PPP CEI Olga Benario Prestes 2021 PRONTO

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2021

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO


CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

ÍNDICE:

1- Identificação, histórico e localização da Unidade Educacional; 5

Perfil sociocultural das crianças matriculadas na unidade Educacional e das suas 11


respectivas famílias, assim como a correspondência com os indicadores de
A desenvolvimento da região onde estão inseridas, por exemplo, IDH;

Perfil sociocultural da equipe de profissionais da Unidade Educacional e a 18


indicação de como potencializar os saberes para a melhoria das condições de
B atendimento à comunidade educacional;

O mapeamento dos equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura da região 19


onde está inserida a Unidade Educacional, na perspectiva de articulação de rede
C de proteção social;

D Mapeamento dos equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura da região onde 25


a unidade escolar está inserida, na perspectiva de articulação de rede de proteção
social.

E Articulação da U.E. com os equipamentos auxiliares: conselho de escola, a APM, 30


CIPA, GDCE, comissão mediação conflitos (CMC) e outros colegiados

2- Concepção de criança, infância e de Educação Infantil, de acordo com as 31


Diretrizes Curriculares Nacionais;

3- Finalidade e objetivos da Educação Infantil; 39

Plano de gestão e organização, indicando as ações que garantirão as condições 40


para o atendimento de qualidade á comunidade educacional e a efetivação da
4- gestão democrática, de acordo com a legislação vigente, por meio do plano de
trabalho de cada segmento:

A Carta de intenção do Diretor de Escola 53

B Carta de intenção do assistente de Diretor de Escola 53

C Carta de intenção do Coordenador Pedagógico 53

D Carta de intenção dos Professores 53

E Carta de intenção dos Auxiliares Técnicos de Educação 53

5- Articulação da gestão da Unidade Educacional com os órgãos auxiliares, 53


Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres- APM;

Formas de organização da Unidade Educacional visando o acolhimento e á 54


garantia do acesso e da participação de todos os bebês e crianças incluindo as
6- com deficiência, transtornos global do desenvolvimento, superdotação ou altas
habilidades, de diferentes etnias, classes sociais, culturais e religiões:

A Organização dos espaços/ ambientes da Unidade; 57

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B Organização dos materiais e bens da unidade; 57

C Organização dos tempos/ Interações na Unidade Educacional: Linha do Tempo e 60


horário de atendimento;

D Regimento do funcionamento de matrículas na unidade Educacional, 71

7- Quadro de recursos humanos com cargos/funções, 73

A Quadro de apoio da limpeza e cozinha terceirizadas. 75

B Horário da Equipe Gestora 75

8- Estratégias de Parceria da Unidade Educacional com as famílias; 76

Proposta Curricular e as práticas pedagógicas tendo como referência a Resolução 79


CNE/CEB nº5/09- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e o
9- Currículo da Cidade;

A Estratégias de atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais 82


do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;

10- Do funcionamento da Unidade Educacional referente: 83

A Calendário de Atividades de 2020 83

B Dos agrupamentos dos bebês e crianças: critérios e quantidade; 83

Instrumentos de registros utilizados pela unidade escolar, parte integrante da 84


documentação pedagógica, para o acompanhamento das aprendizagens,
11- considerando indicação CNE nº17/13 e Orientação Normativa 01/19, que dispõe
sobre os registros na Educação Infantil

A Registros para a comunicação do Trabalho Pedagógico- estratégias para a 84


visibilidade do trabalho desenvolvido, incluindo-se o uso das Redes sociais e o
uso da agenda;

B Registros para Avaliação das Aprendizagens: Relatórios e Portfólios; 85

C Registros para a formação permanente e continuada envolvendo todos os 89


educadores;

D PEA- Projeto Especial de Ação para o ano de 2020. 90

Avaliação Institucional em conformidade com as recomendações contidas nos 90


Indicadores da Qualidade na Educação Infantil- MEC-, Indicação CME nº17/13,
12- Padrões Básicos de qualidade da Educação Infantil Paulistana, Orientação
Normativa nº 01/15.

13- Formas de Articulação entre o CEI e a EMEI. 114

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14- Estratégias para implementação do Currículo da Cidade de Educação Infantil, 115


considerando os princípios: Educação Integral e Educação Inclusiva;

Promoção de Medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os 117


tipos de violência e a promoção da cultura da paz entre as incumbências dos
15- estabelecimentos de ensino-( Lei Federal 13.663 de 14 de maio de 2018 e Lei
Municipal nº 14.957., de 16 de julho de 2009)

16- Ações da Unidade para a formação de sua comunidade educativa- docentes, 119
equipe gestora, funcionários, comunidade,

17- Cópia da ata de aprovação do PPP em Conselho de Escola. 122

18- Plano de ação do Conselho de Escola 123

19- Plano de ação da Associação de Pais e mestres- APM. 126

20- PLANO DE RETORNO e MAPA PEDAGÓGICO – Educação Infantil 126


atendendo ao disposto na instrução Normativa Nº 1, em especial o Artigo 7º -
Com destaque o PROTOCOLO VOLTA ÀS AULAS. Versão II. Janeiro, 2021 –
Reunião de organização pedagógica COPED/ COCEU 2021 – Organização geral
retomada das atividades presenciais 2021.

21- Anexos 150

22- Bibliografias 151

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1 - IDENTIFICAÇÃO, HISTORICO E LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE


ESCOLAR.

IDENTIFICAÇÃO
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL “OLGA BENÁRIO PRESTES”

Rua: Aroldo de Azevedo, 60 – Jardim Bom Refúgio.


São Paulo – SP
CEP: 05788-230
Fone: 5841-2434 e-mail: [email protected]
HISTORICO

LEI / Decreto de Criação / Denominação/Identificação: 28.596, de 14/01/1990/


30.554. de 12/11/1991/ 31.498 de 04/05/1992/ 32.368, de 01/10/1992.

Regimento Escolar: Aprovado Portaria 33, de 02/04/2003, Aprovada atualização em


Portaria Nº 185 de 16/12/2013 publicado em DOC em 19/12/2013.

Vínculos Institucionais
Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP)
Secretaria Municipal de Educação (SME)
Divisão: Diretoria Regional de Educação - Campo Limpo (DRE-CL)
Seção: CEI Olga Benário Prestes (CEI DIRET)

Códigos da Unidade

Estrutura Hierárquica (EH): 16.22.00.000.310.000

Código INEP: 35238739

Escola Online (EOL): 400190

Tramitação Interna de Documentos (TID): 160506

Departamento de Alimentação Escolar (DAE): 7626

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CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE)

“As creches surgiram durante o século XIX nos Estados Unidos e na Europa e
no Brasil, a partir do início do século XX, acompanhando a estrutura do capitalismo, a
crescente urbanização e a necessidade de produção da força de trabalho composta por
seres humanos, capazes, nutridos, higiênicos e sem doenças”. (Haddad, 2002, p. 240).

Durante muito tempo o objetivo da creche era tentar combater a pobreza e a


mortalidade infantil, através do atendimento aos filhos de trabalhadores. A finalidade
não era liberar a mulher para o trabalho, mas sim reforçar seu lugar de mãe ao lado de
seus filhos.

É nesse contexto que entendemos a fase inicial das creches, caracterizada pela
vontade da iniciativa privada, de caráter assistencial filantrópico, “ocupando o lugar da
falta econômica e moral da família”. (Haddad, 2002, p. 25).

Dessa forma, a existência da creche só se justifica para atender as necessidades


de mulheres viúvas ou abandonadas, que tinham de trabalhar por não ter alternativa ou
atender filhos de mulheres julgadas incompetentes. A creche, portanto, não legitimava a
condição de mulher trabalhadora, devendo evitar e prevenir a desorganização familiar.

Portanto, é dessa fase inicial, a vinculação da creche à pobreza, ao abandono e as


sociedades de proteção à infância. Dessa forma, esse vínculo é marcado pela “tarefa de
moralizar as vidas das famílias atendidas, estabelecendo com elas uma relação de favor
e salientando sua incompetência em arcar com as responsabilidades junto aos filhos”.
(Idem).

No entanto, a história nos leva as mudanças ocorridas no ambiente da creche,


tendo em sua prática institucional novos contornos com a chegada de diferentes
profissionais, como médico, assistente social, pedagogo, psicólogo, trazendo para a
creche formas diferenciadas de atuar, detectando as faltas existentes neste espaço
educativo, bem como, modificando e ampliando as formas de atendimento.

Com a chegada desses profissionais foram descobertas as carências e


necessidades das crianças, tais como: afetivas, cognitivas, nutricionais e culturais, que
vieram favorecer a introdução de sucessivas mudanças no funcionamento da creche.
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Essas mudanças ocorrem de forma mais acentuada na década de 50, 60 e 70. No


Brasil, a década de 70 caracterizou-se por uma explosão de movimentos sociais dando a
creche um novo enfoque, sendo reivindicada com direito das mulheres trabalhadoras.
Essas reivindicações foram atendidas pelo poder Público Municipal, através da
Coordenadoria do Bem Estar Social, dando início à expansão de uma rede de creches
mantida totalmente pelo município.

Durante muito tempo, as creches de todo mundo, incluindo as brasileiras,


organizaram seu espaço e sua rotina diária em função de ideias de assistência de
custódia e higiene da criança.

A década de 80 passou por um momento de ampliação do debate a respeito das


funções das creches para a sociedade moderna, que teve início com os movimentos
populares dos anos 70.

A partir desse período, as creches passaram a ser pensadas e reivindicadas como


o lugar de educação e cuidados coletivos das crianças de zero a quatro anos.

A abertura política permitiu o reconhecimento social desses direitos


manifestados pelos movimentos populares e por grupos organizados da sociedade civil.
A Constituição de 1988, pela primeira vez na história do Brasil, definiu como direito
das crianças de zero a quatro anos de idade e dever do Estado o atendimento em creches
e pré-escola.

Muitos fatos ocorreram de forma a influenciar essas mudanças nas creches: o


desenvolvimento urbano, as reivindicações populares, o trabalho da mulher, a
transformação das funções familiares, as ideias de infância e as condições sócio
culturais para o desenvolvimento das crianças.

A educação e os cuidados coletivos de crianças em creches são uma função e


prática recentes, principalmente no Brasil.

Hoje, as creches podem ser definidas como equipamentos educativos com base
nos seguintes pontos:

 A brincadeira é uma atividade educativa fundamental da infância;

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 A organização do espaço e do tempo é importante para a educação,


interação e construção de conhecimentos;
 A creche deve desenvolver ações que integre cuidado e educação;
 A creche deve respeitar a cultura de origem de cada criança;
 A creche deve partilhar com as famílias e a comunidade seus projetos
educativos;
 A creche é um espaço de socialização, de vivência e de interação;
 A creche deve ter um ambiente cultural que propicie a leitura e a escrita.

A partir desses pontos, conclui-se que as creches de qualidade compartilham


com as famílias e a comunidade a educação e os cuidados das crianças, do nascimento
aos três anos.

Devem acolher, em período integral, todas as crianças cujas famílias desejam ou


necessitam que seus filhos as frequentem.

Por ser um espaço de vida e de interações, as creches devem trabalhar com o


heterogêneo e a pluralidade.

Em julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente reafirmou, em seu


artigo nº. 54 IV: “É dever de o Estado assegurar à criança e ao adolescente (...)

atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade”.


(Abramowicz e Wajskop, 1995, p. 9 e 10).

As creches passaram a ser Centro de Educação Infantil na década de 90, quando


da passagem das creches da Secretaria do Bem Estar Social para a Secretaria Municipal
de Educação.

A Creche Municipal “Olga Benário Prestes” passa a ser CEI – Centro de


Educação Infantil “Olga Benário Prestes”, pelo decreto 38.869 de 20/12/99 e pelo
decreto 40.268 de 31/01/01, mantida pela Prefeitura do Município de São Paulo,
fundamentadas nos termos da Legislação Federal e Municipal em vigor e respeitadas às
normas emanadas pela Del. 03/97 e Ind., CME 04/97 e regulamentada pelo regimento
das creches. (Contribuição de Sueli Franca, Psicóloga, histórico tirado do estágio em
2007, no CEI “Olga Benário Prestes”).
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CONTEXTO HISTÓRICO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL:

“Olga Benário Prestes

O nome do Centro de Educação Infantil é uma homenagem à vida de uma


mulher de luta já retratada nos livros de história, bem como em filmes: Olga Benário
Prestes.
Olga Gutmann Benário nasceu em 12 de fevereiro de 1908 na cidade de
Munique na Alemanha, filha de um influente advogado, membro ativo do partido
Social-Democrata e defensor das causas trabalhistas, que a influenciou em sua
militância. Olga filiou-se ainda na adolescência ao partido comunista, através da Liga
Juvenil Comunista. Um ano depois, aos 16 anos, mudou-se para Berlim junto com seu
namorado, Otto Braun (professor e também militante comunista), onde atuou em
diversas mobilizações, uma delas para conseguir tirar Otto de uma prisão política, e
ganhou destaque na luta contra a extrema direita e fascismo que cresciam no país,
levando-a à prisão. Após ser solta, Olga continuou sofrendo perseguições por parte de
lideranças políticas da extrema direita alemã e fugiu para a União Soviética, onde
trabalhou com a Internacional Comunista e conheceu Luiz Carlos Prestes (um
importante líder brasileiro que lutava contra a extrema pobreza em seu país). Em 1934
recebeu a missão de acompanhá-lo, fazendo segurança particular de Prestes em seu
retorno para o Brasil, onde o mesmo pretendia contribuir com a luta antifascista que
estava em curso no país. Durante o percurso, aproximaram-se, apaixonaram-se e se
casaram, a partir desta união Olga assume o sobrenome Prestes, passando a atender por
Olga Benário Prestes. Seguiram lutando juntos no Brasil, articularam-se com a ANL

(Aliança Nacional Libertadora), frente política organizadora de insurreições armadas


por todo país, denunciando injustiças do governo de Getúlio Vargas. Conseguiram dar
início em três lutas armadas: em Natal, Recife e Rio de Janeiro, mas foram brutalmente
contidos pelo governo e o episódio pejorativamente nomeado, pela extrema direita
brasileira, de Intentona Comunista. Em março de 1936, o casal foi preso e na prisão
Olga descobre que estava grávida de Prestes, mesmo estando grávida de um cidadão
brasileiro foi deportada pelo governo Varguista, dando a luz em um presídio feminino
em Berlim e passando por vários campos de concentração e constantes torturas físicas,

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pois além de revolucionária, era uma judia em território nazista. Em 1942, aos 34 anos,
Olga Benário Prestes foi executada em uma câmara de gás do campo de extermínio
nazista de Bernburg.
“Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do
mundo”, escreveu a revolucionária comunista
Olga Benário Prestes na carta de despedida para
sua filha e para o marido Luís Carlos Prestes.
(SOUZA; CARARO, 2018).

Apesar de uma vida breve, Olga deixou um legado importantíssimo de luta contra as
injustiças sociais e contra a pobreza. “Por sua vida, sua coragem e sua vontade de mudar
o mundo, ela dá nome a inúmeras escolas, creches e praças em diversas cidades do
Brasil” (SOUZA; CARARO, 2018).

HISTÓRICO DO CEI OLGA

A Creche Dra. Nathalia Rosemburg, uma das primeiras creches da região,


sofria com a superlotação. Achar uma vaga era um exercício de paciência, ocasionando
verdadeira guerra entre pais e funcionários, pois estes não tinham onde deixar suas
crianças para ir ao trabalho. A creche não mais atendia a demanda das famílias.

Ao lado da creche havia um terreno desocupado, para onde se voltaram os


olhos dos pais, que buscando resolver suas necessidades, exigiram da prefeitura a
construção de uma nova creche nesse terreno vazio ao lado da Creche Dra. Nathália
Rosemburg.

Essa foi uma luta demorada entre a prefeitura, pais e professores que não
desistiram de seu intento de ter uma nova creche na região, que pudesse atender toda a
demanda. A prefeitura alegava a impossibilidade do projeto com a falta de dinheiro e os
pais lutavam por seus direitos embasados pelo pagamento de seus impostos.
Assim, depois de muito tempo de luta nasceu a Creche “Olga Benário Prestes”,
nome escolhido pelos pais, que conhecendo sua história, a escolheram como símbolo e
luta.

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Hoje a Creche é chamada de CEI – Centro de Educação Infantil “Olga Benário


Prestes”, sendo uma referência na região.

CROQUI DA LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA

O CEI Olga está localizado no distrito do Campo Limpo que faz divisa com os
distritos de Vila Sônia, Vila Andrade, Jardim São Luís, e Capão Redondo e com o
município de Taboão da Serra através do Córrego Pirajuçara. O distrito está localizado
a cerca de 16 quilômetros do Marco Zero da cidade de São Paulo, na Zona Sudoeste. De
acordo com dados dos censos demográficos 1991 e 2000, a população do Campo Limpo
é de 191 527 habitantes e a densidade demográfica é de 14 963 habitantes por
quilômetro quadrado.

A área caracteriza-se pela predominância plana do terreno. A construção é de


alvenaria com área edificada de 672m com 02 (dois) pavimentos, com piso térreo e
superior.

A-PERFIL DAS FAMÍLIAS ATENDIDAS / DEMANDA

O distrito é conhecido pela presença de uma grande divisão social, com


pessoas de baixa renda vivendo em favelas, residências de baixo padrão e conjuntos

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habitacionais populares, ao lado de condomínios horizontais e verticais de classe média


e média alta.

As crianças atendidas pelo CEI são provenientes de famílias residentes no


entorno do CEI e em bairros adjacentes (Jardim Campo Limpo, Parque Ipê, Jardim
Mitsutani, Jardim Maria Sampaio, Jardim Helga, Jardim Umuarama, jardim Clementino
e Jardim Bom Refúgio). É grande a demanda por educação infantil nesta região. As
famílias interessadas em matricular suas crianças no CEI são atendidas diariamente em
nossa secretaria, para realização de cadastros para futura obtenção de vagas. O CEI
mantém atualizado o Cadastro de candidatos às vagas no Sistema EOL. As convocações
para matrículas ocorrem no início de cada ano e ao longo do ano, em casos de
desistências de vagas de alunos matriculados.

Neste ano de 2021 para redimensionar as nossas ações no PPP( Projeto


Politico Pedagógico) pensamos de que forma poderíamos garantir a escuta com nossas
famílias neste momento de pandemia? Entretanto, após uma longa discussão a equipe
do CEI Olga, resolveu que seria muito potente mesmo com o distanciamento físico que
as famílias trouxessem suas colaborações para constituir o nosso documento. Então,
disponibilizamos um link do Google Forms para que todos pudessem registrar
suas expectativas, sugestões e criticas. Lembrando que a participação de todos é
fundamental para que possamos coletivamente construir uma educação de qualidade
para os bebês e crianças. Esse exercício deve sair da ordem do discurso, e tentar
integrar cada vez mais nossas PRÁTICAS. É por isso que temos que ouvir todos os
segmentos da comunidade escolar, para que possamos expressar nossas necessidades e
expectativas.

Veja a baixo os gráficos resultados do formulário do Google Forms realizado com as


Famílias:

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25

20

15

10

0
15 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 35 36 a 40 41 a 45 46 a 50

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B-INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO

O crescimento da região, assim como em outras áreas periféricas da cidade, ocorreu de


maneira mais intensa entre as décadas de 1970 e 1980, sem planejamento necessário
pelos órgãos públicos. A partir da década de 1990, o distrito sofreu um grande
crescimento imobiliário com o lançamento de empreendimentos residenciais para
a classe média. O distrito, por ser vizinho de outros grandes centros comerciais e
de escritórios em crescimento acelerado, como o Centro Empresarial São Paulo,
a Marginal Pinheiros e a região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, além de
também ser vizinho de bairros considerados nobres, como a Vila Andrade e Morumbi,
começou a atrair novos moradores com perfil diferente daquele dos moradores que
vieram na primeira fase de ocupação na década de 1960. Muitos destes novos
moradores têm nível superior e/ou são profissionais liberais e paulistanos de outros
distritos em busca de preços de imóveis mais baratos e próximos das novas áreas de
trabalho.
A partir de 2001, o Campo Limpo iniciou uma modesta ação de crescimento
em construções e instalações comerciais e educacionais. Recentemente, o distrito
recebeu duas universidades particulares: Universidade Anhanguera (antiga Uniban), e
em 2006 a Faculdade Horizontes, no Campus do Colégio Concórdia. Além de
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supermercados, hipermercados e o recém-inaugurado Shopping Campo Limpo,


localizado no distrito vizinho de Capão Redondo. Nesse último, estão presentes as
cinco únicas salas de cinema da região e a recém-inaugurada agência do Banco do
Brasil.

O distrito do Campo Limpo, hoje, tem a estrutura mais completa da região,


contando com Shopping Campo Limpo, Sesc Campo Limpo, Hospital Campo Limpo,
estação de Metro Campo Limpo, CEU Campo Limpo, Ampla opção de escolas,
Universidade Anhanguera e faculdade Horizontes, Terminal Campo Limpo, comércio
completo com diversas lojas de rua como Casas Bahia, Ponto Frio, Pernambucanas, O
Boticário, Mc Donald's, Habib's, Ragazzo, Subway entre outras.

O distrito está numa localização próxima de várias vias importantes da cidade,


como por exemplo a Marginal Pinheiros, Rodovia Regis Bitencourt, Rodoanel, Av.
Francisco Morato, Estrada de Itapecirica, Av. Morumbi e Av. Giovanni Gronchi.

C- PERFIL SÓCIO CULTURAL DA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DA


UNIDADE EDUCACIONAL E A ARTICULAÇÃO DE SABERES QUE
POTENCIALIZE A MELHORIA DE CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO Á
COMUNIDADE EDUCACIONAL.

A equipe docente atuante no Centro de Educação Infantil Olga Benário Prestes


bem como a equipe gestora e equipe de apoio possuem uma formação condizente com
as atividades desenvolvidas. Todos os profissionais são envolvidos nas discussões que
envolvem toda a organização do trabalho escolar, bem como as discussões entre escola
e comunidade. A maioria dos professores tem formação continuada em serviço a fim de
que seus conhecimentos sejam cada vez mais emancipados.

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D -MAPEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE SAUDE, ESPORTE, LAZER E


CULTURA DA REGIÃO ONDE A UNIDADE ESCOLAR ESTÁ INSERIDA, NA
PERSPECTIVA DE ARTICULAÇÃO DE REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL.

“Escola só se faz escola quando se reconhece parte do território. Quando ela entende
que o projeto político pedagógico (PPP) é territorial. Meninos e meninas são sujeitos
desse território. Quando entram pelo portão eles não deixam o território para fora, eles
trazem a vivência, visões da cidade, violências que eles sofrem”.

A construção coletiva do nosso PPP para o ano de 2021 parte do pressuposto, de pensar
o nosso território, educação e direito à cidade; para que a nossa unidade escolar
dialogue com os equipamentos e outros setores objetivando articular de que forma os
territórios podem se potencializar coletivamente na criação de calendários comuns com
a finalidade de desenvolver ações integradoras. Entretanto, para a escola se reconhecer
parte do território, é preciso quebrar com a lógica de processos individualizados.

A equipe gestora está na unidade desde 2020 e devido à pandemia não foi possível se
apropriar de todo o território. Contamos com o apoio e conhecimento de toda equipe
que está a mais tempo na unidade, eles tem colaborado bastante através dos
depoimentos de como a escola tem articulado suas parcerias com este rico Território
Educador.

Estamos nos inserindo neste território para que dele possamos de fato ter pertencimento,
a nossa primeira ação foi visitar os espaços ao nosso entorno para nos apresentarmos e
também em busca de firmar parcerias. Ainda estamos neste processo de explorar o
território, pois, não houve tempo hábil de conhecer todos, mas, nossa intenção é de fato
conhece-los. Vale salientar que o CEI Olga Benário Prestes tem em seu histórico a
integração de ações sólidas com os equipamentos sociais de seu entorno já consolidado
por diversos anos e a nossa intenção é de fortalecer ainda mais essas ações. Mapeando o
nosso território contamos com os seguintes equipamentos que são bem próximo do CEI Olga,
tais como:

 Casa da Cultura- A Casa de Cultura Campo Limpo. Conhecida como Casa


de Cultura Nathalia Rosemberg, se propõe a garantir e proteger a diversidade
cultural, resgatando através das atividades propostas a historia individual,

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grupal, familiar e societária das pessoas. Reconstruindo identidades e


fomentando ação participativa da comunidade do Campo Limpo.

 Cita – (Cantinho de Integração de Todas as Artes). Instituição cultural


sediada no Espaço Cultural CITA - Ponto de Cultura no Campo Limpo, periferia
sul da cidade - e tem como missão apoiar coletivos culturais e artistas, promover
o protagonismo social, mapear e estimular o “despertar” de potencialidades
locais e receber apresentações e atividades formativas diversas, promovendo o
acesso e a fruição da cultura à comunidade.

 Projeto Arrastão. Trabalhamos o desenvolvimento das comunidades da região


do Campo Limpo através de ferramentas como educação, cultura, acolhimento
social. Atua em defesa das seguintes causas: (Treinamento profissional,
Combate á pobreza, Consumo Consciente, Cultura e Arte, Direitos humanos,
Educação, Crianças e Idosos.)

 UBS. Arrastão- UBS Arrastao Francisco Scalamandre Sobrinho.


Especialidades: Saúde da Família, Clínico Geral, Ginecologista, Oftalmologia,
Saúde da Família, Clínico Geral, Ginecologista, Tratamento da Tuberculose,
Pré-natal/Parto e Nascimento, Coleta de Materiais Biológicos, Atenção
Domiciliar (Home Care), Saúde da Família, Clínico Geral, Ginecologista, Teste
Ergométrico, Exame Holter 24 horas, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma,
Eletroneuromiografia, Videoeletroencefalografia, Potenciais Evocados

 Biblioteca Helena Silveira. A biblioteca foi inaugurada em 5 de novembro de


1988 e está localizada no Campo Limpo. Possui aproximadamente 31 mil
exemplares para empréstimos e consulta e abriga um telecentro. A biblioteca
oferece obras de referência, livros de literatura e informação, revistas, atlas,
multimídia e outros. Além dos serviços de consulta e empréstimo, pesquisa e
leitura, promove atividades culturais, cursos e oficinas.

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 CAPS infanto juvenil. Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi). É um


serviço especializado em saúde mental infanto-juvenil, responsável pelo
acompanhamento de crianças e adolescentes (0 a 18 anos) em sofrimento
psíquico, e que apresentam dificuldades em manter ou estabelecer laços sociais
implicando um possível prejuízo no desenvolvimento.

 CACCC- Centro de Apoio a Criança Carente com Câncer- Tem a missão de


proporcionar às crianças com câncer e seus acompanhantes, que vêm de outros
estados em busca de tratamento, uma extensão de seus lares, com moradia,
alimentação, transporte e o que se fizer necessário para o seu bem-estar e
recuperação, uma vez que estão debilitados por conta da doença.

 CRAS Campo Limpo- Centro de Referência de Assistência Social. O objetivo


do equipamento é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco
social nos territórios por meio do fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários além da ampliação e garantia do acesso aos direitos de cidadania.

 Centro Universitário Anhaguera. Oferece cursos de graduação nas diversas


áreas do conhecimento e promove uma série de atividades gratuitas para a
comunidade, tais como: Atendimentos nas áreas de Fisioterapia,
Enfermagem,Direito, Psicologia, Pedagogia, Estética, Recursos Humanos,
Nutrição e Serviço Social. As portas da instituição estão sempre abertas para que
a população tenha acesso a serviços gratuitos e de qualidade prestados por
alunos e professores

 CEU Campo Limpo- Cardeal Dom Agnelo Rossi. Oferece formação em


recursos educativos e culturais, integrados com a realidade da comunidade e
direcionada a toda a família. Trata-se de uma escola que visa formar cidadãos
multiplicadores dos conceitos ali desenvolvidos. Os CEUs aproveitam o
conceito das pracinhas das periferias e pequenas cidades do interior - ponto de
encontro da comunidade. A concepção do projeto atende a três objetivos
específicos:

27
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

- Desenvolvimento integral das crianças e dos jovens.


- Polo de desenvolvimento da comunidade.
- Polo de inovação de experiências educacionais.

 Centro Pastoral da Sagrada Família. Preparar a população para o Matrimônio


e vida matrimonial. Constituir equipes, formar, planejar e executar atividades
nos seguintes setores: PÓS-MATRIMONIAL CASAIS, RECÉM CASADOS,
PAIS DE CRIANÇAS PEQUENAS, FAMÍLIAS E PROBLEMÁTICA DA
ADOLESCÊNCIA, CASAIS EM CRISE, FAMÍLIAS CARENTES, CASAIS
IDOSOS, DOENTES ETC.

 Instituto Caritas Diocesana do Campo Limpo. A Caritas Diocesana de


Campo Limpo, fundada em 05 de junho de 1.990, é uma Entidade Civil
Beneficente, sem fins lucrativos, com prazos indeterminados, oferecendo
atendimento gratuito às pessoas carentes da região de Campo Limpo.

 EMEI Campo Limpo II. Atende as crianças na faixa etária dos 04 e 05 anos e a
grande maioria de seus educandos são advindos dos Centros de Educação
Infantil Nathália e Olga.

 EMEF- Leonardo Vilas Boas. Atende as crianças do Ensino Fundamental I que


compreende a faixa etária dos 06 a 10 anos e o Ensino Fundamental II que
compreende as faixas etárias de 11 a 14 anos.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

A UNIDADE EDUCACIONAL CONHECE AS AÇÕES CULTURAIS QUE OCORREM


NO SEU TERRITÓRIO E COM ELAS SE RELACIONA, PARTICIPA, DIVULGA E AS
INCORPORAM NO PLANEJAMENTOS E NAS ATIVIDADES ?
INDICADORES DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL. 9.3.1

VISITA DA UBS

RODA DE CONVERSA
SOBRE A DENGUE

VISITA À CAS DE
CULTURA 2019

VISITA À BIBLIOTECA
HELENA SILVEIRA

2019

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

E - ARTICULAÇÃO DA U.E. COM OS EQUIPAMENTOS AUXILIARES:


CONSELHO DE ESCOLA, APM, CIPA, GDCE, COMISSÃO MEDIAÇÃO
CONFLITOS (CMC) E OUTROS COLEGIADOS

CMC

A Comissão de Mediação de Conflitos tem como objetivo atuar na prevenção e na


resolução dos conflitos escolares que prejudiquem o processo educativo e envolvam
educandos, professores e servidores. Conforme Portaria nº 2.974/2016, que dispõe sobre
a criação, implantação e implementação da Comissão de Mediação de Conflitos – CMC
nas escolas da Rede Municipal de Ensino, todas as unidades escolares devem ter
instituída essa Comissão, devendo ser composta por 4 professores, 2 Equipe de Apoio, 4
Pais/Responsáveis e 2 Equipe Gestora. A composição da Comissão de Mediação de
Conflitos - CMC dar-se-á por meio de processo eletivo pelo Conselho de Escola pelo
período de 1 (um) ano, com direito a uma única recondução. As reuniões serão mensais
para reflexões, planejamento das ações, avaliação e encaminhamentos.

COMISSÃO: MEDIAÇÃO DE CONFLITOS


NOME DO
SEGMENTO NOME TURMA
ALUNO
Mônica Ferreira de Melo
Rose Soraya Duarte Siqueira
Professores
Elisângela Nunes Cordeiro Gracia Rodrigues
Thaís Ribeiro Passos Bordernalli
Gustavo de Menezes Soares
Quadro de Apoio
Aline Nicolau da Silva
Daniela Cavalcante Pedro Cavalcante MGII A
Paula Renata Avis Barbosa Ysadora BII A
Pais e Responsáveis
Rogério Santos Alves João Lucas MGI A
Aline Aparecida da Silva Rodrigues Thomas MGII A
Margareth Sampaio Neri Andrade
Equipe Gestora
Sueli Costa Bitencourt Lopes

CIPA

A CIPA tem por objetivo desenvolver atividades voltadas para a prevenção de acidentes
do trabalho, de doenças profissionais e melhoria das condições de trabalho dos
servidores municipais públicos e deverá ser obrigatoriamente instalada nas unidades
com mais de 20 servidores. Deve ser composta por 4 membros titulares, sendo 3 eleitos
para representar os servidores e 1 indicado pela chefia para representar a Administração.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

A CIPA reunirá todos os seus membros uma vez por mês, durante o horário normal de
expediente, obedecendo ao calendário anual.

CIPA
NOME
Gustavo de Menezes Soares
Membros eleitos Edlaine Gomes Magalhães Azzi
Patrícia Xavier Lima do Nascimento
Indicação Rose Soraya Duarte Siqueira

GDCE

A Formação do Grupo de Defesa Civil escolar - GDCE nas Escolas Municipais e


Centros de Educação Infantil da Cidade de São Paulo, está instituído sob o Decreto nº
54.824 de 08/02/2014 e tem como objetivo finalidade de desenvolver uma cultura de
prevenção de sinistros e emergências, que possam oferecer riscos e danos à vida de
todos da comunidade escolar. As reuniões poderão acontecer em conjunto com as
reuniões da CMC e CIPA. Os membros são indicados por seus pares.

GRUPO DE DEFESA CIVIL ESCOLAR


SEGMENTO NOME
REPRESENTANTE CIPA Rose Soraya Duarte Siqueira
REPRESENTANTE
Elisângela Nunes Cordeiro Gracia Rodrigues (Mãe de aluno)
ALUNOS
REPRESENTANTE
Thaís Ribeiro Passos Bordernalli
EQUIPE DOCENTE
REPRESENTANTE DO
Gustavo de Menezes Soares
QUADRO DE APOIO
EQUIPE GESTORA Margareth Sampaio Neri Andrade

2-CONCEPÇÃO DE CRIANÇA, INFÂNCIA E DE EDUCAÇÃO INFANTIL, DE


ACORDO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS.

A criança é um sujeito social e histórico e cultural que se consolidam nos


diferentes contextos nos quais são produzidas e a partir de múltiplas variáveis como
etnia, classe social, gênero e condições socioeconômicas nas quais as crianças fazem
parte, constituindo múltiplas infâncias e várias formas de ser criança.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Embora muitas vezes vejamos a criança como um ser que ainda não é adulto, ou
é um adulto em miniatura, a criança é um ser humano único, completo e, ao mesmo
tempo, em crescimento e desenvolvimento. É um ser humano completo porque tem
características necessárias para ser considerado como tal: constituição física, formas de
agir, pensar e sentir.

É um ser em crescimento porque seu corpo está continuamente aumentando em


peso, altura e em desenvolvimento porque essas características estão em permanente
transformação. As mudanças que vão acontecendo são qualitativas e quantitativas – o
recém-nascido é diferente do bebê que engatinha; que é diferente de quem anda, já fala,
já tirou as fraldas. O crescimento e o desenvolvimento da criança pequena ocorrem
tanto no plano físico quanto no psicológico, pois um depende do outro.

Ainda que dependente do adulto para sobreviver, a criança é capaz de interagir


num meio natural social e cultural desde bebê. A partir de seu nascimento o bebê reage
ao entorno, ao mesmo tempo em que provoca reações naqueles que se encontram por
perto, marcando a história daquela família. Os elementos de seu entorno que compõem
o meio natural (o clima, por exemplo), social (os pais, por exemplo) e cultural (os
valores, por exemplo) irão configurar formas e modificações reciprocas dos envolvidos.

Podemos, portanto, definir uma concepção de criança contextualizada em sua


concretude de existência social, cultural e histórica, participante da sociedade e da
cultura de seu tempo e espaço, modificando e sendo modificado por elas, como um ser
competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra.

Assim, as relações educativas dentro do CEI são perpassadas pelo princípio


indissociável do cuidar e do educar, tendo em vista o direito e as necessidades das
crianças, no que se refere ao lúdico, imaginação, criação, ao acolhimento, a curiosidade,
a brincadeira, a democracia, a proteção, à alimentação, a saúde, a higiene, a liberdade, a
confiança, ao respeito, a dignidade, a convivência e a interação aos seus pares para a
produção de culturas infantis e com os adultos e ao acesso ao conhecimento
sistematizado, quando o cuidar e educar são dimensões presentes e indissociáveis em
todos os momentos do cotidiano.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

A interação social torna-se o espaço de constituição e desenvolvimento de


consciência do ser humano desde que nasce. No que diz respeito as interações sociais,
ressalta-se que a diversidade de parceiros e experiências potencializa o desenvolvimento
infantil. Criança expostas a uma gama ampliada de possibilidades interativas tem seu
universo pessoal de significados ampliado, desde que encontrem em contextos coletivos
de qualidade.

Essa afirmativa é considerada válida para todas as crianças, independentemente


de sua origem social, pertinência étnico-racial, credo político ou religioso, desde que
nascem. Além disso, temos que ver a criança como um ser que é também parte da
natureza e do cosmo, pois todos nós, seres humanos, compartilham a vida na Terra com
outros elementos e seres (animais, vegetais, água, etc.). Interagimos permanentemente
um com o outro, de modo a possibilitar a vida e o equilíbrio da natureza, promovendo a
interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da
sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais.

Tendo as considerações anteriores sobre a concepção de criança, podemos


afirmar que todas as crianças podem aprender, mas não sob qualquer condição. Antes
mesmo de se expressarem por meio da linguagem verbal, bebês e crianças são capazes
de interagir a partir de outras linguagens (corporal, gestual, musical, plástica, faz-de-
conta, entre outras) desde que acompanhadas por parceiros mais experientes, a criança
em sua integralidade, como pessoa capaz que tem direito de ser ouvida e de ser levada a
sério em suas especificidades enquanto “sujeito potente”, socialmente competente, com
direito a voz e a participação nas escolhas, que consegue criar e recriar, “verter e
subverter a ordem das coisas”, refundar e ressignificar a história individual e social,
como pessoa que vê o mundo com seus próprios olhos, levantando hipóteses
construindo relações, teorias e culturas infantis por meio da expressão e da manifestação
nas diferentes linguagens e nos diferentes modos de agir, construindo seus saberes e (re)
ensinando os adultos a olhar o mundo com “olhos de criança”.

Sendo assim, asseguramos um trabalho pedagógico em consonância com as


diretrizes e orientações curriculares e a ação educativa no planejamento da rotina que
contemple: diferentes atividades a serem realizadas com as turmas; momento de
interação das crianças em pequenos grupos e em atividades diversas previstas na rotina,
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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

uma organização de espaço que favorece as interações das crianças em pequenos


grupos, tempo previsto considerando atividades permanentes, projetos, sequências e a
previsão de tempo das atividades livres e dirigidas no plano de trabalho.

Consideramos a participação das famílias no CEI imprescindível para o


desenvolvimento das crianças, para a promoção do trabalho democrático participativo,
realização de trocas e interações com outras pessoas, seja crianças e adultos, a ação
educativa entre a família e a escola visa um trabalho de complementaridade e partilha de
responsabilidades.

Em síntese podemos concluir que para termos um projeto de educação de


qualidade temos que considerar:

1- As crianças são consideradas desde que nascem:


 Cidadãos de direitos;
 Indivíduos únicos e singulares;
 Seres sociais e históricos;
 Seres competentes, produtores de cultura;
 Indivíduos humanos, parte da natureza animal, vegetal e mineral.

2- As crianças precisam do adulto para sobreviver, precisam ser cuidadas e


educadas, o que implica:
 Ser auxiliadas nas atividades que não puderem fazer sozinhas;
 Ser atendidas em suas necessidades básicas e psicológicas;
 Ter atenção especial por parte do adulto em momentos peculiares de
sua vida.

3- As crianças precisam ser apoiadas em suas iniciativas espontâneas e


incentivadas à:
 Brincar;
 Movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre;
 Expressar sentimentos e pensamentos;
 Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de
expressão;
34
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

 Ampliar permanentemente conhecimentos a respeito do mundo da


natureza e da cultura apoiadas em estratégias pedagógicas
apropriadas;
 Diversificar, fazer escolhas e companheiros de interação no CEI.

4- A criança parte de uma sociedade e tem direito:

 à dignidade e ao respeito;
 à autonomia e participação;
 à felicidade, ao prazer e a alegria;
 à individualidade, ao tempo livre e ao convívio social;
 à diferença e a semelhança;
 à igualdade de oportunidades;
 ao conhecimento e a educação;
 à profissional com formação específica;
 aos espaços, tempos e materiais específicos.

O CEI OLGA BENARIO PRESTES tem por objetivo o desenvolvimento integral da


criança em seus aspectos emocionais, físicos, cognitivo e social.

Finalidades que devem reger nossa ação educativa:

1- Contemplar os direitos fundamentais da criança:


2- Ampliar as experiências lúdicas nas atividades propostas para as crianças no
CEI; Propiciar interações e relações com seus pares, com outras crianças de
diferentes idades e com os adultos;
3- Desenvolver a dimensão de autonomia da criança;
4- Possibilitar a vivência de múltiplas linguagens;
5- Proporcionar, de maneira positiva, uma parceria entre todos os atores que
compõem a instituição: criança, profissionais e famílias;
6- Estruturar os espaços e tempos das crianças no CEI;
7- Proporcionar vivências de jogos com as crianças;

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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

8- Proporcionar condições estruturais e concretas a produção das culturas


infantis;
9- Aceitar a voz da criança como expressão e exercício da cidadania
(protagonismo infantil);
10- Incentivar a organização do planejamento por projetos de trabalho, cuja
permanência ou duração dependerá do grupo de crianças e de seu
desenvolvimento.

PRESSUPOSTOS LEGAIS

I - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.394/96


ART. 29

“A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade


o desenvolvimento integral da criança até aos cinco anos de idade, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”

II - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE.

Visa assegurar os direitos fundamentais da Criança em relação à vida, à saúde,


à liberdade, ao respeito, à dignidade, à convivência familiar, à educação, à cultura, ao
esporte, ao lazer contribuindo para o pleno desenvolvimento da sua pessoa.

III- RESOLUÇÃO Nº 05 CEB, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009, QUE FIXA AS


DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Art. 6º - As propostas pedagógicas de Educação infantil devem respeitar os seguintes


princípios:

I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem


comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à


ordem democrática.

36
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de


expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Art. 7º - Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de


Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica
e pedagógica:

I – oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,
humanos e sociais;

II – assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e


cuidado das crianças com as famílias;

II – possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a


ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

IV – promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de


diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e as possibilidades
de vivência da infância;

V- construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a


ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações
de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e
religiosa.

IV- ORIENTAÇÕES CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE


APRENDIZAGENS E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA EDUCAÇÃO
INFANTIL, SME 2007.

Princípios básicos:

a) O desenvolvimento da criança: processo conjunto e recíproco.


b) Educar e cuidar: dimensões indissociáveis de toda ação educacional.
c) Todos iguais, apesar de diferentes: a inclusão de crianças com necessidades
educacionais especiais.
d) O professor: mediador da criança em sua aprendizagem.
e) A construção de parcerias com as famílias.

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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

V- ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2013 -


“AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRIMORANDO OS OLHARES.”

(...)

Procedimentos comuns para que as Unidades Educacionais de Educação Infantil


realizem a avaliação do desenvolvimento das crianças:

a) Contextualizando a Avaliação na Educação Infantil.


b) Avaliando o processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.
c) Avaliação Institucional.

VI – INSTRUÇÃO NORMATIVA SME Nº22, DE DEZEMBRO DE 2019-


ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL... PARA O
ANO DE 2020

I. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES:

a) a implementação do currículo em todas as Unidades Educacionais a fim de alinhar o


trabalho pedagógico da RME;

b) a educação integral considerando o educando nas suas dimensões intelectual, social,


emocional, física e cultural;

c) o fortalecimento de políticas que traduzam os direitos de aprendizagem,


desenvolvimento e assegurem aos estudantes igualdade de oportunidades, acesso e
permanência na escola;

d) as metas estabelecidas pelas Unidades Educacionais, Diretorias Regionais de


Educação e Coordenadorias da Secretaria Municipal de Educação em consonância com
o Programa de Metas da Cidade de São Paulo 2017-2020;

e) o Currículo da Cidade enquanto política educacional de articulação entre a Educação


Infantil (CEMEI, CEI e EMEI) e o Ensino Fundamental e como fundamentador no
planejamento das propostas pedagógicas;

f) a ampliação do número de matrículas em Centros de Educação Infantil em regiões


com maior demanda e população mais vulnerável;
g) o fortalecimento das avaliações interna e externa de forma a subsidiar o trabalho
pedagógico;
38
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

h) (...)
i) a formação permanente aos professores, em especial, nas horas adicionais da Jornada
de Trabalho, destinadas ao trabalho coletivo e aos demais profissionais que atuam nas
Unidades Educacionais;

j) a formação permanente aos professores, em especial, nas horas adicionais da Jornada


de Trabalho e destinadas ao coletivo;

k) (...)

l) (...)

m) (...)

n) a formação da equipe gestora com vistas a planejar, coordenar e gerenciar o trabalho


pedagógico e administrativo da Unidade Educacional, observadas as diretrizes da SME.

o) a educação inclusiva considerando o modo de ser, de pensar e de aprender de cada


estudante, propiciando desafios adequados às suas características e eliminando as
barreiras para a participação plena e a aprendizagem;

p) a equidade reconhecendo as diferenças, desnaturalizando as desigualdades e


diversificando as práticas pedagógicas;

q) (...)

r) (...)

s) a execução do Programa de Alimentação Escolar por meio do fornecimento de


refeições adequadas, de acordo com a faixa etária do educando e do incentivo da
formação de hábitos alimentares saudáveis.

3- FINALIDADES E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Objetivo geral: “(...) garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e


articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o
direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à

39
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças” (art. 8º. da Resolução nº


05, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009).

4-PLANO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO, QUE INDICA AS AÇÕES QUE


GARANTIRÃO AS CONDIÇÕES PARA O ATENDIMENTO DE QUALIDADE
Á COMUNIDADE EDUCACIONAL E A EFETIVAÇÃO DA GESTÃO
DEMOCRÁTICA, DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE, POR
MEIO DO PLANO DE TRABALHO DE CADA SEGMENTO.

De acordo com o anexo único do Decreto nº 54.453 de 10 de outubro de 2013 que fixa
as atribuições dos profissionais de educação integrantes das unidades educacionais da
rede municipal de ensino:

Art 3º A Equipe Gestora é responsável pela administração e coordenação dos recursos


e das ações curriculares propostas nos projetos político-pedagógicos de cada unidade
educacional.

Do Diretor de Escola

Art. 4º A função de Diretor de Escola deve ser entendida como a do gestor responsável
pela coordenação do funcionamento geral da escola, de modo a assegurar as condições e
recursos necessários ao pleno desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem,
na perspectiva de favorecer o constante aprimoramento da proposta educativa e
execução das ações e deliberações coletivas do Conselho de Escola, observadas as
diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e a legislação em
vigor.
Parágrafo único. A função de Diretor de Escola é exercida por titular do cargo
correspondente, de provimento efetivo, na forma prevista em lei.

Art. 5º São competências do Diretor de Escola, além de outras que lhe forem atribuídas
respeitar a legislação pertinente:

I - assegurar o cumprimento das disposições legais e das diretrizes da política


educacional da Secretaria Municipal de Educação;

40
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

II – submeter, à apreciação das instâncias superiores, a implantação de propostas


curriculares diferenciadas;

III – acompanhar e implementar os programas e projetos vinculados a outras esferas


governamentais;

IV - garantir o acesso e a permanência do aluno na unidade educacional;

V – garantir a adoção das medidas disciplinares previstas nas normas de convívio do


regimento educacional e registradas no projeto político-pedagógico da unidade
educacional;

VI – Assinar, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos expedidos pela
unidade educacional;

VII – conferir diplomas e certificados de conclusão de curso;

VIII – coordenar a utilização do espaço físico da unidade educacional, no que se refere:

a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive à criação e supressão de classes;

b) aos turnos de funcionamento;

c) à distribuição de classes por turno;

IX – encaminhar, na sua área de competência, os recursos e processos, bem como


petições, representações ou ofícios dirigidos a qualquer autoridade e/ou remetê-los
devidamente informados a quem de direito, observados os prazos legais, quando for o
caso;

X – dar exercício a servidores nomeados, designados ou encaminhados para prestar


serviços na unidade educacional;

XI - controlar a frequência diária dos servidores, atestar a frequência mensal, bem como
responder pelas folhas de frequência e pagamento do pessoal, nos termos da legislação;

XII – organizar a escala de férias, assegurando o pleno funcionamento da unidade


educacional, nos termos da pertinente legislação;

41
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

XIII – gerenciar e atestar a execução de prestação de serviços terceirizados, observadas


as cláusulas contratuais;

XIV – apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento no


âmbito da escola, comunicando e prestando informações a seu respeito ao Conselho de
Escola e aos órgãos da Administração, se necessário;

XV – aplicar as penalidades aos servidores de acordo com as normas estatuárias;

XVI - encaminhar mensalmente, ao Conselho de Escola, a prestação de contas sobre a


aplicação dos recursos financeiros.

Art. 6º São atribuições do Diretor de Escola:

I – coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico, acompanhar e avaliar a sua


execução em conjunto com a comunidade educativa e o Conselho de
Escola/CEI/CIEJA, observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria
Municipal de Educação;

II – elaborar o plano de trabalho da direção em conjunto com o Assistente de Diretor,


indicando metas, formas de acompanhamento e avaliação dos resultados e impactos da
gestão;

III – participar, em conjunto com a equipe escolar, da definição, implantação e


implementação das normas de convívio da unidade educacional;

IV – favorecer a viabilização de projetos educacionais propostos pelos segmentos da


unidade educacional ou pela comunidade local, à luz do projeto político-pedagógico;

V – possibilitar a introdução das inovações tecnológicas nos procedimentos


administrativos e pedagógicos da unidade educacional;

VI – prover as condições necessárias para o atendimento aos alunos com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII – implementar a avaliação institucional da unidade educacional em face das


diretrizes, prioridades e metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;

42
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

VIII – acompanhar, avaliar e promover a análise dos resultados dos instrumentos


avaliativos da aprendizagem dos alunos frente aos indicadores de aproveitamento

escolar, estabelecendo conexões com a elaboração do projeto político-pedagógico,


plano de ensino e do plano de trabalho da direção da unidade educacional, com vistas ao
constante aprimoramento da ação educativa;

IX – buscar alternativas para a solução dos problemas pedagógicos e administrativos da


unidade educacional;

X – Planejar estratégias que possibilitem a construção de relações de cooperação que


favoreçam a formação de parcerias e que atendam às reivindicações da comunidade
local, em consonância com os propósitos pedagógicos da unidade educacional;

XI – promover a integração da unidade educacional com a comunidade, bem como


programar atividades que favoreçam essa participação;

XII – coordenar a gestão da unidade educacional, promovendo a efetiva participação da


comunidade educativa na tomada de decisões, com vistas à melhoria da aprendizagem
dos alunos e das condições necessárias para o trabalho do professor;

XIII – promover a organização e funcionamento da unidade educacional, de forma a


atender às demandas e aspectos pertinentes de ordem administrativa e pedagógica, de
acordo com as determinações legais;

XIV – coordenar e acompanhar as atividades administrativas, relativas a:

a) folha de frequência;

b) fluxo de documentos de vida escolar;

c) fluxo de matrículas e transferências de alunos;

d) fluxo de documentos de vida funcional;

e) fornecimento e atualização de dados e outros indicadores dos sistemas gerenciais,


respondendo pela sua fidedignidade;

43
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

f) comunicação às autoridades competentes e ao Conselho de Escola dos casos de


doenças contagiosas e irregularidades graves ocorridas na unidade educacional;

XV – diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da unidade


educacional sejam mantidos e preservados:

a) coordenando e orientando toda a equipe escolar quanto ao uso dos equipamentos e


materiais de consumo, bem como a manutenção e conservação dos bens patrimoniais e
realizando o seu inventário, anualmente ou quando solicitado pelos órgãos da Secretaria
Municipal de Educação;

b) adotando, com o Conselho de Escola, medidas que estimulem a comunidade a se


corresponsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares,
informando aos órgãos competentes as necessidades de reparos, reformas e ampliações;

XVI – gerir os recursos humanos e financeiros recebidos pela unidade educacional


juntamente com as instituições auxiliares constituídas em consonância com as
determinações legais;

XVII – delegar atribuições, quando se fizer necessário.

Do Assistente de Diretor de Escola

Art. 8º. São atribuições do Assistente de Diretor de Escola:

I – substituir o Diretor, em seus impedimentos legais, na forma definida em portaria


específica;

II – responder pela gestão da escola, nas ausências do Diretor de Escola;

III – atuar conjuntamente com o Diretor de Escola no desempenho de suas atribuições


específicas.

Art. 9º. A substituição do Assistente de Diretor de Escola, nos seus impedimentos


legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do
cargo.

Art. 11. São atribuições do Coordenador Pedagógico:

44
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

I – Coordenar a elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico


da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade de ensino, em consonância
com as diretrizes educacionais do Município;

II – elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado com o plano da


direção da escola, indicando metas, estratégias de formação, cronogramas de formação
continuada e de encontros para o planejamento do acompanhamento e avaliação com os
demais membros da Equipe Gestora;

III – coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de trabalho dos


professores e demais profissionais em atividades docentes, em consonância com o
projeto político-pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de
Educação;

IV – Assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que favoreçam a


inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

V – promover a análise dos resultados das avaliações internas e externas, estabelecendo


conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos docentes, da coordenação
pedagógica e dos demais planos constituintes do projeto político-pedagógico;

VI – Analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de ensino e


aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos à unidade
educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua superação;

VII – identificar, em conjunto com a Equipe Docente, casos de alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso, necessitem de atendimento
diferenciado, orientando os encaminhamentos pertinentes.

VIII – planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na efetivação do


trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que compõem a unidade
educacional;

IX– participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento das atividades


pedagógicas desenvolvidas na unidade educacional;

45
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X - acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes atividades e


componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os registros do
processo pedagógico, de acordo com os recursos disponíveis;

XI – participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição, implantação e


implementação das normas de convívio da unidade educacional;

XII – organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de informações


sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade junto aos pais ou
responsáveis;

XIII – promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos pedagógicos e


tecnológicos disponíveis na unidade educacional, garantindo a instrumentalização dos
professores quanto à sua organização e uso;

XIV – participar da elaboração, articulação e implementação de ações, integrando a


unidade educacional à comunidade e aos equipamentos locais de apoio social;

XV – Promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da Secretaria


Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem como a avaliação e
acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne aos avanços,
dificuldades e necessidades de adequação;

XVI – participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de decisão quanto
à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive a verba do

Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e do Programa Dinheiro


Direto na Escola - PDDE da unidade educacional;

XVII - participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo
estudos de caso em conjunto com os professores e estabelecendo critérios para o
encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem;

XVIII – orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários, cuidadores e


outros profissionais no desenvolvimento das atividades curriculares;

46
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XIX – participar das atividades de formação continuada promovidas pelos órgãos


regional e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao constante
aprimoramento da ação educativa;

Art. 12. A substituição do Coordenador Pedagógico, nos seus eventuais impedimentos


legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do
cargo.

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Da Equipe Docente

Art. 13. A ação docente deve ser entendida como processo planejado de intervenções
diretas e contínuas entre a realidade do educando e o saber sistematizado, visando a
apropriação e construção de conhecimentos e aquisição de habilidades pelos alunos,
observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e
demais dispositivos legais.

Art. 14. A docência será exercida por professores:

I – titulares de cargos da Classe dos Docentes da carreira do Magistério Municipal;

II – designados para outras funções docentes;

III – nomeados para cargos de provimento em comissão do Quadro do Magistério


Municipal, destinados à extinção na vacância nos termos da Lei nº 14.660, de 26 de
dezembro de 2007.

Art. 15. São atribuições da Equipe Docente:

I – Participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico


da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade da educação, em consonância
com as diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de Educação;

II - elaborar o plano de ensino da turma e do componente curricular, observadas as


metas e objetivos propostos no projeto político-pedagógico e as diretrizes curriculares
da Secretaria Municipal de Educação;

III – zelar pela aprendizagem e frequência dos alunos;


47
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IV – considerar as informações obtidas nos instrumentos avaliativos de aproveitamento


escolar, bem como as metas de aprendizagem indicadas para a unidade educacional na
elaboração do plano de ensino;

V – planejar e ministrar aulas, registrando os objetivos, atividades e resultados do


processo educativo, tendo em vista a efetiva aprendizagem de todos os alunos;

VI – planejar e desenvolver, articuladamente com os demais profissionais, atividades


pedagógicas compatíveis com os vários espaços de ensino e de aprendizagem existentes
na unidade educacional;

VII – articular as experiências dos alunos com o conhecimento sistematizado, valendo-


se de princípios metodológicos, procedimentos didáticos e instrumentos que
possibilitem o pleno aproveitamento das atividades desenvolvidas;

VIII – discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis as propostas de trabalho da


unidade educacional, formas de acompanhamento da vida escolar e procedimentos
adotados no processo de avaliação das crianças;

IX - identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, alunos que apresentem


necessidades de atendimento diferenciado;

X – adotar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, as medidas e


encaminhamentos pertinentes ao atendimento dos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;

XI - adequar os procedimentos didáticos e pedagógicos que viabilizem a implementação


da educação inclusiva;

XII – manter atualizado o registro das ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação
contínua do processo educativo;

XIII – participar das atividades de formação continuada oferecidas para o seu


aperfeiçoamento, bem como de cursos que possam contribuir para o seu crescimento e
atualização profissional;

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XIV – atuar na implementação dos programas e projetos da Secretaria Municipal de


Educação, comprometendo-se com suas diretrizes, bem como com o alcance das metas
de aprendizagem;

XV - participar das diferentes instâncias de tomada de decisão quanto à destinação de


recursos materiais e financeiros da unidade educacional;

XVI – participar da definição, implantação e implementação das normas de convívio da


unidade educacional.

Art. 16. Caberá aos Profissionais de Educação docentes designados para exercer outras
funções, além das atribuições descritas no artigo anterior, aquelas definidas em
regulamento próprio.

Art. 25. São atribuições do cargo de Auxiliar de Desenvolvimento Infantil:

I – atender, na sua área de atuação, às especificidades do centro de educação infantil,


considerando o projeto político-pedagógico;

II – Zelar pela saúde das crianças, por meio de cuidados, orientações e estímulos,
visando a aquisição de hábitos saudáveis de alimentação, de higiene e demais condições
necessárias ao seu pleno desenvolvimento;

III – zelar pela saúde das crianças, oferecendo condições de satisfação de suas
necessidades de sol, ar livre e repouso;

IV – colaborar para a higienização dos ambientes e materiais utilizados pelas crianças;

V – estimular e contribuir para o desenvolvimento das crianças, nos seus aspectos


psicomotor, intelectual, afetivo, social e da linguagem;

VI – zelar pela integridade física das crianças e sua segurança;

VII – colaborar para o desenvolvimento de um trabalho integrado e cooperativo com os


demais profissionais do centro de educação infantil;

VIII – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no


relacionamento pessoal e transmissão de informações;

49
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IX – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional.

Art. 23. São atribuições do Auxiliar Técnico de Educação, quando no exercício de


serviços de secretaria:

I - Executar atividades de natureza técnico-administrativa da secretaria da escola, com


uso das tecnologias de comunicação e informação (TICs) e apoio de softwares da
Prefeitura, em especial:

a) receber, classificar, arquivar, instruir e encaminhar documentos ou expedientes de


funcionários e de alunos da escola, garantindo sua atualização;

b) controlar e registrar dados relativos à vida funcional dos servidores da escola e à vida
escolar dos alunos;

c) digitar documentos, expedientes e processos, inclusive os de natureza didático-


pedagógica;

II - executar atividades auxiliares de administração relativas ao recenseamento e da


frequência dos alunos;

III - fornecer dados e informações da organização escolar de acordo com cronograma


estabelecido no projeto político-pedagógico da escola ou determinado pelos órgãos
superiores;

IV - responsabilizar-se pelas tarefas que lhe forem atribuídas pela direção da escola ou
secretário de escola, respeitada a legislação;

V - atender ao público em geral, prestando informações e transmitindo avisos e recados;

VI – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no


relacionamento pessoal e transmissão de informações;

VII – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional;

VIII – realizar controle de estoque dos alimentos, atualização e correção dos dados
registrados e incluídos nos sistemas gerenciais informatizados da Prefeitura, observados
os prazos estabelecidos;

50
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IX – Colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a equipe


escolar, da implementação das normas de convívio.

Art. 24. São atribuições do Auxiliar Técnico de Educação quando no exercício de


atividades de Inspeção Escolar:

I - dar atendimento e acompanhamento aos alunos nos horários de entrada, saída,


refeições e em outros períodos em que não houver a assistência do professor;

II - comunicar à direção da escola eventuais enfermidades ou acidentes ocorridos com


os alunos, bem como outras ocorrências graves;

III - participar de programas e projetos definidos no projeto político-pedagógico da


unidade educacional que visem à prevenção de acidentes e de uso indevido de
substâncias nocivas à saúde dos alunos;

IV - auxiliar os professores quanto a providências de assistência diária aos alunos;

V - colaborar no controle dos alunos quando da participação em atividades extra ou


intraescolar de qualquer natureza;

VI - colaborar nos programas de recenseamento e controle de frequência diária dos


alunos, inclusive para fins de fornecimento de alimentação escolar;

VII - acompanhar os alunos à sua residência, quando necessário;

VIII – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no

relacionamento pessoal e transmissão de informações;

IX – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional;

X – auxiliar no atendimento aos alunos com deficiências, transtornos globais do


desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;

XI – colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe


Escolar, da implementação das normas de convívio;

Art. 20. São atribuições do Agente Escolar:

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I - Executar as atividades de limpeza, higiene, conservação, manutenção do prédio


escolar e de suas instalações, equipamentos e materiais;

II – Receber, estocar, controlar o consumo e preparar os alimentos destinados ao


Programa de Alimentação Escolar, observados as diretrizes, orientações e demais
normas fixadas pelo órgão responsável;

III – Executar atividades de lavanderia;

IV - Auxiliar no atendimento e organização dos alunos, nas áreas de circulação interna


/externa, nos horários de entrada, refeições e saída;

V – Prestar assistência aos alunos nas atividades desenvolvidas fora da sala de aula;

VI – Auxiliar no atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do


desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;

VII – Desempenhar atividades de portaria;

VIII – Prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no


relacionamento pessoal e transmissão de informações;

IX – Colaborar na manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe


Escolar, da implementação das normas de convívio;

X – Executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional.

§ 1º As atribuições previstas nos incisos I e II deste artigo serão exercidas pelos Agentes
Escolares apenas nas unidades educacionais onde não houver prestação de serviços
terceirizados de limpeza e/ou alimentação escolar, respectivamente.

§ 2º Os Agentes de Apoio, segmento Serviços Gerais e Cozinha, quando em exercício


nos centros de educação infantil – CEIs, exercerão as atribuições referidas neste artigo.

Art. 17. As atividades da Equipe de Apoio à Educação se constituem no suporte


necessário ao processo de ensino e devem ter como princípio o caráter educacional de
suas ações.

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Parágrafo único. Os profissionais da Equipe de Apoio à Educação participarão, no que


couber, das reuniões programadas pela unidade educacional.

Art. 19. São atribuições do Agente de Apoio, segmento Vigilância, Zeladoria e Portaria:

I - Vigiar, inspecionar e vistoriar o prédio escolar e suas instalações, equipamentos e


materiais;

II - Auxiliar no atendimento e organização dos educandos, nos horários de entrada e


saída;

III – Desempenhar as atividades de portaria;

IV – Colaborar na manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe


Escolar, da implementação das normas de convívio;

V – Prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no


relacionamento pessoal e transmissão de informações;

VI – Executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional.

A- CARTA DE INTENÇÃO DO DIRETOR DE ESCOLA.


B- CARTA DE INTENÇÃO DO ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA
C- CARTA DE INTENÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
D- CARTA DE INTENÇÃO DOS PROFESSORES.
E- CARTA DE INTENÇÃO DOS AUXILIARES TÉCNICOS DE
EDUCAÇÃO

OBS: Todas as cartas de intenções que compõem este documento, encontram-se


nos anexos.

5-ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM OS ÓRGÃOS


AUXILIARES, CONSELHO DE ESCOLA, ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
MESTRES-APM.

Sendo uma repartição pública, o CEI conta com a manutenção direta do


Município de São Paulo e também com repasses de verbas públicas como Adiantamento
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Bancário, PTRF e PDDE, que visam garantir a manutenção do prédio e contemplar as


ações do projeto político pedagógico do CEI Olga Benário Prestes visando contemplar
as necessidades da Unidade Escolar relacionados a manutenção predial e primando pelo
bom funcionamento dos trabalhos da Unidade, anualmente a Associação de Pais e
Mestres faz o levantamento da prioridades das necessidades e o Conselho Executivo
realiza as atividades necessárias. A equipe gestora deverá garantir a articulação dos
órgãos colegiados incentivando a participação de toda comunidade escolar na gestão
democrática dos recursos e na tomada de decisões visando sempre garantir um
atendimento de qualidade para as crianças.

6- FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL VISANDO


O ACOLHIMENTO E Á GARANTIA DO ACESSO E DA PARTICIPAÇÃO DE
TODOS OS BEBÊS E CRIANÇAS INCLUINDO AS COM DEFICIÊNCIA,
TRANSTORNOS GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO, SUPERDOTAÇÃO OU
ALTAS HABILIDADES, DE DIFERENTES ETNIAS, CLASSES SOCIAIS,
CULTURAIS E RELIGIÕES:

ORGANIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE

O horário de funcionamento será realizado das 07h às 18h conforme Portaria nº


6771, 13 de novembro de 2013, art.15 – “Os Centros de Educação Infantil - CEIs da
rede direta, visando ao pleno atendimento da demanda e a garantia das diretrizes da
Secretaria Municipal de Educação deverá organizar seu funcionamento no período
compreendido entre 7h00 e 19h00, sendo que o atendimento às crianças realizar-se-á de
segunda a sexta, em período integral, de dez horas, respeitada a necessidade da
comunidade”.

Para o ano de 2021, a Unidade de Ensino possui autorização da DRE – Campo


Limpo para funcionamento das 7h00 às 18h00.

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ATENDIDAS

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Horário de Funcionamento da escola por turno é das 07h00 as 13h00 e das 12h00 as
18h00 para troca dos professores por turno. As crianças são atendidas em período
integral das 07h00 ás 17h00 horas.

QUADRO DAS TURMAS DA ESCOLA:

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DAS TURMAS – 2021

TURMA SALA PROFª MANHÃ PROFª TARDE

BERÇÁRIO I A 1 – PISO SUPERIOR MÔNICA STELAMARIS

BERÇÁRIO I B 1 – PISO SUPERIOR TATIANA ELIZANGELA PAIVA

BERÇÁRIO II A 3 – PISO SUPERIOR CICERA THAIS

BERÇÁRIO II B 3 – PISO SUPERIOR ALESSANDRA LUCINÉIA

BERÇÁRIO II C 7 – PISO INFERIOR PATRICIA EVA

BERÇÁRIO II D 7 – PISO INFERIOR ROSANE SIMONE

MINI GRUPO I A 2 – PISO SUPERIOR ELIZABETH ELISANGELA NUNES

MINI GRUPO I B 2 – PISO SUPERIOR JULIANA MARCIA

MINI GRUPO I C 5– PISO INFERIOR THAISE ÉRIKA

MINI GRUPO II A 4 – PISO SUPERIOR EDLAINE ROSE SORAYA

MINI GRUPO II B 6– PISO INFERIOR MARIA IRINETE FABIANA

Segue abaixo a organização de grupo para o ano vigente:

Modalidade Faixa Etária Nº de Grupos Nº de Crianças


Atendidas
Berçário I 0 à 11 meses 02 14
Berçário II 1 ano à 1 ano e 11 meses 04 32
Mini Grupo I 2 anos à 2 anos e 11 meses 03 36
Mini Grupo II 3 anos à 3 anos e 11 meses 02 38
TOTAL 11 120
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O ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA (PÚBLICO ALVO


DA EDUCAÇÃO ESPECIAL)

Entendemos a importância de assegurar a todas as crianças com deficiência


condições de acesso e permanência no CEI onde possam ter contato com diversas
experiências e vivências que favoreçam sua aprendizagem e seu desenvolvimento.

É na Educação Infantil onde se desenvolve as bases necessárias para a


construção do conhecimento e do desenvolvimento global.

Nessa fase, a ludicidade, o acesso a diferentes formas de comunicação, os


estímulos nos aspectos físicos, cognitivos e sociais e a convivência com as diferenças,
favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.

Nosso desafio educacional será perceber cada criança com deficiência para
apoiá-la nas suas necessidades específicas, promovendo situações de interação com as
outras crianças que favorecem a transformação e ampliação do seu repertório cultural,
maximizando suas aprendizagens.

De modo a promover uma educação inclusiva, devemos:

 Acreditar que toda criança pode aprender e que a vivência no CEI irá
ajudá-la;
 Estruturar espaços de modo a criar condições para participar de todas as
atividades, que seja funcional, possibilitando a locomoção e exploração da
criança;
 Organizar atividades diversificadas de acordo com a necessidade de cada
criança, de modo que elas se sintam capazes de realizá-las;
 Estabelecer rotinas diárias e regras claras para orientar as crianças;
 Ajudar a criança a cuidar de si, incluindo a autonomia e a segurança de si;
 Oferecer sempre que necessário o material adaptado para a criança ter um
melhor desempenho;

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 Estabelecer contato frequente com as famílias para troca de informações e


experiências.
 Promover acessibilidade em todos os espaços da unidade possibilitando
que a criança desenvolva e participe de todas as atividades.

A- ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS/ AMBIENTES DA UNIDADE.

O ambiente de aprendizagem é composto de um conjunto de fatores


interligados, do qual quatro elementos precisam ser considerados:
 As interações e relações;
 O manejo do tempo;
 A estruturação do espaço;
 A seleção e uso de materiais.

Os diferentes ambientes do CEI devem ser organizados de modo a propiciar às


crianças oportunidades para ampliar suas experiências no mundo da natureza e da
cultura, produzir novas significações e renovar a cultura. Para isso acontecer será
necessário garantir:

 Um ambiente aberto ao lúdico;


 Um lugar onde as crianças e adultos possam se engajar nessas atividades
culturais;
 Integrar cuidado à educação, traduzidos em ações os direitos da criança;
 Uma atmosfera de tolerância, respeito e curiosidade para com as culturas locais,
as famílias e seus modos próprios de viver.

B- ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS E BENS DA UNIDADE

A organização do trabalho escolar pressupõe o planejamento do uso do tempo,


dos espaços, dos equipamentos e dos diversos recursos materiais e humanos. É uma

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atividade determinada, portanto, pelo estabelecimento de relações entre o tempo, os


espaços e as pessoas.
Para o gerenciamento do patrimônio escolar, é preciso que o trabalho esteja
baseado na perspectiva de integrar duas vertentes, necessariamente complementares: o
patrimônio material e o patrimônio imaterial. Só faz sentido existir o prédio se a
instituição nele abrigada desempenha com clareza seu papel na comunidade ao longo de
sua existência, cumprindo sua função social.

O patrimônio material bem formado e bem gerido é condição para o


desenvolvimento do processo pedagógico com qualidade, que constitui a principal
marca da escola na comunidade.
A equipe gestora é um trio que deve trabalhar em conjunto articulando os
diferentes usos sociais da escola, de modo a levá-la a cumprir a sua função social
integrada na comunidade em que se insere.
É muito importante ter sempre presente a ideia de que o prédio escolar é um
insumo, isto é, um meio ou recurso fundamental do processo educativo. “... padrões
mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.”
O prédio escolar deve ser elemento facilitador do desenvolvimento do projeto
pedagógico da escola. O gestor e toda a comunidade escolar tem a responsabilidade de
cuidar para que isso aconteça, garantindo o monitoramento das condições de
funcionamento da escola. Manter e conservar exigem esforço e atenção redobrada,
todos os dias do ano, o dia todo.
Todo bem patrimonial entregue à escola está sob a responsabilidade direta do gestor
escolar, cabendo-lhe zelar por sua guarda e conservação. É claro que essa
responsabilidade é compartilhada com todos os servidores públicos que trabalham na
escola.
O CEI Olga Benário Prestes possui aproximadamente 1.739 m de área total, com
672m de área edificada distribuídas da seguinte forma:

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Prédio é composto por dois andares: O andar inferior- 1º piso é composto: Sala de
Direção, sala de Coordenação Pedagógica, sala dos professores, sala de enfermagem,
Secretaria e Recepção, Almoxarifado de Materiais de Consumo, Arquivo Morto, 02
banheiros (01 feminino e 01 masculino), 01 refeitório infantil, copa para os
funcionários, cozinha, depósito de alimentos, lavanderia, 03 (três) salas de educação
infantil, sendo 02 salas de Berçário II, 01 banheiro com fraldário, 01 brinquedoteca e
solário inferior.

Andar superior: 2º piso- 04 (quatro) salas de educação infantil, nas quais funcionam 01
Berçário I, 01 Mini Grupos I, e 02 Mini grupo II com banheiros, além de 01 fraldário,
01 lactário e 01 refeitório, 01 banheiro adulto e 01 solário.

Área externa: 01 Playground externo de aproximadamente 654 metros, com dois


tanques de areia, o6 balanços, 04 gangorras, 01 gira-gira, 01 casa do Tarzan, 01
escorregador de concreto, 01 trenzinho de concreto, 02 pula-pula, parque sonoro, o1
bebedouro/lavatório.

A escola possui os seguintes equipamentos/ recursos pedagógicos disponíveis ao uso


diário:

QUANTIDADE DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO


08 APARELHOS DE SOM
05 APARELHOS DE TV.
04 COMPUTADORES
05 APARELHOS DE DVD
01 FILMADORA
01 IMPRESSORA
02 RETROPROJETORES
02 MIMEOGRAFOS
07 FILTROS
10 VENTILADORES
01 BALANÇA
01 GELADEIRA
01 FREEZER

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01 LIQUIFICADOR
01 FOGÃO INDUSTRIAL

C- ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS/ INTERAÇÕES NA UNIDADE: LINHA


DO TEMPO E HORÁRIO DE ATENDIMENTO.

A LINHA DO TEMPO COMO ORGANIZAÇÃO DA ROTINA NA EDUCAÇÃO


INFANTIL.

Considerando que ainda estamos no contexto pandêmico da COVID-19 as


práticas pedagógicas desenvolvidas nos espaços readequados para o retorno do
atendimento presencial limitado a 35% está sendo ressignificado com as medidas do
protocolo de SME, bem como o protocolo interno do CEI Olga construído
coletivamente por toda equipe. Nossas atividades estão sendo adaptadas e adequadas ao
contexto da pandemia buscando garantir o acolhimento, o bem estar, a aprendizagem e
o autocuidado preservando a saúde de todos.

Rotina na Educação Infantil é uma estrutura básica, da espinha dorsal das


atividades do dia. A rotina diária é o desenvolvimento prático do planejamento. É
também a sequência de diferentes atividades que acontecem no dia-a-dia da creche e é
esta sequência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo-espaço e se
desenvolva. Uma rotina adequada é um instrumento construtivo para a criança, pois
permite que ela estruture sua independência e autonomia, além de estimular a sua
socialização.

Maria Carmen Barbosa e Maria da Graça Horn, afirma em Organização do Espaço e do


Tempo na Escola Infantil.

“O cotidiano de uma Escola Infantil tem de prever


momentos diferenciados que certamente não se organizarão da
mesma forma para crianças maiores e menores”. Diversos tipos
de atividades envolverão a jornada diária das crianças e dos
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adultos: o horário da chegada, a alimentação, a higiene, o


repouso, as brincadeiras – os jogos diversificados – como o faz-
de-conta, os jogos imitativos e motores, de exploração de
materiais gráficos e plásticos – os livros de histórias, as atividades
coordenadas pelo adulto e outras.

Assim, para organizar estas atividades no tempo, é fundamental levar em


consideração três diferentes necessidades das crianças:

“As necessidades biológicas, como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene


e à sua faixa etária; as necessidades psicológicas, que se referem às diferenças
individuais como, o tempo e o ritmo de cada um; as necessidades sociais e históricas
que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida”.

É interessante aqui reforçar a ideia de que a rotina deve prever pouca espera das
crianças, principalmente durante os períodos de higiene e de alimentação. A espera pode
ser evitada se organizarmos a nossa sala de aula de maneira que a criança tenha a
possibilidade de realizar outras atividades, de forma mais autônoma, tendo livre acesso
a espaços e materiais, enquanto o professor está atendendo uma única criança.

ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÃO COLETIVA (Durante o contexto pandêmico


estão sendo reesignificadas)

As crianças definem o que desejam fazer, e para isso é necessário que o ambiente,
em termos de materiais e espaços, dê condições. Já as crianças maiores podem
participar na própria organização das atividades. Uma festa, por exemplo, é uma
atividade coletiva que pode ser organizada junto com as crianças. O mesmo pode ser
feito com relação a um passeio, uma visita fora da instituição.

ATIVIDADES DE CUIDADO PESSOAL (Readequadas ao contexto pandêmico)

Não devemos separar o “cuidar” do “educar”. Uma das preocupações básicas


das atividades de cuidado pessoal é com a saúde, entendendo a saúde como sendo o
bem-estar físico, psicológico e social da criança. A higiene, o sono e a alimentação são
algumas das principais condições para a sua vida, é necessária uma atenção maior em
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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
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relação à limpeza e aos hábitos adequados de higiene. Também a alimentação é muito


importante e não deve ser encarada com momento de dificuldade e de tensão. É
importante observarmos alguns detalhes, tais como: o uso do guardanapo, a utilização
correta dos talheres, e a ingestão de líquidos no momento adequado.

É possível organizar na creche brincadeiras e músicas que envolvam questões de


higiene e alimentação. O sono é outro fator relevante para a saúde da criança, o ideal é
que sejam ofertadas outras opções de atividades para as crianças que não querem ou não
conseguem dormir. O problema da exigência dos momentos de sono da criança é o
resultado da falta de pessoal. Mas isso não é correto? Importante: as crianças nunca
devem dormir sem a presença de um adulto para atender a qualquer eventualidade,
como passar mal, acordar aos sustos, por exemplo. Além disso, o horário é de descanso
das crianças e não do profissional, que neste momento está trabalhando!

O momento do banho é especial para a criança na creche. No berçário, devemos


cuidar da temperatura da água, arrumar as roupas antecipadamente e escolher os
brinquedos para entreter a criança antes, durante e após o banho. No maternal pode-se
dar banhos de mangueira nas crianças, ou mesmo instalar chuveiros externos quando as
condições climáticas assim permitirem.

ATIVIDADES DIRIGIDAS

Na creche, as atividades dirigidas são aquelas que o professor realiza com uma
ou poucas crianças, procurando chamar a atenção pra algum elemento novo do
ambiente, como uma figura, uma brincadeira com som etc. No momento em que as
crianças aprendem a andar é relevante realizar passeios pela creche. O adulto deve
coordenar inúmeras atividades com as crianças, a partir de certa idade, tais como: contar
histórias, fazer teatro com fantoches, ensinar músicas e brincadeiras de roda, brincar de
esconde-esconde. O interessante é propor atividades à criança e deixá-la segura para
escolher a forma de participar. Isso significa respeitar seu ritmo, confiar na criança, na
sua capacidade de ação e na liberdade que tem para expressar seus sentimentos.

ATIVIDADES LIVRES (isto é, menos dirigidas pelo professor)


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Estas atividades devem fazer parte da programação diária de todos os grupos de


crianças, desde o berçário até a turma dos maiores. Cabe a este organizar espaços e
momentos para que as crianças livremente explorem o ambiente e escolham suas
atividades específicas, mas é sempre interessante que o professor intervenha na
coordenação das brincadeiras quando assim for necessário e integre-se como
participante.

Segue a nossa organização da rotina conforme a linha do tempo elaborada para o


ano de 2021 observando e respeitando as particularidades de cada agrupamento bem
como a disposição dos espaços coletivos para garantir a participação de todos os
agrupamentos na exploração e participação de vivências em todos os espaços do CEI
Olga.

Outro tema importante para abordar na rotina da Educação Infantil é o uso da


TV inserida na prática pedagógica como recurso didático. Existem muitos equívocos de
que a TV é utilizada para entretinimento ou para preencher o tempo ocioso. A televisão
deve fazer parte do planejamento pedagógico e da rotina da Educação Infantil
possibilitando ampliar o repertório das crianças com finalidades educativas, conforme o
indicador:

TRECHO: INDICADORES DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL


PAULISTANA: DIMENSÃO 6 –AMBIENTES EDUCATIVOS: TEMPOS,
ESPAÇOS E MATERIAIS

6.2.3 O tempo de utilização de TV e vídeo é planejado considerando a ampliação


do repertório cultural de bebês e crianças, evitando que fiquem expostos somente a estes
recursos em detrimento de outras experiências?

Nossa intenção aqui é fazer uma análise do seu uso, como ela pode nos auxiliar
na sala de aula, como uma ferramenta pedagógica, não apenas como apêndice da aula,
mas como um instrumento que contribua de fato para o processo de ensino-
aprendizagem, para formação e/ou construção de conceitos e para as relações
interpessoais desenvolvidas no ambiente escolar.
63
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

No CEI Olga Benário Prestes o uso da TV faz parte da rotina das crianças com
atividades planejadas com objetivos pedagógicos e muitas das vezes aliada no
desenvolvimento dos projetos da unidade.

A permanência frente ao televisor exige uma condição a:


imobilidade. O tempo que a criança pequena passa nesta
atitude a subtrai de outras atividades que lhe oferecem maiores
possibilidades de crescimento físico e mental, como o
brinquedo, a colaboração, os esportes, o desenho e a
modelagem, leitura etc. (SOIFER, 1992).

Segundo pesquisa, os brasileirinhos passam, em média, 4,5 horas diárias em


frente à telinha. Em meio a essa cultura midiática observamos que as crianças chegam à
escola com uma expectativa de que possam encontrar a continuidade de seu convívio
com as mídias que usam em casa.
O maior atrativo da televisão é o entretenimento e muitas vezes as escolas de
Educação Infantil, usam a TV de forma indiscriminada. São meramente passatempos
que os tornam sem utilidade pedagógica e sem planejamento adequado ao uso do vídeo.
O uso do vídeo torna-se sem sentido visto que a ausência de objetivo e principalmente
planejamento descaracteriza seu uso.

A televisão na Educação Infantil deve ser encarada como complemento do


processo de ensino-aprendizagem. Promover a utilização da TV como recurso
pedagógico é fazer com que a escola tenha o material que vai possibilitar a produção de
conhecimento na criança. Mas para isso, é preciso que ela aprenda antes de qualquer
coisa a assistir à TV, podendo compreender as imagens e as mensagens enviadas por
ela.

Existem inúmeras estratégias que permitem a introdução da televisão nas


atividades da Educação Infantil, permitindo o desenrolar de momentos construtivos e
evidenciando o conteúdo midiático de forma crítica. Podem ser estabelecidos elos
importantes com a televisão. E é o professor que define a escolha das imagens e o uso
que dará a elas no processo pedagógico. Ele poderá utilizar os audiovisuais:
64
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

 como elemento motivador, antes de uma atividade ou debate;


 como apoio a uma explanação oral a uma sistematização escrita;
 como fechamento do processo de trabalho, ilustrando e complementando
informações já trabalhadas com outros meios (MONTEIRO, BATISTA,
1998, p. 35).

Trecho da Revista Nova Escola:

“... Para aproveitar o instrumento como parceiro na educação infantil, o educador


precisa garantir que aquela programação faça parte da sua proposta pedagógica. Para
orientar se a escolha vale ser feita, alguns pontos podem ser levados em conta: o filme
exibido às crianças é de qualidade? Qual mediação será feita para que os pontos de
interesse sejam bem explorados? O tempo de exibição para atingir os resultados
esperados está apropriado ou exagerado? Qual o efeito educativo daquela atividade? E
seu objetivo?

Tendo essas preocupações em mente, e articulando esse material a outras


linguagens, como contação de histórias, artes visuais, teatro e música, a TV entra como
um dos possíveis elementos de apoio - e não o único a ser usado.
Outro destaque na rotina dos nossos pequenos é a utilização da brinquedoteca
como recurso pedagógico, pois, a brinquedoteca é um ambiente riquíssimo para que
varias situações sejam problematizadas e reavaliadas, são questões que vão desde a
etnia das bonecas a serem adquiridas ao tipo de a fantasia que usualmente compramos
para as meninas. Questões de gêneros, identidade e hábitos culturais são debatidos a
cada compra e a cada organização dos espaços. De acordo: Estatuto da Criança e do
Adolescente Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990.

Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990

Art. 16 no Inciso IV – Toda criança deve ter garantido o direito a brincar,


praticar esportes e divertir-se.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Com base nas orientações Curriculares – Expectativas de Aprendizagem e


Orientações Didáticas para Educação Infantil.

Brincar é o principal modo de expressão da infância, a


ferramenta por excelência para que aprenda a viver, a
relacionar-se revolucionando seu desenvolvimento e
criando cultura.
Experiências de Brincar e Imaginar pág 54

Todos os atuais estudos sobre infância apontam para a necessidade de se pensar espaços
dentro e fora das instituições escolares onde o brincar seja concebido como uma
atividade essencial ao desenvolvimento infantil. A criança brinca para compreender,
elaborar, ressignificar e construir uma cultura de pares. Ao brincarem juntas, as crianças
produzem ações em contextos sócio-histórico-culturais concretos que asseguram a seus
integrantes, não só um conhecimento comum, mas a segurança de pertencer a um grupo
e partilhar a identidade que o mesmo confere a seus membros.

Procuramos manter a brinquedoteca funcionando comprando brinquedos com as


verbas do PDDE e PTRF, esses são analisados e discutidos, levando em consideração os
interesses e necessidades das crianças, antes da compra para que estejam de fato
relacionados não só ao encantamento, mas também para que as crianças possam ver-se,
espelhar-se, identificar-se. Também discutimos qual será à disposição dos brinquedos e
como isso influenciará na tomada de decisão das crianças e em seus agrupamentos de
brincadeira. Há ainda a preocupação em se oferecer utensílios não convencionais e
objetos não estruturados para que sejam explorados nas brincadeiras e utilizados no
jogo simbólico.

A brinquedoteca configura-se ainda como uma área onde a observação focada do


professor se faz presente o tempo todo, pois as crianças estão revelando aquilo que
vivenciam ao se apropriarem dos brinquedos e a optarem por essa ou aquela brincadeira.
Na brinquedoteca a maioria das regras são criadas pelas próprias crianças em suas
interações e organizações. Elas se apropriam, criam cantos, formam parcerias, vivem
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

dilemas e quando não conseguem resolvê-los surge a presença professor como mediador
que interfere ao observar algo que de alguma forma prejudica a ação da brincadeira ou
uma criança em especial.

As crianças veem na brinquedoteca um espaço lúdico, mágico, rico em


associações afetivas seja com os objetos, seja com as outras crianças. Ao serem
indagadas sobre o que mais gostam na escola, a brinquedoteca fulgura entre as posições
mais queridas, não há dúvidas quanto a isso.

O Projeto Pedagógico do CEI é claro quanto a afirmação de que a escola deve


ser um local onde as crianças sintam-se seguras, desenvolvam-se e sintam prazer em
estar e contarmos com uma brinquedoteca funcionando é parte disso, é um dos
mecanismos que fazem a proposta pedagógica efetivar-se cotidianamente. Sabemos que
a escola é feita de muitos espaços e todos eles são importantes, pois convidam,
propiciam, auxiliam o desenvolvimento e a aprendizagem, mas uma vez que tenhamos
tido a experiência de conviver em uma escola que abriga uma brinquedoteca não há
como negarmos a influência positiva desse recinto nas vidas das crianças que aqui estão
e das que ainda passarão pelo CEI.

As crianças pequenas necessitam de tudo o que a escola possa lhes oferecer,


seja em termos de qualidade do material seja em experiências de aprendizagem, a
brinquedoteca e o parque são antes de tudo uma das muitas portas de acesso às boas
experiências ligadas ao brincar e imaginar, uma área destinada ao lúdico e ao
encantamento.

Sendo que a hora do parque é o momento mais querido, aguardado e esperado


pelos alunos. Toda a excitação e felicidade é simplesmente um reflexo de ser um tempo
livre para a criança, um momento de autonomia e liberdade. O significado do brincar
vai além do de se divertir. Brincar auxilia na concentração e na criatividade, capacita a
criança a resolver problemas, tomar decisões, explorar, negociar, expressar-se em
situações que são relevantes e significativas para elas. Ao brincar, os alunos não
desenvolvem apenas as suas capacidades motoras, mas, principalmente, as suas
competências emocionais, cognitivas e sociais.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

A hora do parque é valiosa para a percepção do desenvolvimento emocional e


social da criança por parte dos professores e educadores da escola. É durante esse
tempo, que os docentes podem analisar e observar se as crianças sabem como interagir
umas com as outras e, ao avaliar suas atitudes e comportamento, se elas estão
enfrentando algum problema emocional ou dificuldade social. A criança pode, por
exemplo, estar sofrendo algum tipo de isolamento por parte dos outros alunos ou até
mesmo bullying. Por ser um momento de maior descontração, a criança também está
mais aberta a conversas e os professores podem usar isso para identificar se ela passa
por algum problema familiar ou emocional que possa demandar uma intervenção. No
brincar a criança externa as suas angústias e aprende a lidar com o me
O parque escolar também desenvolve vínculos sociais, favorece
significativamente a socialização das crianças e o desenvolvimento de habilidades como
a empatia e o companheirismo. É muito comum ver nesses momentos as crianças
estimulando umas as outras para brincarem juntas, se dispondo a ajudar o colega que
tem mais dificuldade de executar um movimento. O convívio com as outras crianças
nesse tempo livre facilita a criação e percepção de vínculos sociais, como a formação de
amizades, a importância de compartilhar e dividir o espaço e os brinquedos, o
entendimento de regras, a respeitar a vez do colega e esperar o seu tempo para brincar.
Com isso, elas desenvolvem a noção do que é o direito de cada um e aprendem a
respeitar os limites e o espaço do outro. O parque simula situações do dia-a-dia. A criança
conhece outras crianças, aprende com elas, relaciona-se negociando os espaços, sendo
obrigada a aceitar o limite imposto pelo espaço do outro. Sem dúvida é um momento de
prazer, as crianças se divertem, morrem de rir e encontram os amigos, aproveitando cada
segundo. É comum ver muitos dela que vão embora aos prantos ou implorando para
ficarem mais alguns minutos.
O parque escolar favorece a prática de atividades físicas. Atualmente, as
crianças estão cada vez mais presas dentro de casa, seja pela insegurança que assola
grande parte do país ou pelo vício cada vez mais constante nos smartphones e
videogames. Essa é uma maneira de fazer com que se exercitem e saiam da zona
de sedentarismo e obesidade infantil, que crescem de forma assustadora no Brasil e no
mundo.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Parques ao ar livre permitem a exploração da natureza e possibilitam que a


criança tenha contato com a areia, o sol, a vegetação, os pássaros e ruídos externos,
experimentando novas formas de estar e interagir com o mundo a sua volta. Podemos
dizer também que ainda é um espaço de estímulo à criatividade, já que além dos
brinquedos convencionais pode-se usar a estrutura para propor novos jogos e
brincadeiras. No tanque de areia, por exemplo, é possível utilizar caixotes, bonecos e
fantoches para que as crianças inventem suas próprias estórias, estimulando o faz de
conta. Isso que favorece o desenvolvimento cognitivo e o pensamento linear. Em dias
quentes, uma boa dica é usar baldes de água para que os pequenos explorem a diferença
de textura entre o líquido e a areia. Além de ajudar no processo de ativação da vitamina
D no organismo, melhorando a saúde e prevenindo doenças.
Os diferentes brinquedos do parque escolar vão estimular o desenvolvimento de
habilidades específicas. Por exemplo:
 as gangorras e balanços ensinam aos pequenos a noção de tempo e velocidade;
 o gira-gira oferece uma nova percepção de equilíbrio, já que o movimento é
circular;
 o trepa-trepa ajuda no desenvolvimento da coordenação motora e na
autoconfiança.

A hora do parque é um território fundamental para o desenvolvimento de


diversas habilidades e aprendizagens e, por isso, não há lugar para espontaneísmo
pedagógico. É impensável ocupar esse tempo precioso das crianças batendo-papo com o
colega e colocando o Facebook, o WhatsApp e os e-mails em dia.
A hora do parque na escola é educativa… necessita planejamento, observação,
intervenção, registro e reflexão:

 Do que as crianças estão brincando no momento do parque?


 O que posso levar para que as brincadeiras se ampliem e se aprofundem?
(materiais)
 Como posso organizar o espaços do parque para provocar a curiosidade e as
explorações? (espaço propositor)

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 O que posso fazer para instigar, levantar problemas e desafiar as crianças a


pensarem nas resoluções? (intervenções)
 Quem e o que devo observar no momento de parque? Quais questões são
importantes para registrar? (pauta do olhar e registro)
 Com base nas observações e registros, quais materiais e intervenções posso
organizar para a próxima saída ao parque? Quando devo me afastar e observar
(dar espaço) e quando devo intervir?

PLAYGROUND SEGURO

Os parques infantis são locais onde se busca alegria diversão e desenvolvimento das
crianças. Porém, certos cuidados devem ser tomados a fim de que problemas ou
acidentes sejam evitados.

Seguem abaixo algumas orientações:

1) A utilização do parque deve sempre ser supervisionada por um adulto. As


crianças devem ser sempre observadas, principalmente quando estão subindo,
balançando e escorregando nos brinquedos.
2) Designar, de forma clara, o uso e cada brinquedo por idade; mostrar como
brincar corretamente e com segurança em todos os brinquedos disponíveis.
3) O Fluxo deve ser limitado a fim de evitar excesso de usuários.
4) As crianças devem retirar o capuz e o cachecol, evitando perigos de acidentes.
5) Juntamente com as crianças, devem-se estabelecer boas maneiras e regras para
melhor utilização do espaço: ão empurrar, não dar encontrões, não se amontoar.
6) Qualquer defeito ou problema observado no brinquedo deve ser comunicado
imediatamente à direção da escola. Nesse caso, a interdição do playground deve
ser imediata até que se corrija o problema.

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

1) Instalar superfícies apropriadas em baixo e ao redor dos brinquedos. Essas


superfícies devem absorver o impacto e não causar abrasão ou laceração da pele
(borracha, produtos de cortiça e de madeira, areia e cascalho fino).

2) Fazer inspeções periódicas e realizar a manutenção adequada sempre que necessário.


Sugere-se que haja inspeção visual diária e constante dos brinquedos, verificando se
eles não apresentam protuberâncias perigosas, cantos agudos, componentes danificados
e soltos e outras falhas.

3) Os brinquedos e a madeira do parque não devem apresentar pontas protuberantes,


parafusos e pregos aparentes ou enferrujados (esses devem ter a cabeça arredondada e,
de preferencia protegida pelo acabamento da peça.

OBS: A linha do tempo de todas as turmas com suas organizações encontra-se


nos anexos.

D- REGIMENTO DO FUNCIONAMENTO DE MATRÍCULAS NA


UNIDADE EDUCACIONAL.

As Unidades Educacionais que compõem a Rede Municipal de Ensino de São


Paulo seguem normas regimentais que asseguram as diretrizes da organização
administrativa e pedagógica.

Tem por finalidade de promover a Educação Infantil das crianças


fundamentada nos princípios voltados à construção do conhecimento, indispensável ao
exercício ativo e crítico da cidadania na vida social, cultural, política.

REGIME DE FUNCIONAMENTO

A instituição educativa CEI “Olga Benário Prestes” está destinada ao


atendimento de crianças de 0 a 3 anos e 11 meses residentes na região do entorno do
Campo Limpo, pertencente ao Município de São Paulo.
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

O atendimento é um direito da criança, independente de suas condições físicas,


sociais ou econômicas, conforme legislação vigente.

A capacidade de atendimento segue a Instrução Normativa nº 26, de


15/10/2020 (matrícula para 2021), conforme a faixa etária. “Art. 14. O atendimento na
Educação Infantil, a ser realizado nos Centros de Educação Infantil (CEIs) da Rede
Direta, Indireta e Parceira...ocorrerá em agrupamentos formados de acordo com as datas
de nascimento e proporção adulto-criança, conforme segue:

I – Berçário I – para crianças nascidas a partir de 01/04/20 a 31/12/20 e 2021.


II – Berçário II – para crianças nascidas nos períodos de 01/04/19 a 31/03/20;
III- Mini-grupo I – para crianças nascidas nos períodos de 01/04/18 a 31/03/19;
IV- Mini-grupo II – para crianças nascidas no período de 01/04/17 a 31/03/18.

Considerando o mesmo artigo, a formação dos agrupamentos nos CEIs/Creches deverá


observar a seguinte proporção adulto/criança:

I – Berçário I – 7 crianças / 1 educador;

II – Berçário II – 9 crianças / 1 educador;


III – Mini – Grupo I – 12 crianças / 1 educador;
V – Mini – Grupo II – 25 crianças / 1 educador.

REGIMENTO DE ORGANIZAÇÃO DA DEMANDA E REALIZAÇÃO DA


MATRÍCULA

A demanda local é atendida conforme orientação específica da Secretaria


Municipal de Educação, através do Setor de Demanda da Diretoria Regional de
Educação de Campo Limpo.

Inicialmente os responsáveis da criança devem comparecer no CEI Olga para


preencher a ficha de cadastro para matrícula, com a certidão de nascimento da criança e
um comprovante de residência da família no Município de São Paulo. Esses dados são
cadastrados no Sistema Escola On-Line. Este procedimento se deve ao fato da procura
por vagas ser maior do que as vagas disponíveis para atendimento imediato. A região de

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Campo Limpo é muito carente de espaços públicos para o atendimento dessa faixa
etária.

Após a realização das matrículas neste ano de 2020 as famílias receberam o


guia de boas vindas elaborado coletivamente com toda a equipe do CEI abordando e
orientando as famílias sobre a rotina e os procedimentos adotados no cotidiano tendo
em vista proporcionar maior segurança e participação entre escola e família.

Obs. O guia de boas-vindas conforme citado encontra-se nos anexos deste


documento.

A liberação da vaga é feita pelo Setor de demanda, que tem o controle da lista de
demanda da região e o número de vagas disponíveis. O CEI entra em contato com a
família para efetuar a matrícula e iniciar as atividades do CEI.

Em casos de mandato judicial, a criança terá prioridade no atendimento de


acordo com a solicitação do juiz.

7- QUADRO DE RECURSOS HUMANOS COM CARGOS E FUNÇÕES.

QUADRO DA EQUIPE DOCENTE DA UNIDADE EDUCACIONAL 2020.


NOME RF CARGO HOR. TRABALHO
Alessandra Boldrin Silva. 739.034.3/2 PEI 07h00min - 13h00min
Cícera Aparecida Gonzaga dos Santos. 771.347.9/1 PEI 07h00min - 13h00min
Edlane Gomes Magalhães Azzi. 775.121.4 PEI 07h00min - 13h00min
Elis Regina Gomes F. da Silva 877.356-4/1 PEI 12h00min – 18h00min
Elisangela Nunes Cordeiro G. Rodrigues. 851.297.3 PEI 12h00min - 18h00min
Elizabeth Aparecida Dos Santos Souza 744.463-0/1 PEI 07h00min-13h00min
Elisangela Paiva Nogueira 851.341.2 PEI 12h00min - 18h00min
Eva Vilma Brito Neves. 854.577.4/1 PEI 07h00min - 13h00min
Fabiana Medrado Novaes da Costa 713.718.4/3 PEI 12h00min - 18h00min

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Fernanda Nunes da Rocha de Almeida. 795.863.3/2 PEI 07h00min - 13h00min


Geciane Batista de Oliveira 877.433-1/1 PEI 07h00min - 13h00min
Juliana de Souza Silva Domingues 814.951.8/1 PEI 07h00min - 13h00min
Luciana Serapião dos Santos 859.059-1/1 PEI 07h00min - 13h00min
Lucineia Aparecida Hipolito Souza. 800.828.1/1 PEI 12h00min - 18h00min
Marcia Messias da Silva Souza. 848.563.1 PEI 12h00min - 18h00min
Maria do Amparo Rocha. 617.365.6/1 ADI 07h00min - 13h00min
Maria Heloisa de Melo Dos Santos 877.382-3/1 PEI 12h00min - 18h00min
Maria Irinete Lima Moraes. 812.669.1 PEI 07h00min - 13h00min
Mônica Ferreira Melo. 815.799.5/1 PEI 07h00min - 13h00min
Patricia Cesar Gonçalves Pereira. 816.454.1/1 PEI 07h00min - 13h00min
Patricia Xavier Lima do Nascimento. 692.586.3/2 PEI 07h00min - 13h00min
Rosane Alves de Souza. 771.377.0 PEI 07h00min - 13h00min
Rose Soraya Duarte Siqueira. 840.523.9 PEI 07h00min - 13h00min
Simone Nascimento Fontes. 848.602.6 PEI 12h00min - 18h00min
Stelamaris Alves Santiago Fonseca 854.561-8/1 PEI 12h00min - 18h00min
Tatiana Costa Silva. 839.609.4/1 PEI 07h00min - 13h00min
Thais Ribeiro Passos Bordenalli 853.784.4/1 PEI 12h00min - 18h00min
Thaise Aparecida Silva Miranda 823.988-6/2 PEI 07h00min - 13h00min

NOME: RF.; CARGO HOR. TRABALHO


Aline Nicolau da Silva 811.604-1/2 Aux. Técnico de educação 07h00min-15h30min
Debora Mitie Kumagai 881.603-3/2 Aux. Técnico de educação 9h30min-18h00min
Elizabete Marques Barbosa 681.780-7/1 Agente Administrativo 07h00min-15h30m
Gustavo De Menezes Soares 818.675-8/1 Aux. Técnico de educação 06h30min-15h30min
Pamela Crisitina Santos 882.136-4/2 Aux. Técnico de educação 9h30min-18h00min
Ronaldo Machado Martins 629.468-5/1 Agente de apoio 10h30min-07h00min
Roseli Maria Da Silva Antonio 789.133-4/1 Aux. Técnico de educação 08h30min-17h00min

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A– QUADRO DE APOIO DA EQUIPE DE LIMPEZA E COZINHA DAS


TERCERIZADAS

NOME FUNÇÃO HOR. TRABALHO


Ednalva Oliveira dos Santos Cozinheira 07H00min – 16H48min
Lucila Flavia Pereira Cozinheira 07H00min – 16H48min
Rosangela Alves S. Santos Cozinheira 07H00min – 16H48min
Francisca Marcelino Aux. Serviços Gerais 8h00min – 18h00min
Julieta Maria de Jesus Aux. Serviços Gerais 07h00min – 17h00min
Maria Silva Souza Aux. Serviços Gerais 6h30min – 16h30min

B - HORÁRIO DA EQUIPE GESTORA

O horário da equipe gestora foi encaminhado para homologação na Diretoria Regional


de Educação da DRE Campo.

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8- ESTRATÉGIAS DE PARCERIA DA UNIDADE EDUCACIONAL COM AS


FAMÍLIAS.

A ação educativa, entre família e escola, é reconhecida como um trabalho


em complementaridade e partilha de responsabilidades. Dessa forma, a proposta
pedagógica e curricular do CEI Olga Benário Prestes busca assegurar espaços e
tempos para a participação, em especial no ano de 2020/2021 a comunicação entre
escola e família considerando o contexto da pandemia ocorreu através das plataformas
digitais e mesmo com o distanciamento o diálogo e a escuta cotidiana das famílias,
ocorreu de forma potente em comparação com os anos anteriores.

De acordo com a Orientação Normativa 01/13, no período de ingresso da


criança e ao longo do ano, deve se garantir a presença da família na instituição, a fim
de que as mães e os pais recebam uma atenção especial para ganhar confiança e
familiaridade com o CEI. Mesmo diante do contexto pandêmico em 2021 com o
retorno presencial de atendimento com 35% a escola propiciou um período de
adaptação seguindo as recomendações do protocolo. Dessa forma, o planejamento de
atividades do CEI Olga Benário Prestes reconhece que o período de adaptação como
um momento muito especial para cada criança, sua família e seus educadores: todas as
crianças têm direito à presença de um de seus familiares durante seu período de
adaptação no CEI e, acreditamos, sempre que houver necessidade.

A participação da família na instituição de educação infantil é de extrema


importância para o desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para a promoção de um
trabalho democrático participativo. Para a garantia da efetiva participação, é
necessário buscar momentos de encontros de convivência produtiva, para que além do
aspecto formativo, no sentido da promoção de debates temáticos, se qualifiquem as
reuniões de familiares com profissionais da UE e do Conselho de CEI como
importantes fóruns. Nesses espaços cada segmento deve ter garantido a voz e a escuta
num processo dialógico de construção da ação educativa.

Assim, é necessário e fundamental estabelecer parcerias com as famílias das


crianças atendidas no CEI, assim como a comunidade do entorno. Para tanto, em
2020/2021 a organização do cronograma está sendo de forma Remota enquanto

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perdurar a pandemia, Encontro com as famílias, Reuniões de Conselho de Escola e


APM; Eventos (Dia da Família, Mostra Cultural, Oficinas) com participação estendida
às famílias e comunidade, conforme o Calendário Escolar. Na organização desses
encontros, o CEI Olga Benário Prestes busca a garantia de horários que considerem as
necessidades das famílias trabalhadoras, criando condições dela se apropriar da escola
como espaço de formação, de convivência, cultura e lazer.

E para atender as especificidades relacionadas à individualidade das


crianças, sejam relacionadas à saúde, desenvolvimento ou sempre que houver
necessidade, a família ou responsável é convidada a conversar com os professores e
/ou equipe gestora (Coordenação Pedagógica ou Direção e Assistente de Direção do
CEI, sendo ouvida, orientada e quando necessário e possível encaminhada a outros
órgãos competentes.

O trabalho pedagógico do CEI Olga Benário Prestes tem buscado


constantemente promover práticas que valorizem a participação das famílias, que,
desde a matrícula, são acolhidas e apresentadas aos diferentes fóruns de participação:
Conselho de Escola, CRECE e APM; encontros temáticos com dinâmicas e estudo de
caso; bem como o acompanhamento às particularidades no atendimento às crianças.

Buscando estreitar essa relação do CEI com a família, realizamos alguns


instrumentos para diagnosticar a realidade sociocultural da clientela atendida através
de:

 Entrevista inicial com as famílias, focada nas características próprias de cada


criança, desde o nascimento até sua entrada em nosso CEI e em alguns
aspectos socioeconômicos, possibilitada com agendamento de horário
individualizado e /ou coletivo de acordo com as possibilidades e realidade de
cada turno/agrupamentos.

 Diálogo com os pais ou responsáveis durante o período de adaptação, onde


este participa integralmente da rotina do CEI e tem Encontro de Formação
com a temática Adaptação;

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 Reuniões bimestrais com foco na formação: possibilitando pautas que


favoreçam o entendimento do Projeto Pedagógico e o PEA e seus
desdobramentos na ação junto à criança;

 Levantamento de prioridades pelos pais, para o Plano Anual da APM 2021,


através da dinâmica de observação do meio e problematização.

 Reuniões do Conselho de Escola e A.P.M conforme calendário e


envolvimento das demais famílias nas discussões.

Contemplando o trabalho realizado na U.E. parceria família e escola propomos:

 Encontro de Família onde serão tratados assuntos tais como: o trabalho


pedagógico na Educação Infantil (PPP/PEA), saúde, higiene, educação dos
filhos: limites e valores, cidadania, direitos das crianças e deveres dos pais nos
termos do ECA, etc.;

 Busca de parcerias com:

 UBS Arrastão (PSE (Programa Saúde na Escola, em Parceria com a Secretaria


da Saúde) – Visita de Enfermeira na U.E. com atividade de orientações as
crianças; a visita da Dentista com orientações saúde Bucal (escovação, aplicação
de flúor, triagem, outros encaminhamentos que forem necessários e orientações
a equipe escolar) para desenvolvimento de ações de saúde/ higiene junto às
crianças, aos pais e comunidade em geral;

 O Conselho Tutelar: para encaminhamentos, oferecimento de palestras aos pais


e comunidade em geral tratando dos direitos e da proteção às crianças e dos
deveres dos pais/responsáveis, etc.;

 CEFAI /NAAPA da DRE-CL: contando com visitas à U.E. para orientação aos
Professores, Equipe e demais funcionários quanto aos alunos com deficiência e
atendimento de encaminhamentos feitos pela U.E.; e) pelos órgãos parceiros,
(APAE, AACD, CAPS, etc.): para obtenção de material informativo, palestras,
etc.;

 Outros parceiros: que possam desenvolver ações educativas, culturais,


esportivas, etc. junto às crianças, pais e comunidade em geral.

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 Promoção de eventos para integração e articulação com as famílias (Oficinas,


reuniões, Dia da Família, etc.)

9. PROPOSTA CURRÍCULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS TENDO


COMO REFERÊNCIA A RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 5/09-DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E O
CURRÍCULO DA CIDADE;

As propostas pedagógicas, em conformidade com as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Infantil - Resolução CNE/CEB nº 5/09, devem respeitar
os princípios éticos, políticos e estéticos e ter como objetivo garantir à criança o
acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens. Enfim, as Unidades de Educação Infantil
deve ser: um local para ser criança; para se viver a infância; onde se brinca; onde as
falas, expressões e choros são considerados; onde se corre; se pinta; se dança; se
canta; se fotografa; se desenha; se escreve ( presença da cultura da escrita) através
das marcas dos bebês e crianças ; se lê ( leitura de mundo, imagem, etc.; na relação
com o espaço/tempo/materiais, com os adultos e especialmente com outras crianças
e bebês.

As concepções de Educação Infantil do CEI Olga Benário Prestes, possuem


como referência o Currículo da cidade.

Tais princípios como prática pedagógica

a) Considerar a criança como principal protagonista da ação educativa;

b) A indissociabilidade do cuidar e do educar no fazer pedagógico;

c) Considerar a criança como centro da atenção do Projeto Político Pedagógico;

d) Possibilitar aos bebês e à criança o acesso aos bens culturais, construídos pela
humanidade, considerando-as sujeito de direitos, portadora de história e construtora das
culturas infantis;

e) Reconhecer e valorizar a diversidade cultural dos bebês e crianças e de suas famílias;


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f) Dar destaque ao brincar, a ludicidade e às expressões dos bebês e crianças na prática


pedagógica de construção de todas as dimensões humanas;

g) Considerar a organização do espaço físico e tempo como um dos elementos


fundamentais na construção dessa pedagogia;

h) Efetivar propostas que promovam a autonomia e multiplicidade de experiências;

i) Possibilitar a integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas;

j) Ter a arte como fundamento na formação dos(as) profissionais da Educação Infantil;

k) Estabelecer parcerias de participação com as famílias;

l) Estender o “espaço educativo” para a rua ou bairro e a cidade;

m) Buscar continuidade educativa da Educação Infantil (CEI /EMEI) e na direção do


Ensino Fundamental.

Constituem-se como fundamentos para uma prática docente que


considere a criança como sujeito ativo, potente e singular na percepção do mundo,
estabelecendo relações não adultocêntricas com as crianças onde as perspectivas dos
pequenos e pequenas sejam consideradas tanto no que se refere à construção do
currículo, quanto à organização do planejamento pedagógico, reconhecendo e se
efetivando assim, o protagonismo infantil e o “lugar” da criança no centro do Projeto
Político Pedagógico.

Ao considerar as vozes e perspectivas dos bebês e crianças, compreende-


se que o trabalho pedagógico realizado nas instituições de educação infantil, se
concretiza enquanto um encontro entre as crianças e os adultos num movimento
dialético onde uma parte vem das crianças e outra dos adultos. Nesse sentido, a relação
entre os educadores (as) e as crianças é fundamental para a construção dos
conhecimentos a respeito de si e do outro, favorece as relações afetivas, de proteção e
bem-estar das crianças, contribuindo para a formação de autoestima e autoimagem
positivas.

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As brincadeiras infantis, os conhecimentos do cotidiano, as práticas


socioculturais, pressupõem um rico arcabouço de aprendizagens sociais que permitem
aos bebês e as crianças tempos e espaços para ressignificação e construção das culturas
infantis.

O(a) educador(a) da infância ao elaborar o seu planejamento pedagógico


deve contemplar oportunidades para que o inesperado possa acontecer, permitindo a
reconstrução e aquisição de novos conhecimentos, construção de teorias, tentativas e
negociações entre os bebês e crianças.

Além de utilizar-se da observação participativa como um instrumento


para a elaboração de registros escritos, fotográficos, audiovisuais e por meio das
produções das crianças, tais como, desenhos, esculturas (com massinhas argila), falas e
expressões para refletir sobre quais intervenções/mediações pedagógicas precisarão ser
feitas a fim de oportunizar às crianças sempre as melhores e mais ricas condições de
viver as infâncias nos contextos educativos das unidades de Educação Infantil.

O educador(a) da infância deverá lançar mão destes elementos para compor


relatórios de acompanhamento do processo de aprendizagem de maneira descritiva,
focando-se nas experiências vividas e ainda, elaborar materiais que possam apoiar as
famílias, tanto no conhecimento, quanto no acompanhamento do processo educativo.

Considerando a especificidade da Educação Infantil e a singularidade dos


bebês e crianças pequenas, meninas e meninos, a docência nesta etapa da infância se
constitui como um ofício em construção, com saberes singulares, sobretudo, marcados
pelo fato da Educação Infantil ser um espaço educacional e não escolar com formas
específicas de ser professor(a), de elaborar o planejamento, os registros e a avaliação, de
realizar a gestão dos tempos e materiais a fim de que as crianças tenham tempo para
construir os seus projetos e teorias /práticas, relações, etc.

A partir do princípio de que o educador(a) ao colocar a criança no centro do


projeto educativo, assume um papel relevante, mas que não é o centro das relações,
sendo aquele que cria condições para que os pequenos e pequenas possam relacionar-se
com a “vida”, com o conhecimento socialmente construído e que favoreça a expressão
criativa por meio das diferentes linguagens.
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Enfim, o papel do educador(a) da infância é o de criar condições, organizar


tempos e espaços, selecionar e organizar materiais de forma criativa, observar os bebês
e crianças, avaliar processos construindo registros que historicismo o tempo vivido,
apoiar as suas descobertas e projetos a fim de possibilitar a ampliação das experiências
das crianças, sem que o foco esteja centrado nele e sim na ação e invenção dos meninos
e das meninas.

A- ESTRATÉGIAS DE ATENDIMENTO AOS EDUCANDOS COM


DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO
E ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO;

Na educação infantil é onde se desenvolve as bases necessárias para a


construção do conhecimento e do desenvolvimento global, todas as crianças
independentemente da sua deficiência deve ser estimulada, incentivada e tratada com
igualdade.

Nessa fase, a ludicidade, o acesso a diferentes formas de comunicação, os


estímulos nos aspectos físicos, cognitivos e sociais e a convivência com as diferenças,
favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.

Para que toda criança com deficiência tenha um atendimento de qualidade é


preciso conhecer a deficiência de cada uma para atender suas necessidades especifica,
promovendo situações de interação com as outras crianças que favorecem a
transformação e ampliação do seu repertório cultural, potencializando suas
aprendizagens.

De modo a promover uma educação inclusiva, devemos:

 Estimular o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, percepção,


memória, raciocínio, imaginação, criatividade e linguagem;
 Proporcionar a criança o conhecimento de seu corpo, levando-a a usá-lo como
instrumento de expressão consciente na busca de sua independência e na
satisfação de suas necessidades;

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 Fortalecer a autonomia do aluno para decidir opinar, escolher e tomar iniciativas,


a partir de suas necessidades e motivações;
 Elevar a autoestima da criança.
 Jogos educativos com sons, pintura;
 Jogos pedagógicos diversos: memória (de texturas), seleção, classificação, jogos
de construção e de encaixe;
 Confecção de rotina (através de texturas que ilustrem);
 Utilização de músicas infantis e se de interesse da criança para cantar e realizar
propostas pedagógicas;
 Relatos orais do educador (de imagens, gravuras) e criança e educadores sobre
acontecimentos do dia a dia, contos e histórias.

10. DO FUNCIONAMENTO DA UNIDADE EDUCACIONAL REFERENTE:

A- CALENDÁRIO ESCOLAR: O calendário de atividade escolar do CEI Olga


foi elaborado coletivamente por todos os segmentos conforme legislação de organização
escolar para o ano de 2021. O calendário escolar homologado pela Diretoria Regional
de Educação da DRE Campo Limpo encontra-se neste documento nos anexos.

B- DOS AGRUPAMENTOS DOS BEBÊS E CRIANÇAS: CRITÉRIOS E


QUANTIDADES;

A capacidade de atendimento segue a Instrução Normativa nº 36, de 2020 (matrícula


para 2021), conforme a faixa etária. “Art. 14. O atendimento na Educação Infantil, a ser
realizado nos Centros de Educação Infantil (CEIs) da Rede Direta, Indireta e
Parceira...ocorrerá em agrupamentos formados de acordo com as datas de nascimento e
proporção adulto-criança, conforme segue:

I – Berçário I – para crianças nascidas a partir de 01/04/20 a 31/12/ 2021.


II – Berçário II – para crianças nascidas nos períodos de 01/04/19 a 31/03/20;
III- Mini-grupo I – para crianças nascidas nos períodos de 01/04/18 a 31/03/19;
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IV- Mini-grupo II – para crianças nascidas no período de 01/04/17 a 31/03/18.

Considerando o mesmo artigo, a formação dos agrupamentos nos CEIs/Creches


deverá observar a seguinte proporção adulto/criança:

I – Berçário I – 7 crianças / 1 educador;


II – Berçário II – 9 crianças / 1 educador;
III – Minigrupo I – 12 crianças / 1 educador;
IV – Minigrupo II – 25 crianças / 1 educador.

11. INSTRUMENTOS DE REGISTROS UTILIZADOS PELA UNIDADE


ESCOLAR, PARTE INTEGRANTE DA DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA,
PARA O ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS,
CONSIDERANDO INDICAÇÃO CME Nº17/13 E ORIENTAÇÃO
NORMATIVA 01/19, QUE DISPÕE SOBRE OS REGISTROS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL:

A-REGISTROS PARA A COMUNICAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO-


ESTRATÉGIAS PARA A VISIBILIDADE DO TRABALHO DESENVOLVIDO,
INCLUINDO-SE O USO DAS REDES SOCIAIS E O USO DA AGENDA;

O CEI Olga para dar visibilidade as atividades pedagógicas adotava apenas o registro
nas agendas, desde 2020 a escola adotou o whatsapp e o Facebook (site Educativo)
como ferramenta de maior alcance para dar visibilidade ao trabalho pedagógico
desenvolvido bem como os projetos, possibilitando as famílias interagir e participar
com sugestões, elogios ou críticas.

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B-REGISTROS PARA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS: RELATÓRIOS


E PORTIFÓLIOS,

O acompanhamento do desenvolvimento integral dos bebês e crianças será registrado


nos relatórios descritivos individuais, realizados ao final de cada semestre, refletindo a
trajetória percorrida pelas crianças no CEI e com a finalidade de resguardar os registros
elaborados pelos educadores, resultantes de suas observações. Possibilitando assim,
analisar o trabalho como um todo, e fornecer aos educadores do próximo ano letivo (do
próprio CEI ou da EMEI) os elementos necessários para a continuidade do trabalho
pedagógico.

Considerando o disposto na Orientação Normativa 01/13 (Avaliação na


Educação Infantil: aprimorando os olhares), a composição do relatório descritivo
constituir-se-á em documentação pedagógica que favorecerá a análise e identificação
das necessidades ou dos problemas verificados na trajetória educacional das crianças,
portanto, diante do contexto pandêmico os educadores do CEI Olga Benário Prestes
em contato com as famílias tiveram a oportunidade de acompanhar o
desenvolvimento das crianças através das devolutivas das famílias observando dados
através de conversas e imagens.

A avaliação do desenvolvimento das crianças do CEI Olga Benário Prestes


está em sintonia com a prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento
dos educadores, garantindo a observação crítica e criativa das vivências, brincadeiras
e interações das crianças no cotidiano. Servindo assim, para que o educador possa
rever seu planejamento com base nos interesses e necessidades das crianças, com
vistas a ajudá-las a refletirem sobre os movimentos de construção de seu
conhecimento, sobre si e do mundo.

Os instrumentos utilizados na avaliação dos bebês e crianças do CEI Olga


Benário Prestes – âmbito da aprendizagem (documentação pedagógica) - passam por
diferentes formas de registro: relatórios descritivos, portfólios individuais e do grupo,
fotos, filmagens, as próprias produções das crianças.

Considerando a Orientação Normativa 01/2013, que estabelece que o processo


avaliativo deva acontecer mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento

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das crianças, sem o objetivo de seleção, promoção ou classificação, mesmo para acesso
ao ensino fundamental, os professores deverão garantir:

I – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações


das crianças no cotidiano;

II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (portfólios,


relatórios, fotografias, desenhos, rabiscos, marcas das crianças, filmagens, álbuns, etc.);

III – a continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de


estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança
(transição casa/ CEI/EMEI/EMEF);

IV – documentação específica (Relatório Individual) que permita às famílias


conhecer o trabalho da escola junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da mesma na educação infantil, bem como subsidiar a EMEI, no processo
de transição;

V – a não retenção das crianças na educação infantil.

A partir das recomendações contidas na Indicação CME nº 17/13 e da


Orientação Normativa nº 01/ 13, o CEI Olga Benário Prestes implantou e implementou
os seguintes instrumentos de avaliação da criança na educação infantil:

a. Sistemática de resgate das avaliações do(s) ano(s) anteriores, caso o aluno esteja
em continuidade na escola ou oriundos do CEI.

b. Relatórios descritivos individuais: percurso realizado pela criança nesse


processo, contendo falas ou formas de expressão que reflitam sua autoanálise;
Avanços ou características da interação social, na comunicação, na roda da
conversa, em situações de brincadeiras em grupo, livre e simbólica; participação
na dinâmica da sala, relação com as regras e combinados; em casos específicos,
os encaminhamentos feitos a serviços diversos de saúde ou necessidades de
intervenção e de auxílio por parte da família e da escola, para promover os
avanços necessários; parecer da educadora fundamentada nas observações
registradas no decorrer do processo; parecer das famílias quanto às suas
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expectativas e os processos vividos. Frequência: regular ou irregular, sinalizando


aos responsáveis as implicações no desenvolvimento da criança faltosa. Esses
relatórios são elaborados pelos docentes e apresentados ao final de cada
semestre, para ciência das famílias.

c. Relatórios descritivos do grupo: percurso realizado pelo grupo a partir das ações
pedagógicas desenvolvidas e dos registros semestrais: composição da turma,
com quantidades de alunos por idade; iniciantes ou em continuidade;
peculiaridades da sala e também o modo de participação e envolvimento nas
atividades; atividades que mais mobilizam as crianças, lembrando que a
participação em roda de conversa e brincadeiras são pontos muito importantes;

em classes com alunos de inclusão, como o grupo interage e como esta criança
repercute na dinâmica da turma; como se adaptam às regras, tempos e espaços;
interação social; breve síntese dos principais pontos trabalhados. Esses relatórios
são elaborados pelos docentes ao final de cada semestre e registrados em livro
próprio da Unidade Escolar.

d. Portfólios individuais contendo fotos e produções das crianças. Essas produções


reúnem atividades analisadas e selecionadas, demonstrando a trajetória da
aprendizagem e competências do aluno; registro de rodas de conversa, falas da
criança nos diversos momentos, fotos que comuniquem ações (acompanhadas de
legendas ou de textos breves que as contextualizem);

e. Produções das crianças: marca dos bebês e crianças: representações gráficas,


desenhos, pinturas, recortes, colagem e outros.

Objetivando ampliar os conhecimentos em relação à Avaliação na Educação


Infantil, a equipe escolar envolverá todos os atores do processo educativo (pais,
professores e demais funcionários da escola), refletindo sobre o fazer pedagógico e
criando momentos de formação continuada (PEA, Reuniões de Pais, Reuniões
Pedagógicas, etc.).

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Além disso, estão previstos em Calendário Escolar dois momentos de análise


coletiva da documentação pedagógica que garantirá maior participação da Comunidade
Escolar.

A frequência dos alunos é registrada e acompanhada através dos seguintes


instrumentos:

1. Diário de classe – documento oficial onde são registradas as presenças,


ausências e justificativas de faltas dos alunos diariamente;

2. Ficha descritiva e de acompanhamento de faltas: registrado mensalmente a


quantidade de faltas justificadas e injustificadas, para que a UE possa tomar as
providencias junto aos responsáveis, através de bilhetes de notificação sobre as
ausências reiteradas e reuniões para orientações.

No mês de janeiro de 2021, a documentação pedagógica das crianças será


encaminhada às EMEIs de destino, com o objetivo de acompanhamento durante o
período escolar da criança.

Para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento


(TGD), superdotação e/ou altas habilidades, as professoras acompanharão os avanços de
forma sistemática, registrando potencialidades, dificuldades e replanejamento de suas
ações em parceria com a coordenadora pedagógica, bem como discutindo casos com
demais docentes nos horários coletivos.

Poderão, ainda, contar com a visita do CEFAI/NAAPA DRE-CS para análise da


situação, reuniões com os responsáveis para maiores esclarecimentos (maior
levantamento de informações sobre a criança) e/ ou encaminhados para avaliação com
especialista visando à obtenção de orientações de procedimentos à escola.

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C- REGISTROS PARA A FORMAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA


ENVOLVENDO TODOS OS EDUCADORES;

A orientação normativa nº 1, de 6 de fevereiro de 2019, que dispõe sobre os


registros na educação infantil.

Os registros do cotidiano da Unidade Educacional são elaborados pela(o)


professora(or) a partir da observação e da escuta de bebês e crianças, bem como da sua
prática pedagógica, sendo também subsidiado pelas informações obtidas nas reuniões e
nos encontros formativos, coordenados pela equipe gestora. Pertinente também observar
a possibilidade de utilizar o diálogo com as famílias/responsáveis por meio de agenda,
das redes sociais e/ou da documentação pedagógica.

 O DIÁRIO DE BORDO

O termo diário de bordo pode remeter a muitas situações organizativas do dia a


dia docente e dos bebês e das crianças. Defendemos que um desdobramento natural do
semanário, quando é adequadamente preparado (trazendo as intenções pedagógicas do
que se pretende desenvolver junto às crianças e narrativas do que os bebês e crianças
vão apresentando como centro de interesses), é apresentar-se como um diário de bordo.
Este instrumento permite que a(o) professora(or) materialize o movimento de
progetazzione seu e de sua turma, neste processo vão aparecendo pistas de
desdobramentos didáticos e pedagógicos do que pode/deve ser realizado junto aos bebês
e crianças. O processo investigativo será mais adequadamente vivenciado se for
dialógico e a(o) professora(or) ter um interlocutor para os seus escritos é primordial.
O diário de bordo poderá desencadear um processo reflexivo docente. Para que
ocorra tal processo, é condição existir principalmente no início, a mediação da(o)
coordenadora(or) pedagógica(o), reconhecendo-se que o aprimoramento do saber-fazer
docente se dá na interlocução com a coordenação e seus pares. Com o tempo, as
narrativas vão assumindo um viés mais reflexivo, contemplando o desenvolvimento de
projetos, percursos, propostas e detalhes sobre fatos, processos, locais e datas das
investigações, questionamentos, descobertas, indagações, dificuldades e facilidades,
dúvidas, surpresas e conquistas, de bebês, crianças e professoras(es).
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 PORTFÓLIO

O portfólio é um instrumento de registro que retrata o percurso do bebê, da criança


ou do grupo durante o ano, que mapeia as aprendizagens, descobrindo a diversidade
implícita de cada um, que respeita as diferenças e assegura a análise e reflexão do
trabalho desenvolvido durante um período de tempo. Ele também demonstra sua
potência quando adotado a partir de estudos das (os) professoras(es) com a coordenação
pedagógica, para apresentar os caminhos percorridos pela Unidade Educacional.

Desta forma, os registros contidos no portfólio não são aleatórios, pois partem de
uma observação que não é neutra. Neste sentido, ao contemplar o portfólio como forma
de registro, a(o) professora(or) deve ter claro qual é a sua intencionalidade.
O portfólio individual registra os percursos, as reflexões e as memórias dos
bebês e das crianças ao longo do ano, suas interações com o grupo a que pertencem,
bem como as reflexões docentes sobre esses percursos. Diante disso, não será uma
simples coletânea de momentos ou álbuns de fotos. Precisa revelar percursos, caminhos
vividos, mudanças de hipóteses dentro das propostas que nasceram da escuta atenta
das(os) professoras(es).

12-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EM CONFORMIDADE COM AS


RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NOS INDICADORES DA QUALIDADE NA
EDUCAÇÃO INFANTIL-MEC- INDICAÇÃO CME Nº17/13, PADRÕES
BÁSICOS DE QUALIDADE DA INFANTIL PAULISTANA, ORIENTAÇÃO
NORMATIVA Nº 01/15.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação institucional do CEI Olga Benário Prestes ocorre:

 Continuamente - nas Reuniões de Conselho de Escola/APM, Reuniões de Pais,


Reuniões Pedagógicas e horárias de estudos coletivos dos docentes.

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 Semestralmente – nos meses de julho e dezembro, através de questionários


que contemplem todos os segmentos e ações desenvolvidas pela escola, no
semestre/ano; para tabulação, análise e replanejamento das ações.

 Anualmente - auto avaliação (Indicadores de Qualidade) em que são analisados


aspectos pautados nas ações cotidianas com base na rotina das crianças e
educadores, e infraestrutura organizacional. Essa concepção de avaliação tem se
ampliado, oportunizando o envolvimento das famílias e a avaliação de toda
estrutura do Projeto Político Pedagógico, organização e funcionamento da
Unidade Educacional.

O campo da avaliação educacional abrange diferentes âmbitos: a aprendizagem,


as instituições, as políticas educacionais, os programas.

Cabe distinguir, a avaliação na educação infantil e a avaliação da educação


infantil. A avaliação na educação infantil se refere àquela feita internamente no
processo educativo, focada nas crianças enquanto sujeitos e coautoras de seu
desenvolvimento. Seu âmbito é o microambiente.

A avaliação da educação infantil toma esse fenômeno sociocultural (“a educação


nos primeiros cinco anos de vida em estabelecimentos próprios, com intencionalidade
educacional, configurada num Projeto Político-Pedagógico ou numa proposta
pedagógica”), visando responder se e quando ele atende à sua finalidade, a seus
objetivos e às diretrizes que definem sua identidade. Essa questão implica perguntar-se
sobre quem o realiza, o espaço em que ele se realiza e suas relações com o meio
sociocultural.

Enquanto a primeira avaliação aceita uma dada educação e procura saber seus
efeitos sobre as crianças, a segunda interroga a oferta que é feita às crianças,
confrontando-a com parâmetros e indicadores de qualidade.

Desta forma, Avaliação institucional dar-se-á:

a) Continuamente - Reuniões de Conselho de Escola/APM; Reuniões


Pedagógicas, Reuniões de Pais, horários coletivos de formação (PEA).

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b) No dia da família (conforme Calendário Escolar), com a participação dos


educadores e famílias, em conformidade com as recomendações contidas nos
Indicadores de Qualidade na Educação Infantil-MEC, Indicação CME nº 17/13,
na Orientação Normativa nº 01/13, na Portaria SME 7.775/2016 e nos
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana.

c) Avaliação Final no período de 11 a 22/12/2020, para tabulação, análise e


replanejamento das ações (questionário avaliativo próprio da Unidade Escolar e
/ou Formulário Avaliativo DRE – modelo).

AVALIAÇÃO FINAL DE 2020 DA UNIDADE ESCOLAR REALIZADA


COM AS FAMÍLIAS ATRAVÉS DO FORMULÁRIO DO GOOGLE
FORMS

É chegada a hora de avaliar todo o nosso trabalho desenvolvido neste ano de


2020 e como todas as ações são pautadas no pilar da gestão democrática
participativa será muito importante receber a devolutiva das nossas famílias, é
através dessa escuta que podemos construir cada vez mais uma educação de
qualidade com a participação de toda a comunidade escolar. Portanto, não
deixem de Participar!
Este ano de 2020 foi muito diferente, encontrar as escolas sem alunos e
professores foi de fato algo inesperado... E tão de repente um novo modelo de
educação começou a se configurar neste cenário mundial a tal "educação
remota" e nós e o resto do mundo se viu obrigado a aderir este novo padrão de
educação muito desafiador para professores, estudantes e famílias...Enfim, todos
nós tivemos que encarar o desafio e nos adequar, foi difícil, mas, cá estamos
todos nós concluindo este ano de 2020 utilizando a telinha que foi e continua
sendo a nossa aliada nessa grande jornada desafiadora que foi este ano de 2020.
A educação não parou, apenas se adaptou a uma nova forma de trabalho e toda a
equipe do CEI apesar do distanciamento físico buscou estar o mais próximo
possível para fortalecer o nosso vínculo entre escola e famílias para que os
nossos bebês e crianças pudessem continuar se desenvolvendo e que suas
famílias tivessem todo o nosso suporte/ auxílio para atender seus pequenos em

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casa...Então, vamos lá? Participe desta avaliação queremos muito saber da sua
opinião. (Introdução do formulário Google Forms)

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AVALIAÇÃO FINAL DE 2020 DA UNIDADE ESCOLAR REALIZADA


COM OS FUNCIONÁIROS

Estamos encerrando mais um ano letivo e este ano ficará registrado na


história e na nossa memória por ter sido totalmente atípico de tudo que vivemos.
Iniciamos 2020 esperançosos e cheios de projetos com uma equipe gestora
recém chegada na escola e disposta a construir na coletividade uma escola
acolhedora e humanizada, infelizmente tivemos um curto período de convívio no
ambiente escolar devido a especificidade compartilhada pela comunidade
escolar com a suspensão das atividades presenciais, tivemos que lidar com a
inclusão do trabalho remoto, de acordo com o Decreto 59.283 de 16 de março de
2020. Foi um ano de muitas incertezas, angústias em muitos momentos,
adaptações e conhecimento mútuo. Contudo, também foi um ano cheio de
aprendizados, onde nos reinventamos para superar cada dificuldade que surgia.
Temos muito a agradecer pelo apoio que recebemos durante o ano letivo e
esperamos que, para o próximo, juntos possamos fazer muito mais pelas nossas
crianças e por nós mesmo, por uma união e harmonia bem maior! Que seja um
ano melhor e cheio de novas realizações, que haja motivação nova, cada dia
mais! Entretanto, como nossas ações estão pautadas no pilar da gestão
democrática participativa é muito importante sabermos sua opinião, críticas,
elogios e/ou sugestões para que possamos construir um ano melhor em 2021.
Para que todos se sintam a vontade, não é necessária identificação pessoal. Para
construirmos juntos uma escola com a qualidade, humanidade e parceria que
todos merecem, contamos com sua ajuda! (Introdução do formulário Google
Forms)

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INDICADORES DE QUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL


PAULISTANA 2021

Os Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil Paulistana, MEC 2015, é


um instrumento de auto avaliação que começou a ser utilizado no CEI Olga
Benário Prestes a partir de 2015, ajudando a avaliar as práticas desenvolvidas na
Unidade Educacional, com o intuito de subsidiar decisões e encaminhamentos,
possibilitarão que as UEs e a SME redirecionem trajetórias, subsidiem decisões
e formulem políticas e planos com vistas à melhoria da qualidade do
atendimento oferecido às crianças.

Os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana, busca


dialogar com as nossas práticas constituídas no período da Pandemia através do
ensino remoto desde 2020. Nós da equipe do CEI Olga ao propor a construção
de uma cultura de autoavaliação institucional participativa que contempla o

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envolvimento de todos os atores que integram as práticas educativas, estamos


colaborando com o fortalecimento da gestão democrática intensificando os
diálogos entre famílias/responsáveis e comunidade escolar para que possamos
juntos construir a garantia e o direito à Educação Pública de qualidade social a
todos os bebês e crianças. (trecho da introdução do questionário do Google
Forms)

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PLANO DE AÇÃO: INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO


INFANTIL PAULISTANA / 2021

RESPONSÁV PRA
DIMENSÃO INDICADOR PROBLEMAS AÇÕES
EIS ZO
Tendo em visto o contexto
2- As sugestões de propostas de atividades pandêmico e o
Participação, 2.1 -Adaptado encaminhadas pelo Facebook, distanciamento físico que
Escuta e Classroom e whatsApp bem como interrompeu as interações
Autoria de como a realização dos projetos e nos espaços da unidade
bebês e recursos entregues pela unidade escolar educacional, nossa equipe Unidade escolar Sem
crianças. no “Projeto Maletinha de Atividades”, ressignificou os Indicadores pre
as criações infantis, seus desenhos, adequando ao nosso Estamos
esculturas, pinturas, brincadeiras são contexto de atendimento na caminhando
entendidas como linguagens pelas quais Pandemia considerando bem e que
bebês e crianças expressam suas ideias, todas as práticas educativas juntos podemos
hipóteses, histórias, imaginações e e ações desenvolvidas neste fazer ainda
sonhos? período, possibilitando melhor!
assim as famílias e equipes
2- 2.2- Adaptado A unidade educacional possibilita o avaliar o todo nosso
Participação, processo de acolhida e adaptação a percurso trilhado até aqui.
Escuta e todos os bebês e as crianças, em Todas as dimensões
Autoria de especial, aos ingressantes considerando abordadas foram passíveis
bebês e suas particularidades? de serem avaliadas por toda
crianças.

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2- 2.3-Adaptado Todos os bebês e as crianças têm a a equipe e famílias.


Participação, oportunidade de ver sua imagem Em todas as dimensões
Escuta e (revistas, fotos, vídeos, desenhos e obtivemos uma avaliação
Autoria de outros) representada positivamente nos muito positiva e isso não
bebês e materiais gráficos presentes (Facebook, significa que não podemos
crianças. Classrooom e WhatsApp? aprimorar, apenas que
4-Interações 4.1- Adaptado As educadoras estabelecem interações estamos caminhando bem e
diárias com todos os bebês e crianças que podemos sim juntos
sem fazer distinção entre eles? fazer ainda melhor.
5-Relação As propostas pedagógicas ofertadas
Étnico-Raciais 5.1-Adaptado pela unidade educacional durante a
e de Gênero. pandemia preveem e realizam ações e
reflexões- de forma permanente com os
bebês e as crianças, suas
famílias/responsáveis e os demais
profissionais que valorizem as
diferenças entre negros, brancos,
indígenas e imigrantes?
5-Relação As educadoras e educadores ao
Étnico-Raciais proporem experiências para os bebês e
e de Gênero. 5.4- Adaptado crianças, tais como jogos, brincadeiras,
arte, culinária, filmes, músicas e
danças, estimulam novos
conhecimentos e visões sobre as
culturas africanas, afro-brasileiras,
indígenas e imigrantes, considerando
que todos os povos produzem cultura de
conhecimento?
5-Relação 5.4.7-Adaptado
Étnico-Raciais As atividades propostas pelas
e de Gênero. educadoras no Facebook, Classroom e
WhatsApp, tais como: leitura de
histórias, filmes, apreciação de obras de
arte e artistas, músicas e as expressões
corporais contemplam a diversidade e
permitem que bebê e crianças
construam a percepção positiva das
diferenças étnicos raciais?
8- Formação e Durante a pandemia a unidade
Condições de 8.1-Adaptado educacional organizou algum momento
Trabalho das de forma remota formativa e ou de
Educadoras e orientação com relação aos cuidados
dos preventivos da COVID- 19, sobre a
Educadores. saúde dos bebês e crianças promovendo
acolhimento aos servidores e famílias?
8- Formação e Durante a pandemia, a unidade
Condições de 8.1-Adaptado educacional possibilitou momentos
Trabalho das (eventos, formações, lives, reuniões,
Educadoras e projetos, exposições, entre outras) em
dos que os servidores se sintam valorizados
Educadores. e corresponsáveis pelo processo
educativo?
9- Rede de Os familiares/responsáveis sentem-se
Proteção 9.1- adaptado. bem recebidos e tratados com respeito
Sociocultural: na unidade educacional de forma
Unidade remota ou presencial levando em
Educacional, consideração a diversidade de
Família, configurações familiares em todos os
Comunidade e momentos?
Cidade.
9- Rede de De acordo com as atividades propostas
Proteção 9.1- adaptado via Facebook, Classroom e devolutivas
Sociocultural: das famílias via whatsApp as

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Unidade brincadeiras inventadas por bebês e


Educacional, crianças, as histórias que surgem deles,
Família, os objetos criados por eles para brincar,
Comunidade e são acolhidos e valorizados como
Cidade. formas de pensamento e linguagem?

Entretanto, como no ano de 2020 não foi possível realizar a aplicação dos Indicadores bem
como em 2021 nos moldes e formatação desejados e já constituídos nos anos anteriores como
modelo padrão com a participação das famílias e profissionais. Nossa equipe, não poderia
deixar de avaliar a dimensão 06 (seis) porque sabemos o quanto os ambientes e espaços revelam
nossas práticas e de que é preciso ter este olhar e essa avaliação, pois, revelam a nossa
concepção de ambiente acolhedor, aconchegante e potente que demonstra a preocupação em
proporcionar bem-estar e conforto as crianças e profissionais. Contudo, para avaliar a Dimensão
6- Ambientes Educativos: Tempos, espaços e materiais é preciso conhecer e ter uma relação
de vivência e de pertencimento com este espaço e como nossas famílias e profissionais tiveram
um período muito curto de convivência neste espaço, resolvemos resgatar o plano de Ação do
ano de 2019 e revisitá-lo com o intuito de olhar para os ambientes e avaliar para verificar o que
precisa ser melhorado.

PLANO DE AÇÃO: INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO


INFANTIL PAULISTANA / 2019

DIMENSÃO INDICADOR PROBLEMAS AÇÕES RESPONSÁVEIS PRAZO


6 6.1
6.1.5 As janelas permitem a Realizar as adequações SME/DRE Longo
ventilação, iluminação natural e necessárias.
visibilidade para o ambiente
externo, com peitoril de acordo com
a altura das crianças, garantindo 2021- Permanece
segurança?

6.1.11 Os ambientes são


organizados com diversidade de -Adquirir livros sensoriais, gibis,
livros e outros materiais sensoriais livros pop-up, livros de plástico e Unidade escolar Médio
de leitura que possuam riqueza de livros de tecido.
tamanhos, cores, formas, texturas,
inclusive odores e temperaturas? 2021- Será contemplado
ainda neste ano de 2021 com
a verba do PTRF Sala de
leitura.
6.1.12 Os livros infantis estão -Organizar um cantinho da
organizados de modo que fiquem à leitura. Unidade escolar Médio
disposição dos bebês e crianças em
cestos ou prateleiras sempre à sua 2021- Contemplado todas as
altura? salas têm o seu cantinho da
leitura, acessível e ao alcance
das crianças.
8.4 8.4.1 Há espaços adequados ao -Criar espaços adequados ao
trabalho individual e coletivo dos trabalho individual e coletivo dos SME/DRE Longo
profissionais, separados dos espaços profissionais

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dos bebês e crianças, silenciosos e 2021- Contemplado a escola


com mobiliário adequado aos agora tem a sala dos
adultos, para reuniões, estudos, professores com mobiliário
momentos de formação,
adequado e planejado para
planejamento, registros e
organização da documentação oferecer conforto e bem-
pedagógica? estar nos momentos
formativos, de estudo, de
planejamento, de registros e
organização da
documentação pedagógica
individualmente e
coletivamente.

13- FORMAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE O CEI E A EMEI.

As propostas pedagógicas do CEI Olga Benário Prestes consideram que o


processo de transição entre CEI e EMEI não pode romper com os benefícios da
aprendizagem construída pelas crianças e requer planejamento por parte dos
profissionais de educação e um olhar atento para a questão da articulação entre estas
duas etapas do ensino básicas, bem como propostas pedagógicas integradas,
contextualizadas, no tempo e no espaço das instituições educacionais, que considerem a
concepção de criança/infância, a organização dos espaços e tempos, a valorização do
brincar, do lúdico e da imaginação.

De acordo com a Orientação Normativa 01/13 - Avaliação na Educação


Infantil: aprimorando os olhares, o processo de transição entre CEI e EMEI deve
contemplar desde o currículo, compreendido como um instrumento vivo, até a criação
de espaços adequados (salas e área externa), além de práticas que viabilizem as
interações criança/criança para que possam desenvolver suas culturas de pares infantis.
Assim, a transição efetiva-se como um momento positivo que respeita o desejo de
conhecer e considera a continuidade do processo de aprendizagem.

Nossos estudos se baseiam no Documento Currículo Integrador da Infância,


que nos fornece novos elementos capazes de bem orientar o trabalho com as crianças
nas diferentes etapas de seu desenvolvimento. Considerando a proposta político-
pedagógica integradora para a primeira infância, efetivada por meio de um currículo que
considera as crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, independentemente de serem atendidas
em UEs distintas, temos o compromisso de garantir às crianças o direito de viver
situações acolhedoras, seguras, agradáveis e desafiadoras.
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

O CEI Olga Benário Prestes atende crianças da faixa etária dos seguintes
agrupamentos: Berçário I, Berçário II ao Mini Grupos I e II. Alguns alunos dos Mini
Grupos II, ao final do ano letivo, são matriculados na EMEI Campo Limpo II e outros
na CEU/EMEI Campo Limpo. Nossa forma de interlocução com estas unidades
acontece de maneira dialogada, com as famílias e com as escolas, articulando as
matrículas e disponibilizando os relatórios de avaliação dos bebês e crianças para que
possam dar prosseguimento ao trabalho iniciado no CEI, dando continuidade ao
desenvolvimento integral das crianças.

Pensando em garantir as formas de interlocução dentro da Unidade usaremos


os momentos de trabalho coletivo: as Reuniões Pedagógicas, as Reuniões de Conselho
de Escola/ APM, as Reuniões da Direção com os Funcionários, as reuniões de Equipe
Técnica, as Reuniões de Pais e Mestres, livro de comunicados, painéis informativos, etc.

Quanto à garantia da interlocução dentre as unidades de Educação Infantil


do entorno (CEI /EMEI) da nossa região aproveitaremos os momentos de formação
propiciados pela DIPED, reuniões de Setor promovidas pela Supervisão Escolar,

reuniões / visitas entre os equipamentos para saber como se deu ou dar-se-á o


atendimento aos alunos com deficiência e/ou eventos realizados na U.E. convidando as
escolas do entorno à participar.

Na medida do necessário, entraremos em contato formal/informalmente com


as Unidades Educacionais, objetivando o aprimoramento no atendimento de nossos
alunos, bem como colaborando e procurando fortalecer as parcerias entre os
equipamentos.

14-ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO DA CIDADE


DE EDUCAÇÃO INFANTIL, CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS: EDUCAÇÃO
INTEGRAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA;

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a) a implementação do currículo em todas as Unidades Educacionais a fim de alinhar o


trabalho pedagógico da RME;

b) a educação integral considerando o educando nas suas dimensões intelectual, social,


emocional, física e cultural;

c) o fortalecimento de políticas que traduzam os direitos de aprendizagem,


desenvolvimento e assegurem aos estudantes igualdade de oportunidades, acesso e
permanência na escola;

d) as metas estabelecidas pelas Unidades Educacionais, Diretorias Regionais de


Educação e Coordenadorias da Secretaria Municipal de Educação em consonância com
o Programa de Metas da Cidade de São Paulo 2017-2020;

e) o Currículo da Cidade enquanto política educacional de articulação entre a Educação


Infantil (CEMEI, CEI e EMEI) e o Ensino Fundamental e como fundamentador no
planejamento das propostas pedagógicas;

f) a ampliação do número de matrículas em Centros de Educação Infantil em regiões


com maior demanda e população mais vulnerável;
g) o fortalecimento das avaliações interna e externa de forma a subsidiar o trabalho
pedagógico;
h) (...)
i) a formação permanente aos professores, em especial, nas horas adicionais da Jornada
de Trabalho, destinadas ao trabalho coletivo e aos demais profissionais que atuam nas
Unidades Educacionais;

j) a formação permanente aos professores, em especial, nas horas adicionais da Jornada


de Trabalho e destinadas ao coletivo;

k) (...)

l) (...)

m) (...)

n) a formação da equipe gestora com vistas a planejar, coordenar e gerenciar o trabalho


pedagógico e administrativo da Unidade Educacional, observadas as diretrizes da SME.

116
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o) a educação inclusiva considerando o modo de ser, de pensar e de aprender de cada


estudante, propiciando desafios adequados às suas características e eliminando as
barreiras para a participação plena e a aprendizagem;

p) a equidade reconhecendo as diferenças, desnaturalizando as desigualdades e


diversificando as práticas pedagógicas;

q) (...)

r) (...)

s) a execução do Programa de Alimentação Escolar por meio do fornecimento de


refeições adequadas, de acordo com a faixa etária do educando e do incentivo da
formação de hábitos alimentares saudáveis.

15- PROMOÇÃO DE MEDIDAS DE CONSCIENTIZAÇÃO, DE PREVENÇÃO


E DE COMBATE A TODOS OS TIPOS DE VIOLÊNCIA E A PROMOÇÃO DA
CULTURA DA PAZ ENTRE AS INCUMBENCIAS DOS ESTABELECIMENTOS
DE ENSINO- (LEI FEDERAL 13.633 DE 14 DE MAIO DE 2018 E LEI
MUNICIPAL Nº 14.957, DE 16 DE JULHO DE 2009.)

O CEI Olga Benário Prestes com base nas legislações vigentes busca
promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de
violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
faz-se necessário cada vez mais estabelecer ações destinadas a promover a cultura de
paz nas escolas. As crianças pequenas reproduzem muitas das vezes algumas falas
preconceituosas ou ofensivas do adulto sem aos menos entender o seu sentido.

O novo desafio agora reside no fato de que os estabelecimentos de ensino,


respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência,
dentre outros objetivos, a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de
combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática
(bullying), no âmbito das escolas e estabelecer ações destinadas a promover a cultura de
117
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

paz nas escolas, certamente, a adoção de medidas de conscientização deverão ser


implementadas para que se buscar, verdadeiramente, a cultura da paz nas escolas.

Vivemos atualmente num ambiente hostil e intolerante. As questões de


conflitos são as mais variadas possíveis, desde a cor da bandeira do time de futebol,
passando por discussões de política partidária, até abordagens de questões religiosas.
Parece que as pessoas se esqueceram dos princípios fraternais, do sentimento altruísta,
da solidariedade e do amor, devendo lembrar sempre que aquele que não gosta de gente
não serve para viver em sociedade. Em face as legislações a SME/SP-Secretaria
Municipal de Educação da cidade de São Paulo instituiu a Comissão de Mediação de
Conflito através do Decreto: 56.560 – DOC 29/10/15 com a finalidade de:

 que o conflito é inerente às relações sociais e todos - crianças,


jovens e adultos - podem lidar com eles de forma crítica, reflexiva
e transformadora;
 a importância do apoio e desenvolvimento dos meios
restaurativos de solução de conflitos, que atendam às
necessidades dos envolvidos, propiciando a definição de
corresponsabilidades, na perspectiva do exercício da cidadania;
 a necessidade de atuação preventiva nas Unidades Educacionais,
objetivando a redução das diferentes formas de violência;

O CEI Olga Benário Prestes adotou como medida estratégica na


resolução de conflitos considerando a faixa etária de seus educandos a mediação entre
seu professor e sua turma preferencialmente num debate coletivo envolvendo todos os
educandos na solução de dicas para resolver o conflito de forma reflexiva. Vale salientar
que a mediação é função de todos os servidores que vivenciar quaisquer tipos de
conflitos, pois, eles poderão interferir de forma dialógica para buscar solucionar o
conflito de forma educativa.

A Comissão de Mediação de Conflito envolve os servidores da unidade


garantindo a participação dos diversos segmentos além de envolver os responsáveis
pelas crianças, essa comissão se reúne uma vez por mês e havendo quaisquer tipos de
conflito a mesma poderá se reunir obedecendo as normas que rege a comissão.
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16- AÇÕES DA UNIDADE PARA A FORMAÇÃO DE SUA COMUNIDADE


EDUCATIVA-DOCENTES, EQUIPE GESTORA, FUNCIONÁRIOS E
COMUNIDADE,

A formação continuada é uma necessidade inerente a profissão do educador e


deve fazer parte de um processo de permanente desenvolvimento pessoal, profissional e
organizacional. Pensamos em uma formação que não passe apenas pelo acúmulo de
recursos, palestras e técnicas, mas através de um trabalho de reflexão crítica sobre as
práticas e (re) construção contínua de uma identidade pessoal.

Esta formação vem sendo realizada de forma centralizada e descentralizada. O


objetivo primordial da formação centralizada é implementar ações que promovam
aprendizagem significativa por meio de uma ação e prática pedagógica que atenda os
pressupostos nos quais se pauta o Projeto Político Pedagógico do CEI Olga Benário
Prestes. Propõe-se a auxiliar na superação das limitações verificadas no âmbito da
formação inicial, atendendo as demandas em relação à prática pedagógica da sala de
aula e de projetos educativos. É organizada pela Equipe Gestora, por meio do Projeto
Especial de Ação, estudos e reflexões nos horários coletivos, Reuniões Pedagógicas e
Reuniões específicas com todos os segmentos da Equipe Escolar, durante a jornada de
trabalho dos servidores.

A formação descentralizada é promovida em parceria com a Diretoria Regional


de Educação (DIPED), SME e outros parceiros, contribuindo para a valorização do
profissional através do aperfeiçoamento em serviço ou fora da jornada de trabalho,
instrumentalizando-os com técnicas, metodologias e conhecimentos de modo a
transformar os conceitos/conteúdos do ensino em vivências significativas de
aprendizagem para todos(as).

O caminho não é fácil, entretanto, faz-se necessário ressignificar a identidade do


professor, bem como de toda a Equipe escolar, pois, a Educação Infantil requer saberes
e conhecimentos científicos, pedagógicos, educacionais, sensibilidade, intuição,
indagações, teoria e criatividade para encarar situações ambíguas e incertas, onde o
Cuidar e o Educar caminhem sempre juntos.
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“A formação se dá durante toda a vida, sem ter princípio,


meio ou fim” (ALVES; GARCIA, apud FERREIRA, 1999)

AÇÕES E TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO


EM ESPECIAL AO ATE DESIGNADO PARA EXERCER AS FUNÇÕES NA
SECRETÁRIA ESCOLAR.

A secretaria é a base de uma instituição educacional. É o setor responsável por diversos


registros burocráticos, operacionais e legais da escola, sendo também essencial no
relacionamento com pais, alunos, professores e outros funcionários. Há um constante
fluxo de documentos e pessoas, além de serviços administrativos intermináveis.
A secretaria da escola é o setor que tem como principal função a realização de
atividades de apoio ao processo administrativo - pedagógico, onde se concentram as
maiores responsabilidades relativas à vida escolar do aluno e da própria Instituição.
A escola é uma organização que essencialmente lida com pessoas. Sua peculiaridade
está em ser a primeira instituição que os cidadãos, ainda crianças, conhecem depois da
família. Mais ainda, uma instituição que, em complemento às famílias, tem a missão de
educar. A experiência na escola pode desenvolver ou não os sentimentos de confiança e
satisfação de pertencer à sociedade e de exercer a cidadania.

O bom atendimento passa, necessariamente, por 3 elementos fundamentais, a saber:

 Educação, respeito e cortesia no tratamento oferecido as pessoas.


 Conhecimento dos serviços.
 Organização e orientação quanto aos procedimentos adotados pela instituição.

Um dos maiores problemas percebidos em escolas, por exemplo, refere-se ao fato de


que já na portaria as pessoas que recebem pais ou alunos não se mostram preparados
para o exercício da função. As principais reclamações quanto a isso referem-se ao fato
de que falta informação a quem está nesta função, o atendimento por vezes não é cortês,
o funcionário muitas vezes está disperso (fazendo outra coisa, como por exemplo,
atendo a alguma mensagem em seu celular) ou, pior ainda, demonstrações de mau
humor ou de falta de vontade de estar ali, naquele trabalho.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Quando as pessoas chegam a secretaria, novamente surgem dificuldades


relacionadas ao atendimento. E muitas vezes, os servidores já estão armadas para o
atendimento, ou seja, esperam por parte de quem irão recepcionar um conjunto de
lamúrias, reclamações e ações marcadas por grosseria. Por vezes isso realmente pode
acontecer, mas não pode ser encarado como regra e, mesmo em casos nos quais as
pessoas ajam de forma rude, falando alto ou agindo de modo agressivo, o ideal é que o
funcionário desarme a pessoa que está atendendo agindo justamente na direção oposta,
ou seja, falando de forma firme mas sem aumentar o tom de voz ou gritar,
demonstrando conhecimento de causa, usando linguajar polido e, caso isso não melhore
a situação, buscando apoio juntamente a outros profissionais. Normalmente não é
preciso, nem mesmo, chamar outras pessoas para ajudar, pois o interlocutor exaltado vai
baixando o tom de voz, percebendo que sua atitude agressiva não irá melhorar nada ou
alterar o comportamento do profissional que o atende e que isso tudo somente irá
postergar a solução para o problema que o mobiliza.

O princípio de um bom atendimento, começa no bom relacionamento


interpessoal, na comunicação, no trato com as pessoas, no preparo para lidar com
situações que por vezes podem ser estressantes, conhecimento da área e dos serviços e,
é claro, simpatia e cortesia para bem receber e se relacionar com as pessoas.
Deste modo, todos os funcionários devem colaborar para a manutenção de um ambiente
saudável de respeito, cortesia e organização,. As pessoas que procuram a secretaria
precisam ser ouvidas, respeitadas e bem orientadas.
Como a secretaria escolar é um dos setores mais movimentados e dinâmicos da escola e
para não se perder em meio a tantos documentos importantes, os funcionários , devem
otimizar o tempo, sendo necessário manter uma rotina de trabalho, criar listas com
afazeres por ordem de prioridade e o mais importante, organizar o ambiente de
trabalho.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

17- CÓPIA DA ATA DE APROVAÇÃO DO PPP EM CONSELHO DE ESCOLA.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


CEI OLGA BENÁRIO PRESTES

PARECER DA EQUIPE GESTORA:

A Equipe Gestora do CEI Olga Benário Prestes é favorável ao


desenvolvimento deste Projeto Político Pedagógico, por entender que ele considera os
princípios, diretrizes e metas pedagógicas da SME, como também as especificidades da
clientela atendida.

Este documento norteará a ação pedagógica e definirá as metas que se


pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças desta Unidade
Educacional, possibilitando sempre ser revisitado e podendo ser redimensionado
quando necessário, apresentando as continuidades das propostas pedagógicas e
administrativas, encaminhamentos realizados, dificuldades superadas e outras passíveis
de intervenção.

As prioridades estabelecidas pela comunidade educacional, expressas neste


Projeto Político-Pedagógico deverão ser objeto de estudo dos momentos de formação do
Projeto Especial de Ação – PEA, que definirão as ações a serem desencadeadas e as
responsabilidades pela sua execução e avaliação.

Aprovado pelo Conselho de Escola em 15/04/2021.

Assinatura e Carimbo da Direção da UE:

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

18- PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA.

O Conselho de Escola é um colegiado com função deliberativa e direcionada à


defesa dos interesses dos educandos e das finalidades e objetivos da educação pública
do Município de São Paulo.

Compete ao Conselho de Escola:

I - Discutir e adequar, no âmbito da unidade educacional, as diretrizes da


política educacional estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação e
complementá-las naquilo que as especificidades locais exigirem;

II - Definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para cada


período letivo, que deverão orientar a elaboração do Plano Escolar;

III - Elaborar e aprovar o Plano Escolar e acompanhar a sua execução;

IV - Participar da avaliação institucional da escola face às diretrizes,


prioridades e metas estabelecidas;

V - Decidir quanto à organização e o funcionamento da escola, o


atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as orientações
fixadas pela Secretaria Municipal de Educação, particularmente:

a) deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda, turnos de


funcionamento, distribuição de séries e classes por turnos, utilização do espaço físico,
considerando a demanda e a qualidade de ensino;

b) garantir a ocupação ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras


atividades além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação de suas
instalações, a serem registrados no Plano Escolar;

VI - indicar ao Secretário Municipal de Educação, após processo de escolha,


mediante critérios estabelecidos em regulamento, os nomes dos Profissionais de
Educação para, ocupar, transitoriamente ou em substituição, cargos da Classe dos

Gestores Educacionais da Carreira do Magistério Municipal, por período


superior a 30 (trinta) dias;
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VII - analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos propostos pela


equipe escolar ou pela comunidade escolar, para serem desenvolvidos na escola;

VIII - arbitrar impasses de natureza administrativa e pedagógica, esgotadas


as possibilidades de solução pela Equipe Escolar;

IX - propor alternativas para solução de problemas de natureza pedagógica e


administrativa, tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho, como os que forem a
ele encaminhados;

X - discutir e arbitrar critérios e procedimentos de avaliação relativos ao


processo educativo e a atuação dos diferentes segmentos da comunidade escolar;

XI - decidir procedimentos relativos à integração com as Instituições


Auxiliares da escola, quando houver, e com outras Secretarias Municipais;

XII - traçar normas disciplinares para o funcionamento da escola, dentro dos


parâmetros da legislação em vigor;

XIII - decidir procedimentos relativos à priorização de aplicação de verbas.

O Conselho de Escola é um colegiado com função deliberativa e


direcionada à defesa dos interesses dos educandos e das finalidades e objetivos da
educação pública do Município de São Paulo.

Compete ao Conselho de Escola:

I - Discutir e adequar, no âmbito da unidade educacional, as diretrizes da


política educacional estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação e
complementá-las naquilo que as especificidades locais exigirem;

II - Definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para cada


período letivo, que deverão orientar a elaboração do Plano Escolar;

III - Elaborar e aprovar o Plano Escolar e acompanhar a sua execução;

IV - Participar da avaliação institucional da escola face às diretrizes,


prioridades e metas estabelecidas;

124
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

V - Decidir quanto à organização e o funcionamento da escola, o


atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as orientações
fixadas pela Secretaria Municipal de Educação, particularmente:

a) deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda, turnos de


funcionamento, distribuição de séries e classes por turnos, utilização do espaço físico,
considerando a demanda e a qualidade de ensino;

b) garantir a ocupação ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras


atividades além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação de suas
instalações, a serem registrados no Plano Escolar;

VI - indicar ao Secretário Municipal de Educação, após processo de escolha,


mediante critérios estabelecidos em regulamento, os nomes dos Profissionais de
Educação para, ocupar, transitoriamente ou em substituição, cargos da Classe dos
Gestores Educacionais da Carreira do Magistério Municipal, por período superior a 30
(trinta) dias;

VII - analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos propostos pela


equipe escolar ou pela comunidade escolar, para serem desenvolvidos na escola;

VIII - arbitrar impasses de natureza administrativa e pedagógica, esgotadas


as possibilidades de solução pela Equipe Escolar;

IX - propor alternativas para solução de problemas de natureza pedagógica e


administrativa, tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho, como os que forem a
ele encaminhados;

X - discutir e arbitrar critérios e procedimentos de avaliação relativos ao


processo educativo e a atuação dos diferentes segmentos da comunidade escolar;

XI - decidir procedimentos relativos à integração com as Instituições


Auxiliares da escola, quando houver, e com outras Secretarias Municipais;

XII - traçar normas disciplinares para o funcionamento da escola, dentro dos


parâmetros da legislação em vigor;

125
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

XIII - decidir procedimentos relativos à priorização de aplicação de verbas.

19- PLANO DE AÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES- APM

A Associação de Pais e Mestres, instituição auxiliar de caráter privado,


supervisionada e fiscalizada por órgãos competentes, tem por finalidade:

I – promover a integração entre todos os segmentos da unidade em busca da


melhoria da qualidade de ensino;

II – articular a participação de pais, professores e educandos nas ações de


natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva,
científica e outras;

III – estabelecer parcerias e gerir recursos advindos da própria comunidade,


de órgãos governamentais de diferentes esferas e entidades civis, de acordo com Projeto
Político Pedagógico e pertinente legislação em vigor.

20 - PLANO DE RETORNO e MAPA PEDAGÓGICO – EDUCAÇÃO INFANTIL


ATENDENDO AO DISPOSTO NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, EM
ESPECIAL O ARTIGO 7º - COM DESTAQUE O PROTOCOLO VOLTA ÀS
AULAS. VERSÃO II. JANEIRO, 2021 – REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO
PEDAGÓGICA COPED/ COCEU 2021 – ORGANIZAÇÃO GERAL
RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS 2021.

Unidade: CEI OLGA BENÁRIO PRESTES


Supervisor escolar: Lucinete Silva Aquino
Data: 05/05/2021.

PLANO DE RETORNO -EDUCAÇÃO INFANTIL

Atendendo ao disposto na Instrução Normativa nº 01/2021, em especial o Artigo Art.


7º:
126
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

“ Mediante o Plano de retorno às atividades presenciais, elaborado


pela SME, a Equipe Gestora em conjunto com o Supervisor Escolar,
deverá elaborar o plano de retorno da Unidade Educacional e
encaminhá-lo para a DRE até 12/02/2021 para acompanhamento.”

Indicamos as questões abaixo, a fim de subsidiar a elaboração coletiva do Plano de


retorno da unidade. Tais questões também possibilitarão a avaliação coletiva e
acompanhamento do plano ao longo de sua execução, visando seu redimensionamento
se necessário.

Destacamos a importância de considerar as seguintes publicações,:

Protocolo volta às aulas .Versão II. Janeiro,2021. Disponível em


https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-
content/uploads/2021/01/Protocolo_SME_versaoII_jan2021_rev5.pdf

REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA COPED / COCEU 2021. Disponível


em https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-
content/uploads/2021/01/Reuniao_Organ_Pedag_2021_Rev-6.pdf

ORGANIZAÇÃO GERAL RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS 2021.


Disponível em https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-
content/uploads/2021/01/Organizacao_Geral_2021_final.pdf

O ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS E O PLANO DE AÇÃO.


https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-
content/uploads/2020/11/Acompanhamento-das-Aprendizagens-2.pdf

Descrição das Desafios que se Responsáveis


Estratégias apresentam
planejadas para execução
Acreditamos
Organização do grupo 12 professores estarão que o nosso Equipe
docente, indicando em atendimento desafio será de gestora
quantidades de presencial com as suas ressignificar as
professores em respectivas turmas e 13 vivências dentro
atendimento presencial e professoras estarão deste novo
remoto? responsáveis pelo contexto, tendo
atendimento remoto . em vista que as
Ambos os professores interações
do presencial e remoto deverão
terão a oportunidade acontecer de
127
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

de articular as forma restrita e


propostas de atividades controlada.
no horário coletivo
destinado ao
planejamento.

Organização dos bebês e Acreditamos que


crianças, indicando a 16 Crianças em o nosso maior Equipe
quantidade de atendimento desafio será gestora,
bebês/crianças que estão presencial. manter o equipe
em atendimento 79 Crianças em distanciamento docente e de
presencial e remoto? atendimento remoto. físico entre apoio
nossos bebês e
crianças.

O acolhimento dos
Como se dará o professores e Garantir o Equipe
acolhimento professores e funcionários será cumprimento do gestora.
funcionários para o realizado de acordo protocolo.
retorno? com o protocolo
respeitando todos os
procedimentos
adotados a fim
garantir o auto cuidado
de todos, sem nenhum
tipo de distinção de
tratamentos
diferenciados.

Como se dará o O acolhimento dos


acolhimento de bebês e bebês, crianças e Garantir o Equipe
crianças para o retorno? famílias será realizado cumprimento do docente e de
de acordo com o protocolo apoio
protocolo respeitando garantindo o
todos os distanciamento
procedimentos físico.
adotados a fim
garantir o auto cuidado
de todos, sem nenhum
tipo de distinção de
tratamentos
diferenciados.

Como serão organizados Todos os espaços


os espaços educativos foram adequados Seguir os Equipe
(adaptação dos espaços considerando o procedimentos gestora,
físicos internos e protocolo de adotados no equipe
externos, ambientes, distanciamento físico protocolo. docente e de
128
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

equipamentos, materiais, com demarcações, apoio


brinquedos etc.)? sendo as salas de aulas
dos Berçários II
demarcadas com
tatames coloridos com
a identificação de
nome e foto de cada
criança. Para os MGI e
MGII o ambiente das
salas de aulas foram
organizados com
mesinhas com apenas
uma cadeirinha e
garantindo o
distanciamento. Os
espaços de uso
coletivo tais como:
refeitórios, sanitários e
solários seguem os
mesmos
procedimentos de
distanciamento físico.
As mesas do refeitório
foram indentificadas
com figuras coloridas
lúdicas indicando o
lugar a ser ocupado.
Nos sanitários alguns
vasos foram isolados e
folders ilustrivos
indicam o fechamento
da tampa do vaso
sanitário após o seu
uso. Os cabideiros das
salas de aulas são
identificados com a
foto da criança
garantindo o
distanciamento entre
suas mochilas. Os
colchonetes são
identificados com
fotos e nomes nas
laterais de cada
criança. Os brinquedos
de uso coletivo do
parque (playground)
foram isolados com
129
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

avisos afixados
conforme orientado.
Os brinquedos de uso
coletivo dos solários
foram recolhidos. As
crianças terão todos os
seus materiais de uso
pessoal
acondicionados numa
caixa plástica
transparente com o seu
nome e foto.
Os horários de entrada
Como serão organizados e saída foram Garantir o Equipe
os momentos de entrada e organizados de forma cumprimento do gestora,
saída, alimentação, escalonadas a fim de protocolo equipe
descanso e higiene? evitar aglomerações. garantindo o docente e de
Todo o percurso de distanciamento apoio
entrada e saída está físico.
demarcado no chão
com fitas coloridas e
adesivos com
distanciamento no
chão. Nos momentos
das refeições, cada
turminha tem o seu
horário respeitando a
capacidade física de
atendimento de cada
refeitório. No horário
de descanso os
colchonetes serão
organizados nas salas
de aula respeitando o
protocolo de
distanciamento.
Seguindo o protocolo
as crianças serão
higienizadas na troca
de fraldas e se
necessário banho em
alguns casos, as
professoras deverão
utilizar todos os EPIs e
realizar a lavagem de
mão das crianças
sempre com água e
sabão. Neste atual
130
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

contexto, seguindo o
protocolo a escovação
não será possível
ficando a cargo das
famílias.
Como serão planejadas as Realizamos um Equipe
orientações e estratégias encontro com as Seguir os gestora e
dos profissionais de famílias no dia 15 de procedimentos equipe
educação com as fevereiro, nossas adotados no docente.
famílias/responsáveis? famílias tiveram a protocolo.
oportunidade de
conhecer o nosso
Protocolo Interno de
Volta as Aulas e de
todos os procedimento
que serão adotados no
retorno do atendimento
presencial visando a
proteção de todos.
Adotamos como meio
de comunicação o
WhatsApp desde 2020
e sempre mantemos
um dialogo muito
potente por lá. Nossa
equipe adotou a
agenda física como
ferramenta de
comunicação entre
suas famílias e
professores
possibilitando atender
individualmente a
demanda de cada
família tendo em vista
as especificidades
deste retorno. O uso e
orientação desta
agenda foi uma
discussão coletiva com
toda a equipe, sendo
que todas as agendas
foram encapadas com
contact transparente
para facilitar a
desinfecção pelas
professora com álcool
70% antes do seu
131
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

manuseio e após o seu


manuseio.
O Projeto- Político Nosso Projeto Político
Pedagógico da UE foi Pedagógico está em
revisto, analisado e processo de
atualizado? Quais as reconstrução
alterações e considerando, todavia,
complementos devem ser este contexto, neste
refletidos e realimentados ano de 2021 o nosso
no documento para a desafio será sobre esta
materialização das ações, retomada do
em razão da atendimento presencial
excepcionalidade do com uma nova
atendimento no cenário configuração de
atual? “escola”, estamos nos
debruçando sobre este
novo panorama em
especial sobre as
nossas práticas
pedagógicas
ressignificadas com
um novo olhar para o
novo padrão de
atendimento da nova
escola a qual
desconhecemos,
vamos nos
adaptar/reaprender
com esta nova
configuração.
Quais os tipos de Os registros adotados
observação e registros pela unidade no seu
dos cotidianos das dia a dia é o diário de
Unidades Educacionais? classe, o diário de
bordo, o caderno de
passagem, a agenda
das crianças,
Classroom, Facebook,
WhatsApp, registro de
imagens:( Fotografias
e vídeos), Portfólio,
Registro descritivo e o
livro de comunicado
de ocorrência de
acidentes e outros
casos .
Como executar a escuta, a O olhar sensível do
observação e o registro professor que deve
132
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

dos cotidianos vividos estar atento a escuta


com bebês e crianças? das crianças
percebendo-as como
sujeitos na sua
integralidade,
observando suas
necessidades,
sentimentos e
conquistas.
De que forma foi O planejamento das
organizado o propostas
planejamento da unidade, considerando o
a partir do currículo da Curriculo da Educação
Educação Infantil? Infantil neste contexto
norteia nossas práticas,
porém, desassociadas
do eixo das interações
e o nosso desafio será
de construir
coletivamente o nosso
planejamento, através
das vivências do nosso
cotidiano, propostas
que propiciem
aprendizagens
dialogando com o
nosso PPP e com os
documentos de
SME/SP que norteiam
o retorno do
atendimento presencial
bem como o protocolo.
Observações: Segue em anexo o Protocolo Interno de Volta as Aulas do CEI Olga
Benário Prestes, construído conjuntamente com a participação das famílias.

133
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

MAPA PEDAGÓGICO PARA O RETORNO


Este mapa tem por objetivo auxiliar na elaboração do plano pedagógico para o retorno
das atividades presencias.

EDUCAÇÃO INFANTIL – CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS, SEGUINDO ORIENTAÇÕES DA PÁGINA 11


a 12 DO DOCUMENTO DE ORGANIZAÇÃO GERAL RETOMADA DAS
ATIVIDADES PRESENCIAIS 2021

Turmas do CEI Número de bebês Número de Horário de entrada e Horários dedicados à


com número e bebês e crianças bebês e saída da turma alimentação da turma,
total que retornarão crianças que indicando o local.
por turma após a permanecerão
pesquisa, no ensino
respeitando os remoto por
35% turma após a ENTRADA:
pesquisa SAÍDA:

BERÇÁRIO SEM 03 XXX XXX XXX


ATENDIMENTO CRIANÇAS
I- 1A
BERÇÁRIO SEM 04 XXX XXX XXX
I- 1B ATENDIMENTO CRIANÇAS

BERÇÁRIO SEM 02 XXX XXX XXX


II- 2A ATENDIMENTO CRIANÇAS

CAFÉ: 08h00min-
(REFEITÓRIO
BERÇÁRIO 05 CRIANÇAS 02 07h15min 16h15min SUPERIOR)
II- 2B CRIANÇAS
COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO

134
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

SUPERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIOSUPERIOR)

BERÇÁRIO 01 CRIANÇA 01 CAFÉ: 08h00min-


II- 2C CRIANÇA (REFEITÓRIO
INFERIOR)

COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

02 CRIANÇAS 04 07h15min 16h15min CAFÉ: 08h00min-


CRIANÇAS (REFEITÓRIO
BERÇÁRIO INFERIOR)
II- 2D
COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

REFEIÇÃO DA

135
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

CAFÉ: 08h00min-
(REFEITÓRIO
MINI 03 CRIANÇAS 09 07h30min 16h30min SUPERIOR)
GRUPO I - CRIANÇAS
3A COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

MINI 06 CRIANÇAS 06 07h30min 16h30min CAFÉ: 08h00min-


GRUPO I- 3B CRIANÇAS (REFEITÓRIO
SUPERIOR)

COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIO
SUPERIOR)

136
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

MINI 05 CRIANÇAS 07 07h30min 16h30min CAFÉ: 08h00min-


GRUPO- 3C CRIANÇAS (REFEITÓRIO
INFERIOR)

COLAÇÃO: 09h30min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

ALMOÇO: 10h20min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

LANCHE: 13h15min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h00min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

MINI 04 CRIANÇAS 08 07h45min 16h45min CAFÉ: 08h15min-


GRUPO II- CRIANÇAS (REFEITÓRIO
4A INFERIOR)

COLAÇÃO: 09h30min-
(SALA)

ALMOÇO: 10h40min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

LANCHE: 13h30min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h15min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

MINI 04 CRIANÇAS 08 07h45min 16h45min CAFÉ: 08h15min-


GRUPO- 4B CRIANÇAS (REFEITÓRIO
INFERIOR)

COLAÇÃO: 09h30min-

137
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

(SALA)

ALMOÇO: 10h40min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

LANCHE: 13h30min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

REFEIÇÃO DA
TARDE: 15h15min-
(REFEITÓRIO
INFERIOR)

ORGANIZAÇÃO DO GRUPO DOCENTE, SEGUINDO ORIENTAÇÕES DA


PÁGINA 19 a 20 DO DOCUMENTO DE ORGANIZAÇÃO GERAL
RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS 2021 e e Anexo II da IN SME
nº 01/2021:

Turmas presenciais e remotas

Turmas que Professores que Turmas que Professores Plano para retirada de
frequentarão acompanharão continuarão que propostas de
presencialmente presencialmente no acompanharão experiências
as aulas, com a turma com atendimento a turma que impressas na Unidade.
número de bebês nome e turno. virtual, com estiver remota Sugestão: indicando
e crianças nº de bebês e com nome dia da semana que
crianças serão retiradas.

Temos como proposta


dar continuidade aos
BERÇÁRIO I- NENHUM Luciana-07:00
projetos desenvolvidos
1A - (Sem - 12:00
BI- 1A- 03 em 2020 que
atendimento)
Stelamaris- oportunizou todas as
12:00- 17:00 crianças participarem,
tais como: “Maletinha
da leitura”, “Painel das
pinturas” e o projeto

BERÇÁRIO I- NENHUM Luciana-07:00 “Cuidando da natureza”.


1B- (Sem Toda a seleção e

138
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

atendimento) BI- 1B- 04 - 12:00 elaboração do material


será realizado nos
Stelamaris-
horários coletivos. As
12:00- 17:00
famílias optam por
participarem do projeto
de leitura semanalmente
ou quinzenalmente
retirando na unidade o

BERÇÁRIO II- NENHUM Cícera-07:00 - empréstimo de livros. O


2A (Sem 12:00 painel de pintura (papel
BII- 2A- 02
atendimento) kraft) disponibilizamos
Thaís: 12:00- 01 vez por mês a
17:00
retirada do material e a
sementinha é um projeto
de longa duração que
acompanhamos todas as
fases de
desenvolvimento das
BERÇÁRIO II- Alessandra:
plantinhas e o seu
2B- 05 07:00 - 12:00
BII- 2B- 02 Cícera-07:00 - cuidado.
CRIANÇAS
Lucineia: 12:00 Nossa equipe considera
12:00 - 17:00 que os projetos são mais
Thaís: 12:00-
17:00 interessantes,
significativos e que
possibilitam o
fortalecimento do
vínculo entre escola,
BERÇÁRIO II- Patrícia: 07:00 BII- 2C- 02 Geciane-
famílias e crianças.
2C- 01 - 12:00 07:00 - 12:00
Portanto, optamos que
CRIANÇA
Eva Vilma: Elis Regina- ao invés de enviar
12:00 - 17:00 12:00- 17:00 atividades impressas
vamos aprimorar nossos
projetos e nos aproximar
cada vez mais das

BII- 2D- 04 nossas famílias e


BERÇÁRIO II- Rosane: 07:00 Geciane-
07:00 - 12:00 pequenos.
2D- 02 - 12:00
CRIANÇAS
Simone: 12:00 Elis Regina-

139
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

- 17:00 12:00- 17:00

OBS.: O nosso
“Projeto Maletinha da
Leitura” desde 2020
MINI GRUPO Elizabeth: MGI-3A-09 Edlaine-07:00 segue as
I-3A- 03 07:00 - 12:00 - 12:00
recomendações do
CRIANÇAS
Elisangela N: Erika Rosa: protocolo. Os livros
12:00 - 17:00 12:00- 17:00
são selecionados com
uma semana de
antecedência e
desinfectados. Após
MINI GRUPO Juliana: 07:00 - MGI-3B-06 Edlaine-07:00 este período as
I-3B-06 12:00 - 12:00
famílias podem levar.
CRIANÇAS
Márcia: 12:00 - Erika Rosa: Na troca/devolução
17:00 12:00- 17:00 do livro este é
desinfectado e
permanece em
quarentena.
MINI GRUPO Thaise: 07:00 - MGI-3C-07 Mª Irinete:
I-3C-05 12:00 07:00 - 12:00
CRIANÇAS
Elizangela P: Erika Rosa:
12:00 - 17:00 12:00- 17:00

Mônica: 07:00 Edlaine-07:00


- 12:00 - 12:00
MINI GRUPO MGII-4A-07
II-4A-04 Rose Soraya: Elis Regina-
CRIANÇAS 12:00 - 17:00 12:00- 17:00

140
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Tatiana: 07:00
- 12:00
MINI GRUPO MGII-4B-08 Mª Irinete:
II-4B-04 Fabiana: 12:00 07:00 - 12:00
CRIANÇAS - 17:00 Elis Regina-
12:00- 17:00

ORGANIZAÇÃO DE HORÁRIOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS SEGUINDO


ORIENTAÇÕES DAS PÁGINAS 25 E 26 DO DOCUMENTO DE
ORGANIZAÇÃO GERAL RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS
2021:

Grupos coletivos de formação com dias e horários:


A organização dos horários coletivos será destinada ao planejamento coletivo entre os
professores que estarão no atendimento presencial com aqueles que se encontram em
teletrabalho através da plataforma Google Meet nas pendências do CEI Olga preferencialmente
na área externa coberta do solário inferior seguindo os protocolos de distanciamento nos
seguintes dias e horários, conforme segue:

PERÍODO DA MANHÃ:

Terça-feira: 12:00 às 13:00

Quarta-feira: 12:00 às 13:00

Quinta-feira: 12:00 às 13:00

PERÍODO DA TARDE:

Terça-feira: 17:00 às 18:00

Quarta-feira: 17:00 às 18:00

Quinta-feira: 17:00 às 18:00

141
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Planejamento dos professores - Atendimento remoto:


Plano indicando em quais momentos serão planejadas e organizadas as atividades que serão
impressas e as que serão postadas na plataforma, considerando a necessidade de registros no
SGP e no Google Classrrom conforme indicação das p. 17 e 18 do documento Geral Retomada
das Atividades Presenciais 2021 e e Art. 23 da IN SME nº 01/2021:

O planejamento de atividades da equipe docente que se encontram em teletrabalho será


realizado no horário coletivo destinado ao planejamento das propostas de atividades
para o atendimento presencial e remoto conjuntamente com os professores que estarão
em trabalho presencial. O planejamento das atividades será direcionado as famílias
como proposta de sugestão de atividades na plataforma do Google Classroom e
publicizadas na página educativa do Facebook do CEI Olga. Todos os dias será
planejada 02 propostas de atividades, sendo uma por período, sempre garantindo uma
atividade de leitura por dia.
As postagens são realizadas diariamente no Facebook sendo 02 propostas de atividades.
Todas as propostas serão embasadas no Currículo da Cidade e no material Trilhas de
Aprendizagens, considerando as adequações da faixa etária e os eixos: Leitura, música e
brinquedos/brincadeiras. As nossas propostas de atividades para os pequenos que
estarão em atendimento remoto independentemente de ter acesso ao Classroom ou não,
todos serão contemplados, temos como proposta dar continuidade aos projetos
desenvolvidos em 2020 que oportunizou todas as crianças participarem, tais como:
“Maletinha da leitura”, “Painel das pinturas” e o projeto “Cuidando da natureza”. Toda
a seleção e elaboração do material será realizado nos horários coletivos.

Planejamento dos professores - Atendimento presencial:


Plano indicando em quais momentos serão planejadas e organizadas as atividades que
serão oferecidas presencialmente, considerando a necessidade de registros no SGP e no
Google Classroom conforme indicação das p. 17 e 18 do documento Geral Retomada
das Atividades Presenciais 2021 e Art. 23 da IN SME nº 01/2021:

142
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - CAMPO LIMPO
CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

O planejamento de atividades da equipe docente que se encontram em atendimento


presencial será realizado no horário coletivo destinado ao planejamento das propostas
de atividades para o atendimento presencial e remoto conjuntamente com os professores
que estarão em teletrabalho. O planejamento das atividades será direcionado as famílias
como proposta de sugestão de atividades na plataforma do Google Classroom e
publicizadas na página educativa do Facebook do CEI Olga. Todos os dias será
planejada 02 propostas de atividades sempre garantindo uma atividade de leitura por
período.
As postagens são realizadas diariamente no Facebook sendo 02 propostas de atividades
oportunizando as famílias selecionar a atividade que melhor lhe adequar no momento ou
até mesmo possibilitar mais opções. Todas as propostas estão baseadas no Currículo da
Cidade e no material Trilhas de Aprendizagens considerando as adequações da faixa
etária e os eixos: Leitura, música e brinquedos/brincadeiras. As nossas propostas de
atividades para os pequenos que estarão em atendimento remoto independentemente de
ter acesso ao Classroom ou não, todos serão contemplados, temos como proposta dar
continuidade aos projetos desenvolvidos em 2020 que oportunizou todas as crianças
participarem, tais como: “Maletinha da leitura”, “Painel das pinturas” e o projeto
“Cuidando da natureza”. Toda a seleção e elaboração do material será realizado nos
horários coletivos.

ORGANIZAÇÃO DA ADAPTAÇÃO/ACOLHIMENTO
PRESENCIAL
Plano para acolhimento dos professores e funcionários que estarão em trabalho
presencial, conforme orientação das p. 18 e 19 do documento Geral Retomada das
Atividades Presenciais 2021 e página 55 do protocolo volta às aulas Versão II Janeiro
de 2021.
A equipe gestora tem como propósito acolher a todos neste contexto da retomada do
atendimento presencial, destacando o quanto cada um é fundamental para o
fortalecimento da equipe primando pela escuta de cada um com amorosidade, empatia e
respeito a fim de direcionar todos os esforços visando identificar nossas angústias,
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anseios e desafios de replanejar estratégias e de implementar medidas capazes de


assegurar condições viáveis que garantam no nosso ambiente educativo diante deste
contexto pandêmico, práticas pedagógicas que ressignifiquem tempos e espaços de
forma a ofertar aos nossos bebes, crianças e profissionais um ambiente acolhedor e com
as condições que assegurem o cumprimento do protocolo de volta as aulas visando a
seguridade do bem estar de todos.

Plano para acolhimento dos bebês e crianças que serão atendidas presencialmente, conforme
orientação das p. 18 e 19 do documento Geral Retomada das Atividades Presenciais 2021 e
página 55 do protocolo volta às aulas Versão II Janeiro de2021.

Realizamos uma reunião presencialmente com as famílias que optaram pelo retorno
presencial com as professoras das turmas, as professoras tiveram a oportunidade de
acolher a todos e de esclarecer quaisquer tipos de dúvidas, bem como realizar a leitura
do “Protocolo Interno de Volta as Aulas do CEI Olga, elencando todos os
procedimentos que serão adotados visando a segurança e bem estar de todos na
prevenção do contágio da COVID 19, as famílias após a leitura do documento puderam
realizar os questionamentos e levaram para casa uma cópia do documento com o kit de
uso individual contendo uma caneca, um sabonete líquido acondicionado numa
nécessaire. As famílias tomaram ciência da necessidade de que nesta primeira semana
do retorno do atendimento presencial que os nossos bebês e crianças passarão por um
período de acolhimento e de reaproximação com seus professores, amiguinhos e de todo
espaço modificado e da rotina diferenciada/adequada ao novo padrão de atendimento
seguindo o protocolo. A nossa semana de acolhimento vai ter o horário de atendimento
reduzido e gradativamente este horário será aumentado até que o atendimento seja
integral, propiciando aos nossos pequenos vivências acolhedoras e afetivas com a nova
rotina baseada no panorama atual.

ORGANIZAÇÃO DA ADAPTAÇÃO/ACOLHIMENTO REMOTO

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Plano para acolhimento dos professores e funcionários que estarão em trabalho


remotamente, conforme orientação das p. 18 e 19 do documento Geral Retomada das
Atividades Presenciais 2021 e página 55 do protocolo volta às aulas Versão II Janeiro de 2021.

Nosso primeiro encontro online com toda a equipe em 2021 foi preparado com muito
carinho com a finalidade de acolhedor a todos considerando um retorno após o período
de férias muito atípico e desafiador. Portanto, nossa proposta foi elaborada com muita
leveza e tranquilidade, organizamos uma “Gincana Maluca” online muito divertida
considerando que teríamos uma semana de encontros muito extensos e de trabalho
árduo, tendo em vista todas as documentações e discussões em torno do atendimento
presencial, bem com a organização e ressignificação dos espaços da unidade.
Propiciarmos em um dos nossos encontros on-line, no dia 09/02 a participação da
nutricionista da Base que falou sobre a alimentação escolar e os protocolos de higiene
nesse retorno presencial considerando todo o contexto pandêmico. Tivemos também no
dia 11/02 dois momentos de treinamentos presenciais com horários diferenciados com
a Dra. Vandréa Garcia – Médica de Família, que abordou na prática junto a todos os
docentes e demais funcionários do CEI Olga, o uso correto dos EPIs, prevenção e
medidas ao enfrentamento da Covid -19 com demonstrações de procedimentos simples
e eficazes para evitar o contágio tais como: higiene e uso correto da máscara, lavagem
das mãos dos bebês, crianças e adultos, aferição da temperatura, importância da
vacinação, cumprimento do protocolo e isolamento social, atenção aos sintomas
sugestivos da Covid -19 etc. A intencionalidade destes encontros partiu da necessidade
de acolher a todos considerando seus sentimentos de insegurança, incertezas, medos,
ansiedades, e com isso oferecer momentos formativos, de escuta e de conhecimentos, a
fim de preparar com maior segurança toda equipe para este retorno.

Plano para acolhimento dos bebês e crianças que estarão em atendimento remoto,
conforme orientação das p. 18 e 19 do documento Geral Retomada das Atividades
Presenciais 2021 e página 55 do protocolo volta às aulas Versão II Janeiro de 2021.

A equipe do CEI Olga planejou e elaborou conjuntamente uma pauta para o “Encontro
de Acolhimento às Famílias Online” pela plataforma Meet no dia: 22/02/2021 para a
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apresentação de todos os membros da equipe, bem como a apresentação da nossa


proposta de trabalho presencialmente com o atendimento de 35% e a continuidade do
atendimento remoto nas plataformas adotadas desde 2020 e alguns informes tais como
DVA, Cartão Merenda e Leve leite etc. Neste encontro tivemos a participação da
médica de família Dra. Vandreá Garcia esclarecendo a importância das medidas
adotadas no protocolo de volta as aulas e as formas de prevenção. As famílias e toda a
equipe tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas com a médica neste encontro.

PPP
O Projeto Político Pedagógico da Unidade foi revisto, analisado e atualizado? Quais as
alterações e complementos devem ser refletidos e realimentados no documento para
materialização das ações, em razão da excepcionalidade do atendimento no cenário atual?
Considerar páginas 26 a 28 do documento Reunião de organização pedagógica 2021.

Nosso Projeto Político Pedagógico está em processo de reconstrução considerando,


todavia, este contexto, em 2020 foi adequado ao atendimento remoto e neste ano de
2021 o nosso desafio é sobre esta retomada do atendimento presencial com uma nova
configuração de “escola” estamos nos debruçando sobre este novo panorama em
especialmente sobre as nossas práticas pedagógicas ressignificadas e com um novo
olhar para o novo que carrega muitas incertezas quando nada parece certo. Nesse nosso
processo de reconstrução do PPP 2021, estamos considerando as Avaliações
Institucionais da Unidade realizadas pelas famílias e equipes do CEI Olga 2020, que
traz as vozes dos diversos autores envolvidos no processo educativo, potencializar os
resultados destas avaliações é o ponto de partida para que possamos alinhar e planejar
nossas ações tendo em vista o que foi bem sucedido e o que precisa ser melhorado e/ou
aperfeiçoado.

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL AOS BEBÊS E CRIANÇAS


COM DEFICIÊNCIA:
Estratégias para atendimento pedagógico aos bebês e crianças com deficiência, considerando as
páginas 91 a 93 do Protocolo Volta às Aulas, além de:

● Organização do fluxo para bebês e criança com mobilidade reduzida, p. 89 do Protocolo


Volta às Aulas;
● Momentos de alimentação, higiene e desinfecção, p. 95 a 98 do Protocolo Volta às
Aulas;

No momento não vamos atender nenhuma criança com deficiência presencialmente por
opção da família. Entretanto, temos uma criança com deficiência que apresenta
dificuldade de locomoção e que devido a essa dificuldade todo o espaço já foi repensado
para garantir a acessibilidade e inclusão da mesma, assegurando equidade no
atendimento.

AVALIAÇÃO: Planejar como se dará a avaliação coletiva do presente plano ao


longo do processo, visando seu redimensionamento se necessário e a garantia dos
registros das ações da unidade escolar.

A avaliação será contínua, vamos se necessário através das vivências do nosso cotidiano
redimensionando as nossas propostas, procurando adequar da melhor forma possível
para atender nossos bebês e crianças com qualidade primando em especial neste
contexto pandêmico pela preservação das nossas vidas, buscando a garantia do
cumprimento do protocolo e das aprendizagens significativas. Temos, como exemplo o
ano de 2020 onde nossa equipe por diversas ocasiões abriu a escuta através das
consultas as famílias sobre o nosso percurso, bem como toda a equipe por diversas
ocasiões realizaram também através da plataforma Google Forms esse processo
avaliativo e depois uma rediscussão. “Avaliar é olhar para o resultado que se tem e
buscar o resultado que é preciso (C.L.)”

São Paulo, 26 de fevereiro de 2021

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PROTOCOLO INTERNO DE VOLTA ÁS AULAS

Prezada Família,

Buscando um retorno seguro para as famílias que optaram pelo atendimento presencial,
preparamos um documento com orientações gerais sobre como será realizado o
atendimento aos bebês e crianças no CEI Olga Benário Prestes. É de extrema
necessidade atender as orientações contidas neste protocolo, para que possamos zelar
pela saúde de todos os envolvidos: Bebês, crianças e suas respectivas famílias,
professoras e funcionários. As Orientações elencadas aqui também são encontradas nos
documentos da Secretaria Municipal de Educação, especialmente o “PROTOCOLO
VOLTA ÀS AULAS - Janeiro 2021”, que pode ser acessado em
https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/coronavirus/.

Atenciosamente,

Equipe CEI Olga Benario Prestes

Orientações

● Estabelecemos em nosso protocolo a aferição da temperatura ao entrar na unidade das


crianças e seu responsável e na saída somente do responsável que adentrarem a escola.
Caso a temperatura esteja acima de 37,5°C, a entrada não será permitida;

● Orientamos as famílias, a aferir a temperatura corporal do responsável e da criança


antes da ida para o CEI. Caso a temperatura esteja acima de 37,5°C, a recomendação é
não comparecer a unidade educacional, e procurar o serviço médico;

● Caso algum bebê/criança ou servidor apresente sintomas sugestivo de COVID-19


durante o período de atendimento, este será mantido em um local isolado, aguardando
os pais ou responsáveis para ser encaminhado a um serviço médico imediatamente. O
retorno ao atendimento presencial só será permitido com autorização médica. Temos
como Unidade Básica de Saúde de Referência a UBS Arrastão, que nos dará respaldo e
orientações. A escola deverá comunicar todos os casos suspeitos . Acompanhe a saúde
das crianças e recorra às Unidades de Saúde sempre que necessário;

Como não é possível diferenciar sintomas respiratórios de origem alérgica ou viral, todos os
casos são tratados como suspeitos de COVID-19 e seguem o protocolo da doença.

 Pedimos que a escola seja informada quando houver o acometimento de quaisquer


membros da família por COVID-19, inclusive das próprias crianças, mantendo-as
em casa;
 Bebês e crianças do CEI não são obrigadas a usar máscaras de proteção facial. Por
isso é fundamental que as famílias que optaram pelo atendimento presencial
tenham atenção redobrada e respeitem as regras de isolamento social e demais
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cuidados e recomendações indicadas pelas autoridades sanitárias, especialmente as


que possuem entre seus núcleos familiares pessoas idosas ou com comorbidades
convivendo com o estudante.
 Solicitamos as famílias atualizarem a ficha cadastral, e os contatos telefônicos,
sendo necessário neste momento o contato de no mínimo quatro pessoas, pois na
impossibilidade do contato com os responsáveis estes deveram também constar
como pessoas autorizadas para buscar a criança no caso de uma eventual
emergência e ou suspeita da covid-19.
 Mantenha a ficha de saúde dos bebês e crianças atualizados, devendo entregar
com a máxima urgência a DVA (Declaração de Vacinação Atualizada) na
secretaria da escola. Para providenciar este documento procurar a UBS de
referencia da família.
 O nosso controle de fluxo de entrada e saída segue as placas sinalizadoras e
demarcações do chão. Conforme previsto no Protocolo, a fim de evitar
aglomerações e trânsito desnecessário de pessoas, será permitido a entrada de
apenas um responsável na unidade para acompanhar a criança até a porta da sala
de aula e sua permanência deverá ser mais breve possível.
 Nossa entrada e saída terá horários diferenciados para cada turma, a fim de manter
controle de fluxo evitando aglomerações.
 Converse com a criança sobre as modificações na rotina a fim de prepará-la para
encontrar pessoas utilizando máscaras e outros EPIs;
 Realize a escovação de dentes das crianças em seus lares, uma vez que as
condições das UE, em respeito aos protocolos de saúde, inviabilizam esta ação.
 Nomeie todos os pertences da criança, se possível com caneta permanente, a fim
de facilitara desinfecção se necessário.
 As crianças que terão atendimento presencial vão receber um kit de uso pessoal
contendo 1 caneca, 1 sabonete liquido acondicionado em uma nécessaire este kit
devera ir e voltar diariamente na mochila, devendo ser higienizados todos os dias.
 Durante o período de adaptação, teremos escalonamento de entrada e permanência
na UE com tempo reduzido, que será gradativamente aumentado. Pedimos a
colaboração de todos os responsáveis para cumprirem o cronograma em respeito
ao processo de (re)aproximação dos bebês e crianças com a escola, educadores e
colegas.
 Se atentem ao cronograma com o horário de entrada e saída de sua criança durante
o período de adaptação, com escalonamento e permanência reduzida. Orientamos
que seja sempre o mesmo membro da família a realizar a entrega e retirada da
criança, a fim de acompanhar e participar do processo. Crianças que utilizem o
transporte escolar, verifiquem a disponibilidade de seguir o horário da adaptação
por estes prestadores. O horário de adaptação deverá ser cumprido inclusive pelas
crianças que utilizem este serviço contratado. Se certifiquem do cumprimento dos
Protocolos de Segurança, Higiene e Prevenção ao COVID-19 adotados pelos
transportadores terceirizados.
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 O Protocolo de Volta às Aulas salienta todos os cuidados necessários para o


retorno seguro. Entretanto, os preceitos básicos da Educação Infantil estão
embasados nas brincadeiras e interações. Bebês e crianças pequenas ainda não
possuem maturidade cognitiva para seguir todas as regras de distanciamento e o
envolvimento entre eles é inevitável.
 Nos enquanto equipe, estamos empenhados em desenvolver nosso trabalho,
considerando o contexto pandêmico, embasado no autocuidado de forma a zelar
pela preservação da vida e do bem estar de todos.
 ________________________________________________________________

Termo de ciência

Li as Orientações e estou ciente de todos os cuidados necessários para o retorno de


meu(a) filho(a) ao atendimento educacional presencial. Me comprometo a seguir os
Protocolos indicados e a manter telefones e dados cadastrais atualizados. Não enviarei
meu filho à Unidade em caso de febre ou sintoma de Síndrome Gripal, devendo
procurar orientação médica. Casos de COVID-19 em minha família serão prontamente
comunicados ao CEI.

Nome completo da criança:__________________________________________________


Data Nasc.:___/___/___ Turma: _________________
Nome resp. legal: ____________________________________Parentesco:____________
RG: __________________ Telefone de Contato: ________________

Assinatura: ____________________________________

Local e Data: São Paulo, ___ de ____________ de 2021.

OBS. ENTREGUE DUAS VIAS EM FORMA DE LIVRETO, SENDO UMA


PARA ESCOLA E OUTRA PARA A FAMILIA

21- ANEXOS

 Calendário Escolar
 Carta de intenção do Diretor de Escola
 Carta de intenção do Assistente de Diretor de Escola
 Carta do Coordenador Pedagógico
 Carta de intenção das professoras para 2021
 Carta de intenção quadro de apoio
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 Linha do Tempo 2021 dos agrupamentos


 Quadro dos Membros do Conselho de Escola
 Quadro dos Membros da APM
 Guia de boas- vindas 2020 para as famílias das crianças matriculadas
 Relatório individual de 2020
 Projetos 2021 da unidade

22- BIBLIOGRAFIA.

- BRASIL/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARA DE EDUCAÇÃO


BÁSICA – Parecer 05/2009- Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil. Brasília, 2009.

- BRASIL/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/MEC – Indicadores de Qualidade na


Educação Infantil. Brasília, 2009.

- BRASIL/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Conselho Nacional de


Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação Infantil/ Secretaria de
Educação Básica.- Brasília: MEC, SEB, 2010.

- SME/DOT. Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a implantação/


Secretaria Municipal da Educação – São Paulo, 2014.

- SME/DOT. Orientação Normativa nº01, de 02 de dezembro de 2013 -“Avaliação na


Educação infantil: aprimorando os olhares”.

-HOFFMAN, Jussara – Avaliação: mito & desafio: uma perspectiva construtiva,


2013 (43.ed.- Porto Alegre, RS).

- BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente - Lei 8069, 1990.

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- BRASIL, Lei das diretrizes e bases da educação nacional - Lei 9394. Brasília, DF,
1996.

- SME/DOT. Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e


Orientações Didáticas para Educação Infantil/Secretaria Municipal de Educação –
São Paulo: SME/DOT, 2007.

- SME/DOT. Tempos e espaços para a infância e suas linguagens nos Ceis, creches
e EMEIs da cidade de São Paulo/Secretaria Municipal de Educação – São Paulo:
SME/DOT, 2006.

- SME/DOT. Padrões Básicos de qualidade da Educação Infantil Paulistana:


Orientação Normativa nº01/2015.

-São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica.


Currículo integrador da infância paulistana. São Paulo: SME/DOT, 2015.
- SME/COPED. Parques Sonoros da Educação Infantil Paulistana - São Paulo,
2016.

- SME/DOT. O uso da tecnologia e da linguagem midiática na educação infantil -


São Paulo, 2015.

- BOFF, Leonardo – O cuidado necessário: na vida, na saúde, na educação, na


ecologia, na ética e na espiritualidade. 2. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

-São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. COPED. Curriculo da Cidade de


São Paulo: Educação Infantil. São Paulo, SME / COPED 2019.
- São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Orientação normativa nº 1, de 6
de fevereiro de 2019, que dispõe sobre os registros na educação infantil. São Paulo,
SME 2019.
- São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Instrução normativa sme nº22,
de dezembro de 2018- organização das unidades de educação infantil...para o ano
de 2019. São Paulo, SME 2018.

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ANEXOS

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CARTA DE INTENÇÃO DO DIRETOR DA ESCOLA

São Paulo, 01 de fevereiro de 2021

Olá!!! Meu nome é Sueli, sou educadora e funcionária pública desde 1992. Iniciei a
minha carreira como professora, fui Assistente de Diretor e estou como Diretora de
Escola desde 2018.

No ano de 2020, o CEI Olga Benário Prestes, recebeu uma Equipe Gestora totalmente
nova, equipe essa que escolheu trabalhar nessa Unidade Escolar, e esse querer em estar
e em fazer parte dessa comunidade, é um diferencial, pois há sonhos, ideais, propósitos
e intencionalidades.
Desde lá, tenho como objetivo propiciar uma educação de qualidade aos nossos alunos,
começando pelo acolhimento aos bebês, as crianças e suas famílias, desde o
atendimento com excelência na secretaria até a sala de aula e demais espaços da
Unidade Escolar. Meu trabalho é baseado no respeito às crianças e suas famílias,
considerando suas particularidades e suas diversidades, me dedicarei a fazer uma
parceria com as famílias, a fim de fortalecer o nosso trabalho e garantir uma ótima
convivência com todos.
Meu compromisso, junto com toda Equipe Escolar é realizar um trabalho com respeito
e dedicação, que visa a qualidade e sentimento de pertencimento de todos os
envolvidos nesse processo.
O meu intuito é desenvolver um trabalho em equipe, com muito diálogo, discussão,
reflexão e planejamento, a fim de promover um ambiente harmonioso e acolhedor,
onde cada um tem a sua importância nesse processo. Sei que isso não será uma tarefa
simples, mas, meu objetivo, ao longo do ano, será nos permitir aprender com os erros e
acertos, sempre com o intuito de melhorar cada dia mais, pois Educação é um processo
de aprendizagem e transformação.
Proporcionar momentos de formação e valorização de todos os funcionários da escola,
abrangendo os docentes, ATEs, Agentes Escolares, Agentes de Apoio, Merendeiras,
Equipe de Limpeza e toda a comunidade educativa, através de encontros, reuniões,
leituras, troca de experiências, reflexões da prática profissional etc.

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Um dos meus objetivos também é qualificar o Conselho de Escola e a Associação de


Pais e Mestres, torná-los mais atuantes, onde todos os segmentos tenham voz e uma
participação mais efetiva, pautado no diálogo e exercício da democracia, na tomada de
decisões de assuntos importantes e do cotidiano escolar, bem como na gestão dos
recursos financeiros da APM, do PTRF e do PDDE, visando a otimização e criação de
mais espaços acolhedores, lúdicos, com potencialidades infinitas para a aprendizagem
dos nossos bebês e crianças, de modo que o CEI seja um espaço pulsante, prazeroso e
rico de opções para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, protagonismo infantil e
qualidade da educação pública.
Estarei sempre à disposição da comunidade escolar, para ouvir, dialogar, prezando
sempre pelo respeito, buscando oferecer um espaço coletivo, de socialização, reflexão,
de consciência coletiva, baseada em princípios de solidariedade e justiça, pluralismo de
ideias e gestão democrática e participativa.

PLANO DE TRABALHO: DIREÇÃO

“Todos os espaços educam, ensinam e anunciam a sua concepção de educação,


comunicam muito sobre como essa escola considera, trata, respeita e acolhe os seus
alunos e a sua comunidade.”

Muito prazer, sou sua escola!


Ao visitar o CEI Olga Benário Prestes em 2019, cuja intenção era a remoção e compor
a equipe da Unidade Escolar, vislumbrei possibilidades de interação, mudanças e
transformação daquele espaço escolar. Em janeiro de 2020, já fazendo parte do quadro
da Unidade, o olhar foi avaliativo e de observação, aguçou um desejo em olhar para
esse espaço além das paredes e chão, sob diferentes aspectos: materiais, espaços e
pessoas, e a relação entre eles.
Nessa interação e construção de relações, vi a necessidade em melhorar as condições de
trabalho e otimizar os espaços escolares, principalmente por ser um prédio antigo e que
urge manutenções e reparos na infraestrutra física, objetivando por conseguinte gerir a
escola para assegurar melhores condições de ensino e aprendizagem.

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Os espaços escolares, no qual grande parte de nossos bebês e crianças passam seu
tempo permitem aprender muitas coisas, e não somente dentro da sala de aula, mas em
todos os ambientes. A estrutura física da escola, assim como sua organização,
manutenção e segurança, revelam muito sobre a vida que ali se desenvolve ou que se
quer desenvolver, por exemplo: as paredes revelem o processo de construção de
conhecimento dos alunos e a concepção de ensino da escola.

O que revela o espaço escolar do CEI Olga Benário Prestes?


O que acontece nesses espaços: saguão de entrada, salas de aulas, corredores, paredes,
refeitório, secretaria, banheiros, brinquedoteca, parque, solário, pátio, sala da direção,
sala da coordenação, sala da enfermagem, almoxarifados? Qual a identidade de seu
público? Como esse público é tratado? O mais surpreendente é que a escola não possuía
sala de professores!!! Como esse educador é visto nesse processo? Qual a sua
importância? Como são os momentos formativos? Quais recursos são disponibilizados?
Será que querem se sentir pertencentes a este lugar? Será que se identificam com o
ambiente?
Todas essas indagações, me impulsionou a elaborar um Plano de Ação, que foi
socializado junto aos educadores nas Organizações Escolares e nas reuniões do
Conselho de Escola em 2020.
O primeiro passo para se dedicar aos aspectos relacionados aos espaços físicos é
considerá-los pedagógicos. É aí que a dimensão ética se articula, muito de perto, com a
estética. Escola bonita não é apenas um prédio limpo e bem planejado, é um espaço no
qual se intervém de maneira a favorecer sempre o aprendizado, fazendo com que as
pessoas se sintam bem para ensinar e para aprender, e o reconheçam como um lugar que
lhes pertence. O respeito, a solidariedade e os princípios éticos revelam-se na
organização e funcionamento dos espaços escolares. O reconhecimento da existência
dos outros na atenção, no respeito e no acolhimento que damos a eles estimula ações
positivas.
O meu trabalho visa à constituição de uma equipe colaborativa, pois o compromisso
com as transformações deve ser de todos. Dessa maneira, o “discurso da
impossibilidade” precisa ser modificado. É preciso ter confiança no “vamos trabalhar
com o que for possível, com as condições que temos”. Isso não significa acomodação.

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Ao agir com intencionalidade clara e com comprometimento, ao assumir a liderança da


transformação de uma escola, construiremos credibilidade, confiança e trabalho em
equipe.
Muitas vezes, a escola representa o único lugar em que é possível ter uma experiência
cultural e comunitária mais abrangente, boa parte das famílias identificam esse espaço
como local de aprendizagem e de possibilidade de melhoria das condições de vida.
Como nós, gestores, podemos corresponder a essas expectativas? Como nos
organizamos para receber esse público de modo acolhedor? Estamos preocupados com a
organização e disposição dos materiais e do espaço, com os gestos e palavras que
expressam cuidado e respeito, ou apenas com o trabalho relacionado ao administrativo?
Colocamos estas questões em prática no cotidiano escolar?
Para continuar a refletir sobre a importância da maneira como a escola organiza o seu
espaço e o que isso revela sobre as suas intencionalidades educativas, cito como
exemplo a fachada de uma escola. Já na entrada, considerando inclusive o entorno, a
escola pode comunicar a quem a freqüenta, que valores pretende desenvolver no
convívio diário. Limpeza, organização e respeito são alguns dos conceitos que podem
ser trabalhados assim que se passa e entra pelo portão da escola.
Sei e tenho ciência de que nem tudo é da nossa governabilidade e que os problemas não
serão resolvidos da noite para o dia. O desafio consiste em encontrar um equilíbrio entre
o que está ao nosso alcance resolver e o que é responsabilidade de outras instâncias. O
intuito é planejar, junto com a equipe, com o Conselho de Escola e a APM ações que
tenham resultados a curto, médio e longo prazos, isso pode ser o primeiro passo em
direção à ação. Por ser um prédio antigo e que está em funcionamento desde março de
1992 é urgente e emergente fazer as manutenções, otimizando e transformando os
espaços já existentes e para isso no ano de 2020 começaram as reformas e reparos.
Havia na Unidade um espaço sem uso, um depósito de armários lotados de livros, sem
acesso aos docentes e alunos; esse espaço foi adaptado e transformado na Sala dos
Professores, um local de formação e estudo, onde o professor tem acesso a todo ao
acervo de livros, com mesas e cadeiras adequadas, estante de livros, computador e
impressora para seus momentos formativos e de planejamento, não tendo mais que
concorrer com as crianças o refeitório da escola, onde rotineiramente sentavam em
mesas e cadeiras infantis.

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Outro espaço que foi modificado e adaptado foi a “sala dos inservíveis”, que foi
transformado em um Almoxarifado pedagógico que fica ao lado das Sala dos
Professores, facilitando o acesso dos docentes aos diversos materiais pedagógicos e
didáticos.
Além desses espaços, outros ambientes como a brinquedoteca, banheiros dos
funcionários, almoxarifado de materiais, lavanderia, secretaria, sala da coordenação,
sala da direção, salas de aula, solário inferior, saguão de entrada da escola, escada,
banheiro infantil da sala 3 receberam reformas, como troca de pisos/ revestimentos e
pinturas.
Gradativamente e o que for ao alcance da escola será feito a curto, médio e longo prazo
e as reformas e melhorias não cessarão!!! Enviarei um memorando fotográfico
solicitando para a DRE-CL/SME reformas na cozinha e nos banheiros infantis, bem
como colocação de toldos na entrada e lateral da escola.
Por fim, uma escola bem cuidada, será motivo de orgulho para todos da comunidade
escolar. Não se trata apenas de uma questão estética, que envolve somente manter um
lugar bonito para estudar e trabalhar. O importante é que a escola seja organizada de
forma a receber bem bebês e crianças, professores, funcionários e comunidade, e que
demonstre o respeito para com seus usuários e com a sua comunidade.
Concluo com a poesia do Professor Paulo Freire, que expressa a maneira como
acredito e quero a nossa Escola!!!

Cordialmente,

Sueli Costa Bitencourt Lopes


Diretora de Escola
fev/2021

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CARTA DE INTENÇÃO ASSISTENTE DE DIREÇÃO

“Sonhei com uma escola que eduque uma nova geração de líderes e capacite-os a
harmonizar os aparentes antagonismos de sempre: economia e ética, ação e
contemplação, poder e amor.”
Elio D’Anna

Sou Margareth Sampaio Neri Andrade, educadora há mais de vinte e sete anos.
Na rede pública, estou a dezessete anos. Educação faz parte da minha vida, e sonho para
todos com qualidade.

Atualmente, a Cei Olga Benário Prestes me escolheu para que eu pudesse fazer
parte dela, a convite da diretora da Sueli e sou muito grata. Estou na equipe Gestora,
junto com a Sueli, diretora e a coordenadora e a Cecília. Um trio de ouro.

Fica em uma praça em Campo Limpo, é um lugar muito aconchegante e


agradável. Com muito potencial!!!!

É uma comunidade bem participativa, e sinto que comprometida. Um grupo de


educadores envolvidos, ATEs . Então a minha participação e de servi com excelência as
famílias, aos docentes, a equipe de limpeza e cozinha para sermos referência em Cei!!!

Margareth Sampaio Neri Andrade.

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CARTA DE INTENÇÃO COORDENADOR PEDAGÓGICO

São Paulo, 15 de Março de 2021.

Eu, Cecília Maria Linhares de Freitas Silva. Coordenadora Pedagógica do CEI Olga
Benário Prestes. Venho através desta Carta de Intenções de 2021 diante de tantas
incertezas e movida de sentimentos, ideias e pensamentos me propondo ao exercício
reflexivo de escrever palavras que acondicionam o nosso contexto histórico atual da
Educação mundial, do Brasil e em especial da cidade de São Paulo por ser considerado
o centro econômico do nosso país que representa um maior potencial em gerir os
recursos financeiros. Mas, neste exercício reflexivo é preciso uma análise ampla para
contextualizar o exercício da minha função enquanto Coordenadora Pedagógica do CEI
Olga Benário Prestes, sendo necessário vislumbrar o todo e centrar-se para a realidade
do nosso território bem como o legado do seu povo, o conceito de infâncias, suas
culturas, conhecer as necessidades e expectativas das famílias que atendemos, dos
recursos disponíveis ao nosso redor, dos recursos próprios, dos profissionais da unidade,
enfim é preciso o pertencimento do território “ Conhecer o lugar onde está” para que as
ações possam ser pensadas de forma concreta para o seu público a fim de reverberar
práticas significativas e potencializadoras. Poder escrever e apresentar esta carta de
intenções em 2021 para toda a comunidade escolar do CEI Olga é um privilégio e me
sinto lisonjeada em ter podido permanecer e dar continuidade ao nosso trabalho que
desde o início está pautado na ética, no pilar da gestão democrática, no tratamento e nas
ações de forma humanizada, respeitosa e acolhedora. Em 2020 lá no começo quando
apresentei minha carta de intenções, ela havia sido escrita para um contexto diferente da
Pandemia e nela eu expressava o sentimento de desbravar um novo território e estava
encantada com a sinalização “Território Educador” e deslumbrada para conhecer toda a
equipe, crianças e famílias, as ideias estavam a todo vapor para novos projetos e com
um PEA fascinante para ser explorado. Apesar das circunstâncias impostas com a
pandemia, foi possível conhecer um pouco do nosso território e seus equipamentos
sociais tais como: Biblioteca Helena Silveira, Casa da Cultura, Cita, Projeto Arrastão,
UBS Arrastão.

O distanciamento físico não foi uma barreira de impedimento para que eu pudesse
conhecer a todos porque a telinha nos aproximou muito, o contato com toda a equipe e
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famílias. Por que mencionar 2020? Simplesmente porque ele é a base e o ponto de
partida desta carta de Intenções em 2021 que parte desta leitura do contexto atual da
Educação e em especial dos nossos desafios, especificidades e particularidades do CEI
Olga Benário Prestes. Coloco com uma das minhas primeiras intenções para 2021 a
ESPERANÇA em dias melhores, tenho esperança de que a minha ação, embora
pequena, faça diferença, bem como a de todas as pessoas que enxerga na educação o seu
poder de transformação. Tenho esperança, especialmente, nas pessoas, no poder que
cada uma tem de mudar a si mesma e ao seu entorno, porque a esperança faz parte da
essência da natureza humana, como tão bem ensina Paulo Freire, tive o privilégio de
observar na nossa equipe que em 2020 mesmo diante de situações difíceis, no final o
sentimento de esperança se fazia presente e que continuemos esperançosos em 2021 do
verbo Esperançar do mestre Paulo Freire. Entretanto, considerando o contexto atual e
tendo em vista as atribuições do Coordenador Pedagógico e todas as documentações
que são fundamentais a nossa prática pedagógica, vale ressaltar que este momento de
pandemia requer um olhar diferenciado e atento as necessidades que surgem. Portanto,
enquanto pendurar a pandemia o nosso trabalho será de oferecer vivencias que
possibilitem as famílias realizar em casa com suas crianças para que elas continuem se
desenvolvendo com o intuito de acompanhar/aproximar cada vez mais a nossa parceria
e o fortalecimento dos vínculos com as famílias e crianças para acolher e apoiar a todos.
Sempre buscando qualificar nossas ações para que sejam acolhedoras, significativas,
potentes com amorosidade, respeito e empatia visando minimizar as perdas neste
momento tão desafiador para nossas crianças, famílias e profissionais.

“Ninguém caminha sem aprender a


caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando,
refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a
caminhar.” Paulo Freire.

Do coordenador pedagógico (Decreto nº 54.453 (DOC de 11/10/2013, páginas 01 e 03)

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Art. 10 - O coordenador pedagógico é o responsável pela coordenação, articulação e


acompanhamento dos programas, projetos e práticas pedagógicas desenvolvidas na
unidade educacional, em consonância com as diretrizes da política educacional da
Secretaria Municipal de Educação, respeitada a legislação em vigor.

Art. 11 - São atribuições do coordenador pedagógico:

I - Coordenar a elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico


da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade de ensino, em consonância
com as diretrizes educacionais do município;

II - Elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado com o plano da


direção da escola, indicando metas, estratégias de formação, cronogramas de formação
continuada e de encontros para o planejamento do acompanhamento e avaliação com os
demais membros da equipe gestora;

III - coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de trabalho dos


professores e demais profissionais em atividades docentes, em consonância com o
projeto político-pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de
Educação;

IV - Assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que favoreçam a


inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

V - Promover a análise dos resultados das avaliações internas e externas, estabelecendo


conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos docentes, da coordenação
pedagógica e dos demais planos constituintes do projeto político-pedagógico;

VI - Analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de ensino e


aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos à unidade
educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua superação;

VII - identificar, em conjunto com a equipe docente, casos de alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso, necessitem de atendimento
diferenciado, orientando os encaminhamentos pertinentes, inclusive no que se refere aos
estudos de recuperação contínua e, se for o caso, paralela no ensino fundamental e
médio;

VIII - planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na efetivação do


trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que compõem a unidade
educacional;
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IX - Participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento das atividades


pedagógicas desenvolvidas na unidade educacional;

X - Acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes atividades e


componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os registros do
processo pedagógico;

XI - participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição, implantação e


implementação das normas de convívio da unidade educacional;

XII - organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de informações


sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade e à necessidade de
compensação de ausências dos alunos junto aos pais ou responsáveis;

XIII - promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos pedagógicos e


tecnológicos disponíveis na unidade educacional, garantindo a instrumentalização dos
professores quanto à sua organização e uso;

XIV - participar da elaboração, articulação e implementação de ações, integrando a


unidade educacional à comunidade e aos equipamentos locais de apoio social;

XV - Promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da Secretaria


Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem como a avaliação e
acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne aos avanços,
dificuldades e necessidades de adequação;

XVI - participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de decisão quanto
à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive a verba do
Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e do Programa Dinheiro
Direto na Escola - PDDE da unidade educacional;

XVII - participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo
estudos de caso em conjunto com os professores e estabelecendo critérios para o
encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem;

XVIII - orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários, cuidadores e


outros profissionais no desenvolvimento das atividades curriculares;
XIX - participar das atividades de formação continuada promovidas pelos órgãos
regionais e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao constante
aprimoramento da ação educativa.
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BERÇÁRIO I – A/B
PROFESSORAS: TATIANA E MONICA – MANHÃ
STELLAMARIS E ELIZANGELA PAIVA - TARDE

Nós professor do berçário estamos reunidas para escrever as nossas intenções


com os nossos bebês neste ano de 2021.
Estamos passando por um momento atípico no mundo. A chegada dessa
Pandemia, nos fez como professoras se reinventar, reinventar novas praticas, e ter novos
olhares para tecnologia, pois tem sido de grande desafio essas novas praticas e novas
ferramentas para alcançar nossas crianças e famílias.
Esse novo vírus junto com a Pandemia nos trouxe algumas inseguranças e
incertezas, mas nos reinventamos como educadores.
O ano de 2020 que se passou, foi de grandes desafios e resiliência, aprendemos
muito com as barreiras levantadas. Com tudo conseguimos alcançar as famílias e
crianças através da tecnologia, pois era única forma de nos conectar e termos o contato
que era necessário . Acredito que as perspectivas criadas foram alcançadas em meio a
grandes problemáticas.
As novas formas de comunicação através das ferramentas usadas na tecnologia
nos ajudou na nossa forma de exercer nossa profissão .
Esse ano de 2021 continuamos com algumas inseguranças e incertezas mas
conseguimos estabelecer vínculos profissionais e familiares com as famílias dos bebês e
das crianças . Nosso trabalho esta de forma Hibrida, tanto presencial como a distância.
Com os bebês que estarão presencial nossas Intenções é estarmos sempre
respeitando- os como seres de direito, que pensam se comunicam através de gestos,
choros e movimentos.
Olhando a criança como protagonista de seu desenvolvimento. Através da
observação da necessidade dos bebês nessa primeira fase na creche que é de adaptação,
nesse primeiro momento nossas intenções é de acolhimento e afeto, entender o choro e
as necessidades de cada bebê com um olhar individual para cada um deles. Para que se
sintam seguros e acolhidos. Mesmo com tantos desafios.

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Passando esse período de adaptação, nossas intenções com todos os bebês tanto
presencial como os que estão a distancia através da tecnologia é proporcionar
atividades que se desenvolvam no todo como no cognitivo, afetivo e motor. Propiciar
para os bebês a interação e socialização, através das Brincadeiras e contação de
histórias, através da música com movimentos.
Desde o ano que se passou 2020 estamos alcançando as famílias e crianças
através do facebook, Google classroon e whatsapp , assim continuaremos fazendo nesse
ano de 2021.
Para ajudar os bebes e as famílias nesse processo nossas intenções são criar
situações nas quais eles se comuniquem e expressem desejo, necessidades, preferencias
e vontades. Proporcionar a interação entre a escola, família e a criança, através das
atividades de desenvolvimento da criança na creche e em casa.
As intenções de atividades são: Brincadeiras feitas em frente ao espelho
ajudando os bebês a reconhecer suas características físicas.
Oferecer diferentes texturas para que eles conheçam as diversas sensações.
Trabalha as partes do corpo através da música, nos momentos de trocas, do
toque e olhar professor bebê/bebê professor.
Organização dos espaços para ofertar diversas experiências coordenação
motoras grossa e fina como, subir, descer, ficar em pé, andar e fazer movimentos de
pinça. Diversos brinquedos, materiais sem forma, construção de cenário para faz de
conta. Leitura de historia e cantigas.
Essas são as interações para 2021. Como professoras estaremos avaliando no decorrer
do ano letivo nossas posturas, objetivos e intenções, para ver se os mesmos estão sendo
alcançados.

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CARTA DE INTENÇÃO – 2021


BERÇÁRIO ll – A/B
PROFESSORAS: CÍCERA E ALESSANDRA – MANHÃ
LUCINÉIA E THAÍS - TARDE

Estamos voltando para o atendimento presencial em um momento muito


complicado da pandemia de COVID-19. O número de infectados aumenta a cada dia,
trazendo insegurança para todos.
Iremos iniciar o ano letivo diferente dos anos anteriores, com atendimento de
35% das crianças presencialmente e 65% no ensino remoto. Elaboraremos as atividades
seguindo os documentos desenvolvidos pela SME, focando sempre no desenvolvimento
das crianças.
Não podemos deixar de citar que as atividades terão que cumprir o
distanciamento mínimo para evitar o contágio pelo COVID-19. As atividades que não
envolvam o contato físico serão de extrema importância, como contação de história,
música, dança e pintura no papel Kraft.
Com a nossa turma (Berçario II – A/B), pretendemos realizar o projeto: “A arte
que encanta”, envolvendo a contação de histórias, músicas, artes e o brincar, onde as
crianças junto com seus familiares poderão criar momentos de interação, imaginação,
criatividade e diversão.
Será enviado mensalmente para as famílias um kit contendo: fantoche (para ser
decorado usando sua criatividade), uma história escrita e a música relacionada ao
fantoche.
As crianças que estiverem no presencial também receberão o kit para ter a
participação da família, mas iremos apresentar a história e a música em sala de aula.
O registro será realizado através de fotos, relatos e fotos das famílias e relatórios
descritivos.
“Ouvir histórias, narrativas, poesias, apreciar e criar desenhos, pinturas,
modelagens, brincadeiras, danças, sons, músicas, explorar espaços amplos como os
parques e outras ações que envolvem um corpo que na sua integralidade, sente, percebe,
pensa, imagina, cria, planeja, investiga, age e se encanta com o mundo e seus diferentes
contextos” (Currículo Integrador da Infância Paulistana).
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BERÇÁRIO ll – C/D
PROFESSORAS: PATRICIA E ROSANE – MANHÃ
EVA E SIMONE - TARDE

São Paulo, 15 de abril 2021.

Com muitas expectativas, envio esta carta para a turma Berçario II, onde relato nossas
intenções de trabalho direcionadas as aprendizagens dos bebês.
Para este ano de 2021, temos como propósito desenvolver um trabalho norteado nos
documentos vigentes para a educação infantil: Currículo da cidade – Educação Infantil ,
PEA e no P.P.P. da unidade escolar, e o ponto de partida será por meio da escuta das
crianças, das observações e dos registros diários e constantes, para que seja possível
construir um percurso, amplo, reflexivo e flexível, visando ações pedagógicas que
resultem em momentos e oportunidades de aprendizagens significativas e de qualidade,
garantindo o pleno desenvolvimento das crianças e respeitando suas especificidades.
No decorrer desse percurso é necessário em primeiro momento estabelecer vínculos
afetivos, para que as crianças se sintam acolhidas e protegidas, assim desenvolverão
segurança e confiança em relação a todos com quem convivem. Essa confiança
contribuirá com as aprendizagens, pois as crianças se sentirão à vontade para explorar,
descobrir, observar, brincar, questionar, vivenciar, experimentar, os fatos que estejam
relacionados com suas imaginações, criatividades, curiosidades e realidades, portanto
será fundamental planejar atividades que propicie e incentive essas ações e mediações
de forma efetiva e positiva, por meio de projetos significativos e das múltiplas
linguagens, respeitando os tempo, os espaço, a materialidade e as interações, contudo
nesse momento mundial de pandemia as interações e aprendizados serão feitas quando
no remoto com a família e no presencial respeitando os protocolos.
As atividades serão: escuta das histórias, com contação de história, utilizando diversos
recursos como fantoches, objetos e espaços contextualizados.
Orientar as crianças a serem independentes para Cuidar de si próprio e assumir
responsabilidade em relação a sua higiene e saúde (lavar as mãos, troca de roupas...)
para que conquistem autonomia na realização dos cuidados diários.

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Organizar e oferecer espaços, como cantinhos diversificados com: mesas, Cabanas,


almofadas, tapetes, tecidos, caixas e materiais que propiciem desafios corporais e a livre
escolha de brinquedos e brincadeiras que respeitem seus ritmos e interesses. Explorar
formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e
seguindo orientações. Utilizar movimentos de preensão, encaixe e lançamento,
ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.
Expressar-se nas múltiplas linguagens (gestos, toques, olhares, choros, silêncios,
movimentos, brincadeiras, desenhos...).
Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
artísticas como dança, teatro e música. Criar sons com materiais, objetos e instrumentos
musicais, para acompanhar diversos ritmos de música. Explorar sons produzidos com o
próprio corpo e com objetos do ambiente.
No projeto "colorindo a vida" pretendemos, nesse momento de pandemia, onde
estamos angustiados e algumas vezes com sentimentos de medo,ou tristezas precisamos
pensar em algo que dê um colorido a vida e as cores estão presentes em tudo o que nos
cerca, são elas um dos conceitos básicos e pré requisitos que necessitamos desenvolver
nas crianças. É muito importante propiciar à criança a visualização, exploração, contato
e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores , possibilitando a
identificação. O nosso mundo é colorido, são infinita as possibilidades e utilizamos as
cores para expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas, utilizando
linguagens artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro).

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MINI GRUPO I A/B
PROFESSORAS: ELISABETH E JULIANA– MANHÃ
ELISANGELA NUNES E MARCIA - TARDE
Percursos das professoras MGI

Elizabeth Souza-: Sou professora de Educação Infantil, formada e pós graduada na mesma área
de atuação. Atuei também nas séries iniciais do Ensino Fundamental e no ensino de jovens e
adultos, porém por opção atuo junto às crianças de zero a três anos há vinte e cinco anos.

O trabalho com as crianças e bebês têm encantamento próprio da faixa etária, poder ser
protagonista junto às crianças da primeira infância, poder acompanhar e subsidiar o
desenvolvimento global dos mesmos, colaborando para o exercício da verdadeira cidadania
junto a sociedade, tornando-se sujeitos de direitos e deveres, desenvolvendo a capacidade de ler
o mundo que os cerca, me faz ter esperança de uma sociedade melhor, de uma sociedade mais
crítica e por fim mais justa.

Elisangela Nunes: Sou Educadora popular, Educomunicadora e professora há 18 anos, pós


graduada em políticas públicas da Juventude, atuei sempre com adolescentes e jovens. Estou há
3 anos na educação Infantil. Como estive presente nas duas pontas, fui percebendo que os (as)
adolescentes que chegam ao ensino médio, nunca vivenciaram algumas situações ao longo das
suas infâncias ou foram perdendo habilidades ou experiências ao longo dos anos escolares.
Como esse cenário pude perceber a importância de atua com a primeira infância, a fase que
compreende do zero aos três anos de idade, tem para a formação de sujeitos críticos,
participativos, solidários, autônomos, com olhares sensíveis ao meio ambiente.

Juliana Domingues: Sou professora de educação infantil há 11 anos, tenho pós graduação em
arteterapia na Educação e Ludopedagogia, sempre atuei na primeira infância, onde o principal
objetivo é promover o desenvolvimento integral dos pequenos nos aspectos físico, motor,
cognitivo, social e emocional, além de estimular a exploração, as descobertas e a
experimentação. A educação infantil é considerada uma das mais importantes etapas de
formação, onde as crianças também começam a interagir com pessoas de fora do ciclo familiar e
comunitário, principalmente através da realização de propostas que envolvam a ludicidade.

Marcia Messias: Sou professora de educação infantil desde 2007, pós graduada em educação
inclusiva, sempre atuei com os pequenos e me encantei com a primeira infância ,ao longo desses
15 anos experimentei experiências encantadoras, acompanhar e participar do desenvolvimento

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dos pequenos é algo enriquecedor o protagonismo dos bebês e crianças contribuem para
formarmos cidadãos atuantes críticos capazes de perceber e compreender o mundo ao seu redor,
tomando decisões significativa contribuindo para uma sociedade mais justa , solidária
equitativa e consciente.

Como vamos Caminhar?

É dos sonhos que nasce a inteligência.


É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.
Rubem Alves

A pandemia de Covid -19 mobilizou as escolas a reinventar em curto espaço de tempo.


Seguiremos o ano de 2021 nesse cenário com atividades presenciais e remota. Conforme a Ana
Vilela, trem Bala, pretendemos chegar devagar e respeitando o tempo e os espaços para ouvir
atentamente cada criança, seus anseios, sonhos, descobertas com paciências, nas suas frases
aceleradas, gritos, choros e supressas. Compreendemos que em muitos momentos precisamos
ficar mais caladas, e como nos diz a música: “ Afinal bebês e crianças têm muito a nos dizer.
Nessa pluralidade, com diferentes temperamentos, atitudes, culturas, credos etnia, habilidades e
conhecimentos, desejamos através de poesias, música, dança, brincadeira apresentar a beleza da
diversidade de forma positiva para as crianças. Temos como norte atuar com o respeito a
diferença e a valorização à diversidade. Afinal como diz o escritor, Oswaldo Faustino: “Quem
não se vê, não se reconhece, quem não se reconhece não se identifica, quem não se identifica,
não se ama, tem baixa autoestima. ” O nosso cuidado com esse trabalho vai desde da escolha
dos livros, brinquedos, instrumentos e materiais audiovisual condizentes com a valorização da
diversidade. As influências africanas e dos povos indígenas estão na linguagem, na comida, na
religião, na música, nas brincadeiras, nas artes visuais e nas festas. No entanto, sabemos que a
valorização e o reconhecimento dessas heranças não têm o mesmo peso do passado europeu. As
matrizes indígenas e africanas são muitas vezes consideradas inferiores, menos sofisticadas e
ficam relegadas a segundo plano. O brincar, a dança, a música, as histórias ocuparam lugares
especiais no nosso trabalho com as crianças presencialmente e remoto por isso escolheremos
trabalhar com linguagens que mobilizam o corpo, os sentidos e anima e envolve também as
famílias. Nossa busca é que nossa escola possa garantir a efetivação dos Direitos Humanos,
no resgate de identidade, na horizontalidade de saberes, na criação dos sujeitos críticos,
reflexivos, ampliando processos participativos que sensibilize a comunidade escolha quanto a
mudança de comportamento afim de minimizar as atitudes de descaso e desrespeito à
diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira.

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MINI GRUPO I C
PROFESSORAS: THAISE– MANHÃ
ERIKA ROSA – TARDE

“(...) pensar um currículo que integre os bebês e as crianças numa U.E. comprometida
pela integralidade exige estudo e compreensão da vida das crianças, das suas
condições de existência, dos territórios que habitam e dos desafios para oferecer uma
infância plena na escola (...)” (Currículo da cidade,2019, p.35)

Nos professoras, regentes do Mini Grupo I-C, apresentamos nossas considerações sobre
as intenções de trabalho que estarei realizando durante o ano letivo de 2021 por meio da
Carta de Intenções. . Refletindo sobre o ano anterior, mediante o imprevisto
distanciamento ao qual todos fomos submetidos, refleti sobre o papel do professor do
CEI no processo de desenvolvimento destas crianças, identifiquei a necessidade de
adaptar os nossos objetivos a esta nova realidade por meios de canais de comunicação
estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação (Google Sala de Aula) e
aplicativos de WhatsApp e Facebook. Desenvolvendo propostas pedagógicas com o
objetivo de oferecer sugestões às famílias e as crianças e bebês para juntos
compreendermos os momentos vividos nesse contexto pandêmico. Muitos desafios
foram encontrados neste processo repentino de mudança. O novo nos causou incertezas
de como transformar a nossa prática pedagógica para a realidade atual. Muita ansiedade
surgiu devido às dificuldades em lidar com ferramentas que não tínhamos
conhecimento, tais como os receios de exposição da nossa imagem e até mesmo de
como estabelecer o limite profissional do contato para com os educandos. Hoje novos
desafios se apresentam nesse retorno às atividades presenciais em um período de
pandemia. Será uma etapa que irá requerer muita parceria entre os adultos, família e
toda comunidade educativa. Não podemos perder de vista os direitos d os bebês e
crianças de viverem suas infâncias, mas teremos o desafio de atendermos os protocolos
sanitários protegendo bebês e crianças e nós adultos. Pretendo nesse início, acolher e
conhecer as crianças, famílias, saber como foi esse período de um ano longe do CEI
perceber quais são suas expectativas, inicialmente falarmos sobre as novas práticas

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baseadas nos protocolos sanitários, criar brincadeiras, canções ou usar outros recursos
para experimentarmos os protocolos junto aos bebês e crianças. Atendendo o que
preconiza o Currículo integrador da infância Paulistana (2015) pretendo propor
vivências, espaços, tempo, materiais que oportunizem as crianças brincarem, descobrir,
investigar. Importante ressaltar que nesse momento de pandemia terei atenção ainda
maior voltada para os cuidados e cumprir os Protocolos Sanitários para evitar
contaminação de COVID-19 sem desrespeitar os interesses infantis. Portanto será um
período de muita adaptação e acolhimento tanto para o adulto quanto para as crianças.
Minha intenção com as crianças do Mini Grupo I -C, é que elas estejam em um espaço
acolhedor, que favoreça seu desenvolvimento, especificidades infantis e interesse em
conhecer o mundo. Oportunizando experiências diversas, lúdicas, momentos de
investigações e descobertas. No entanto, repensando minha prática de modo, que as
propostas de vivência chegue também através do Google Classroom, aplicativo de
WhatsApp e Facebook nos lares de forma, leve, educativa e dinâmica, e não de maneira
imposta mais como um convite, para que os familiares façam essa ponte garantindo aos
pequenos as vivências. Salientamos que manteremos o compromisso de sempre levar
em consideração as individualidades de cada criança, observando suas necessidades e
respeitando as peculiaridades de cada um. Sem mais

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MINI GRUPO II- A
PROFESSORAS: EDLAINE– MANHÃ
ROSE SORAYA - TARDE

São Paulo 20 de abril de 2021.


O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma
ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em
invenção e em reinvenção.”
Paulo Freire

Queridas famílias e equipe pedagógica,


Através desta carta nos apresentamos e damos início aos diálogos acerca do
fazer pedagógico e nossas intencionalidades, bem como propomos reflexões sobre esse
processo tão intenso e enriquecedor para nós e nossas crianças.
Este registro esta sendo construído com base nos documentos que norteiam as
práticas pedagógicas na rede de Educação Infantil da Prefeitura Municipal de São Paulo
sendo eles: a Base Nacional Comum Curricular, a Instrução Normativa N° 1 de 6 de
fevereiro de 2019, os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana, O
Currículo da Cidade de São Paulo da Educação Infantil e o Projeto Político Pedagógico
do CEI.
Me chamo Edlaine Gomes M. Azzi , formada no magistério graduada em
pedagogia e pós graduada em psicopedagogia institucional, atuo no período da manhã
no Mini grupo II A. Me chamo Rose Soraya Duarte Siqueira, formada em Magistério ,
graduada em Pedagogia e em Letras, pós graduada em "Educação Especial" e em
"Formação em EAD". Atuo no período da tarde no Mini grupo ll A.
Neste ano de 2021 ainda estamos com o fazer pedagógico influenciado pelo
contexto pandêmico do Covid 19 que atingiu o pais em meados de 2020 e acreditamos
ser importante mencionar este fator condicionante as escolhas das propostas, também
historicizar nossas práticas que foram e ainda estão sendo reformuladas em prol disto.
Então, neste cenário, a Unidade escolar em reuniões optou por apresentar as
experiências propostas através do Facebook seguindo três eixos: práticas de leitura,

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música e brincadeiras. A SME adotou o Google Classroom como plataforma oficial e


posteriormente adotamos os grupos de Whatsapp, visando fortalecer a proximidade e
comunicação com as famílias, bebês e crianças.
De forma concomitante algumas professoras notaram a necessidade de ofertar
propostas que incluíssem os que tem pouco acesso as mídias e nos unimos a este
movimento produzindo sacolas com materiais artísticos, de higiene e livros adequados a
infância. Sendo assim, implementamos este projeto no qual mesmo com o ensino
remoto as famílias passam na escola munidos de máscara para retirá-las .
Neste ano também iniciou as atividades presenciais para 35 por cento da escola
com crianças que atendem aos critérios estabelecidos pela prefeitura. As crianças que
iniciaram o ano no modelo de ensino-aprendizagem presencial participam das
experiências propostas atendendo a protocolos estabelecidos pela Secretária de Saúde
tendo por objetivo evitar a contaminação em massa.
Nesse contexto os direitos da infância, de acordo com a BNCC, que é o
conviver, o brincar e o explorar, tiveram que ser reformulados para que haja pouco
contato físico e nenhuma troca materiais e brinquedos entre as crianças e bebês no
decorrer do dia. Permanecem em sua essência os demais direitos que são: expressar,
conhecer-se e participar.
As crianças que estiverem no ensino presencial encontrarão uma oferta de
espaço diferente, por exemplo os brinquedos do parque e brinquedoteca com acesso
interditado, solário e refeitório com horários escalonados.
Também se faz necessário uma observação acerca do estado emocional de
nossas crianças e a oferta de propostas de escuta e dinâmicas para auxiliar neste período
atípico.
Percebemos a importância do acolhimento às famílias e da escuta apurada e
sensível dedicada às crianças que atendemos, pois isto pode ser uma fonte rica de
orientações ao elaboramos nossas ações e intervenções pedagógicas.
Em nossas intenções enfatizamos a constante busca de novos conhecimentos,
desafios e experiências acerca do desenvolvimento integral da criança. Como docentes
reconhecemos a necessidade de manter um comportamento colaborativo, critico e
reflexivo acerca da nossa prática, além de replanejar nossas ações sempre que se fizer
necessário.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

As experiências tanto no presencial quanto no ensino remoto buscarão a oferta


de propostas que priorizam o protagonismo da criança, qualidade, adequação a idade,
que sejam prazerosas e possíveis de se realizar com autonomia.
Vale ressaltar que sempre estivemos a disposição de nossas famílias e que o
momento nos chama a ao aprimoramento da empatia e solidariedade.
Atenciosamente.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

CARTA DE INTENÇÃO – 2021


MINI GRUPO II- B
PROFESSORAS: MARIA IRINETE– MANHÃ
FABIANA - TARDE

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal


forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”.
(Paulo Freire)

Mesmo passando por este momento crítico de pandemia e insegurança


novamente. . . É com entusiasmo que escrevemos essa carta de intenções.
A chegada de um novo ano nos transporta para novas oportunidades e esperança
de tempos melhores. O último ano foi único em nossas vidas, extremamente difícil e
com inúmeros e diferenciados desafios, nem de longe, imaginamos que a pandemia da
Covid19 fosse nos impor um isolamento das coisas que gostamos e das pessoas que
amamos.
Mesmo distante do ambiente físico escolar, descobrimos que foi possível, recriar
e reinventar maneiras diferentes de construir conhecimento.
Sabemos bem que nada substitui a Escola e nem tampouco as relações e
interações estabelecidas dentro dela.
Por acreditarmos, ser de suma importância ouvirmos as vozes e os anseios das
crianças, no decorrer de 2021, no agrupamento Mini Grupo II B (hoje composto por 12
crianças), pretendemos, além de enaltecer a prática, através de reflexão constante,
termos um olhar atento e observador à curiosidade tão natural das crianças, ao seu
desenvolvimento, ações, progressões e dificuldades, sermos “agentes ativos” nas
experiências e vivências propostas às crianças, conduzirmos a formação da
aprendizagem de maneira positiva e significativa, de modo que as crianças exercitem a
“fala” e sejam “ouvidas”. Sendo assim, argumentos para registros e consequentemente
para os relatórios individuais e coletivos, não faltarão.
A viabilização do trabalho e as ações que iremos propor só serão possíveis se
unirmos forças com toda a comunidade escolar.

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

De modo geral e segundo a BNCC, os campos de experiências estão baseados no


que propõe as DCNEI, no que concerne aos saberes e conhecimentos essenciais para o
aprendizado da criança, associado às suas experiências, interações (comunicação e
movimento), e protagonismo.
 O EU, O OUTRO E O NÓS: Propõe a construção da identidade, da
subjetividade, respeito próprio e coletivo, desenvolver atitudes da vida em
sociedade e se reconhecer como pertencente a um grupo. Também deve ser
trabalhado as emoções. Faz parte: Rodas de conversas, brincadeiras coletivas,
cuidados pessoais, reflexões, jogo simbólico.
 CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS: Promove o conhecimento do próprio
corpo, e deve ensinar a explorar novas possibilidades de coordenação motora,
exploração de espaços. É essencial, pois ativa a atenção e ajuda no
desenvolvimento e limites corporais. Faz parte: Jogo de imitação,
dramatizações, parquinho, danças, jogos coletivos, atividades motoras finas e
grossas, linguagens artísticas e culturais.
 TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS: Propõe aprendizagens que serão a base
de muito o que a criança aprenderá no Ensino Fundamental, artes visuais.
Explorar esses elementos irá favorecer funções cognitivas essenciais ao
desenvolvimento. Faz parte: Blocos lógicos, desenhos, pintura, música,
colagem, modelagem, fotografia, coordenação motora, escrita.
 ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO: Este campo ajuda
aprimorar habilidades comunicativas e de pensamento, além de, promover uma
maior interação e compreensão própria, bem como auxilia na reflexão, na
criatividade e na imaginação. Faz parte: Identificação de expressão facial, jogo
simbólico, consciência fonológica, leitura de fábulas, escrita, brincadeiras de
roda, dramatização, diálogos.
 ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES: Abrange partes da matemática e das ciências,
explorando de modo mais natural e lúdico o espaço e o tempo para maior
percepção das aprendizagens, exploração do mundo exterior, Faz parte:
Atividades matemáticas, noções de distância, direção, profundidade, tempo,
jogos, calendários, fenômenos atmosféricos, natureza, manipulação de objetos,

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hipóteses, vivências e experiências (Escola como espaço social da esfera


pública, diálogos entre família, comunidade e cidade, a democracia na vida e na
educação).
 Avaliação (Autoria, participação e escuta das crianças na documentação
pedagógica. Não pontual e constituída no processo, no percurso. Reflexão,
replanejamento, revisitação à prática, sempre que necessário e preciso).
 Intenções estruturadas, mas não estáticas.
A presente carta objetiva com isso, efetivar uma ação formativa
articulada às discussões da atualização do Currículo Integrador da Infância
Paulistana (Educação Infantil), BNCC (campos de experiências), DCNEI,
Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, Trilhas de Apredizagens
Educação Infantil, PPP da Unidade Escolar, Projetos, interferindo diretamente
em nossas participações como profissionais que atuam diretamente com a
infância, bem como a oportunidade de ampliação do repertório pedagógico.
Com isso, finalizamos as nossas intenções com as palavras de Loris
Malaguzzi, autor do livro intitulado – As Cem Linguagens da criança.

A criança é feita de cem.


A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem), mas roubaram-lhe noventa e
nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar,
De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e, de cem, roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação,
O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, as cem existem.

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CARTA DE INTENÇÃO QUADRO DE APOIO

São Paulo, 01 de fevereiro de 2021

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada


instante”

Paulo Freire

O Quadro de Apoio na educação municipal se constitui como parte de uma atuação


fundamental para o funcionamento das unidades. Assim como todos os demais atuantes,
também somos educadores e com o nosso trabalho, promovemos a educação de várias
maneiras. Desta forma a intencionalidade do nosso trabalho, é de sempre cumprir com
nossos deveres, buscando atuar conjuntamente aos docentes, aos gestores e toda
comunidade escolar em prol de atingir os objetivos de uma educação de qualidade, e
garantir o bom funcionamento da escola para as nossas crianças.

Intenções – Secretaria Escolar

Os colaboradores que atuam na secretaria da escola se comprometem em zelar pelo bom


atendimento, pela presteza nas informações, pela organização, pela dedicação em
observar e atender as demandas administrativas e burocráticas em consonância com as
necessidades educacionais e de recursos humanos da unidade. Tendo como missão e
direcionamento os pilares elencados abaixo:

 Agilidade
 Gentileza
 Organização
 Objetividade
 Relações interpessoais
 Gestão de demandas e tarefas

Intenções – Inspetoria de alunos

Os colaboradores que atuam na inspetoria de alunos se comprometem em zelar pela


harmonia do trabalho junto aos docentes, trabalho esse que prescinde essencialmente de
parceria para haver sucesso, tal como com os demais funcionários da unidade
(funcionários da limpeza, da cozinha, prestadores de serviço, etc.) que atuam sob os
mesmos objetivos. Além disso, o comprometimento de zelar pelos alunos da unidade,
observando aquilo que se estabelece em nossas atribuições, cuidando, auxiliando e
acompanhando-os sempre que necessário. Também buscamos cumprir com as
demandas que se fazem necessárias para o bom funcionamento da unidade como
organização dos espaços, organização, recebimento e distribuição de materiais diversos,
180
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

atuação em momentos rotineiros como entrada e saída das crianças, entre outros. Tendo
como missão e direcionamento os pilares elencados abaixo:

 Gentileza
 Respeito
 Comunicação
 Relações interpessoais
 Divisão de tarefas
 Cuidado e zelo com as crianças

Sem mais,

QUADRO DE APOIO
CEI Olga Benário Prestes

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

CEI OLGA BENARIO PRESTES- BERÇÁRIO I A/B


HORÁR
IO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
07:00 /
07:15 ENTRADA ENTRADA ENTRADA ENTRADA ENTRADA
07:15 /
07:30 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ
07:30 /
08:00 RODA RODA RODA RODA RODA
08:00 / SOLÁRIO SOLÁRIO PARQUE/
08:50 SUP. PARQUE SUP. SOLÁRIO INF AREIA
09:00/
09:15 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA
9:15 /
10:00 TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS
10:00 /
10:30 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO
10:30/10:4
0 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE
10:40/12:3
0 DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO
12:30/12:4 DESPERTA DESPERTA DESPERTA
5 R R R DESPERTAR DESPERTAR
12:45/
13:00 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE
13:00 /
13:30 RODA RODA RODA RODA RODA
13:30 / ATIVIDAD ATIVIDAD
14:00 E E ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE
14:00 / SOLÁRIO SOLÁRIO PARQUE/AR
14:50 PARQUE SUP. INF. EIA SOLÁRIO SUP.
14:50 /
15:00 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE
15:00 /
15:30 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR
15:30 /
16:00 SONO SONO SONO SONO SONO
16:00 / BRINQUED BRINQUED BRINQUED BRINQUEDO
16:30 OS OS OS S BRINQUEDOS
16:30/17:0
0 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA
O SOLÁRIO SUPERIOR PODE SER
USADO DIÁRIAMENTE PELO
BERÇÁRIO

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CEI OLGA BENARIO PRESTES-BERÇÁRIO II A/B


HORARIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

7:00 / 7:30

ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO

07:30 / 08:00 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ

TROCA/HIGIENIZAÇÃ TROCA/HIGIENIZA TROCA/HIGIENIZAÇ

08:00 / 08:30 TROCA/HIGIENIZAÇÃO O ÇÃO ÃO TROCA/HIGIENIZAÇÃO

08:15/08:30 HIDRATACÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO

08:30/ 09:00 SOLÁRIO INF. PARQUE SOLÁRIO SUP. BRINQUEDOTECA AREIA

09:00/ 09:15 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA

ATIVIDADE ATIVIDADE

09:15/09:45 ATIVIDADE DIRIGIDA ATIVIDADE DIRIGIDA DIRIGIDA DIRIGIDA ATIVIDADE DIRIGIDA

09:45/10:15 TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE

10:00/10:15 HIDRATAÇÃO HIDRATAÇAO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO

10:15/10:45 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

HIGIENE/ESCOVA HIGIENE/SCOVAÇÃ

10:45/11:00 HIGIENE/ESCOVAÇÃO HIGIENE/ESCOVAÇÃO ÇÃO O HIGIENE/ESCOVAÇÃO

11:00/13:20 DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO

13:20/ 13:30 DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR

13:30/ 13:45 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE

13:45/14:00 HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO

14:00/ 14:15 TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE TROCA/HIGIENE

ATIVIDADE ATIVIDADE

14:15/14:45 ATIVIDADE DIRIGIDA ATIVIDADE DIRIGIDA DIRIGIDA DIRIGIDA ATIVIDADE DIRIGIDA

14:45/15:15 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR

HIGIENE/ESCOVA HIGIENE/ESCOVAÇÃ

15:15/15:30 HIGIENE/ESCOVAÇÃO HIGIENE/ESCOVAÇÃO ÇÃO O HIGIENE/ESCOVAÇÃO

15:30/16:00 TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS

16:00/16:30 PARQUE SOLARIO SUP. BRINQUEDOTECA AREIA SOLÁRIO INF.

16:20/16:30 HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO

16:30/16:45 SAIDA SAIDA SAIDA SAIDA SAIDA

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

CEI OLGA BENARIO PRESTES- BERÇÁRIO II C/D


SEGUND
HORÁRIO A TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
07:00 /
07:15 ENTRADA ENTRADA ENTRADA ENTRADA ENTRADA
07:15 /
07:30 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ
07:30 /
08:00 RODA RODA RODA RODA RODA
08:00 / SOLÁRIO PARQUE/
08:50 SUP. PARQUE SOLÁRIO SUP. SOLÁRIO INF AREIA
09:00/
09:15 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA
9:15 / 10:00 TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS
10:00 /
10:30 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO
10:30/10:40 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE
DESCANS
10:40/12:30 O DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO
DESPERT DESPERTA
12:30/12:45 AR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR R
12:45/
13:00 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE
13:00 /
13:30 RODA RODA RODA RODA RODA
13:30 / ATIVIDA ATIVIDAD
14:00 DE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE E
14:00 / SOLÁRIO
14:50 PARQUE SOLÁRIO SUP. SOLÁRIO INF. PARQUE/AREIA SUP.
14:50 /
15:00 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE
15:00 /
15:30 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR
15:30 /
16:00 SONO SONO SONO SONO SONO
16:00 / BRINQUE BRINQUED
16:30 DOS BRINQUEDOS BRINQUEDOS BRINQUEDOS OS
16:30/17:00 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA
O SOLÁRIO SUPERIOR PODE SER USADO
DIÁRIAMENTE PELO BERÇÁRIO

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CEI OLGA BENARIO PRESTES -MINI GRUPO I A/B

HORARIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

07:00 - 08:00 ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO

08:00-08:15 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ

08:15- 09:00 CANTINHOS CANTINHOS CANTINHOS CANTINHOS CANTINHOS

09;00-09:30 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

09:30-09:45 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA

10:00-10:30 SOLÁRIO INF. PARQUE SOLÁRIO SUP. AREIA BRINQIEDOTECA

10:30-11:00 TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS

11:00-13:00 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

13:30-13:45 ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO

11:45-13:00 DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO

13:00-13:15 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE

13:15-13:30 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE

13:30-14:45 TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS TROCAS

14:15-14:45 SOLÁRIO INF. BRINQUEDOTECA PARQUE SOLÁRIO SUP. AREIA

14:30-14:40 HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO HIDRATAÇÃO

14:45-15:30 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

15:30-16:00 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR

ESCOVAÇÃO/TRO ESCOVAÇÃO/TRO ESCOVAÇÃO/TRO ESCOVAÇÃO/TRO ESCOVAÇÃO/TRO

16:00-16:30 CAS CAS CAS CAS CAS

SAÍDA SAÍDA´/TRANSPO SAÍDA/TRANSPOR SAÍDA/TRANSPOR SAÍDA/TRANSPOR

16:00-16:45 /TRANSPORTE RTE TE TE TE

16:45-17:00 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA

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CEI OLGA BENARIO PRESTES- MINI GRUPO I C


HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
07:00 8:00 ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO

08:00- 08:20 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ

08:30- 09:15 BRINCADEIRAS/JOGOS JOGOS/DANÇAS BRINCADEIRAS/MÚSICAS BRINCADEIRAS/JOGOS JOGOS /MÚSICAS

09:15- 09:30 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA

09:30- 10:00 PARQUE SOLÁRIO INF. BRINQUEDOTECA AREIA SOLÁRIO SUP.

10:00- 11:00 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

11:00 -11:30 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

11:30 -13:00 SONO SONO SONO SONO SONO

13:00- 13:15 DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR DESPERTAR

13:15- 13:30 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE

13:45- 14:15 AREIA PARQUE SOLÁRIO SUP. SOLÁRIO SUP. BRINQUEDOTECA

14:15- 15:10 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

15:15- 15:45 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR

15:50- 16:05 ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO

16:10-16:30 HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA

16:30- 17:00 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

CEI OLGA BENARIO PRESTES- MINI GRUPO II A


HORARIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
07:00 - 07:30 ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO

07:30 - 08:00 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ

08:00-08:30 RODA RODA RODA RODA RODA

08:30-09:00 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

09:00-09:15 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA

BRINQUEDOTE

09:15-10:15 CA AREIA SOLARIO SUP PARQUE SOLARIO INF.

10:25 -10:50 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

HIGIENE/ESCO HIGIENE/ESCOVA HIGIENE/ESCOVAÇÃ HIGIENIENE/ESC

10:50-11:15 VAÇÃO ÇÃO HIGIENE/ESCOVAÇÃO O OVAÇÃO

11:15 -13:00 SONO SONO SONO SONO SONO

DESPERTAR/HI DESPERTAR/HIGI DESPERTAR/HIGIEN DESPERTAR/HIGI

13:00-13:30 GIENE ENE DESPERTAR/HIGIENE E ENE

13:30-13:45 LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE LANCHE

BRINQUEDOTE

13:45-14:15 CA SOLÁRIO INF. AREIA SOLÁRIO INF. PARQUE

14:15-14:45 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE

14:45-15:15 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR

15:15-15:30 ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCVAÇÃO ESCOVAÇÃO

HISTÓRIA/ATIV HISTÓRIA/ATIVID HISTÓRIA/ATIVIDAD HISTÓRIA/ATIVID

15:30-16:30 IDADE ADE HISTÓRIA/ATIVIDADE E ADE

16:45-17:00 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA

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CEI OLGA BENARIO PRESTES- MINI GRUPO II B


HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

07:00 - 07:30 ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO ACOLHIMENTO

07:30- 08:00 TROCAS/HIGIENE TROCAS/HIGIENE TROCAS/HIGIENE TROCAS/HIGIENE TROCAS/HIGIENE

08:00 - 08:15 CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ CAFÉ

08:15- 08:30 ROTINA/CHAMADA ROTINA/CHAMADA ROTINA/CHAMADA ROTINA/CHAMADA ROTINA/CHAMADA

RODA DE JOGOS/BRINCADEIR
RODA DE MÚSICAS MANUSEIO DE LIVROS RODA DE MÚSICA
08:15- 08:30 CONVERSA AS

08:30 - 09:00 VÍDEO ATIVIDADE HISTÓRIA HISTÓRIA ATIVIDADE

09:00- 09:15 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE

09:15- 09:30 FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA FRUTA

09:30 - 10:00 SOLÁRIO SUP. BRINQUEDOTECA SOLÁRIO INF. PARQUE AREIA

BRINCADEIRAS BRINQUEDOS BRINQUEDOS

10:00 - 10:30 LIVRE DIVERSOS BRINCADEIRAS DIVERSOS BRINCADEIRAS

10:30 - 10:45 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE

10:45 - 11:25 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

11:25 - 11:40 ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO ESCOVAÇÃO

11:40- 13:00 DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO DESCANSO

DESPERTAR/HIGIEN DESPERTAR/HIGIEN DESPERTAR/HIGIEN DSPERTAT/HIGIEN

13:00/ 13:15 E E E DESPERTAR/HIGIENE E

13:15- 13:30 LEITE LEITE LEITE LEITE LEITE

13:3- /13:45 LEITURA LEITURA LEITURA LEITURA LEITURA

13:45- 14:00 RODA DE MÚSICA RODA DE MÚSICA RODA DE MÚSICAS RODA DE MÚSICA RODA DE MÚSICA

14:00- 14:30 ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

14:30- 15:00 PARQUE SOLÁRIO INFERIOR PARQUE SOLÁRIO SUPERIOR BRINQUEDOTECA

15:00- 15:15 HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE HIGIENE

15:15- 15:45 JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR JANTAR

ESCOVAÇÃO/TROC ESCOVAÇÃO/TROC ESCOVAÇÃO/TROC ESCOVAÇÃO/TROC

15:45- 16:10 AS AS AS ESCOVAÇÃO/TROCAS AS

JOGOS/BRINCADEIR CANTINHOS

16:10- 16:40 JOGOS DE ENCAIXE AS BRINQUEDOS DVD DIVERSOS

16:40- 17:00 SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Membros eleitos da APM/2021

NOME FUNÇÃO
Sueli Costa Bitencourt Lopes Presidente da diretoria executiva
Lucineia Aparecida H. Souza Vice-presidente da Diretoria Executiva
Marcia Messias da Silva Souza Tesoureira
Mônica Ferreira de Melo Secretária
Stelamaris Alves S. Fonseca 1ºVogal
Miriam Ferreira Carneiro 2ºVogal
Paula Renata Avis Barbosa 3ºVogal
Juliana Maria de Souza S. Rodrigues 4ºVogal
Paula Cristina Fracaro de Souza 5ºVogal
Fabiana Medrado N. da Costa Presidente do Conselho Fiscal
Luciana Serapião dos Santos 1º Conselheiro
Thais Ribeiro Passos Bordenalli 2º Conselheiro
Elisangela Nunes C. Garcia Rodrigues 3º Conselheiro
Aline Aparecida da Silva Rodrigues 4º Conselheiro

Membros eleitos do Conselho de Escola/ 2021


NOME FUNÇÃO
Sueli Costa Bitencourt Lopes Presidente
Cecilia Maria Linhares de F. SIlva Vice-presidente
Gustavo de Menezes Soares Secretário
Eva Vila Brito Neves Equipe Docente
Geciane Batista de Oliveira Equipe Docente
Elizangela de Paiva Nogueira Equipe Docente
Thais Ribeiro Passos Bordenalli Equipe Docente
Thaise Aparecida Silva Miranda Equipe Docente (suplente)
Elisangela Nunes C. Garcia Rodrigues Equipe Docente (suplente)
Patricia Xavier Lima do Nascimento Equipe Docente (suplente)
Elis Regina Gomes F. da Silva Equipe Docente (suplente)

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Aline Nicolau as Silva Equipe de Apoio


Maria do Amparo Rocha Equipe de Apoio (suplente)
Elizabete Marques Barbosa Equipe de Apoio (suplente)
Pais/ Responsáveis Nome da Criança Turma
Maria Erivane Cavalcante de Souza Valentina Cavalcante Vieira BII-2D
Jão Rodrigo Carciliano Damaceno Catarina Maria Damasceno BII – 2A
Maria Dias da Costa Brandão Gabriel Dias Brandão MGI – 3A
Maura Bispo de Araujo Lorena Bispo Oliveira MGI – 3A
Josilene de Andrade Batista Helena Manuela A. Rodrigues MGI – 3C
Monica Ribeiro Niles Miguel Niles Oliveira MGI – 3B
Jucelia de Jesus Santos Davi Santos de Oliveira MGI – 3A
Daniela Cavalcante Pedro Cavalcante D. da Silva MGII – 4A
Paula Renata Avis Barbosa Ysadora Walentina B. Campos BII - 2A
Aline Aparecida S. Rodrigues Thomas Silva Rodrigues MGII-4A
Janaina Luz Ribeiro Luiz Guilherme R. do Nascimento MII- 4A
Luciana Oliveira Teixeira Valentina de Souza Oliveira MGII-4B
Juliana Maria De Souza S. Domingues Arthur Souza Domingues BI - 1A
Cenilda Souza de Carvalho Alice Carvalho da Silva MGII-4B
Tatiane Borges N. de Jesus Jhonatan Borges N. de Jesus MGII – 4B
Felipe Nunes Quaresma Lis de Souza Quaresma MGI-3A
Aline dos Santos Davi Luiz dos Santos Silva MGI-3A
Sarah Cristina Estevam Livia Estevam Lotek MGI-3C
Yarithissa Santos Lopes Emanuelly da Silva Lopes MGII-4A

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Relatório descritivo do período de 05 de fevereiro até 20 de março de 2020.

Percurso realizado pela turma e individual realizado pela criança

O Minigrupo x é composto x crianças, sendo que o xxx é composto por x


meninos e x meninas. Nossas crianças são atendidas no período integral compreendido
entre 7:00 - 17:00 horas, tendo por professoras xxxx. durante a manhã ( 7:00 - 12:00 ) ,
xxxx e durante a tarde xxx (12:00-17:00 ). A faixa etária deste grupo está entre x anos e
x meses e X anos e X meses.

O período deste relatório fevereiro/março é um momento de acolhimento das


crianças que necessitam se adaptar ao ambiente e aos profissionais do CEI, mesmo
havendo 7 crianças que já frequentavam a unidade escolar, a sala e professoras são
novidade, o que exige uma adaptação. Para tal, as experiências de aprendizado
propostas são escolhidas a contemplar a necessidade do grupo, tais como: roda de
conversas, roda de leitura e contação de histórias, roda de músicas, chamadinha, assistir
mídias, danças, brincadeiras individuais e coletivas, jogos com monta- tudo, brinquedos
diversificados, passeio na escola e uso do solário.

Neste contexto, o xxxxx é uma criança muito tranquila e amorosa que iniciou o
ano utilizando fraldas. Ao entrar no ambiente ele faz com tranquilidade, as vezes
sonolento mas logo passa entra chorando só um pouco e para. Desloca-se bem pelos
ambientes quando solicitado, participa das rodas de músicas e conversas e brincadeiras
propostas. Está desenvolvendo a oralidade, verbaliza a necessidade de água e uso do
toalete e dialoga bastante com as professoras. Interage com os colegas de forma
amorosa e respeitosa assim como com os funcionários também. O Juan alimenta-se de
forma autônoma e variada.

Com o evento da pandemia de Covid-19 a partir de 20 de março nossa


convivência diária foi interrompida e a partir de abril modificada, passando a ser
realizada através do Google Classrrom, Facebook e whatssapp.

_______________ _________________

Professora (Manhã.) Professora (Tarde)

________________ _________________

Coordenador Pedagógico. Diretor de Escola.

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REGISTRO DO PERCURSO PEDAGÓGICO EM TEMPOS DE PANDEMIA


2020

A partir do Decreto no 59.283/2020, que declara situação de emergência no


Munícipio de São Paulo e define outras medidas para o enfrentamento da pandemia
decorrente do Coronavírus, as ações pedagógicas sofreram adaptações em razão do
novo contexto social.

Por esse motivo, no ano de 2020, não foi possível a elaboração do Relatório de
Acompanhamento da Aprendizagem, realizado semestralmente, pois o objetivo
principal do acompanhamento individual dos bebês e das crianças, é registrar a
trajetória de suas aprendizagens e de seu desenvolvimento, revelando suas conquistas.
Para isso, fazer anotações ao longo da semana sobre as contribuições e evoluções de
cada bebê e criança é pratica desejável e necessária. Estas observações e anotações
devem fazer parte da rotina de trabalho da(o) professora (or), bem como a identificação
de elementos para composição da documentação pedagógica que revele a trajetória
infantil.

Desta forma, optamos por relatar as experiências/vivências planejadas durante o


período de pandemia e compartilhadas com as famílias/responsáveis:

Com o objetivo de atender às necessidades educacionais dos bebês e crianças no


período de isolamento social, de acordo com o decreto 59.336 de 06/04/2020, a
Instrução Normativa da SME n°15, de 08/04/2020 e a Resolução CME n° 02/2020 de
19/03/2020, visando por minimizar o impacto do distanciamento físico imposto às
crianças pela privação do ambiente escolar, promovendo apoio emocional aos mesmos
e aos seus familiares, além de incentivar hábitos e práticas necessários para evitar a
propagação da doença Covid-19, disponibilizamos a todos os bebês e crianças do CEI
Olga sugestões de atividades e/ou interações ricas, atualizadas, estimulantes e
diversificadas embasados nos documentos Trilhas de Aprendizagem, elaborado pela

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SME/SP e entregues às famílias, no Currículo da Cidade de São Paulo e em nosso


Projeto Político Pedagógico. As atividades propostas foram elaboradas considerando
cada um dos nossos bebês e crianças, promovendo a educação inclusiva.

Por meio da mediação familiar a partir das sugestões pedagógicas, oferecemos


atividades lúdicas instigantes e por vezes desafiadoras que despertassem as memórias
afetivas das práticas desenvolvidas nos espaços do CEI no dia a dia. A contação de
histórias, os contos da literatura clássica, as histórias folclóricas, histórias sobre as
emoções e sentimentos, ideias para confeccionar brinquedos com materiais recicláveis
de fácil confecção doméstica, bem como a apropriação e exploração dos brinquedos
não estruturados, brincadeiras que possibilitassem as famílias de realizar em casa com
os pequenos, vídeos com músicas infantis cantadas nas rodas de música, músicas com
instrumentos alternativos de uso doméstico ou recicláveis, resgate das cantigas
regionalistas, música clássica, cantigas de ninar, etc,. A Leitura, a música, a
brincadeira e brinquedos foram temas explorados durante este período de diversas
formas sempre com a intencionalidade de propiciar vivências de aprendizagens
significativas no desenvolvimento dos nossos pequenos. Estes foram os caminhos
encontrados pela equipe do CEI Olga a fim trazer à memória das crianças o convívio
coletivo do ambiente e da rotina nos espaços do CEI.

A referidas sugestões de atividades são disponibilizadas, diariamente, nas


seguintes plataformas: WhatsApp, Facebook e Classroom. As professoras das
turminhas e a equipe gestora realizam as mediações no grupo de WhatsApp do seu
agrupamento e a interação no grupo de whatsAPP tem sido muito enriquecedora.

Descrição da Síntese das Propostas e Descrição da narrativa da participação das


famílias/responsáveis:

Durante este período de distanciamento social em decorrência da pandemia,


buscamos outras alternativas que nos possibilitasse aproximar cada vez mais das
famílias dos nossos bebês e crianças e para isso tivemos que adequar nossa metodologia
pedagógica; desse modo planejamos e efetuamos outras formas de contemplar a

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aprendizagem das crianças além das nossas propostas com sugestões de atividades de
Leitura/ História, Música e de Brincadeiras/brinquedos disponibilizadas diariamente nas
plataformas digitais (Facebook, Classroom e WhatsApp ). A equipe do CEI Olga
buscou fortalecer os vínculos entre escola e família através dos diversos Projetos:
Maletinha da Leitura com empréstimos de livros, Projeto Plante e Cuide de um Girassol
que foi um sucesso e o resultado foi uma florada de girassóis que alegrou os pequenos,
suas famílias e toda a equipe do CEI Olga. O Projeto “Painel do Pequeno Artista” foi
um sucesso, entregamos para as famílias no momento da retirada da maletinha da leitura
um rolo de papel KRAFT com 3 metros juntamente com uma caixinha de giz cera e um
pontinho de tinta guache. Nossa equipe preparou com muito carinho uma sacolinha
surpresa para o dia das crianças, um pequeno mimo para alegrar nossos pequenos. A
nossa equipe sempre visou o bem estar e o desenvolvimento dos nossos bebês e crianças
e para isto foi preciso muito empenho e dedicação de todos e todos se esforçaram na
medida do possível através das diversas plataformas para estar o mais próximo possível.
Realizamos alguns momentos de escuta com as famílias através dos formulários do
Google Forms sobre as propostas de atividades, sobre como as famílias estavam, sobre
o possível retorno, consultamos as famílias sobre qual seria o melhor horário para
realizar a reunião de pais, realizamos uma roda de Música no domingo para as famílias
bebês e crianças. Realizamos uma Roda de Conversa com as famílias com a
participação da Dra. Vandréa García (médica de família) com o tema: “Em tempos de
Pandemia como manter o equilíbrio Emocional”? Não podemos deixar de mensurar a
participação das famílias que muitas vezes participaram das propostas de atividades
colaborativas quando foram solicitadas através dos grupos de WhatsApp da turminha
para enviar fotos/ vídeos dos pequenos. Outro momento muito especial foi a
homenagem ao dia do professor realizada pelas famílias através de vídeos com
depoimentos. Contamos também com um grande número de devolutivas das famílias
que realizavam as sugestões de atividades. O nosso desejo seria de que pudéssemos
alcançar todas as famílias, mas, sabemos que cada família tem suas dificuldades seja ela
tecnológica ou de outras ordens, mesmo assim tivemos muito êxito e conseguimos
atingir um percentual de 91,3% de participação das famílias, algumas famílias
participaram ativamente e outras ocasionalmente. Este é o percurso que estamos

198
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trilhando juntamente com toda a equipe, famílias e crianças. Acreditamos que nosso
trabalho tem alcançado o que se propôs.

___________________________ _____________________________
Professor (a) Professor (a)

___________________
Coordenador Pedagógico

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PROJETOS DA UNIDADE 2021

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QUAL A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR COM PROJETOS NA


EDUCAÇÃO INFANTIL?

Uma pesquisa realizada por Rodríguez-Sandoval constatou que 60% dos estudantes
envolvidos em um processo de aprendizagem por projetos melhoraram muito sua
retenção de conhecimento. Entre os muitos benefícios dessa metodologia podemos
destacar:

 Trabalhar em projetos envolve ouvir a criança e torná-la protagonista de seu


próprio aprendizado, é perceptível observar o entusiasmo nas turminhas e a
satisfação e envolvimento das professoras, a motivação aumenta e o aprendizado
ocorre naturalmente;
 Trabalhar em um projeto leva a criança a colaborar com seus colegas, ouvir os
outros e ser mais paciente; as crianças têm liberdade de escolha e podem definir
seus interesses e conhecimentos; a busca por informação, o senso crítico e a
proatividade são incentivadas;
 Os projetos permite que os professores criem novas maneiras de fazer, conhecer,
ser e compartilhar; permite que as famílias se envolvam na educação de seus
pequenos de maneira construtiva, ajudando-os a pesquisar, como especialistas
ou assistentes;
 Trabalhar em projetos faz com que todos aprendam juntos e sejam um pouco
mais felizes e criativos na trajetória escolar.

QUAL É O OBJETIVO PEDAGÓGICO DE TRABALHAR COM


PROJETOS?

Pensando em promover uma educação ativa onde os bebês e crianças seja o protagonista
do próprio aprendizado, a equipe do CEI Olga Benário Prestes neste ano de 2021 conta
com vários projetos permanentes que vem sendo constituídos desde 2020 tais como:
“Sacolinha de atividades” que contempla os projetos: Leitura, Painel do pequeno
Artista, Cuidar da natureza, Pote das coisas boas e a Horta. Além dos projetos
permanentes as professoras neste ano de 2021 estão desenvolvendo em seus
agrupamentos projetos com proposta pedagógica dinâmica que visa proporcionar
experiências que impulsionam o desejo de busca pelo conhecimento. Para tanto, nossos
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projetos pedagógicos visam despertar a curiosidade, estimulando a criatividade e a


reflexão nas crianças.

Nossos projetos estão pautados nos desafios e descobertas onde as crianças são
constantemente incentivadas a solucionar problemas, investigar informações e
confrontar hipóteses, desenvolvendo novos aprendizados sobre si mesmo e sobre o
mundo ao seu redor. Esse tipo de metodologia tenta incluir a vida cotidiana na
aprendizagem da criança.

Trabalhar em projetos faz as crianças pensarem. Elas constroem o conhecimento,


explorando, compartilhando, questionando e vivenciando as experiências como parte
desta construção. As crianças que participam dos projetos são capazes de criar
hipóteses, refletir, ser críticas, dialogar, trabalhar em equipe, compartilhar suas opiniões
com os demais, respeitar a vez um do outro, investigar etc.

O QUE UM BOM PROJETO PRECISA TER?

Um planejamento começa com a escolha dos objetivos de aprendizagem, perpassando


pela identificação dos materiais que serão utilizados e quais conhecimento a criança
precisa explorar , até a avaliação de resultados. Pode ser a partir de uma pergunta, um
problema, uma investigação concreta ou abstrata. Para isso, é preciso identificar:

 O que vamos fazer?


 Para que vamos fazer?
 Do que vamos precisar?
 Onde podemos encontrar o que precisamos?
 Responsabilidades são atribuídas: quem fará cada tarefa e como?
 Avaliação do que foi feito e dos resultados obtidos

QUE DESAFIOS O APRENDIZADO DE PROJETO TRAZ CONSIGO

Como todas as metodologias de ensino existentes, o aprendizado por projetos em sala


de aula apresenta alguns desafios como:

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 Ajustes para alcançar as metas traçadas: quando um projeto não atinge o


objetivo proposto, é necessário fazer ajustes que possibilitem obter o resultado
esperado.
 A maneira de avaliar: muitas vezes, avaliar esse tipo de metodologia pode ser
complexo, pois a aquisição de conhecimento é individual para cada criança,
dificultando a identificação das habilidades desenvolvidas por cada uma delas.
Para resolver esses problemas, propõe-se o uso de auto avaliações individuais ou
em grupo ou a comparação dos objetivos da própria criança e da turminha.

PROJETO: COLORINDO A VIDA

PERÍODO: Anual. 2021


CONTEÚDO: Cores

JUSTIFICATIVA: Nesse momento de pandemia, onde estamos angustiados e algumas


vezes com sentimentos de medo,ou tristezas precisamos pensar em algo que dê um
colorido a vida e as cores estão presentes em tudo o que nos cerca, são elas um dos
conceitos básicos e pré requisitos que necessitamos desenvolver nas crianças. É muito
importante propiciar à criança a visualização, exploração, contato e manuseio de
diversos objetos que compõem o universo das cores , possibilitando a identificação. O
nosso mundo é colorido, são infinita as possibilidades e utilizamos as cores para
expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens
artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Descobrir as cores não é difícil. O bebê as percebe a


partir dos 3 meses. Nomeá-las, porém, é um processo longo e cheio de enganos, que
normalmente se estende até os 3 anos ou mais. Para que seu a criança chame o azul de
azul e não de verde, precisa de estímulos. Ele só fixará o nome das cores por meio de
exercícios e exemplos.
As cores estão presentes em tudo que nos cerca. São elas um dos conceitos básicos e
pré-requisitos, os quais a criança precisa para se desenvolver. Além disso, a cor também
é importante para que possamos expressar nossas ideias e sentimentos, descobrindo o
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significado que elas têm para cada pessoa. O uso das cores tem uma ligação direta no
desenvolvimento da criança. Estímulos decorrentes da presença de figuras coloridas
contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, fala,
audição, entre outras funções.

Isso acontece porque a criança é completamente influenciada pelas cores desde a fase
inicial de vida, se estendendo por muitos anos. As cores alegres e vibrantes
comprovadamente chamam a atenção do pequeno. Por esse fato, a família e a escola
devem usar e abusar do “mundo colorido” como peça importante também na educação
das crianças.

OBJETIVOS:
Reconhecer existência de cores do mundo.
Através de atividades lúdicas vamos identificar e nomear as cores .
Ajudar nosso aluno para que desenvolva percepções visuais, auditivas e táteis.
Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da colagem e
da construção.
Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de expressão.
Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras
artísticas (regionais nacionais ou internacionais, com as quais entrem em contato)
Contato e Produção de trabalhos de arte que privilegiam diferentes linguagens
expressivas como as do desenho, na modelagem, da pintura e da construção.
Desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de reprodução e criação.
Nomear cores no ambiente, sala de aula, parque e roupas;
Selecionar objetos, classificando as cores;
Relacionar as cores primárias com os objetos da sala de aula, roupas e objetos pessoais
dos alunos;
Demonstrar a utilização das cores, nas revista, fotos, livros de histórias, obras de artes e
tudo que nos cerca;
Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da colagem e
da construção.

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DESENVOLVIMENTO:
· As cores das frutas :cada amigo deverá trazer a sua fruta preferida, antes de
comer, deve contar o nome da fruta e qual a sua cor. Outra sugestão é fazer espetinho de
frutas.
- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores. Perguntar a cor preferida
de cada um, trabalhando com o lúdico (a cor da roupa da criança, etc.);
- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em
recipiente transparente para que observem o resultado;
- Proporcionar a experiência da mistura das cores com canudos;
- Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da bandinha;
- Registrar com guache de cores variadas o que mais chamou atenção da criança na
música;
- Ouvir música sobre as cores cd da Xuxa, só para baixinhos II;
- Folhear revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;
- Confeccionar um mural com figuras escolhidas pelas crianças;
- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos;
- Brincar com jogo dominó das cores e jogos de madeira que trabalha cores;
- Manusear blocos lógicos, classificar as cores;
- Registrar a cor vermelha: desenhar e pintar com guache o coração;
- Registrar a cor azul: desenhar e pintar um céu com buchinha e guache e colar estrelas;
- Registrar a cor amarela: desenhar e pintar um girassol com cola colorida;
- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido;
- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar as cores novas
que descobriu;
- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;
- Assistir o vídeo da Kika, de onde vem o arco-íris;
- Brincar com massinha nas cores do arco íris;
- Realizar experiências cientificas para ver o arco-íris;
- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos
(peixes, mar e conchinhas);
- Ouvir a música "Aquarela". Registrar, confeccionando um livro, colocando uma frase
em cada página para as crianças ilustrarem;

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- Realizar pintura com giz molhado;


- Realizar pintura com guache e barbante;
- Realizar pintura sobre moedas;
- Realizar pintura com a lixa e sobre a lixa;
- Realizar pintura com as mãos e os dedos;
- Utilizar cotonetes e tinta guache para desenhar e pintar;
- Fazer experiências com gelatinas;
- Fazer desenhos com carvão vegetal;
- Realizar técnica de respingar tinta sobre o papel sulfite, dobrá-lo ao meio e tentar
identificar o desenho que surgiu;
- Realizar a leitura do poema as borboletas e fazer a ilustração.
MATERIAIS:
- Anilina;
- Tinta guache;
- Cola branca;
- Cola colorida;
- Barbante;
- Moeda;
- Canudinho;
- Lixa de parede;
- Massa de modelar;
- Sulfite;
- Gelatina;
- Revistas;
- Imagens;
- CD;
- Vídeo;
- Bandinha;
- Cartolina;
- Buchinha;
- Papel crepom;
- Giz de lousa;

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- Cotonete;
- Carvão vegetal.
AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação dos alunos e a realização das atividades.

PRODUTO FINAL:
Exposição das atividades realizadas.

Sugestões de livros:
Bom dia, todas as cores! Ruth Rocha
Flicts – de Ziraldo
Elmer, o elefante Xadrez ou As cores do Elmer
Qual é a cor do amor?
Quá Quá Adora as cores
Cores Legais
História sobre as cores
GATO XADREZ.
BELELEU E AS CORES

PROJETO HORTAS PEDAGÓGICAS: RESSIGNIFICANDO A HORTA NO


CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

Justificativa:
O projeto horta começou a ser desenvolvido no ano de 2020 no período da pandemia,
onde a escola encontrava-se vazia sem crianças e professores, apenas estava
funcionando a parte administrativa com escalonamento dos funcionários da equipe
gestora e de apoio. Para amenizar o vazio sentido nos espaços do CEI Olga a horta
surgiu a partir do desejo da coordenação pedagógica como ação para minimizar os
sentimentos de angustia dos dias difíceis que vivenciávamos nessa nova configuração
de escola sem movimento, barulho, risos e alegrias.

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O objetivo era de envolver todos que estavam trabalhando neste período fortalecendo a
relação entre seres humanos e a natureza. Durante o ano de 2020 pudemos saborear das
hortaliças tais como: Alface, couve, mostarda, salsinha, cebolinha, coentro, quiabo, e no
horário do almoço sempre tínhamos uma saladinha fresquinha colhida da nossa horta.
Portanto, como o projeto horta foi muito bem sucedido e o desejo de toda equipe é de
estender neste ano de 2021 o projeto para envolver e reaproximar nossos bebês e
crianças neste contato com a natureza, como seres naturais parte da biodiversidade,
valorizando, preservando e fortalecendo essas relações, que devem ser iniciada
justamente com as crianças pequenas, este é um compromisso sociocultural e com uma
educação integral com foco na qualidade de vida dos bebês e crianças da primeira
infância.
“Quem conhece tem mais chances de aprender a
respeitar e a valorizar o que conheceu, de
perceber que somos todos seres interdependentes
e cada ser tem seu valor singular na constituição
da vida de outros.” Barbosa (2008, p. 20)

As vivências com a horta é considerada como Educação Ambiental e traz consigo o


sentir e viver a diversidade através dos sentidos, em experiências vivas expandindo as
percepções, vivências, explorações e aprendizagens infantis, considerando suas
múltiplas linguagens, e o dinamismo infantil, resgatando ainda práticas sociais e
culturais, de plantar e colher seu próprio alimento, de uma alimentação mais saudável,
do trabalho com as mãos e o corpo, com elementos pertencentes a esse planeta,
integrados ao meio natural no qual pertencemos numa perspectiva lúdica e amorosa que
promova uma consciência ambiental. Consideramos fundamental aproximar bebês e
crianças, famílias, educadores e toda comunidade escolar em ações reflexivas, práticas e
transformadoras, para que se tornem participantes ativos na sociedade e no mundo. Para
isso, é preciso que a escola crie situações do cotidiano, explorando as possibilidades e
favorecendo a curiosidade, descoberta, sensibilidade, autonomia e o protagonismo de
todos envolvidos na ação educativa.

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É preciso levar os bebês e crianças a experimentar o mundo a sua volta, o que é


primordial e biológico, garantindo direitos através da escuta e o olhar sensível ao espaço
que essa criança ocupa na sociedade.

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz


e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a
tua fala se torne a tua prática” (Paulo Freire).

A horta com a participação dos bebês e crianças ressignifica as vivências e experiências


com a natureza, apoiados por eixo da Educação Ambiental, que conta com Políticas
Nacionais. Destacamos:

“No Art. 10, a Lei no 9.795/99 que institui a PNEA ( Política Nacional de educação
Ambiental) ressalta um aspecto extremamente positivo quando afirma que a educação
ambiental "não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino",
antes deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e
permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.”
Consideramos que, as práticas com bebês e crianças relacionadas as vivências com
elementos e ambientes naturais são integradas ao Currículo da Infância. Nessa
perspectiva destacamos um trecho das Diretrizes Curriculares Nacionais Para a
Educação Infantil: “ Garantir experiências que: ... Incentivem a curiosidade, a
exploração, o encantamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e a natureza; ( Diretrizes Curriculares. Nacionais para a
Educação Infantil, P 26, 2010) “...Promovam interação, o cuidado, a preservação, e o
conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o
não desperdício dos recursos naturais;” ( Diretrizes Curriculares. Nacionais para a
Educação Infantil, P 26, 2010)
Já nos Indicadores de Qualidade da educação Infantil, no item 3.3- “Bebês e Crianças
expressando-se por meio de diferentes linguagens que permitam experiências
agradáveis, estimulantes e enriquecedoras, destacamos”: “3.3.10 As Educadoras e
educadores possibilitam o contato dos bebês e das crianças com os elementos da
natureza como água, terra, areia, pedras, argila, plantas, folhas e sementes e exploram

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brincando?”... 3.3.13 “As professoras e professores favorecem o convívio dos bebês e


das crianças com a natureza num cenário de interação com seus elementos e de livre
movimentação corpora?”... (IQEIP p. 40). Destacamos ainda que esta deva ser uma
prática facilitadora, viva a todos, visto sua amplitude educativa, formadora, social e
cultural. “No sentido da busca de atividades alternativas ao "gradeamento" da
educação ambiental no currículo, a horta escolar se apresenta como um "eco sistema",
onde educandos, professores, funcionários da escola (sem qualquer distinção de
atividade) e comunidade (pais, agricultores, etc.) podem trabalhar de maneira autônoma,
solidária e cooperativa em favor da aprendizagem de todos e da mudança na cultura
alimentar. A horta escolar se configura, também, como um mecanismo de oferecer ao
cidadão as informações sobre seus direitos quanto à alimentação. Nesse sentido, é
importante registrar que em 15 de setembro de 2006 foi promulgada a Lei No 11.346
que cria o 17 Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que, por sua vez,
objetiva assegurar o direito humano à alimentação adequada. A referida Lei estabelece
que o poder público, com a participação da sociedade civil organizada, formule e
programe políticas, planos, programas e ações que visem a garantia desse direito. Desse
modo, fica claro que os cidadãos brasileiros do presente século são amparados por Lei
no seu direito de construir conhecimentos, habilidades e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente e para a qualidade de sua alimentação e nutrição”
(http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/ Caderno_horta.pdf)

O CEI Olga Benário Prestes conta com espaço privilegiado de área verde para que
bebês e crianças vivenciem, uma interação saudável, respeitosa e prazerosa com a
natureza, sendo parte dessa biodiversidade. Contamos com árvores nativas de sombra e,
árvores frutíferas (plantadas pelos bebês e crianças, comunidade e funcionários), que
favorecem o brincar, com a mediação do adulto, para uma relação lúdica que preze pelo
zelo, respeito e cuidado; espaço com diferentes relevos, texturas e elementos ricos para
a exploração e o desenvolvimento infantil. E o espaço da horta, que é palco de
importantes vivências e aprendizagens infantis, visto sua importância, propomos seu
resgate estendendo-se a todos que assim o desejarem. O pomar ele já é existente em
nossa unidade, com a produção de pitanga, amora, limão, banana e abacate e outras

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árvores que ainda estão se fortalecendo e ainda não produzem, como a mangueira,
goiabeira, pessegueiro e laranjeira.

“E toda a moldura do projeto pedagógico está


baseado no programa letivo de 2021 - "Currículos da
Cidade" apresentado pela SME para que a escola
evidencie os ODS - Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, em uma relação prática e participativa
junto aos seus alunos, para que possamos introduzir
conceitos mais saudáveis de alimentação natural e
sustentabilidade. ” http://apgam.blogspot.com.br/

Objetivos Gerais:

Revitalizar a horta no CEI Olga Benário Prestes em 2021 com o protagonismo dos
docentes e crianças está em consonância com o Currículo da Infância e que todos bebês,
crianças educadores possam desfrutar das diferentes possibilidades de vivências e
experiências que ela proporciona.

Objetivos específicos:
 Resgatar e vivenciar a horta através dos sentidos (Olfato, audição, paladar, visão
e tato), do movimento, das interações, do protagonismo, e do brincar
características fundamentais das aprendizagens da primeira infância.
 Despertar a curiosidade, o cuidado a preservação, o encantamento e os
questionamentos (quando surgirem), sensibilizando-os na relação física, social,
afetiva e natural entre a humanidade e a natureza, sua preservação e respeito a
biodiversidade.
 Incentivar o consumo de frutas, legumes, verduras e vivências de higiene
fortalecendo práticas de alimentação saudável na U.E, aliando educação, saúde e
natureza e o consumo de orgânicos. Em consonância com as orientações dos

211
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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

órgãos responsáveis pela alimentação (cardápio) de SME /DRE e a


documentação Pedagógica da U.E. PPP.

 Apreciar seus elementos (folhas, sombras, galhos, caules, seres vivos texturas,
sementes e possibilidades brincantes e cotidianas (pomar);
 Resgatar vivências humanas, processuais (começo, meio e fim), o trabalho com
as mãos, o manuseio da terra, sementes, o plantio, a rega, a colheita, as
observação do crescimento da vida, tempo de espera, do cuidado, preparação
experimentação dos alimentos da horta;

 Despertar o olhar acolhedor de todos à organização e zelo pelos recursos


materiais e os espaços destinados a horta.

“ ...Bebês e crianças se expressam por meio de


diferentes linguagens quando são oferecidas
experiências agradáveis para todos os sentidos
(Olfato, audição, paladar, visão e tato), as quais
promovem liberdade e livre movimento num
cenário de descobertas de ritmos, sons, cores,
sabores, texturas e cheiros. ” (Indicadores de
Qualidade da Educação Infantil Paulistana p.37)

Período: Junho a dezembro (podendo ser alteração uma vez que estamos no contexto
pandêmico alinhamento com Projeto da PMSP “Hortas Pedagógicas”)

ENRIZANDO PARA FLOR SER

Autora:
Elisangela Nunes Cordeiro Garcia Rodrigues
RF:
8512973
DRE CAMPO LIMPO – CEI OLGA BENARIO PRESTES
Título da Ação
Enraizando para Flore Ser
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Público alvo
Crianças do Mini grupo e a comunidade escolar
Duração (Tempo)
10 meses

Apresentação

A criança é concebida como sujeito histórico de conhecimento, de sentimentos, de


pensamentos e opiniões.

A busca é que nossa escola possa garantir a efetivação dos Direitos Humanos, no
resgate de identidade, na horizontalidade de saberes, na criação dos sujeitos críticos,
reflexivos, ampliando processos participativos que sensibilize a comunidade escolha
quanto a mudança de comportamento afim de minimizar as atitudes de descaso e
desrespeito à diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira.

Primeiro Circulo: Resgatando nossa história, nossas raízes


Quem não se vê, não se reconhece
Quem não se reconhece não se identifica
Quem não se identifica, não se ama, tem baixa autoestima.
Oswaldo Faustino

Com as crianças: Identidade (construir com as crianças um perfil) – Como eu me vejo,


de onde venho, quem são os meus familiares, quais brincadeiras, canções e histórias
que faz parte da minha história.

A proposta é construir um jornal mural com fotos, desenhos e legendas das crianças, a
partir das suas falas, de como elas apresentam suas fotos e produções artísticas sobre
si. Nas rodas e nos momentos de construção valorizar as diversidades étnico racial, as
diversidades de arranjos familiares, suas ancestralidades e possibilitar as crianças
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perceber a beleza da diversidade. Trabalhar nesse primeiro momento contações de


histórias infantil que valorize a autoimagem das crianças negras e indígenas,
possibilitar brincadeiras que tenham elementos da cultura africana e indígena e
representação de bonecos e bonecas, livros, exposições de fotografias.

Com a comunidade escolar: Construção do mapa afetivo das brincadeiras, danças e


músicas da infância, a proposta é fazer um grande mapa e deixar isso exposto para
comunidade escolar, cruzar esses saberes com das crianças.

- Identifica no mapa as brincadeiras e canções, danças africanas e indígenas

- Criar momentos com a participação da dos familiares, funcionários da comunidade


escolar para ensinar a brincadeiras, danças e canções que aparecerem no mapa.

Com as professoras e professores, fazer o levantamento de literaturas, brinquedos que


trabalhem as questões étnico raciais, de gênero, sexualidade, diversidade de arranjos
familiares, instrumentos afim de deixar acessível ao uso das crianças da escola.

Segundo Circulo Cultivando nossa historia

Ir pra beira tomar banho,


Pegar cará e mandí,
Ver o sol se esconder
E esperar a lua se vestir,

Se vem cheia é alegria


Coisa boa vem por aí,
E com sua luz toda aldeia,
Vai cantar, dançar, se divertir.

Márcia Wayna Kambeba

Esse círculo vai ser um momento de mais descobertas sobre o nosso povo, depois de
olhar para nossa família e comunidade escolar, vamos ampliar a nossa lupa. Conhecer
pluralidade étnico-cultural indígena no Brasil, as diversidades cultural Afro-brasileira,
o samba, o jongo, congada, o maracatu nação, afoxé, hip hop, reggae, dialogar com

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crianças de comunidade quilombolas e indígenas virtualmente. Um mergulho na


cultura do nosso povo. A ideia é ampliar nosso repertorio de saberes, se necessário
contar com convidados e convidadas. Exemplo (Grupo ilú Obá de Min, Projeto Saúde
e Alegria, (PA), jovens indígenas comunicadores de são Gabriel da Cachoeira,
crianças e jovens da comunidade Araçá/Cariacá).

OBS: Os coletivos citados são grupos que conheco e tenho articulação para organizar
esses encontros virtuais ou presencial, esse leque pode ampliar ao conhecer o território e
ao envolver mais atores no projeto

Terceiro Circulo Deixar Florescer

Mas renova a esperança


Nova aurora a casa dia
E há que se cuidar do broto.

Para que a vida nos dê flor e fruto

Wagner Tiso e Milton Nascimento

Com as crianças: Desenvolver oficinas educomunicativas com as crianças de


fotografia e rádio e construir coletivamente um plano de comunicação para que a
partir das oficinas elas possam pensar como desejam registrar seus saberes e
compartilhar com a comunidade escolar. A ideia é que as crianças conjuntamente com
as professoras construam esse formato. Que pode ser desde de rodas de músicas com
colegas de outras salas, oficinas de brincadeiras, um evento como sarau, exposição ou
mesmo uma exposição de fotografias ou produção de podcast,s

Com comunidade escolar: Articular parcerias para roda de diálogos, entrevistas,


visitas a lugares na comunidade, ou pessoas para que as crianças possas entrevistar,
dialogar. Exemplo participarem da Feira preta.

Educomunicação

É dos sonhos que nasce a inteligência.


É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.
Rubem Alves

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Segundo Paulo Freire, que também orienta as ações deste projeto, somos seres de
comunicação e podemos ser educados porque a nossa natureza permite que sejamos
construtores de conhecimentos. Nesse sentido, observarmos que o ato de conhecer não
se dá apenas no individual, mas no coletivo, na relação entre as pessoas. Em síntese, a
dimensão comunicacional pode ser uma formação interativa, dialógica, engajada e
comprometida com a construção de conhecimentos para transformar o mundo,
tornando-o mais humano, mais justo e mais solidário.
Além disso, que o aprendizado em direitos humanos passa pelo (re)conhecimento dos
seus próprios e dos demais. Envolve mudança de atitudes e posturas, novas concepções
que compreendam a convivência com a diversidade como um direito humano e o
fundamento para democratização do acesso à riqueza socialmente construída. Este
documento está imbuído da percepção de que a Educomunicação é um dos possíveis
caminhos para se alcançar a democratização da comunicação que, por sua vez, uma das
fundamentais instâncias para o acesso ao direito à comunicação.
Portanto, a prática social apresentados por esta política-plano pressupõe trabalhar em
rede no desenvolvimento de uma comunicação compartilhada e colaborativa para
construção de saberes, para o encontro de sujeitos interlocutores. Sujeitos estes que ao
se perceberem conscientes de sua incompletude, reinventem sua prática social, tornem-
se construtores e/ou reconstrutores de seu tempo conectando-se uns aos outros.

Justificativa
Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as
referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco
que compartilhamos.
Ailton Krenak
A aproximação com universo das manifestações culturais afro-brasileira e
indígena desde da infância, na perspectiva da resistência e afirmação da identidade
negra e indígena me despertou para importância de atuar desde cedo com a
valorização da nossa cultura. Acredito que quando apresentamos a diversidade do
nosso povo, estamos na luta pelo fim do preconceito, respeito à diversidade e pela
quebra de paradigmas deve começar na escola de educação infantil.

Existe uma crença que a discriminação não faz parte da educação infantil, mas
é possível no cotidiano perceber que os conflitos pela questão do pertencimento racial

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são presentes. Como professora de educação infantil estou sempre atenta e percebo, as
situações buscando intervier, o racismo exite e precisamos reeducar nossos olhares
ouvidos e atitudes para recolhesse-lo, e atuar para superá-lo bem como outras
discriminações presente na nossa sociedade e nas escolas, sejam elas contra mulheres,
homossexuais, deficientes, nordestinos (as), imigrantes, entre outras.

O cenário que vivemos, o racismo tem afetado o cotidiano da nossa sociedade e


ameaçado a garantia dos direitos humanos. Não podemos mais só diagnosticar a
situação, precisamos convidar a todos da comunidade escolar a refletir e se abrir para as
descobertas e reflexões.

As crianças possuem diferenças de temperamento, atitudes, credo religioso,


gênero, etnia, características físicas, habilidades e de conhecimentos, por isso, é
fundamenta possibilitar vivencias que as crianças perceber a beleza, poesia de ser
diferente de forma positiva. Por esse motivo proposta do projeto é discutir questões
relacionadas as diferenças e valorização da diversidade.

Educar para diversidade racial na educação infantil significa ter


cuidado não só na escolha de livros, brinquedos, instrumentos,
mas também cuidar dos aspectos estéticos como a eleição dos
materiais gráficos de comunicação e de decoração condizentes
com a valorização da diversidade racial.

As influências africanas e dos povos indígenas estão na linguagem, na comida, na


religião, na música, nas brincadeiras, nas artes visuais, nas festas etc. No entanto,
sabemos que a valorização e o reconhecimento dessas heranças não têm o mesmo peso
do passado europeu. As matrizes indígenas e africanas são muitas vezes consideradas
inferiores, menos sofisticadas e ficam relegadas a segundo plano. O valor e a
importância desse patrimônio cultural devem ser considerados pelas unidades escolares
e precisam ser incluídos entre os temas trabalhados na Educação Infantil no dia a dia. O
brincar, a dança, a música, as histórias ocupam lugares especiais na educação infantil
por isso a escolha de trabalhar com linguagens que mobilizam o corpo, os sentidos e
anima e envolve também adultos.

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Trabalhar as histórias e a cultura afro-brasileira e indígena permitirá a nós


enquanto CEI promover um resgate as nossas origens, procurando sensibilizar a
comunidade escolar da influência e da importância que a cultura africana e indígena
teve ao longo dos tempos em diversos setores de nossa sociedade. Neste projeto a
resgataremos as contribuições dadas por esses povos a nossa língua, música, dança,
brincadeiras e literatura que formaram assim a identidade do nosso país.

Atualmente, há leis que asseguram a obrigatoriedade do ensino da cultura e história


afro-brasileiras, africanas e indígenas nas escolas. Uma das mais importante é a lei
10.639 foi sancionada em 2003 e institui o ensino da cultura e história afro-brasileiras e
africanas e a lei 11.645 complementa a lei 10.639 ao acrescentar o ensino da cultura e
história indígenas. Ambas alteram a 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.

Segundo Paulo Freire, que também orienta as ações desta política-plano, somos
seres de comunicação e podemos ser educados porque a nossa natureza permite que
sejamos construtores de conhecimentos. Nesse sentido, observarmos que o ato de
conhecer não se dá apenas no individual, mas no coletivo, na relação entre as pessoas.
Em síntese, a

Objetivos
Conhecer e valorizar o conhecimento as manifestações e representações culturais dos
povos indígenas e de matrizes africanas e afro- brasileiras como patrimônio histórico,
ambiental, econômico, político e cultural, promovendo a reflexão sobre presença dos
povos indígenas povos de matriz africanos e Afro-brasileiros no Brasil, a partir das
histórias de suas famílias, no resgate de brincadeiras, dança, musicas, lendas, mitos,
poesias e costumes.

Especificos:
- Mapear os saberes da comunidade escolar sobre brincadeiras, canções, músicas e
dança, indígenas e africanas, sensibilizando a comunidade escolar para o resgate da
cultura popular, em especial dos seus povos indígena e os povos de matrizes africanas
e Afro-brasieliros, trabalhando valorização da diversidade, o respeito pelo outro
através das brincadeiras, música e danças de matrizes africanas e dos povos indígenas.
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- Identificar situações de preconceito e discriminação no cotidiano da escola e ações


para enfrenta-las e garantir que o no PPP respalde as iniciativas anti-racistas,
buscando garantir no CEI Olga Benário Prestes a efetivação dos direitos humanos,
no resgate de identidade, na horizontalidade de saberes, na criação dos sujeitos
críticos, reflexivos, ampliando processos participativos que sensibilize a comunidade
escolha quanto a mudança de comportamento afim de minimizar as atitudes de
descaso e desrespeito à diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira,
contribuindo assim para constituição de sujeitos de direitos;
- Mobilizar a coordenação pedagógica para possibilitar momento de estudos e troca
entre a equipe de professoras para partilha de saberes e conhecimento sobre a culturas
Africanas, Afro- brasileira e cultura indígena;

Conteúdo

Identidade (resgatar a história, quem somos, de onde viemos, qual história do nosso
nome, quais as brincadeiras prediletas, quais as canções e músicas, danças)

Cultura (ancestralidade, oralidade, pluralidade, costumes, hábitos, territórios,


brincadeiras, danças, músicas)

Povos Indígenas e povos africanos (quantos povos existem, quantos somos, danças,
lutas, conquistas, brincadeiras, músicas, instrumentos)

Música e a dança (vivência e ampliação do universo sonoro e movimento corporal)

Resgate das brincadeiras, canções e danças populares em especial dos povos Indígenas
e Africanas

Fotografia

Rádio (podcasts)

Importante: Todos esses conteúdos estão conectados e dialogam, com as experiências


cuidado si, do outro, e do ambiente, brincar, imaginar, exploração da linguagem
corporal, exploração sonora, exploração verbal, exploração da natureza, cultura,
conhecimento matemático e exploração expressiva das linguagens artísticas.

Metodologia
“a educação infantil, primeira etapa da educação básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da
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criança
até seis anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade. ( LDB 9394/96 Art. 29).

Realizar atividades através do diálogo, utilizando de linguagens artísticas e


educomunicativas, criar um ritual com momentos ao longo da semana, como roda de
diálogos, roda de música, roda de literatura.

1.Linguagens artísticas

É fundamental pensar múltiplas linguagens ao atuar com as infâncias, elas têm vários
mecanismos de perceber o que acontecem a sua volta, são muitos os sentidos, enquanto
o professor ensina com a cabeça, as crianças estão aprendendo com o corpo, cada poro
do seu corpo suspira aos estímulos sentindo, percebidos, giram o universo inteiro,
parando só quando a tontura as derrubam, mesmo no chão abre os olhos sorrir, fecha os
olhos, respiram profundo, e tudo no mundo é novidade. Não dar para limitar, a uma
linguagem, a uma abordagem, a um jeito de ser e fazer. São as linguagens artística que
possibilitam o indivíduo se expressar e se torna capaz através da Arte que produz e que
lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente

1.1 Música (Conhecer e compartilhar músicas do conhecimento da


comunidade escolar)
1.2 Percussão (apresentação dos instrumentos, vivências, construção de
instrumentos)
1.3 Dança (Toré, coco, ciranda, afoxé, maracatu, capoeira, samba, hip hop,
rap)- A dança é experiência corporal, possibilita as crianças novas
formas de expressão e comunicação, é um jeito de ser conhecer,
conhecer seu povo, sentir sua história, sentir os espaços, o movimento da
vida, o encontro consigo e com outro e o mundo.
1.4 Literatura africana e. Indígena (lendas africanas e indígenas, poemas,
contos)

2. Educomunicação:
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Trata-se de um referencial teórico, estudado há mais de 15 anos, que sustenta a inter-


relação comunicação/educação como campo de intervenção sócio-educativa. Parte de
dois pressupostos: 1) que a educação só é possível enquanto “ação comunicativa”, uma
vez que a comunicação se configura, por si mesma, como um fenômeno presente em
todos os modos de formação do ser humano; 2) que toda comunicação – enquanto
produção simbólica e intercâmbio/transmissão de sentidos – é, em si, uma “ação
educativa”. Processos democráticos, dialogicidade, expressão comunicativa e gestão
compartilhada dos recursos da informação fazem parte de sua concepção. O mais
importante é que através das linguagens educomunicativas temos a oportunidade de
escutar as infâncias e descortinar seus olhares e sentimentos.

2.1 Jornal Mural: Noções básicas de um jornal mural feito a partir de


colagens, desenhos, fotografias, legendas, a partir de uma pergunta a ser
respondida pelas crianças, cada um respondendo em sua própria língua,
dentro de balõezinhos. Os jornais murais serão expostos em espaços pelo
o CEI Olga Benário Prestes nas áreas de grande circulação da
comunidade escola, colocando na altura das crianças.
2.2 Fotografia: Produção de fotos a partir de temas acordados pelas crianças,
contemplando vários momentos ao longo do ano, nas atividades do
círculo 1 ao 3. As fotos vão compor apresentações em formato de
apresentação eletrônica e expostas em telões nas reuniões da escola,
como exposição em eventos com a comunidade escolar e na festa de final
do ano.

2.3 Rádio (podcasts). Produção de spots radiofônicos e entrevistas curtas a


serem veiculados nas salas de aula, futuramente na rádio ambiente do
CEI Olga nos que irá ao ar nos intervalos. Serão apresentados, canções,
descobertas pelas crianças em suas pesquisas, também informações de
serviços como vacinação, avisos e serviços de utilidade pública,
conteúdos que as crianças avaliarem como importante. O conteúdo

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também será compartilhando na página do facebook do CEI Olga


Benário Prestes.

3. Momentos:
3.1 Acolhimento. Acontece na chegada da criança na escola (turno da
manhã) ou na troca de plantão com as professoras do turno da tarde. A
troca de afetos, a disposição da sala, dos brinquedos são importantes para
esse momento, é serão planejados garantindo brinquedos temáticos a
cada dia, na perspectiva de acolher e trabalhar a diversidade, étnica
racial, de gênero e cultural. Os cantos e acolhimento deve respeitar a
todas as crianças ampliando seus repertorio, socialização e suas
vivências.

3.2 Rodas de Conversas. Esse é um momento privilegiado, de


compartilhamento de saberes, descobertas, novidades, onde as crianças
falam de si, o que sentem, e como querem ser tratadas, contam sobre sua
família, o que aprenderam em determinada atividade, visita, a música
nova que descobriu, assim um assunto sempre puxa outro.

3.3 Rodas de Contação de histórias. A literatura é uma representação potente


para infância. Assim, tudo aquilo que os pequenos têm acesso e
convivem, tornam-se referenciais na construção de suas teorias de
mundo, suas ideias de família, de sociedade, de relações e de si mesmos,
por isso é importante garantir leituras de autores negros, indígenas nesse
momento.

3.4 Roda de músicas, percussão e dança. É o momento de experimentar sons,


o corpo em movimento, de explorar o espaço, a criatividade e conhecer a
cultura popular, um pouco da nossa ancestralidade dos povos africanos,
afro-brasileiros e dos povos indígenas e se conectar com o coletivo.

3.5 Brincadeiras e jogos no espaço interno e externo

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3.6 Registros de fotográficos, desenhos ou áudios. Crianças tem diversas


maneiras de sentir e perceber o que acontecem a sua volta, por esse
motivo a ideia de possibilitar a elas diferentes formas de registrar, seus
olhares, sentimentos e descobertas, com pequenos gravadores na mão e
maquinas analógicas. Construir com as crianças um quadro de quem fica
com os equipamentos cada momento.

A proposta é pensar o projeto em círculos, o primeiro círculo, vai ser fundamental


direcionar o caminho que vamos seguir. A ideia do primeiro círculo é regatar a história
das crianças, os saberes da comunidade escolar (familiares, professores (as),
funcionários (as)) sobre as brincadeiras, danças e músicas populares da infância,
construir um grande mapa afetivo com a colaboração de todos. Em seguida identificar
quais as dessas brincadeiras são de cada povo, em especial as brincadeiras indígenas e
africanas.

“Brincar não tem língua”, porém as brincadeiras são espelho da


diversidade cultural dos inúmeros grupos e, muito além,
constituem-se em linguagem universal que promove a igualdade
na diversidade.

Segundo círculo ampliar nossa pesquisa para um olhar mais amplo, buscando conhecer
os povos indígenas, africanos e outras tradições (Brincadeiras, musicas, canções,
costumes, lendas) que não foram mapeadas no nosso território no primeiro momento.
Para fechar a proposta do terceiro círculo é que as crianças possam contar o que
aprenderam, do seu jeito, multiplicar esses saberes com seus pares, familiares,
professores através de oficinas de dança, música ou contação de histórias. Se utilizando
de linguagens educomunicativas, como o jornal mural, fotografia, fotonovela e o rádio
(podcast,s). Como educomunicadora acredito que a educomunicação é fundamental para
fomentar a participação de crianças e sua escuta pois possibilita se manifestarem
participar de várias formas.

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Cronograma

Primeiro Circulo- fevereiro a maio

Segundo Circulo – junho a agosto

Terceiro Círculo – setembro a novembro

Análise dos Resultados/Avaliação

A participação das crianças, das suas famílias e articulação com toda a comunidade
escolar.

Importante: O projeto não segue fechado, ele será construindo ao longo do processo
com os (as) participantes, esse é o rascunho do desejo, do sonho de atuação no CEI
Olga Benário Prestes em 2021.

Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Berenice e PUCCI, Magda. Cantos da Floresta – Uma iniciação ao
universo musical indígena, São Paulo: Ed. Peirópolis, 2017.

Azoilda Loretto da Trindade e Ana Paula Brandão, Modos de brincar : caderno de


atividades, saberes e fazeres / [organização,].: Fundação Roberto Marinho, 2010. il. (A
cor da cultura ; v.5.Rio de Janeiro

Ana Lucia e camilla croso, Igualdade e relações étnico- raciais a escola: possibilidade e
desafios para implentação da lei numero, 10.630 /2003 [organização ].Ação Eductaiva,
CEafro e Ceert,2007. São Paulo

BRASIL, Ministério da Educação. História e cultura africana e afro-brasileira na


educação infantil. Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação. 2.ed.
Brasília: MEC/SEMESP, UFSCar, 2019.

BIGELI, Maria Cristina Floriano. Ensino de história e cultura indígena: os discursos do


currículo São Paulo faz Escola (2014-2017) e dos docentes de história / Marília, 2018.
Disponível em
https://repositorio.unesp.br/bitstream/11449/153382/7/bigeli_mcf_dr_mar.pdf

Revista Viração, especial sobre racismo https://issuu.com/viracao/docs/edicao31)

Elaine Cavalleiro, Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo preconceito e


discriminação na educação infantil .

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CEI OLGA BENÁRIO PRESTES.

______________(org.)O racsimo e Anti-racismo na educação repensando nossa escola,


São Paulo> summus, 2001

ISA PIB MIRIM – site com informações sobre indígenas (para crianças)
https://mirim.org/ ISA – Terras indígenas no Brasil – disponível em
https://terrasindigenas.org.br/

MUNDURUKU, Daniel. Descobrimento? Achamento? Invasão? Invenção? Encontro?


in: São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.
Currículo da cidade : povos indígenas : orientações pedagógicas. São Paulo : SME /
COPED, 2019. Disponível
emhttp://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/53254.pdf?fbclid=IwAR3IDWlI
Zx buA67JfKzXZglag2Tl3stvHOJ_2aRJbe-nGwbs4oRmjLyCLZ8

MUSICAS INDIGENAS

Toré ( PE)

Pisa Ligero, pisa ligero, quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro

belo canto tolo dos Kuikuro (Xingu), aqui reproduzido parcialmente:

Que nasçam asas em nós


para aportar atrás da beira d'água
irei feito beija-flor

Não podes ficar aqui


para namorarmos
leve-me contigo
vamos para a tua aldeia

'Vou contigo'
disse-me a mulher
de canoa ela se foi
na nossa frente

Lá, em Aitolóu
sentirei saudades de ti
lá, na terra dos bakairí
sentirei saudades de ti (...) 3

MUSICAS AFRICANAS

FRASES PARA O MURAL

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Por isso que os nossos velhos dizem: "Você não pode se esquecer de onde você é e nem
de onde você veio, porque assim você sabe quem você é e para onde você vai". Isso não
é importante só para a pessoa do indivíduo, é importante para o coletivo.
Ailton Krenak

VIDEOS

Documentários povos indígenas

https://www.youtube.com/watch?v=FseTLA9D4jg

https://nossacausa.com/cultura-5-musicas-indigenas-que-voce-precisa-ouvir/

Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando um outro mundo. Mais rico, mais
belo e muito mais repleto de possibilidades e invenções do que o mundo onde de fato
vive.
Marilena Chaui

PROJETO “A ARTE QUE ENCANTA”

BERÇÁRIO DOIS A/B.

Profs. Alessandra e Cícera.

Lucinéia e Thaís.

“Ouvir histórias, narrativas, poesias, apreciar e criar desenhos,


pinturas, modelagens, brincadeiras, danças, sons, músicas, explorar espaços
amplos como os parques e outras ações que envolvem um corpo que na sua
integralidade, sente, percebe, pensa, imagina, cria, planeja, investiga, age e
se encanta com o mundo e seus diferentes contextos”
(Currículo Integrador da Infância Paulistana).

JUSTIFICATIVA: A realização deste projeto vem da necessidade de integração das


crianças do ensino híbrido (remoto e presencial), envolvendo as histórias, músicas, artes
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e o brincar, de uma forma lúdica, com materiais recicláveis. As crianças que no ensino
remoto, junto com suas famílias poderão realizar as atividades que serão enviadas para
elas bimestralmente num saquinho contendo: os fantoches (de sucatas), letra da música
e a história. E os que estiverem no presencial realizarão atividades em sala de aula.

DURAÇÃO: Maio a Novembro de 2021.

OBJETIVOS:

- Integrar as crianças e seus familiares com a escola.

- Apreciar a arte, histórias e músicas.

- Entrar em contato com materiais diversos.

- Estimular a criatividade, o movimento, a percepção, a coordenação e o convívio social


da criança de forma prazerosa.

- Incentivar a linguagem oral e corporal através de músicas, histórias e brincadeiras,


bem como ampliar seu vocabulário.

CONTEÚDOS E DESENVOLVIMENTO

-Histórias: Peixinho teimoso, a Joaninha Vermelha e o pássaro azul, o sapo Bocarrão, as


dez lagartas, o poema Barquinho ligeiro entre outras.

- Músicas: A cobra não tem pé, peixe vivo, joaninha é baixinha, barquinho de papel, o
sapo não lava o pé, o sapo cururu, borboletinha, entre outras.

- Pinturas, colagens e confecções.

RECURSOS:

-Materiais não estruturados.

-Livros, fantoches, CDs, DVDs,

-Tintas diversas (pintura a dedo, guache), giz de cera.

-Massinha.

AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará através da participação, concentração, interesse e envolvimento das


crianças nas atividades propostas, observando suas atitudes, falas, afetividade no
decorrer do projeto e também da devolutiva das famílias.

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