Fontes Dos Direitos Reais

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Direito

Cadeira։Direitos Reais

3o Ano

Tema: Fontes dos Direitos Reais

O ∕ ATutor ∕ A:

Discente:

 Telma Oflodio Cossa Mucavele

Maputo, Março de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE DIREITO

3º ANO

NOME DA ESTUDANTE:

TELMA OFLODIO COSSA MUCAVELE

TRABALHO DE CAMPO

TITULO DO TRABALHO:

FONTES DOS DIREITOS REAIS

MAPUTO, MARÇO DE 2023


ÍNDICE

1.Introdução .................................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos (gerais e específicos) ............................................................................................ 2
1.2.CONTEXTUALIZAÇÃO......................................................................................................... 3
1.2.1..Conceito de Direitos Reais .................................................................................................. 3
1.2.2. Classificação dos Direitos Reais ........................................................................................... 4
1.3.FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................................... 5
1.3.1. Fontes dos Direitos Reais...................................................................................................... 5
1.3.1.1. A Constituição da República de Moçambique (CRM) ...................................................... 5
1.3.1.2. Código Civil ....................................................................................................................... 5
1.3.1.3.Código do Registo Predial. ................................................................................................. 7
1.3.1.4. Código de propriedade industrial ....................................................................................... 8
1.3.1.5. Código de Registo de Entidades Legais............................................................................. 8
1.3.Considerações finais ............................................................................................................... 10
1.4. Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 11
1.Introdução

De relação jurídica no campo dos direitos reais cogita-se somente no caso de uma situação ser
ameaçada ou violada. Apenas diante dessa contingência nasce uma relação jurídica de polos bem
determinados, a que se trava entre o titular e o ofensor. Trata-se, no entanto, de algo acidental,
que foge à estruturação básica do direito real. Nas palavras de Ascensão “a relação surge
acessoriamente na vida destes direitos, mas não é constitutiva deles” (1987, p. 57).

Os direitos reais como direitos inerentes a uma coisa. A inerência aparece como o segundo
critério distintivo dos direitos reais dentre os direitos subjectivos. Significa dizer que o direito
real se incorpora à coisa que lhe é objecto de modo tão firme que permanece a coisa vinculada ao
seu titular a despeito de quaisquer circunstâncias jurídicas ou materiais que a envolvam.

Em síntese, Ascensão refere que a inerência importa que a coisa continua a ser objecto do
direito real mesmo que passe por mil mãos. A doutrina mais clássica vale-se de uma
esclarecedora descrição metafórica. Diz-se que os direitos reais se aderem à coisa uti lepra cuti,
vale dizer, como a lepra à pele (GOMES, 2012, p. 20). A inerência à coisa, por vincular o direito
real ao seu objecto, permite distingui-los dos demais direitos absolutos, pois não há como cogitar
um direito da personalidade ou autoral que seja inerente a uma coisa, pois as coisas não lhes
tocam a estrutura. Mas, para além disso, reforçam a distinção operada entre os direitos reais e os
direitos de crédito.

Assim sendo, o presente trabalho de campo tem com objectivo abordar sobre as fontes dos
Direitos Reais.

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1.1.Objectivos

Gerais

 Conhecer as fontes dos direitos reais

Específicos

 Conhecer o conceito dos direitos reais;


 Analisar o Código civil como sede fundamental dos direitos reais;
 Perceber a Constituição da República de Moçambique como sendo a base de todo sistema
jurídico;
 Conhecer o Código do registo predial, Propriedade industrial, e de Registo de entidades
legais como fontes dos direitos reais.

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1.2.CONTEXUALIZAÇÃO

1.2.1..Conceito de Direitos Reais

Segundo uma definição clássica, trazida por Lafayette Rodrigues Pereira (s.d., § 1°), o direito
real “é o que afecta a coisa directa e imediatamente, sob todos ou sob certos respeitos e a segue
em poder de quem quer que a detenha”. Já o autor do Código Civil de 1916, Clóvis Beviláqua,
conceitua este tipo de direito como "o complexo das normas reguladoras das relações jurídicas
referentes às coisas susceptíveis de apropriação pelo homem" (FARIAS e ROSENVALD,
2008,p. 1).

Tais definições, embora mais antigas, coadunam-se perfeitamente com o conceito actual
elaborado por Flávio Tartuce e José Fernando Simão (2012, p. 4), para os quais o direito real é a
relação jurídica entre a pessoa e a coisa determinada ou determinável, fundamentando-se
principalmente no conceito de propriedade – sendo essa plena ou restrita. Trata-se de um direito
ligado à coisa e que representa um conjunto de prerrogativas (de maior ou menor amplitude)
sobre ela, prevalecendo o seu titular sobre qualquer pessoa. Desta forma, o direito real pode ser
exercido sem a colaboração de terceiros, excluindo a concorrência e autorizando a busca da coisa
onde quer que ela esteja (RODRIGUES, 2009, p. 5).

Os conceitos até agora expostos estão de acordo com a teoria justificadora denominada realista
(ou clássica), que distingue o direito real como o poder imediato exercido pela pessoa sobre a
coisa, de forma erga omnes (GOMES, 2006, p. 11). Entretanto, esta teoria não é aceita por todos.

Diante da polémica causada pela ideia de uma relação jurídica entre pessoa e coisa, duas
objecções principais foram levantadas: i) é impossível qualquer relação jurídica senão entre
pessoas; ii) a oponibilidade a terceiros não é algo próprio dos direitos reais, mas uma
característica de qualquer direito absoluto. Amparados nestas críticas, diversos autores
adoptaram a teoria justificadora conhecida como personalista, para a qual a relação jurídica real
também se estabelece entre pessoas e tem como sujeito passivo uma pessoa indeterminada,
constituindo-se uma obrigação passiva universal de respeitar o direito real (GOMES, 2006,
p.12).

Com nítida inspiração na teoria personalista, César Fiuza (2011, p. 827) diz que a titularidade
sobre um direito real somente pode existir quando houver outra pessoa (um terceiro) que não

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detenha o mesmo direito sobre o bem (exemplifica-se dizendo que um indivíduo somente pode
ser considerado dono de algo diante de outras pessoas que não o são). Portanto, para este autor,
as relações jurídicas reais são estabelecidas entre o titular do direito real sobre o bem e aqueles
que não são titulares.

1.2.2. Classificação dos Direitos Reais

A doutrina traz diversas formas de classificar os direitos reais, o que acaba facilitando o seu
estudo. Assim, o presente tópico abordará as principais técnicas utilizadas para a classificação
destes direitos. Conforme critério predominante, os direitos reais são classificados em direitos
sobre a coisa própria - jus in re própria - e direitos sobre a coisa alheia - jus in re aliena
(RIZZARDO, 2004, p. 6). Esta técnica classificatória respeita a possibilidade de desdobramento
da titularidade do direito real, limitando a propriedade (VENOSA, 2009, p. 22).

Por falar em propriedade, ela é o único direito que se insere no primeiro grupo desta
classificação, sendo o direito real por excelência, que sintetiza todos os demais. Trata-se do
direito que se manifesta no domínio, ou seja, no poder de submissão de uma coisa à vontade de
alguém, podendo este sujeito usar, gozar, dispor e reivindicar o objecto, além de excluir terceiros
que interfiram no exercício destas faculdades (RIZZARDO, 2004, p. 6; WALD, 2002, p. 20).

Com base nas afirmações feitas, é possível identificar dois aspectos no direito de propriedade: i)
aspecto interno ou econômico, que é a relação entre o proprietário e o objeto; ii) aspecto externo,
que é a relação jurídica entre o proprietário (sujeito ativo) e os outros membros da sociedade que
não são donos do objeto (sujeitos passivos). O elemento interno reúne os poderes de usar, gozar e
dispor, enquanto o externo (no qual surgem os conflitos de interesse entre os sujeitos da relação
jurídica) diz respeito à possibilidade de exclusão de terceiros das relações com a coisa e ao
direito de reivindicá-la de quem a detiver. Ambos os aspectos podem ser identificados na
definição de direitos do proprietário, presente no artigo 1.228 do Código Civil (WALD, 2002, p.
22).

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1.3.FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA

1.3.1. Fontes dos Direitos Reais


1
Usa-se a expressão fontes de direito em vários sentidos. Retemos somente a acepção técnico-
jurídica, segundo a qual se trata dos modos de produção e revelação de normas jurídicas, ou seja
dos instrumentos de pelos quais essas normas são estabelecidas e, do mesmo passo expostas ao
conhecimento público.

1.3.1.1. A Constituição da República de Moçambique (CRM)

A CRM é a principal fonte de direito enquanto base de todo o sistema jurídico e que, contêm a
máxima protecção à propriedade privada, encontrando-se vigentes normas que respeitam a
matéria dos direitos reais, como è o caso do art. 82˚, Capitulo V do já referido dispositivo legal
que trata de propriedade privada:

1- O Estado reconhece e garrante o direito de Propriedade.


2- A expropriação só pode ter lugar por causa de necessidade, utilidade ou interesse
públicos, definidos nos termos da lei e dá lugar a justa indemnização.

1.3.1.2. Código Civil

O Código Civil e nele no seu livro III, constituem a sede fundamental do regime dos direitos
reais. Porem, nem a CRM, o C.C e nem o livro III, constitui as únicas fontes do Direito das
Coisas, nem contem todo o regime dos direitos reais.

Por exemplo, em matéria de direito de propriedade, o C.C apenas se ocupa do que tem por
objecto coisas corpóreas. (vide art.˚ 1302˚).

Direitos reais de gozo

A lei prevê os seguintes direitos reais de gozo (artigos 1302.º a 1575.º do Código Civil e Regime
Jurídico da Habitação Periódica a seguir mencionado):

• Direito de propriedade (artigo 1302.º do Código Civil)

• Compropriedade (artigo 1403.º do Código Civil)

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• Propriedade horizontal (artigo 1414.º do Código Civil)

• Usufruto (artigo 1439.º do Código Civil)

• Direito real de uso e habitação (artigo 1484.º do Código Civil)

• Direito real de habitação periódica

• Direito de superfície (artigo 1524.º do Código Civil)

• Servidões prediais (artigo 1543.º do Código Civil)

Direitos reais de garantia

O Código Civil prevê os seguintes direitos reais de garantia:

 A consignação de rendimentos (artigo 656.º)

 O penhor (artigo 666.º)

 A hipoteca (artigo 686.º)

 Os privilégios imobiliários (artigos 743.º e 744.º)

 O direito de retenção (artigos 754.º e 755.º).

Direitos reais sobre coisas corpóreas

O artigo 1302.º do Código Civil prevê que só as coisas corpóreas móveis ou imóveis (incluindo
as águas) podem ser objecto do direito de propriedade regulado naquele código.

Refira-se ainda, para além da Constituição e do Código Civil as leis especiais como Código do
Registo Predial, o Código de propriedade industrial, e Código de Registo de Entidades Legais
etc, também são fontes de Direito das Coisas.

_________________________
1
DISCIPLINA/MODULO: DIREITOS REAIS, pag.15, ISCED

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1.3.1.3.Código do Registo Predial

O registo predial destina-se essencialmente a dar publicidade à situação jurídica dos prédios,
tendo em vista a segurança do comércio jurídico imobiliário., entre os quais os seguintes direitos
reais estão sujeitos a registo (artigo 2.º do Código de Registo Predial):

▪ os factos jurídicos que importam a constituição, o reconhecimento, a modificação ou a


transmissão do direito de uso e aproveitamento da terra ou a cessão de exploração parcial ou total
de prédios rústicos ou urbanos;

▪ os factos jurídicos que determinam a constituição, o reconhecimento, a aquisição ou a


modificação dos direitos de propriedade, usufruto, uso e habitação ou servidão;

▪ os factos jurídicos confirmativos de convenções anuláveis ou resolúveis, que tenham por


objecto os direitos mencionados na alínea anterior;

▪ os factos jurídicos que determinam a constituição ou a modificação da propriedade horizontal,


do direito de habitação periódica, de direitos de habitação fraccionada ou de outros direitos de
turismo residencial;
▪ a mera posse;

▪ a promessa de alienação ou oneração, os pactos de preferência e a disposição testamentária de


preferência, se lhes tiver sido atribuída eficácia real, bem como a cessão da posição contratual
emergente desses factos;

▪ as convenções de reserva de propriedade e de venda a retro estipuladas em contratos de


alienação de imóveis;

▪ a hipoteca constituída sobre os imóveis, benfeitorias ou infraestruturas edificadas ao abrigo de


direito de uso e aproveitamento da terra, de contratos de cessão de exploração ou de outro direito
regulado em lei especial, a sua cessão ou modificação, a cessão do grau de prioridade do
respectivo registo, bem como a consignação de rendimentos;

▪ outros factos relativos a bens imóveis ou a direitos de uso e aproveitamento da terra que lei
especial sujeita a registo predial.

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1.3.1.4. Código de propriedade industrial

O presente Código estabelece o regime especial de protecção de direitos de Propriedade


Industrial e define os Direitos e obrigações emergentes da sua conceição e registo, incluindo os
mecanismos de fiscalização e as sanções que resultam da sua violação, com vista à promoção,
inovação, transferência e disseminação de tecnologia e protecção dos consumidores. ( Decreto
Nr.47/2015).

Propriedade industrial

A Propriedade Industrial é parte do Direito que dá resposta a estas preocupações, assegurando a


protecção dos direitos privativos da propriedade industrial (“DPPI”). Em Moçambique, são
protegidos os DPPI que são indicados no Código da Propriedade Industrial de Moçambique
(“CPIM”), designadamente, patente, modelo de utilidade, desenho industrial, marca (de produtos
e serviços, colectiva e de certificação), insígnia de estabelecimento, nome comercial, logótipo,
indicação geográfica, denominação de origem e recompensa.

1.3.1.5. Código de Registo de Entidades Legais

Código de Notariado, tem um papel importante no regime dos direitos reais, uma vez que é
frequente nos negócios relativos a estes direitos, o cumprimento de formalidades solenes, em que
se exige a intervenção notarial conforme o (artigo 3.º do Código de Registo de Entidades
Legais):

▪ o acto constitutivo, incluindo os estatutos,e respectivas alterações;

▪ a firma e a sede social;

▪ a deliberação de aquisição e alienação de bens a sócios ou associados e o relatório de avaliação


que lhe serviu de base;

▪ a unificação, divisão e transmissão de quotas de sociedades por quotas, bem como de partes
sociais de sócios capitalistas de sociedades de capital e trabalho;

▪ a promessa de alienação ou de oneração de partes de capital de sociedades de capital de


trabalho e de quotas de sociedades por quotas, bem como os pactos de preferência, se se tiver

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convencionado atribuir-lhes eficácia real, e a obrigação de preferência a que, em disposição de
última vontade, o testador tenha atribuido igual eficácia;

▪ a transmissão de partes sociais de sócios de industria das sociedades de capital e trabalho, a


constituição de direitos reais de gozo ou de garantia sobre elas, e a sua transmissão, modificação
e extinção, bem comoa penhora do direito aos lucros e à quota de liquidação;

▪ a constituição e a transmissão de usufruto, penhor, arresto, arrolamento e penhora de quotas ou


de direitos sobre elas e ainda quasquer actos ou providências que afectem a sua livre disposição;

▪ a exoneração e exclusão de sócios de sociedades de capital de trabalho, bem como a extinção


de parte social por falecimento do sócio e a admissão de novos sócios;

▪ a entrada, exclusão e exoneração de membros do consórcio;

▪ as limitações aos poderes dos administrados e liquidatários;

▪ a mudança de sede, bem como a abertura e encerramento de sucursais e outras formas de


representação;

▪ a transformação, prorrogação, fusão, cisão, transformação e dissolução. Bem como o aumento e


redução ou reintegração do capital social;

▪ a designação e cessação de funções, anterior ao encerramento da liquidação, liquidatários, bem


como os actos de modificação dos poderes legais ou contratuais dos liquidatários;

▪ a extinção pelo encerramento da liquidação;

▪ a suspensão da actividade e o seu reinício;

▪ o projecto e oferta pública de venda de acções, bem como o seu cancelamento;

▪ quaisquer outros factos referents às empresas que a lei declare sujeitos a registo.etc.

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1.3. Considerações Finais

O Código Civil, e nele, o seu Livro III, constituem a sede fundamental do regime dos direitos
reais. Porém, nem o C.C. nem o Livro III, constituem as únicas fontes do direito das coisas, nem
contêm todo o regime dos direitos reais.

Em primeiro Lugar, é de mencionar a Constituição da República de Moçambique enquanto base


de todo o sistema jurídico e que contém a máxima protecção à propriedade privada, encontrando-
se vigentes normas que respeitam à matéria dos direitos reais.

Refira-se ainda, para além da Constituição e do Código Civil, as leis especiais como o Código de
Registo Predial, o Código de Propriedade Industrial, e Código de Registo de Entidades Legais
etc., também são fontes do Direito das Coisas. Como já se referiu, o Código Civil não esgota
actualmente, ficando longe disso, a regulamentação das relações jurídicas reais.

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1.4. Referências Bibliográficas

ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Civil: Reais. 4ª ed., reimpressão. Coimbra: Coimbra
Editora LTDA, 1987.

BEVILÁQUA, Clóvis. Direito das Coisas. Vol. I. Ed. fac-similar. Brasília: Senado Federal,
2003.

DISCIPLINA/MODULO: DIREITOS REAIS, pag.15, ISCED

GOMES, Orlando. Direitos Reais. 21ª ed. Atual. Luiz Edson Fachin. Rio de Janeiro: Forense,
2012.

GOMES, Orlando. Direitos reais. 19. ed., rev., atual. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos reais. 5. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2008

RODRIGUES, Silvio. Direito civil: volume 5 : direito das coisas. 28. ed., rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 2003.

RIZZARDO, Arnaldo. Direito das coisas: lei nº 10.406, de 10.01.2002. 1. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2004

TARTUCE, Flávio; SIMÃO, José Fernando. Direito civil: volume 4 : direito das coisas. 4. ed.,
rev. e atual. São Paulo: Método, 2012.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direitos reais. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009

WALD, Arnoldo. Direito das coisas. 11. ed., rev., aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002

Internet

http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/viewFile/7763/67648377

Legislação

Constituição da República de Moçambique 2004

Código Civil

Código de Registo Predial

Código de Registo de Propriedade Industrial

Código de Registo das Entidades Legais

Fontes dos Direitos Reais 11

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