MANUAL de EXAMES Laboratório Hermes Pardini - 2015
MANUAL de EXAMES Laboratório Hermes Pardini - 2015
MANUAL de EXAMES Laboratório Hermes Pardini - 2015
de Exames
1 Edio 2015/2016
NDICE
Manual de Exames
NDICE
39 Vacina
45 Imagem
49 Coleta de secrees
50 Orientaes para coleta de secrees
50 Anatomia do rgo feminino e masculino
51 Coleta
54 Importncia da coleta
55 Preparo do paciente
56 Secreo conjuntival
56 Secreo de feridas, furnculos e abscessos
57 Secreo de orofaringe
61 Fase pr-analtica
62 A importncia da fase pr-analtica no laboratrio clnico
64 Principais fatores pr-analticos que podem influenciar os resultados
65 Atividade Fsica
65 Cogulo e Fibrina
65 Garroteamento
66 Hemlise
66 Homogeneizao das amostras
66 Horrio de coleta
67 Jejum alimentar e dieta
67 Lipemia
68 Medicamentos
68 Ordem de coleta
69 Postura
69 Tabagismo
69 Tipo de coleta (venosa, arterial, capilar)
85 Algoritmos diagnsticos
86 Algoritmos
86 Acidente com Material Biolgico
88 Artrite Reumatoide Inicial, Avaliao Sorolgica do Paciente com Sus-
peita
89 Citomegalovrus, Triagem na Gestao
90 Baixa Estatura
92 Dengue, Diagnstico Laboratorial
93 Diabetes Mellitus, Critrios Diagnsticos Atuais
94 Disfuno Tireoidiana
96 Dislipidemia, Estratificao de Risco e Metas Lipdicas
102 Doena Celaca, Algoritmo Diagnstico
104 Endocardite Infecciosa (EI), Abordagem Ecocardiogrfica
106 Esclerose Sistmica Polimiosite/Dermatomiosite
107 Gamopatias Monoclonais,Triagem
108 Gasometria Arterial, Interpretao
110 Hepatite B, Interpretao de Testes Sorolgicos
111 Hepatite Viral Aguda
112 HIV, Avaliao Inicial da Infeco
113 Marcadores Tumorais
116 Mononucleose, Diagnstico Etiolgico
117 Streptococcus do grupo B, Antibioticoprofilaxia na Gestao
118 Sndrome Metablica, Critrios Diagnsticos e Condutas na Dislipidemia
120 Toxoplasmose , Diagnstico Pr-Natal
121 Toxoplasmose, Triagem na Gestao
122 Trombose Venosa Profunda (TVP), Diagnstico
124 Uretrite em Homens, Investigao Etiolgica
5
Manual de Exames
131 25-Hidroxivitamina D
132 Acetilcolina, Anticorpo Bloqueador do Receptor
132 Acetilcolina, Anticorpo Modulador do Receptor
132 cido 5-Hidroxi-indolactico 5-HIAA
133 cidos Biliares
133 cido Ctrico, Dosagem
134 cido Flico
135 cidos Graxos Livres NEFA
135 cido Homogentsico, Pesquisa na Urina
135 cido Homovanlico - HVA
136 cido Ltico Lactato
137 cido Oxlico Oxalato
137 cido rico, Dosagem
138 cido Vanilmandlico
139 ACTH
140 Adenosina Deaminase (ADA)
140 Adiponectina
141 Adrenal, Anticorpo
141 Aldolase
141 Aldosterona
142 Alfa-1-Antitripsina
143 Alfa-1-Antitripsina Fecal
143 Alfa-1-Glicoprotena cida
143 Alfa-2-Macroglobulina
143 Alfa-Fetoprotena
144 Alzheimer, Biomarcadores da Doena
145 Amilase
146 Amiloide A
147 Aminocidos, Cromatografia Quantitativa
147 Amnia
148 AMP Cclico
148 ANCA Neutrfilos, Anticorpos
150 Androstenediona
150 Antibiograma, Cultura Automatizada
151 Anticoagulante Lpico
151 Anticorpo Inibidor da Ligao de TSH Endgeno- TRAb
152 Actina, Anticorpos
152 Antgeno Heptico Solvel, Anticorpos
152 Antiestreptolisina O AEO
NDICE
153 Antidesoxiribonuclease B
153 Antgenos Bacterianos, Pesquisa no Lquor
153 Antioxidantes Totais
154 Antgeno Tumoral da Bexiga BTA
154 Antitrombina
154 Anti Xa, Atividade
154 Apolipoprotena A-1 e Apolipoprotena B
156 Aquaporina 4, Anticorpos IgG
156 Aspergillus sp, Anticorpos
156 2 Glicoprotena-I, Anticorpos
157 BAAR Auramina
157 Bactrias Anaerbias, Cultura
157 Bacterioscopia, Gram
158 Bartonella quintana, Anticorpos IgM e IgG
158 Beta-2-Microglobulina
158 Betacaroteno
159 Beta-hidroxibutirato
159 Bilirrubinas, Dosagem
160 Borrelia burgdorferi, Anticorpo
160 Borrelia burgdorferi - LYME, Anticorpo IgG
161 Brucelose
162 C1 Esterase, Inibidor
162 C1q, Imunocomplexos Circulantes IgG
162 C3a
163 CA 15-3
164 CA 19-9
166 CA 27.29
166 CA 50
166 CA 72-4
167 CA 125
168 CA 125 Fluidos Biolgicos
168 Clcio Inico
169 Clcio Total
170 Calcitonina
171 Clculo Biliar, Anlise Fsica e Qumica
171 Clculo Renal, Anlise Fsica e Qumica
172 Calprotectina Fecal
172 Calymatobacterium granulomatis, pesquisa de Donovanose
172 Campylobacter jejuni, Anticorpo IgG
7
Manual de Exames
9
Manual de Exames
11
Manual de Exames
13
Manual de Exames
284 Inibina B
285 Insulina
286 Insulina, Anticorpos
287 Insulina, Anticorpo Anti-receptor
287 Interleucina 6
287 Intolerncia Alimentar, Estudo
288 Iodo Urinrio
288 Isospora belli, Pesquisa
288 Jo-1, Anticorpos
288 Kappa, Cadeia Leve
289 Kappa/Lambda, Cadeia Leve Livre
290 Lactato Dehidrogenase, Isoenzimas
291 Lactoferrina, Fecal
291 Lambda, Cadeia Leve
291 LDL Oxidada, Anticorpo
291 Legionella, Anticorpos Totais
292 Legionella, Antgeno Urinrio
292 Leishmaniose, Anticorpos IgG
293 Leishmaniose, Pesquisa Direta
293 Leptina
293 Leptospirose, Anticorpos IgM
294 Leptospirose, Cultura
294 Leptospirose, Pesquisa
294 Leptospirose, Soroaglutinao Microscpica
294 Lipase
295 Lipoprotena A
296 Lquido amnitico, Espectrofotometria
296 Lisozima
296 Listeriose, Sorologia
297 LKM-1, Anticorpos
297 Lyme, Anticorpos Totais
298 Magnsio
298 Malria, Pesquisa de Antgeno
299 Membrana Basal Glomerular, Anticorpos IgG
299 Metanefrinas Plasmticas, Fraes
300 Mi-2, Anticorpo
300 Micobactrias, Cultura Automatizada
300 Micobactrias, Cultura
301 Micobactrias, Pesquisa de BAAR
NDICE
301 Microalbuminria
302 Microspordeos, Pesquisa
302 Mielograma
302 Mioglobina, Dosagem Urina
302 Mioglobina, Pesquisa na Urina
303 Mioglobina, Soro
303 Mitocndria, Anticorpos Anti-AMA
304 Monoteste
304 Montenegro, Reao Intradermo
305 Mucopolissacardeos, Pesquisa na Urina
305 Mucoprotenas
305 Msculo Estriado, Anticorpos
306 Mycoplasma pneumoniae, Anticorpos IgG e IgM
306 Mycoplasma pneumoniae, Cultura
306 Mycoplasma sp, Cultura
306 Neisseria gonorrhoeae, Cultura
307 NT-proBNP, Peptdeo Natriurtico Cerebral
308 Oograma
309 Osmolalidade
309 Osteocalcina
310 Paracoccidioidomicose
311 Paratormnio Intacto PTH
312 Parvovrus B19, Anticorpos IgG e IgM
312 PCNA, Anticorpos
312 Peptdeo C
313 Peptdeo Intestinal Vasoativo VIP
313 Peroxidase Tireoidiana, Anticorpos - Anti-TPO
314 Pesquisa de Acanthamoeba
314 Pesquisa de BAAR
315 Pesquisa de Clulas de Tzanck
315 Pesquisa de Donovanose
315 Pesquisa de Fungos
315 Antifungigrama
316 Antifungigrama para Leveduras
316 Cultura
316 Exame Micolgico Direto
317 Identificao de fungo filamentoso
317 Identificao de leveduras por mtodo automatizado
317 Pesquisa de fungos Trichomonas Protozorios Parasitas
15
Manual de Exames
318 PH Fecal
318 PH Urinrio
318 Picitos, pesquisa e contagem
319 Piridinolina e Deoxipiridinolina
320 Plasminognio
320 Plasminognio, Ativador Tissular (t-PA)
320 Plasminognio, Inibidor do Ativador Tissular
320 Plasmodium, Pesquisa
321 PM-Scl (PM-1), Autoanticorpos
321 Pneumocystis jiroveci, Pesquisa
321 Polimerase Tipo III, Anticorpo
321 Poliomielite, Anticorpos
322 Porfobilinognio Quantitativo
322 Porfirinas, Pesquisa na Urina
322 Porfobilinognio Urinrio
323 Potssio
324 PPD
324 Pr-albumina
324 Pregnenolona
324 Procalcitonina
326 Progesterona
326 Pr-Insulina
327 Prolactina e Macroprolactina
328 Propeptdeo do Procolgeno Tipo I
329 Protena 14.3.3
329 Protena C Funcional, Atividade
329 Protena C-Reativa, Quantitativa de Alta Sensibilidade
330 Protena de Bence-Jones
331 Protena Glicada Frutosamina
331 Protena P Ribossomal, Anticorpos IgG
332 Protena S Livre
332 Protenas Totais e Fracionadas
333 Protena Transportadora do Retinol
333 PSA, Antgeno Prosttico Especfico
334 Protoporfirina nas Fezes
334 Renina - APR, Atividade Plasmtica
335 Reserva Alcalina, Bicarbonato
335 Resistncia Protena C Ativada
335 Rotavrus, Anticorpos
NDICE
336 Rotavrus, Pesquisa
336 Rotina , Lquido Asctico
336 Amilase
336 Bacterioscopia (Gram)
336 Caracteres Fsicos (Cor/Aspecto/pH/Densidade)
336 Citometria e Citologia
337 Rotina, Lquido Pleural
337 Amilase
337 Bacterioscopia (Gram)
337 Caracteres Fsicos (Cor/Aspecto/pH/Densidade)
337 Citometria e Citologia
337 Colesterol
337 Desidrogenase Ltica (LDH)
338 Glicose
338 Protenas
338 Rotina, Lquido sinovial
338 cido rico
338 Bacterioscopia (Gram)
338 Citometria e Citologia
339 Caracteres Fsicos (Cor/Aspecto/pH/Densidade)
339 Pesquisa de Cristais com Luz Polarizada
339 Protenas
339 Rubola, Anticorpos IgM, IgG e Avidez IgG
340 Sangue Oculto nas Fezes
341 Sarampo, Anticorpos IgM e IgG
341 Scl-70, Anticorpos
342 Sedimentoscopia
342 Serotonina, 5-Hidroxi-Triptamina
343 SHBG Globulina Ligadora de Hormnios Sexuais
343 Sfilis, Sorologia Treponema pallidum
344 Testes treponmicos
344 VDRL
345 Sm, Anticorpos
345 Sdio
346 SSA(Ro), Anticorpos
346 SSB(La), Anticorpos
347 Streptococcus agalactiae Grupo B, Cultura Seletiva
347 Streptococcus pyogenes Grupo A, Imunoteste Rpido
347 Strongyloides, Anticorpos
17
Manual de Exames
19
Manual de Exames
389 Tacrolimus
389 Topiramato
389 Tricclicos, Antidepressivos
390 Vigabatrina
399 Toxicologia
400 2,5 - Hexanodiona Urinria
400 Acetona Srica e Urinria
401 cido 2-Tio-Tiazolidina
401 cido Delta Aminolevulnico Urinrio
401 cido fenilglioxlico
402 cido Hiprico Urinrio
402 cido Mandlico
403 cido Metil-Hiprico Urinrio
403 cido Trans, Trans-Mucnico
404 cido Tricloroactico Urinrio
404 Alumnio Srico e Urinrio
405 Arsnico Sangue e Urina
405 Cdmio Sangue e Urina
406 Carboxihemoglobina
406 Chumbo Srico
407 Chumbo Urinrio
407 Cobalto
408 Cobre Srico e Urinrio
408 Colinesterase Plasmtica
409 Cromo Srico e Urinrio
409 Estanho Sangue e Urina
410 Fenol Urinrio
410 Fluoreto Srico e Urinrio
411 Formaldedo
NDICE
411 Hidroxipireno
411 Ltio Endgeno
411 Mangans Soro e Urina
412 Mercrio Srico e Urinrio
412 Metanol Srico e Urinrio
413 Meta-Hemoglobina
413 Metil-Etilcetona
414 Metilisobutilcetona
414 Mineralograma
415 Molibdnio
415 Nquel Srico e Urinrio
416 N-Metilformamida
416 Painel Mineral nas Hemcias
416 Paraminofenol
416 Selnio Srico
417 Tiocianato Srico e Urinrio
417 Triclorocompostos Totais
418 Vandio
418 Zinco Protoporfirina
418 Zinco Soro e Urina
21
Manual de Exames
23
Manual de Exames
25
Manual de Exames
27
Manual de Exames
29
Presidente do Conselho de Administrao: Dr. Victor Cavalcanti Pardini
Presidente Executivo: Dr. Roberto Santoro Meirelles
Vice-Presidente de Medicina Diagnstica e Preventiva: Dr. Ricardo Dupin Lustosa
Diretor de Produo: Dr. Guilherme Birchal Collares
Gerente Corporativa de Produo: Dra. Jnia Perez
APRESENTAO
Prezado(a) colega,
31
O servio de Diagnstico por Imagem oferece exames convencionais
e de grande complexidade em radiologia e medicina nuclear, com o
apoio de uma equipe de mais de 240 mdicos especialistas. Oferece
exames de Raios-X convencionais, contrastados, Ultrassonografias
(incluindo ecocardiografia, exames vasculares e bipsia guiada),
Elastografias, Mamografia, Tomografia Computadorizada, Ressonncia
Magntica, PET-CT, Medicina Nuclear (cintilografias), Mtodos
Grficos (ECG, HOLTER, MAPA, Espirometria e testes ergomtricos) e
Densitometria ssea.
37
VACINA
Manual de Exames
VACINA
O servio de vacinao um dos mais importantes do Hermes Pardini por ser
uma das medidas mais eficazes de preveno a doenas, alm de possuir uma
variedade especfica para diversos grupos (recm-nascidos, crianas, jovens,
adultos e idosos).
40
VACINA
Idade Vacinas
Ao nascer BCG + Hepatite B
Hepatite B + DTPa + Hemfilos B + Poliomielite inativada
2 meses
(HEXA) + Pneumo13 Conjugada + Rotavrus
3 meses Meningoccica C conjugada
DTPa + Hemfilos B + Poliomielite inativada (PENTA)+
4 meses
Pneumo13 Conjugada + Rotavrus
5 meses Meningoccica C conjugada
Hepatite B+ DTPa + Hemfilos B + Poliomielite inativada
6 meses
(HEXA)1 + Pneumo13 Conjugada + Rotavirus2 + Gripe
7 meses Gripe
9 meses Febre Amarela
12 meses Hepatite A + Trplice Viral + Varicela
DTPa + Hemfilos B + Poliomielite inativada (PENTA)+
15 meses
Pneumo13 Conjugada
18 meses Hepatite A + Meningoccica C conjugada
15 meses Trplice Viral + Varicela3
4 a 6 anos dTpa + Poliomielite4 + Meningoccica C conjugada
10 anos Febre Amarela + HPV (3 doses)
11 anos Meningoccica Conjugada Quadrivalente A,C,W135 e Y
15 anos dTpa-R (Trplice Bacteriana Acelular Adulto)
Perodo Vacinas
3 doses HPV
10 em 10 anos dTpa
Dose nica Meningoccica
Anualmente Gripe
2 doses Trplice Viral
2 doses Varicela
2 doses Hepatite A
3 doses Hepatite B
1 dose aps 50 anos Pneumoccica conjugada 13-valente
2 dose aps 60 anos Pneumoccica 23-valente
10 em 10 anos Febre Amarela
1 dose aps 50 anos Herpes Zoster
41
Manual de Exames
Observaes:
1) Crianas menores de 5 anos de idade devem receber a vacina oral contra a
Poliomielite nos Dias Nacionais de Vacinao aps terem recebido duas doses da
vacina inativada.
42
43
VACINA
IMAGEM
Manual de Exames
IMAGEM
H mais de 15 anos, o Hermes Pardini oferece o servio de Diagnstico por
Imagem que garante qualidade em auxlio ao diagnstico para mdicos e
pacientes.
46
IMAGEM
no atendimento de exames por imagem em Belo Horizonte, com
foco em atendimento personalizado e equipe mdica snior de
reconhecida expertise em exames altamente especializados em
radiologia contrastada, elastografia, ecodopplercardiograma e
ultrassonografia (peditrica, punes, vascular, medicina interna e
ginecologia/obstetrcia).
47
COLETA
DE SECREES
Manual de Exames
50
COLETA DE SECREES
Fossa navicular: canal, fossa que se forma depois de atravessar
o meato uretral.
Escroto, regio escrotal, bolsa testicular: bolsa, saco que
carrega os testculos fora do corpo.
Glande: cabea do pnis.
Inguinal: regio da virilha.
Perineal: entre o escroto e o nus.
Perianal: prximo ao nus.
Prepcio: pele que recobre a cabea do pnis
2. Coleta
5151
Manual de Exames
Utilizao do espculo
52
COLETA DE SECREES
2.3 Ordem anatmica dos locais de coleta masculina
Uretra
Regio peniana
Introduzir espculo;
Introduzir espculo;
3. Importncia da coleta
54
COLETA DE SECREES
4. Preparo do paciente
Explicar de forma clara e segura como ser processada a coleta. Nos casos
em que o paciente estiver em uso de antibiticos ou antifngicos, verificar
se o mdico est ciente. Se o mdico no estiver ciente, o paciente dever
ser orientado a voltar para a coleta 7 a 15 dias aps o trmino do tratamento
ou conforme orientao mdica. O ideal que a coleta seja realizada antes
de qualquer medicao.
Uretra
Colher preferencialmente pela manh, sem urinar, ou com
reteno urinria de pelo menos 4 horas.
No estar em uso de desinfetantes ou medicaes tpicas (caso
esteja aguardar 48 horas aps o trmino).
Vulva
Colher preferencialmente pela manh, sem urinar, ou com
reteno urinria de pelo menos 4 horas.
No estar em uso de desinfetantes ou medicaes tpicas (caso
esteja aguardar 48 horas aps o trmino);
No realizar higiene/banho no dia da coleta (aguardar 8 horas
para coleta de HPV);
No manter relao sexual nas ltimas 24h antes da coleta do
material, ou 72h para coletas de HPV.
5555
Manual de Exames
Regio peniana
No estar em uso de desinfetantes ou medicaes tpicas (caso
esteja aguardar 48 horas aps o trmino);
No manter relao sexual nas ltimas 24h antes da coleta do
material, ou 72h para coletas de HPV;
No realizar peniscopia, aguardar 72 horas.
5. Secreo conjuntival
Antes da coleta, lavar a regio com salina estril e havendo crosta recobrindo
a leso, esta deve ser removida utilizando gaze estril embebida com salina
estril ou soro fisiolgico.
56
COLETA DE SECREES
A primeira poro de uma secreo, se abundante deve ser desprezada.
7. Secreo de orofaringe
necessrio que a coleta seja feita do local mais apropriado e que o material
colhido no misture com os locais prximos.
Coleta
5757
Manual de Exames
Referncias Bibliogrficas:
Montagner, C. Prevalncia de casos de Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum
nas secrees endocervicais e urinas de primeiro jato em um laboratrio de anlises
clnicas em Brusque-SC. Brusque, 2006. 83-88f. Trabalho de concluso do curso
(Especializao) Universidade Catlica do Paran, Brusque 2006.
Sites:
www.gineco.com.br / www.dst.com.br / www.aids.gov.br
58
COLETA DE SECREES
5959
FASE
PR-ANALTICA
Manual de Exames
FASE PR-ANALTICA
A importncia da fase pr-analtica no laboratrio clnico
62
FASE PR-ANALTICA
essas orientaes.
64
FASE PR-ANALTICA
exigem avaliaes especficas. A seguir, ser feita uma breve descrio de
alguns dos interferentes mais comuns:
Atividade Fsica
Cogulo e Fibrina
Garroteamento
65
Manual de Exames
Hemlise
Uma hemlise discreta pode ter pouco efeito sobre a maioria dos
exames, mas pode ser incompatvel com a execuo de alguns outros,
tais como potssio e ferritina. importante mencionar que alguns
exames so muito sensveis hemlise, de tal forma que a interfe-
rncia pode ocorrer mesmo em nveis de hemlise no perceptveis
visualmente, como o caso da insulina. Hemlise de grau moderado a
acentuado pode provocar alteraes relevantes em diversos exames.
A hemlise significativa causa aumento na atividade plasmtica da
aldolase, TGO, fosfatase alcalina, desidrogenase ltica e nas dosagens de
potssio, magnsio e fosfato.
Horrio de coleta
66
FASE PR-ANALTICA
As alteraes hormonais tpicas do ciclo menstrual tambm podem
ser acompanhadas de variaes em outras substncias. Por exemplo,
a concentrao de aldosterona mais elevada na fase pr-ovulatria
do que na fase folicular. O horrio da administrao de medicamentos
tambm deve ser considerado na determinao de nveis teraputicos
para monitorizao.
Lipemia
67
Manual de Exames
Medicamentos
Ordem de coleta
68
FASE PR-ANALTICA
O frasco de hemocultura e o tubo para coleta de metais pesados
sempre devem ser colhidos em primeiro lugar. Quando houver as
duas solicitaes em um mesmo pedido, realizar as duas coletas,
em locais diferentes.
Postura
Tabagismo
69
Manual de Exames
70
FASE PR-ANALTICA
Referncias Bibliogrficas:
Autores:
Wendel Francisco de Oliveira
Llian Carolina Oliveira
Nbia Rodrigues Mendona
Colaborao:
Christiane Caetano Fonseca de Paula
71
INTERVALO
DE REFERNCIA
NO LABORATRIO
CLNICO
Manual de Exames
INTERVALOS DE REFERNCIA
NO LABORATRIO CLNICO
O processo de diagnstico mdico se baseia em trs pilares: histria clnica,
exame fsico e testes diagnsticos. Os testes diagnsticos tm como objetivo
reduzir a incerteza em relao ao diagnstico ou prognstico dos pacientes e
auxiliar o clnico na conduta teraputica.
74
INTERVALO DE REFERNCIA NO LABORATRIO CLNICO
ou laboratoriais. Os fatores individuais incluem o gnero, a raa e a idade.
Os fatores populacionais incluem aspectos genticos e ambientais, e os
fatores laboratoriais incluem o mtodo analtico utilizado, o tipo de tubo
de coleta e as condies de transporte e armazenamento das amostras.
Portanto, dependendo do analito, IR especficos para a idade, sexo, raa e
populao so necessrios. Ademais, recomenda-se que todo laboratrio
estabelea IR prprios para cada analito mensurado.
Autores:
Dr. Fabiano Brito e Dr. William Pedrosa
75
RESULTADOS
CRTICOS
Manual de Exames
RESULTADOS CRTICOS
Mdicos e/ou pacientes devem receber a comunicao de resultados labo-
ratoriais que exigem deciso rpida. Alm de ser uma exigncia da ANVISA
desde 2005 o acompanhamento destes dados tem sido usado para avaliao
da qualidade dos servios prestados pelos laboratrios clnicos.
O conceito de resultado crtico foi publicado pela primeira vez em 1972 por
Lundberg: Trata-se de um resultado laboratorial que representa uma variao
do estado fisiopatolgico normal, que pode levar a risco de vida, a menos que
algo seja feito rapidamente e alguma ao corretiva possa ser tomada, ou
seja, resultados crticos constituem uma condio que sinaliza a necessidade
de interveno mdica imediata. Esta definio foi amplamente aceita e tem
sido empregada at os dias atuais.
Na RDC 302 publicada pela ANVISA, que dispe sobre o Regulamento Tcnico
para funcionamento de Laboratrios Clnicos, foram definidos alguns proce-
dimentos para liberao, comunicao e registro de resultados laboratoriais
considerados crticos. Entre eles:
79
Manual de Exames
80
RESULTADOS CRTICOS
Exames comunicados pelo Hermes Pardini quando
considerados crticos
Tempo de Tromboplastina
Sdio Diazepam Colinesterase
parcial (PTTa)
Fsforo Fenobarbital
Bilirrubina Gabapentina
Ureia Lamotrigina
Creatinina Nitrazepam
Lactato Oxazepam
Troponina T Oxcarbazepina
Teofilina
Vigabatrina
81
Manual de Exames
Resultados positivos:
Hemoculturas
Lquor:
-Microscopia e cultura de fungos e bactrias
-Antgenos bacterianos
-Citomegalovrus PCR
-Herpes Vrus PCR e Genotipagem
-Toxoplasmose PCR
-Varicela-zoster PCR
-Herpes Vrus PCR
-Epstein-Barr PCR
82
RESULTADOS CRTICOS
Referncias bibliogrficas:
Howanitz PJ, Steindel SJ, Heard NV. Laboratory Critical Values Policies and Procedures.
Arch Pathol Lab Med 2002;126:663-9.
Bates DW and Gawande AA. Improving Safety with Information Technology. N Engl J
Med 2003;348:2526-34.
83
ALGORITMOS
DIAGNSTICOS
Manual de Exames
ALGORITMOS
Os algoritmos de diagnstico mdico tm como objetivo sintetizar condutas
fundamentadas na literatura, mas no substituem os documentos cientficos.
Decises clnicas so individualizadas e no devem basear-se exclusivamente
nos algoritmos.
Paciente fonte
acessvel e autoriza
Paciente
exame?fonte
acessvel e autoriza
NO exame? SIM
NO SIM
SIM NO NO SIM
*Acidentes de alto risco: acidentes que envolvem grande volume de sangue, acidentes perfurantes profundos,
acidentes com dispositivos intravasculares, dispositivos com presena de sangue visvel.
*Acidentes de alto risco: acidentes que envolvem grande volume de sangue, acidentes perfurantes profundos,
acidentes com dispositivos intravasculares, dispositivos com presena de sangue visvel.
86
ALGORITMOS
Profilaxia da Hepatite B
Exames para paciente-fonte: HBsAg
Exame para o profissional acidentado:
HBsAg e Anti-HBs
NO
SIM
87
Manual de Exames
Suspeita clnica de
Artrite Reumatoide (AR)1
Fator reumatoide
positivo?2
SIM NO
AR muito Anti-CPP*
SIM
provvel positivo?3
NO
AR pouco
Os algoritmos de diagnstico mdico tm como objetivo
provvel4
sintetizar condutas fundamentadas na literatura, mas no
substituem os documentos cientficos. Decises clnicas so
individualizadas e no devem basear-se exclusivamente Dr. Fabiano Brito
nos algoritmos. Mdico Reumatologista
Assessoria Cientfica - Julho/2013
1- Presena de artrite de pelo menos uma articulao, no atribuvel a nenhuma outra condio clnica (trauma, gota, lpus,
etc.)
2,3- Nveis elevados de favor reumatoide ( > 3 vezes o valor de referncia do teste) e anti-CC ( > 3 vezes o valor de referncia
do teste) possuem valor positivo mais alto para AR que nveis baixos ( < 3 vezes o valor de referncia do teste).
4- A pesquisa de fator reumatoide e anti-CCP pode ser negativa em at 20% dos pacientes com AR. O diagnstico de AR
realizado com base em manifestaes clnicas e laboratoriais. Fatores como nmero e o tamanho de articulaes compro-
metidas, a durao dos sintomas e os resultados das provas de fase aguda (VHS e PCR) devem ser considerados.
*Anticorpo Anti protenas/Peptdeos Cclicos Citrulinados
Adaptado de: Aletaha D, Neogi T, Silman AH, et al.2010 Rheumatoid arthritis classification criteria: an American College of
Rheumatology/European League Against Rheumatism collaborative initiative. Arthritis Rheum 2010;62:2569-81.
88
ALGORITMOS
CITOMEGALOVRUS - TRIAGEM NA GESTAO
Avidez de
IgG para CMV
ALTA BAIXA
89
Manual de Exames
BAIXA ESTATURA
Teste de estmulo
para GH
GH>5,5ng/ml
NO SIM
GH>5,5ng/ml
SIM NO
Avaliar funo
hipofisria e fazer
RNM de hipfise
90
ALGORITMOS
Os algoritmos de diagnstico mdico tm como objetivo sintetizar
condutas fundamentadas na literatura, mas no substituem os
documentos cientficos. Decises clnicas so individualizadas e no
devem basear-se exclusivamente nos algoritmos.
Criana com estatura <2 DP ou
velocidade de crescimento < -1DP ou
com mudana no canal de
crescimento
Legenda
.DP: Desvio padro
. VHS: Hemossedimentao
.Cr: Creatinina
.Na: Sdio
.K: Potssio
.Ca: Clcio
.P: Fsforo
.TGO: Transaminase oxalactica
.TGO: Transaminase pirvica
.EAS: Urina rotina
.EPF: Parasitolgico
IGF-1 e IGFBP-3 > -1DP .GH: Hormnio de crescimento
(ou normais) .IGF-1: Somatomedina C
.IGF BP-3: Protena ligadora 3 do IGF
.TSH: Hormnio tireoestimulante
.T4L: Tiroxina livre
Baixa probabilidade de .ITT: Teste de tolerncia a insulina
deficincia de GH .RNM: Ressonncia magntica
* Caso no disponha da distribuio por desvio padro, utilizar o limite inferior do intervalo de referncia.
Tal procedimento pode diminuir a sensibilidade diagnstica do algoritmo.
** Usualmente utiliza-se o ITT como teste confirmatrio.
Referncias Bibliogrficas:
1. Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Projeto
diretrizes: Baixa estatura por deficincia do Hormnio de Crescimento: Diagnstico. Disponvel em<
www.projetodiretrizes.org.br> .
2. Rochiccioli P, et al. Statistical study of 5473 results of nine pharmacological stimulation tests: a proposed
weighting index. Acta Paediatr 1993;82:245-48.
3. Marin G, Domen H, et al. The effects of Estrogen Priming and Puberty on the Growth Hormone
Response to Standardized Treadmill Exercise and Arginine-Insulin in Normal Girls and Boys. J Clin
Endocrinol 1994;79:537-41.
4. Nunez S, Municchi G, et al. Insulin-Like Growth Factor I and IGF-Binding Protein-3 Concentrations
Compared to Stimulated and Night Growth Hormone in the Evaluation os short Children- A clinical
Research Center Study. J Clin Endocrinol 1996;81:1927-32.
5. Juul A, Kastrup K, et al. Groth Hormone Provocative Retesting of 108 Young Adults with Childhood-
Onset GH deficiency and the Diagnostic Value of Insulin-Like Growth Factor I and IGF-Binding Protein-3.
J Clin Endocrinol 1997;82:1195-1201.
6. Rakover Y, Lavi I, et al. Comparison Between Four Immunoassays for Growth Hormone Measurement as
Guides to Clinical Decision Following GH Provocative tests. Journal of Pediatric Endocrinol 2000;13:637-
43.
7. GH Research Society. Consensus Guidelines for the Diagnosis and treatment of Growth Hormone
Deficiency in Childhood and Adolescence: summary statement of the GH research society. J Clin
Endocrinol 2000;85:3990-93.
8. Silva E, Slhessarenko N, et al. GH Values after Clonidine Stimulation Measured by Immunofluorometric
Assay in Normal Prepubertal Children and GH-Deficient Patients. Hormone Research 2003;59:229-33.
91
Manual de Exames
Tempo de doena
menor que seis dias
SIM NO
Teste rpido
IgM e IgG
para dengue -
(ElisA)
NS1, IgM e IgG
Provvel Dengue
infeco improvvel
prvia
Infeco Infeco
aguda aguda
Infeco Provvel
aguda infeco
prvia
Dengue
improvvel
Infeco aguda e
provvel. Infeco prvia.
92
ALGORITMOS
DIABETES MELLITUS - CRITRIOS DIAGNSTICOS ATUAIS
Parmetros Laboratoriais
ATENO: Na ausncia de hiperglicemia inequvoca, o diagnstico do Diabetes Mellitus deve ser confirmado
pela repetio do teste em outro dia.
* O jejum definido como a ausncia de ingesto calrica por, no mnimo, 8 horas. O valor de corte inferior a 100
mg/dL para glicemia de jejum normal adotado pela American Diabetes Association (ADA) e pela International
Diabetes Federation (IDF).
** O teste de tolerncia oral glicose (TTOG) dever ser realizado conforme procedimento descrito pela OMS:
1. Dieta nos 3 dias antecedentes ao exame com ingesta de carboidratos maior que 150 g/dia
2. Sugere-se refeio com 30g a 50g de carboidratos na noite anterior ao teste
3. Jejum de 8 a 14 horas, sendo liberada a ingesta de gua
4. No permitido fumar ou caminhar durante o teste
5. Aps a coleta da glicemia em jejum, procede-se a administrao oral de 75 g de glicose anidra em 250 mL a
300 mL de gua durante 5 minutos
6. O tempo do teste contado a partir do momento de incio da ingesta
7. Amostra de sangue dever ser coletada 2 horas aps a ingesto da glicose anidra
*** Em paciente com sintomas clssicos de hiperglicemia (poliria, polidipsia, perda de peso inexplicada).
**** A Hemoglobina Glicada (Hemoglobina A1c) recomendada como critrio diagnstico desde 2009 pela IDF,
ADA e EASD (European Association for the Study of Diabetes), tambm aprovado pela OMS em 2011. O teste
dever ser realizado em laboratrio que utiliza mtodo certificado pelo National Glycohemoglobin Standartiza-
tion Program (NGSP).
Referncias Bibliogrficas:
1. The International Expert Committe. International Expert Committe Report in the Role of the A1C Assay in the Diagnosis
of Diabetes. Diabetes Care 2009;32:1327-1334.
2. American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes - Diabetes Care 2013;36:S11-S66.
3. World Health Organization. Definition and Diagnosis of Diabetes Mellitus and Intermediate Hyperglicemia: Report of
WHO and IDF consultation. Printed by the WHO Document Production Service, Geneva, Switzerland, 2006.
4. World Health Organization 2011. Use of Glycated Haemoglobin (HbA1c) in the Diagnosis of Diabetes Mellitus.
Disponvel em: http://www.who.int/cardiovascular_diseases/report-hba1c_2011_edited.pdf Acessado em 19/06/2013.
93
Manual de Exames
DISFUNO TIREOIDIANA
Contexto Clnico
Histria e Exame fsico
Dosar TSH
ultrassensvel
TSH
Normal? SIM
NO
NO T4L
TPO e/ou
TRAb Baixo?
positivo?
T4L T4L NO
Normal Baixo
** Considerar Cintilografia e
% de Captao com
Radioiodo
Nota:
1. Vrias drogas podem afetar os resultados de testes de funo tireoidiana, por exemplo, por interferncia na
concentrao de TBG ou na sua ligao aos hormnios tireoidianos.
2. Os imunoensaios so sujeitos interferncia, embora rara, por anticorpos antianalito e heteroflicos, que
podem reagir com as imunoglobulinas dos ensaios, sendo potenciais causadores de resultados anmalos.
3. Os resultados de exames laboratoriais devem sempre ser analisados em combinao com quadro e exame
clnicos, histrico, uso de medicamentos e outros achados que possam ser correlacionados para valid-los.
94
ALGORITMOS
Permanece T4L
suspeita clnica? SIM normal? SIM Eutiroidismo
NO NO
Eutireoidismo
TPO
Positivo?
LEGENDA:
Terapia c/LT: Terapia com Levotiroxina
Hipert.: Hipertireoidismo
SIM NO Hipot.: Hipotireoidismo
SED: Sndrome do Eutiroideo Doente
RTSH: Resistncia ao TSH
RHT: Resistncia ao Hormnio Tiroidiano
Provvel tireoidite Menor probabilidade
de Hashimoto de doena autoimune TSHoma: Adenoma Secretor de TSH
Referncias Bibliogrficas:
1. Weiss RE, Wu SY, Refetoff S. Diagnostic Tests of the Thyroid. In: DeGroot LJ, Jameson JL (Ed). Endocrinology. 5 ed.
Philaphia: Elsevier, 2006. Cap 97, p. 1899-1962.
2. Thyroid Disorders Testing <http://www.arupconsult.com/algorithms/thyroiddisorders.pdf>. Acesso em 03/07/2013.
3. Azevedo M, Gomes B, Agra R, Albuquerque JL. Interpretao dos Testes de Funo Tiroidiana. In: Vilar L.
Endocrinologia Clnica. 4 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Cap 19, p247-257.
95
Manual de Exames
Avaliao de Dislipidemia
Determinar lipoprotenas
(colesterol total (CT), LDL, HDL e no-HDL1)
e triglicrides aps 12 horas de jejum, para
estratificao do risco cardiovascular
Presena de doena
aterosclertica manifesta
SIM NO
ou equivalente2?
(ALTO RISCO: risco > 20%)
Meta primria:
LDL < 70 mg/dL Avaliar Escore de Risco Global
Meta secundria: (Tabelas 1 a 4)
no-HDL < 100 mg/dL
NO
NO
Metas primria e
Meta primria: LDL < 100 mg/dL SIM Histria familiar de NO secundria
Meta secundria: no-HDL < 130 mg/dL DAC prematura?
Individualizadas5
1) Pode fornecer estimativa da concentrao de partculas aterognicas, especialmente em pacientes de alto risco
portadores de diabetes e/ou sndrome metablica. No-HDL = CT HDL.
2) Doena arterial coronariana (DAC), cerebrovascular ou obstrutiva perifrica com manifestaes clnicas ou
equivalentes (diabetes, doena renal crnica, aterosclerose subclnica significativa documentada por metodologia
diagnstica, hipercolesterolemia familiar ou procedimento de revascularizao).
3) Risco dos principais eventos cardiovasculares em 10 anos: doena arterial coronariana, acidente vascular cerebral,
doena arterial obstrutiva perifrica ou insuficincia cardaca.
4) Para pacientes a partir de 45 anos de idade com risco baixo ou intermedirio, aplicar o Escore de Risco pelo Tempo
de Vida para melhor estratificar carga de doena cardiovascular enquanto indivduo envelhece (tabelas 7 a 9). ALTO
RISCO: > 39% em homens e > 20,2% em mulheres.
5) Metas estabelecidas pelos referenciais do perfil lipdico e foco no controle e preveno dos demais fatores de risco
cardiovasculares.
96
ALGORITMOS
Tabela 1 Atribuio de pontos de acordo com o risco cardiovascular global para mulheres
97
Manual de Exames
Tabela 3 Atribuio de pontos de acordo com o risco cardiovascular global para homens
98
ALGORITMOS
Tabela 5 - Fatores agravantes de risco
Tabela 7 - Classificao dos fatores de risco de acordo com o controle e/ou importncia do(s) mesmo(s)
Um fator Fatores de
Fator de Fatores de risco Fatores de risco
de risco
Risco timos risco elevados principais
no timo
Colesterol 180-199
< 180 mg/dL 200-239 mg/dL > 240 mg/dL
total mg/dL
PA sistlica Tratamento para
No tratada
No tratada No tratada HAS ou
120-139
< 120mmHg 140-159 mmHg no tratada > 160
mmHg
mmHg
PA diastlica Tratamento para
No tratada
No tratada No tratada HAS ou
80-89
< 80 mmHg 90-99 mmHg no tratada > 100
mmHg
mmHg
Fumo No No No Sim
Diabetes No No No Sim
99
Manual de Exames
Tabela 8 - Risco de eventos cardiovasculares fatais e no fatais pelo ER pelo Tempo de Vida em homens, de acordo com a exposio aos
fatores de risco ao longo da vida.
Morte cardiovascular 9,1 (0-18,6) 13,1 (9,9-16,3) 15,3 (13,3-17,3) 20,7 (19,4-22,2) 32,5 (30,5-34,5)
Eventos CV ateroscle-
1,4 (0-3,4) 31,2 (17,6-44,7) 35,0 (26,8-43,2) 39,6 (35,7-43,6) 49,5 (45,0-53,9)
rticos
Tabela 9 - Risco de eventos cardiovasculares fatais e no fatais pelo ER pelo Tempo de Vida em mulheres, de acordo com a exposio
aos fatores de risco ao longo da vida.
Morte cardiovascular 4,8 (0,8-8,7) 4,9 (3,1-6,7) 6,9 (5,4-8,3) 11,2 (9,9-12,5) 21,9 (19,4-24,5)
Eventos CV ateroscle-
4,1 (0-8,2) 12,2 (4,6-19,7) 15,6 (10,3-20,9) 20,2 (17,2-23,2) 30,7 (26,3-35,0)
rticos
Referncias Bibliogrficas:
I. Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz Brasileira de dislipidemias e preveno da aterosclerose. Arq Bras
Cardiol. 2013; 101(4Supl. 1): 1-22.
100
ALGORITMOS
DISLIPIDEMIA - ESTRATIFICAO DE RISCO E METAS LIPDICAS
DISLIPIDEMIA
Estratificao de R isco e Metas L ipdicas
Escores de Risco de Framingham (ERF) para clculo do risco absoluto de infarto e morte em 10 anos para homens e mulheres
RISCO ESTIMADO PARA HOMENS RISCO ESTIMADO PARA MULHERES
PONTOS PONTOS
Colesterol Colesterol
Total (mg/dL) IDADE 20-39 40-49 50-59 60-69 70-79 Total (mg/dL) IDADE 20-39 40-49 50-59 60-69 70-79
<160 0 0 0 0 0 <160 0 0 0 0 0
160-199 4 3 2 1 0 160-199 4 3 2 1 1
200-239 7 5 3 1 0 200-239 8 6 4 2 1
240-279 9 6 4 2 1 240-279 11 8 5 3 2
>280 11 8 5 3 1 >280 13 10 7 4 2
PONTOS PONTOS
IDADE 20-39 40-49 50-59 60-69 70-79 IDADE 20-39 40-49 50-59 60-69 70-79
Tabagismo Tabagismo
No fumante 0 0 0 0 0 No fumante 0 0 0 0 0
Fumante 8 5 3 1 1 Fumante 9 7 4 2 1
101
Manual de Exames
Bipsia duodenal
TG2 IgA
Doenas celaca
Doena celaca
improvvel
102
ALGORITMOS
Baixa probabilidade (<5%)
TG2 IgA (+) TG2 IgA (-) IgA baixa TG2 IgA (-) IgA normal
Doena celaca
Bipsia duodenal TG2 IgG DGP IgG
improvvel
103
Manual de Exames
Suspeita de Endocardite
Infecciosa
ETT inicial
NO sugestivo? SIM
Tratar
SIM NO
ETE
sugestivo?
ETE para ETE desnecessrio
investigar caso haja
complicaes estabilidade clnica
NO SIM
104
ALGORITMOS
Paciente com alto risco, suspeita
clnica moderada e alta**
NO
ETE inicial SIM
sugestivo?
Alta suspeita
clnica persiste Diagnstico
alternativo mais Tratar
provvel?
NO SIM
Repetir
ETE
Propedutica e
tratamento especfico
Positivo Negativo conforme hipteses
Investigar outras
Tratar doenas
* Ecocardiograma de alto risco: vegetaes grandes, insuficincia valvar, acometimento perivalvar, disfuno ventricular
** Pacientes com alto risco: valvas cardacas protticas, cardiopatias congnitas complexas, EI prvia, sopro novo e ICC.
105
Manual de Exames
CONTEXTO CLNICO
Histria, Exame fsico, Exames complementares*
HIPTESE DIAGNSTICA
Possvel ES ou PM/DM
Fator
antincleo
(FAN)
POSITIVO?
SIM NO
Algum positivo
ES
1- O padro de fluorescncia nuclear pontilhado centromrico em clulas HEp-2 especfico para a presena de
anticorpos anti-centrmero, no havendo necessidade de confirmao por outro mtodo.
106
ALGORITMOS
GAMOPATIAS MONOCLONAIS, TRIAGEM
Histria
Exame fsico - Exames complementares
Alta
Imunofixao no probabilidade de
soro doena
SIM NO
Imunofixao no soro
+ Imunofixao na urina Gamopatia monoclonal
Presena de pouco provvel
protena
monoclonal?
NO SIM
Presena de
protena NO
monoclonal?
1- Considera-se com eletroforese de protenas anormal: presena de pico monoclonal, aumento da frao beta,
aumento da frao alfa 2 ou hipogamaglobulinemia.
2- A ausncia de protena monoclonal torna pouco provvel o diagnstico de gamopatia monoclonal. Entretanto,
resultados negativos para protena monoclonal em todos os testes podem ocorrer em uma porcentagem pequena
de pacientes com amiloidose e doena de deposio de cadeias leves e plasmocitoma solitrio.
Referncia: Clin Chem 2009;55:1517-1522
107
Manual de Exames
SIM HCO-3> 26 NO
Acidose respiratria
parcialmente compensada SIM HCO -3< 22 NO
Acidose
SIM PaCO2> 45 NO
respiratria
Acidose
PaCO2< 35
mista
SIM NO
108
ALGORITMOS
NO pH > 7,45 SIM
PaCO2< 35
SIM NO
Acidose respiratria
HCO-3< 22
compensada ou Alcalose
metablica compensada
Alcalose respiratria
compensada ou Acidose
metablica compensada
Referncias Bibliogrficas:
Park SH, Na D, Chang YJ, et al. Development and validation of an arterial blood gas analysis interpretation algorithm
for application in clinical laboratory services. Ann Clin Biochem 2011;48:130-5.
109
Manual de Exames
O diagnstico sorolgico da hepatite B envolve a avaliao de antgenos e anticorpos. Por meio da combinao destes
marcadores, possvel determinar as diferentes fases da infeco e se o paciente est imune ou susceptvel.
HBs Ag NEGATIVO
anti-HBc NEGATIVO Susceptvel
anti-HBs NEGATIVO
HBs Ag NEGATIVO
anti-HBc POSITIVO Imune por infeco natural
anti-HBs POSITIVO
HBs Ag NEGATIVO
anti-HBc NEGATIVO Imune por vacinao
anti-HBs POSITIVO
HBs Ag POSITIVO
anti-HBc POSITIVO
Infeco aguda
IgM anti-HBc POSITIVO
anti-HBs NEGATIVO
HBs Ag POSITIVO
anti-HBc POSITIVO Infeco crnica (necessria persistncia
IgM anti-HBc NEGATIVO do HBsAg por mais de 6 meses)
anti-HBs NEGATIVO
Antgeno de superfcie da Hepatite B (HBsAg): Protena da superfcie do vrus B; pode ser detectado em altas concentra-
es sricas durante a infeco aguda e crnica. A presena do HBsAg indica que a pessoa infectada pelo vrus B.
Anticorpo contra o antgeno de superfcie da Hepatite B (anti-HBs): A presena do anti-HBs geralmente interpretada
como recuperao e imunidade ao vrus B. Anti-HBs tambm detectado em pessoas imunizadas contra o vrus B por
meio de vacina.
Anticorpos totais contra o core (ncleo) do vrus da Hepatite B (anti-HBc): Surge no incio dos sintomas na hepatite B
aguda e persiste por toda a vida. A presena do anti-HBc indica infeco pelo vrus B, atual ou prvia.
Anticorpo IgM contra o core (ncleo) do vrus da Hepatite B (anti-HBc IgM): Positividade indica infeco recente pelo
vrus B (6 meses). Sua presena indica infeco aguda ou flare.
Adaptado de: A Comprehensive Immunization Strategy to Eliminate Transmission of Hepatitis B Virus Infection in the
United States: Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices. Part I: Immunization of Infants,
Children, and Adolescents. MMWR 2005;54(No. RR-16).
110
ALGORITMOS
HEPATITE VIRAL AGUDA
Contexto clnico-epidemiolgico
Uso de medicamentos
SIM hepatotxicos ou abuso NO
de lcool?
SIM
Provvel Hepatite
Os algoritmos de diagnstico mdico tm como objetivo sintetizar Viral Aguda**
condutas fundamentadas na literatura, mas no substituem os
documentos cientficos. Decises clnicas so individualizadas e no
devem basear-se exclusivamente nos algoritmos.
* Em alguns pacientes, o anti-HCV s vai ser detectvel meses aps o incio da hepatite C aguda.
Nestes casos, o HCV-RNA (PCR qualitativo) para hepatite C pode ser necessrio.
** Quadros de exacerbao de hepatite B crnica (flares) podem ser clnica e laboratorialmente
indistinguveis de doena aguda.
*** Colher preferencialmente aps 6 dia de febre.
111
Manual de Exames
Contagem de
linfcitos T CD4+ e
Carga viral do HIV (CV)
Sintomas
relacionados infeco
pelo HIV e/ou gestao
SIM
14 semanas?
NO
Linfcitos
T CD4+ igual SIM Tratamento antirretroviral
ou menor que 500
cls/mL?
NO
Idade 55 anos
e/ou Coinfeco vrus B/C
e/ou Neoplasia maligna e/ou
Considerar
CV >100.000 cpias/mL e/ou Nefropatia SIM
tratamento antirretroviral
pelo HIV e/ou Risco cardiovascular
aumentado e/ou Parceria
sorodiscordante?
Monitoramento
clnico-laboratorial
112
ALGORITMOS
MARCADORES TUMORAIS
113
Manual de Exames
114
ALGORITMOS
Aumenta com a idade, variao
Screening biolgica (dia-a-dia), doenas
Deteco precoce benignas da prstata (prostatite
Estadiamento e hiperplasia), manipulao da
PSA Cncer de prstata
Prognstico prstata, anticorpos heteroflicos.
Monitorar Falta consenso entre grupos mdicos
tratamento no uso do PSA como rastreamento
populacional.
No tem utilidade diagnstica.
Diferenciar cor Carcinoma Monitorar
Avaliar tecido tiroidiano residual
de fundo de PSA Diferenciado da tratamento ps-
aps tireoidectomia. Interferncia
e Tireoglobulina. Tireoide operatrio
por anticorpo anti-tireoglobulina.
Os imunoensaios so sujeitos interferncia por anticorpos heteroflicos, que, presentes no soro humano, podem reagir com
as imunoglobinas dos ensaios. Amostras de doentes expostos a produtos ou soros de animais podem apresentar este tipo de
interferncia, potencial causador de resultados anmalos. Os resultados obtidos devem sempre ser analisados em combinao
com o quadro e exame clnico, histrico de medicamentos em uso e outros achados que possam ser correlacionados.
Referncias Bibliogrficas:
1) Diamandis EP, Fritsche HA, Lilja H, Chan DH, Schartz MK et al. Tumor Markers: Physiology, Pathobiology, Technology, and
Clinical Applications. Washington: AACC Press,2002. 541p.
2) Jacobs DS, Oxley DK, DeMott WR. Laboratory Test Handbook. Hudson: Lexi-Comp,2001.1031p.
3) Sturgeon CM, Duffy MJ, Hofmann BR et al. National Academy of Clinical Biochemistry Laboratory Medicine Practice
Guidelines for Use of Tumor Markers in Liver, Bladder, Cervical, and Gastric Cancers. Clinical Chemistry 2010;56:6.
4) Sturgeon CM, Duffy MJ, Stenman UH et al. National Academy of Clinical Biochemistry Laboratory Medicine Practice
Guidelines for Use of Tumor Markers in Testicular, Prostate, Colorectal, Breast, and Ovarian Cancers. Clinical Chemistry
2008;54:12.
5) Wu AHB.Tietz Clinical Guide to Laboratory Tests. St. Louis: Saunders Elsevier, 2006. 1798p.
6) Almeida JRC et al. Marcadores Tumorais: Reviso de Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia 2007; 53(3): 305-16.
115
Manual de Exames
Clnica e Hemograma
Sugestivos de Mononucleose
NO REAGENTE
NO REAGENTES
1 O diagnstico sorolgico das infeces por EBV e
CMV presuntivo. Deve-se atentar que a infeco pelo
EBV pode levar a falsa-reatividade para mltiplos testes
sorolgicos, inclusive para o CMV.
Sugere-se testagem para HHV-6, 2 Anti-EBNA reagente na fase de estado torna o
Toxoplasmose e HIV.4 diagnstico da infeco pelo EBV improvvel,
Considerar investigao adicional de enquanto sua soroconverso na convalescena refora
outras hipteses diagnsticas.5 o diagnstico.
3 A avaliao da soroconverso da IgG pelo
pareamento de amostras das fases aguda e
convalescente, a antigenemia pp65 e o PCR podem ser
teis como testes auxiliares.
4 Sugere-se como exames iniciais: anti-HHV-6 IgM,
anti-Toxoplasma IgM e Anti-HIV.
5 Sugere-se uma triagem restrita, direcionada por
indicadores clnicos e epidemiolgicos. Um nmero
significativo de casos permanecer sem etiologia
definida, apesar de propedutica exaustiva.
Referncias Bibliogrficas:
1) Rea TD, et al. A Systematic Study of Epstein-Barr Virus Serologic Assays Following Acute Infection. J Clin Pathol
2002;117:156-161.
2) Tsaparas YF, et al. Proportion Positive for Epstein-Barr Virus,Cytomegalovirus, Human Herpesvirus 6, Toxoplasma,
and Human Immunodeficiency Virus Types 1 and 2 in Heterophile-Negative Patients With an Absolute
3) Lymphocytosis or an Instrument-Generated Atypical Lymphocyte Flag. Arch Pathol Lab Med. 2000;124:13241330.
116
ALGORITMOS
STREPTOCOCCUS DO GRUPO B
ANTIBIOTICOPROFILAXIA NA GESTAO
Cultura positiva
Cultura no realizada para SBG?
NO SIM
Fatores de risco:
trabalho de parto < 37 semanas
NO
e/ou tempo de bolsa rota
=18h e/ou febre
materna = 38 C*
Profilaxia do SGB no
recomendada
SIM
Referncias Bibliogrficas:
Centers for Disease Control and Prevention. [Prevention of Perinatal Dr. Guenael Freire / Dr. Adriano Marchi
Group B Streptococcal Disease Revised Mdicos Infectologistas
Guidelines from CDC, 2010]. MMWR 2010;59(No. RR-10):[32].
Assessoria Cientfica - Julho/2013
117
Manual de Exames
NO
NO
Objetivo primrio:
Correo para Atingir LDL-alvo1
Triglicrides > com MEV
prevenir SIM NO
500 mg/dL? e/ou terapia
pancreatite 2
medicamentosa
LDL-alvo atingido
118
ALGORITMOS
Tabela 1 - Critrios diagnsticos para a sndrome metablica
Critrios
Diagnsticos NCEP (ATP III) International Diabetes Federation (IDF)
Referncias Bibliogrficas:
1. National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High
Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). Third Report of the National Cholesterol Education Program
(NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment
Panel III) final report. Circulation 2002;106:3143-3421.
2. Grundy SM et al. Implications of Recent Clinical Trials for the National Cholesterol Education Program Adult
Treatment Panel III Guidelines. Circulation 2004;110:227-239.
3. Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz Brasileira de dislipidemias e preveno da aterosclerose. Arq Bras
Cardiol. 2013; 101(4Supl. 1): 1-22.
4 - The metabolic syndrome (insulin resistence syndrome or syndrome X). Disponvel em:<http://www.uptodate.
com>. Acesso em 03/07/2013.
119
Manual de Exames
Toxoplasmose aguda
diagnosticada em gestante
Acompanhamento
ultrassonogrfico
e amniocentese
Referncias
Referncia: Bibliogrficas:
Adaptado de:NCCLS.
Adaptado de: Clinical
NCCLS. Clinical Use Use and Interpretation
and Interpretation Dr. Guenael
of tests for Toxoplasma gondii; Approved Guideline. NCCLS
of Serologic Freire
document
Serologic tests for Toxoplasma gondii; Approved Guideline.
M36-A, 2004. Mdico Infectologista
NCCLS document M36-A, 2004.
Assessoria Cientfica - Julho/2013
120
ALGORITMOS
TOXOPLASMOSE - TRIAGEM NA GESTAO
Possibilidade de
infeco recente
Referncias Bibliogrficas:
Montoya J G, Liesenfeld O. Toxoplasmosis. Lancet 2004; 363: 1965-76. NCCLS. Clinical Use and Interpretation of
Serologic tests for Toxoplasma gondii; Approved Guideline. NCCLS documento M36-A, 2004
121
Manual de Exames
Suspeita clnica
(primeiro episdio)
Probabilidade clnica
(Graduao de Wells - tabela 1)
D-dmero
NO SIM
Positivo? Duplex Scan
Venoso MMII
Positivo?
SIM
Duplex Scan NO
Exclui TVP NO Venoso MMII
Positivo?
Confirma TVP
D-dmero
SIM
Positivo?
Confirma TVP
NO SIM
122
ALGORITMOS
Tabela 1 - Graduao de Wells
Diagnstico
Quadro diferencial alternativo mais provvel.
Clnico -2
Pontos
123
Manual de Exames
Sintomatologia uretral1
Bacterioscopia
positiva de
secreo?2 NO
SIM
TAAN para C. trachomatis e N.
gonorrhoeae (urina de primeiro jato)
Tratar UG e UNG
(referenciar parceiras)
Apenas Chlamydia Apenas
Negativo
Neisseria e Neisseria Chlamydia
Falha Falha
NO NO
teraputica? teraputica?
SIM SIM
Reavaliar em
3 a 6 meses
Falha no Falha no
NO NO
retratamento? retratamento?
SIM SIM
Considerar investigao de prostatite e de outros
agentes de UNGNC como molicutes (U. urealyticum
e M. hominis), C. albicans, HSV e Adenovirus.
Investigar causas no infecciosas.
1- Corrimento uretral, disria ou urinlise de primeiro jato sugestiva de uretrite (dez ou mais leuccitos
por campo de grande aumento ou leuccito-estearase positiva).
2- Cinco ou mais leuccitos por campo de grande aumento, com diplococos Gram-negativos
intracelulares.
*Considerar tratamento sindrmico, se a bacterioscopia no for prontamente disponvel.
3- Considerar tratamento emprico para UNG, se TAAN indisponveis.
124
125
ALGORITMOS
PATOLOGIA
CLNICA
Manual de Exames
PATOLOGIA CLNICA
3-Alfa Androstanediol Glicurondeo
Cdigo Tabela TUSS: 40316025
5 nucleotidase
Cdigo Tabela TUSS: 40301028
11-Desoxicorticosterona
Cdigo Tabela TUSS: 40305740
128
PATOLOGIA CLNICA
atividade plasmtica de renina e aldosterona.
17-Cetosteroides 17-KS
Cdigo Tabela TUSS: 40305082
17-Hidroxiesteroides Cetognicos
Cdigo Tabela TUSS: 40305040
129
Manual de Exames
17-Hidroxipregnenolona
Cdigo Tabela TUSS: 40305090
17-OH-Progesterona
130
PATOLOGIA CLNICA
puberdade ou vida adulta.
25-Hidroxivitamina D
Cdigo Tabela TUSS: 40305015
131
Manual de Exames
132
PATOLOGIA CLNICA
beringela, picles, nozes e tomate. Alguns medicamentos tambm
podem interferir no resultado do exame e so mtodo-dependentes:
levodopa, imipramina, cido di-hidrofenilactico, metildopa, anti-
depressivo IMAO, morfina, acetaminofeno, cido actico, salicilatos,
formaldedo, isoniazida, fenotiazinas, reserpina, xaropes com gliceril-
guaicolato e naproxeno.
cidos Biliares
Cdigo Tabela TUSS: 40301176
133
Manual de Exames
formao da calculose.
cido Flico
Cdigo Tabela TUSS: 40301087
Seus nveis sricos caem poucos dias aps reduo de sua ingesta alimentar e
podem ser baixos mesmo com estoques teciduais normais. Os nveis de cido
flico nas hemcias so menos sujeitos a mudanas dietticas recentes.
134
PATOLOGIA CLNICA
deficincia verdadeira de cido flico, ou uma deficincia de vitamina B12,
que necessria para a penetrao tecidual do folato.
135
Manual de Exames
136
PATOLOGIA CLNICA
elevao aps alimentao.
Sangue
137
Manual de Exames
Urina
Cerca de 75% eliminado pelos rins e 25% pelo intestino. Usualmente
realiza-se avaliao da excreo na urina de 24 horas, mantendo-se a
dieta habitual. Esta dosagem til em pacientes com clculos urinrios
para identificao daqueles com excreo urinria de urato aumentada.
lcool causa diminuio do urato urinrio, portanto deve-se restringir
sua ingesto na avaliao. Aspirina e outros anti-inflamatrios, vitamina
C, diurticos e varfarina podem interferir no resultado.
Lquido sinovial
Deve ser feito em paralelo com a dosagem no sangue. Valores mais baixos
que o do sangue, em coleta concomitante do lquido sinovial, indicam
doena inflamatria no gotosa.
cido Vanilmandlico
Cdigo Tabela TUSS: 40316033
138
PATOLOGIA CLNICA
como no feocromocitoma, ganglioneuroblastoma, neuroblastoma e
ganglioneuroma, sendo til para rastreamento e monitorizao. O VMA
urinrio est aumentado em 90% ou mais dos pacientes com neuro-
blastoma, mas concentraes normais no excluem seu diagnstico.
Apresenta sensibilidade e especificidade inferior dosagem de metane-
frinas ou catecolaminas na investigao do feocromocitoma. A exatido
diagnstica melhor quando duas ou trs determinaes so realizadas.
ACTH
Cdigo Tabela TUSS: 40316041
139
Manual de Exames
Adiponectina
Cdigo Tabela TUSS: 40316580
140
PATOLOGIA CLNICA
Adrenal, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40306283
Aldolase
Cdigo Tabela TUSS: 40301230
Aldosterona
Cdigo Tabela TUSS: 40316050
141
Manual de Exames
Alfa-1-Antitripsina
Cdigo Tabela TUSS: 40301249
142
PATOLOGIA CLNICA
na terapia com estrgenos ou corticoides.
Alfa-1-Antitripsina Fecal
Cdigo Tabela TUSS: 40303012
Alfa-1-Glicoprotena cida
Cdigo Tabela TUSS: 40301257
Alfa-2-Macroglobulina
Cdigo Tabela TUSS: 40301265
Alfa-Fetoprotena
Cdigo Tabela TUSS: 40316068
143
Manual de Exames
144
PATOLOGIA CLNICA
nveis elevados de tau total de 86,5% e 83,7%, respectivamente,
quando se compara pacientes com DA e pacientes com outras causas
de demncia. A presena desse padro de alterao dos biomarcado-
res em pacientes com deficincia cognitiva leve considerado um
fator de risco para progresso para DA.
Amilase
Cdigo Tabela TUSS: 40301281
Sangue
Enzima excretada pelo pncreas, sensvel no diagnstico de
pancreatite aguda. Eleva-se aps algumas horas do incio da dor
abdominal e persiste por 3 a 4 dias. Valores trs a cinco vezes acima
do nvel normal so considerados significativos.
145
Manual de Exames
Urina
Utilizada juntamente com a dosagem srica no diagnstico de
pancreatite.
Clearance de amilase
utilizado no diagnstico da macroamilasemia, na qual encontramos
clearance de amilase baixo.
Amiloide A
Cdigo Tabela TUSS: 40308251
146
PATOLOGIA CLNICA
Aminocidos, Cromatografia Quantitativa
Cdigo Tabela TUSS: 40301290
Amnia
Cdigo Tabela TUSS: 40301320
147
Manual de Exames
AMP Cclico
Cdigo Tabela TUSS: 40305163
148
PATOLOGIA CLNICA
C-ANCA: caracterizado pela presena de fluorescncia citoplasmtica
granular difusa com acentuao central caracterstica dos neutrfilos
fixados pelo etanol. O antgeno em 90% dos casos aproteinase 3
(PR3) e em 10% dos casos a mieloperoxidase (MPO). Este padro est
fortemente associado granulomatose com poliangete (GPA, ante-
riormente denominada Granulomatose de Wegener), podendo ocorrer
tambm na poliangete microscpica e granulomatose eosinoflica com
poliangete (sndrome de Churg- Strauss). Os nveis de ANCA so teis
na monitorizao da atividade da doena, sendo positivo em mais de
90% dos indivduos com GPA ativa e em apenas 30% dos pacientes com
doena inativa. Apresenta especificidade de 80% a 100%. H tambm
um padro denominado C-ANCA atpico, caracterizado por fluorescncia
citoplasmtica homognea difusa sem acentuao central, associado
a infeces crnicas, doena intestinal inflamatria e outras doenas
autoimunes, cujo antgeno a BPIP-ANCA: apresenta-se como fluores-
cncia citoplasmtica perinuclear, com ou sem extenso nuclear. Este
padro um artefato produzido pela fixao dos neutrfilos pelo etanol,
que resulta na migrao da mieloperoxidase e outras enzimas dos
grnulos citoplasmticas para a periferia do ncleo da clula. O autoan-
ticorpo dirigido contra a mieloperoxidase (MPO) e raramente contra
a proteinase 3. Amostras com anticorpos anti-MPO, quando avaliadas
em lminas com neutrfilos fixados em formalina, produzem fluores-
cncia citoplasmtica semelhante ao C-ANCA, pois a formalina previne
a redistribuio do antgeno para o espao perinuclear. Est relacionado
com poliangite microscpica, glomerulonefrite necrotizante crescente
(pauci-imune) e sndrome de Churg-Strauss. Anticorpos contra outras
enzimas citoplasmticas (elastase, catepsina G, lactoferrina, etc) tambm
podem produzir um padro similar, sendo encontrados em mais de 80%
dos pacientes com retocolite ulcerativa, em 70% dos casos de colangite
esclerosante, em 10% a 40% dos pacientes com doena de Crohn, na
endocardite bacteriana e fibrose cstica. Algumas drogas, como propiltiu-
racil, podem produzir um padro semelhante ao P-ANCA, ou resultar num
padro denominado ANCA atpico, que o resultado da combinao
de fluorescncia perinuclear e citoplasmtica. A fluorescncia nuclear
ou perinuclear dos neutrfilos pode ocorrer na presena de anticorpos
contra DNA, histona e outros constituintes nucleares. Este achado pode
ser indistinguvel do padro P-ANCA. Para diferenciar os dois padres
necessria a realizao da pesquisa de FAN/HEp-2, de PR3-ANCA e
MPO-ANCA por ELISA.
149
Manual de Exames
Androstenediona
Cdigo Tabela TUSS: 40316076
150
PATOLOGIA CLNICA
Anticoagulante Lpico
Cdigo Tabela TUSS: 40304019
151
Manual de Exames
Actina, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306054
Antiestreptolisina O - AEO
Cdigo Tabela TUSS: 40306445
152
PATOLOGIA CLNICA
estreptoccicas, AEO elevada detectada em 85% das faringites e 30%
das piodermites. Na FRA, os nveis de AEO atingem o pico de elevao com
2 semanas aps o incio do episdio agudo, com declnio gradual at o
perodo compreendido no intervalo de 2 a 4 meses, e normalizao aps 4
a 6 meses. Na coreia reumtica em atividade, os nveis de AEO podem estar
dentro do valor de referncia. Resultados elevados de AEO podem ocorrer
na hipergamaglobulinemia, na presena de fator reumatoide e protena
monoclonal, na artrite idioptica infantil, e nas doenas hepticas crnicas.
Contudo, os valores tendem a ser mais altos na FRA.
Antidesoxiribonuclease B
Cdigo Tabela TUSS: 40307930
Antioxidantes Totais
Cdigo Tabela TUSS: 40316769
153
Manual de Exames
Antitrombina
Cdigo Tabela TUSS: 40304060
154
PATOLOGIA CLNICA
Apolipoprotena A-1 e Apolipoprotena B
Cdigo Tabela TUSS: 40301354 | 40301362
2 Glicoprotena-I, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40308898
Baar Auramina
Cdigo Tabela TUSS: 40310051
Bacterioscopia (Gram)
Cdigo Tabela TUSS: 40310060
157
Manual de Exames
Beta-2-Microglobulina
Cdigo Tabela TUSS: 40306470
Betacaroteno
Cdigo Tabela TUSS: 40301460
158
PATOLOGIA CLNICA
Betahidroxibutirato
Bilirrubinas, Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40301397
159
Manual de Exames
160
PATOLOGIA CLNICA
doena habitualmente lenta e a antibioticoterapia precoce pode
impedir a soroconverso. Em reas endmicas, a presena do Eritema
Migrans ou outras apresentaes
Brucelose
Cdigo Tabela TUSS: 40306526
Imunoensaio enzimtico
Permite deteco de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser
usado para diagnstico e seguimento do paciente. Apresenta sensibi-
lidade e reprodutibilidade superior soroaglutinao. A IgG persiste
por anos aps a infeco. Aumento de IgG, em amostras pareadas,
em pacientes sintomticos sugere infeco recente. A IgM pode ser
encontrada em 30% dos pacientes crnicos.
161
Manual de Exames
C1 Esterase, Inibidor
Cdigo Tabela TUSS: 40307344
C3a
Cdigo Tabela TUSS: 40306542
163
Manual de Exames
CA 19-9
Cdigo Tabela TUSS: 40316378
164
PATOLOGIA CLNICA
1. Seleo de pacientes para resseco tumoral.
2. Avaliao prognstica.
165
Manual de Exames
CA 27.29
Cdigo Tabela TUSS: 40316378
CA 50
Cdigo Tabela TUSS: 40306569
CA 72-4
Cdigo Tabela TUSS: 40316378
166
PATOLOGIA CLNICA
em torno de 50%, antecedendo, em mdia, por 5 meses o diagnstico
cirrgico. No se recomenda tomada de condutas baseada em uma
nica dosagem de CA 72-4.
CA 125
Cdigo Tabela TUSS: 40316378
167
Manual de Exames
Clcio Inico
Cdigo Tabela TUSS: 40301419
168
PATOLOGIA CLNICA
com o pH, aumentando na acidose e diminuindo na alcalose.
Clcio Total
Cdigo Tabela TUSS: 40301400
169
Manual de Exames
Calcitonina
Cdigo Tabela TUSS: 40316165
170
PATOLOGIA CLNICA
O CMT aparece como componente da Neoplasia Endcrina Mltipla
(NEM) tipo IIA ou IIB em 10% dos casos. Alguns indivduos podem
apresentar calcitonina basal normal ou limtrofe. Nestes casos, agentes
provocativos como pentagastrina ou clcio podem ser usados para
estimular a secreo e evidenciar anormalidades.
171
Manual de Exames
Calprotectina Fecal
Cdigo Tabela TUSS: 40323986
Campylobacter, Cultura
173
Manual de Exames
3. Anticorpos anti-2 glicoprotena-I IgG e/ou IgM (> percentil 99), dosados por
um mtodo ELISA padronizado*.
174
PATOLOGIA CLNICA
exceto para aCL IgG e eventos obsttricos. Os estudos demonstram
que apenas a presena de aCL IgG em ttulos moderados a altos so um
fator de risco para trombose arterial, enquanto nenhuma associao
com trombose ou perda gestacional foi observada para aCL IgM.
175
Manual de Exames
176
PATOLOGIA CLNICA
CCP, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40308804
177
Manual de Exames
CD 55/CD 59 - HPN
Cdigo Tabela TUSS: 40304710
178
PATOLOGIA CLNICA
pncreas, tero, tireoide e tumores de cabea e pescoo. Nveis elevados
tambm podem ocorrer em fumantes e em portadores de doenas
benignas como inflamaes, infeces, lceras ppticas, pancreatite,
doena inflamatria intestinal, cirrose heptica, enfisema pulmonar,
polipose retal e doenas mamrias benignas.
179
Manual de Exames
Centrmero, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40306160
Ceruloplasmina
Cdigo Tabela TUSS: 40301478
180
PATOLOGIA CLNICA
diagnstico da Doena de Wilson. Os estrgenos tambm elevam a ceru-
loplasmina. Nveis em neonatos so mais baixos que em adultos. Valores
abaixo de 10 mg/dL so evidncia fortemente sugestiva da Doena
de Wilson. Tambm encontra-se diminuda na Sndrome de Menkes,
deficincia nutricional, sndrome nefrtica e m-absoro. Deve-se lembrar
que 28% dos pacientes com Doena de Wilson apresentam ceruloplasmi-
na normal.
181
Manual de Exames
Mtodo
Inoculao em Monocamada de cultura de Clulas McCoy
Condio
Raspado uretral, endocervical, conjuntival, retal, pus de bubo
inguinal, esperma e fundo de saco vaginal. Esse teste requer amostra
com nmero adequado de clulas, portanto no feito em urina.
Cistatina C
Cdigo Tabela TUSS: 40302962
Cisticercose, Sorologia
Cdigo Tabela TUSS: 40306658
184
PATOLOGIA CLNICA
anticorpos no soro e lquor pode ser utilizada de forma complementar
ao diagnstico por neuroimagem. Reaes cruzadas com Echinococcus
granulosus e Hymenolepis nana so comuns. Anticorpos podem persistir
anos aps a morte dos parasitas, no devendo o encontro de sorologia
positiva em pacientes com leses calcificadas ser interpretado como
presena de parasitas vivos. Falso-negativos podem ser observados
na presena de carga parasitria baixa, sendo que apenas 28% dos
pacientes com leso cerebral nica tm sorologia positiva.
Anti-CMV IgM
A IgM pode surgir at duas semanas aps o incio do quadro clnico.
Assim, caso a amostra seja colhida precocemente, deve-se repeti-la
aps 15 dias, para afastarmos infeco pelo CMV na presena de
quadro clnico suspeito. Geralmente permanecem detectveis por
3 meses, entretanto, por mtodos imunoenzimticos podem ser
185
Manual de Exames
Citomegalovrus, Antigenemia
Cdigo Tabela TUSS: 40323102
186
PATOLOGIA CLNICA
A infeco tem maior relevncia em imunodeprimidos e na infeco
congnita. A pesquisa de clulas de incluso em urina permite um
diagnstico rpido da infeco, entretanto, um mtodo de baixa sen-
sibilidade, sendo necessrio o uso de outros mtodos diagnsticos mais
sensveis para que se exclua a possibilidade da infeco pelo CMV.
Cloretos
Cdigo Tabela TUSS: 40301559
Sangue
Representa 66% dos nions do plasma, sendo um dos principais
responsveis pela manuteno da homeostase osmtica. Sua deter-
minao til na avaliao de distrbios hidroeletrolticos, cido-
-bsicos e no clculo do nion-gap.
187
Manual de Exames
Urina
til para avaliao de distrbios hidroeletrolticos e cido-bsicos, em
especial, no diagnstico da alcalose metablica responsiva a sal.
188
PATOLOGIA CLNICA
Coclea, 68 Kd, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40308448
Coenzima q10
Cdigo Tabela TUSS: 40319067
189
Manual de Exames
190
PATOLOGIA CLNICA
Complemento Srico C5
Cdigo Tabela TUSS: 40306720
Complemento Srico C8
Complemento Srico C9
191
Manual de Exames
Complemento srico C2
Complemento srico C3
A quantificao de C3 utilizada na avaliao de indivduos com
suspeita de deficincia congnita deste fator ou portadores de doenas
com deposio de imunocomplexos, os quais ativam a via clssica do
complemento: LES, glomerulonefrites, crioglobulinemia e outras.
Os pacientes com deficincia congnita de C3 evoluem com infeces
bacterianas recorrentes aps o nascimento.
Os nveis de C3 podem se elevar em numerosos estados inflamatrios e
na resposta de fase aguda.
Pelo fato de o C3 ser um componente comum s trs vias do
complemento, nveis baixos de C3 tambm podem ocorrer nas defici-
ncias de fatores ou ativao da via alternativa.
Complemento srico C4
A quantificao de C4 utilizada para avaliao de indivduos com
suspeita de deficincia congnita deste fator e de patologias que
evoluem com ativao da via clssica do complemento. Seus nveis
aumentam durante a resposta de fase aguda e em certas neoplasias.
192
PATOLOGIA CLNICA
A dosagem de C4 tambm utilizada, juntamente com a dosagem
do inibidor de C1, na avaliao inicial dos pacientes com suspeita de
angioedema, os quais apresentam C4 baixo.
Composto S11-desoxicortisol
Cdigo Tabela TUSS: 40316181
Coproporfirinas Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40313123
193
Manual de Exames
194
PATOLOGIA CLNICA
Estresse agudo (hospitalizao ou cirurgia), etilismo, depresso,
gestao e alguns medicamentos (anticonvulsivantes, glicocorticoides
ou estrgenos exgenos) podem alterar a variao diurna normal do
cortisol afetando seus nveis mensurados.
195
Manual de Exames
Cortisol Total
Cdigo Tabela TUSS: 40316190
196
PATOLOGIA CLNICA
manifesta-se com febre, odinofagia, tosse, seguindo-se da formao
de pseudomembrana caracterstica e linfonodomegalia cervical. Pode
evoluir com complicaes, tais como, miocardite e paralisia de nervos
cranianos. A pesquisa fornece diagnstico presuntivo de Difteria.
197
Manual de Exames
vide IgG
Creatinina
Cdigo Tabela TUSS: 40301630
Estudos mostraram que o RFG pode ser estimado por equaes, como a
do estudo MDRD (Modification of Diet in Renal Disease Study). Este estudo
foi realizado com portadores de doena renal crnica de 18 a 70 anos. Os
resultados estimados pela equao foram comparados com o clearance de
iothalamato e apresentaram excelente correlao, mostrando-se superior a
outras equaes j testadas. Entretanto, a equao MDRD subestimou o RFG
nos pacientes com funo renal normal. No necessrio o uso de peso e
altura para o seu clculo, mas a etnia deve ser definida, pois se utiliza uma
constante diferente para afro-descendentes. Na ausncia desta informao,
devem-se reportar ambos os resultados. Algumas situaes clnicas contra-
-indicam o uso desta equao: menores de 18 anos, gestantes, portadores
de comorbidades graves, extremos de peso e massa muscular. A estimativa
do RFG no precisa para valores elevados que devem ser reportados como
maior que 60 mL/min/1,73m2 sem definio de um valor exato.
198
PATOLOGIA CLNICA
A doena renal crnica definida como a reduo persistente e
progressiva do RFG (<60 mL/min/1,73m2) e/ou albuminria. Os estgios
da doena so baseados no RFG.
RFG mL/
Estgio Descrio
min/1,73m2
I Leso renal com RFG normal 90
II Leso renal com RFG discretamente reduzido 60 a 89
III Reduo moderada do RFG 30 a 59
IV Reduo intensa do RFG 15 a 29
v Falncia renal < 15 (ou dilise)
Creatinina, Clearance
Cdigo Tabela TUSS: 40301508
199
Manual de Exames
Creatinofosfoquinase, CK-Total
Cdigo Tabela TUSS: 40301648
Creatinofosfoquinase Isoenzimas
Cdigo Tabela TUSS: 40301648
Creatinofosfoquinase MB CK-MB
Cdigo Tabela TUSS: 40301664
200
PATOLOGIA CLNICA
Representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocrdio e 3%
da creatinoquinase presente na musculatura esqueltica, podendo-se
encontrar nveis elevados em pacientes com doenas e traumas da
musculatura esqueltica.
Seu uso tem sido cada vez mais restrito, devido ao desenvolvimento de
marcadores de leso miocrdica mais especficos. Sua indicao atual
principalmente na avaliao do reinfarto e na deteco de leso aps
angioplastia coronariana.
Crioaglutininas, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40306755
Criofibrinognio, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40306763
Crioglobulinas, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40306763
Cromogranina A
Cdigo Tabela TUSS: 40316718
204
PATOLOGIA CLNICA
antes da dosagem de CGA), gastrite atrfica e anemia perniciosa, insufici-
ncia renal ou insuficincia heptica fulminante.
Cryptosporidium, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40310116
C-Telopeptdeo, CTX
Cdigo Tabela TUSS: 40317340
205
Manual de Exames
206
PATOLOGIA CLNICA
ele parece estar relacionado resposta teraputica e ao prognstico dos
pacientes, podendo ser utilizado em conjunto com outros testes para
estes fins. Segundo alguns autores, um marcador til na deteco de
recidiva da doena. O antgeno Cyfra 21.1 tambm pode estar elevado
no Carcinoma Pulmonar Pequenas Clulas (SCLC), cncer de bexiga,
de crvice e de cabea e pescoo, e em algumas patologias benignas
pulmonares, gastrintestinais, ginecolgicas, urolgicas e mamrias.
Deidroepiandrosterona - DHEA
Cdigo Tabela TUSS: 40316211
207
Manual de Exames
Dengue, Sorologia
Cdigo Tabela TUSS: 40306798
208
PATOLOGIA CLNICA
Dengue, Teste Rpido
Sangue
A enzima desidrogenase ltica (LDH) est presente no citoplasma
de todas as clulas do corpo, sendo os nveis mais altos de atividade
encontrados nas hemcias, no rim, no corao, no msculo, no
209
Manual de Exames
Lquido pleural
um critrio para diferenciao entre exsudato e transudato. Relao
LDH pleural/srica > 0,6 e LDH pleural > 200 U/L indicam exsudato, com
sensibilidade de 98% e especificidade entre 70 e 98%. Nveis de LDH
acima de 1.000 U/L so encontrados em neoplasias e empiema. Sua
determinao deve ser feita em paralelo com a dosagem srica.
Lquido asctico
Os nveis de LDH no lquido asctico correspondem normalmente a
50% dos valores sricos. Nveis elevados so observados nas peritonites
(espontneas e secundrias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses.
Sua determinao deve ser feita em paralelo com a dosagem srica.
Razo LDH no lquido asctico/srica maior que 0,6 e LDH > 400 U/L
sugerem exsudato.
Lquor
Os nveis de LDH no lquor correspondem normalmente a 10% dos
valores sricos. Nveis elevados so encontrados no acidente vascular
cerebral, tumores do sistema nervoso central e meningites. Sua deter-
minao deve ser feita em paralelo com a dosagem srica.
210
PATOLOGIA CLNICA
Di-hidrotestosterona, DHT
Cdigo Tabela TUSS: 40316220
Dmero D
Cdigo Tabela TUSS: 40304906
211
Manual de Exames
212
PATOLOGIA CLNICA
casos de trauma do trato urinrio ou menstruao, sugere-se aguardar
alguns dias para a realizao do exame.
213
Manual de Exames
Ectoparasitas, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40310388
Mtodo
Microscopia Direta
Condio
Raspado de leses de pele e pelos.
Deve-se, preferencialmente, no estar em uso de medicamentos tpicos.
A colocao de bolsa de gua quente sobre as leses pode aumentar
a sensibilidade do exame.
Eletroforese de Hemoglobina
Cdigo Tabela TUSS: 40304353
Eletroforese de Lipoprotenas
Cdigo Tabela TUSS: 40301788
214
PATOLOGIA CLNICA
As lipoprotenas podem ser separadas atravs de eletroforese.
Em geral, so identificadas quatro fraes lipoproteicas principais:
Eletroforese de Protenas
Cdigo Tabela TUSS: 40301761
215
Manual de Exames
216
PATOLOGIA CLNICA
imunoglobulinas. O restante, como a glicoprotena Tamm-Horsfall,
secretada pelos tbulos do prprio trato urinrio. Eletroforese de
protenas na urina separa as protenas de acordo com sua carga e
permite a classificao do tipo de leso renal. Tambm fundamental
para a deteco de cadeias leves monoclonais de imunoglobuli-
na, as quais podem estar ausentes na eletroforese do soro e so
importantes marcadores diagnsticos de algumas gamopatias
monoclonais como amiloidose. Um padro normal de proteinria
consiste de albumina e ocasionalmente traos de bandas alfa1 e beta.
A eletroforese de urina concentrada pode no detectar cadeias leves
por falta de sensibilidade, sendo a imunofixao o prximo passo.
217
Manual de Exames
Entamoeba histolytica
Cdigo Tabela TUSS: 40308308 | 40308316
218
PATOLOGIA CLNICA
formas assintomticas. O teste til na distino entre abscessos hepticos
amebianos e piognicos, entretanto, a alta incidncia de amebase em
nosso meio diminui o poder discriminatrio do teste. Falso-positivos
podem ocorrer em pacientes com colite ulcerativa. Ttulos de anticorpos
podem ser detectveis por mais de 6 meses aps tratamento eficaz.
Espermatozoide, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40309304
219
Manual de Exames
220
PATOLOGIA CLNICA
Erros Inatos do Metabolismo, Triagem Urinria Mnima
Cdigo Tabela TUSS: 40311112
Essa triagem constitui uma das etapas iniciais na investigao dos erros
inatos do metabolismo (EIM) mais comuns. A interpretao dos resultados
desses testes deve ser realizada considerando a clnica apresentada por
cada paciente, pois no so incomuns reaes falso-positivas, assim como
falso-negativas.
Reao da dinitrofenilhidralazina
Pode estar positiva na fenilcetonria, doena do xarope de bordo,
tirosinose, histidinemia, m-absoro de metionina, hiperglicinemia,
glicogenoses I, III, V e VI, acidose ltica e acidose pirvica.
Reao da p-nitroanilina
Reao do cianeto-nitroprussiato
til para triagem de homocistinria e cistinria.
221
Manual de Exames
Reao do nitrosonaftol
Pode estar positivo na tirosinose, tirosinemias hereditrias, tirosinemia
transitria, disfuno heptica grave, frutosemia e galactosemia.
Estradiol, 17-Beta
Cdigo Tabela TUSS: 40316246
222
PATOLOGIA CLNICA
heptica e hipertiroidismo.
Estrona
Cdigo Tabela TUSS: 40316262
223
Manual de Exames
Mtodo M.I.F.
Usado para isolamento de ovos, cistos e oocistos. As amostras so
colhidas e acondicionadas com M.I.F. (mercrio, iodo e formol) em 3 a 5
dias, consecutivos ou alternados, ou conforme orientao mdica.
224
PATOLOGIA CLNICA
At 30 dias em temperatura ambiente.
225
Manual de Exames
226
PATOLOGIA CLNICA
Anticorpo anti-DNA nativo: lpus eritematoso
sistmico (LES).
Anticorpo anti-cromatina (DNA/Histona, nucleos-
somo): lpus induzido por drogas; LES idioptico.
Nuclear homogneo
Anticorpo anti-histona: LES; LES induzido por
drogas; artrite reumatoide (AR); artrite idioptica
juvenil oligoarticular com uvete; sndrome de
Felty; cirrose biliar primria.
227
Manual de Exames
228
PATOLOGIA CLNICA
Anticorpo anti-Topoisomerase I (Scl-70): ES
Misto do tipo nuclear e
forma difusa. Mais raramente pode ocorrer na
nucleolar pontilhado com
sndrome CREST e superposio polimiosite/
placa metafsica positiva
esclerodermia.
229
Manual de Exames
230
PATOLOGIA CLNICA
Padres do aparelho mittico de FAN HEp-2
LES: Lpus Eritematoso Sistmico; ES: Esclerose Sistmica; SS: Sndrome de Sjgren
231
Manual de Exames
Mtodo
Imunofluorescncia indireta - Substrato: clulas HEp-2
Fator II
Cdigo Tabela TUSS: 40304159
Fator V
Cdigo Tabela TUSS: 40304175
232
PATOLOGIA CLNICA
do fator V, doenas mieloproliferativas, coagulao intravascular
disseminada e fibrinlise.
Fator VII
Cdigo Tabela TUSS: 40304680
Fator VIII
Cdigo Tabela TUSS: 40304183
Fator IX
Cdigo Tabela TUSS: 40304167
Fator X
Cdigo Tabela TUSS: 40304213
Fator XI
Cdigo Tabela TUSS: 40304221
Fator XII
Cdigo Tabela TUSS: 40304230
233
Manual de Exames
Fator XIII
Cdigo Tabela TUSS: 40304698
234
PATOLOGIA CLNICA
Fator Reumatoide, Liquido Pleural e Lquor
Cdigo Tabela TUSS: 40306860
Fenilalanina, Sangue
Cdigo Tabela TUSS: 40301818
235
Manual de Exames
Ferro, Cintica
236
PATOLOGIA CLNICA
stios de ligao de ferro esto ocupados.
O ferro srico encontra-se elevado na hemossiderose, nas anemias
hemolticas e anemias sideroblsticas, na deficincia de vitamina B6,
hepatites, hemocromatose, em politransfundidos, na intoxicao por
chumbo, nefrites e reposio inadequada de ferro.
Est reduzido nas dietas insuficientes em ferro, em casos de
sangramento crnico, em infeces agudas e crnicas e no hipotireoi-
dismo no tratado.
A quantidade suplementar de ferro capaz de se ligar a transferrina
chamada de Capacidade Livre de Combinao do Ferro (CLCF)
e a capacidade mxima de ferro que pode se ligar transferrina
a Capacidade Total de Combinao do Ferro (CTCF). Elevada na
deficincia de ferro, hepatites agudas, uso oral de contraceptivos e
gravidez. Reduzida na hipoproteinemia, hemocromatose, cirrose,
talassemia e nos estados inflamatrios.
O ndice de Saturao de Transferrina (IST) obtido dividindo-se
o ferro srico pela CTCF. Na deficincia de ferro, o IST geralmente
encontra-se abaixo de 18%. Estar elevado na hemocromatose,
talassemia, deficincia de vitamina B6 e anemia aplstica. Reduzido
nas anemias hipocrmicas, cncer de estmago e intestino delgado.
Receptores de Transferrina srica so protenas de superfcie presentes
na maioria das clulas, sendo que 80% so originados de progenitores
de eritrcitos imaturos. Refletem o grau de deficincia de ferro nos
precursores na medula. Importante no diagnstico diferencial com a
anemia da doena crnica, pois no esto aumentados nestes casos.
237
Manual de Exames
Ferro Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40301842
Fibrinognio
Cdigo Tabela TUSS: 40304264
Fibrotest
238
PATOLOGIA CLNICA
com infeco crnica pelo vrus da hepatite B, a sensibilidade e especifici-
dade do FibroTest (score de 0,48)para a deteco de fibrose significativa
de, respectivamente, 61% e 80%. Em pacientes com infeco crnica pelo
vrus da hepatite C, a sensibilidade e especificidade do FibroTest (score de
0,60)para a deteco de fibrose significativa de, respectivamente, 47%
e 90%. Resultados falsos positivos podem ser observados na presena de
hemlise e Sndrome de Gilbert.
Filagrina/Profilagrina, Anticorpos
Filria, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40304272
Mtodo
Esfregao em Lmina - Colorao de Giemsa
Valor de Referncia
Negativo
239
Manual de Exames
Fosfatase cida
Cdigo Tabela TUSS: 40301877
240
PATOLOGIA CLNICA
Fosfatase Alcalina
Cdigo Tabela TUSS: 40301885
241
Manual de Exames
242
PATOLOGIA CLNICA
Fosfatidiletanolamina IgG, IgA E IgM
Cdigo Tabela TUSS: 40324222 | 40324230 | 40324249
Fsforo
Cdigo Tabela TUSS: 40301931
Avaliao na urina
til na avaliao do equilbrio entre clcio e fsforo e no estudo dos
clculos urinrios.
Nveis urinrios elevados so encontrados no hiperparatireoidismo,
243
Manual de Exames
Fosfolpides
Cdigo Tabela TUSS: 40301923
GAD, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306429
244
PATOLOGIA CLNICA
Surge cerca de 10 anos antes do diabetes clnico, sendo observado em
70% a 80% dos pr-diabticos e diabticos tipo 1, incluindo os diabticos
com incio na vida adulta. A positividade para o GAD aumenta a probabi-
lidade de desenvolvimento do diabetes tipo 1 quando comparado com
os indivduos negativos.
Gama-glutamiltransferase -GGT
Cdigo Tabela TUSS: 40301990
Gardnerella, Cultura
Cdigo Tabela TUSS: 40310124
245
Manual de Exames
Gasometria
Cdigo Tabela TUSS: 40302016
Alcalose 3-5mmol/L
2 mmol/L para
respiratria para cada
cada 10mmHg
P PCO2 HCO3 10mmHg de
(Ansiedade; de alterao na
alterao na
Hiperventilao) P PCO2.
P PCO2.
246
PATOLOGIA CLNICA
1 a 1,3mmHg
Acidose metablica para cada
(Cetoacidose HCO3 P PCO2 1mmol/L de O mesmo
diabtica) alterao no
HCO3
Alcalose 7 a 8mmHg
metablica para cada
HCO3 P PCO2 10mmol/L de O mesmo
(Vmitos;
alterao do
Fstulas digestivas) HCO3
ARTERIAL
Valores de referncia:
pH 7,35 a 7,45
PCO2 35 a 45mmHg
PO2 83 a 108mmHg
HCO3 Atual 21 a 28mmoL/L
CO2 Total 24 a 31mmoL/L
B.E. -3,0 a + 3,0mmoL/L
SO2 95% a 99%
Recm-nascido P02 60 a 70mmHg
Recm-nascido HCO3 16 a 24mmoL/L
VENOSA
Valores de referncia:
pH 7,32 a 7,43
PCO2 38 a 50mmHg
PO2 35 a 40mmHg
HCO3 Atual 22 a 29mmoL/L
CO2 Total 23 a 30mmoL/L
B.E. -2,0 a + 2,0mmoL/L
SO2 60% a 75%
247
Manual de Exames
Gastrina
Cdigo Tabela TUSS: 40316297
248
PATOLOGIA CLNICA
Giardia Lamblia, Antgeno nas Fezes
Cdigo Tabela TUSS: 40306895
249
Manual de Exames
Glicose
Cdigo Tabela TUSS: 40302040
Valor de Referncia
60 a 99mg/dL
250
PATOLOGIA CLNICA
Urina
Em circunstncias normais, quase toda glicose filtrada pelos glomrulos
reabsorvida no tbulo contorcido proximal, por isso a urina contm
quantidades mnimas de glicose. Se a glicemia se eleva, a glicose aparece
na urina (glicosria) sendo o limiar renal (nvel sanguneo em que cessa
a reabsoro tubular renal de glicose) de 160-180 mg/dL ou superior.
Crianas e grvidas podem apresentar glicosria por diminuio do
limiar renal. Nas doenas que afetam a reabsoro tubular, a glicosria
no vem acompanhada por hiperglicemia.
251
Manual de Exames
Glucagon
Cdigo Tabela TUSS: 40305368
252
PATOLOGIA CLNICA
Gordura Fecal Sudam III
Cdigo Tabela TUSS: 40303179
Haptoglobina
Cdigo Tabela TUSS: 40302067
253
Manual de Exames
HBe, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40306976
254
PATOLOGIA CLNICA
HBs, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40306992
HBeAg
Cdigo Tabela TUSS: 40306984
255
Manual de Exames
HCG, Beta
Cdigo Tabela TUSS: 40305767
HE-4, Antgeno
256
PATOLOGIA CLNICA
frequentemente aumentado em pacientes com doenas ovarianas
benignas. Quando elevado, a magnitude do aumento de HE-4 nas
doenas benignas cerca de 10 vezes menor que nos pacientes
com cncer de ovrio. A sensibilidade do HE-4 nos estgios precoces
do cncer de ovrio superior do CA-125. Estudos indicam que a
expresso de HE-4 tambm pode estar aumentada em adenocarcinomas
pulmonares, endometriais, mamrios, mesoteliomas e, menos frequente-
mente, em carcinomas gastrointestinais, renais e de clulas de transio.
Embora pacientes com carcinoma endometrial e cervical tambm
possam apresentar resultados elevados de HE-4, os valores so mais
baixos que os observados no cncer de ovrio. Estudos indicam tambm
que HE-4 mostra-se um marcador promissor na diferenciao de massas
plvicas.
Hemocultura Automatizada
Cdigo Tabela TUSS: 40310256
257
Manual de Exames
Hemoglobina Glicada
Cdigo Tabela TUSS: 40302075
258
PATOLOGIA CLNICA
heterozigota (Hb AC, Hb AS) com nveis normais de hemoglobina no
diminui a meia-vida das hemcias e os parmetros sugeridos podem ser
utilizados.
Valor de referncia:
Normal 4a6%
Diabetes Mellitus:
Igual ou maior que 6,5 %
Diagnstico
Diabetes Mellitus:
menor que 7 %
Bom controle
Hemograma
Cdigo Tabela TUSS: 40304361
Hemossedimentao - VHS
Cdigo Tabela TUSS: 40304370
259
Manual de Exames
Anti-HAV IgM
um marcador da fase aguda. Surge concomitantemente com o desa-
parecimento do antgeno viral e permanece por 3 a 6 meses em apro-
ximadamente 80% a 90% dos pacientes e por at um ano em 10% dos
casos. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 99% para
hepatite aguda. Ocasionalmente o teste negativo quando da apresen-
tao clnica, mas repetio do mesmo em 1 a 2 semanas demonstrar
positividade. Reaes cruzadas com o vrus Epstein-Barr e da rubola
so raramente descritas.
Anti-HAV IgG
detectado logo aps anti-HAV IgM e seus ttulos aumentam gra-
dualmente com a infeco, persistindo por toda a vida e indicando
imunidade. A resposta imunolgica vacina contra hepatite A
fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o anti-HAV IgG pode no
ser detectado aps vacinao, uma vez que os ttulos de anticorpos
induzidos pela vacina so, em geral, mais baixos que os induzidos pela
infeco natural. Na prtica, no indicado a mensurao dos ttulos
de anticorpos aps a vacinao, uma vez que o limiar de corte dos
testes comercializados superior ao nvel mnimo reconhecido como
protetor.
260
PATOLOGIA CLNICA
Hepatite B
O vrus da hepatite B HBV transmitido por via sangunea, relaes
sexuais e via vertical. Quadro clnico se desenvolve aps perodo de
incubao de 1,5 a 3 meses (6 a 8 semanas). Manifestao clnica
encontrada em menos de 5% das infeces perinatais e 20% a 30%
dos casos em adultos. Na ausncia de complicaes, a infeco se
resolve em 2 semanas a 6 meses aps a fase aguda, sendo paralela
depurao do antgeno viral do sangue e seguida do surgimento
do anti-HBs. Parte dos pacientes, sintomticos ou no, falham
em depurar o vrus, no desenvolvendo anti-HBs e progredindo
cronicidade. A ocorrncia de infeces crnicas influenciada por
uma srie de variveis, sendo a idade a principal. Cronicidade ocorre
em mais 90% das infeces perinatais, em 15% a 30% dos casos em
crianas e 5% dos casos de adultos. Cura espontnea da infeco
crnica ocorre em 1% dos portadores de vrus ao ano.
Hepatite C HCV
Cdigo Tabela TUSS: 40307026
Hepatite D HDV
Cdigo Tabela TUSS: 40307050
261
Manual de Exames
Hepatite E HEV
Cdigo Tabela TUSS: 40306194
262
PATOLOGIA CLNICA
os anticorpos so detectados de duas a quatro semanas aps a infeco.
Em outras fases da vida, a deteco de IgM pode estar presente ou no
nas recorrncias. Em caso de quadro clnico sugestivo, recomenda-se a
colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra aps 15 dias, onde
a elevao do ttulo de pelo menos duas vezes sugere o diagnstico.
263
Manual de Exames
Hialuronidase, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40307921
Hidroxiprolina Total
Cdigo Tabela TUSS: 40302105
264
PATOLOGIA CLNICA
o metabolismo sseo, estando elevado na ocorrncia de reabsoro
e destruio ssea. Nveis elevados so encontrados em crianas, na
doena de Paget, aps fraturas, no hiperparatireoidismo primrio e
secundrio, osteoporose, osteomalcia, raquitismo, pessoas acamadas,
grvidas e acromegalia.
Histamina
Cdigo Tabela TUSS: 40307131
Histona, Autoanticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40307140
265
Manual de Exames
Histona/Cromatina, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40307140
266
PATOLOGIA CLNICA
convenincia, preciso e disponibilidade. No entanto, os resultados
devem ser interpretados com cautela em pacientes com forma
disseminada de histoplasmose (como na coinfeco pelo HIV), por causa
da menor sensibilidade nesses casos. Ademais, reao cruzada com os
antgenos de outros fungos j foram descritas (paracoccidioidomicose,
coccidioidomicose, e aspergilose, mas tambm ocorre em pacientes
com candidase e criptococose). Na histoplasmose, o diagnstico
sorolgico se baseia na identificao de anticorpos anti-H e anti-M. Esses
anticorpos podem ser detectados utilizando a histoplasmina (HMIN).
HMIN o extrato antignico obtido a partir de culturas de H. capsulatum.
Anticorpos contra trs componentes antignicos da HMIN (C, M e H)
so avaliados na imunodifuso. O antgeno C um carboidrato (galac-
tomanana) que em grande parte responsvel pelas reaes cruzadas
observadas com outras espcies de fungos. O antgeno M uma catalase
e o antgeno H, uma glucosidase. Devido sua maior especificidade para
H. capsulatum, anticorpos contra o antgeno H e M so particularmen-
te teis no diagnstico. A imunodifuso altamente especfica para a
deteco de anticorpos anti-M e anti-H, mas mostra baixa sensibilidade
(70%) nas fases agudas da doena. Em geral, o teste til para detectar
anticorpos de 4-6 semanas aps a infeco. A banda H aparece depois
da banda M e pode ser encontrada no soro de pacientes durante a fase
aguda (7%).
HIV, Sorologia
Cdigo Tabela TUSS: 40307182
A hemlise das amostras sanguneas deve ser evitada, uma vez que,
quando ela ocorre, h liberao de enzimas proteolticas e, estudo
realizado in vitro identificou degradao da insulina em at 25%, podendo
levar subestimao das dosagens.
268
PATOLOGIA CLNICA
dificulta sua utilizao na prtica clnica. Alm do mais, ainda no
existe padronizao entre os laboratrios quanto aos tipos de ensaios
utilizados para a determinao da insulina plasmtica, o que tambm
um obstculo para sua aplicao em virtude da grande variabilidade
encontrada nos resultados entre diferentes laboratrios.
HOMA
BETA: 20 x insulina jejum (mcU/mL)
glicose jejum (mmol/L*) - 3,5
HOMA
IR: insulina jejum (mcU/mL) x glicose jejum (mmol/L*)
22,5
*Para converso da glicose de mg/dL para mmol/L, multiplica-se o valor em mg/dL por 0,0555.
Homocistena
Cdigo Tabela TUSS: 40302113
269
Manual de Exames
270
PATOLOGIA CLNICA
Hormnio do Crescimento GH
Cdigo Tabela TUSS: 40316203
271
Manual de Exames
Hormnio Luteinizante LH
Cdigo Tabela TUSS: 40316335
272
PATOLOGIA CLNICA
Nveis aumentados de LH com FSH normal ou baixo podem ocorrer com
obesidade, hipertireoidismo e doena heptica. Eleva-se nas patologias
primariamente gonadais e no adenoma hipofisrio (raro), mostrando-
se em nveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisria e
hipotalmica, anorexia nervosa, doenas graves, desnutrio. Eleva-se
na menopausa mais tardiamente que o FSH. Na sndrome dos ovrios
policsticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-
se a relao LH/FSH maior que dois.
IA2, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306208
Condio
Bactria vivel isolada enviada em meio de cultura.
IgE
Cdigo Tabela TUSS: 40307263 (IgE Especfico) | 40307255 (IgE Mltiplo)
274
PATOLOGIA CLNICA
sempre deve ser feita de acordo com valores de referncia especficos
para cada faixa etria. Devido sobreposio dos nveis de IgE srica
total entre indivduos atpicos e no atpicos, indivduos com IgE total
normal podem apresentar IgE especfico positivo e doena alrgica.
275
Manual de Exames
IgE total
Em crianas com at trs anos de idade bom indicador da presena
de alergia. Aps esta idade IgE total pode elevar-se devido a parasitoses
intestinais e contatos mais intensos com outros alrgenos, no tendo
valor diagnstico. Outras causas de aumento dos nveis sricos de
IgE incluem as imunodeficincias (ex.: sndrome de Wiskott-Aldrich,
sndrome de DiGeorges, sndrome de Nezelof), sndrome Hiper-IgE e
aspergilose broncopulmonar. A mensurao de IgE total srica, de forma
isolada, apresenta valor limitado como mtodo de triagem das doenas
alrgicas, pois muitos pacientes com nveis elevados de IgE especfico
apresentam nveis de IgE total dentro da normalidade.
IgE Especfico
Cdigo Tabela TUSS: 40307263
276
PATOLOGIA CLNICA
IGF-1 Somatomedina C
Cdigo Tabela TUSS: 40316440
277
Manual de Exames
IGFBP-3
Cdigo Tabela TUSS: 40305406
278
PATOLOGIA CLNICA
de indivduos rotineiramente expostos a animais ou produtos animais
podem demonstrar esse tipo de interferncia, potencialmente causando
resultados anmalos. Os ensaios tm sido formulados para minimizar o
risco de tais interferncias, entretanto, raras interaes podem ocorrer.
Para propostas diagnsticas, os resultados devem sempre ser avaliados
em combinao com o exame clnico, histria mdica e outros achados.
Ilhota, Anticorpo
Cdigo Tabela TUSS: 40306208
Imunofenotipagem
Cdigo Tabela TUSS: 40304728
279
Manual de Exames
Imunofixao
Cdigo Tabela TUSS: 40302725
280
PATOLOGIA CLNICA
de imunoglobulinas. Resposta intratecal predominante de IgA ocorre na
neurotuberculose e abcesso cerebral.
281
Manual de Exames
282
PATOLOGIA CLNICA
Indican, Pesquisa na Urina
Cdigo Tabela TUSS: 40311180
Inibina A
283
Manual de Exames
Inibina B
284
PATOLOGIA CLNICA
Elevaes na inibina A e/ou inibina B so detectadas em algumas
pacientes com tumores de clulas granulosas. Elevaes de inibina B so
encontradas em 89% a 100% dos pacientes com estes tumores, onde os
nveis podem chegar a incrementos de 60 vezes em relao ao intervalo
de referncia normal.
Insulina
Cdigo Tabela TUSS: 40316360
285
Manual de Exames
Insulina, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40316092
A maioria dos anticorpos anti-insulina so IgG, mas IgA, IgM, IgD e IgE
tm sido reportados. Geralmente so anticorpos de baixa afinidade e no
causam problemas clnicos. Entretanto, resistncia insulnica mediada
por tais anticorpos, embora raramente, observada nos pacientes
tratados com insulina. Nestes casos, maiores doses de insulina podem ser
necessrias.
286
PATOLOGIA CLNICA
Anticorpos anti-insulina podem ser encontrados em indivduos no
diabticos com queixas de hipoglicemia. Neste cenrio, a sua presena
pode ser um indicador de hipoglicemia factcia, devido administra-
o de insulina. Por outro lado, autoanticorpos anti-insulina podem,
ocasionalmente, desenvolver-se em indivduos no diabticos sem
exposio a insulina exgena e podem ser uma causa de hipoglicemia
episdica. A presena de tais anticorpos pode ocasionar interferncia
nos ensaios para insulina.
Interleucina 6
Cdigo Tabela TUSS: 40321282
287
Manual de Exames
Iodo Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40321878
A Isospora belli uma espcie que infecta humanos por meio da ingesto de
oocistos esporulados junto com a gua e alimentos. Esporozotos liberados
dos oocistos invadem o intestino delgado. As infeces so normalmente
autolimitadas, sendo de maior gravidade em crianas e portadores de imu-
nodeficincia, acarretando em diarreias aquosas crnicas.
Jo-1, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40307352
288
PATOLOGIA CLNICA
monoclonal isolada pode ser a nica protena monoclonal detectada em
algumas gamopatias, como mieloma de cadeias leves, amiloidose primria
e doena de deposio de cadeias leves. Atualmente, no se recomenda a
dosagem de cadeias leves totais na avaliao das gamopatias monoclonais
e sim das cadeias leves livres.
289
Manual de Exames
290
PATOLOGIA CLNICA
Lactoferrina, Fecal
Cdigo Tabela TUSS: 40303217
291
Manual de Exames
292
PATOLOGIA CLNICA
Leishmaniose, Pesquisa Direta
Cdigo Tabela TUSS: 40310060
Leptina
Cdigo Tabela TUSS: 40305422
293
Manual de Exames
Leptospirose, Cultura
A Leptospirose uma doena generalizada, febril, causada por espiroquetas
do gnero Leptospira, podendo acometer o homem e animais. As leptospiras
so classificadas em sorotipos com base em suas caractersticas antignicas
e podem ser cultivadas, geralmente, na primeira semana e final da segunda
semana de doena, quando utiliza-se sangue e lquor para o isolamento.
Na urina, as leptospiras so preferencialmente isoladas a partir da segunda
semana de doena, podendo a cultura persistir positiva por vrias semanas
aps a convalescena. A contaminao da urina com outras bactrias pode
impedir a identificao das leptospiras. Deve ser realizada em paralelo com a
soroaglutinao microscpica.
Leptospirose, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40307417
Lipase
Cdigo Tabela TUSS: 40302199
294
PATOLOGIA CLNICA
Indicada para o diagnstico de pancreatite aguda e crnica, em
associao com a amilase. especialmente til no diagnstico tardio
devido ao retorno mais precoce dos nveis sricos da amilase ao normal.
A lipase permanece elevada por vrios dias.
Lipoprotena A
Cdigo Tabela TUSS: 40302210
295
Manual de Exames
nos nveis de Lp(a). Por isso, inapropriado utilizar sua dosagem como um
teste de rastreamento na populao saudvel. Entretanto, em pacientes
com fatores de risco adicionais para doena arterial coronariana, terapia
mais agressiva para normalizar estes fatores estaria indicada se os valores
de Lp(a) estiverem elevados.
Lisozima
A lisozima uma enzima proveniente da degranulao dos granulci-
tos e moncitos. Concentraes plasmticas aumentadas de lisozima
so encontradas nas leucemias monocticas e granulocticas, doenas
mieloproliferativas, histiocitose, assim como em doenas infeciosas e
inflamatrias.
Listeriose, Sorologia
Cdigo Tabela TUSS: 40307450
296
PATOLOGIA CLNICA
antignicos comuns entre a L. monocytogenes e bactrias gram-positivas.
O teste de aglutinao apresenta sensibilidade de 32% nos quadros
de meningoencefalite e/ou septicemia. O resultado de uma amostra
nem sempre conclusivo, devendo-se sempre proceder duas coletas,
com 15 a 30 dias de intervalo. Uma elevao de quatro vezes nos ttulos
sugestiva de infeco recente. No caso de aborto, o isolamento em
cultura do material curetado confirma o diagnstico.
LKM-1, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306097
297
Manual de Exames
Magnsio
Cdigo Tabela TUSS: 40302237
Sangue
um dos principais ctions inorgnicos, com maior concentrao intrace-
lular que extracelular, sendo cofator de diversas reaes enzimticas.
Nveis elevados so encontrados na insuficincia renal, uso de medi-
camentos com magnsio, doena de Addison, desidratao, trauma,
hipotireoidismo, lpus eritematoso e mieloma mltiplo.
Cerca de 40% dos pacientes com hipocalemia apresentam hipomagnese-
mia concomitante. Nveis baixos so encontrados na m absoro, suple-
mentao insuficiente, hipervolemia, hiperaldosteronismo, hipertireoi-
dismo, hipoparatireoidismo, cetoacidose diabtica, segundo e terceiro
trimestres de gestao, uso de digitlicos, diurticos e cisplatina.
Hemlise pode elevar os resultados de forma espria.
Urina
Utilizada para avaliao da sua perda urinria e do seu balano. Nveis
baixos na urina precedem a reduo do magnsio srico.
298
PATOLOGIA CLNICA
encontrada em altos nveis no estgio eritrocitrio do parasita.
produzida apenas por parasitas vivos e os seus nveis acompanham a
parasitemia perifrica, sendo, assim, um bom indicador de infeco
ativa. O teste utiliza anticorpos monoclonais contra o pLDH, no
havendo reao cruzada com a LDH humana. Seu resultado permite
a separao do P. falciparum das demais espcies (P. vivax, P. malariae
e P. ovale). Detecta o pLDH a partir 100 a 200 parasitas/microl, e
normalmente torna-se negativo 4 a 5 dias aps um tratamento com
sucesso. Consequentemente til para a determinao das espcies
de Plasmodium sp resistentes aos tratamentos, podendo ser usado para
controle de cura. O desempenho do teste varia de acordo com o nvel de
parasitemia, sendo de forma geral a sensibilidade superior a 90%, com
especificidade prxima a 100%.
299
Manual de Exames
Mi-2, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40308766
Micobactrias, Cultura
Cdigo Tabela TUSS: 40310159
300
PATOLOGIA CLNICA
Micobactrias, Pesquisa de BAAR
Cdigo Tabela TUSS: 40314170
Microalbuminria
Cdigo Tabela TUSS: 40311171
301
Manual de Exames
Valores de referncia:
Urina recente < 30g/mg creatinina
Urina 24h < 30mg/24h
Microspordeos, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40310370
Mielograma
Cdigo Tabela TUSS: 40304892
302
PATOLOGIA CLNICA
grandes quantidades de mioglobina so liberadas na circulao e,
consequentemente, excretadas na urina. So causas de mioglobin-
ria: sobrecarga muscular excessiva (exerccios intensos, convulses,
traumas), hipertermia, infeces virais, sepses, distrofia muscular,
miosites, uso de esteroides, intoxicaes medicamentosas, isquemias,
imobilizao prolongada. Na presena de leso muscular extensa, o
excesso de mioglobina na circulao pode acarretar insuficincia renal,
situao em que a pesquisa de mioglobina na urina pode ser negativa.
Mioglobina, Soro
Cdigo Tabela TUSS: 40302245
303
Manual de Exames
Monoteste
Cdigo Tabela TUSS: 40308340
Mucoprotenas
Cdigo Tabela TUSS: 40301257
Mtodo
Clculo a partir da determinao da alfa-1-glicoprotena cida
305
Manual de Exames
307
Manual de Exames
Oograma
Cdigo Tabela TUSS: 40303144
Osmolalidade
Cdigo Tabela TUSS: 40311350
Soro
Usado na avaliao do equilbrio hidroeletroltico, estados hiperos-
molares, estados de hidratao/desidratao, equilbrio cido-bsico,
hepatopatias, avaliao do hormnio antidiurtico (ADH).
Encontra-se elevada na hipernatremia, desidratao, hipovolemia,
hiperglicemia (coma hiperosmolar ou cetoacidose diabtica), diabetes
insipidus, uremia, hipercalcemia, leses cerebrais, uso de diurticos,
corticoides, cimetidina, etanol e metanol.
Osmolalidade diminuda ocorre na hipervolemia, hiponatremia, insufi-
cincia adrenocortical, panhipopituitarismo e SIADH (secreo inapro-
priada do hormnio antidiurtico).
Urina
A osmolalidade urinria a medida da concentrao de partculas
osmoticamente ativas, principalmente sdio, cloreto, potssio e uria.
A glicose contribui significativamente com a osmolalidade quando
presente em quantidades substanciais na urina.
Sua dosagem usada na avaliao da capacidade de concentrao
renal em condies como SIADH, diabetes insipidus e polidipsia
primria, distrbios hidroeletrolticos e amiloidose.
308
PATOLOGIA CLNICA
Informaes adicionais sobre alteraes na diluio ou concentrao
da urina podem ser obtidas comparando a osmolalidade urinria
osmolalidade srica e dosando eletrlitos na urina. Normalmente, a
razo da osmolalidade na urina para a osmolalidade srica varia de 1
a 3, refletindo o amplo intervalo da osmolalidade urinria.
Osteocalcina
Cdigo Tabela TUSS: 40316386
309
Manual de Exames
Paracoccidioidomicose
Cdigo Tabela TUSS: 40310230
310
PATOLOGIA CLNICA
Diagnstico diferencial da hipercalcemia, sendo as causas mais comuns
o hiperparatireoidismo primrio (HPTP) e a hipercalcemia associada
malignidade. Na primeira, encontramos PTH elevado com clcio elevado
ou mesmo nos limites superiores da normalidade. Importante destacar
que um PTH elevado com clcio srico normal no necessariamente
indica o hiperparatireoidismo primrio. possvel que a elevao do
PTH se deva a causas secundrias, sendo a mais comum a deficincia de
vitamina D. As outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em nveis
normais ou baixos. Dentre elas, incluem hipercalcemia hipocalcirica
familiar (HHF), doenas granulomatosas, certos linfomas, tirotoxicose,
imobilizao e uso de medicamentos como ltio e tiazdicos.
311
Manual de Exames
PCNA, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40308510
Peptdeo C
Cdigo Tabela TUSS: 40316394
312
PATOLOGIA CLNICA
supresso da secreo de insulina endgena e peptdeo-C. Nesta
situao, os nveis de insulina esto elevados e peptdeo-C esto
diminudos.
313
Manual de Exames
Pesquisa de Acanthamoeba
Cdigo Tabela TUSS: 40308316
Pesquisa de BAAR
Cdigo Tabela TUSS: 40310051
314
PATOLOGIA CLNICA
descolorao causada pelas misturas de lcool-cido usadas na iden-
tificao. A pesquisa usada no diagnstico das infeces causadas
por micobactrias (tuberculose e outras formas de infeces), alm de
auxiliar na monitorizao de pacientes em tratamento com antimicobac-
terianos. Mesmo com os grandes avanos tecnolgicos dos ltimos anos,
a pesquisa por bacterioscopia para BAAR ainda representa um recurso
importante para a deteco precoce e monitoramento teraputico.
Pesquisa de Donovanose
Cdigo Tabela TUSS: 40310094
Pesquisa de Fungos
Cdigo Tabela TUSS: 40310230
Antifungigrama
O teste de sensibilidade aos antifngicos orienta na escolha do
medicamento mais adequado para o tratamento de infeces
fngicas causadas por leveduras (Candida spp. e Cryptococcus
315
Manual de Exames
Cultura
Utilizada no diagnstico das infeces fngicas em diversos materiais
clnicos, com identificao do agente causal. Os passos mais importantes
para o sucesso do isolamento dos agentes etiolgicos das micoses so
a coleta adequada, o rpido transporte das amostras ao laboratrio, seu
pronto e adequado processamento e a inoculao nos meios apropriados.
316
PATOLOGIA CLNICA
medula, deteco de cistos de Pneumocistys jirovecii em lavado
broncoalveolar.
Mtodo
Microscopia Direta
317
Manual de Exames
Condio
Secreo vaginal, uretral, urina 1 Jato (1 mico do dia), secrees de
feridas, escarro, puno de linfonodos e abcessos.
Deve-se, preferencialmente, no estar em uso de medicamentos
tpicos.
PH Fecal
Cdigo Tabela TUSS: 40312135
PH Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40312135
Urina
Um aumento de leuccitos (picitos) na urina indica processo inflama-
trio das vias urinrias, podendo estar localizado desde os glomrulos
at a uretra, sendo ou no de causa infecciosa. Para se confirmar a
318
PATOLOGIA CLNICA
presena de um processo infeccioso, h necessidade da demonstrao
do agente infeccioso atravs de exame bacterioscpico ou tcnicas
de isolamento e cultura. H numerosas causas de leucocitria com a
urocultura habitual negativa: glomerulonefrites exsudativas ou prolife-
rativas, nefrites tbulo-intersticiais, rejeio de enxerto renal, quadros
febris na infncia, ps-operatrios de prostatectomia, calculose das
vias urinrias, infeco por clamdia, tuberculose de vias urinrias. Em
crianas pequenas, devido dificuldade de coleta e o uso de bolsas,
principalmente no sexo feminino, o valor diagnstico da piria
limitado, tendo em vista a possibilidade de contaminao e concomi-
tncia de outros processos inflamatrios na regio (ex.: dermatites).
FEZES
O aparecimento de leuccitos (picitos) nas fezes indica um processo
inflamatrio na luz intestinal. Para se confirmar a presena de processo
infeccioso, h necessidade da demonstrao do agente infeccioso
atravs do exame bacterioscpico ou de tcnicas de isolamento e
cultura.
Piridinolina e Deoxipiridinolina
Cdigo Tabela TUSS: 40305490 | 40305490
319
Manual de Exames
Plasminognio
Cdigo Tabela TUSS: 40304469
Plasmodium, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40304477
320
PATOLOGIA CLNICA
PM-Scl (PM-1), Autoanticorpos
Anticorpos anti-Pm-Scl so marcadores da sndrome de superposi-
o polimiosite e esclerose sistmica, estando presentes em 25% dos
pacientes. Esto associados com evoluo clnica benigna e resposta
favorvel corticoterapia.
Poliomielite, Anticorpos
Este exame tem utilidade no diagnstico da infeco causada pelo
vrus da poliomielite (poliovrus tipos 1, 2 e 3). Na populao geral,
encontram-se ttulos de 1/4 a 1/256, em virtude de vacinao ou de
infeco pregressa. Tanto a soroconverso quanto o aumento de quatro
vezes entre os ttulos de duas amostras colhidas com intervalo de 14
dias firmam o diagnstico de infeco atual ou atestam a eficcia da
vacinao. Em algumas situaes, esta dosagem utilizada para avaliar a
resposta humoral do indivduo. Vale destacar que a reao usada detecta
fundamentalmente anticorpos da classe IgG.
321
Manual de Exames
Porfobilinognio Quantitativo
Cdigo Tabela TUSS: 40311252
Porfobilinognio Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40311198
322
PATOLOGIA CLNICA
a dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que
excreo aumentada de PBG pode estar ausente no perodo intercrti-
co. A distino dentre as formas neuropsiquitricas tradicionalmente
baseada na anlise fecal.
Potssio
Cdigo Tabela TUSS: 40302318
Soro
o principal ction intracelular, com concentrao em torno de 150
mEq/L, enquanto os nveis sricos esto em torno de 4 mEq/L. Esta
diferena importante na manuteno do potencial eltrico da
membrana celular e na excitao do tecido neuromuscular.
Causas de elevao: suplementao teraputica, redistribuio da
clula para o extracelular (hemlise, trauma, jejum prolongado, status
epilepticus, hipertermia maligna, acidoses e desidratao), reduo da
excreo (insuficincia renal aguda, doena de Addison, hipofuno
do sistema renina-angiotensina-aldosterona, aps exerccio extremo,
choque).
Causas de hipocalemia: diluio do extracelular na soroterapia,
vmitos e diarreia, fstula intestinal, acidose tubular renal, aldostero-
nismo primrio e secundrio, sndrome de Cushing, alcalose, fibrose
cstica, glicose e insulinoterapia.
Elevaes esprias so encontradas em punes venosas com garro-
teamento prolongado e amostras hemolisadas.
Existe variao diurna na concentrao (mnimo 22:00 h e mximo
08:00 h).
Urina
Principais causas da diminuio: doena de Addison, doena renal
com diminuio do fluxo urinrio. Causas de elevao: desnutrio,
sndrome de Cushing, aldosteronismo primrio e secundrio, doena
tubular renal.
323
Manual de Exames
PPD
Cdigo Tabela TUSS: 40307638
Pr-albumina
Cdigo Tabela TUSS: 40302326
324
PATOLOGIA CLNICA
Pregnenolona
Cdigo Tabela TUSS: 40317056
Procalcitonina
Cdigo Tabela TUSS: 40302687
325
Manual de Exames
Progesterona
Cdigo Tabela TUSS: 40316408
Pr-Insulina
Cdigo Tabela TUSS: 40317064
326
PATOLOGIA CLNICA
hiperproinsulinemia, que pode atingir valores to altos como cerca de
40% da concentrao de insulina no diabetes mellitus tipo 2.
Prolactina e Macroprolactina
Cdigo Tabela TUSS: 40305775
327
Manual de Exames
328
PATOLOGIA CLNICA
turnover sseo aumentado como na Doena de Paget, osteoporose ps-
-menopausa e metstases sseas. O nvel de P1NP tende a cair durante
a terapia com inibidores do turnover sseo e a aumentar diante do
tratamento com drogas anablicas como a teriparatida, sendo particular-
mente til na monitorizao teraputica desses pacientes.
Protena 14.3.3
A deteco da protena 14.3.3 no liquido crebro-raquiano e sugestiva
de doena de Creutzfeldt Jakob (DCJ) em casos de
329
Manual de Exames
Valor de referncia:
Para risco cardiovascular
Risco alto > 3mg/L
Risco mdio 1 a 3mg/L
Risco baixo < 1mg/L
Para doenas inflamatrias na fase aguda
Inferior a 5mg/dL negativo
Protena de Bence-Jones
Cdigo Tabela TUSS: 40311201
330
PATOLOGIA CLNICA
POEMS. Resultados falsos positivos e falsos negativos de PBJ pelo mtodo
da precipitao so comuns. Recomenda-se a pesquisa de PBJ por meio da
eletroforese e imunofixao de protenas na urina de 24 horas.
Mtodo
Precipitao e turvao
331
Manual de Exames
Protena S Livre
Cdigo Tabela TUSS: 40304787
332
PATOLOGIA CLNICA
Protena Transportadora do Retinol
Cdigo Tabela TUSS: 40302369
333
Manual de Exames
334
PATOLOGIA CLNICA
que afetam a produo de renina (ingesto de sdio, postura e medica-
mentos) alm da variao circadiana na produo de renina (mxima na
manh, mnima no final da tarde).
Rotavirus, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40310337
335
Manual de Exames
Rotavrus, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40310337
Amilase
Nveis elevados de amilase acima de trs vezes os valores do soro so
indicativos de pancreatite. Tambm se eleva na perfurao de vsceras
e neoplasias de ovrio. Cerca de 10% dos casos de pancreatite tm
amilase no lquido asctico normal.
Bacterioscopia (Gram)
Na peritonite bacteriana espontnea, so isoladas, em geral, bactrias
gram-negativas (E.coli, Klebsiella pneumoniae) ou gram-positivas
Enterococcus sp, S. pneumoniae e outros estreptococos. A peritonite
bacteriana secundria , em geral, polimicrobiana.
Citometria e citologia
Polimorfonucleares acima de 250/mm3 sugerem peritonite bacteriana.
Percentagem de neutrfilos acima de 50% presuntiva de peritonite
bacteriana. Predomnio de mononucleares sugere peritonite carcino-
matosa ou malignidade. A citologia onctica positiva em 50% a 90%
dos casos de carcinomatose peritoneal.
336
PATOLOGIA CLNICA
Rotina, Lquido Pleural
Cdigo Tabela TUSS: 40309444
Amilase
Nveis elevados de amilase no lquido pleural esto associados a
pancreatite, ruptura de esfago e adenocarcinomas de pulmo e
ovrio.
Bacterioscopia (Gram)
Possui sensibilidade de apenas 50%. Portanto, resultados negativos
no afastam a possibilidade de infeco.
Citometria e citologia
Contagem de hemcias acima de 100.000/L ocorre no hemotrax,
neoplasias e tromboembolismo. Linfocitose pode ocorrer na
tuberculose, neoplasias e sarcoidose. Linfocitose e ausncia de
clulas mesoteliais sugerem tuberculose. Polimorfonucleares so
encontrados nos processos infecciosos, inclusive na fase inicial da
tuberculose pleural. Eosinofilia pode ser encontrada no hemotrax,
pneumotrax, infarto pulmonar, infeces parasitrias e fngicas.
Resultados citolgicos negativos para malignidade no excluem a
possibilidade de neoplasias.
Colesterol
A dosagem do colesterol no lquido pleural til na diferenciao
entre transudatos e exsudatos. Nveis de colesterol maiores que
45mg/dL predizem exsudatos com sensibilidade de 90% e especifici-
dade de 100%. A associao de colesterol elevado e LDH maior que
200UI/L tem sensibilidade de 99% no diagnstico de exsudatos.
337
Manual de Exames
Glicose
Nveis de glicose abaixo de 60 mg/dL ou 50% dos valores sricos
ocorrem no derrame parapneumnico, empiema, colagenoses,
tuberculose pleural e derrames malignos. Sua determinao deve ser
feita em paralelo com a dosagem srica.
Protenas
Valores abaixo de 2,5g/dL so indicativos de transudatos (ex.: cirrose, insufi-
cincia cardaca, sndrome nefrtica). Valores acima de 3 g/dL so indicativos
de exsudatos (ex.: neoplasias, infeces, pancreatite, colagenoses, embolia,
quilotrax). Razo lquido pleural/soro acima de 0,5 indica exsudato.
cido rico
Valores at 8 mg/dl so considerados normais, estando aumentados na
artrite gotosa.
Bacterioscopia (Gram)
til na avaliao de infeco bacteriana. A sensibilidade do Gram
de 75% para infeces estafiloccicas, 50% para infeces por Gram
negativos e menos de 25% para infeces gonoccicas.
Citometria e citologia
Contagens de leuccitos inferiores a 3.000/mL sugerem processo no
inflamatrio. Valores entre 3.000 e 75.000 leuccitos sugerem artrite in
flamatria . Valores entre 50.000 e 200.000 so encontrados nas artrites
spticas e induzidas por cristais. Leuccitos polimorfonucleares abaixo
de 30% sugerem quadro no inflamatrio, acima de 50% sugerem
processo inflamatrio e acima de 90% sugerem artrite sptica.
338
PATOLOGIA CLNICA
Caracteres fsicos (cor/aspecto/pH/densidade)
Torna-se purulento na artrite sptica e turvo em processos inflamatrios.
Protenas
O valor de referncia para protenas no lquido sinovial de 1 a 3,0 g/
dL. Valores elevados apresentam sensibilidade de 52% e especificida-
de de 56% para processos inflamatrios articulares.
Infeco primria
IgM torna-se positivo 1 a 3 dias aps incio da doena, sendo detectvel
por 2 a 12 meses. Reaes falso-positivas para IgM podem ocorrer em
pacientes com mononucleose infecciosa, infeces por parvovrus e
vrus coxsakie B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias de doena,
permanecendo indefinidamente. IgG de baixa avidez est presente por
at 3 meses, sendo a partir de ento detectado IgG de alta avidez.
339
Manual de Exames
Reinfeco
Sorologia positiva anterior reinfeco. IgG positivo com elevao de 4
vezes ou mais no ttulo da segunda amostra. IgM pode estar presente.
IgG de alta avidez e resposta linfoproliferativa esto presentes. No
representa risco para gestantes.
Rubola congnita
No primeiro ms de vida, cerca de 20% dos infectados tm IgM
negativo. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. IgG
avidez no tem utilidade pois pode permanecer com baixa avidez por
at 3 anos na Rubola congnita.
Imunes e vacinados
IgG positivo. IgM negativo aps 3 meses da vacinao. IgG de alta avidez
presente. ndice de soroconverso com a vacina prximo a 95%.
O sangue oculto nas fezes (SOF) definido como a presena de sangue nas
fezes que requer testes bioqumicos para sua deteco. Pode ser derivado
do trato gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do clon.
utilizado como mtodo de triagem do carcinoma colorretal, embora
apresente sensibilidade baixa (em torno de 52%.)
340
PATOLOGIA CLNICA
Sarampo, Anticorpos IgM e IgG
Cdigo Tabela TUSS: 40308120 | 40308138
Scl-70, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306291
341
Manual de Exames
Sedimentoscopia
Cdigo Tabela TUSS: 40311180
Serotonina - 5-Hidroxi-Triptamina
Cdigo Tabela TUSS: 40305112
342
PATOLOGIA CLNICA
Ligeiro aumento pode ser visto na sndrome de dumping, obstruo
intestinal aguda, fibrose cstica, infarto agudo do miocrdio. Alguns
teratomas ou cistos dermoides benignos podem conter serotonina.
Nveis baixos podem ser observados na Sndome de Down, fenilceton-
ria no tratada, doena de Parkinson e depresso grave.
343
Manual de Exames
Testes treponmicos
Os testes de imunofluorescncia (FTA-ABS) apresentam especificidade
entre 96% e 99%. Menos de 1% dos indivduos saudveis tem FTA-ABS
positivo, porm, falso-positivos podem ocorrer em doenas autoimunes,
gravidez, hansenase, malria, mononucleose, leptospirose e infeces
por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmao dos
resultados de VDRL. Aps o tratamento, o IgG FTA-ABS pode negativar ou
permanecer positivo. O IgM FTA-ABS desaparece aps fase aguda, sendo
til para indicar infeco congnita. A quimioluminescncia (CLIA) um
teste treponmico que tem estreita correlao com os resultados do
FTA-ABS, apresentando como vantagem a maior reprodutibilidade.
VDRL
Teste no treponmico, utiliza como antgeno a cardiolipina que
normalmente ocorre no soro em nveis baixos e apresenta-se elevado
na sfilis. O VDRL uma reao de floculao, apresentando alta sensi-
bilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas aps o
cancro. Falsos negativos podem ocorrer na sfilis tardia. Cerca de 1% a
40% dos resultados de VDRL so falso-positivos: idosos, portadores de
doenas autoimunes, malria, mononucleose, brucelose, hansenase,
hepatites, portadores de HIV, leptospirose, usurios de drogas, outras
infeces bacterianas, vacinaes e gravidez. Geralmente, falso-
-positivos mostram ttulos de at 1:4, mas ttulos maiores podem ser
encontrados. Na avaliao do tratamento observa-se que na sfilis
primria e secundria, os ttulos caem cerca de quatro vezes em trs
meses, e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos.
A persistncia de ttulos elevados ou a no reduo em quatro vezes
dos ttulos, aps um ano de tratamento, pode indicar necessidade
de novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no lquor so
encontrados em 50% a 60% dos casos de neurossfilis, com especificida-
de em torno de 99%. Aps tratamento, entre trs e seis meses, os ttulos
caem entre trs e seis meses, podendo demorar anos para negativarem.
Linfocitose e aumento das protenas so evidncias de neurossfilis
ativa.
344
PATOLOGIA CLNICA
Sm, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306127
Sdio
Cdigo Tabela TUSS: 40302423
Soro
o principal ction extracelular. Os sais de sdio so os principais deter-
minantes da osmolalidade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia
do sdio, tais como aldosterona e hormnio antidiurtico. O teste til
na avaliao dos distrbios hidroeletrolticos.
Causas de hipernatremia: desidratao, queimadura, hiperpneia, hi-
peraldosteronismo, sndrome de Cushing, e diabetes insipidus , entre
outras.
Causas de hiponatremia: sndrome nefrtica, hipoproteinemia,
insuficincia cardaca congestiva, hipoaldosteronismo, fibrose cstica,
vmitos, diarreia e secreo inapropriada de hormnio antidiurtico,
entre outras.
Urina
A excreo urinria est relacionada ingesto diria. H uma grande
variao de excreo em 24 horas.
Principais causas de aumento so o uso de diurticos, dieta rica em sal,
345
Manual de Exames
SSA(Ro), Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306119
SSB(La), Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40306089
346
PATOLOGIA CLNICA
anti-Ro e na ausncia de outros autoanticorpos, apresentam especificida-
de maior para SS. encontrado em 6% a 15% dos pacientes com LES, em
35% dos pacientes com lpus cutneo subagudo, em 5% dos pacientes
com artrite reumatoide e 60% das mes de bebs com lpus neonatal.
Strongyloides, Anticorpos
347
Manual de Exames
Superxido Dismutase
348
PATOLOGIA CLNICA
T3 Livre
Cdigo Tabela TUSS: 40316467
T3 Reteno
Cdigo Tabela TUSS: 40316475
349
Manual de Exames
T3 Reverso
Cdigo Tabela TUSS: 40316483
T3 Total
Cdigo Tabela TUSS: 40316556
350
PATOLOGIA CLNICA
Valores baixos podem ser encontrados nos quadros de doena no
tireoidiana, anorexia nervosa, deficincia de iodo, redues da TBG e uso
de corticoides. Na fase inicial do hipotireoidismo o T4 encontra-se mais
reduzido que o T3, que pode estar normal ou diminudo.
T4 Livre
Cdigo Tabela TUSS: 40316491
T4 Total
Cdigo Tabela TUSS: 40316548
351
Manual de Exames
Tempo de Protrombina - PT
Cdigo Tabela TUSS: 40304590
Tempo de Trombina
Cdigo Tabela TUSS: 40304620
352
PATOLOGIA CLNICA
da coagulao (ex: anticoagulante lpico), no rastreamento inicial da
deficincia de um ou mais fatores.
Teste de Mistura
Cdigo Tabela TUSS: 40304639
353
Manual de Exames
354
PATOLOGIA CLNICA
Testosterona Total
Cdigo Tabela TUSS: 40316513
355
Manual de Exames
Tireoglobulina
Cdigo Tabela TUSS: 40316530
356
PATOLOGIA CLNICA
Tireoglobulina, Anticorpos
Cdigo Tabela TUSS: 40316106
357
Manual de Exames
358
PATOLOGIA CLNICA
Quimioluminescncia IgM
Trata-se de mtodo totalmente automatizado, preciso, rpido e de alta
reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de
95%. Por tratar-se de mtodo sensvel, pode permanecer detectvel at
dois anos aps a infeco aguda, por isso um nico resultado positivo
no pode ser considerado patognomnico de toxoplasmose recente.
Orienta-se que resultados positivos devam ser confirmados por uma
forma alternativa de ensaio, como ELFA, e teste de avidez de IgG.
Quimioluminescncia IgG
Esse mtodo apresenta alta especificidade e sensibilidade. Independen-
te do nvel de anticorpos, no pode predizer se a infeco recente ou
tardia. H alto ndice de positividade na populao brasileira adulta.
359
Manual de Exames
360
PATOLOGIA CLNICA
ser avaliados com testes sorolgicos de triagem, como anticorpos anti-
-endomsio, anti-gliadina deaminada e anti-transglutaminase tecidual
(anti-tTG). Pacientes com resultados positivos nos testes de triagem
so, ento, encaminhados para bipsia. Os testes sorolgicos tambm
podem ser empregados no monitoramento da adeso do paciente
dieta isenta de glten. A tTG o autoantgeno detectado pelos
anticorpos anti-endomsio. Anticorpos anti-tTG IgA apresentam sensi-
bilidade de 94% e especificidade de 98,7% para o diagnstico da DC.
Devido a sensibilidade superior, anti-tTG IgA o teste de escolha para
triagem da DC. Alguns guidelines sugerem que a realizao da bipsia
intestinal poderia ser dispensada na vigncia de resultados de anti-tTG
IgA superiores a 10 vezes o valor de corte do teste, visto que esses
valores apresentam especificidade de 100% para DC. Redues signi-
ficativas dos nveis de anti-tTG IgA ocorrem no perodo compreendido
entre trs meses a um ano aps a retirada do glten da dieta. Anticorpos
anti-tTG IgG devem ser reservados apenas para pacientes com suspeita
de DC e deficincia de IgA, visto que, na ausncia de deficincia de IgA,
sua sensibilidade e especificidade so inferiores do anti-tTG IgA.
361
Manual de Exames
Trichomonas, Pesquisa
Cdigo Tabela TUSS: 40310230
Triglicrides
Cdigo Tabela TUSS: 40302547
362
PATOLOGIA CLNICA
Alm das dislipidemias primrias, algumas condies ou doenas esto
associadas elevao de triglicrides: obesidade, intolerncia glicose
ou diabetes tipo 2, hiperuricemia, hepatites virais, alcoolismo, cirrose
biliar, obstruo biliar extraheptica, sndrome nefrtica, insuficincia
renal crnica, sndrome de Cushing, gravidez, infeco, doenas infla-
matrias, algumas doenas do estoque do glicognio e uso de algumas
drogas (estrgenos, contraceptivos orais, prednisona, etc).
Lquido asctico
A ascite quilosa entidade clnica rara, caracterizada por lquido
asctico de aparncia leitosa, com contedo de triglicrides maior
que 1000 mg/dL ou 2 a 8 vezes acima do nvel plasmtico. Pode estar
presente em diversas situaes clnicas, como cirrose heptica, traumas
abdominais, fibrose pulmonar idioptica e anormalidades congnitas
do sistema linftico. A maior parte dos casos, porm, est associada a
malignidades, principalmente linfomas e carcinomas do trato digestivo.
Quando a ascite quilosa associa-se a neoplasias malignas intra-abdo-
minais, o tumor primrio habitualmente extenso, metasttico e o
prognstico bastante reservado, com taxas de mortalidade superiores
a 80% em um ano.
Lquido pleural
Valores maiores que 110 mg/dL so indicativos de derrames
quilosos (ex.: linfomas, ps-operatrio, carcinoma, traumticos).
Menos de 1% dos derrames no quilosos tm triglicrides maior
que 110 mg/dL. Valores menores que 50 mg/dL so indicativos de
derrame no-quiloso (ex.: insuficincia cardaca, cirrose, pancreatite,
carcinomas, tromboembolismo). Menos de 5% dos derrames quilosos
tm triglicrides menores que 50 mg/dL. Valores entre 50 e 110 mg/
dL podem ser encontrados em ambos os tipos, sendo, entretanto,
mais frequentes nos derrames quilosos.
363
Manual de Exames
Triptase
Cdigo Tabela TUSS: 40321665
Tripsina Pancretica
Cdigo Tabela TUSS: 40302563
364
PATOLOGIA CLNICA
longa, na suspeita de reinfarto, outro marcador dever ser utilizado,
como a CK-MB.
TSH Ultrassensvel
Cdigo Tabela TUSS: 40316521
365
Manual de Exames
366
PATOLOGIA CLNICA
Ureaplasma sp, Cultura
Cdigo Tabela TUSS: 40310205
Ureia
Cdigo Tabela TUSS: 40302580
Ureia, Clearance
Cdigo Tabela TUSS: 40301524
367
Manual de Exames
Urina Rotina
Cdigo Tabela TUSS: 40311210
Urocultura e Antibiograma
Cdigo Tabela TUSS: 40310213
368
PATOLOGIA CLNICA
sepses com foco urinrio. Classicamente, so caracterizadas por infeces
baixas (cistite, uretrites) e infeces altas (pielonefrites). Na ausncia de
alteraes morfolgicas e fisiolgicas do aparelho genitourinrio, so
consideradas no complicadas. O principal agente implicado nas ITU
adquiridas na comunidade a Escherichia coli, via de regra, com perfil de
sensibilidade favorvel. As ITUs adquiridas no ambiente hospitalar, que
surgem como complicao do cateterismo vesical, j apresentam agentes
variados, como os enterococos, Klebsiella sp e bactrias no fermentadoras
da glicose, muitas vezes resistentes a vrios antimicrobianos testados. Os
antimicrobianos avaliados no teste de sensibilidade so aqueles padroni-
zados pelo CLSI (Clinical and Laboratories Standards Institute), avaliados
por disco de difuso ou por cultura automatizada. O mtodo especifica
a suscetibilidade antimicrobiana e determina a concentrao inibitria
mnima para uma ampla variedade de antibiticos.
369
Manual de Exames
Vitamina A
Cdigo Tabela TUSS: 40302601
370
PATOLOGIA CLNICA
achados clnicos, mas pode ser apoiado pela medida dos nveis sricos
de retinol. Nveis baixos so encontrados na deficincia diettica da
vitamina, insuficincia pancretica excrina, m absoro intestinal,
fibrose cstica, doena celaca, doena heptica colesttica, como a
cirrose biliar primria, doenas do intestino delgado, parasitoses e
etilismo. Nveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A e
uso de anticoncepcionais.
Vitamina B1
Cdigo Tabela TUSS: 40302784
371
Manual de Exames
Vitamina B2
Cdigo Tabela TUSS: 40302792
Vitamina B3
Cdigo Tabela TUSS: 40302806
Vitamina B5
Vitamina B6
Cdigo Tabela TUSS: 40302814
372
PATOLOGIA CLNICA
So encontrados predominantemente em alimentos vegetais e
derivados de origem animal. Carnes, gros integrais, vegetais e nozes so
as melhores fontes. Cozimento, processamento de alimentos e armaze-
namento podem reduzir a disponibilidade de vitamina B6. Sua absoro
ocorre no jejuno.
Vitamina B8
Cdigo Tabela TUSS: 40322122
Vitamina B12
Cdigo Tabela TUSS: 40316572
373
Manual de Exames
Vitamina C
Cdigo Tabela TUSS: 40301060
374
PATOLOGIA CLNICA
A hipervitaminose C pode induzir uricosria, aumentando o risco de
formao de clculos renais, e em indivduos com deficincia de glico-
se-6-fostato desidrogenase pode aumentar a fragilidade das hemcias.
Vitamina E
Cdigo Tabela TUSS: 40302610
Vitamina K
Cdigo Tabela TUSS: 40302849
375
Manual de Exames
376
377
PATOLOGIA CLNICA
DROGAS
TERAPUTICAS
Manual de Exames
DROGAS TERAPUTICAS
O monitoramento das concentraes plasmticas de medicamentos prev
a coleta de amostras sanguneas em momentos estratgicos aps atingir
o estado de equilbrio. O intervalo de tempo compreendido entre 4 e 6
meia-vidas biolgicas j representa a quase totalidade do equilbrio a
ser atingido e, na prtica, exige-se tempo de tratamento de no mnimo 5
meia-vidas para a coleta de sangue dos pacientes que necessitam de controle
para um frmaco de estreita faixa e baixo ndice teraputico.
cido Valproico
Cdigo Tabela TUSS: 40301168
380
DROGAS TERAPUTICAS
Amiodarona e Metablito Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40301303
Bromazepam
Cdigo Tabela TUSS: 40301745
Carbamazepina
Cdigo Tabela TUSS: 40301435
381
Manual de Exames
Ciclosporina
Cdigo Tabela TUSS: 40301486
Clobazam
Cdigo Tabela TUSS: 40301745
Clonazepam
Cdigo Tabela TUSS: 40301745
382
DROGAS TERAPUTICAS
Clozapina
Cdigo Tabela TUSS: 40321754
Diazepam
Cdigo Tabela TUSS: 40301745
Difenilhidantona - Fenitona
Cdigo Tabela TUSS: 40301826
383
Manual de Exames
Digoxina
Cdigo Tabela TUSS: 40301753
Fenobarbital
Cdigo Tabela TUSS: 40301834
384
DROGAS TERAPUTICAS
no adeso ao tratamento. Interaes medicamentosas com antip-
sicticos, cloranfenicol, acetazolamida, fenitona e piridoxina podem
reduzir os nveis do fenobarbital. Crianas e alguns adultos podem ter
metabolismo heptico da droga acelerado. Nveis elevados podem
ocorrer quando h uso concomitante de cido valproico, fenitona e
furosemida, nas hepatopatias e na insuficincia renal. O fenobarbital
pode reduzir os nveis de fenitona, teofilina, ciclosporina, cimetidina,
warfarin, anticoncepcionais orais, vitamina D, cido valproico, carbama-
zepina e oxcarbazepina.
Gabapentina
Haloperidol
Cdigo Tabela TUSS: 40321193
Lamotrigina
Cdigo Tabela TUSS: 40316238
385
Manual de Exames
Ltio
Cdigo Tabela TUSS: 40302229
Nitrazepam
Cdigo Tabela TUSS: 40301745
386
DROGAS TERAPUTICAS
Oxcarbazepina
Cdigo Tabela TUSS: 40302288
Paracetamol
Cdigo Tabela TUSS: 40301036
387
Manual de Exames
Primidona
Cdigo Tabela TUSS: 40302334
Risperidona
Sirolimus
Cdigo Tabela TUSS: 40321568
388
DROGAS TERAPUTICAS
Tacrolimus
Cdigo Tabela TUSS: 40302458
Topiramato
Cdigo Tabela TUSS: 40316238
Tricclicos, Antidepressivos
Cdigo Tabela TUSS: 40301370
389
Manual de Exames
Vigabatrina
Cdigo Tabela TUSS: 40321681
390
391
DROGAS TERAPUTICAS
DROGAS
DE ABUSO
Manual de Exames
Drogas de Abuso
Anfetaminas
Cdigo Tabela TUSS: 40316238
Canabinoides
Cdigo Tabela TUSS: 40322092
Fenciclidina
Cdigo Tabela TUSS: 40311406
Opiceos
Cdigo Tabela TUSS: 40321991
396
397
DROGAS DE ABUSO
TOXICOLOGIA
Manual de Exames
TOXICOLOGIA
2,5 - Hexanodiona Urinria
Cdigo Tabela TUSS: 40311236
400
TOXICOLOGIA
cido 2-Tio-Tiazolidina
cido Fenilglioxlico
Cdigo Tabela TUSS: 40313034
401
Manual de Exames
cido HipricoUrinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313042
cido Mandlico
Cdigo Tabela TUSS: 40313050
402
TOXICOLOGIA
cido Metil-HipricoUrinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313069
403
Manual de Exames
AlumnioSrico e Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40301273 | 40313190
404
TOXICOLOGIA
Cuidados na fase pr-analtica so fundamentais para evitar contamina-
o da amostra devido a partculas de poeira no ar e traos de alumnio
provenientes da pele do paciente ou do tipo de recipiente utilizado.
Recipientes de vidro so contraindicados devido presena de xido de
alumnio.
405
Manual de Exames
Carboxihemoglobina
Cdigo Tabela TUSS: 40313093
Chumbo Srico
Cdigo Tabela TUSS: 40313107
406
TOXICOLOGIA
elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso,
reprodutivo, hematolgico e renal. Exposio ocupacional ocorre nas
indstrias de petrleo, baterias, tintas, cermicas, tubulaes, cabos,
explosivos e quando da utilizao de soldas e estruturas que contm
o chumbo como liga. absorvido pelas vias respiratrias, digestiva e
cutnea. A eliminao principalmente urinria (cerca de 70%) e fecal
(cerca de 10%). Apresenta efeito cumulativo no organismo e deposita-se
nos ossos com uma meia-vida de cerca de 20 anos.
Chumbo Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313107
Cobalto
Cdigo Tabela TUSS: 40313190
407
Manual de Exames
rpida de poucos dias de durao e uma fase lenta (10%), com meia-vida
biolgica de 2 a 15 anos. A dosagem de cobalto tambm til na monitori-
zao de pacientes com prteses articulares metlicas contendo cobalto.
Colinesterase Plasmtica
Cdigo Tabela TUSS: 40313115
CromoSrico e Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313310
409
Manual de Exames
Fenol Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313158
410
TOXICOLOGIA
Formaldedo
Cdigo Tabela TUSS: 40301850
Hidroxipireno
Ltio Endgeno
411
Manual de Exames
412
TOXICOLOGIA
formaldedo, sendo o nico lcool aliftico capaz de produzir uma
acentuada acidose metablica. O formaldedo apresenta efeitos danosos
seletivos nas clulas retinianas.
Meta-Hemoglobina
Cdigo Tabela TUSS: 40313182
Metil-Etilcetona
Cdigo Tabela TUSS: 40313344
413
Manual de Exames
Metilisobutilcetona
Mineralograma
Minerais essenciais - Fsforo (P), Clcio (Ca), Magnsio (Mg), Sdio (Na),
Potssio (K), Ferro (Fe), Mangans (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Cromo (Cr),
Enxofre (S), Selnio (Se), Vandio (V), Ltio (Li), Molibdnio (Mo), Tugstnio
(W), Estrncio (Sr), Boro (B), Silcio (Si), Germnio (Ge), Nquel (Ni), Cobalto
(Co).
Elementos txicos: Chumbo (Pb), Berlio (Be), Mercrio (Hg), Cdmio (Cd),
Arsnico (As), Brio (Ba), Zircnio (Zr), Titnio (Ti), Telrio (Te), Alumnio (Al)
Minerais essenciais: Fsforo (P), Clcio (Ca), Magnsio (Mg), Sdio (Na),
Potssio (K), Ferro (Fe), Mangans (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Enxofre (S),
Selnio (Se), Estrncio (Sr), Boro (B), Germnio (Ge).
Elementos txicos: Chumbo (Pb), Berlio (Be), Mercrio (Hg), Cdmio (Cd),
Arsnio (As), Brio (Ba), Zircnio (Zr), Titnio (Ti), Telrio (Te), Alumnio (Al).
414
TOXICOLOGIA
Molibdnio
Cdigo Tabela TUSS: 40313190
NquelSrico e Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313190
415
Manual de Exames
N-Metilformamida
A hemcia possui uma vida mdia de 120 dias, sendo um espelho das
condies teciduais.
Paraminofenol
Cdigo Tabela TUSS: 40313212
Selnio Srico
Cdigo Tabela TUSS: 40313255
416
TOXICOLOGIA
TiocianatoSrico e Urinrio
Cdigo Tabela TUSS: 40313271
417
Manual de Exames
Vandio
Cdigo Tabela TUSS: 40321673
Zinco Protoporfirina
Cdigo Tabela TUSS: 40304523
O chumbo pode ser absorvido pela pele, pelo trato gastrointestinal e pelo
trato respiratrio. A intoxicao tambm pode ser decorrente de projteis
e seus estilhaos localizados na pele e msculos.
418
TOXICOLOGIA
Zinco Soro e Urina
Cdigo Tabela TUSS: 40313328
419
BIOLOGIA
MOLECULAR
EM DOENAS
INFECCIOSAS
Manual de Exames
INTRODUO
As tcnicas moleculares se aplicam ao diagnstico etiolgico de doenas in-
fecciosas e trouxeram muitas vantagens em relao aos meios habituais de
diagnstico como cultivos. O principal mtodo e o mais consagrado a reao
da cadeia da polimerase (PCR) que, apesar de algumas limitaes, vem se
firmando como mtodo de escolha tanto para a identificao quanto para o
monitoramento, aps tratamento.
422
BIOLOGIA MOLECULAR DE MICRO-ORGANISMOS
Este patgeno apresenta cultivo difcil e o diagnstico sorolgico no per-
mite diferenciar infeco aguda de infeco prvia, j resolvida.
423
Manual de Exames
Na hepatite C aguda, muitas vezes o anti-HCV surge semanas aps o incio dos
sintomas. Nestes casos, o HCV-RNA o teste ideal para o diagnstico.
424
BIOLOGIA MOLECULAR DE MICRO-ORGANISMOS
Hepatite C, Genotipagem
Cdigo Tabela TUSS: 40314111
425
Manual de Exames
HTLV I e II
Cdigo Tabela TUSS: 40314162
426
BIOLOGIA MOLECULAR DE MICRO-ORGANISMOS
(HPV). H mais de 70 gentipos do HPV, e j foram identificados mais de 30
tipos infectando a genitlia humana. Os tipos de HPV associadas infeco
genital so divididos em categorias de alto (grupo B) e baixo risco (grupo A),
conforme seu potencial oncognico.
HPV, PCR
Cdigo Tabela TUSS: 40314154
Esta tcnica apresenta alta sensibilidade para deteco da infeco pelo HPV
e capaz de definir exatamente o tipo do HPV relacionado s leses clnicas.
Identifica tambm a presena de infeces mistas (por mais de um tipo dife-
rente). A sensibilidade do teste de 15 cpias do genoma do HPV. Para ava-
liar a eficcia do tratamento, indica-se colher nova amostra aps trs meses
do trmino da teraputica.
427
Manual de Exames
Perspectivas
Os bancos de sangue podero fazer a triagem por meio da PCR, eliminando assim
a janela imunolgica e os resultados sorolgicos falsos positivos na triagem.
428
BIOLOGIA MOLECULAR DE MICRO-ORGANISMOS
As tcnicas moleculares apresentam como vantagem maior especificidade,
maior sensibilidade, maior rapidez no processamento das amostras e pos-
sibilidade de automao. H ainda vantagens na quantificao e grande
reprodutibilidade entre amostras e laboratrios diferentes.
429
Manual de Exames
430
431
BIOLOGIA MOLECULAR DE MICRO-ORGANISMOS
GENTICA
HUMANA
Exames moleculares
Citogentica
Manual de Exames
EXAMES MOLECULARES
cidos graxos de cadeia muito longa
Cdigo Tabela TUSS: 40302903
Valores alterados cidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA) podem ser
vistos nos distrbios da biognese e nos distrbios de beta-oxidao pero-
xissomais. Manifestaes neurolgicas, esquelticas, hepticas, intestinais
e oculares podem fazer parte do quadro clnico. Alm disso, aumento nos
VLCFA so tambm observados na adrenoleucodistrofia ligada ao X, que se
manifesta com distrbio do comportamento, regresso intelectual, insufi-
cincia adrenal e leucodistrofia em crianas do sexo masculino.
cido metilmalnico
Cdigo Tabela TUSS: 40313301
434
CITOGENTICA HUMANA
de cidos graxos ou distrbio do metabolismo energtico; na vigncia de
hepatopatia, doena neuromuscular, encefalopatia epilptica, distrbio
cognitivo moderado a grave e distrbio multissistmico progressivo ou
flutuante.
Aminoacidurias Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40301290
435
Manual de Exames
436
CITOGENTICA HUMANA
APC, Sequenciamento da Mutao Estudo Familiar
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
Arilsulfatase A
Cdigo Tabela TUSS: 40502112
437
Manual de Exames
438
CITOGENTICA HUMANA
DRPLA possui sobreposies clnicas com a doena de Huntington e com
as ataxias espinocerebelares.
439
Manual de Exames
Beta Galactosidase
Cdigo Tabela TUSS: 40502112
440
CITOGENTICA HUMANA
Beta Glicuronidase
Cdigo Tabela TUSS: 40301389
Biotinidase Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40306488
441
Manual de Exames
442
CITOGENTICA HUMANA
J as mutaes no gene BRCA 2, locus13q3.1 so menos frequentes que
no BRCA 1, mas esto mais associadas ao cncer de mama em homens.
Outros tipos de cncer, com de ovrio, prstata, pncreas esto tambm
associados mais ao BRCA 2. O MLPA pode ser uma opo de estudo dos
genes, principalmente quando no se define a pesquisa de mutao por
sequenciamento completo dos genes.
443
Manual de Exames
444
CITOGENTICA HUMANA
ao desenvolvimento de cncer. Estudos do Genome-Wide Aassociation
(GWAS), tem identificado inmeras variantes como polimorfismos de um
nico nucleotdeo (SNPs) que esto associados ao risco aumentado para
desenvolvimento de CA de mama. Painis de marcadores de SNPs so
conhecidos e disponveis comercialmente como uma forma de melhorar
o manejo do risco pra CA de mama. A associao do resultado desses
painis com fatores indicadores de risco para desenvolvimento do tumor
como idade, histria familiar, histria reprodutiva, histria de bipsia
de mama ou hiperplasia mamria possibilita estabelecer um modelo de
determinao de risco como, por exemplo, o BCRAT Breast Cancer Risk
Assesment Tool, tambm conhecido com Gail model. Michailidou et.
al, 2013 publicou um estudo que avaliou 41 variantes SNPSs de baixa
penetrncia em indivduos com ascendncia europeia que culminou
em achados de risco moderado, alto ou muito elevado de desenvolver o
cncer em algum momento da vida em comparao a populao geral.
445
Manual de Exames
Carnitina Livre
Cdigo Tabela TUSS: 40301443
Caxumba, PCR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
446
CITOGENTICA HUMANA
CBS, Estudo Molecular de Polimorfismos do Gene
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
Cistina, Dosagem
Cdigo Tabela TUSS: 40311066
Cistina, Quantitativo
Cdigo Tabela TUSS: 40311244
447
Manual de Exames
448
CITOGENTICA HUMANA
Clonalidade B para LLA, PCR FR2
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
449
Manual de Exames
450
CITOGENTICA HUMANA
A recente interao entre as reas de informtica e biologia molecular
(bioinformtica) permitiu o aparecimento dos Estudos de Associao
Genmica Ampla (do ingls genome-wide association studies, GWAS). Os
estudos GWAS comparam as frequncias allicas de diversos marcadores
polimrficos (SNPs) simultaneamente em indivduos no relacionados
que possuam um determinado sintoma ou patologia em comparao
com um grupo controle de indivduos saudveis com o objetivo de
identificar SNPs associados com doenas complexas. Recentemente,
estudos de GWAS identificaram e validaram dentre todos os marcadores
polimrficos j identificados para doenas complexas, 22 SNPs em 17
regies cromossmicas distintas significativamente associadas suscep-
tibilidade para o desenvolvimento da doena arterial coronariana2,4,5.
451
Manual de Exames
452
CITOGENTICA HUMANA
apresentar ginecomastia, atrofia testicular e oligospermia. uma doena
recessiva ligada ao cromossomo X e causada pela expanso de trinucleo-
tdeos CAG no xon 1 do gene AR.
453
Manual de Exames
Enterovrus, PCR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
454
CITOGENTICA HUMANA
triagem dos seguintes estudos moleculares: mutao A985G no gene
MCAD, deteco molecular da mutao 202 (G A) da G6PD, mutaes
C282Y e H63D para hemocromatose, mutao 35 delG no gene da
conexina e mutao pontual delta F508 para fibrose cstica.
Fator V Leiden
Cdigo Tabela TUSS: 40314057
455
Manual de Exames
Fenilalanina/Tirosina, Relao
Cdigo Tabela TUSS: 40301672
456
CITOGENTICA HUMANA
Fibrose Cstica Sequenciamento Completo do Gene CFTR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
457
Manual de Exames
458
CITOGENTICA HUMANA
Hemocromatose, Ligada s Mutaes no Gene HFE
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
459
Manual de Exames
Hexosaminidase A e Total
Cdigo Tabela TUSS: 40302091
HHV6, PCR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
460
CITOGENTICA HUMANA
No tem relato de transmisso vertical, apenas por contato direto, com
soroprevalncia de 80-100% em crianas saudveis e 60-100% em dis-
tribuio mundial na populao geral. Pode ser utilizado em sangue total
em EDTA, aspirado ou lavado brnquico, lquido pleural, tecido a fresco/
bipsia, bloco de parafina e lquor. A negatividade do exame no lquor,
no exclui a infeco devido a baixa sensibilidade e baixo extravasamen-
to de vrus para o SNC. PCR qualitativo que detecta o genoma de HHV-6,
sensibilidade de 95%, e especificidade de 98,8% em sangue perifrico.
Hiper-Homocisteinemia, Predisposio
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
HHV7, PCR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
461
Manual de Exames
462
CITOGENTICA HUMANA
espontneo aps infeco aguda, no gentipo 1. Para os gentipos 2
e 3, j esperada uma elevada taxa de sucesso teraputico, portanto o
estudo do polimorfismo da IL28B nestas circunstncias apresenta valor
limitado. O conhecimento do polimorfismo pode auxiliar na deciso de
iniciar ou protelar o tratamento.
Instabilidade de Microssatlites, Tecido Fresco ou Parafina
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
463
Manual de Exames
O gene KRAS, faz parte do grupo de genes RAS, que codifica uma protena
ligante ao grupo GDP/GTP que age como fator transdutor de sinal intrace-
lular. No tecido humano esse grupo de protenas tem funo relacionada
sinalizao para as clulas proliferarem, diferenciarem, envelhecerem. A
mutao desse gene est associada a muitos tipos de cncer.
O KARS conhecido por ser um dos oncogenes mais ativados nos tumores
malignos humanos; pncreas, colorretal, gstrico, leucemia, pulmo.
Mutaes germinativas do gene esto associadas tambm a sndromes
genticas bem conhecidas como Sndrome de Noonan, Cardio-Facio-Cut-
neo e Costello.
464
CITOGENTICA HUMANA
ocorrem nos cdons 12 e 13 do xon 2 ou, ocasionalmente, no xon 3
deste gene. Tumores sem mutao detectada (K-RAS do tipo selvagem)
teriam indicao de tratamento com anticorpos monoclonais.
465
Manual de Exames
Micobacterias, PCR
Cdigo Tabela TUSS: 40314170
466
CITOGENTICA HUMANA
de hidromassagem, contaminao de fontes de gua como piscina,
tubulaes, aqurios (multiplicao em biofilmes), endoscpicos, bron-
coscpicos, etc.. Deve-se fazer sempre a distino entre colonizao,
infeco e doena. Em indivduos imunocompetentes a infeco se
manifesta de forma localizada, sendo a origem da infeco atravs de
trauma, procedimento mdico ou contato com gua contaminada.
Podem-se manifestar atravs de ndulos, abscessos, fstulas, lceras,
etc. Outra forma a doena ganglionar, mais comum na infncia,
acometendo as cadeias cervicais, submandibulares, submaxilares e
preauriculares, podendo haver formao de caseum. Doena pulmonar
com quadro semelhante tuberculose, raio-x com cavitao de paredes
finas, maior disseminao por contiguidade que pela via broncognica e
maior envolvimento pleural, em comparao com o Mycobacterium tu-
berculosis. Comum em pacientes DPOC, Fibrose Cstica e Bronquiectasia.
Doena disseminada ocorre de forma mais comum em pacientes imu-
nossuprimidos, atingindo o sistema hematopoitico manifestando com
hepatoesplenomegalia, pancitopenia, linfadenomegalia, pneumonites e
diarreia profusa. O RT- PCR qualitativo identifica no sangue total e lquor
o DNA de Mycobacterium sp. E tem a reao em cadeia da polimerase,
cujo exame se destina identificao rpida das vrias espcies de mi-
cobactrias isoladas em meio de cultura, a partir de qualquer material
clnico (M. tuberculosis, M. avium, M. intracellulare, M. fortuitum, M.
kansasii, M. gordonae, etc.).
467
Manual de Exames
468
CITOGENTICA HUMANA
Mycobacterium Tuberculosis, PCR
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
O NRAS um dos trs oncogenes da via gnica do grupo RAS; HRAS, KRAS
e NRAS. Todos eles esto associados gnese tumoral em vrios tipos de
cncer. Mltiplos estudos demonstraram que pacientes com mutaes
no gene NRAS tm reduzidas taxas de resposta a terapia com anticorpos
anti-EGFR, seja em monoterapia ou em combinao com quimiotera-
pia. Foi observado que mutaes nos cdons 12, 13, 61, 117 e 146 nos
principais genes da famlia de oncogenes RAS (KRAS e NRAS) resultam na
elevao dos nveis da protena ativada RAS-GTP sendo considerada como
biomarcador preditivo de resposta negativa a terapia com anticorpos
anti-EGFR.
470
CITOGENTICA HUMANA
clssica so expandidos ao se considerar como alternativa os vrios
critrios da Sndrome de Li-Fraumeni like. Dessa forma, julgamento
clnico essencial para indicao do exame.
471
Manual de Exames
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CITOGENTICA HUMANA
desenvolvimento a rea com novas ferramentas que podem modificar os
hbitos e a qualidade de vida relacionada dieta.
473
Manual de Exames
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CITOGENTICA HUMANA
PAI-1, Polimorfismo 4G/5G
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
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Manual de Exames
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CITOGENTICA HUMANA
Polimorfismo 825TT da Protena G, Determinao
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
477
Manual de Exames
478
CITOGENTICA HUMANA
coagulao exacerbada e risco aumentado para ocorrncia de trom-
boembolismo venoso (TEV). Em pacientes com eventos tromboemb-
licos, a prevalncia do alelo mutante da protrombina varia de 4 a 7%,
enquanto que em indivduos normais, a frequncia est estimada em
cerca de 2%.
Proto-oncogene RET
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
479
Manual de Exames
480
CITOGENTICA HUMANA
a exame de sequenciamento e determinada mutao no gene RET foi
detectada, a investigao molecular nos familiares em risco torna-se
mais simples, uma vez os procedimentos de biologia molecular tm
como alvo a deteco desta mesma mutao especfica.
481
Manual de Exames
482
CITOGENTICA HUMANA
Sexo Gentico
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
483
Manual de Exames
484
CITOGENTICA HUMANA
e outras drogas que so metabolizadas via glicuronidao heptica.
Apesar de ser uma doena benigna, o diagnstico de certeza desejvel
para que se possa afastar outras doenas hepticas. Alm de fatores
genticos para a manifestao da sndrome de Gilbert, acredita-se que
fatores ambientais e alteraes em outros genes possam ser potenciais
desencadeadores. O gene UGT1A1 pode apresentar de 5 a 8 repeties
(TA)n, sendo denominadas, respectivamente de UGT1A1 (TA)5, UGT1A1
(TA)6, UGT1A1 (TA)7 e UGT1A1 (TA)8. Cada indivduo apresenta uma
combinao de quaisquer dois desses alelos. O nmero de repeties
(TA) est associado com maior [(TA)5] ou menor [(TA)8] expresso do
gene UGT1A1.
485
Manual de Exames
486
CITOGENTICA HUMANA
e a deteco precoce reduz complicaes dos tratamentos. O teste
gentico o mtodo com melhor exatido para favorecer o diagnstico
em indivduos pr-sintomticos que podem fazer parte de programas de
manejo e rastreamento clnico individualizado.
Sndrome Turner
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
Sndrome de Russel-Silver
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
487
Manual de Exames
488
CITOGENTICA HUMANA
Surdez Congnita, Mutao 35delG e 167T, Diagnstico Molecular
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
489
Manual de Exames
Translocao BCR-ABL
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
490
CITOGENTICA HUMANA
(variante infantil aguda). Tay-Sachs uma doena neurodegenerativa,
autossmica recessiva e de incio entre trs e seis meses de idade. Caracte-
riza-se por fraqueza progressiva, regresso dos marcos do desenvolvimen-
to motor, crise convulsiva, cegueira e espasticidade. uma doena cuja
incidncia maior entre os judeus Ashkenazi e ocorre devido a mutaes
no gene HEXA, localizado no brao longo do cromossomo 15. Esse exame
pode ser indicado para confirmao diagnstica em pacientes sintomti-
cos e com a atividade enzimtica limtrofe, para triar portadores (hetero-
zigotos) em populaes em que doena apresenta incidncia aumentada
ou para indivduos que possuam histria familiar de doena de Tay-Sachs
e desejam aconselhamento gentico. Nesse exame so pesquisadas as
mutaes Ins TATC1278 no xon 11 e a IVS12 + 1G>C no intron 12 do gene
HEXA.
491
Manual de Exames
492
CITOGENTICA HUMANA
distrbios psiquitricos e ao abuso de lcool.
493
Manual de Exames
494
CITOGENTICA HUMANA
CGG, no caso de alelos totalmente mutados, a tcnica, apesar de no
identificar o nmero de repeties, possibilita visualizar um padro de
bandas que sugere as expanses completas.
CITOGENTICA
Caritipo com Banda G/Caritipo Fetal com Banda G
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
Este exame pode ser utilizado para o diagnstico das doenas cromoss-
micas associadas ao baixo mosaicismo celular.
Caritipo de Medula
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
495
Manual de Exames
malignas.
496
CITOGENTICA HUMANA
Prader-Willi/Angelman, FISH para Sndrome
Cdigo Tabela TUSS: Cdigo sob consulta na fonte pagadora
497
Manual de Exames
Este exame detecta a translocao 15;17 que produz a fuso dos genes PML
e RARA associada com a Leucemia Mieloide Aguda subtipo M3, tambm
denominada Leucemia Promieloctica Aguda. Pacientes com diagnstico
confirmado dessa translocao podem ser beneficiados com um tratamento
especfico com significativa melhora na taxa de sobrevivncia e menor
reincidncia.
498
499
CITOGENTICA HUMANA
TRIAGEM
NEONATAL
(Teste do pezinho)
Manual de Exames
TRIAGEM NEONATAL
Definio
Para que o teste alcance o seu objetivo de detectar algumas doenas que podem
causar sequelas graves ao desenvolvimento e crescimento, o teste deve ser feito
no momento e da forma adequados. A coleta deve ser feita aps 48 a 72 horas
de alimentao proteica (leite materno ou aleitamento artificial) e no deve
ultrapassar 30 dias de vida, sendo idealmente realizada entre 3 e 7 dias de vida.
502
TRIAGEM NEONATAL
Instrues de Coleta
Transfuso de sangue
Os testes para hipotireoidismo, fenilcetonria e fibrose cstica
devem ser realizados 10 dias aps a transfuso e notificar o
laboratrio. Recm-nascidos transfundidos antes da coleta devem
repetir avaliao das hemoglobinas aps 120 dias da transfuso.
Gemelares
Se o nascimento foi em condies normais, coletar como a rotina.
Medicamentos
No h impedimento para a realizao do teste em uso de medi-
camentos e/ou na presena de doenas.
Antecedentes familiares
Devem ser notificados ao laboratrio casos familiares de doenas
triadas pelo teste do pezinho.
503
Manual de Exames
Prematuros
Prematuros podem ter um atraso no aumento da tirotropina e
alguns autores consideram uma segunda triagem para hipotireoi-
dismo entre 2 e 6 semanas de vida.
Testes Disponveis
17-a-hidroxiprogesterona, Neonatal
A hiperplasia adrenal congnita (HAC) um grupo de desordens caracteri-
zadas por deficincia na sntese do cortisol. Cerca de 90% dos casos so por
deficincia da 21-hidroxilase, com aumento da 17--hidroxiprogesterona.
Resultado falso-positivo ocorre, principalmente, em prematuros, recm-
-nascidos com baixo peso e crianas com doenas intercorrentes. Falso-
-negativo mais frequente em coletas antes de 24h de vida. A Academia
Americana de Pediatria sugere a coleta at o stimo dia de vida.
504
TRIAGEM NEONATAL
se h aumento dos aminocidos. So pesquisadas as aminoacidopatias:
Doena do Xarope do Bordo, Fenilcetonria, Histidinemia, Hidroxiproli-
nemia, Hiperlisinemia, Tirosinemia, Hiperargininemia, Hiperglicinemia,
Hipervalinemia, Hiperprolinemia, Homocistinria, Hipermetioninemia.
Resultado falso-positivo pode ser observado, principalmente, em criana
recebendo nutrio parenteral rica em aminocidos, j falso-negativo
pode ser encontrado em criana que fez a coleta antes de 48h do incio da
dieta.
Biotinidase, Neonatal
A deficincia da biotinidase uma doena gentica que leva a pouca
disponibilidade da biotina, um cofator para atividade de vrias enzimas
do metabolismo. A determinao da atividade da biotinidase feita
por mtodo colorimtrico na triagem neonatal. Quando a atividade da
biotinidase deficiente a biotina que est contida nos alimentos no pode
ser utilizada pela carboxilases. Sem a atividade adequada da biotinidase,
o organismo precisa de grandes quantidades de biotina livre, mais do
que o consumido em uma dieta normal. Resultados falso-positivos
podem ocorrer, pois a biotinidase sensvel ao calor. Caso o teste de
triagem neonatal seja alterado para deficincia de biotinidase, a dosagem
enzimtica no soro deve ser realizada para confirmao do diagnstico.
505
Manual de Exames
Fenilalanina, Neonatal
A fenilcetonria um erro inato do metabolismo, de causa gentica,
devido deficincia da enzima fenilalanina hidroxilase. Aumentos transi-
trios da fenilalanina podem ocorrer. Para evitar falso-negativo, a coleta
do sangue em papel-filtro deve ser realizada aps 48h de vida, aps
aleitamento. Resultados falso-positivos podem ocorrer se a gota for muito
espessa, a amostra no for preparada adequadamente, coleta inadequada,
por imaturidade heptica e sobrecarga de protenas.
G6PD, Neonatal
A deficincia de G6PD um defeito enzimtico comum, de causa
gentica que acarreta susceptibilidade a crises de hemlise e anemia.
A determinao da G6PD neonatal realizada por mtodo enzimtico
colorimtrico. Amostras expostas a altas temperaturas e/ou umidade ou
armazenadas por longos perodos podem exibir baixa atividade de G6PD
por sua inativao. Nveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao
nascimento e em outras situaes onde ocorra predomnio de hemcias
jovens (ex.: anemias hemolticas), sem significado patolgico. Caso o
resultado, na primeira amostra, seja compatvel com deficincia de G6PD,
nova amostra em papel-filtro dever ser solicitada para confirmao do
resultado. Esse um exame de triagem, caso o resultado seja deficiente em
duas amostras, a quantificao da G6PD em sangue total com EDTA deve
ser solicitada para confirmao do diagnstico.
Galactose, Neonatal
A Galactosemia uma doena gentica, causada pela deficincia de uma
das seguintes enzimas: galactose-1-fosfato-uridil-transferase GALT (forma
clssica), uridina-difosfato-galactose-4-epimerase (GALE), e da galacto-
quinase (GALK). A determinao da galactose total neonatal realizada
por ensaio enzimtico colorimtrico. So causas de hipergalactosemia
neonatal: galactosemia transitria, galactosemia clssica (deficincia
506
TRIAGEM NEONATAL
de GALT), heterozigotos para a deficincia de GALT, variante benigna
para a deficincia de GALT, deficincia da GALK ou da GALE. Alm
das alteraes enzimticas envolvidas no metabolismo da galactose,
anomalias do sistema porta que cursam com shunt portossistmico
podem justificar a elevao da galactose.
Hemoglobinas, Neonatal
As Hemoglobinopatias so um grupo de doenas genticas caracteri-
zadas por anormalidades na estrutura e produo da hemoglobina. A
triagem neonatal de hemoglobinopatias feita por HPLC, mtodo de
elevada sensibilidade, que permite maior diferenciao de hemoglobi-
nas anmalas. Resultados anormais devem ser confirmados aps o sexto
ms de vida com eletroforese de hemoglobinas. Recm-nascidos que
foram transfundidos antes da coleta do teste do pezinho devem repetir
avaliao fenotpica das hemoglobinas aps 120 dias da transfuso.
HIV, Neonatal
Recm-nascidos de mes soropositivas para o HIV podem manter-se
tambm soropositivos at 18 meses de vida, tendo em vista que a IgG
atravessa barreira placentria. No Teste do Pezinho, realiza-se a pesquisa
de anticorpos contra o HIV por imunoensaio. necessrio complementar
a sorologia em caso de HIV neonatal positivo, pois tal resultado pode
representar apenas a presena de anticorpos maternos circulantes no
soro do recm-nascido.
MCAD, Neonatal
A deficincia da MCAD (acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Mdia) uma
condio gentica, autossmica recessiva. A mutao mais comumente
encontrada nesses pacientes A985G, levando a substituio de uma
lisina por um cido glutmico. A pesquisa de deficincia de MCAD por
ser realizada na triagem neonatal por meio da deteco da mutao.
507
Manual de Exames
Tripsina, Neonatal
A Fibrose Cstica ou mucoviscidose uma doena gentica, autossmica
recessiva, causada por mutaes no gene da protena CFTR protena
responsvel pelo transporte de cloro pelas clulas do pulmo, trato respira-
trio superior, pncreas, fgado, glndulas sudorparas e trato geniturinrio.
Na fibrose cstica, ocorre aumento dos nveis da tripsina imunorreativa (IRT)
devido ao bloqueio dos ductos secretores pancreticos. Se o resultado for
positivo, recomenda-se nova dosagem em papel filtro aps duas semanas,
para excluir elevao transitria. A sensibilidade do teste (IRT) de cerca de
95%, porm a especificidade pode variar de 30 a 70%. A mutao mais comum
a F508 e tambm pode ser pesquisada em sangue em papel-filtro.
508
TRIAGEM NEONATAL
Sfilis IgM/IgG, Neonatal
Utiliza-se a deteco de anticorpos totais contra o Treponema pallidum
para a triagem de sfilis congnita. A deteco de ambas as classes
de anticorpos aumenta a sensibilidade do teste, principalmente para
infeces adquiridas prximo ao final da gestao. Resultados negativos,
no entanto, no excluem a infeco do neonato. A triagem neonatal
de sfilis realizada pela deteco de IgM e IgG por imunoensaio
enzimtico, em papel filtro.
509
LQUIDO
SEMINAL
Manual de Exames
LQUIDO SEMINAL
cido Ctrico, Lquido Seminal
O cido ctrico produzido pela prstata e est ligado ao processo de
coagulao e liquefao do esperma. Nveis baixos de cido ctrico correla-
cionam-se com liquefao parcial ou ausente. Os nveis esto reduzidos em
casos de prostatites.
Progressivos
Percentual de espermatozoides mveis considerando-se a sua velocidade
e linearidade.
512
LQUIDO SEMINAL
Velocidade curvilinear
Percurso efetivamente realizado pelo espermatozoide na unidade de
tempo (trajetria real). o elemento de clculo para a linearidade.
Amplitude lateral
Comprimento total da oscilao da cabea. Importante porque est
relacionada com a capacidade de penetrao na zona pelcida do vulo.
Frequncia de oscilao
o nmero de vezes que o espermatozoide cruza a linha ideal por
unidade de tempo. uma medida de sinuosidade (Zig-Zags).
Linearidade
a relao entre velocidade em linha reta/velocidade curvilinear. Quanto
mais o espermatozoide se afasta da Velocidade em linha reta, menor ser
a sua linearidade.
Elongao
a relao entre o eixo menor (largura) e maior (comprimento) da
cabea do espermatozoide, cujo valor cerca de 0,6. Quanto maior
a elongao, mais larga a cabea. Quanto menor a elongao, mais
estreita a cabea, como, por exemplo, na forma afilada ou tapering.
uma referncia para a morfologia.
513
Manual de Exames
Hipo-osmolaridade Espermtica
Este teste avalia a integridade da membrana do espermatozoide,
baseando-se em sua propriedade de semipermeabilidade. Em condies
de hiposmolaridade, forma-se um fluxo para o interior da clula
espermtica, com aumento do volume intracelular. Este um dado
importante de vitalidade.
Os espermatozoides que controlam o fluxo de gua apresentam edemas
de tamanhos variados. Estes so os espermatozoides positivos. Os
negativos no apresentam reas com edemas. Espermatozoides mortos
e senescentes apresentam perda da capacidade de osmorregulao,
havendo edema descontrolado que leva a ruptura da membrana.
514
LQUIDO SEMINAL
espermatozoide normal deve ter a cabea totalmente lisa, de forma oval,
com rea acrossmica ocupando 40 a 70% da cabea, rea ps-acrossmi-
ca bem definida, com comprimento entre 5,0 e 6,0 micrmetros e largura
de 2,5 a 3,5 micrmetros. No pode haver defeitos de pea intermediria e
cauda, e a gota citoplasmtica no deve ultrapassar 1/3 da rea da cabea.
Kruger e colaboradores descrevem que quando a morfologia estrita
inferior a 14%, a taxa de fertilizao por ocito inferior a 37%, sem
ocorrncia de gravidez.
515
TABELAS,
GRFICOS
Manual de Exames
TABELAS, GRFICOS
Fatores de converso
Unid A x Fator = Unid B
Numerador
Unid x 103 (1.000) = m Unid
x 106 (1.000.000) = Unid
x 10 (1.000.000.000)
9
= n Unid
x 10 (1.000.000.000.000)
12
= p Unid
m Unid x 10-3 (0,001) = Unid
x 10 (1.000)
3
= Unid
x 10 (1.000.000)
6
= n Unid
x 109 (1.000.000.000) = p Unid
Unid x 10-6 (0,000001) = Unid
x 10 (0,001)
-3
= m Unid
x 103 (1.000) = n Unid
x 10 (1.000.000)
6
= p Unid
n Unid x 10 (0,000000001)
-9
= Unid
x 10-6 (0,000001) = m Unid
x 10-3 (0,001) = Unid
x 10 (1.000)
3
= p Unid
p Unid x 10 (0,000000000001)
-12
= Unid
x 10-9 (0,000000001) = m Unid
x 10-6 (0,000001) = Unid
x 10 (0,001)
-3
= n Unid
Denominador
dL x 10-1 (0,1) = L
x 10 (100)
2
= mL
L x 10 (10)
1
= dL
x 103 (1.000) = mL
mL x 10-3 (0,001) = L
x 10 (0,01)
-2
= dL
518
TABELAS, GRFICOS
Obs.:
Unid A = unidade inicial
Unid B = unidade final
Unid = g, mol ou UI (unid internacional)
100 mL = dL = %
519
ANATOMIA
PATOLGICA
E PATOLOGIA
MOLECULAR
Manual de Exames
1.1 Antomo-Patolgico
1.2 Citopatologia
522
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
1.4 Imunohistoqumica (Isolada ou painel)
2. Interpretao
523
Manual de Exames
3- Pedido Mdico:
Deve-se sempre informar no pedido mdico, alm das informaes
supracitadas, os informes do caso, explicando o motivo do exame, suspeita
clnica e antecedentes mdicos relevantes;
Espcime
524
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Em geral, a formalina est disponvel em estado absoluto e deve ser diluda
a 10%. A soluo de formaldedo a 10% deve ser equilibrada quanto ao pH,
denominada soluo de formalina tamponada 10%. O pH dessa soluo
deve ser neutro (de 7,0 a 7,4). Segue abaixo a recomendao para diluir e
tamponar a formalina:
Procedimento de Fixao
525
Manual de Exames
frasco extravase;
Lacrar a embalagem plstica.
Bipsia Medula
A bipsia de medula ssea deve ser imersa pelo Bouin por um perodo maior,
sendo 60 minutos no mnimo e, no mximo 90 minutos. Aps este perodo
o lquido de Bouin deve drenado e substitudo por formol tamponado 10%.
Recomendaes importantes
Observao Importante
526
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
Miocardite.
Espcime
Material (tecido) previamente fixado em formalina tamponada 10% e
preferencialmente acondicionado em saco cirrgico de tamanho adequado
fornecido pelo Laboratrio Hermes Pardini. Os sacos cirrgicos para
acondicionamento de materiais so fornecidos pelo Laboratrio Hermes
Pardini por solicitao prvia.
527
Manual de Exames
ESTMAGO
Cortar com o auxlio de uma tesoura pelo seu maior comprimento;
Limpar seu contedo;
Submergir a pea em formalina tamponada 10% por no mnimo 8 horas
(conforme especificaes acima - B3);
Drenar o formol e embalar no saco cirrgico.
528
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
VESCULA BILIAR
Com o auxlio de uma tesoura, abrir a vescula biliar pelo fundo;
Esvaziar seu contedo;
Submergir em formalina tamponada 10% por no mnimo 8 horas
(conforme especificaes acima - B3);
Drenar o formol e embalar em saco cirrgico.
FGADO E BAO
Fazer cortes paralelos, transversais ao maior eixo, de 1,0 a 2,0 cm,
acima e abaixo do hilo heptico sem separar os cortes totalmente;
Submergir em formalina tamponada 10% at adequada fixao
(mnimo 8 horas e mximo de 48 horas, conforme especificaes acima
- B3);
Drenar o formol e embalar em sacos cirrgicos.
TERO
Introduzir a pina pelo orifcio do colo;
Cortar com instrumento prfuro-cortante, fazendo o corte apoiado na
pina at prximo do final do tero;
Evitar a segmentao do tero em duas partes;
Submergir em formalina tamponada 10% at adequada fixao
(mnimo 8 horas e mximo de 48 horas, conforme especificaes acima
- B3);
Drenar o formol e acondicionar em sacos cirrgicos.
MAMA
Com o auxlio de instrumento prfuro-cortante, fazer cortes paralelos
de 2 cm pela face oposta a pele;
529
Manual de Exames
RIM
Fazer um corte sagital, paralelo ao maior eixo, acima do hilo renal sem
dividir a pea totalmente;
Submergir em formalina tamponada 10% at adequada fixao (mnimo 8
horas e mximo de 48 horas, conforme especificaes acima - B3);
Drenar o formol e acondicionar em sacos cirrgicos.
PULMO
Abrir longitudinalmente o brnquio maior e todos os seus segmentos
com uma tesoura;
Cortar longitudinalmente o pulmo em seu maior eixo, sem separar os
cortes totalmente e sem seccionar o hilo pulmonar;
Submergir em formalina tamponada 10% at adequada fixao (mnimo
8 horas, em geral, utiliza-se fixar overnight);
Drenar o formol e embalar em sacos cirrgicos.
FETO
Estatura 24 cm (aceitvel).
530
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Estatura: 25 cm ou mais .
Fonte: Ministrio da Sade.
Transporte
Aps fixao com formalina tamponada 10% (conforme especificaes
acima - B3), o lquido dever ser drenado e o feto enviado embalado em
saco cirrgico.
OSSO
MEMBROS AMPUTADOS
Transporte
O limite para transporte de 4 Kg ou 4 litros de material biolgico.
Para autorizao da companhia area, precisamos apresentar o pedido
mdico, com a especificao da parte do corpo (topografia) e o exame
a ser realizado;
531
Manual de Exames
Observao Importante
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
Espcime
532
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Material Utilizado Fixao e Acondicionamento
Nos esfregaos diretos podem ser fixados por lcool 95% ou fixador
celular (Kolpofix, Carbowax, etc.) ou deixadas a seco (sem uso de fixador).
Recomenda-se o envio dos dois tipos de lmina, j que as anlises das
diferentes formas de fixao so complementares;
533
Manual de Exames
Observao Importante
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
Espcime
Citologia de lquidos: fixar em partes iguais (um volume de lquido a ser fixado
e um volume da lcool 95% ou fixador celular - exemplos: Kolpofix, Carbowax,
534
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
etc.). Na ausncia desses produtos, pode-se utilizar o lcool 70%, sob risco
de pior fixao e consequente limitao de avaliao.
- Anal
- Raspado conjuntival
- Descarga papilar
- Escovado brnquico
- Lquido pericrdico
- Lquido peritoneal/asctico
- Lquido pleural
- Lavado broncoalveolar
- Pele
- Peniana
- Urina/vias urinrias
535
Manual de Exames
Raspados e esfregaos
Lquidos
CITOLOGIA PENIANA
O paciente no deve realizar higiene ntima 24 horas antes da coleta e deve
abster-se de relao sexual 24 horas antes da coleta.
536
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
CITOLOGIA ONCTICA URINRIA
Orientaes gerais
No colher a 1 urina da manh; ficar no mnimo 2 horas e no mximo
3 horas sem urinar;
Colher a urina aps deambulao (movimentao normal; ato de
andar). Um tempo razovel seria entre 20 e 30 minutos. Caso o cliente
tenha caminhado e se sentado aps, no h necessidade de caminhar
novamente;
Recomenda-se a coleta de trs amostras, obtidas em dias diferentes, para
melhorar a sensibilidade do exame.
Observao Importante
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido mdico
(conforme especificaes relatadas no item 3, pgina 523)
537
Manual de Exames
538
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Citologia hormonal simples ou seriada
Lminas de vidro.;
Instrues de coleta
Inserir a esptula de ayre (plstica) at o final do colo e girar 360 graus
em torno de toda a ectocrvice;
Importante
Em comum nos dois kits, as extremidades das escovas da esptula devem
estar dentro do frasco de Sure Path para encaminhar ao laboratrio.
Instrues de coleta
A coleta sempre realizada pelo mdico e os esfregaos devem ser
feitos segundo as orientaes abaixo;
539
Manual de Exames
Importante
O exame pode ser realizado com coleta nica isolada ou com coletas
seriadas em das diferentes fases do ciclo menstrual. Sugere-se o seguinte
esquema de coleta:
Evitar
Duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relaes sexuais
(24 horas antes da coleta), coleta no perodo menstrual, estar em uso de
medicao hormonal (se no for possvel, indicar qual tipo de hormnio e
tempo de uso).
As pacientes no podem estar com processos inflamatrios ou infecciosos
durante as coletas, sendo necessrio tratamento prvio.
Observao Importante
540
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
IMUNO-HISTOQUMICA E IMUNOCITOQUMICA
Geral
Espcime
541
Manual de Exames
Observao Importante
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
HIBRIDIZAO IN SITU
Geral
Hibridizao in situ uma tcnica usada para detectar sequncias de
nucleotdeos em clulas e tecidos. O mtodo baseia-se na ligao complementar
da sequncia de interesse (RNA ou DNA) sonda de nucleotdeos. As sondas
(ou probes) podem ser marcadas com fluorescncia ou antgeno e diferentes
542
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
tcnicas podem ser utilizadas para a visualizao dos sinais. A hibridizao
in situ tem grande importncia na prtica clnica, principalmente para
definio de diagnstico e prognstico.
Espcime
Observao Importante
Solicitaes
543
Manual de Exames
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
REVISO DE LMINAS
Geral
Havendo necessidade de reavaliar o material ja processado por outro laboratrio,
o mdico responsvel pelo caso pode solicitar aos nossos patologistas uma
segunda opinio. essencial o envio das lminas, blocos e do laudo prvio para
conferncia de dados relevantes como identificao, descrio do material
enviado e dados de macroscopia. fundamental o envio das lminas e blocos
de parafina pertinentes ao caso, devidamente identificados.
Material Necessrio
Observao Importante
544
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Solicitaes
Material sub-timo;
IMUNOFLUORESCNCIA DIRETA
Geral
545
Manual de Exames
Recomendaes Importantes
Observao Importante
Solicitaes
Amostras Inadequadas
Fixao inadequada;
Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido mdico o item 3, pgina 523.
(instrues gerais de envio)..
DIAGNSTICOS MOLECULARES
Seguindo o que h de mais moderno e inovador em diagnstico, o Hermes
Pardini oferece um amplo menu de exames moleculares que colaboram para
a definio da conduta mdica e teraputica.
546
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
A perda 1p e 19q preditiva para determinao de quimiossensibilidade
a agentes alquilantes (nitrosourea e temozolamida) em gliomas de baixo
grau.
Principais aplicaes
O exame tambm pode ser til para o diagnstico de tumores com uma
morfologia hbrida complexa, que requer a distino entre astrocitoma
puro e uma diferenciao de linhagem oligodendroglial.
Condies
Condies
547
Manual de Exames
Condies
Condies
548
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
BCL1/JH, PCR
Condies
BCL2/JH, PCR
Condies
549
Manual de Exames
Condies
Condies
550
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Cncer de Pulmo, Mutao Driver - Lung Scan
Condies
Condies
551
Manual de Exames
Condies
Bipsia de pulmo.
Citomegalovrus, PCR
O Citomegalovrus (CMV) um vrus de DNA que pertence famlia dos herpes
vrus. Em adultos saudveis, o CMV em geral assintomtico, e s vezes,
pode apresentar quadro clnico semelhante a mononucleose infecciosa.
encontrado na saliva, urina e outros fluidos corpreos como o smen
a secreo vaginal. A importncia da infeco pelo CMV maior quando
ocorre a transmisso da gestante para o feto, dado seu poder de interferir
na formao de rgos e tecidos fetais. Manifestaes graves podem ocorrer
quando o CMV adquirido ou se reativa em pacientes imunossuprimidos
(transplante, AIDS).
552
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Infeco localizada em rgo alvo: a PCR-CMV pode ser feita em lquidos
corporais ou material de bipsia de leses ou rgos suspeitos.
Condies
Fragmento de bipsia.
Aplicaes principais
553
Manual de Exames
Condies
Condies
Condies
Condies
554
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Clonalidade B, PCR FR3 em Parafina ou Bipsia
Condies
Condies
555
Manual de Exames
Condies
Fragmento de bipsia.
556
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Condies
Condies
557
Manual de Exames
Condies
Fragmentos de bipsia.
Condies
Bloco de parafina.
558
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
HER-2, Pesquisa de Amplificao, FISH
Condies
HHV6, PCR
Associaes em pacientes submetidos transplante hematopoitico:
Pneumonite intersticial, encefalites, mielossupresso, erupo, GVHD, falha
do enxerto, febre, microangiopatia trombtica e sinergismo com reativao
do citomegalovirus (CMV);
Condies
Bloco de parafina.
559
Manual de Exames
HHV7, PCR
Investigao, no paciente imunocomprometido e submetido a transplante,
de febre, erupo, mielossupresso, encefalite e pneumonites;
Condies
Bloco de parafina.
Condies
560
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
nos genes IDH1 e IDH2 esto limitadas ao xon 4, sendo essas mutaes
polimorfismos de um nico nucleotdeo (SNP).
Condies
Instabilidade de Microssatlites
Condies
Tecido fresco
JC Vrus, PCR
Diagnstico de Leucoencefalopatia multifocal progressiva.
561
Manual de Exames
Condies
Tecido a fresco;
Bloco de parafina.
Condies
Legionella, PCR
562
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
L. pneumophila tem maior DPOC, alcolatras, usurios crnicos de
corticosteroides e imunodeprimidos. Dos agentes atpicos o que
mais acomete idosos. A apresentao clnica varia de um quadro
gripal autolimitado que poupa o pulmo, at as formas mais graves
com evoluo para insuficincia respiratria. Opacidades alveolares
(com broncograma areo) uni ou bilaterais e nodulaes podem estar
presentes na radiografia do trax. Raramente, h cavitao ou derrame
pleural.
Condies
Bipsia de pulmo.
Leishmania, PCR
563
Manual de Exames
Leishmania donovani;
Leishmania infantum;
Leishmania chagasi.
Condies
Bipsia de leses.
564
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Aplicaes principais
Condies
Condies
Condies
565
Manual de Exames
Condies
Bipsia de pulmo.
Condies
566
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Condies
Aplicaes principais
Condies
567
Manual de Exames
Aplicaes principais
Condies
568
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
Sndrome de Li-Fraumeni
Enfermidade hematolgica
569
Manual de Exames
2% de ALL;
15% de CLL;
Condies
Toxoplasmose, PCR
Condies
Fragmento de bipsia.
570
ANATOMIA PATOLGICA E PATOLOGIA MOLECULAR
a encefalite, pneumonia e infeco secundria das leses. Pacientes
imunocomprometidos podem apresentar evoluo desfavorvel com
infeco disseminada, pneumonite, hepatite e encefalite. Raramente, a
transmisso congnita do Varicela Zster pode levar a infeco neonatal
grave.
Complicaes oculares;
Condies
Bipsia
571
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