
Fundação é o inglês, portanto, o OC deve indicar os recursos necessários (por exemplo,
tradutor ou intérprete), conforme necessário.
2) Esta pessoa deve ser responsável por todos os aspectos da implementação do Esquema
FSSC 22000 e assegurar que as seguintes responsabilidades sejam definidas e
implementadas no OC:
a) Nomear uma pessoa de contato para os sistemas de TI FSSC 22000;
b) Nomear uma pessoa responsável pela gestão do Programa de Integridade;
c) Nomear um representante para participar dos eventos obrigatórios relacionados ao FSSC;
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
Nota: embora todos os eventos graves precisem ser relatados ao OC pela organização
certificada, somente os eventos graves em que a integridade da certificação é comprometida
devem ser relatados à Fundação. O OC deve gerenciar todos os eventos graves de acordo com
a Parte 3, Seção 5.10.
2.2.2 RESPONSABILIDADES
1) O OC deve cooperar com todas as solicitações da Fundação para relatar informações em
relação a todos os aspectos no desempenho e integridade do Esquema.
2) Caso a variedade dos serviços de certificação do OC seja maior do que aqueles acreditados, o
OC deve assegurar que os limites e o escopo da acreditação serão esclarecidos e estarão
publicamente disponíveis. Qualquer ambiguidade em relação ao escopo dos serviços
oferecidos pelo OC para o Esquema deve ser resolvida com a Fundação e os serviços de
certificação que estejam fora do escopo da acreditação devem estar separados daqueles que
estão acreditados.
3) O OC é responsável pela plena aplicação desses requisitos do Esquema e deve estar
preparado para demonstrar a conformidade a qualquer momento com todos esses
requisitos.
4) O OC deve aderir aos requisitos para o uso do logotipo FSSC 22000, conforme detalhado na
Parte 2, Seção 2.5.5 do Esquema. O logotipo FSSC 22000 só pode ser usado por OCs
licenciados FSSC 22000.
5) O OC se compromete a operar de acordo com o Código de Ética da FSSC, que está
disponºivel ao público no site da FSSC.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
6) O OC deve participar dos eventos obrigatórios da FSSC, harmonização e calibração, conforme
definido pela Fundação, e deve compartilhar as informações aplicáveis a todos os funcionários
relevantes.
7) O OC deve participar no Programa de Integridade.
8) O OC deve informar seus OA(s) sobre quaisquer alterações no status da licença (por exemplo,
reduzida, estendida, suspensa, etc.) feita pela Fundação.
9) O OC deve compartilhar as informações relativas à organização certificada com a Fundação, a
GFSI e as autoridades governamentais, quando requerido pela lei.
O OC deve tomar as medidas apropriadas para avaliar a situação e implementar os
procedimentos, para assegurar que a integridade da certificação seja mantida após um
evento grave e/ou uma notificação de incidente de segurança de alimentos, além de manter
os registros que corroborem a decisão tomada.
10) O OC deve garantir que todos os dados relacionados ao Esquema estejam completos,
atualizados na Plataforma e atendam aos requisitos do Esquema.
11) Sempre que o OC utilizar o logotipo FSSC 22000, deve cumprir com os requisitos na Parte 2, e
têm o direito de usá-lo somente quando tiver um contrato de licença assinado.
12) Um relatório de desempenho anual deve ser enviado pelo OC à Fundação, com o conteúdo
mínimo especificado pela Fundação.
Mais informações sobre sanções, o protocolo de escalonamento, bem como as condições para
suspensões e rescisões podem ser encontradas na Política de Sanções do Programa de
Integridade.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
d) Feedback de Organismos de Acreditação;
e) Feedback de autoridades governamentais;
f) Feedback dos meios de comunicação; e
g) Qualquer outro feedback considerado confiável.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
2.3.2 FOLLOW-UP
1) Quando uma não conformidade é recebida, o OC deve:
a) Registrar e gerenciar a não conformidade em seu sistema interno,
b) Responder no prazo definido e agir para:
i. Restabelecer a conformidade (ou seja, implementar correções e fornecer evidências de
implementação);
ii. Investigar para identificar os fatores causais (causa raiz);
iii. Realizar uma análise de impacto;
iv. Fornecer um Plano de Ação Corretiva (CAP) documentado detalhando a não
conformidade, classificação, análise causa raiz, correção, ação corretiva planejada,
resultado da análise de impacto, pessoa responsável, data limite, medidas de eficácia,
data do fechamento.
2) Então:
a) realizar as ações corretivas para gerenciar os fatores causais identificados, para que os
riscos expostos pela recorrência sejam reduzidos a um nível aceitável, proporcionar as
evidências objetivas da implementação;
b) utilizar a oportunidade para investigar como e onde mais uma não conformidade
semelhante poderia ocorrer;
c) adotar medidas preventivas para gerenciar esses fatores causais, para que os riscos
expostos pela ocorrência também sejam reduzidos a um nível aceitável.
3) O não cumprimento dos prazos para as não conformidades irá resultar no acionamento do
Programa de Integridade e Política de Sanção.
2.3.3 SANÇÕES
1) O OC que persistentemente não esteja em conformidade com os requisitos do Esquema ou
coloque a integridade do Esquema em risco ou traga descrédito à Fundação, deve ser
investigado pela Fundação de acordo com o Programa de Integridade e Política de Sanção.
2) As sanções contra os OCs que não cumpram os requisitos podem incluir, mas não se limitam:
a) Suspensão da licença para emitir certificações conforme o Esquema até que as
discrepâncias sejam satisfatoriamente corrigidas;
b) Cancelamento da licença para emitir certificações conforme o Esquema.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
3 COMPETÊNCIA
3.1 GERAL
1) O OC deve seguir os requisitos descritos no Anexo C da ISO 22003- 1:2022 ISO/TS 22003
para definir as competências necessárias para conduzir as atividades de análise de
aplicação, e calcula de duração da auditoria, seleção de equipe de auditoria, atividades de
planejamento de auditoria e decisão de certificação.
2) Deve haver um processo documentado para a análise inicial e contínua de competência de
todas essas funções. Os registros das análises de treinamento e competência devem ser
mantidos.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
3.4 TESTEMUNHA
1) As auditorias testemunhadas devem ser conduzidas por um auditor qualificado FSSC 22000,
um auditor qualificado para um programa de certificação reconhecido pela GFSI, que possa
demonstrar competência nos requisitos do Esquema FSSC 22000, ou por uma pessoa de
certificação técnica FSSC 22000 do OC, com competência e experiência equivalentes
(exemplo: revisor técnico FSSC 22000, gerente e esquema FSSC 22000, etc.)
2) As testemunhas devem ser avaliadas e qualificadas pelo CB como adequadas para realizar
auditorias de testemunhas.
3) A testemunha deve ter recebido treinamento em técnicas de auditoria testemunhada.
4) A testemunha não deve desempenhar nenhum papel ativo na auditoria.
5) As testemunhas devem ter, no mínimo, a competência equivalente da função que está sendo
avaliada (ver a ISO 22003-1:2022 ISO/TS 22003:2013 Anexo C). A testemunha pode ser
apoiada por um especialista técnico quando necessário, caso em que o especialista técnico
não pode participar da auditoria.
6) A auditoria testemunhada realizada pelo OC somente pode ser substituída por uma auditoria
testemunhada de um Organismo de Acreditação (OA) se esta for a primeira auditoria
testemunhada sob uma licença provisória. Isso inclui licenças provisórias em que o OC
solicita uma extensão do escopo FSSC 22000.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
1) Experiência de Trabalho
a) Experiência na indústria de alimentos ou relacionada, incluindo pelo menos 2 anos de
trabalho em tempo integral, desempenhando um papel ativo na garantia de
qualidade ou funções de segurança dos alimentos na produção ou fabricação e
varejo de alimentos, auditoria de segurança dos alimentos e/ou inspeção ou
fiscalização de segurança alimentar abrangido no âmbito do Regime. A experiência
em consultoria de segurança dos alimentos ou qualidade em uma industria
alimentícia ou associada pode ser usada para atender a um máximo de seis (6)
meses do requisito de experiência de trabalho. O número de dias-homem de
consultoria prestada deve ser equivalente à duração atribuída à experiência de
trabalho.
2) Educação
3) Treinamento
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
4) Outros
a) Auditorias: no mínimo dez (10) dias de auditoria, consistindo em, no mínimo, cinco (5)
auditorias de certificação de segurança de alimentos de terceira parte, abrangendo
elementos de SGSA, HACCP e requisitos do PPR, no setor industrial pertinente. As
cinco (5) auditorias devem incluir, no mínimo, duas (2) auditorias FSSC 22000 sob
supervisão de um auditor FSSC 22000 qualificado e uma (1) auditoria testemunhada
FSSC 22000. Quando um auditor FSSC já qualificado vier de outro OC, as duas (2)
auditorias sob supervisão não são necessárias, somente a auditoria testemunhada
FSSC 22000.
b) Para a Categoria I: uma qualificação primária, um diploma ou certificado superior em
tecnologia de embalagem e um certificado pertinente em tecnologia de alimentos,
higiene de alimentos ou curso relacionado à ciência OU uma qualificação primária em
tecnologia de alimento, segurança/higiene de alimentos ou curso relacionado à ciência
ou assunto científico relacionado e um treinamento (mínimo de 30 horas), além do
certificado em tecnologia de embalagem atendendo os requisitos definidos pela WPO
Packaging. Este treinamento deve incluir, no mínimo, os seguintes tópicos e
evidências documentadas devem estar disponíveis :
i. Princípios e conceitos básicos de embalagem;
ii. Legislação, normas e regulamentações de embalagem;
iii. Fabricação de materiais de embalagem;
iv. Especificações de embalagem de produtos alimentares/alimentação animal;
v. Controle e teste de qualidade/segurança de alimentos;
vi. Processos e tintas de impressão;
vii. Reciclagem de embalagem e
viii. Projeto de materiais de embalagem.
c) FSSC 22000-Qualidade: ser um auditor qualificado na certificação ISO 9001, acreditado
pela ISO/IEC 17021-1, de acordo com as categorias ISO/TS 22003 e códigos do Setor
de Alimentos da ISO 9001.
5) Um relatório de avaliação de auditoria testemunha deve ser preenchido pela testemunha para
confirmar o desempenho, incluindo, entre outros:
a) Os conhecimentos e habilidades conforme estabelecido no Anexo C da ISO 22003-1:2022
Tabela C.1, para auditoria e liderança da equipe de auditoria;
b) Uma avaliação do conhecimento da aplicação dos requisitos do Esquema FSSC 22000; e
c) Uma avaliação do conhecimento das leis e regulamentos aplicáveis.
6) Os auditores FSSC 22000 já qualificados que vierem de outro OC devem sempre ser
submetidos a uma auditoria testemunhada pelo novo OC, como parte do processo de
aprovação. Quando o novo OC considerar que o testemunho remoto é consistente o
suficiente, ele pode usar a ICT para realizar a auditoria testemunhada remota para aprovar o
auditor FSSC 22000, sujeito a uma avaliação de viabilidade e somente se os objetivos da
auditoria de testemunha puderem ser atendidos.. Consulte o Anexo 5 para obter mais
informações.
7) Todos os auditores FSSC 22000 (incluindo os auditores em treinamento) devem ser
registrados na Plataforma FSSC, de acordo com as instruções da Fundação.
1) Os auditores devem ser aprovados/qualificados para pelo menos uma (sub)categoria (consulte a
Tabela 1 da Parte 1) antes ou ao mesmo tempo em que a aprovação inicial do auditor é
concedida.
2) Os auditores devem ser aprovados/qualificados por subcategoria ou categoria onde não exista
subcategoria (ver a Parte 1 tabela 1), onde o OC deve demonstrar que o auditor está em
conformidade com os seguintes requisitos:
a) Experiência:
i. Seis (6) meses de experiência de trabalho na subcategoria (na qual o trabalho
de segurança de alimentos ou consultoria de qualidade é usado para
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
demonstrar a experiência de trabalho; a quantidade de dias-homem deve ser
adicionada ao seis meses) OU
ii. Cinco (5) auditorias em relação a uma norma aprovada ou reconhecida pelo
GFSI, HACCP holandesa ou ISO 22000 na subcategoria como um auditor
qualificado OU
iii. Cinco (5) auditorias em relação a uma norma aprovada ou reconhecida pelo
GFSI, HACCP holandesa ou ISO 22000 na subcategoria como um trainee sob
supervisão de um auditor qualificado da subcategoria OU
iv. Uma combinação do citado acima.
b) competência específica demonstrada na subcategoria;
c) cumprir os critérios próprios de competência do OC para a subcategoria.
3) O OC deve ter critérios de competência definidos para cada subcategoria, para assegurar o
conhecimento de produtos, processos, práticas e leis e regulamentos aplicáveis da respectiva
subcategoria. Deve demonstrar competência na subcategoria ou categoria, quando não existir
subcategoria. Onde o OC separe as subcategorias, deve estar claro para quais partes da
subcategoria o auditor está qualificado. Quando (sub)categorias tiverem uma ampla gama de
produtos com diferentes tecnologias, por exemplo, CIV ou I, a EC deve dividi-los ainda mais em
seu sistema com base em critérios definidos. Deve ficar claro para quais partes da
(sub)categoria o auditor está qualificado, e essa evidência deve ser carregada no registro do
auditor na Plataforma de Garantia.
4) Para auditores FSSC 22000 já aprovados, o seguinte pode ser usado para estender um
(sub)categorias do auditor, em alternativa ao 3.5.3 (2) acima:
1) Cada auditor deve realizar pelo menos cinco (5) auditorias FSSC 22000 em diferentes
organizações em cada ano civil, como um auditor líder ou co-auditor. Neste contexto, as
auditorias de fase 1 independentes e auditorias especiais não contam. No primeiro ano
de aprovação, o número mínimo de auditorias FSSC 22000 necessárias deve ser
determinado proporcionalmente, e o número sempre deve ser arredondado para o
próximo número inteiro.
2) Se o requisito em (1) não puder ser cumprido, o OC deve assegurar que o auditor já
realizou pelo menos cinco (5) auditorias de uma norma aprovada pela GFSI (somente post-
farm gate, exceto para a cadeia alimentar categoria A), das quais pelo menos uma (1)
auditoria FSSC 22000 como um auditor líder ou como co-auditor. O OC deve marcar este
auditor na Plataforma como trabalhando sob um regime de exceção temporária, com
uma justificativa adequada. A isenção será permitida por um período máximo de 12
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
meses. Uma exceção pode ser aplicada nos seguintes casos:
a) doença de longo prazo do auditor;
b) licença prolongada (por exemplo, maternidade, paternidade, ano sabático);
1) Pelo menos uma (1) auditoria FSSC 22000 testemunhada deve ser realizada a cada três (3)
anos pelo CB, para confirmar a performance aceitável do auditor, antes de requalificar o
auditor. A auditoria testemunhada deve ser realizada como uma auditoria de certificação
FSSC 22000 completa (Estágio 2, Recertificação ou Surveillance). As auditorias de Fase
1 Independente, de Follow-up e Especial não podem ser usadas como auditorias
testemunhadas.
1) O desempenho geral do auditor deve ser avaliado a cada três (3) anos, a fim de confirmar
a competência continuada do auditor. Os seguintes aspectos devem ser avaliados pelo
supervisor nomeado do OC como parte do processo de requalificação:
a) o registro de auditoria do auditor;
b) o registro de treinamento do auditor;
c) o resultado de 3 anos da auditoria testemunhada.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
2) A primeira requalificação vence 3 anos (36 meses) a partir da data da qualificação inicial do
auditor. Esta data é referida como a data de aniversário da requalificação e é uma data fixa
que define o ciclo para todos os ciclos de requalificação futuros. Para requalificação
posterior, a data de aniversário da requalificação é baseada no seguinte:
• Data de qualificação inicial + 3 anos + 3 anos etc.
• A requalificação real deve ser realizada dentro de uma janela de 3 meses antes da data
de aniversário de 3 anos, mas não altera a data de aniversário da requalificação
subsequente.
3) A avaliação deve considerar o desempenho geral do auditor, incluindo reclamações de
clientes ou outras partes externas ou internas.
4) Aprovação documentada da conclusão satisfatória de todo o processo de requalificação
deve ser carregada na Plataforma.
Nota: apenas uma auditoria testemunhada é exigida, independentemente do número de
categorias/subcategorias que o auditor esteja qualificado.
1) Se um auditor for desqualificado por não atender aos requisitos do Esquema, a EC pode
requalificar o auditor por:
a. Fornecer treinamento ou calibração adicional, no mínimo, sobre as atualizações e
alterações mais recentes no Esquema FSSC 22000;
b. O auditor realizando uma auditoria testemunhada bem-sucedida; e
c. Fornecimento de qualquer treinamento ou calibração adicional necessário, com base no
resultado da auditoria testemunha.
2) Após uma auditoria testemunhada bem-sucedida, a EC deve produzir um novo documento de
aprovação. A EC é responsável por garantir que o auditor atenda aos critérios de competência da
ISO 22003-1:2022 e da versão atual do Esquema.
3) O documento de aprovação da Requalificação deve ser carregado no registro de auditor na
Plataforma de Garantia, incluindo um comentário de que é para reintegrar um auditor
anteriormente desqualificado.
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Parte 4 | Requisitos para os Organismos de Certificação
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PARTE 5
REQUISITOS PARA
OS ORGANISMOS
DE ACREDITAÇÃO
1 Finalidade............................................................................................................................... 55
1.1 Membro do IAF ....................................................................................................................... 55
1.2 Comunicação e responsabilidades ......................................................................................... 55
2 Acreditação ............................................................................................................................ 55
2.1 Contrato de licença ................................................................................................................. 55
2.2 Processo de acreditação ........................................................................................................ 56
2.3 Programa de integridade ........................................................................................................ 57
1 FINALIDADE
Esta Parte especifica os requisitos em relação aos quais a Fundação aceitará os Organismos de
Acreditação (OA) que prestam serviços de acreditação aos Organismos de Certificação licenciados.
1) Os OAs que fornecem acreditação aos OCs de certificação FSSC 22000 e/ou certificação FSSC
22000-Qualidade devem ser um membro do Fórum Internacional de Acreditação (IAF) e:
2) O OA deve nomear uma pessoa de contato principal e secundário para a comunicação com a
Fundação.
3) O OA deve notificar a Fundação em tempo hábil sobre quaisquer alterações em pessoas de
contato, sua propriedade, status jurídico ou quaisquer outras questões que sejam relevantes
para acreditação. Alterações no status do MLA do IAF do OA devem ser comunicadas à
Fundação em um prazo de 3 dias úteis.
4) O OA deve participar de eventos de harmonização e calibração conforme definido pela
Fundação, incluindo o evento anual FSSC
5) Pelo menos uma pessoa de contato ou assessor do OA deve participar da Conferência de
Harmonização anual.
6) A comunicação sobre alterações nos requisitos do Esquema e outras informações
relacionadas, compartilhadas com os OAs por meio de webinars e boletins técnicos, devem
ser compartilhadas pelo OA com todos seus assessores do Esquema e os registros desse
treinamento devem ser mantidos.
7) Mediante solicitação, o OA deve cooperar com a Fundação em relação às investigações
sobre o desempenho de seus OCs credenciados, incluindo, entre outros, reclamações e
problemas de integridade.
8) Quando solicitado, o OA deve cooperar com a Fundação em relação às informações solicitadas
sobre o desempenho de seus OCs acreditados.
9) O OA compromete-se a operar de acordo com o Código de Ética da FSSC, que está
disponível publicamente no site da FSSC.
2 ACREDITAÇÃO
2.1 CONTRATO DE LICENÇA
1) O OA deve verificar se o OC assinou um contrato de licença (provisória) com a Fundação, para
certificação FSSC 22000 de uma subcategoria da cadeia alimentar pretendida ISO/TS
22003:2013 ISO 220003-1:2022 (ou categoria, se não houver subcategoria), como definido no
Anexo 4 5 e/ou para FSSC 22000-Qualidade.
2) O OA não deve emitir um certificado de acreditação para uma categoria ou subcategoria (se
não houver uma licença (provisória) com a Fundação foi concedida, isso inclui extensões de
escopo para novas subcategorias (ou categoria, se não houver subcategoria).
b) ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
1) O escopo de acreditação deve ser claramente definido e fazer parte do certificado de
acreditação emitido pelo OC, conforme definido abaixo e resumido no Anexo 4 5 desta parte:
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APÊNDICE 1
DEFINIÇÕES
APPENDIX 1: DEFINITIONS
The following definitions apply to the terminology used in all Scheme documentation. Unless
indicated in this Appendix, the terms, and definitions in the normative documents (ISO 22000:2018
and sector specific PRP standards) applies, supported by those in ISO/IEC 17021-1 and ISO 22003-
1:2022
ACCREDITATION
Third-party attestation related to a conformity assessment body conveying formal demonstration
of its competence to carry out specific conformity assessment tasks (ISO/IEC 17011:2017).
ACCREDITATION BODY
Authoritative body that performs accreditation (ISO/IEC 17011:2017).
ACCREDITATION CERTIFICATE
Formal document or a set of documents, stating that accreditation has been granted for the
defined scope (ISO/IEC 17011:2004).
Mark issued by an accreditation body to be used by accredited CB’s to indicate direct conformity
of an entity against a set of requirements.
ADVISORY COMMITTEE
A representative group of stakeholders, appointed by the Foundation, who advise the Board of
Stakeholders on the technical content of the Schemes.
A group of stakeholders within the scope of the Scheme who advise the Board of Stakeholders.
AGENT/BROKER
An organization or individual that does not own but trades any type of food, feed and/or
packaging. Such activities exclude production, storage, and any physical handling of the product;
they can be performed under specific customer requirements or not (GFSI v2020.1).
AUDIT
Systematic, independent, documented process for obtaining evidence and assessing it objectively
to determine the extent to which specified Scheme requirements are fulfilled.
APPEAL
Request for reconsideration of a decision made on a lodged complaint, as a result of a suspension
or license termination.
AUDITOR
Person who conducts an audit (ISO/IEC 17021-1:2015).
BLACK-OUT DAYS
Time periods shared by the certified organization with the certification body to avoid periods of
extreme inconvenience during which the organization would find it difficult to participate fully in
an unannounced audit and/or there is no production.
BOARD OF STAKEHOLDERS
Group of representatives appointed by the Scheme’s stakeholders who are responsible for
oversight including all certification and accreditation requirements.
CERTIFICATION
Process by which licensed certification bodies provide assurance that the food safety management
system and its implementation by the audited organization comply with Scheme requirements.
Process by which licensed certification bodies provide assurance that food safety and/or quality
management system and its implementation by the audited organization comply with Scheme
requirements.
CERTIFICATION BODY
Organization providing audit and certification services (ISO/IEC 17021-1:2015).
CERTIFICATION DECISION
Granting, continuing, expanding, or reducing the scope, suspending, re-instating, withdrawing, or
refusing certification by a Certification Body (GFSI v7.2:2018).
CERTIFICATION SCHEME
Conformity assessment system related to management systems to which the same specified
requirements, specific rules and procedures apply (ISO/IEC 17021-1:2015).
CERTIFICATE SUSPENSION
Declaration of certificate status as temporarily invalid.
CERTIFICATE WITHDRAWAL
Final inactivation of a certificate following a Certification decision.
CLEANING PROGRAM
The program established for the removal of soil, food, dirt, grease, or other extraneous matter to
ensure that processing equipment and the environment are maintained in a hygienic condition.
The methods applied include, but are not limited to, both sanitation and disinfection.
COMPETENCE
Ability to apply knowledge and skills to achieve intended results (ISO 9000:2015) (ISO/IEC 17021-
1:2015).
COMPLAINT
Expression of dissatisfaction made to an organization, related to its product or service, or the
complaints-handling process itself, where a response or resolution is explicitly or implicitly
expected (ISO 9000:2015).
CORRECTION
Action taken to eliminate the identified nonconformity.
CORRECTIVE ACTION
Action taken to eliminate the cause (s) of a nonconformity and to prevent recurrence.
CRITICAL NONCONFORMITY
Circumstance where there is a significant failure in the management system, a situation with direct
adverse food safety impact and no appropriate action is being observed or when food safety
legality and/or certification integrity is at stake.
Circumstance where there is a failure in the system with direct food safety impact and no
appropriate action by the organization is observed or when legality and/or certification integrity
are at stake.
CROSS DOCKING
Process by which goods (food, feed, animal food and packaging) are unloaded, sorted,
consolidated, loaded, and shipped to the next destination (ISO/TS 22002-5:2019).
DATA OWNERSHIP
The act of having legal rights and complete control over a single piece or set of data elements. It
defines and provides information about the rightful owner of data assets and the acquisition, use
and distribution policy implemented by the data owner.
DISINFECTION
Reduction, by means of biological or chemical agents and/or physical methods in the number of
viable microorganisms on surfaces, in water or air to a level that does not compromise food safety
and/or suitability (CXC 1-1969).
ENVIRONMENTAL MONITORING
A program for the evaluation of the effectiveness of controls on preventing contamination from
the site environment.
A program for the evaluation of the effectiveness of controls on preventing contamination from
the manufacturing environment.
FEED
Single or multiple product(s), whether processed, semi-processed or raw, which is intended to be
fed to food producing animals (GFSI v2020.1; ISO 22000:2018).
Any single or multiple products, whether processed, semi-processed or raw, which is intended to
be fed to food producing animals.
FOOD
Substance (ingredient), whether processed, semi-processed or raw, which is intended for
consumption, and includes drink, chewing gum and any substance which has been used in the
manufacture, preparation or treatment of “food” but does not include cosmetics or tobacco or
substances (ingredients) used only as drugs (GFSI v2020.1; ISO 22000:2018). Food is intended for
consumption by humans and animals, and includes feed and animal food:
— feed is intended to be fed to food-producing animals;
— animal food is intended to be fed to non-food-producing animals, such as pets.
FOOD ADDITIVE
Any substance not normally consumed as a food by itself and not normally used as a typical
ingredient of the food, whether or not it has nutritive value, the intentional addition of which to
food for a technological (including organoleptic) purpose in the manufacture, processing,
preparation, treatment, packing, packaging, transport or holding of such food results, or may be
reasonably expected to result, (directly or indirectly) in it or its by-products becoming a component
of or otherwise affecting the characteristics of such foods. The term does not include
contaminants, or substances added to food for maintaining or improving nutritional qualities
(CODEX STAN 192-1995).
FOOD DEFENSE
The process to ensure the security of food, food ingredients, feed, or food packaging from all forms
of intentional malicious attack including ideologically motivated attack leading to contamination
or unsafe product (GFSI v2020.1).
The process to ensure the security of food and drink from all forms of intentional malicious attack
including ideologically motivated attack leading to contamination or unsafe product (GFSI
v7.2:2018).
FOOD FRAUD
A collective term encompassing the deliberate and intentional substitution, addition, tampering
or misrepresentation of food, food ingredients, feed, food packaging or labelling, product
information or false or misleading statements made about a product for economic gain that could
impact consumer health (GFSI 2020.1).
A collective term encompassing the deliberate and intentional substitution, addition, tampering
or misrepresentation of food, food ingredients or food packaging, labelling, product information
or false or misleading statements made about a product for economic gain that could impact
consumer health (GFSI v7.2:2018).
Set of interrelated or interacting elements to establish policy and objectives and to achieve those
objectives, used to direct and control an organization with regard to food safety (ISO/TS
22003:2013).
FOLLOW-UP AUDIT
An additional audit to a regular audit for which an extra visit is required when the audit could not
be completed in the planned time and/or the audit plan could not be realized completely. As a
follow-up is part of a regular audit, it shall be completed within a short timeframe from the main
audit. A follow-up audit also includes the on-site close out of nonconformities.
FSSC LOGO
Logo issued by the Foundation which can be used by licensed CBs and certified organizations in
accordance with FSSC 22000 Scheme requirements.
Logo issued by the Foundation which can be used by licensed CBs, certified organizations, and
licensed training organizations in accordance with FSSC 22000 Scheme requirements.
HACCP STUDY
Hazard analysis for a family of products/processes/services with similar hazards and similar
processes and technology (e.g., production, packaging, storage or implementation of services) (ISO
22003-1:2022).
Hazard analysis for a family of products/services with similar hazards and similar production
technology and, where relevant, similar storage technology (ISO/TS 22003:2013).
HYGIENIC DESIGN
Design and engineering (materials and fabrication) of equipment and premises that are easily
cleanable assuring the food is safe and suitable for human consumption (EHEDG Glossary, Version
2020/08.G04).
MANUFACTURING/PROCESSING
Transformation of raw materials, by physical, microbiological, or chemical means, into a final
product.
MAJOR NONCONFORMITY
Nonconformity that negatively affects the capability of the management system to achieve the
intended results, or a legislative noncompliance linked to quality.
Nonconformity that negatively affects the capability of the management system to achieve the
intended results (ISO/IEC 17021-1:2015).
MINOR NONCONFORMITY
Nonconformity that does not affect the capability of the management system to achieve the
intended results (ISO/IEC 17021-1:2015).
OUTSOURCE
Arrangement where an external organization performs part of an organization’s function or
process (ISO 22000:2018).
ORGANIZATION
Legal entity that has its own functions, with responsibilities, authorities, and relationships to
comply with the Scheme requirements and that could cover multiple sites.
PERISHABLE PRODUCT
Products that lose their quality, or are likely to spoil over a specified time, even when handled
correctly throughout the supply chain, therefore requiring temperature control during storage
and/or transportation to prevent damage, spoilage, and contamination.
Products that lose their quality and value over a specified time even when handled correctly
throughout the supply chain therefore requiring temperature control during storage and/or
transportation to prevent damage, spoilage, and contamination.
PRODUCT RECALL
The removal by a supplier of a product from the supply chain that has been deemed to be unsafe
and has been sold to the end consumer or is with retailers or caterers and is available for sale
(GFSI 2020.1).
The removal by a supplier of a product from the supply chain that has been deemed to be unsafe
and has been sold to the end consumer and is available for sale (GFSI v7.2:2018).
PRODUCT WITHDRAWAL
The removal of a product by a supplier from the supply chain that has been deemed to be unsafe,
which has not been placed on the market for purchase by the end consumer (GFSI 2020.1).
The removal of a product by a supplier from the supply chain that has been deemed to be unsafe
and which has not been placed in the market for purchase by the end consumer (GFSI v7.2:2018).
PROCESS
Set of interrelated or interacting activities which transform inputs to outputs (ISO 22000:2018).
RAW MATERIAL
Commodities, parts, or substances that are assembled or processed to form a final product.
REWORK
The process of re-manufacturing semi-final and final products, to obtain a final product that
complies with the customer requirements. It can also refer to material in a processed or semi-
processed state that is intended to be re-used in subsequent manufacturing steps.
RISK
Effect of uncertainty (ISO 22000:2018).
SANCTION COMMITTEE
Committee that decides on possible sanctions based upon information provided by the
Foundation in case of unacceptable CB performance.
SANITATION
All actions dealing with cleaning or maintaining hygienic conditions in an establishment, ranging
from cleaning and/or sanitizing of specific equipment to periodic cleaning activities throughout
the establishment (including building, structural, and grounds cleaning activities) (ISO/TS 22002-
1:2009).
SCHEME
Set of rules and procedures that defines the objects of conformity assessment, identifies the
specified requirements for the object of conformity assessment and provides the methodology
for performing conformity assessment.
SCOPE
Extent and boundaries applicable of e.g., audit, certification, accreditation, or Scheme activity (ISO
9000:2015).
SERIOUS EVENT
A circumstance beyond the control of the organization, commonly referred to as “Force Majeure”
or “act of God” (IAF ID3:2011) that prevents a planned audit from taking place. Examples include
war, strike, riot, political instability, geopolitical tension, terrorism, crime, pandemic, flooding,
earthquake, malicious computer hacking, other natural or man-made disasters.
SITE
A permanent location where a facility carries out work or activity. A site may have off-site activities
in the context of the Scheme requirements that are included as part of the FSMS, e.g., head office,
off-site manufacturing, and off-site storage.
SPECIAL AUDITS
Audits at certified organizations that are performed on top of, or in addition to, the annual
surveillance/re-certification audits.
TABLEWARE
Disposable Consumer good products that come in contact with food and food packaging
materials.
THREAT
Susceptibility or exposure to a food defense act (such as sabotage, malicious tampering,
disgruntled employee, terrorist act, etc.) which is regarded as a gap or deficiency that could impact
consumer health if not addressed.
UNANNOUNCED AUDIT
Audit that is conducted at the facility of the certified organization without prior notification of the
audit date.
VULNERABILITY
Susceptibility or exposure to all types of food fraud, which is regarded as a gap or deficiency that
could impact consumer health if not addressed.
WITNESSED AUDIT
Periodic observation of an auditor performance during an audit, by a competent supervisor called
the witnessor.
BSI/PAS 221:2013 Prerequisite programs for food safety in food retail - Specification
GFSI Benchmarking Requirements (latest version)
IAF ID 1 QMS and EMS Scopes of Accreditation (latest version)
IAF MD 1 Audit and Certification of a Management System Operated by a Multi-
Site Organization (latest version)
IAF MD 2 Transfer of Accredited Certification of Management Systems (latest version)
IAF ID 3 Management of Extraordinary Events or Circumstances Affecting ABs, CABs,
and Certified Organizations
IAF MD 4 The Use of Information and Communication Technology (ICT) for
Auditing/Assessment Purposes (latest version)
IAF MD 5 Determination of Audit Time of Quality and Environmental Management
Systems (latest version)
IAF MD 11 Application of ISO/IEC 17021-1 for Audits of Integrated Management Systems
(latest version)
IAF MD 16 Application of ISO/IEC 17011 for the Accreditation of Food Safety
ManagementSystem (FSMS) Certification Bodies (latest version)
IAF MD 20 Generic Competence for AB Assessors: Application to ISO/IEC 17011
(latest version)
ISO 9001:2015 Quality management systems – Requirements
ISO 22000:2018 Food safety management systems – Requirements for any organization
inthe food chain
ISO/IEC 17021-1:2015 Conformity assessment – Requirements for bodies providing
auditand certification of management systems.
ISO/TS 22003:2013 ISO 22003-1:2022 Food safety - Part 1: Requirements for
bodies providing audit and certification of food safety management systems.
ISO/IEC 17011:2017 Conformity assessment – General requirements for
accreditation bodies accrediting conformity assessment bodies.
ISO 19011:2018 Guidelines for auditing management systems
ISO/TS 22002-1:2009 Prerequisite programs on food safety – Part 1: Food manufacturing
ISO/TS 22002-2:2013 Prerequisite programs on food safety – Part 2: Catering
ISO/TS 22002-3:2011 Prerequisite programs on food safety – Part 3: Farming
ISO/TS 22002-4:2013 Prerequisite programs on food safety – Part 4: Food
packaging manufacturing
ISO/TS 22002-5:2019 Prerequisite programs on food safety – Part 5: Transport and storage
ISO/TS 22002-6:2016 Prerequisite programs on food safety – Part 6: Feed and animal
foodproduction
FSSC 22000 Integrity Program documentation
FSSC Code of Ethics
FSSC Full Remote Audit Addendum