OFICIAL Relatório - Final - HAH
OFICIAL Relatório - Final - HAH
OFICIAL Relatório - Final - HAH
Santo André, SP
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Santo André, SP
2019
1
SUMÁRIO
Lista de Anexos 4
Lista de Figuras 6
Lista de Tabelas 8
INTRODUÇÃO 9
PARTE I - DIAGNÓSTICO 14
I. Informações Gerais 14
1.1. Caracterização do Perímetro de Ação Integrada Pirajussara 5 14
1.2. Caracterização Populacional 16
1.3. Programas em desenvolvimento na região 18
2
3.2.1. Saúde 58
3.2.2. Educação 58
3.2.3 Serviços 59
3.2.4. Lazer 59
3.3. Percepção da população 60
V. Síntese de Diagnóstico 64
PARTE II - INTERVENÇÃO 66
I. Diretrizes 66
II. Propostas 67
1. Reassentamento das Moradias Mais Precárias 67
2. Readequação do Sistema Viário 74
3. Saneamento Integrado 77
4. Parque Linear 78
5. Mobilidade 82
6. Melhoria de Vias, Iluminação e Calçadas 84
7. Implantação de Equipamentos Urbanos 84
8. Educação Ambiental 85
9. Restrição da Expansão Urbana em APP 86
10. Síntese da Proposta de Intervenção 88
Referências Teóricas 89
Referências Legais 93
Anexos 95
3
Lista de Anexos
4
Anexo XX: Tabela – Compilado de Projetos do Programa de Metas da Prefeitura de
São Paulo que abrange a microrregião de Campo Limpo;
Anexo XXI: Mapa de caracterização do Perímetro de Ação (Córrego Diniz).
5
Lista de Figuras
6
Figura 17 – Mapa contendo perfil de vegetação remanescente na região dos
assentamentos;
Figura 18 – Índice IPVS para a área do complexo Pirajussara 5;
Figura 19 – Relação de Empregos Formais nos distritos do município de São Paulo;
Figura 20 – Destaque as áreas do complexo Pirajussara 5 como dentro a uma ZEIS-1;
Figura 21 – Área de reassentamento localizado via satélite;
Figura 22 – Área de implantação do Ecoponto Móvel;
Figura 23 – Exemplo de Ecoponto Móvel;
Figura 24 – Mapa de Localização do Parque Linear proposto;
Figura 25 – Mapa de localização das intervenções que possuem objetivo de restringir a
ocupação de APP.
7
Lista de Tabelas
8
INTRODUÇÃO
9
à cidade formal. Por fim, foram identificados os programas governamentais em
andamento na área de estudo;
10
Assim, pode-se dizer que o levantamento realizado tem a finalidade de servir
como subsídio para futuras propostas de intervenção no assentamento precário. Neste
contexto, se insere a segunda parte do trabalho, que consiste em uma proposta de
intervenção urbana. Esta será composta, em primeiro lugar, pelas diretrizes gerais de
intervenção, que consistem basicamente na lista de objetivos do projeto, isto é, onde se
quer chegar com as intervenções, quais são as transformações desejadas e porque
são importantes. Para elaboração dessa lista, o grupo se baseará em dois pilares: (i) os
princípios básicos que norteiam a tomada de decisão (tais como a proteção da
integridade física dos indivíduos, a busca pelo meio ambiente equilibrado e em
harmonia com a vida urbana, entre outros) e (ii) os problemas mais evidentes
constatados através do diagnóstico, e que, portanto, devem receber atenção especial.
O direito à moradia foi previsto inicialmente na Declaração Universal dos
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas em 1948, posteriormente
consolidado através da Emenda Constitucional nº 26 de 2004, que assegurou a todo
brasileiro o direito à moradia, ao acrescentar os seguintes dizeres no texto
constitucional: “É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios promover programas de construção de moradias e a melhoria das
condições habitacionais e de saneamento básico”.
O principal fundamento para a inclusão do direito à moradia na Constituição
Federal é sua estreita relação com o princípio da dignidade da pessoa humana, que é o
princípio máximo do estado democrático de direito. Ao relacionar a necessidade de
uma moradia com a consecução de uma vida digna, entende-se o direito à moradia
como um direito social, que vai além do individual e, por isso, é relevante para toda a
sociedade.
De acordo com Araújo, professor da Universidade Federal da Bahia:
“Trata-se de uma ampla gama de direitos que envolvem não apenas as
políticas sociais em seu sentido mais restrito, mas também grande parte
das denominadas políticas urbanas, como habitação, saneamento e
transporte urbano, incluídas dentro do conceito de direito à moradia em
11
sentido amplo e tidas pela Constituição de 1988 como serviços públicos
de caráter essencial.” (Araújo, 2009)
Por moradia deve-se entender um local salubre, com condições mínimas à
sobrevivência, como acesso à saneamento básico, luz elétrica, acesso aos serviços
públicos, lazer e mobilidade urbana. Quando falamos em direito à moradia, este é o
conceito ideal.
Entretanto, mesmo após o reconhecimento do direito à moradia digna pela
Constituição Cidadã e ratificação de acordos internacionais de direitos humanos, na
prática houve pouco avanço nas condições de habitação e acesso a serviços urbanos à
população brasileira de baixa renda.
Conforme exposto por Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos
Setoriais Urbanos do Ipea.
"Os resultados estão aquém do esperado, a começar pelo déficit
habitacional estimado em cerca de 7,9 milhões de moradias. Ainda
existe no País um conjunto de necessidades habitacionais não
satisfeitas, que configuram violações do direito à moradia, afetando,
sobretudo, as camadas mais pobres da população e os residentes em
assentamentos humanos precários. Nas zonas urbanas brasileiras
ainda há 54,6 milhões de brasileiros que convivem com pelo menos um
tipo de inadequação habitacional." (Morais, 2009)
12
Apesar de toda evolução, muitas das intervenções de urbanização implantam
infraestrutura em um ordenamento urbano visivelmente distante dos padrões espaciais
da cidade formal, levando-nos a questionar até que ponto a tão decantada inserção à
cidade ou transformação em bairro é efetivamente posta em prática (Denaldi, 2003).
É notório que a problemática está longe de solução, uma vez que, apesar de
haver investimentos governamentais, muitas vezes são aplicados em projetos de
urbanização sem o devido planejamento necessário, apenas como ações políticas, sem
a preocupação com a solução efetiva do problema.
13
PARTE I - DIAGNÓSTICO
I. Informações Gerais
14
como Grupo 2, entre “municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não
exibem bons indicadores sociais” (Portal GeoSeade, 2019).
Originado por colônias japonesas, italianas e portuguesas em meados de 1937,
a região passou por acelerado crescimento nas décadas de 1970 e 1980, ocasionando
a formação de suas favelas. Em seu extremo sul, aproximando-se de Capão Redondo,
estão situadas quatro comunidades, as quais aqui serão estudadas: Jardim Umuarama,
Monforte de Lemos, Viela Cinco e Vale das Virtudes I; ocupados, respectivamente, nos
anos 1981, 1989, 1977 e 1972 (PMSP). O mapa a seguir destaca a localização dos
assentamentos no distrito de Campo Limpo (vide Anexo I).
15
1.2. Caracterização Populacional
16
Tabela 1 - Valores de área, domicílios e densidade demográfica para cada assentamento.
17
Mapa 2 - Densidade Habitacional da área de estudo.
18
respectivas Secretarias de execução, assim como uma breve definição das ações,
estão expostas na tabela do Anexo XX.
O Programa de Metas relaciona ainda 53 metas a serem alcançadas pelo
município de São Paulo. Entre estas, a Meta 31, atribuída a Secretária Municipal de
Habitação, pertinente ao nosso contexto de estudo, define-se como a Urbanização
Integrada em Assentamentos Precários beneficiando 27.500 famílias. A meta tem
extensão temporal de longo prazo e com grande magnitude, porém, há falta de dados
referente à execução de obras na região do Campo Limpo.
O Caderno de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras de 2016
consta com Perímetros de Ação para o distrito de Campo Limpo. O caderno traz em
uma sub-seção de objetivos e diretrizes em relação ao Córrego Diniz e a sub-bacia
Pirajussara, tomando os assentamentos de Vale das Virtudes I, Viela Cinco e Monforte
de Lemos como prioritários pela presença dos córregos. Os objetivos atribuídos são:
19
• Promover urbanização das favelas Jardim Umuarama, Vila das Virtudes I, Viela
Cinco, Monforte de Lemos, Horto do Ipê, Jardim Helga, Guerreiro e Jardim Rosana;
• Fornecer e melhorar a infraestrutura básica (água, luz, esgoto) nos
assentamentos precários;
• Promover melhorias no sistema de drenagem, com atenção às áreas de
alagamento junto ao Córrego Diniz;
• Compatibilizar as intervenções do sistema viário estrutural com as propostas
para a rede hídrica ambiental;
• Promover abertura de novas vias, adequações no viário existente e melhorias
de sinalização e circulação local, sobretudo na Av. Sabin e Rua Odemis;
• Concluir calçadas em implantação e promover melhoria das já existentes para
circulação de pedestres;
• Promover melhorias de iluminação e arborização junto às calçadas do
perímetro, sobretudo na região do Horto do Ipê, Jardim Elga e Jardim Umuarama
(incluindo Ruas Celso Cunha, Odemis, Luster, Juan Aldama e Monforte de Lemos);
• Promover reforma e implantação de mobiliário urbano junto às praças da
região;
• Implantar e integrar áreas públicas verdes e de lazer, incluindo os parques
propostos: Parque Horto do Ipê e Parque Linear Diniz (Linear Ivar Beckman);
• Implantar ciclovia e conectar os parques propostos com a Av. Carlos Caldeira
Filho, com melhorias de mobilidade e acesso;
• Incorporar área pertencente à Subprefeitura (próxima à Estrada do Campo
Limpo) aos parques propostos e analisar possibilidade de implantação de equipamento
público no local (URSI - Unidade de Referência à Saúde do Idoso);
• Implantar equipamentos de saúde;
• Implantar equipamentos de assistência social previstos pela SMADS;
• Concluir obra de CEI em implantação na Rua Eusébio de Matos (CEI
Andaguaçu);
20
• Implantar equipamentos de educação previstos pela Secretaria Municipal de
Educação e de acordo com as necessidades da população;
• Verificar possibilidade de implantação de equipamento ou espaço público em
área de Petroquímica desativada, localizada junto à Estrada do Campo Limpo e por
onde passa o Córrego Diniz.
21
Mapa 3 - Declividade presente na região dos assentamentos.
22
No mapa é possível destacar o perfil dos assentamentos. Na região norte da
Viela Cinco uma pequena área chega a ultrapassar 45% de declividade e 30% em uma
área mais extensa. Em Jardim Umuarama se destacam no centro do assentamento as
formações de maiores declividades, majoritariamente entre 30% a 45% e com manchas
acima de 45%. Em Vale das Virtudes I quase toda sua extensão é preenchida por
declividades entre 30% a 45%, contando com uma pequena mancha com declividade
acima de 45%, o que é um dado alarmante, uma vez que terrenos com alta declividade
apresentam grandes limitações para utilização.
O perfil de declividade de Monforte de Lemos é o que apresenta maior extensão
com declividade abaixo de 15%, contando com uma parte, do centro do assentamento
a sua região norte, com declividade entre 15% a 30%. Exceptuando a região superior
de Viela Cinco, com alta declividade, as demais áreas do assentamento possuem
declividades predominantes abaixo de 15% e regiões entre 15% a 30%.
A hipsometria, técnica de representação da elevação de um terreno, permite a
identificação das diferenças de altimetria, ou nível, em um terreno. A graduação da
coloração corresponde a uma convenção onde as cores mais fortes representam as
maiores altitudes, enquanto as mais claras as menores. O mapa hipsométrico pode
contar ainda com a presença de curvas de nível, um método que prediz a altimetria do
terreno entre um espaço determinado por suas linhas. No Mapa 4 pode-se observar a
altimetria da Favela Pirajussara 5, assim como as curvas de nível presentes (vide
Anexo IV).
23
Mapa 4 - Hipsometria presente na região dos assentamentos.
24
Viela Cinco apresenta em sua área norte um perfil de maior altitude, diminuindo
ao longo de sua extensão ao centro do complexo. Já Jardim Umuarama apresenta em
sua porção norte a maior altitude do terreno, a qual decresce conforme se aproxima de
sua região sul. Por fim, Monforte de Lemos apresenta em sua porção oeste as menores
altitudes do complexo, com pouco mais da metade destacando-se em coloração
azul-clara, ou próximo a 762,1 m. A parte leste do terreno de Monforte de Lemos
apresenta um aumento de altitude.
A característica altimétrica tem relação direta com a declividade do terreno. A
análise conjunta dos atributos topográficos implicam na diferenciação das áreas e
consequentemente na diferenciação de seus usos, restringindo ocupação de
determinadas regiões, como adiante será discorrido (seção 2.4). A inclinação do
terreno foi também determinante na escolha das áreas de ZEIS (Zona Especial de
Interesse Social) e Vazios (seção 2.5), onde posteriormente poderão ser assentadas as
famílias, propostas implantações de equipamentos e demais intervenções. Áreas de
ZEIS de Vazios Urbanos em declividades de risco foram descartadas.
2.1.2. Vegetação
25
Figura 1- Perfil de vegetação remanescente na região dos assentamentos.
26
Córrego Pirajussara na sub-bacia do Rio Tietê e destacam a localização dos
assentamentos da Pirajussara 5 (vide Anexos V e VI).
Mapa 5 - Inserção dos assentamentos na microbacia Córrego Pirajussara na Sub-bacia do Rio Tietê.
27
Mapa 6 - Inserção dos assentamentos na Microbacia Córrego Pirajussara.
O principal curso d’água, sob o qual parte dos assentamentos está inserido é
chamado de Córrego Diniz (PMSP, 2016). O córrego tem nascentes no extremo sul do
Vale das Virtudes I, no extremo norte de Viela Cinco, adentra por toda extensão de
Monforte de Lemos, e não abrange o Jardim Umuarama. A Figura 2, exposta a seguir,
permite visualização do córrego e sua ramificação junto aos assentamentos.
28
Figura 2 - Cursos d’água nos assentamentos da Favela Pirajussara 5.
.
Fonte: modificado de DataGeo, 2019.
Durante visita técnica o grupo constatou que um dos temas que mais afeta os
moradores é a presença dos córregos canalizados abertos dada a inexistente
manutenção da rede de drenagem. Na visita constatou-se cerca de 5 regiões com
córrego a céu aberto nos assentamentos (vide Figuras 3, 4, 5 e 6). Além da
problemática do odor gerado, outra problemática para os moradores é a presença de
Mosquitos da Dengue, os quais surgem nas épocas chuvosas e podem infectar os
moradores.
29
Figuras 3, 4, 5 e 6, respectivamente: Figura 3 – Viela 5 (viela próxima ao cruzamento da Rua Navojoa
com a Travessa Professora Angelina de Sousa Bezerra); Figura 4 – Vale das Virtudes I (rua sem
identificação na altura 110-112 da Rua Langanes); Figura 5 – Monforte de Lemos (Rua Calvínia); Figura
6 – Vale das Virtudes I (na margem direita da favela).
30
2.2. Tecido Urbano e Sistema Viário
2.2.1 Mobilidade
31
as residências ou pela presença de diversos obstáculos que inviabilizam a passagem
de uma cadeira de rodas por exemplo, ainda há casos mais extremos que impedem a
passagem até mesmo de pedestres, impelindo-os a andar pela rua, o que aumenta o
risco de atropelamentos e diminui a velocidade do tráfego dos automóveis.
32
Dias, sendo ambos localizados no eixo do corredor de ônibus Itapecerica-Centro.
Apesar da proximidade com estes ramais de integração, o acesso aos ônibus atendem
apenas as ruas periféricas, obrigando os residentes de áreas mais internas a se
deslocarem para as ruas adjacentes, além da reclamação recorrente dos moradores
quanto à demora do intervalo entre ônibus.
O acesso para o centro da cidade pode ser efetuado por duas rotas de
destaque: via metrô, através da linha 5 lilás, ou o corredor exclusivo de ônibus Santo
Amaro - Centro; há também a opção de trajeto através do corredor de ônibus Campo
Limpo - Centro, iniciando viagem no Terminal Campo Limpo.
33
Figura 9 - Corredores de ônibus da região em estudo.
34
Quanto às vias que inviabilizam a passagem de carros foram classificadas
como:
35
Mapa 7 - Hierarquia do Viário.
36
Para Panerai,
“tecido urbano é constituído pela superposição ou imbricação de três
conjuntos: a rede de vias ; os parcelamentos fundiários; as edificações.
Pressupõe uma atenção tanto ao banal quanto ao excepcional, tanto às
ruas comuns e às edificações corriqueiras quanto às regulamentações
e aos monumentos” (Panerai, 2006, p. 77).”
37
Mapa 8 - Tecido Urbano do Complexo Pirajussara 5.
38
Tabela 2 - Projeção de Rede de Água, Esgoto e Coleta de Lixo nos assentamentos.
Assentamento Rede de Água Rede de Esgoto Coleta de lixo
39
Há ainda a presença de um poço raso que provém água não potável aos
moradores do Jardim Umuarama.
Figura 11 - Fotografias de um poço para fornecimento de água não potável em Jardim Umuarama.
40
extensão do atual coletor-tronco até chegar na comunidade Monforte Lemos, conforme
Mapa a seguir (vide Anexo IX).
41
Quanto à coleta e tratamento de esgoto nas áreas de estudo, segundo dados do
Habisp, é inexistente nas quatro comunidades estudadas. Já segundo a SABESP, são
“quase inexistentes” no Jardim Umuarama, Monforte de Lemos e Viela Cinco.
Embora seja predominante a carência à redes de esgoto na região, durante a
visita técnica foram encontradas algumas tampas de acesso, indicando presença de
serviços de destinação em alguns pontos, das quais grande parte eram redes
implantadas por iniciativa dos próprios moradores de maneira improvisada, sem o
devido planejamento, o que ocasiona problemas recorrentes como entupimentos e
refluxos, causando odor desagradável além de condições insalubres aos moradores.
Figura 12 - Fotografia em Jardim Umuarama demonstrando área coberta pelo esgotamento sanitário.
42
Dados do Habisp indicam cobertura total de serviço de coleta de lixo nas
comunidades do Jardim Umuarama e Monforte de Lemos, enquanto no Vale das
Virtudes I e Viela Cinco a cobertura é parcial.
Conforme dados obtidos junto à Secretaria Municipal de Serviços, não existe no
perímetro Programa de Coleta Seletiva de Lixo. Os Ecopontos mais próximos à área
encontram-se no Distrito de Capão Redondo.
Segundo dados do Portal DataGeo, o nível de “Vulnerabilidade Natural dos
Aquíferos à Poluição” é alto nos assentamentos. Não há disponibilidade de dados
pertinente a educação ambiental dos moradores da região, porém, se faz perceptível a
importância do tema. São variadas as regiões com depósitos de resíduos dos mais
variados tipos a céu aberto (vide Figuras 13 e 14). Muitos desses depósitos estão em
contato com corpos d’água, poluindo não somente os leitos, como também a paisagem
e solo. A falta de saneamento eficiente e disposição de equipamentos nas favelas são
agravantes ao problema.
Figura 13 - Fotografias de região a margem direita da favela de Vale das Virtudes I, próximo a um
córrego aberto e um campo vazio rodeado de mata e resíduos acumulados.
43
Figura 14 - Fotografias de região próxima da Rua Luis Carlos de Moura no Vale das Virtudes I, ao lado
de um campo de futebol e as margens de um curso d’água.
44
para as calhas dos córregos que passam pela região, contribuindo para a ocorrência de
enchentes na área central e oeste da comunidade Monforte de Lemos.
Figura 15 - Fotografia em Rua Monforte de Lemos próximo à travessa com a Rua Juan Aldama
apresentando uma boca de lobo indicando presença de sistema de drenagem pluvial.
45
2.4. Áreas com restrição
46
Mapa 10 - APPs e áreas de risco presentes na região do complexo Pirajussara 5.
47
Monforte de Lemos, assim como Viela Cinco, está quase totalmente edificada dentro a
APP, com edificações seguindo o curso d’água.
O complexo apresenta ainda risco de escorregamento em toda área de Jardim
Umuarama e de solapamento em toda área de Monforte de Lemos, conforme
apresentado no Mapa 10. Os escorregamentos e solapamentos são gerados pela
erosão das encostas dos cursos d’água e declividades superiores a 30%. Para o
mapeamento das áreas de risco da região estudada, foi utilizado método proposto pelo
Ministério das Cidades e IPT (2007), que classifica os riscos de acordo com a seguinte
escala: R1 (baixo); R2 (médio); R3 (alto) ou; R4 (muito alto). Em Monforte de Lemos
apresenta-se risco de solapamento (R3) em uma pequena área central e risco de
solapamento (R2) no restante total do assentamento. No Jardim Umuarama I há risco
de escorregamento (R2) em toda a extensão do assentamento.
Na Grande São Paulo, as áreas de risco de deslizamentos localizam-se
principalmente nas áreas de encostas e concentram-se nas regiões representadas
pelas manchas de expansão urbana mais recente, e estão associadas à ocupação de
terrenos geotecnicamente mais suscetíveis a deslizamentos, localizadas nas regiões
periféricas da Grande São Paulo.
Concentrações significativas de áreas de risco de escorregamentos ocorrem
principalmente na zona sul do município de São Paulo, nas subprefeituras de Campo
Limpo, Capão Redondo e Jardim Ângela. Apenas na subprefeitura de Campo Limpo,
estão situadas cerca de 25% das favelas de todo o município. São áreas vulneráveis
do ponto de vista geológico-geotécnico, com relevos de alta declividade onde todos os
anos, ocorrem acidentes de escorregamentos, resultantes da construção e ocupação
precária aliadas às condições naturais desfavoráveis do meio físico (declividade
acentuada dos terrenos, ausência de vegetação, solo exposto) (PMSP, 1999).
2.4.2 Restrições
48
a ocupação de áreas com restrições de edificação promovem a deterioração da
qualidade de vida dessas populações, além de aumentar o risco a que estes estão
suscetíveis.
O Mapa 11 apresenta as restrições referentes a áreas de APPs de cursos
d’água e nascentes de rios e declividades na região do complexo de estudo (vide
Anexo XI). O Mapa de Restrições tem por fundamento estabelecer as áreas favoráveis
a edificações e as áreas propensas a desastres como deslizamentos e
desmoronamentos causados pelas altas declividades e proximidade a corpos d’água
(APP).
49
Mapa 11 - Restrições presentes nos assentamentos do complexo Pirajussara 5.
50
Tabela 4 - Número de domicílios totais inseridos em área de restrição por classificação de declividade e
APP na Favela Pirajussara 5.
Restrição N° domicílios
15 636
Corpos
d'água (m)
APP 30 1023
Nascentes 20
51
Mapa 12 - Equipamentos Urbanos presentes na região do complexo Pirajussara 5.
52
Distância
Equipamentos Quantidade
(km)
Biblioteca 1.5 1
Cultura
Cinema 1.5 1
Esporte Clube da Comunidade (CDC) 1 4
CATe - Central de Apoio ao Trabalhador e
1.5 1
Serviços Empreendedorismo
Sede da Prefeitura Regional 1.5 1
CREA 1.5 1
1 2
Outros CCA
1.5 3
NCI 1 1
Fonte: autoria própria com dados de GeoSampa, 2019.
Com base nas informações acima, nota-se que apesar de ser uma região
precária, o Complexo de Pirajussara 5 possui importantes equipamentos no seu
entorno, os quais em outras regiões de periferia apresentam uma carência muito mais
acentuada. É notável uma concentração maior dos equipamentos comunitários nas
porções mais afastadas do Complexo, em áreas residenciais de maior renda.
Nas áreas mais periféricas, onde se registram maiores níveis de vulnerabilidade
social, encontram-se poucos e mal distribuídos equipamentos urbanos. A partir disso,
nota-se que os padrões de localização e distribuição dos equipamentos operam no
53
sentido do aumento da vulnerabilidade da população periférica, na medida em que se
dificulta o acesso a tais estruturas e oportunidades.
Outra característica da malha urbana, é a presença de espaços ociosos ou
espaços vazios, como são chamados. Os vazios são característicos do modo de
expansão acelerado da urbanização por loteamentos descontínuos (Silva, 1999). Os
vazios urbanos são espaços subutilizados ou sem nenhuma estrutura em meio à malha
urbana, considerados por autores como problemas ou como potenciais áreas de
recuperação.
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Habitação, define
as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) de Vazios Urbanos como instrumento
estratégico para viabilizar a produção habitacional para famílias de média e baixa
renda.
54
Mapa 13 - Áreas de vazios presentes na região do complexo Pirajussara 5.
55
III. Aspectos Sociais
56
a infraestrutura dos assentamentos. A seguir mais índices serão apresentados no
sentido de revelar o perfil de socioeconômico nos assentamentos.
O distrito de Campo Limpo apresenta um dos piores índices em relação a
empregabilidade. Consta do Mapa da Desigualdade (2017) cerca de 0 a 0,99 empregos
formais por habitante no distrito, como mostra a Figura 19. O número total de empregos
foi de 20.085 para 216.553 pessoas do distrito, em 2010.
57
3.2. Acesso a serviços e equipamentos públicos
3.2.1. Saúde
3.2.2. Educação
58
3.2.3 Serviços
3.2.4. Lazer
59
ônibus diferentes, apesar da distância de 2 km. Além da complexidade de acesso a
falta de segurança relatada no local afasta visitantes.
60
regiões, como recuperação urbanística, regularização fundiária e produção de
Habitações de Interesse Social – HIS, além de prover equipamentos sociais e culturais,
espaços públicos, serviço e comércio de caráter local. Estas áreas são as Zonas
especiais de Interesse Social (ZEIS).
A Favela Pirajussara 5 está inserida dentro de uma ZEIS-1, as quais atendem os
seguintes objetivos específicos:
61
A área de ZEIS-1 a qual o assentamento está inserido (W087) se estende além
dos assentamentos. Isso se dá pela região conter grande parcela de loteamentos
irregulares, também abrangidos na zona especial.
Consta ainda no PDE de 2014 o zoneamento de áreas subutilizadas, ou vazias,
com potencial a instalação de Habitações de Interesse Social, as ZEIS-2. Há no
extremo do assentamento de Monforte de Lemos a existência de uma ZEIS-2,
conforme abordado na seção 2.5 do texto sobre ZEIS de Vazios Urbanos, além de
outras áreas de ZEIS-2 no raio de até 1,5 km.
62
Os assentamentos, como anteriormente já abordado, estão inseridos em uma
área de cursos d’água e nascentes, o que a princípio seria um impedimento às
edificações. A expansão urbana nessas áreas de APP devem ser monitoradas de
modo a evitar maior ocupação das áreas de córrego, protegendo os corpos hídricos da
erosão, poluição e demais riscos ambientais e populacionais atrelados.
Segundo consta na Seção IV (Da Regularização Fundiária Sustentável de Área
Urbana) da Resolução Conama 369 de 2006, normas devem ser contempladas para
que ocorra a Regularização Fundiária do assentamento e possível supressão da
vegetação das áreas de APP. Subdivida em seis itens, a Resolução abrange a renda
da população em seu primeiro item; a inclusão do assentamento em ZEIS em seu
segundo item; as características de urbanização da região em seu terceiro item; a
delimitação do assentamento em área de APP em seu quarto item; a consolidação da
ocupação em seu quinto item; e por fim em seu sexto item, Plano de Regularização
Fundiária.
Discorrido ao longo do texto, as temáticas abordadas pela Resolução Conama
365/2006 acima citadas contemplam as condições de Regularização Fundiária. A
Tabela a seguir explicita os termos adaptados da Resolução comparado ao analisado
no texto para área da Pirajussara 5.
Tabela 7 - Compilado contendo correlação entre as normas para Regularização Fundiária da Resolução
Conama 365/2006 e o comportamento característico na Favela Pirajussara 5.
I – Ocupações de baixa renda predominantemente Tecido Urbano precário confirmado em visita Censo IBGE, 2010 (vide
residenciais. de campo e dados de renda e ocupação, seção 1.2)
tais como densidade desordenada.
II – Ocupações localizadas em áreas de ZEIS. Assentamentos localizados em ZEIS-1. Plano Diretor Estratégico
– Lei n°. 16.050 de
2014 (vide seção 4.2)
III – Ocupação inserida em área urbana que atenda aos Presença de infraestrutura urbana em torno Censo Demográfico –
seguintes critérios: possuir ao menos três das seguintes
e em parte dos assentamentos IBGE de 2010 (vide
infraestruturas: malha viária, captação de águas pluviais,
esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos, rede de correspondendo a ao menos três dos seções 1.2 e 2.2)
abastecimento de água e rede de distribuição de energia; aparelhos da Resolução. Para todos os
e apresentar densidade demográfica superior a cinquenta assentamentos a densidade é superior a 50
habitantes por hectare.
hab/ha.
63
Requisitos Resolução Conama 365/2006 Correspondência no assentamento Referência
IV – Localização nas seguintes faixas de APP: nas O assentamento encontra-se, em variadas Código Florestal – Lei n.
margens de cursos de água, respeitando faixas mínimas porções, em regiões de APP de nascentes e 12.651/2012 (vide seção
de 15 m para cursos de água de até 50 m de largura e
de cursos d’água. 4.3)
faixas mínimas de 50m para os demais.
V – Ocupações consolidadas até 10 de julho de 2001. Jardim Umuarama consolidado em 1981, Dados Prefeitura
Monforte de Lemos em 1989, Viela Cinco em Municipal de São Paulo
1977 e Vale das Virtudes I em 1972. – PMSP (vide seção 1.1)
V. Síntese de Diagnóstico
64
Mapa 14 - Mapa síntese da região.
65
PARTE II - INTERVENÇÃO
I. Diretrizes
66
❖ Diretriz 8 – Desenvolver conscientização ambiental com o auxílio de um plano
de Educação Ambiental para os moradores dos assentamentos, com
implementação de um Centro de Educação Ambiental na região.
II. Propostas
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• Garantia da oferta de serviços sociais, como por exemplo: educação, saúde,
transporte público, etc.;
• Busca permanente da minimização dos impactos sociais e/ou ambientais sobre a
população;
• Garantir a possibilidade de manutenção da atividade produtiva. As famílias que
tiverem suas atividades produtivas interrompidas ou reduzidas durante a implantação
do projeto, em função do reassentamento, deverão ser compensadas por essas
perdas, para que possam retomar essas atividades no menor tempo possível.
68
Mapa 15 - Mapa de remoção de edificações.
69
metros de largura viária visa possibilitar a passagem de maquinário que possa realizar
a manutenção dos sistemas de drenagem e esgoto. A Abertura e Readequação de
Viário em áreas de APP de cursos d’água são estratégicas, uma vez que já
descaracterizada, a implantação e adequação de viário permite a manutenção e
monitoramento.
O critério de Eliminação de Situações de Risco/ Recuperação Ambiental
relaciona-se às moradias onde não é possível a revitalização e consolidação do
espaço, especificamente encontradas nas regiões mais precárias com casas de
madeira ou em proximidade à córregos a céu aberto.
Não houveram remoções por questões de riscos geológicos, apesar de em
Monforte de Lemos e Jardim Umuarama haver, respectivamente, risco de solapamento
(R2 e R3) e risco de escorregamento (R2), conforme diagnóstico. Entretanto, o
monitoramento de ocorrência de processos geológicos-geotécnicos dessas áreas se
faz necessário e importante a longo prazo, preservando a segurança das famílias. O
Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), através do gerenciamento (diagnósticos e
prognósticos) dessas áreas, apresenta medidas de mitigação e prevenção, além de
atender situações de emergência com a capacitação da população e equipes técnicas.
Não houve remoção na área norte de Viela Cinco, em área de APP de curso
d’água e nascente, segundo critério de consolidação dos domicílios. Conforme exposto
no diagnóstico, a área está inserida na Classe 4 (Misto Não Precário) no Tecido
Urbano, demonstrando que a mesma encontra-se conectada, com vias largas e de fácil
acesso, além de apresentar boa estrutura das edificações.
A Adequação de Densidade é um critério que abrangeu 3% dos domicílios que
restaram das remoções seguindo os outros critérios. A Adequação de Densidade
relaciona-se com a melhoria das condições ambientais e habitacionais aliando-se a
eliminação de situações de insalubridade (Denaldi & Ferrara, 2018).
70
Tabela 8 - Número de domicílios removidos de acordo com o motivo de remoção.
Motivo da Remoção N° domicílios
TOTAL 500
Fonte: autoria própria.
71
Figura 21 - Imagem de satélite da área escolhida para reassentamento.
72
Mapa 16 - Mapa da área para reassentamento.
73
reassentamento de 553 famílias, valor superior ao de remoções propostas (500
edificações). Para obtenção do número de famílias abrangidas pela área foi calculado a
área (subtraindo área da faixa de 15 m de APP) dividida por 60 m², equivalente a
implantação de edificação de 4 andares na área.
A1 47.000 553
Fonte: autoria própria.
74
Todas as vias que se enquadrem nas categorias “Novo” e “Readequado”, e que
se localizam sobre APP de curso d’água, deverão apresentar 4 m de largura para
entrada de maquinário que realize a manutenção dos córregos.
O Mapa 17 (disponível também no Anexo XVII), apresentado a seguir, mostra a
classificação do sistema viário proposto.
75
Considerando as propostas de intervenção para o sistema viário, foi possível
gerar um Mapa de Hierarquia do Viário Proposto, conforme apresentado a seguir (vide
Anexo XVIII):
76
Para melhor representação do Sistema Viário se faz necessário estudos
aprofundados de caracterização das vias localizadas no interior dos assentamentos.
Por falta de dados mais detalhados, não foi proposto intervenção viária na parte central
superior (próximo a área de remoção) de Vale das Virtudes I.
3. Saneamento Integrado
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A proposta de Readequação do Sistema Viário, na seção anterior, contempla a
melhoria de vias estratégicas e centrais com 4 m de largura, o que permite maior
conectividade facilitando a coleta de resíduos domiciliares. A readequação permite,
ainda, a adequada instalação de lixeiras nas vias. Propõe-se também a instalação de
um Ecoponto Móvel no cruzamento da Rua Calvínia e da Rua Langanes, área central
dos assentamentos. O Ecoponto será instalado em uma área que conta com uma
grande lixeira e córrego aberto (conforme Figura 22), os quais serão removidos e
revitalizados, respectivamente. Como alternativa o Ecoponto poderá ser também
implantado no parque linear, entretanto, não ocorrerá centralização do equipamento. A
Figura 23 apresenta um exemplo de Ecoponto Móvel.
78
Figura 23 - Exemplo de Ecoponto Móvel.
4. Parque Linear
79
O Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (PDE) traz uma seção
tratando exclusivamente dos parques lineares, reforçando sua importância e trazendo
as diretrizes de implementação, conforme segue:
IV - controlar enchentes;
80
constituindo em perímetros definitivos até que sejam elaborados
os respectivos projetos.
(...)
81
Considerando o disposto no PDE, que fomenta a implementação de parques
lineares em intervenções urbanísticas em áreas de APP, observando ainda a área de
estudo 一 caracterizada por um comprimento consideravelmente maior que a largura, a
implementação de parques lineares se mostra uma solução efetiva, promovendo lazer,
cultura e rotas de locomoção não motorizada, impedindo que futuras ocupações
ocorram às margens do curso d’água, contribuindo para a realimentação do lençol
freático e auxiliando no manejo de águas pluviais ao desacelerar a vazão d’água e
aumentando a área permeável.
82
Figura 24 - Mapa de Localização do Parque Linear proposto.
83
5. Mobilidade
84
As estratégias aqui expostas visam a integração dos moradores da Favela
Pirajussara 5 com os Equipamentos Urbanos, muitas vezes dispostos em longas
distâncias. O aperfeiçoamento das condições de mobilidade deve ser contínuo à
medida que mudanças ocorrem nos assentamentos. A mobilidade é também crucial ao
acesso da população a oferta de emprego.
85
Centro de Educação Ambiental. Poderá haver, ainda, a integração do mesmo com um
Centro Cultural, com exposições de filmes, peças teatrais, oficinas, palestras e acesso
a internet aos moradores. Cursos poderão ser administrados nesses locais.
Ainda, conforme abordado na Proposta 3, pertinente ao Saneamento Integrado,
propõe-se a implementação de um Ecoponto Móvel na região central dos
assentamentos, um Equipamento Urbano que, aliado ao Centro de Educação
Ambiental, pode mudar a percepção dos moradores quanto a gestão de resíduos,
diminuindo sua geração e a destinação incorreta nos entornos dos assentamentos.
No que concerne a distribuição de Equipamentos de Saúde, Assistência Social e
de Educação, a implantação desses deverá seguir recomendações de suas
Secretarias, atendendo a demanda contínua e em transformação.
8. Educação Ambiental
86
os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente.”
87
Figura 25 - Mapa de localização das intervenções que possuem objetivo de restringir a ocupação de
APP.
88
favelas: Sociedade Amigos do Jardim Umuarama – SAJU, Comissão de Moradores da
Favela Monforte de Lemos, União dos Movimentos de Moradia Independentes da Zona
demais moradores. A participação popular na tomada de decisões se
Sul – UMMIZS e
faz necessária uma vez que a população em questão é a afetada e a qual deverá ter
suas necessidades supridas.
89
Referências Teóricas
90
DIAS, F. ; ANTUNES, P. ;. Estudo comparativo de projeto de drenagem convencional e
sustentável para controle de escoamento superficial em ambientes urbanos. Projeto de
Graduação – UFRJ, Rio de Janeiro, 2010.
LAVORATTI, L. IPEA. 2009. “Muito Mais que um Simples Teto”. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=117:mui
to-mais-que-um-simples-teto&catid=1:dirur&directory=1> Acesso em: mar/2019.
SILVA, E. F.. Meio ambiente & mobilidade urbana. Editora Senac. São Paulo, 2011.
91
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PA-CL.pdf.>
Acesso em: mar/2019.
PMSP - Prefeitura Municipal de São Paulo. Biblioteca Marcos Rey. 10/11/2008. “Bairro
do Campo Limpo”. Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairr
o/bibliotecas_m_z/marcosrey/index.php?p=5574> Acesso em: mar/2019.
92
______. ______. Secretaria Nacional de Habitação. Plano Nacional de Habitação.
Brasília: MCidades, 2009.
93
Referências Legais
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc26.htm>
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BRASIL. Lei 4771/1965. Código Florestal Brasileiro [on line]. Disponível em:
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SÃO PAULO. Lei n°. 16.050/2014. Plano Diretor Estratégico do Município de São
Paulo. [on line] Disponível em:
<http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014>
Acesso em: mar/2019
SÃO PAULO. Lei n°. 15.442/2011. Padronização dos passeios públicos no Município
de São Paulo. [on line]. Disponível em:
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94
Acesso em: mar/2019
SÃO PAULO. Decreto n°. 52.903/2012. Regulação Lei 15.442 - Padronização dos
passeios públicos no Município de São Paulo. [on line] Disponível em:
<https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/decreto/2012/5290/52903/decreto-n-529
03-2012-regulamenta-a-lei-n-15442-de-9-de-setembro-de-2011-que-dispoe-sobre-a-lim
peza-de-imoveis-o-fechamento-de-terrenos-nao-edificados-e-a-construcao-e-manutenc
ao-de-passeios-publicos-bem-como-cria-o-disque-calcadas>
Acesso em: mar/2019.
95
Anexos
96