Historia Da Ecologia
Historia Da Ecologia
Historia Da Ecologia
3º Ano-2023
TEMA:
HISTÓRIA DA ECOLOGIA
O Tutor:
Discente:
3º ANO
NOME DA ACADÊMICA:
TRABALHO DE CAMPO
TITULO DO TRABALHO:
HISTÓRIA DA ECOLOGIA
CAPÍTULO - I ................................................................................................................................ 1
1.Introdução .................................................................................................................................... 1
1.2.Objectivos ................................................................................................................................ 2
1.3.Metodologia .............................................................................................................................. 3
CAPÍTULO - II ............................................................................................................................... 4
1.4.ENQUADRAMENTO TEÓRICO ......................................................................................... 4
1.4.1.Conceitos fundamentais da Ecologia ..................................................................................... 4
1.4.2. Origem .................................................................................................................................. 4
1.4.3. Os componentes estruturais de um ecossistema ................................................................... 4
CAPÍTULO - III ............................................................................................................................. 6
1.5. HISTÓRIA DA ECOLOGIA ................................................................................................... 6
1.5.1. Os primórdios da ecologia .................................................................................................... 7
1.5.2. Transição para a moderna Ecologia ...................................................................................... 8
1.5.3. A Ecologia Humana na actualidade .................................................................................... 10
2.Considerações Finais ................................................................................................................. 15
3.Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 16
CAPÍTULO - I
1.Introdução
Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o
meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e
“logos” significa estudo. Esta palavra foi criada no ano de 1866 pelo biólogo e naturalista alemão
Ernst Heinrich Haeckel (PINTO, 2007).
1
1.2.Objectivos
Geral
Específicos
2
1.3.Metodologia
3
CAPÍTULO - II
1.4.2. Origem
1
A palavra ecologia foi empregada pela primeira vez pelo biólogo alemão E. Haeckel em 1866
em sua obra Generelle Morphologie der Organismen . Ecologia vem de duas palavras gregas :
Oikós que quer dizer casa , e logos que significa estudo .Ecologia significa , literalmente a
Ciência do Habitat . É a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as
interações , de qualquer natureza , existentes entre esses seres vivos e seu meio .
• Abióticos - que em conjunto constituem o biótopo : ambiente físico e fatores químicos e físicos
A radiação solar é um dos principais fatores físicos dos ecossistemas terrestres pois é através
dela que as plantas realizam fotossíntese , liberando oxigênio para a atmosfera e transformando a
energia luminoso em química .
4
• Bióticos - representados pelos seres vivos que compõem a comunidade biótica ou biocenoses .
compreendendo os organismos heterótrofos dependentes da matéria orgânica e os autotróficos
responsáveis pela produção primária, ou seja, a fixação do CO2.
• Energia – caracterizada pela força motriz que aporta nos diversos ambientes e garante as
condições necessárias para a produção primária em um ambiente, ou seja, a produção de
biomassa a partir de componentes inorgânicos.
3
Todos os animais são consumidores . Os animais que se alimentam de produtores são chamados
consumidores primários . Os herbívoros , animais que se alimentam de plantas , são , portanto ,
consumidores primários . Os animais que se alimentam de herbívoros são consumidores
secundários , os que se alimentam dos consumidores secundários são consumidores terciários e
assim por diante ; Decompositores , Organismos heterótrofos que degradam a matéria orgânica
contida em produtores e em consumidores , utilizando alguns produtos da decomposição como o
alimento e liberando para o meio ambiente minerais e outras substâncias , que podem ser
novamente utilizados pelos produtores .
_________________
1
http://www.inf.ufes.br/~neyval/Gestao_ambiental/Tecnologias_Ambientais2005/Ecologia/CON
C_BASICOS_ECOLOGIA_V1.pdf, (consultado em: 17 de Maio de 2023)
2
Idem
3
Idem
5
CAPÍTULO - III
O aumento do interesse pela dinâmica das populações recebeu impulso especial no início do
século XIX e depois que Thomas Malthus chamou atenção para o conflito entre as populações
em expansão e a capacidade da Terra de fornecer alimento. Raymond Pearl (1920), A. J. Lotka
(1925), e Vito Volterra (1926) desenvolveram as bases matemáticas para o estudo das
populações, o que levou as experiências sobre a interação de predadores e presas, as relações
competitivas entre espécies e o controle populacional.
6
ecologista inglês especializado em animais, avançou nessa abordagem com o conceito de nichos
ecológicos e pirâmides de números. Dois biólogos americanos, E. Birge e C. Juday, na década de
1930, ao medir a reserva energética de lagos, desenvolveram a idéia da produção primária, isto é,
a proporção na qual a energia é gerada, ou fixada, pela fotossíntese.
Para m elhor se entender tal evolução, há que recuar ao início do século XX e constatar com o,
então, as ciências naturais abriram o cam inho à Ecologia Hum ana. Nessa altura, com efeito, tem
as com o sim biose, com petição, luta pela sobrevivência, dom inação, evolução e com unidade
com o um a unidade, até aí de interesse exclusivo de ecólogos da natureza, passaram a interessar
tam bém os cientistas sociais.
____________________
4
Marcelino Júlio Guente, 2017, Manual de Ecologia e Gestão Ambiental 3º ano, história da
ecologia, pag.9.ISCED
7
A essa ponte que assim se estabelecia procurando encontrar sem elhanças entre os problem as
estudados pelos biólogos e os cientistas sociais, seguiu-se nos anos 20 uma outra concepção de
Ecologia Hum ana que no entanto aparecia identificada com a Geografia Humana (Barrows,
1923).
Ainda nos anos 20 é feita a distinção entre factores biossociais e psicossociais e reconhecida a
sua interdependência recíproca, no âmbito da tentativa de classificar os ambientes, com a qual se
inicia uma aproximação à visão moderna da Ecologia Humana (Machado, 1984 ; Nazareth,
2004). É também na década de 20 que aparece pela primeira vez um estudo referenciado à
Ecologia Humana sobre os esquimós polares do Noroeste da Gronelândia publicado em 1921 na
revista Ecology, da autoria de Ekblaw e no qual esse geólogo e botânico analisa sob uma
perspectiva global as relações entre uma antropocenose e os ambientes biótico e abiótico (Acot,
1988).
Se bem que inovadora, a abordagem de Ekblaw passou quase despercebida na época, o que de
resto aconteceu com outras tentativas para incluir o estudo da espécie humana no âmbito da
Ecologia científica. Foi o caso de um seu contemporâneo, o entomologista Forbes, a quem se
deve a publicação, também na Ecology, em 1922, de um artigo com o titulo “A humanização da
ecologia” (e subtítulo “Todas as formas de vida em relação com o ambiente”), onde o autor
chega a sugerir que “poderia ser útil para nós ecólogos tentar ver o que é que as relações
humanísticas da ecologia são actualmente” (Young, 1988 :17).
O aspecto mais actual da “ecologia cultural” de Steward, será o da atenção a dar à análise das
relações de um grupo cultural com o seu ambiente de relação. É assim que Crognier (1994 : 14,
16) considera haver em Antropologia uma convergência de pontos de vista com os avanços da
Biologia das populações, que simultaneamente “vai preconizar o estudo aprofundado do ser
humano considerado não ao nível da espécie, nem do indivíduo, mas na sua associação gregária
e funcional que é a população”, entendida como “o elemento humano de uma biocenese e por
consequência de um ecossistema”.
Entretanto, depois da explosão, em 1945, da primeira bomba atómica e das consequências desse
desastre ecológico, Ehrlich (1971) lança um alerta sobre os efeitos acumulados da explosão
8
demográfica na biosfera, reflectido no livro intitulado significativamente por Bomba “P” (P de
população) e, logo depois, em 1972, vem o Clube de Roma pugnar pela imposição de limites ao
crescimento, cujos fundamentos no entanto suscitam críticas e reservas (Sauvy, 1974 ; Tamames,
1983 ; Jacob, 1999).
Já quase no termo dos anos 60 perfila-se a tentativa de afirmação de uma Sociologia Ambiental,
protagonizada por Catton e Dunlap (Young, 1983). É assim que para ultrapassar os postulados
antropocêntricos informadores das relações Homem- Ambiente, o que aqueles autores chamam
“paradigma da excepcionalidade humana”, contrapõem um “novo paradigma ecológico”,
tomando por axioma a dependência das sociedades humanas relativamente aos ecossistemas
naturais.
A despeito do “novo paradigma ecológico” ensaiado por Catton e Dunlap, o mesmo mereceu
críticas centradas na própria operacionalização do que se propunha, face ao elevado grau de
abstracção do axioma de que parte o referido paradigma, levando Buttel (1986) a propor uma
teoria particular da Sociologia Ambiental para superar as generalizações daqueles autores
(Cardeira, 1996).
Posteriormente, ainda no tocante ao tratamento pela Sociologia das questões ambientais, Beck e
Giddens preconizam uma articulação entre as dimensões sociais e naturais perante os problemas
de risco ecológico com que se confrontam as sociedades contemporâneas, no quadro da
“sociologia de risco” (Ascher, 2000). Mas, a retoma desse interface entre as Ciências da
Natureza e as Ciências Sociais, é algo que já se insere na fase actual de afirmação da moderna
Ecologia Humana.
9
encontra perante limitações definitivas, e não puramente locais. O ordenamento
do ecossistema e a ecologia humana aplicada tornaram-se assim novos
empreendimentos que requerem a fusão de um conjunto de disciplinas e de
missões que até agora têm sido promovidas independentemente umas das outras”
(Odum, 2001 : 812).
Vale a pena dizer ainda que Odum, na sequência da posição recém-transcrita, constante da 3.ª
edição (1971) dos seus Fundamentos de Ecologia, não só reforça a exigência do papel de ponte
entre as Ciências Naturais e Sociais num artigo na revista Science, em 1975, como, segundo
Acot (1988 :133-134), assinala a emergência da Ecologia como uma nova disciplina científica de
matriz integradora, incluindo a espécie humana nesse processo. Clymer (Young, 1983 : 4)
sobressai no contexto do ressurgimento conceptual emergente, ao considerar que uma “nova
síntese da informação existente é necessária em ordem a integrar conceitos de ecologia humana”.
Na década de 70 a Ecologia Humana emerge como uma ponte entre as Ciências da Natureza e as
Ciências Sociais, levando Odum (2001 : 812) a reconhecer : “Agora [...], quase todas as
disciplinas e profissões, tanto no campo das ciências como no das humanidades, estão ávidas por
encontrar na área da ecologia humana um campo comum de encontro”.
Também Lessa (1984 : 10-11) se referiu à posição seguida nos anos 70 no contexto da afirmação
da Ecologia Humana :
“Uma Assembleia Geral das Nações Unidas (1972) vinha de insistir que a Terra
era uma só, […] e que a coexistência harmónica do Homem com a Natureza era a
questão fundamental deste fim do século […] Mas sentira-se surpreendida por não
haver em nenhum país uma escola superior que preparasse quadros adequados
[…] Faltava uma pedagogia. Paris, Geneve e Toulouse encarregaram-se então de
elaborar sobre um tronco comum de conhecimentos, um programa piloto
pluridisciplinar. Criou-se um Centro Europeu de Ecologia Humana. Outras
Universidades […] vieram juntar-se. A Organização Mundial de Saúde chamou a
si a condução final de um certificado internacional de Estudos e cinco anos depois
[…] fez reunir uma dúzia de peritos para instalar um Grupo Coordenador de
Ecologia Humana. Só que ao procurar enquadrá-lo […] houve primeiro que a
reclassificar, a redefinir […] Concordaríamos que o fim da Ecologia Humana era
“o estudo do homem na sua Circunstância “ – entendendo nós por “Circunstância”
a adição da Natureza com a Sociedade ; e que o seu estudo requeria um domínio
10
muito grande de Biologia, de Antropologia, de Sociologia e de História das
Civilizações diferentes […] e com essas chaves se abririam depois horizontes tão
vastos […]”.
Há, assim, dois sistemas em permanente interacção. O sistema-homem recebe como informações
as alterações ocorridas no sistema-ambiente. Por sua vez, a descodificação das informações
recebidas processa-se consoante o património (genético, imunoquímico, intelectual, cultural e
afectivo) de cada um de nós. A elaboração da acção/resposta também depende de factores que
variam em cada sistema-homem. Assim, a resposta do sistema-homem ao sistema-ambiente pode
traduzir-se em alterações no próprio sistema-homem, tais como reacções vasculares
(termorregulação), imunitárias e comportamentais, ou no sistema-ambiente, mormente traduzidas
em intervenções no meio envolvente, como a construção de abrigos contra intempéries,
climatização, diversas formas de agricultura, urbanização, alterações do regime político…
Nestas condições, a Ecologia Humana deixa de ser encarada como extensão, prolongamento ou
capítulo da Ecologia Geral ou de outra ciência ; como síntese de todas as ciências, estudo de
áreas marginais das várias disciplinas ou somatório de determinadas áreas de diferentes ciências
ou como um movimento de opinião. Tal como explica Nazareth (2004 : 65), na actualidade é
definida :
“ […] como o estudo das relações, em tempo e espaço, entre a espécie humana e
as outras componentes e processos do ecossistema de que é parte integrante. O
seu objectivo é conhecer a forma como as populações humanas concebem, usam e
afectam o ambiente, bem como o tipo de respostas existentes às mudanças
ocorridas no ambiente biológico, social e cultural”.
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Trata-se de uma ciência de base humana, aberta à transversalidade e à complexidade das
problemáticas que estuda, interdisciplinar, na confluência entre as Ciências da Natureza e as
Ciências Sociais, ligando o particularmente natural e o particularmente social, que rejeita
predições deterministas. Ela introduz uma nova dimensão na conceptualização da Ecologia, qual
é a humanização dos comportamentos do Homem, enquanto resultantes da dinâmica das
interacções entre si, com os ambientes com que se relaciona e destes relativamente ao ser
humano (Lamy, 2001 ; Jaquard, 2004).
Por seu turno, a sua “primeira missão” – a expressão é de Crognier (1994 : 5) – é “melhor
conhecer os seres humanos para melhor os servir”. Dizendo de outra forma, o seu objectivo
fundamental é conciliar os comportamentos da sociosfera com os da biosfera. Assim, tendo em
conta a dinâmica das interacções, a Ecologia Humana “estuda cada vez mais numa perspectiva
global os diferentes ‘climas’ que actuam no homem – físico, químico, biológico, sociológico,
económico, técnico, cultural, espiritual...” (Nazareth, 1996 : 149).
12
À luz deste enquadramento temos, pois, que durante demasiado tempo o Homem esteve arredado
do objecto de estudo da Ecologia, a despeito dos efeitos acumulados recíprocos das suas
intervenções nos ambientes que o rodeiam – físico, social, cultural. Praticamente só a partir dos
anos 70 é que os pontos de vista dos cientistas naturais e sociais começaram a fundir-se num
consenso quanto ao papel da Ecologia Humana no diálogo Homem-Homem e Homem-Natureza.
A propósito, Di Castri (Chabaud, 1984 : 173), após interrogar-se sobre se a “ecologia é uma
ciência da natureza ou uma ciência do homem”, logo responde : “De uma e outra, mas não de
uma natureza que exclua o homem, nem de uma humanidade desligada da natureza. Ciência,
seguramente, mas que só poderá afirmar-se na medida em que aqueles que a praticam se sintam
profundamente responsáveis quanto ao futuro da humanidade”.
À luz deste enquadramento temos, pois, que durante demasiado tempo o Homem esteve arredado
do objecto de estudo da Ecologia, a despeito dos efeitos acumulados recíprocos das suas
intervenções nos ambientes que o rodeiam – físico, social, cultural. Praticamente só a partir dos
anos 70 é que os pontos de vista dos cientistas naturais e sociais começaram a fundir-se num
consenso quanto ao papel da Ecologia Humana no diálogo Homem-Homem e Homem-Natureza.
A propósito, Di Castri (Chabaud, 1984 : 173), após interrogar-se sobre se a “ecologia é uma
ciência da natureza ou uma ciência do homem”, logo responde : “De uma e outra, mas não de
uma natureza que exclua o homem, nem de uma humanidade desligada da natureza. Ciência,
seguramente, mas que só poderá afirmar-se na medida em que aqueles que a praticam se sintam
profundamente responsáveis quanto ao futuro da humanidade”.
Já Campbell (1988), discorrendo sobre o plano prático das perspectivas com que o estudo dos
seres humanos é encarado em Ecologia Humana, aponta para o efeito duas correntes : cultural e
social. A corrente cultural estuda como a cultura de um grupo humano se adapta aos recursos
naturais do ambiente e à existência de outros grupos humanos. A corrente social, por seu turno,
investiga os motivos que conduzem à estrutura social de um grupo humano a ser o resultado do
ambiente global do grupo.
Quer se trate da Ecologia Cultural ou da Ecologia Social, quer se fale da Ecologia de curto ou de
longo prazos, a Ecologia Humana preocupa-se cada vez mais com a observação e a análise da
teia de relações extremamente complexas – a “imperceptível rede de relações hiper-complexas”,
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na expressão de Lefèvre-Witier – que ligam o Homem ao Homem e o Homem ao Ambiente
plural (físico, químico ou biológico, social e cultural), apoiando-se no método sistémico.
Acerca da Ecologia particular à nossa espécie, o mesmo Lefèvre-Witier sustenta que ela é antes
de tudo “uma forma de pensamento onde se impõe em permanência o relativismo, a comparação,
a probabilidade, o todo para compreender um objecto”, a qual, partindo de diferentes abordagens
disciplinares, inicia um passo metodológico, tendo em conta as dinâmicas das interacções
bioculturais nos ecossistemas. E logo a seguir precisa que essa integração “permite uma atitude
científica de abertura a campos de conhecimento através do estudo do equilíbrio dinâmico nos
ecossistemas onde o homem está ele próprio implicado ou é neles implicado”.
A abertura que a Ecologia possibilita leva Deléage (1993: 254) a afirmar que ela os incita “a sair
de oposições estéreis entre reducionismo e holismo, análise e síntese, conflito e cooperação”. Já
Acot (1988: 244-245) sustenta que para lá das “sensibilidades singulares, das escolas de
pensamento e dos comprometimentos políticos, a história da ecologia e a do ecologismo
convidam-nos a reflectir sobre a hipótese da existência de um vínculo entre a emergência de
novas relações entre os homens e a natureza e de novas relações entre os homens consigo
próprios”.
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2.Considerações finais
Ecologia é uma ciência complexa que nos permite entender como os seres vivos relacionam-se
uns com os outros e com o ambiente em que vivem. Ao estudar ecologia, podemos compreender
melhor a importância de cada espécie do planeta e também como o ambiente influencia na
distribuição e na abundância das diferentes espécies. Ao entendermos essas relações, fica mais
claro também a importância de preservamos o meio ambiente. Durante tempo o Homem esteve
arredado do objecto de estudo da Ecologia, apesar dos efeitos acumulados das suas intervenções
nos ambientes de relação.
No início do século XX, a ecologia foi uma forma analítica de história natural. Seguindo a
tradição de Aristóteles, a natureza descritiva da história natural examina a interação dos
organismos com o seu meio ambiente e suas comunidades. Historiadores naturais, incluindo
James Hutton e Jean-Baptiste de Lamarck, contribuíram com obras significativas que lançaram
as bases das modernas ciências ecológicas.O termo "ecologia" é de origem mais antiga, de
meados do século XIX, e foi escrito pelo biólogo alemão Ernst Haeckel no seu livro Generelle
Morphologie der Organismen (1866). Haeckel foi um zoólogo, artista, escritor e professor de
anatomia comparada.
Assim, a ecologia, para alguns cientistas, para vários educadores e para quase todos os meios de
divulgação de massa, vem sendo considerada como uma panacéia capaz de resolver os
problemas ambientais, principalmente, por sua possível visão sistêmica da realidade.
15
3.Referências Bibliográficas
ACOT, P. (1988), Histoire de l’Écologie, Paris, PUF. ADAMS, C. (1983), “The relation of
general ecology to human ecology”, in G. Young (ed.), Origins of human ecology, Stroudsburg,
Pa, Hutchinson Ross, pp. 84-91.
BORDEN, R. (1991), “Human ecology in the United States”, in Human ecology, coming of age :
an international overview, Yokohama, Japan, August 23-30 1990, Brussels, VUB, pp. 201-223.
CHABAUD, F. (1984), Écologie humaine ou la fin des diatomées, Paris, Privat, 1984.
DELÉAGE, J.-P. (1993), História da ecologia : uma ciência do homem e da natureza, Lisboa,
Dom Quixote.
EHRLICH, P. (1971), La bombe “ P », Paris, J’ai lu. HAWLEY, A. (1975), Ecología humana,
Madrid, Tecnos.
1http://www.inf.ufes.br/~neyval/Gestao_ambiental/Tecnologias_Ambientais2005/Ecologia/CON
C_BASICOS_ECOLOGIA_V1.pdf, (consultado em: 17 de Maio de 2023)
16
JACOB, J. (1999), Histoire de l’écologie politique : comment la gauche a redécouvert la nature,
Paris, Albin Michel.
LESSA, A. (1984), “Prefácio”, in P. Machado, Ecologia humana, São Paulo, Cortez, Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pp. 7-6.
Marcelino Júlio Guente, 2017, Manual de Ecologia e Gestão Ambiental 3º ano, história da
ecologia, pag.9.ISCED
Ricklefs, R.E. A economia da natureza. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROSNAY, J. (1995), O macroscópio para uma visão global, Lisboa, Estratégias Criativas.
YOUNG, G. (ed.) (1983), Origins of human ecology, Stroudsburg, PA, Hutchinson Ross.
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