Instituto Unieducacional Pós-Graduação em Unidade de Terapia Intensiva E Urgência E Emergência
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TERESINA
2022
“Cuidar não é apenas uma emoção,
atitudeou simples desejo. Cuidar é o ideal
moral daenfermagem, porque seu objetivo
é
proteger,melhorarepreservaradignidadehu
mana”.
JeanWatson)
Infecções relacionadas à assistência à saúde na unidade de terapia intensiva
Resumo
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são complicações
relacionadas à assistência à saúde e vêm apresentando um elevado índice de
morbidade e mortalidade, constituindo um problema de saúde pública mundial
que traz afastamento do meio familiar e do convívio social devido ao tempo de
internação, gastos elevados e procedimentos hospitalares. O objetivo deste
trabalho foi fazer um levantamento de produções científicas sobre os principais
fatores causadores de IRAS em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O presente
estudo trata-se de um estudo de natureza qualitativa desenvolvido por método de
revisão integrativa, sobre as principais evidências científicas publicadas acerca
das IRAS. Utilizou-se na procura dos artigos, as palavras Infecção Hospitalar,
UTI, Fatores de risco.
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1.INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
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Alves et al (2021) cita em seu estudo que são diversos os fatores de risco que estão
ligados de forma direta à pneumonia. Dentre eles estão os pacientes submetidos à
intubação orotraqueal ou ventilação mecânica, pacientes com um baixo nível de
consciência, pacientes que são diariamente aspirados, portadores de doenças
obstrutivas crônicas e traumas graves. O uso do suporte ventilatório foi um avanço no
tratamento das infecções, porém, o mesmo causa efeitos adversos, pela grande
quantidade de tempo de uso, causando um acúmulo de secreções nas vias aéreas,
tornando um fator favorável às IRAS . Essa infecção pulmonar ocorre entre 48 a 72
horas após a inserçaõ da ventilação mecânica. Há alguns fatores de riscos que
específicos que predispõem da PAVM, como o uso prévio de antimicrobianos,
necessidade de reintubação, posição supina, presença de traqueostomia e transporte
dentro do hospital.
3. METODOLOGIA
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O levantamento de dados foi realizado pela internet, nos meses de agosto e setembro
de 2022, através de consultas em trabalhos cinetificos publicados nos bancos de dados
da Biblioteca Virtual em Saú- BVS, LILACS e MEDLINE. Os descritores utilizados
foram: unidade de terapia intensiva, infecção hospitalar e fatores de risco.
A seleção das publicações foi realizada após a leitura minuciosa dos resumos, a
saber se a publicação trata infecções relacionadas à assistência em saúde como objeto de
estudo, procedendo, em seguida, para a análise e interpretação dos resultados. Os artigos
foram lidos e analisados de forma sistematizada, depois da leitura foram agrupados em
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Grafico 1
qualitativa
quantitativa
quanti/ quali
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PEDREIRA 2012
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Lopes; Oliveira e Sarat (2012), demonstram que o local de inserção dos cateteres
é um importante fator de risco para a colonização de infecções e que, de acordo com
suas pesquisas, os cateteres inseridos na veia jugular são mais propensos à colonização
do que os cateteres inseridos na veia subclávia. Em consonância com o autor já citado,
Oliveira et al., (2013) evidencia que o uso do acesso vascular tem função terapêutica e,
portanto, deve ser utilizado com adequada indicação, seguindo rotinas, procedimentos e
protocolos assistenciais, definidos por apresentarem riscos ao paciente. Neste estudo,
64% das punções realizadas para implante do cateter central, utilizam-se a veia
subclávia e 36% a veia jugular, tendo em vista que, a subclávia tem o menor risco de
infecção.
Os cateteres intravenosos centrais são dispositivos indispensáveis na assistência.
Esse tipo de dispositivo é utilizado para uma variedade de aplicações terapêuticas,como
monitorização hemodinâmica, administração de fluidos e fármacos, hemoderivados e
nutrição parenteral. Entretanto, apesar de suas vantagens, há riscos associados, dentre
eles, a colonização e infecção sanguínea. A maioria das infecções sanguíneas
relacionadas ao cateter é ocasionada por microrganismos da microbiota cutânea e pela
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(2015) revela que os patógenos responsáveis pelas ISC variam, de acordo com o tipo de
cirurgia, como órgão e a localização, e o patógeno mais frequente é Staphylococcus
aureus. Tendo em vista que a microbiota exógena é composta primariamente por
microrganismos aeróbicos. Infere-se, então, que a contaminação da ferida operatória por
Staphylococcus aureus, pode se dar pelos instrumentos cirúrgicos, aparelhagem e
móveis e do contato da equipe.
Ainda sobre os fatores de risco, pode-se relacionar os fatores existentes no
próprio cliente. Batista e Rodrigues., (2012) explanam, em seus estudos, que o extremo
de idade é fator importante para o risco dessas infecções. Pacientes com mais de 50 anos
estão mais propícios a desenvolverem complicações pós-operatórias. Os mesmos
abordam, também, em seus resultados que, cerca de 10 (8,3%), dessas infecções
ocorrem em feridas potencialmente limpas e que 11 (13,2%) em contaminadas, sendo
essas nos casos notificados e cerca de 17 (80,9%) detectados no seguimento pós-alta. O
diagnóstico dessas infecções é realizado através de uma avaliação clínica e laboratorial.
Clinicamente, os sinais e sintomas sugestivos das ISC são dor, hiperemia, febre e a
presença de secreção purulenta.
Tabela 2: Caracterização dos artigos quanto ao núcleo temático acerca das medidas de
prevenção.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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