Tema 03 - Introdução À Epidemiologia
Tema 03 - Introdução À Epidemiologia
Tema 03 - Introdução À Epidemiologia
Objetivos
Epidemiologia
Doença não ocorre por acaso, pode ser compreendida como uma desordem e,
como toda desordem, precisa adquirir significação para o ser humano. Assim, ao
longo da história, a humanidade buscou compreender a doença usando desde
teorias sobrenaturais até científicas.
Vamos conhecê-la?
Evolução histórica da
Epidemiologia
Na Antiguidade, a doença era vista como punição, um castigo advindo dos
deuses. Portanto, não fazia sentido estudar outras causas para sua ocorrência,
já que o sobrenatural respondia à indagação dos homens.
(460-370 a.C.)
(199-217 a.C.)
(séculos V-XV)
coronavirus No século X
(98-1037)
(1453-1789)
Ai ti ã d d
A investigação acerca de uma doença que causava a
morte de ovinos colocou a Medicina Veterinária como
precursora desse movimento — iniciava-se a contagem
dos indivíduos doentes para o controle de tal doença.
Curiosidade
O termo epidemiologia foi utilizado pela primeira vez por Quinto Tiberio Angelerio
(1532-1617) em seu trabalho sobre a prevenção da peste bubônica, no século
XVI, na Espanha.
Saiba mais
Outros estudos importantes para a afirmação da Epidemiologia como ciência
foram desenvolvidos ao longo do século XIX, como o realizado pelo médico
húngaro Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865), que observou que havia uma
grande diferença de mortalidade entre as mulheres puérperas atendidas em
duas diferentes maternidades. Semmelweis identificou que, na clínica com maior
concentração de óbitos, as mulheres eram atendidas por alunos de Medicina
logo após a aula de dissecção de cadáveres. O médico solicitou que os
estudantes lavassem as mãos antes do atendimento, e esse procedimento
diminuiu consideravelmente a taxa de mortalidade entre as mulheres no período
pós-parto.
durante a viagem.
Bacillus anthracis.
Foi no início do século XX, com a crise econômica de 1929, a qual tornou os
custos dos cuidados com a saúde individual muito altos, que a importância da
Epidemiologia se firmou, baseando-se nos conceitos de risco e prevenção
associados, majoritariamente, à transmissão de doenças infecciosas.
Saiba mais
Na Grécia Antiga, o culto aos deuses e às deusas fazia parte da cultura helênica.
Havia duas deusas que nos interessam: Panaceia e Higeia. A deusa Panaceia era
adorada por aqueles que acreditavam na Medicina individual curativa, enquanto
Higeia era adorada pelos que acreditavam na Medicina do coletivo, no equilíbrio
entre o ser humano e o ambiente que o cerca. O conflito entre a Medicina
individual e a coletiva parece ser mais antiga do que imaginamos!
biotech biotech
Epidemiologia clínica Epidemiologia social
(OMS, 1973)
Em 2003, o termo Epidemiologia também foi definido por Rouquayrol e
Goldbaum como:
1. Agravo: dano.
22. Saúde: estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas
a ausência de doença.
Descritiva
Epidemiologia Descritiva.
Analítica
Epidemiologia Analítica.
Experimental
Teórica
Epidemiologia Teórica.
Objetivos da Epidemiologia
Atenção
O quê?
Quem?
Onde?
Quando?
Por quê?
Quanto?
Aplicações da Epidemiologia
Saiba mais
Segundo o epidemiologista escocês Jeremiah Noah Morris (1975), a
Epidemiologia apresenta diferentes usos: a realização de estudos históricos da
doença, o diagnóstico de saúde da comunidade, a avaliação do funcionamento
dos serviços de saúde, o estabelecimento de riscos e probabilidades individuais
de sofrer agravos à saúde, a identificação de síndromes, a complementação do
quadro clínico e a busca das causas da doença. Até hoje, os usos da
Epidemiologia propostos por Morris são utilizados didática e operacionalmente
pelos epidemiologistas.
Investigação epidemiológica
Todos
Módulo 2 - Video
III - Sua área de atuação inclui apenas a pesquisa na situação de saúde das
populações.
A I, apenas.
B II, apenas.
C III, apenas.
D I e II, apenas.
E II e III, apenas.
éns! A alternativa D está correta.
emiologia é a ciência que se ocupa da coleta, organização e interpretação de dados relacionados à ocorrência de determinado agravo à
para propor, monitorar e avaliar medidas de controle. Sua área de atuação inclui o ensino e a pesquisa em saúde, a avaliação de políticas e
s de saúde, a vigilância epidemiológica e o diagnóstico da situação de saúde das populações. A Epidemiologia reúne os conhecimentos e
Questão 2
os de outros campos de conhecimento, principalmente da Estatística e das Ciências Biológicas e Sociais.
A I, apenas.
B II, apenas.
C III, apenas.
D I e II, apenas.
E II e III, apenas.
primário corresponde ao primeiro caso de agravo à saúde ocorrido em determinada localidade, não significa que esse caso tenha sido o
o a ser registrado. Ele pode ter sido identificado por meio de investigações realizadas após o primeiro caso registrado da doença, que é
o como caso índice.
starstarstarstarstar
2 - Coeficientes e índices em Epidemiologia
Ao final desse módulo você será capaz de relacionar a construção e a análise de coeficientes e
índices com sua aplicação nas políticas públicas de saúde.
Em Epidemiologia, a estatística é a
chave para o levantamento, a
descrição e a representação de dados
(estatística descritiva ou dedutiva)
para posterior geração de informações
úteis à definição de práticas a partir da
análise, interpretação e extrapolação
dos resultados (estatística inferencial
ou indutiva).
Uma série estatística nada mais é do que uma tabela que apresenta a
distribuição de um conjunto de dados em função de diferentes fatores, como:
local, tempo, sexo etc. Existem vários tipos de séries estatísticas, dependendo
de como os dados são apresentados nas tabelas. Vejamos a seguir.
2000 36.483
2001 34.942
2002 39.398
2003 38.185
2004 38.355
2005 38.230
2006 37.643
2007 38.712
2008 41.225
2009 41.192
2010 40.775
Tabela: Casos de AIDS identificados no Brasil.
Adaptado de Ministério da
Saúde/Datasus, 2021.
Frequência (nº de
UF de notificação
casos)
Cobertura vacinal
Tipo de vacina
(%)
BCG 86,67
Hepatite B em
crianças até 30 78,57
dias
Meningococo C 87,41
Hepatite B 70,77
Penta 70,76
Adaptado de Ministério da
Saúde/Datasus,
2021.
Séries conjugadas
Os dados são apresentados segundo duas ou mais séries concomitantemente.
Exemplo: casos de acidentes com animais peçonhentos no Brasil, na região
Norte, no período de 2015 a 2020.
UF de notificação 2015
Acre 1.071
Pará 7.727
Rondônia 1.033
Roraima 520
Tocantins 2.593
Adaptado de
Ministério da Saúde/Datasus, 2021.
Atenção
No momento da coleta de dados, é necessário utilizar um instrumento calibrado
e/ou um método validado, para evitar a ocorrência de erros que possam
comprometer os resultados do estudo epidemiológico. Desse modo, a coleta de
dados deve ser cuidadosa e baseada no tipo de variável de interesse ao estudo.
Variável pode ser compreendida como uma característica quantitativa ou
qualitativa que varia entre os indivíduos, enquanto o dado é a expressão
numérica ou categórica dessa variação. Por exemplo, o peso do indivíduo ao
nascer é uma variável cujos dados são coletados em quilogramas.
idade e sexo.
Exemplo
O número de casos de determinada doença em dado local é expresso em
número absoluto. Se relacionarmos matematicamente esse número de casos ao
número total de habitantes do local, teremos um dado relativo.
O Brasil hoje conta com cinco grandes bancos de dados coletados de forma
contínua, organizados e disponibilizados pelo Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (Datasus), tais quais:
Temos sempre que pensar que existe uma provável subnotificação de dados
nesses sistemas.
Coeficientes e índices
Depois de coletados, os dados devem ser utilizados para a construção de
indicadores epidemiológicos, também conhecidos como indicadores de saúde.
Para isso, os coeficientes e os índices são utilizados para cálculo.
Índices
$$
\text { Densidade populacional }=\frac{\text { número de habitantes
}}{\text { área geográfica }}
$$
Exemplo
Sabendo-se que, segundo o IBGE, a população do Acre, em 2021, é de 906.876
habitantes e que a área total do estado é de 152.581km², o índice demográfico
que expressa a densidade populacional seria calculado da seguinte maneira:
$$
\text { Densidade populacional (Acre) }=\frac{906786}{152581}=5,94 \text {
habitantes } / \mathrm{Km}^{2}
$$
$$
\text { Densidade populacional proporcional }=\frac{\text { número de
habitantes do sexo feminino }}{\text { área geográfica }}
$$
$$
\text { Densidade populacional proporcional }(\text { Acre })=\frac{451579}
{152581}=2,95 \text { habitantes } / \mathrm{km}^{2} $$
Atenção
Os índices oferecem uma visão de alguma situação em relação ao todo.
Coeficientes
Atenção
A estratégia utilizada para isso é a expressão do tamanho da população em
potência de 10, que é chamada de base do coeficiente. Portanto, podemos
expressar o evento para cada mil habitantes ou dez mil habitantes ou cem mil
habitantes, por exemplo.
$$
\text { Coeficiente ou Taxa }=\frac{\text { número de individuos
afetados pelo evento }}{\text { número de habitantes }} \cdot 10^{x}
$$
Exemplo
Segundo o Datasus, no ano de 2018, foram notificados 35.403 óbitos
provocados por violência interpessoal e autoprovocada no estado do Rio de
Janeiro. Sabendo-se que a população estimada, segundo o IBGE, para o estado
do Rio de Janeiro nesse ano, era de 17,2 milhões de habitantes, o coeficiente de
óbitos por violência em 2018 pode ser calculado do seguinte modo:
$$
\text { Mortalidade por violência }(R J)=\frac{35403}{17200000} \cdot 10^{3}
$$
Mortalidade por violência (RJ) = 2 mortes por violência/1000 habitantes
$$
\text { Mortalidade por violência }-\text { Mulheres }(R J)=\frac{25201}
{9356800} \cdot 10^{3} $$
Coeficientes e índices
Todos
Módulo 2 - Video
Vaginal 1.243.104
Cesário 1.604.189
Ignorado 1.853
Extraída
de
MS/SVS/Dasis/Sinasc, Datasus, 2021.
es estatísticas do tipo específicas, também chamadas de categóricas, apresentam os dados segundo o evento ou a espécie que se deseja
Questão 2
gar (no caso, nascidos vivos segundo o tipo de parto) com tempo (no caso, o ano de 2019) e local fixos (no caso, o Brasil).
A
A I, apenas.
B II, apenas.
C III, apenas.
D I e II, apenas.
E II e III, apenas.
os índices quanto os coeficientes podem ser calculados de modo geral ou específico. Quando os índices são calculados especificamente,
amados proporcionais; e quando os coeficientes são calculados especificamente, são chamados específicos.
starstarstarstarstar
3 - Indicadores epidemiológicos
Ao final desse módulo você será capaz de listar os indicadores epidemiológicos mais utilizados e suas
contribuições para a análise da situação de saúde.
Estatísticas Vitais
No Brasil, existem dois grandes sistemas de indicadores sobre Estatísticas
Vitais, tais quais: IBGE e Ministério da Saúde. Vamos entender melhor a seguir.
Logo do IBGE.
Saiba mais
Outros indicadores construídos pelo IBGE são os que utilizam dados censitários.
O censo demográfico corresponde à contagem de toda a população brasileira e
à identificação de suas características. Ele ocorre a cada dez anos,
aproximadamente, e reúne informações sobre domicílios (iluminação,
abastecimento de água, coleta de lixo, coleta e tratamento de esgoto,
saneamento básico, existência de computador com acesso à internet etc.) e
moradores (escolaridade, trabalho, renda, idade, cor/raça, deficiência etc.).
Todos os indicadores construídos com base nos dados coletados pelo censo
demográfico e pelos Cartórios de Registro Civil são imprescindíveis para estudos
demográficos e para relacionar a situação socioeconômica de determinada
população com a ocorrência de agravos à saúde.
Atenção
Atenção
Os indicadores que veremos são multiplicados por uma potência de 10, em geral
1.000, para que tenhamos os resultados referente a 1.000 habitantes.
$$
C G M=\frac{\text { número de óbitos }}{\text { número de habitantes }}
\cdot 1000
$$
$$
C M I=\frac{\text { número de óbitos em menores de } 1 \text { ano }}
{\text { número de nascidos vivos }} .1000
$$
$$
C F=\frac{\text { número de nascidos vivos }}{\text { número de
mulheres }(15-49 \text { anos })} \cdot 10^{x}
$$
í d l l
período e local.
N id i t t i li f i 37
Nascidos vivos com tempo gestacional inferior a 37
semanas ao total de nascidos vivos em determinado
período e local.
Indicadores de saúde
Saiba mais
Indicadores de morbidade
Coeficiente de Incidência
$$
\text { Incidência }=\frac{\text { número de casos novos }}{\text {
número de habitantes }} \cdot 10^{x}
$$
Exemplo
$$
\text { Incidência }=\frac{1.544 .987}{210.147 .125} \cdot 1000=7,352 \text {
casos } / 1.000 \text { habitantes }
$$
Como a incidência está relacionada com novos casos de um agravo à saúde, ela
considera o período em que os indivíduos estão sob o risco de adoecer.
Portanto, o modo mais indicado para calcular esse coeficiente é pelo cálculo da
densidade de incidência, que considera o tempo que cada indivíduo esteve sob o
risco de desenvolver o agravo até o momento no qual adoeceu e passou a contar
como um novo caso.
$$
\text { Densidade de Incidência }=\frac{\text { número de casos novos }}{\text
{ pessoa }-\text { tempo }} .10^{x}
$$
Vejamos um exemplo:
Coeficiente de Prevalência
$$
\text { Prevalência }=\frac{\text { número de casos (novos e
antigos) }}{\text { número de habitantes }} .10^{x}
$$
O Coeficiente de Prevalência é influenciado pelo tempo de duração da doença,
ou seja, quanto mais longa a doença, maior será a prevalência. Isso também está
muito relacionado ao acesso aos serviços de saúde e à qualidade dos serviços
prestados e das políticas públicas de prevenção e controle.
Nessas situações, se os casos novos não são resolvidos e continuam por todo o
tempo do estudo, eles tornam-se casos prevalentes. Então, temos que:
$$
Prevalência=Incidência.tempo
$$
Exemplo
Um posto de saúde está realizando triagem laboratorial para dosagem de glicose
em 180 indivíduos idosos a fim de identificar casos de diabetes mellitus. Desses
indivíduos, 20 foram diagnosticados com a doença. Com a fórmula, calculamos:
$$
\text { Prevalência }=\frac{20}{180} \cdot 100=11,1 \%
$$
$$
\text { Incidência }=\frac{60}{300.000} \cdot 1000=0,2 \text { casos
} / \text { mil habitantes }
$$
Incidência Prevalência
Incidência Prevalência
Casos (novos e
Casos novos de um
antigos) de um
agravo à saúde
agravo à saúde
ocorridos em
Definição ocorridos em
determinado local e
determinado local e
em período
em período
específico.
específico.
Mensurar a Mensurar a
velocidade na qual proporção da
Objetivo
indivíduos estão população que
adoecendo. apresenta a doença.
População em
Denominador População total
risco
Necessário para
Acompanhamento
identificar novos Não necessário.
da população
casos.
$$
\text { Letalidade }=\frac{\text { número de óbitos pela doença }}
{\text { número de doentes }} .100
$$
Exemplo
No estudo, os pesquisadores
realizaram a distribuição dos óbitos
por agrupamentos de idade entre 1 e
menos de 70 anos e multiplicaram o
número de óbitos em cada intervalo
de idade pelo número de anos
restantes para atingir a idade limite
(esperança de vida ao nascer para o
período). Assim, concluíram que, em
1996, os anos potenciais de vida
perdidos pela AIDS chegavam a 33,9.
Índice de Desenvolvimento
Humano
A situação de saúde deve considerar que ela é produzida nas relações com o
meio físico, social e cultural no qual vivemos. Como vimos, os indicadores
socioeconômicos e ambientais ajudam a relacionar as informações do meio no
qual uma população vive com suas condições de saúde.
Saúde
Educação
Renda
Além do IDH dos países, também são calculados o IDH de estados e municípios,
o que auxilia na priorização de estratégias e políticas públicas para o
desenvolvimento. O mapa a seguir mostra o IDH de cada estado brasileiro no
ano de 2000.
Estatísticas vitais
Indicadores de saúde
Todos
Módulo 2 - Video
A I, apenas.
B II, apenas.
C III, apenas.
D I e II, apenas.
E I e III, apenas.
ativa I reflete corretamente a definição da análise de incidência e a II o objetivo da análise de prevalência. No entanto, no cálculo da
Questão 2
cia de um agravo à saúde, considera-se apenas a população de risco.
ue um indicador seja considerado bom, ele deve ser construído a partir de dados completos (integridade), possuir valores coerentes
tência interna), ter dados disponíveis ou fáceis de conseguir (mensurabilidade), ser adequado para medir ou representar o evento estudado
de), refletir a característica e apresentar resultados semelhantes quando aplicados (confiabilidade), ser capaz de refletir o que ocorre na
ção (representatividade), ser simples, flexível e de baixo custo operacional (relevância e boa relação custo-efetividade), além de respeitar
s éticos em relação à coleta de dados.
starstarstarstarstar
Considerações finais
Vimos que a história da Epidemiologia está muito ligada à evolução do próprio
conceito de saúde. A percepção de saúde depende da época, do lugar, da classe
social, de valores individuais, concepções científicas, políticas, religiosas e
filosóficas — da mesma maneira, a percepção de doença também depende
desses fatores, que influenciam na valorização do método científico, no
planejamento e na adoção das ações de prevenção e controle de agravos à
saúde.
headset Podcast
Está na hora do nosso bate-papo, com o intuito de correlacionar os indicadores
epidemiológicos aplicados a doenças específicas para a criação e formação de
políticas públicas para melhoria da qualidade de vida da população.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde/SVS. Boletim epidemiológico. v. 51, jan. 2020.
LUCENA, R. M. de; SOUSA, J. L. de. Anos potenciais de vida perdidos (APVP) por
AIDS: Pernambuco, 1996 e 2005. DST, Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis, v. 21, n. 3, p. 136-142, 2009.
Consulte o portal Datasus, para ter acesso à tabulação TabNet com dados
diversos: estatísticas epidemiológicas e morbidade, rede assistencial,
estatísticas vitais, entre outros.