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1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 2
1.1.1.Objectivo geral............................................................................................................... 2
1.2.Metodologia .......................................................................................................................... 3
Conclusão ..................................................................................................................................... 12
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1.Introdução.
A leitura é uma pedra angular no edifício do conhecimento acadêmico e científico. Desde tempos
imemoriais, ela tem sido a porta de entrada para o vasto universo de informações, ideias e
perspectivas que moldam e enriquecem nossas investigações e estudos. Neste trabalho,
embarcaremos em uma jornada pela importância vital da leitura no processo de elaboração de
trabalhos acadêmicos, desvendando suas várias camadas de significado e destacando sua relevância
incontestável.
Como afirmado por Onofrio (1999), a leitura é o ponto de partida essencial para qualquer pesquisa,
pois é por meio dela que os pesquisadores encontram as ferramentas necessárias para conduzir suas
investigações de forma eficaz. Seja vasculhando páginas de livros, mergulhando em artigos de
revistas especializadas, navegando pela vastidão da internet ou explorando outros trabalhos
acadêmicos, a leitura oferece o combustível intelectual que alimenta o processo de descoberta e
criação.
Neste contexto, este trabalho de campo se propõe a explorar minuciosamente as diferentes etapas
da leitura, desde os primeiros momentos de contato com o texto até a análise e interpretação crítica.
Além disso, será nosso objetivo familiarizar os estudantes com as diversas técnicas de leitura que
podem ser empregadas para aprimorar a eficiência e a profundidade de sua pesquisa acadêmica.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
1.2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para
uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de
dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões
cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.
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2.A importância da leitura para a realização de um trabalho académico
2.1.A leitura
O acto de ler consiste em “decifrar símbolos de linguagem escrita para lhes conferir a
correspondência com os sons que representam”. Do conceito de leitura acima apresentado, é
possível notar que toda actividade da aprendizagem terá o seu fulcro na leitura porque com base
nela o estudante será capaz de assimilar conteúdos a partir da atitude de clarificar os conteúdos.
(Gomes, 2002).
Observa-se que a leitura é necessária para a realização de diversas tarefas, em qualquer situação
ela é de extrema importância, inclusive no colégio em todas as disciplinas em que ela é utilizada.
Sem falar que na prática da leitura é que se adquire conhecimento, consequentemente se conecta
ao mundo. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que
escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para
responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. (Rangel & Rojo, 2010.)
Em consoante, compreende-se que a leitura tem uma espécie de transformar o ser socialmente na
forma de pensar e de organizar suas ideias. É lendo que se tem a resposta para todas as perguntas
não apenas para responder a questionários dos professores. Como diz Paulo Freire: “A leitura do
mundo precede a leitura da palavra” (Freire, 2003, p. 13).
Sobre isso, é válido dizer que o aprimoramento da leitura pressupõe um leque de conhecimentos
que reflete nas situações cotidianas. Sem contar no benefício instigante que causa ao indivíduo,
pois é a leitura contribui para a realização da aprendizagem, o enriquecimento do vocabulário, e
ainda torna o ser compreensivo e crítico ao ponto de manifestar suas opiniões ao longo da vida.
(Freire, 2003).
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2.2.A importância da leitura
O êxito da leitura é avaliado pelo grau da compreensão do texto no processo de ensino e
aprendizagem. Se os estudantes não forem capazes de transmitir o conteúdo patente no texto, ou
seja, de mostrar que conhecimentos adquiriram ou, ainda, de usar os conhecimentos para responder
a determinadas necessidades, então, eles não entenderam o texto. Porém, a leitura é antecedida por
uma selecção de obras que normalmente nos é apresentada pelo docente mas se assim não suceder
siga as instruções que se seguem. (Potts, 1989).
A leitura vem sendo foco de atenção de estudiosos e pesquisadores uma vez que a pesquisa
constitui-se uma via de acesso a novos conhecimentos e, consequentemente, uma via de inclusão
social. A leitura é um dos meios mais importantes para a consecução de novas aprendizagens;
possibilita a construção e o fortalecimento de ideias e acções. Interessante que estas novas
aprendizagens contemplam uma situação que merece destaque, como afirma é que ninguém se
torna leitor por um ato de obediência, ninguém nasce gostando de leitura. A influência dos adultos
como referência é bastante importante na medida em que são vistos lendo ou escrevendo. (Kriegl,
2002).
A assimilação de conhecimentos através de leituras possibilita uma melhor compreensão dos novos
paradigmas que se apresentam, pois consegue ver com novos olhares as situações problemas que a
cada dia vão se apresentando. A leitura promove o desenvolvimento do raciocínio. Importante
ressaltar também que a leitura tem dois objectivos fundamentais: serve como meio eficaz para
aprofundamento dos estudos e aquisição de cultura geral. (Kriegl, 2002).
O aprofundamento dos estudos nos remete para uma leitura reflexiva e investigativa. Deve-se
chamar a atenção para a proposição: ler se torna um exercício de alienação quando não acompanha
uma compreensão contextualizada (Júnior, 2008).
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Dado Provém da observação simples do estado do
mundo; é de fácil obtenção por máquinas,
estruturação e transfiribilidade,
frequentemente quantificado
Informação Conjunto de dados relevantes com
determinado propósito; requer unidade de
análise, exige consenso em relação ao
significado e medição humana.
Conhecimento Conjunto valioso de informações da mente
humana; inclui contexto, reflexão e síntese, é
de difícil obtenção por máquinas, estruturação
e transferibilidade, frequentemente tácito.
Para além dos elementos citados, acrescenta que “devemos ver o nome do autor, o seu Curriculum,
a orelha do livro, a documentação ou as citações ao pé das páginas, a bibliografia, assim como
verificar a editora, a data, a edição e ler rapidamente o prefácio”. No processo de desenvolvimento
da leitura é preciso ter em conta dois passos que são considerados fundamentais para que se efectue
uma leitura efectivamente produtiva. Na primeira leitura, procura-se ter um conhecimento global
do texto e, na segunda, faz-se uma leitura mais aprofundada procurando compreender e assimilar
o essencial. (Maia, 2007).
A primeira etapa da leitura, pode ser designada Ler “por Alto” e a segunda Ler “em Profundidade”.
A primeira consiste em dar uma passagem de olhos pelo seu conteúdo, procurando ter uma visão
panorâmica do terreno a explorar ou seja uma visão geral do assunto “a Ideia Principal”. Nesta
primeira leitura, pode-se fazer a leitura de alguns parágrafos (os iniciais e os do meio e o último
parágrafo). (Ruiz, 1991).
É bom notar que um bom leitor não regista passivamente tudo aquilo o que lê nos livros, mesmo
se os autores lhe merecem toda a confiança. O bom leitor tem de manifestar o seu espírito crítico
perante todo o conteúdo que lê, ele analisa, compreende, interpreta, compara e avalia. Esta prática
torna-se eficaz a partir do momento em que sabemos sublinhar o essencial do texto. O acto de
sublinhar as ideias-chave do texto desperta a atenção, ajuda a captação e facilita as revisões. (Ruiz,
1991).
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seleccionar apenas as ideias principais e os detalhes importantes; não se deve sublinhar por ocasião
da primeira linha, reconstruir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas, ler o parágrafo
sublinhado com a continuidade e plenitude de sentido de um telegrama; sublinhar com dois traços
as palavras-chave da ideia principal, e com um único traço os pormenores importantes; assinalar
com linha vertical, as margens mais significativas e finalmente assinalar com um ponto de
interrogação as margens dos pontos a discordar. (Ruiz, 1991).
2.2.3.Leitura ou decodificação
Ainda por meio da leitura é possível encontrar alunos que ler um texto, porém não conseguem
compreender o que leu, diante disso, significa afirmar que dessa forma a leitura não foi concebida,
processada pelo aluno, existiu apenas um processo de decodificação e se ele não soube se
posicionar sobre o tema lido, certamente não entendeu o contexto. Logo se observa que não se
entende algo que não se conhece. (Maia, 2007).
2.2.4.Bons leitores
Compreende-se que ser leitor é fundamental para o desenvolvimento social do educando, sendo
que contribui para a compreensão da estrutura gramatical e as normas ortográficas da Língua
Portuguesa. Ser leitor é ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua como
instrumento para expressar seus sentimentos, ideias e opções. Ler, portanto, pressupõe objetivos
bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São
objetivos que vão se modificando à medida que lemos o texto. Por exemplo, quando pegamos uma
revista para ler, num consultório médico, nosso objetivo pode ser o de apenas passar o tempo.
(Rangel & Rojo, 2010).
Diante dessa afirmação dos autores, a leitura pode mudar o mundo, dependendo do nível de
curiosidade do leitor, que irá reformulando seus próprios objetivos em meio das informações
encontradas. Porém, isso se adquire quando se é estimulado em sala de aula pelos professores.
(Ruiz, 1991).
2.2.5.Estratégias de leitura
Para que haja compreensão de leitura é necessário que se tenha o conhecimento prévio activado.
De certa forma, esse conhecimento ajudará na compreensão de textos como um todo. É necessário
criar situações-problemas que gerem dúvidas instigantes sobre o tema a estudar e permitam que os
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estudantes revelem suas concepções por meio de conversas, desenhos e textos próprios. O resultado
é que no momento da leitura eles já terão uma concepção mínima do assunto, diferentes do que
tinham no início dos trabalhos. (Espinoza, 2007).
É válido notar que, ao gerar um conflito, uma discussão sobre um tema do conhecimento do aluno
é bem interessante, pois no momento desse debate, há uma troca de conhecimento bastante
favorável aos educandos. Ainda sobre o processo de estratégias durante a leitura, “Ao lerem um
texto, sublinhe as palavras desconhecidas”. “O resumo, exige a identificação das ideias principais
e das relações que o leitor estabelece entre elas, de acordo com seus objetivos de leitura e
conhecimentos prévios”. entende-se que o resumo é uma tática usada para fazer uma
contextualização sobre o texto e o que entendeu do texto. Para incentivar a realização dessa
atividade, professor e alunos devem realizar, coletivamente a leitura do texto, parágrafo por
parágrafo. Após a finalização de cada trecho, o professor procura saber qual ou quais informações
são relevantes (Solé, 2013, p.21).
2.2.6.Leitura compartilhada
Compartilhar um texto ou um tema abordado para escrever um artigo ou uma redação é bem mais
contagiante para a realizar a produção e até mesmo para desenvolver a aprendizagem, pois, quando
se escuta a opinião de outras pessoas, poder dialogar sobre o assunto em discussão é mais prazeroso
para o leitor, sendo do qual é apontado o modo reflexivo de conseguir demostrar a realidade do
hábito de ler. a leitura feita em voz alta influencia mais as pessoas a terem um prazer maior pelo
ato de ler, e ainda, auxilia o aluno para que leia com fluência, sem gaguejar. É um comportamento
social que deve ser passado de geração a geração e que os mediadores devem usar em sala de aula.
(Ferrari, 2005).
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2.2.8.Ler para escrever
De certa forma, um assunto bem corriqueiro “é preciso ler bem para escrever bem” já que em
alguns casos alunos devoram páginas, mas, a intensidade dessa leitura não deixa marcas para uma
boa escrita. Isso implica dizer que a leitura diária é fundamental sim para o letramento. Para que
isso aconteça, a prática não pode ser um ato descompromissado, ela tem que ter um encadeamento
bem definido. Nesta construção, observamos que os alunos estão preparados em copiar respostas
do texto, da qual, de onde as perguntas foram retiradas, dando seguimento a cópia e não a
interpretação crítica daquilo que foi lido. Nesta consoante, são uns dos problemas vivenciados pela
prática da leitura. (Castanheira, 2009).
Nesta consoante de reflexão sobre a sintaxe do ato de ler, na qual este constituem componentes
variáveis como os conhecimentos lexicais, conhecimentos linguísticos, e conhecimentos do
mundo, esses elementos faz com que a atividade da leitura se torne compreensível aos olhos do
leitor.
Neste certame, a ideia de formação do leitor crítico é evidenciar um suporte de base para a leitura,
na qual ensejando ações de planejamento das práticas da leitura, construído questões informativas
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e didáticas dentro do próprio aprendizado, distribuído pela matriz curriculares das escolas,
podemos dizer que nesse modo, que este processo conseguirá despertar a habitualidade da leitura.
O ensino e a promoção da leitura, compreendida como algo mais que a alfabetização, têm
mobilizado atenção e esforços de diversas forças sociais, entre educadores, agentes sociais,
lideranças políticas. Assume-se francamente que a capacidade de ler e a prática da leitura teriam
implicações importantes na participação social dos indivíduos, contribuindo decididamente para
sua maior produtividade, intervenção política e social, organização da vida prática etc. (Souza,
2009).
Deste modo, é importante frisar, que a escola tem o papel primordial na construção de leitores
críticos, pois, é a partir dela que se constituem os primeiros passos na construção do saber e é dela
que se somam as curiosidades sobre a leitura e seus aspectos politicamente sociais e individuais
para o crescimento do ser humano. (Souza, 2009).
Desta forma o autor evidencia um dos aspectos iniciais da construção da leitura em salientar a sua
importância diante da compreensão textual relacionada naquele discurso, na qual, a forma de como
arquitetamos primeiramente a leitura do mundo, nas experiências vividas por cada individuo deste
a infância, com as primeiras observações ilustrativas de seu ambiente, até se chegar a um contexto
estruturalizado, de como esse leitor vai entender o texto. (Goldenberg, 1998).
Portanto o ambiente em que o ser humano se habituou, conservam-se grandes vertentes que
influenciam na construção da leitura, na qual este constrói um entendimento particular de leitura
do mundo, de modo a interliga-se na adaptação feita em suas interpretações diante daquele contexto
específico que lhe foi apresentado. (Castanheira, 2009).
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Conclusão
Ao término desta análise sobre a importância da leitura para a realização de um trabalho académico,
torna-se claro que a leitura desempenha um papel fundamental em todas as etapas do processo de
pesquisa e elaboração de um trabalho científico. Desde a fase inicial de busca por informações até
a redação final, a leitura se mostra indispensável para a obtenção de conhecimento, o
desenvolvimento de ideias e a sustentação de argumentos.
Outro ponto relevante abordado foi a variedade de fontes de informação acessíveis por meio da
leitura, que vão desde livros e revistas especializadas até a vasta gama de recursos disponíveis na
internet. Essa diversidade de fontes oferece ao pesquisador a oportunidade de explorar diferentes
abordagens, confrontar diferentes pontos de vista e enriquecer sua análise.
Além disso, ressaltamos a importância de desenvolver técnicas de leitura eficazes, que permitam
ao estudante extrair o máximo de informação em um tempo limitado, selecionar os materiais mais
relevantes e organizar as ideias de forma coerente e estruturada. Dominar essas técnicas não apenas
agiliza o processo de pesquisa, mas também contribui para a qualidade e a originalidade do trabalho
académico produzido.
Em suma, a leitura é uma ferramenta indispensável para o sucesso académico, pois é por meio dela
que o estudante adquire o conhecimento necessário para desenvolver suas ideias, fundamentar seus
argumentos e contribuir para o avanço do conhecimento em sua área de estudo. Portanto, é
fundamental que os estudantes cultivem o hábito da leitura crítica e sistemática desde cedo, pois
isso não apenas os auxiliará na realização de trabalhos académicos, mas também os preparará para
enfrentar os desafios intelectuais e profissionais que encontrarão ao longo de suas vidas.
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Referências bibliográficas
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ESPINOZA, Ana Maria. (2007). É preciso ajudar os alunos a entender os textos de ciências.
Nova Escola. ABRIL; São Paulo, dezembro.
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ABRIL; São Paulo. Abril.
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Nova Pedagogia da Leitura. 10 ed. São Paulo: Cortez.
SOLÉ, Isabel. (1998). Estratégias de leitura. 6.ed. Porto Alegre: ArtMed, p. 41-42.
SOUZA, Renata Junqueira de. (2009). Biblioteca Escolar e Práticas Educativas: O Mediador
em Formação. Campinas: Mercado das Letras.
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