Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Pública
UNIDADE I
Epidemiologia – Base Histórica
Hipócrates
Considerado o pai da Bacteriologia, foi uma das figuras mais importantes da ciência no
século XIX.
Foi ele quem registrou as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas.
Pasteur foi a figura central da microbiologia, pois identificou e isolou numerosas
bactérias, além de fazer trabalhos pioneiros de imunologia.
Os trabalhos de Pasteur, seguidos pelos de Robert Koch criaram a impressão de que as
doenças poderiam ser explicadas por uma única causa, o agente etiológico, o que
passou para a história como a Teoria dos Germes.
As pesquisas em Epidemiologia passaram a ter um forte componente laboratorial, pois
parecia evidente que a busca de agentes para explicar as doenças substituía, com
vantagens, a Teoria dos Miasmas.
Ecologia
O conhecimento sobre a transmissão das doenças fez com que a teoria centrada nos
germes cedesse lugar a estudos sobre agente, hospedeiro e meio ambiente, baseada
na multicausalidade.
A saúde passa a ser mais compreendida e entendida como uma resposta adaptativa do
homem ao meio ambiente que o circunda, e a doença como um desequilíbrio desta
adaptação, resultante de complexa interação de múltiplos fatores.
Situação atual
Epidemiologia clínica
Epidemiologia social
Fatores endógenos
Herança
genética
Anatomia e
fisiologia do
organismo
humano
Estilo de vida
Fatores exógenos
Determinantes
biológicos
Determinantes
físico-químicos
Ambiente social:
Determinantes
socioculturais
Variações no Tempo
Coeficiente de incidência de AIDS segundo sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico, estado
de São Paulo, 1980 a 1999
Amostragem
Dificilmente conseguimos estudar todas as pessoas que têm ou podem desenvolver a
condição de interesse – AMOSTRA (isso traz uma questão: a amostra representa a
população?).
Amostragem probabilística:
cada pessoa tem uma probabilidade conhecida, (não necessariamente igual) de ser
selecionada.
A relação entre incidência, prevalência e duração da doença, em uma situação estável, isto é,
quando nenhuma das variáveis muda muito ao longo do tempo, é estimada pela expressão:
Acesso ágil a bases de dados com informações variadas e desagregadas sobre registros
de nascidos vivos, mortalidade, doenças de notificação, internações hospitalares, entre
outras.
Dados podem ser analisados isoladamente ou relacionados, representam fontes
importantes que podem ser empregadas rotineiramente na pesquisa científica no
campo da saúde pública.
Indicadores
Entre os indicadores mais difundidos e mais frequentemente elaborados com dados do SIM,
combinados ou não com dados populacionais, destacam-se:
Indicadores:
Entre os indicadores mais difundidos e mais frequentemente elaborados com dados do Sinasc,
combinados ou não com dados populacionais, destacam-se:
Epidemiologia hospitalar
1. Nível I
Hospital de referência regional com unidade de emergência e UTI.
Hospital de fronteira internacional com no mínimo 50 leitos.
Hospital geral ou pediátrico, universitário ou de ensino, com no mínimo 100
leitos.
2. Nível II
Hospital geral ou pediátrico, universitário ou de ensino, com no mínimo 100
leitos.
Hospital geral ou pediátrico, universitário ou de ensino, entre 100 e 250 leitos,
com unidade de emergência e UTI.
Hospital especializado em Doenças Infecciosas com menos de 100 leitos.
3. Nível III
Hospital especializado em Doenças Infecciosas com mais de 100 leitos.
Hospital geral com mais de 250 leitos, com unidade de emergência e UTI.
Indicadores de Saúde
Os indicadores de saúde:
medem a saúde;
apresentam o risco de adoecer;
apresentam o risco de morrer;
mostram a gravidade ou fatalidade;
mostram os grupos mais atingidos.
Em que:
Mortalidade
Dados referentes à mortalidade infantil no ano de 2010, comparando o Brasil com outros
países, podem ser vistos na figura a seguir:
Morbidade
Deve-se avaliar:
Tipo de agravo: há danos à saúde que evoluem com pior prognóstico do que outros.
Restrição de atividades: muitas avaliações indiretas da gravidade do dano à saúde
baseiam-se na incapacidade funcional gerada pelo processo da doença.
Taxa de ataque: é utilizada quando se investiga um surto de uma determinada doença
em um local onde há uma população bem definida.
existência de saúde,
alimentação,
habitação,
higiene,
bem-estar,
educação etc.
sexo;
comportamento;
idade;
profissão;
padrões culturais e religiosos.
UNIDADE II
Epidemiologia e Prevenção
Diagnóstico:
Um teste diagnóstico geralmente é concebido como um exame realizado em
laboratório.
O clínico também precisa se familiarizar com alguns princípios básicos para a
interpretação dos testes diagnósticos.
Sensibilidade e Especificidade