Sebenta Estagio

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INDICE

Sinais Vitais…………….….3 Drenagem torácica…...23


Nota de Enfermagem…..…4 Cardiologia…………....24
Emergência…………..…… 5 ECG…………………….26
Suporte Básico de Vida….. 6 Neurologia………….....30
Hemorragia………………....7 Endócrino…………..….33
Choque Hipovolémico……..8 Diabetes Mellitus…......34
Traumatologia………………9 Colesterol.………….....36
Punção Venosa Periférica 12 Pré- operatório………..37
Algaliação………………… 13 Pós- operatório……….38
Oxigenoterapia…………… 15 Bloco operatório……...39
Aspiração de Secreções....15 Renal…………………..42
Entubação Naso gástrica.. 16 Oncologia……………..43
Enema de Limpeza……… 18 Pediatria………………44
Posicionamentos………….19 Obstetrícia……………45
Ligaduras………………..…20 Terapêutica……………46
Cuidados ao Morto…..……21 Antibioterapia…………47
Cateter Venoso Central…..22 Farmacologia…………48
Avaliação da P.V.C…….…22 Vacinação………….…51
SOAP………………….52

Sinais Vitais:

TA (mmHg) 10-30: 110/75 40-60: 140/90


HipeTA 140/90 30-40: 125/80 +60: 150/90
HipoTA 100/90
FC H: 60-70 I: 80-85
M: 70-75
FR (ciclos/min) Criança: 25/30 Taquipneia > 20
Adulto: 16/20 Bradipneia < 10
Pulso:70 a 80 Bradisfigmia < Taquisfigmia > 90
50

PaO2 80-100 < 50 insf. Resp.


PaCO2 35-45 >50 insf. Resp.
HCO3- 22-26
pH Sangue 7.36- pH urina 6-7 pH salivar 6.4-6.8
7.44
Glicose Jejum 2h dps
< 100 d>126 <140 d>200
Colestrol <200 200 a 250 >250
Triglicéridos <200 200 a 300 >300
SaO2 95-100
Circunferência braquial 25cm
circunferência cintura M <80cm H <1m
prega cutânea M -16.5mm H-12,5mm
creatina urinaria M – 18mg/Kg H- 23 mg/Kg

Hipocôndrio direito Região epigástrica Hipocôndrio


esquerdo
Flanco direito Região umbilical Flanco
esquerdo
Região Ilíaca direita Região Hipogástrica Região
Ilíaca
esquerda

Fígado Estomago Baço


Vesicula Biliar Esófago
Pâncreas
Rim direito Intestino Delgado Rim
esquerdo
Apendice Cego Bexiga Projeção
Útero do colon
Ovários sigmoide

Nota de enfermagem
1- Estado de consciência e orientação
2- Estado geral o que o caracteriza (de acordo com a
patologia): asténico, dispneico, edemas, dor hemiplegia…
3- AVD: tipos de dependência
3.1- Cuidados de higiene: local e tipo de ajuda
3.2- Mobilização: nº, tipo de ajuda e decúbito
3.3- Alimentação: tipo de ajuda e quantidade de dieta
3.4- Eliminação: (vesical/intestinal) tipo de ajuda e características
4- Tratamentos
4.1- Pensos: localização, execução e evolução
4.2-Soros: localização e nível
4.3- SNG; O2; Algalia; Drenos
5- Terapêutica SOS, reações e recusas
6- Intercorrências: febres, queixas, agravamento e SOS
7- ECD/Colheita de dados ou de espécimenes
8- Sinais Vitais
Soros
Poli + G (polieletrolítica com glucose) - Situações de desidratação, independentemente da
causa (vómitos, diarreia, fístulas, etc.), com aporte de carbohidratos (açucares); Repor os fluidos
perdidos da circulação, o que pode ocorrer após perdas de líquidos do seu organismo, após
queimaduras, ferimentos, fraturas, infeções ou cirurgias; Corrigir determinadas situações em
que o seu sangue está ligeiramente ácido.

G 10% (Glucosado) - Este medicamento é-lhe dado para lhe fornecer hidratos de carbono se for
incapaz de comer e beber normalmente. Pode também ser-lhe dado de forma a aumentar um
nível anormalmente baixo de açúcar no sangue. A solução pode ainda ser usada para dissolver
ou diluir medicamentos que lhe serão dados por perfusão.

Manitol - Para proteger os seus rins, mantendo ou aumentando o fluxo urinário; - para reduzir a
pressão ou o volume de líquido dentro do seu crânio; - para aumentar o fluxo de urina em casos
de intoxicação, a fim de promover a excreção de substâncias tóxicas; - para apoiar o seu
tratamento se estiver sofrendo de um ataque agudo de glaucoma.

NaCl - Situações que cursam com desidratação acompanhadas de hiponatrémia (baixos níveis de
sódio no sangue) e/ou hipoclorémia (baixos níveis de cloro no sangue). - Veículo de
medicamentos que devam ser administrados por via parentérica; - Irrigação do campo
operatório.

Dextrose em SF - para manter os níveis de fluidos e sal, especialmente se o seu sangue é


demasiado alcalino em combinação com níveis sanguíneos de cloro baixos (alcalose
hipoclorémica), - se tem perdas de água, - se tem perdas de água e sal, - se tem perdas de
cloreto, - como fonte parcial de calorias para atender às suas necessidades energéticas. Também
pode ser utilizado para diluir ou dissolver medicamentos que devem ser-lhe administrados por
perfusão intravenosa (gotejamento).

Soros
Geoplasma (gelatina + cloreto de sódio+ hidróxido de sódio) - Esta solução contém gelatina, e
pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como expansores de volume. Os expansores de
volume funcionam pelo aumento de líquido na sua corrente sanguínea e, deste modo, ajudam a
mantê-la e, a manter a sua pressão sanguínea estável. Este medicamento é administrado em
tratamentos de emergência, nos casos em que o volume sanguíneo é baixo devido às seguintes
situações: - Hemorragias (sangramento), desidratação, derrame capilar (aumento da
permeabilidade microvascular), queimaduras; - Vasodilatação grave (dilatação dos vasos
sanguíneos) grave de origem traumática, cirúrgica, séptica ou tóxica. Também é utilizado no
tratamento de baixos volumes sanguíneos associados com a hipotensão (pressão arterial baixa),
no contexto da vasodilatação grave relacionada com efeitos a fármacos hipotensivos, sobretudo
durante a anestesia.
Valores analíticos
Hematologia
Hemograma
Eritrograma
Hemoglobina 12.0 – 16.9 g/dL
Eritrócitos 3.80 – 5.10 x10 12/L
Hematócritos 35.0 – 45.0 %
V.G.M. 80.0 – 99.0 fL
H.G.M. 27.0 – 34.0 pg
C.H.G.M 32.0 – 36.0 g/dL
RDW (CV) < 15.0 %

Leucograma
Leucócitos 4.0 - 11.0 x109/L
Neutrófilos 1.8 – 7.7 %
Eosinófilos < 0.7 %
Basófilos < 0.2 %
Linfócitos 1.0 – 4.8 %
Monócitos < 0.8 %

Plaquetas 150 – 400 x109/L

Bioquímica
Ferro 50 – 170 µg/dL
Glicose (jejum) 70 – 110 mg/dL
anomalia da glicose em jejum ≥110 e < 126
diabetes mellitus ≥126
diabetes gestacional ≥ 92 e < 126

Valores analíticos
ureia <50 mg/dL
Creatinina 0.50 – 1.10 mg/dL
Ácido úrico 2.6 – 6.0 mg/dL
Ionograma
Sódio (Na+) 136-145 mmol/L
Potássio (k+) 3.5 – 5.1 mmol/L
Cloretos (Cl-) 98 – 108 mmol/L

Colesterol total desejável: <200 valor limite: 200 – 239 mg/dL


Colesterol das HDL risco aumentado: <40 mg/dL
Triglicerídeos desejável: <150
valor limite: 150 - 199
risco aumentado: 200 – 499 mg/Dl

Aminotransferase aspartato (ASAT/TGO) 9 – 36 U/L a 37o


Aminotransferase alanina (ASAT/TGP) 13 – 52 U/L a 37o
Fosfatase alcalina 42 – 98 U/L a 37o
Gama – glutamil transferase (CGT) < 32 U/L a 37 o
Vitamina B12 250 – 1100 pg/ml
Ácido Fólico 3.0 – 16.0 ng/mL

Endocrinologia
Tiroxina Livre (T4 livre) 0.80 – 1.90 ng/Dl
Hormona tireoestimulante ( TSH) 0.40- 4.00 um/L
Dor
Emergência
Avalie o estado de consciência
Abane suavemente, Chame em voz alta, Se inconsciente grite, PLS se
consciente
A-Via Aérea
Manter permeabilidade da via aérea, Desaperte a roupa e exponha o
tórax
Verifique corpos estranhos na boca
Próteses fixas não remover
Abertura da via área: Extensão da cabeça e subluxação da mandibula
B-Ventilação
Pesquise a ventilação espontânea- VOS durante 10s
Se ventilar normalmente continue o exame ou PLS
C-Circulação
Pesquise sinais de circulação: pulso carotídeo; mantenha a via aérea
permeável; pesquise se respira
D-Nível de consciência
E-Exposição
Nas vitimas de trauma nunca despir mas sim cortar a roupa
Manter o respeito pela privacidade e decoro
Manter a temperatura corporal

Suporte Básico de Vida

O objetivo é recuperar vitimas de paragem cardio-respiratoria, para uma


vida comparável à que tinham previamente ao acontecimento. No
primeiro minuto 98%de sucesso, 4ºminuto 50% de sucesso, 6%minuto
11% de sucesso

A-Via Aérea Extensao da cabeça e subluxuçao da mandibula

B-Ventilaçao VOS durante 10s


Se não ventilar 2 insuflações
se o ar não entrar: Verifique a boca novamente
Reposicione a cabeça
tente insuflar de novo ate 5 tentativas

C-circulação Pesquise sinais de circulaçao


Se a vitima não ventila mas tem sinais de circulaçao-Mantenha as
insuflações
Se a vitima não ventila e não tem sinais de circulaçao- inicie compressões
torácicas
30 compressoes torácicas- 2 insuflaçoes

Vitima consciente mas não respira, não tosse, não fala 5 pancadas
interescapulares, 5 compressões abdominais
Hemorragias

Sinais e sintomas
Ventilação rápida e superficial Mal-estar geral
Pulso rápido e fino Sede
Pressão arterial baixa Zumbido nos ouvidos
Pele pálida e suada Ansiedade e agitação
Hipotermia Alterações da consciência

Método de controlo das hemorragias


Pressão direta comprimir diretamente com uma compressa esterilizada. Se
necessário colocar outras compressas por cima e nunca retirar as primeiras. Passar
uma ligadura para segurar e manter pressão
Pressão indireta Quando existe um corpo estranho ou uma fratura comprimir nas
artérias (raiz dos membros)
Elevação do membro Pode ser associado aos outros métodos. A força da
gravidade contrária a corrente sanguínea.
Imobilização Auxilia a diminuir a circulação
Aplicação de frio Diminui o calibre dos vasos. Utilizado essencialmente nas
hemorragias internas
Garrote Utilizar só em último recurso. Aplicar quando todos os outros métodos
falharem; Amputação; Nunca aliviar; Deixar o membro garrotado á vista; registar a
hora de garrotagem; usar material largo e não elástico

Coagulação
Hemóstase é a “ação de suspender a hemorragia” em que, sem esta “pode
resultar num ciclo de retroação (feedback) positiva, que consiste na
diminuição do volume de sangue e da pressão arterial, o que perturba a
hemóstase e pode levar à morte”.
Hemóstase trata-se de um processo de controlo de hemorragia em que,
existe um balanço delicado entre as atividades procoagulantes,
anticoagulantes, fibrinolíticas e antifribrinoliticas.

Os espasmos vasculares correspondem a uma imediata contração dos


músculos vasculares que, consequentemente, diminuem o fluxo sanguíneo
através dos vasos sanguíneos danificados reduzindo a perda de sangue.
A formação de agregados plaquetários corresponde a uma acumulação das
plaquetas num vaso danificado por ligação às fibras de colagénio,
possibilitando a formação do rolhão plaquetário que consegue fechar
quaisquer roturas existentes nos vasos.

Embora estes mecanismos sejam importantes para toda a manutenção da


hemóstase não são suficientes para a interrupção da hemorragia. Como tal,
para que essa manutenção seja mais eficiente, entra em ação o mecanismo
da cascata de coagulação que, através de um sistema composto por várias
proteínas, designadas por fatores de coagulação, levam à formação do
coágulo sanguíneo.
Cascata da coagulação
A circulação normal do sangue previne a ativação dos fatores da cascata de
coagulação pois existe uma diluição desses fatores e o fluxo impede o contacto
das plaquetas com as paredes dos capilares.

A cascata da coagulação é composta por duas vias, a via intrínseca e a via


extrínseca que acabam por convergir numa via comum que vai originar fibrina.
A via extrínseca inicia-se pela exposição do fator tecidular, libertado pelos tecidos
danificados, ao sangue e funciona como um cofator para o fator VII, iniciando-se
assim a cascata.
O fator tecidual associa-se com parte da forma ativada do fator VII que circula no
sangue formando um complexo capaz de ativar os zimogenes, como os fatores IX e
X. A ativação desses origina um feedback positivo que permite que mais fatores VII
sejam ativados e, consequentemente, haja uma amplificação do sistema.
O fator Xa liga-se ao cofator ativado V originando o complexo protrombinase que
é capaz de converter a protrombina em trombina. Sendo que a ativação do fator V
pode realizar-se de duas formas pelo fator Xa ou pela formação da primeira
trombina, revelando-se esta última a principal via. No entanto, a via extrínseca
leva à formação de uma pequena quantidade de trombina.
A extensão da via extrínseca é condicionada não só pela concentração do
complexo formado, como da concentração do inibidor do fator tecidular, que
consequentemente inibe complexos, como o fator Xa.

Cascata da coagulação

A via intrínseca inicia-se pelo contacto do fator XII com uma superfície que
contenha cargas negativas e por isso este processo é designado de ativação por
contacto. O fator XIIa ativa o fator XI que posteriormente ativa o fator IX. Este em
conjunto com o fator VIII consegue ativar o fator X que permite a conversão da
protrombina em trombina e, posteriormente, origina fibrina. Esta via permite a
formação de cerca de 50 a 100 vezes mais de fator X do que a via extrínseca.

A trombina é uma molécula que apresenta várias funções como: formação de


fibrinogénio, ativação dos fatores V, VIII, XIII, Thrombin-activatable fibrinolysis
inhibitor (TAFI), proteína C (PC) e da fibrinólise. Esta é, portanto, uma proteína
muito importante não só na cascata de coagulação mas também na regulação da
própria coagulação.

Por exemplo, a trombina tem a capacidade de ativar o fator VIII que é um


importante cofator para o fator IXa no complexo fator IXa/fator VIIIa que ativa o
fator X.

A fibrina é o composto responsável pela coagulação do sangue e é formada a


partir da conversão do fibrinogénio solúvel em insolúvel, formando o trombo.
Inicialmente formam-se monómeros de fibrina que estão separados. A ativação do
fator XIII permite que se formem ligações entre os monómeros de protrombina
originando um trombo mais compacto.
Choque Hipovolémico
Síndrome que se define por um conjunto de sinais e sintomas clínicos que
evidenciam profundas alterações circulatórias, em que ocorre hipoperfusao
dos tecidos, resultante de diminuição do débito cardíaco e, que a manter-se,
provoca compromisso da função celular e falência dos órgãos vitais e morte

Sinais e sintomas
Alterações do estado de consciência
Taquicardia e taquipneia
Oligúria
Pressão arterial baixa
Pele pálida, suada, fria e pode aparecer cianose
Náuseas e vómitos
Sede e secura das mucosas
Alterações pupilares

Cuidados de emergência
Chamar o médico
Manter vias aéreas permeáveis
Administrar oxigénio 15l/min
Posicionar a vítima: dorsal com elevação dos membros inferiores
Cateterizar e colocar lactato de ringer
Estado de consciência, SV e PVC, pele e mucosas, diurese e débito urinário
Manter a temperatura corporal

Traumatologia
Alterações dos sinais vitais
Ventilação rápida e superficial. Devido a lesões na cabeça, pescoço e tórax
Pulso rápido e fino. Devido a choque
Hipertermia. Devido a TCE
Hipotermia. Devido a choque ou TVM

Lesões Fechadas
Aplicação de frio na zona afetada Reavaliar os sinais vitais
Imobilizar o membro atingido Prevenir o choque

Lesões abertas
Controlar hemorragias
Lavar abundantemente com soro fisiológico
Cobrir a ferida com um penso esterilizado
Não retirar objetos empalados: Imobilizar o corpo estranho
Não efetuar qualquer compressão no local
Nas amputações: transportar o segmento amputado para o hospital em ambiente
frio
Nas eviscerações: Não colocar as vísceras para o interior
Lavar e manter húmidas com soro fisiológico

Queimaduras
Não utilizar gorduras Em zonas de contacto pôr penso e separar
Não arrancar roupas agarradas Retirar as roupas
Nos memb. Mergulhar em agua fria Não tapar
Em queimaduras químicas lavar abundantemente para retirar pos ou líquidos
Traumatologia

Traumatismos oculares Traumatologia dos membros


Proteger Dor e impotência funcional
Penso ocular Deformidade
Imobilizar Crepitação
Tapar os dois olhos Edema
Tranquilizar a vítima Equimoses ou Hematomas
Exposição dos topos ósseos

Cuidados de emergência
Controlar possíveis hemorragias
Imobilizar sempre que exista a suspeita de fratura
Imobilizar corretamente para diminuir a dor
Imobilizar sempre a articulação acima e abaixo do foco de fratura
Efetuar tração, alinhamento e imobilização
Em articulações não tracionar, imobilizar na posição em que se encontra
Preferencialmente utilizar talas de madeira almofadadas
Apos a imobilização, avaliar a coloração, o pulso, a temperatura e a
sensibilidade de extremidade do membro
Nas fraturas abertas, lavar abundantemente os topos ósseos e a ferida
cobrindo depois com compressas húmidas

Traumatismos crânio-encefálicos:
Sinais e sintomas
Alterações da consciência
Sonolência
Cefaleias
Tonturas
Desorientação no espaço e tempo
Irritabilidade
Ausência da sensibilidade á mobilização
Náuseas e vómitos
Saída de líquido cefalorraquidiano
Perturbações da visão
Lesões evidentes
Incontinência dos esfíncteres

Cuidados de emergência
Manter a vítima em repouso
Controlar eventual hemorragia
Imobilizar a vítima como um todo
Caso de otorragia, colocar compressa
Prevenir a aspiração nas hemorragias pela boca e pelo nariz
Elevar a cabeceira da cama a cerca de 30º
Administrar oxigénio 15L/min
Manter vigilância apertada do estado de consciência
Reavaliar os sinais vitais
Efetuar 1 transporte calmo e seguro
Traumatismos vertebro-medulares:
Sinais e sintomas
Dor local
Diminuição da sensibilidade e /ou mobilidade ao nível dos membros
Parestesias (sensação de formigueiro)
Incontinência dos esfíncteres
Dificuldade ou paragem ventilatória
Pulso rápido e fino
Priapismo

Cuidados de emergência
Levar o equipamento á vitima e não a vitima ao equipamento
Movimentar a vitima sempre como um bloco
Efetuar um transporte calmo e seguro
Manter vigilância dos sinais vitais
Manter um perfeito alinhamento da coluna
Assim que existir alinhamento colocar o colar cervical
Manter uma atitude calma e segura
Administrar oxigénio 15L/min
Garantir a tração e alinhamento
Recorrer ao equipamento + adequado á situação em que a vítima se encontra
Nunca movimentar a vítima sem estar imobilizada exceto se houver risco de vida
Transportar a vítima imobilizada preferencialmente em maca de vácuo, ou em
alternativa, em plano duro com imobilizadores de cabeça

Punção Venosa Periférica


Material
Luvas Prolongamento Dial-flow se necessário
Garrote Cateteres Torneira de 3 vias
Desinfetante Penso ou adesivo Resguardo
Compressas Soro e sistema Contentor perfurante

Técnica
Lavar as mãos
Suporte de soro com sistema já expurgado
Abocate ou butterfly
Colocar resguardo
Por o garrote cerca de 5 a 10 cm acima do local
Pedir para abrir e fechar a mão repetidamente
Calçar luvas
Desinfetar
Repuxar a pele
Introduzir o cateter com angulo de 30º a 45º
Reduzir a inclinação apos perfuração da pele
Compressa por debaixo do abocate
Tirar garrote com o mandril
Retirar o mandril e colocar o sistema em perfusão
Fixar o cateter com adesivo e regular o ritmo da perfusão
Punção Venosa Periférica
Complicações

Hematoma- derrame de sangue nos tecidos. Perfuração da veia cor azulada


Flebite- inflamação da veia- localizada quando aparece ao pé da punção
sinais (dor, calor, rubor e por vezes edema) também pode surgir um vergão
vermelho devido à inflamação da veia toda
Embolia gasosa- introdução de ar na circulação
Choque anafilático- hipersensibilidade a determinada substancia
Sinais: diaforese, palidez acentuada, diminuição da TA e ↑da FR e FC
Infiltração- derrame de líquidos nos tecidos. Abocate sai da veia e o sangue venoso
passa para o espaço intersticial
Sinais: Soro com dificuldade em correr, dor, pele mais fria, descoloração da pele,
edema

Algaliação
Utiliza-se em situações de:
Retenção urinária Avaliar o volume residual de urina
Medição rigorosa da diurese Colheita estéril de urina
Lavagem vesical Para evitar globo vesical

Material:
Tabuleiro Saco coletor de urina e suporte
Aparadeira/Arrastadeira Seringa pelo menos de 10cm3
campo com buraco esterilizado lubrificante (lidocaína)
luvas descartáveis compressas esterilizadas
luvas esterilizadas betadine
Adulto-16 criança-8
Algalia Fowly +barata, flexível, amarela (10/10dias) amarelas
Algalia silicone +caras e duradouras (3 meses) brancas
Algalia de Bekyle +finas e rijas vermelhas

Técnica
1- preparar o doente explicar
2- preparar o ambiente para privacidade
3-destapar o doente o mínimo possível
4- Homem- decúbito dorsal com as pernas distendidas; Mulher- posição ginecológica
5- Calçar luvas descartáveis e pegar nas compressas nas pontas
6- Lavar bem a glande com as compressas de dentro para fora. O meato é de cima
para baixo
Algaliação
7- Abrir o pacote do campo e pegar-lhe só nos cantos para não conspurcar.
8- Calçar as luvas esterilizadas
9-Pedir a uma colega para abrir o saco da algalia e tirar a algalia
10- O colega coloca o lubrificante na ponta da algalia
11- Colocar a algalia
12- Com a seringa colocar agua bidestilada (10cm3)

Como desobstruir a algalia


Encher uma seringa de 100cm com SF
Retirar o saco coletor e colocar na mesma entrada a seringa
Injetar o soro fisiológico
Verificar quando deixa de haver resistência
Se não funcionar, temos de realgaliar

Colheita asséptica de urina


algaliado – clampar com a pinça e esperar 1h, desclampa-se e deixa-se sair os
primeiros 5 a 10cm para fora e depois coloca-se a ponta num recipiente esterilizado
não algaliado- com uma compressa molha em cetrimida lava-se o meato e pedimos
ao utente para uma primeira tentativa de modo a retirar os microrganismos e
depois posteriormente pedimos que a micção seja efetuada para dentro de um
recipiente estéril

Oxigenoterapia
O2 a mais: rubor facial, mal estar, bradipneia, cefaleias
O2 a menos: astenia, confusão mental, cianose e taquipneia

Sonda nasal
Visa administrar concentrações baixas e moderadas de O2
Cuidados a ter com a sonda: Mudar de 24/24h, os adesivos devem ser mudados
todos os dias; Ver se há ferimentos nas narinas; Ter cuidado com o deslocamento do
cateter.
Mascara de venturi
É o método + seguro e exato para libertar a concentração necessária de O2. O O2
mistura-se com o ar vindo das aberturas laterias para obter a diluição pretendida.
Quantidades + exatas. A mascara administra O2 diluído com o ar e está humidificado
Óculos nasais
Quando o doente necessita de 1 concentração media/baixa de O2 puro
Aspiração de secreções
A pressão de aspiração não deve ultrapassar:
60-80 mmHg para crianças com menos de 1ano
80-120 mmHg para crianças entre 1 a 8 anos
120 a 150 mmHg para os adultos
80 a 120 mmHg mais de 75 anos
A duração de cada aspiração não deve ultrapassar os 13 segundos
Para permitir a aspiração do brônquio esquerdo, roda-se a cabeça do doente para o
lado direito, alinhando o queixo com o ombro direito. A aspiração do brônquio
direito faz-se de forma inversa
Entubação Nasogástrica
Não se deve utilizar a ENG:
Situações de ileo-paralitico (sem movimentos peristálticos): grandes queimaduras
Obstrução a nível intestinal
Estenose pilórica- estreitamento do piloro

Material
Tabuleiro
Sonda nasogástrica
Luvas descartáveis
Adesivo para fixar
No caso de aspiração um saco coletor
Estetoscópio ou papel azul tornesol
Seringa de 100 cm3
Lubrificante

Técnica
1-cabeceira elevada- semi-fowler
2-Dizer ao doente o que tem e depois dizemos o que vamos fazer, pedindo a sua
colaboração, dizer para resistir ao vomito e pedir para ir engolindo.
3- Calçar as luvas
4- Medir a sonda (nariz-lobo da orelha-apêndice xifoide)
5-Colocar o lubrificante
6- Introduzir a sonda com os mesmos princípios da oxigenoterapia à 1º resistência,
2º resistência, vómito, retirar a sonda 0,5cmpara estabilizar o doente
7- Colocar o doente em hipoextensão da cabeça para fechar as vias respiratórias
8-Pedir para engolir e empurrar a sonda simultaneamente

9- Se não houver colaboração:


- Deixar descansar para parar o reflexo de vómito
- Dar agua para estimular a deglutição
- Ver a boca do doente
10- Por a seringa na sonda
11- Por o estetoscópio no apêndice xifoide
12- Empurrar o ar
13- Ouvir borbulhar
14- Papel nos bebes- aspirar suco gástrico e ver se o papel fica vermelho

Complicações da entubação
Mecânicas (diretamente associadas á entubação)
Obstrução da sonda- diluir com a sopa e empurrar com a seringa
Ulcerações a nível da asa do nariz
A sonda não estar no tubo digestivo e estar na árvore respiratória
Metabólicas (uso da entubação)
Diarreias
Náuseas e Vómitos- diminuir a quantidade
Cuidados de manutenção:
Estar alerta para complicações
Mudar adesivo todos os dias
Mudar a sonda de 10 em 10dias
Lavar a boca do utente
Cuidados a ter:
Observar a quantidade e o aspeto
Uma vez por turno devemos mobilizar a sonda para que esta possa apanhar alguns
sucos e porque devido a corrosão esta pode vir a colar às paredes do estomago
Enema de limpeza
Introdução de uma solução aquosa a nível da ampola rectal e colon descendente.
Utilizado em situações de obstipação e limpeza da parte terminal do intestino e
ampola rectal, para se fazerem ECD
Material
Tabuleiro Arrastadeira
Irrigador e respetivo suporte Papel higiénico
Tubo de ligação e torneira Preparação da solução aquosa
Sonda de enteróclise Adulto 1000-1300 criança 250-400 cm3
Lubrificante Água tépida misturada com gordura
Resguardo Adicionar 20 cm3 de vaselina
Técnica
1- Explicar a técnica e para que serve
2- Destapar o doente o mínimo possível
3- Colocar o doente em decúbito lateral esq.
4- Fletir a perna direita
5- Colocar resguardo e arrastadeira
6- Por a sonda 7 a 10cm no adulto, 4 a 7cm na criança
7- O irrigador deve estar 30 a 45cm acima do nível do recto
8- Abrir a torneira, o irrigador deve demorar cerca de 5 a 10 min. A esvaziar. Se a
água não correr:
- Cólicas- reduzir a velocidade do enema ou paramos e tentamos mais tarde
- Se a água não baixar, devemos aumentar a altura do irrigador
- Se não funcionar mobilizamos a sonda
- Se sair muita água poe- se a sonda mais para dentro
- Se o doente não aguenta, baixamos o ritmo ou o enema este é retirado
9- Reter o enema durante 5 a 10 minutos
10- Por vezes o enema fica retido e por isso deve-se: por mais água
11- Colocar 1 sonda de enteróclise e deixar la ficar

Posicionamentos
Objetivo
- Proporcionar conforto e bem-estar
- Manter o equilíbrio músculo-esquelético, alinhando os vários segmentos
- Prevenir deformidades
- Prevenir contraturas e atrofias musculares
- Facilitar a respiração e a drenagem brônquica
- Garantir a integridade cutânea, a nível das proeminências ósseas
- Prevenir a estase venosa
- ↓O tempo de internamento, por complicações originadas pela imobilidade
- Alternar o campo visual do utente

Prevenir ulceras de pressão


1- Variando as posições de 2/2h, massajar as zonas de pressão
2- Verificar se há zonas de pressão
3- Proteger as zonas de pressão
4- Atenção aos magros e aos obesos
5- Alimentação
6- Hidratação
7- Lençóis bem esticados
8- Pele limpa e seca
9- Pequenos objetos
Ligaduras
Volta circular- áreas pequenas
Espiral- ligadura elástica, por norma básica. A passagem da seguinte sobrepõem
sempre a meio da anterior
Volta em 8- imobilização de articulações
Proteger as proeminências ósseas com algodão cardado
A direção deve ser a da circulação venosa
Nunca ligar 2 superfícies de pele em contacto uma com a outra sem as isolar
previamente com algodão ou gaze (ex. entre dedos, axilas)
Quando se colocam ligaduras nas articulações, aplicar a ligadura com a articulação
em ligeira flexão quando não se pretende imobilizar
Nas ligaduras dos membros, sempre que possível deixar a descoberto uma porção
das extremidades
Durante a execução da ligadura e após a sua aplicação perguntar sempre ao doente
como se sente. Em caso de doentes inconscientes e crianças deverá fazer-se uma
observação constante e cuidada
Circulares Obliquas ou espirais Cruzadas Recorrentes Espiga
Cabeça Tronco Omoplatas Cabeça Ombro
Pescoço Membros Cotovelo Mãos Polegar
Tornozelo Punho Pés Virilha
Cintura Joelho Amputações
Tronco Períneo e Pé
Espiral de um dedo da mão Cruzado do joelho
Espiga do polegar Espigado do MI
Cruzado posterior e anterior Espiga do MS
Espiga do antebraço Leque do calcanhar
Circular do antebraço Leque do cotovelo
Cruzado anterior e posterior Ligadura suspensora do escroto
Espiga do ombro Ligadura de Gerdy e/ou Velpeau
Ligadura de entorse Cpacete de hipocrates

Cuidados ao morto

Lençol na diagonal
Tirar cateteres, sondas e algalias. Os pensos ficam e podem ser reforçados
Verificar a higiene do corpo e fazer se necessário
Tapar todos os orifícios naturais com algodão
Colocar ligaduras na boca, braços e pernas
Colocar a etiqueta na perna
Enrolar o corpo no lençol segurando com adesivo e colocar a segunda
etiqueta
O corpo deve ficar totalmente envolvido pelo lençol
Colocar os bens materiais num saco preto ao espólio do correspondente
Avisar família
Cateter venoso central
Apos proceder a lavagem das mãos, deve avaliar os sinais vitais. O doente deve ficar
em decúbito dorsal, de forma a que os ombros “caiam” para trás e façam subir a
clavícula. Realizar a tricotomia, preparar o sistema e expurga-lo e posteriormente
colocar o adesivo e avaliar os SV
Complicações
Imediatas: Traumatismo local, Hematoma, Embolia gasosa, Pneumo-hemotorax
Tardias: Trombose venosa, Obstrução do cateter, Infeção localizada/sistémica

Avaliação da pressão venosa central: Padrão 8 a 12 cm3 H2O


Consiste na medição da pressão sanguínea na AD ou veia cava superior
Material:
Soro fisiológico Torneira 3 vias
Sistema de administração de soro Prolongamento
Régua de PVC (manómetro de agua)
Material para nivelar o ponto zero da escala com o nível da AD: Régua comum
Procedimento
Posicionar o doente ou a cabeceira elevada até 30º
Colocar a régua fixa ao suporte de soros de modo a que o zero fique a nível da AD
Preencher o sistema da régua virando a torneira de 3 vias de maneira a que o SF
preencha a régua até 2/3 acima do nível esperado que o valor de PVC, isto
interrompendo o fluxo de líquidos
Interromper o circuito da régua para o sistema de perfusão, rodando a torneira no
sentido régua-doente
Aguardar a descida do SF na régua até que se estabilize indicando o valor da PVC. Se
houver oscilação regista-se o valor mais elevado
Reposicionar a torneira de 3 vias de modo a que se interrompa no sentido régua-
doente e que permite a perfusão
Proceder ao controlo do ritmo da gota de acordo com a prescrição
Posicionar o doente, Providenciar arrumação do material e lavagem das mãos

Drenagem Torácica
Os drenos torácicos são inseridos no espaço pleural para remoção de líquidos e/ou ar e,
consequentemente, reinstalar a pressão negativa intrapleural e permitir a reexpansão da
totalidade ou parte do pulmão colapsado
Utiliza-se pneumotórax; Hemotórax; Hemopneumotórax; Derrame pleural
Remoção de ar- parede torácica anterior, ao nível do 2º ou 3º espaço
Remoção de líquido- colocados na posição inferior da cavidade torácica, ao nível do 6º,7º ou 8º
espaço
A drenagem torácica pode fazer-se de 2 formas: ativa e passiva
Explicar ao doente em que consiste o procedimento a que vai ser sujeito
Preparar o sistema de drenagem torácica e colaborar na inserção do tubo
Verificar se o tubo mais longo esta submerso 2cm de liquido. Se estiver menos de 2cm
mergulhado, pode haver entrada acidental de ar, se estiver mais mergulhado há uma maior
dificuldade em expelir o ar devido á diferença de pressão
Observar o funcionamento do sistema de drenagem através da oscilação do líquido no tubo
Qd não há oscilação do líquido no tubo deve verificar:
- Tubos dobrados
- “Mungir” suavemente o tubo
- Mudar o doente de posição
- Pedir ao doente que inspire profundamente ou tussa
- Verificar as conexões para nos assegurar-mos que o sist. Está hermético
Marcar o nível inicial do líquido no frasco para avaliação posterior da quantidade drenada
Manter sempre 2 clampes na cabeceira da cama do doente, para clampagem em caso de
necessidade
Clampar os tubos de drenagem apenas em situações de emergência
Nunca levantar o frasco de drenagem acima do nível do tórax do doente
Manter o frasco drenagem fixo num suporte da camado doente
Ao fazer a mudança do frasco de drenagem deve-se:
- Explicar ao doente o que vai ser feito
- Preparar o novo sistema de drenagem
- Clampar o dreno torácico apos a expiração, colocando os dois clampes perto do local de
inserção e em posições opostas
- Substituir o sist. de drenagem e desclampar o dreno torácico. Verificar se o sist.de drenagem
esta funcionante
- Marcar o nível do selo de água - Realizar penso do local de inserção dos tubos
Cardiologia
Crise hipertensiva: situação clinica em que a hipertensão se associa a danos
irreversíveis em órgãos vitais, e representa uma ameaça para a vida, após um curto
período de tempo. Uma pressão diastólica superior a 130mmHg é, habitualmente,
designada como hipertensão grave.

Insuficiência cardíaca: Estado fisiopatológico no qual uma alteração da função


cardíaca é responsável pela incapacidade do coração em bombear um volume de
sangue proporcional ao retorno venoso ou às necessidades metabólicas dos tecidos.
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma sobrecarga circulatória secundária á
IC e uma sobrecarga de fluidos que surgem em consequência de mecanismos
compensatórios. As manifestações clinicas da IC resultam da hipoperfusao dos
tecidos e da “congestão” dos órgãos.
- Insuficiência ventricular esquerda: Taquipneia, Taquicardia, Tosse, Crepitação
de ambas as bases pulmonares, ↑ da pressão artéria pulmonar, Hemoptise,
Cianose, Edema pulmonar, Fadiga, Dispneia, Ortopneia.
-Insuficiência ventricular direita: Edema periférico, Hepatomegália,
Esplenomegália, Ascite, Ingurgitamento jugular, Aumento da pressão venosa central,
Hipertensão pulmonar, Fraqueza, Anorexia, Aumento de peso.
-Tratamento: Diuréticos, Digitálicos, Agentes inotrópicos positivos como a
dopamina e a dobutamina.

ANGINA DE PEITO: A angina é a resposta sensorial a uma falta transitória de


oxigénio no miocárdio. Não constitui uma doença sendo antes um sintoma de
doença coronária. Varia de 30 segundos a 30 minutos. Esta dor alivia com
nitroglicerina sublingual, habitualmente entre 45 segundos a 5 minutos após a
administração. Define-se angina estável, instável ou Angina variante ou de
Prinzmetal
ENDOCARDITE: A endocardite infeciosa resulta da infeção de uma vegetação de
fibrina e plaquetas na superfície do endotélio cardíaco por um microrganismo.

ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO:


Termo utilizado para descrever danos celulares irreversíveis e necrose do miocárdio,
secundário a uma diminuição súbita ou interrupção do aporte sanguíneo coronário a uma
determinada área do miocárdio. O enfarte atinge com mais frequência o ventrículo
esquerdo e a necrose do miocárdio deve-se principalmente à oclusão de um ou mais vasos
coronários. A aterosclerose é responsável pela maioria dos enfartes do miocárdio, já que
provoca o estreitamento do lúmen dos vasos e a redução do fluxo sanguíneo, com a
consequente diminuição do aporte de oxigénio ao miocárdio. A área do miocárdio onde
ocorre morte celular e necrose muscular é denominada zona de enfarte (à medida que se
evolui para a cura, estas células são substituídas por tecido cicatricial). A zona de enfarte
encontra-se envolvida por uma área de tecido danificado mas potencialmente viável,
denominada zona de lesão. A zona mais externa é a zona de isquémia, que é constituída
por células viáveis. Apesar da repolarização desta zona estar afetada, pode tornar-se
normal.

Manifestações clínicas: Dor torácica prolongada e intensa, que se associa a náuseas,


vómitos e diaforese, Esta dor, com duração igual ou superior a 30 minutos, localiza-se na
região pré-cordial esquerda ou subesternal. A dor pode ser descrita como a mais intensa
alguma vez sentida pelo indivíduo. A dor pode irradiar para as costas, pescoço, maxilar ou
braço esquerdo. A dor não cede ao repouso nem aos nitratos. Taquicardia, Bradicardia,
Hipotensão, Dispneia, Inquietação/agitação/ansiedade/agressividade.

Tratamento do enfarte do miocárdio: Os principais objetivos do tratamento do enfarte do


miocárdio são aliviar a dor, controlar as disritmias e preservar o miocárdio. As primeiras
seis horas após o início da dor torácica constituem o período crucial para a recuperação do
miocárdio. Reperfusão da área de enfarte com trombólise intravenosa ou intracoronária,
PTCA de urgência ou cirurgia de bypass das artérias coronárias

CHOQUE CARDIOGÉNICO: Sempre que se verifica uma perda funcional do miocárdio


superior a 40%, desenvolve-se um síndrome caracterizado por: Hipoperfusão, Hipotensão,
Diminuição ou ausência de débito urinário, Obnubilação, Sudorese, Palidez, Taquicardia.
Estamos perante uma situação de choque cardiogénico.
ECG
Sistema de condução: O nódulo sino-auricular é considerado o «pacemaker» natural
do coração por ter o mais elevado grau de automatismo ou ritmicidade cardíaca
intrínseca. Estrutura fusiforme e localiza-se junto à raiz da veia cava superior, na
parede posterior da aurícula direita. A despolarização auricular dá-se, não só célula a
célula, mas também, por quatro feixes condutores:

Feixe de Bachaman – dirige-se para a aurícula esquerda;


Vias internodiais – dirigem-se ao nódulo aurículo-ventricular;

HOLTER: A monitorização de Holter, também conhecido como eletrocardiografia


ambulatória contínua, é uma técnica que regista o eletrocardiograma dos doentes,
enquanto desenvolvem as suas atividades habituais.

ELECTROCARDIOGRAMA DE ESFORÇO: Criada uma situação que provoca esforço ao


doente, ao mesmo tempo que é impresso um ECG em intervalos de 1 minuto. A
prova de esforço termina: Cansaço, se ocorrerem sintomas (dor torácica, dispneia,
tonturas, etc.), se surgirem alterações significativas no ECG, hipotensão ou
hipertensão.

Um ECG de 12 derivações consiste em 6 derivações standard dos membros e 6


derivações torácicas.
Amarelo: BE; Vermelho: BD; Preto e verde: um de cada pé ou do mesmo lado.
V1: vermelho - 4º espaço intercostal no bordo direito do esterno
V2: amarelo - 4º espaço intercostal no bordo esquerdo do esterno
V3: verde - equidistante entre v2 e v4
V4: castanho – Mamilo; 5º espaço intercostal, na linha média clavicular esquerda
V5: preto - linha axilar anterior, na mesma linha horizontal que v4
V6: roxo - linha axilar média, na mesma linha horizontal que v4

O que antecede a P, é o nódulo sino auricular, a P é a aurícula a contrair, do pico da P ate a


onda PR, nódulo AV, representa o tempo que o impulso leva do NS até ao NAV. O que
precede a Q feixe de Purkinje, QRS, ventrículo a contrair, T é a repolarização dos V.

Onda P: Despolarização (contração) das aurículas.


A frequência sinusal normal oscila entre os 60 e os 100 bpm; Frequências inferiores a 60 bpm:
bradicardia; Frequências superiores a 100 bpm: taquicardia. A regularidade ou não do ritmo
cardíaco (distância entre os sucessivos complexos) pode ser sugerida pela simples
observação.

Complexo QRS: Despolarização dos ventrículos. É fundamental a avaliação da sua largura;


Quando o QRS é estreito significa que é de origem supraventricular e que o miocárdio
ventricular foi ativado por um estímulo normalmente conduzido; Quando o QRS é largo pode
ser de origem supraventricular na presença de um transtorno na condução intraventricular ou
de origem ventricular; Em condições normais a cada onda P deve seguir-se um QRS.

Onda T: Repolarização (relaxamento) dos ventrículos.


A bradicardia sinusal inferior a 60 batimentos por minuto.
A taquicardia sinusal superior a 100 batimentos por minuto.
Passos para ler um ECG:
1. Procurar ondas P: são iguais? Seguida de um QRS? Formato e frequência da P.
2. Ritmo: Regular ou arritmia
3. Calcular as Frequências A e V: numa faixa de 6s, conta-se os complexos e multiplica-se por
10. Ondas R-R rítmicas.
4. Verificar intervalos: Intervalo PR (.12 a .20); QRS: (.04 a .10); QT (.32 a .4)
5. Eixo; Hipertrofia; Enfarte (lesão: ST elevado; Enfarte: Q tem a largura de uma quadricula;
isquémia: T invertida emv2 e v6).

DISRITMIAS: Disritmia pode ser definido como qualquer perturbação do trajeto normal da
condução cardíaca. A primeira coisa a observar numa tira de ritmo é a frequência ventricular.
Num coração saudável, as frequências auricular e ventricular são iguais, o que não acontece
na maioria.
DISRITMIAS AURICULARES: As disritmias auriculares têm origem num foco ectópico (que não
o nódulo sinusal) localizado na aurícula. O impulso ectópico dá-se prematuramente, antes do
que competiria ao impulso sinusal. Normalmente, a onda P prematura origina um QRS
normal. Esta onda P é quase sempre diferente da onda P sinusal, surgindo muitas vezes
invertida.
EXTRASSISTOLES AURICULARES: As contrações auriculares prematuras são batimentos
isolados e precoces, originados num foco ectópico auricular, mantendo-se o ritmo de base,
geralmente sinusal. A frequência auricular, é de aproximadamente 150 a 250 bpm. O ritmo
regular é interrompido por uma onda P prematura e de configuração normal. Se o impulso
chegar ao nódulo auriculoventricular depois de este se encontrar completamente
repolarizado, será conduzido para os ventrículos. Se, por sua vez, estes estiverem também
repolarizados, a condução dar-se-á normalmente, registando-se no ECG um QRS normal.

TAQUICARDIA AURICULAR PAROXÍSTICA: Interrupção repentina do ritmo sinusal devido a


um foco ectópico que dispara repetitivamente 150 a 200 vezes por minuto e que
normalmente pára de uma forma tão repentina como começou. O ritmo é perfeitamente
regular, pois todos os batimentos são iniciados pelo mesmo foco.
TAQUICARDIA AURICULAR MULTIFOCAL: Numerosos focos irritáveis que disparam
intermitentemente, gerando o impulso. A frequência auricular é superior a 100 batimentos
por minuto, embora geralmente não exceda 160. A característica que permite distingui-la no
ECG, é a existência de, pelo menos, 3 formatos diferts de onda P, indicativos de, no min, 3
diferentes focos ectópicos.

FLUTTER AURICULAR: Causado por um trajeto circular fixo, através da qual a onda de
despolarização se desloca continuamente. A frequência auricular do flutter varia entre 250 e
350 batimentos por minuto. Nesta freq, perde-se a individualização das ondas P, que se
fundem umas nas outras dando origem a um padrão dentado.

FIBRILHAÇÃO AURICULAR: Quando na aurícula vários pontos disparam espontânea e


rapidamente, torna-se impossível a propagação organizada da despolarização e surge F.A.
Pequenas porções musculares são ativadas individualmente, provocando tremores na
aurícula e n 1 contração eficaz.

DISRITMIAS VENTRICULARES: Resultam de um foco ectópico no miocárdio ventricular. O


trajeto de condução ventricular não é utilizado e a onda de despolarização propaga-se célula
a célula, prolongando o complexo QRS para além de 0,12 segundos. Assim, é importante a
amplitude do QRS e não a sua altura, para o diagnóstico de uma ectopia ventricular.

EXTRASSISTOLES VENTRICULARES: É um impulso ectópico isolado originado nos ventrículos.


Algumas são muito pequenas em altura mas têm amplitude superior a 0,12 segundos. A
forma do QRS é variável, dependendo da localização do foco ectópico. Em geral as disritmias
ventriculares têm implicações mais sérias que as auriculares e só raramente ocorrem em
indivíduos saudáveis. Uma extrassistole ventricular tem origem numa célula ventricular que
por qualquer razão se tornou anormalmente permeável ao sódio e que por isso atinge o
limiar de despolarização antes de receber um impulso vindo do nódulo sinusal. Uma vez
atingido o limiar, a célula despolariza automaticamente, iniciando a despolarização de todo o
ventrículo. Normalmente o impulso não é conduzido retrogradamente pelo nódulo aurículo-
ventricular, razão pela qual o nódulo sinusal não é afetado e continua a despolarizar as
aurículas, produzindo uma onda P normal.

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR: A fibrilação ventricular é o resultado de uma rápida descarga de


impulsos, de um ou de múltiplos focos ventriculares, incapacitando os ventrículos para uma
resposta completa e efetiva. Estes apenas vibram, não impulsionando o sangue para a
corrente sanguínea. Sem ejeção de sangue, não há pulsos palpáveis nem sons cardíacos
audíveis. No ECG, a fibrilação ventricular surge como uma ondulação grosseira da linha.

Bloqueios Cardíacos são bloqueios elétricos que detêm a passagem de estímulos elétricos:
Normalmente, o nódulo SA reflua a despolarização elétrica do coração. A partir dele, o
impulso propaga-se pelos trajetos inter-nodais até ao nódulo AV, onde o impulso é atrasado
para permitir a contração A antes que seja conduzida ao feixe de His, seus ramos e rede de
Purkinje. Clinicamente, a capacidade de condução do nódulo AV é avaliada pela medição do
intervalo P-R e pela relação entre as ondas P e os complexos QRS. O intervalo PR normal,
medido entre o inico da onda P e o início do QRS, varia de .12 a .20.
BLOQUEIO SINO-AURICULAR:
Ocorre no nódulo SA e faz com que o marca-passo pare temporariamente, pelo menos por
um ciclo, retomando de seguida a sua atividade de estimulação. As ondas P são idênticas
antes e depois do bloqueio. Causas: isquémia perto do nódulo SA; Intoxicação
medicamentosa

BLOQUEIO AURÍCULO-VENTRICULAR
O bloqueio AV retarda o impulso A ao nível do nódulo AV, produzindo uma pausa maior que
a normal antes da estimulação dos V. Assim, a pausa normal de um décimo de segundo entre
a despolarização auricular e a estimulação do nódulo AV, aumenta. Quando este é
estimulado, a despolarização prossegue normalmente. No ECG, o atraso produzido pelo
bloqueio AV prolonga o intervalo P-R que se mede no começo da onda P até ao início do
complexo QRS. Este intervalo deve medir menos que um quadrado grande ou menos de 0.2s.
Quando se identifica um intervalo P-R prolongado, deve-se determinar o tipo de bloqueio AV
existente. A gravidade do bloqueio é identificada por graus.

O bloqueio de grau I verifica-se quando o intervalo PR se prolonga por mais de 0,20 segundos,
indicando atraso na condução. Todos os impulsos A são conduzidos aos V. Este tipo de
bloqueio não causa preocupações imediatas, mas requer uma vigilância da sua evolução.
Causa: Doença do sistema de condução; intoxicação digitalica; antiarrítmicos (aquinidina e
amiodarona) e EAM.
O bloqueio de grau lI, Este acontece, quando são necessários dois ou mais impulsos A para
estimular o nódulo AV. Aparece no ECG como 2 ou mais ondas P antes de cada complexo
QRS. O n. de impulsos A (P) necessários para estimular a resposta V (QRS), assim se trata de
um bloqueio AV2:1; 3:1; 4:1… - O Mobitz tipo I é caracterizado por um intervalo PR, que se
alonga progressivamente até a onda P deixar de ser seguida por um complexo QRS. Como
prevenção, pacemaker temporário. Causas: estimulação vagal, pós-Enfarte de miocárdio;
Medicação (Digitálicos, beta-bloqeadores…) - O Mobitz tipo I é caracterizado pela não
condução dos impulsos sinusais, apesar de apresentar intervalos PR constantes. Os
complexos QRS são geralmente alargados devido a um bloqueio do ramo fascicular. É mais
perigoso que o tipo I e progride frequentemente para bloqueio AV completo. Causas: EAM,
hipoxia, HTA, doença cardíaca isquémia.

Bloqueio dos ramos esquerdo e direito: Considera-se que existe um bloqueio de ramo
quando a duração do QRS é superior a 0,12 segundos.

ASSÍSTOLIA: Ausência da atividade elétrica;

Neurológico:
AVC: Situação de início brusco ou progressivo que corresponde ao aparecimento de sintomas
neurológicos causados pela interrupção de circulação sanguínea no cérebro, com o
consequente défice de oxigenação das células cerebrais. Basicamente existem dois tipos de
A.V.C., Isquémico e Hemorrágico. Cuja causa pode ser, Trombose cerebral, Embolia cerebral,
Hemorragia cerebral.
Sinais e Sintomas:
Náuseas e vómitos Alteração do estado e reatividade das pupilas
Cefaleias Desvio da comissura labial
Disartria Parestesias
Hemiparesia Convulsões
Incontinência de esfíncteres
Hipertermia
Alteração do estado de consciência com desorientação e/ou agitação que pode evoluir para a
inconsciência
Atuação:
Manter uma atitude calma e segura
Acalmar a vítima
Executar o Exame da Vítima na sua totalidade
Avaliar e registar os sinais vitais
Oxigenoterapia a 3 litros/minuto
Não dar nada a beber ou comer
Manter vigilância apertada m durante o transporte, estando calmo e seguro
Vítima em d. dorsal c/ a cabeça elevada a 30º mantendo a via aérea permeável
Se houver risco de vómito transportar em decúbito lateral para o lado oposto à hemiparesia
AIT – Perturbação transitória da perfusão durante tempo insuficiente para provocar enfarte.
Recupera progressivamente.
Arteriosclerose – processo patológico definido pela aterosclerose (processo), processa-se por
um enrijamento das artérias e formação das placas de ateroma (coágulos, gordura ou fibrina).
A sedimentação vai ↑ao longo dos anos.
Processo de Aterosclerose – traduz-se no aumento da dificuldade da passagem de sangue
entre as artérias, as paredes ficam cada vez mais rígidas conduzindo a um défice de passagem
de oxigénio. O ventrículo esquerdo tem que fazer mais força para vencer a resistência das
artérias que é maior, tem que consumir mais O2 e por isso aumenta a freq respiratória e
cardíaca (taquipneia). A pressão intracardíaca é maior (nos ventrículos) – hipertensão.
Embolia – Oclusão do lúmen de uma artéria por um corpo estranho em circulação. Provoca
isquemia cerebral.
Trombose – Oclusão do vaso se desenvolve no próprio local da oclusão. Placa de ateroma –
Arteriosclerose.

Exame Neurológico:
Abertura dos olhos: anisocoria (interrupção fibras); midríase unilateral: 1 hemisfério afetado
Resposta verbal
Resposta motora: avaliar o tónus muscular dos M; estímulos dolorosos; hemiparesias/plegias
Função Cardiorrespiratória

Cuidados de Enfermagem:
Manter as vias áreas desobstruídas: lateralizar a cabeça; prótese fora; aspirar secreções; Tubo
de mayo
Observar a função respiratória: relacionado com agravamento da lesão cerebral
Administrar oxigénio: hipoxia cerebral
Fazer colheita de sangue arterial para gazometria
Realizar o Exame neurológico
Avaliação dos SVs: Hipertensão e Hipertermia indicam aumento da PIC, AVC hemorrágico e
edema cerebral
Elaborar um Balanço Hídrico: previne o edema cerebral
Colocar SNG: pode haver ausência de reflexo de deglutição

PVP
Algaliação
Vigiar o funcionamento intestinal
Posicionar frequentemente o doente
Executar mobilizações ativas e passivas
Cuidados de higiene e conforto
Estabelecer uma comunicação adequada
Ensinar os familiares e amigos a comunicar

Sempre que exista hemorragia cerebral é necessário repouso no leito com plano da cabeceira
elevado a 30º.

Alterações Posturais:
Inclinação lateral da cabeça para o lado afetado com rotação para o lado são;
Membro Superior: Retração da omoplata; adução e rotação interna da escapulo umeral;
flexão do cotovelo; pronação do antebraço; flexão do punho; flexão e adução dos dedos.
Inclinação lateral do tronco para o lado afetado;
Báscula anterior da bacia;
Membro Inferior: Extensão da coxofemoral com rotação externa; extensão do joelho;
extensão e inversão do pé.

Padrão Antispástico – decúbito semi-dorsal ou lateral para o lado afetado para estimular a
sensibilidade profunda ou superficial.
Manter a cabeça alinhada com o corpo;
Protacção da omoplata;
Rotação externa e abdução da articulação escapulo-umeral
Extensão do cotovelo, punho e dedos com abdução destes
Supinação doa antebraço
Extensão do tronco com báscula posterior da bacia
Rotação interna e flexão da coxa, joelho e tornozelo.
C7; D12; L5; S5; C4 – D1 – acima tetraplégica
Agnosia: dificuldade em descodificar estímulos;
Anasognia: não reconhece a lado afetado;
Apraxia: perda da capacidade de realizar voluntariamente movimentos aprend;
Ataxia: perturbação da coordenação dos movimentos;
Hemianopsia: não vê metade do campo visual;

Cegueira cortical: tem os olhos abertos, diz que vê, mas vai contra os objetos;
Afasia: lesão no hemisfério esquerdo (dominante), ausência da fala;
Disartria: dificuldade na articulação das palavras;
Labilidade Emocional: Instabilidade comportamental;
Tónus Muscular: contração moderada e permanente do músculo-esquelético com a
enervação normal;
Hipertonia: do tónus muscular e manifesta-se por elasticidade ou rigidez;
Hipotonia: do tónus e manifesta-se por músculos moles e flácidos, sem resistência ao
movimento
Elasticidade: permite ao músculo voltar à fase inicial após ter sido esticado
Endócrino:

Diabetes Mellitus:
Diabetes Tipo 1 – destruição das células beta do pâncreas, levando a insulinopénia absoluta.
Autoimune Idiopática.
Diabetes Tipo 2 – insulinorresistência, com insulinopénia relativa, ou por um defeito secretor
predominante.
Sintomas da DM:
Hiperglicemia em jejum e pós-prandial
Poliúria
Polidipsia: Sede intensa.
Polifagia
Perda de peso.
Fadiga, irritabilidade, fraqueza e sonolência; Visão Turva

Hiperglicemia:
A glicose ultrapassa o limiar renal (160-180)
Urina com cheiro a cetona
Cetonúria
Cetonémia
Acidose e Desidratação
Perda de peso
Hipoglicémia:
Glicemia inferior a 45/50
Neuroglicopenia
Convulsoes
Confusão mental
Perda de consciência
Coma
Palidez, astenia, tremores, taquicardia, polifagia, suores.
No tipo I: Produção de corpos cetónicos por metabolizar proteínas. Podendo levar à
cetoacidose diabética
Hipoglicemia, 1 pacote de açúcar e depois 1 refeição lenta de HC. Se não deglute: Glucagon
SC ou soro hipertónico
Complicações:
Retinopatia diabética: lesão da retina
Nefropatia
Infeções e lesões dos tecidos ↓ da capacidade do sistema imunitário e a lesão dos
capilares a irrigação.
Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;
Hipertensão arterial e Dislipidémias;
Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
Doenças cardiovasculares/Macroangiopatia - angina de peito, ataques cardíacos e AVC
e M. Inferiores;
Infeções diversas e persistentes - boca e gengivas, infeções urinárias, infeções das
cicatrizes depois das cirurgias.

Tratamento:
Controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e dos lípidos; HbA1 Inferior a 1%
Vigilância dos órgãos mais sensíveis, como a retina, rim, coração, nervos periféricos,
entre outros; Bons hábitos alimentares, reduzindo o sal;
Prática de exercício físico;
Não fumar e cuidado com o álcool;
Cuidar da higiene e vigilância dos pés.

Tipo 1: Insulina;
Tipo 2: Magro: Insulina ou Sulfonilureias: Estimula a insulino-secreção (desde que o
pâncreas produza alguma)
Tipo 2: Obeso: Biguanidas (Metformina): Reduzem a insulinorresistência, associado a
Sulfonilureias/Insulina
Acarbose: atuam no delgado, atrasando a absorção dos HC, reduzindo a glicemia pós-
prandial.

Colesterol:
O colesterol é uma gordura produzida naturalmente pelo fígado. O funcionamento normal do
organismo, incluindo o fabrico de hormonas e vitaminas, sais biliares e parede celular, requer
pequenas quantidades de colesterol. No entanto, níveis elevados de colesterol depositam-se
no interior das nossas artérias o que faz com que o coração trabalhe em excesso para manter
a circulação. Conduzindo a HTA, aterosclerose (endurecimento das artérias), ou mesmo
enfarte do miocárdio.
Em relação ao colesterol no sangue, já sabe que deverá tentar mantê-lo em níveis pouco
elevados, idealmente até aos 200 mg/dl, mas estará bem até aos 220-230 mg/dl num
indivíduo de média idade, em particular se não existir outro fator de risco coronário
associado.

As medidas mais simples que deverá adotar relacionam-se principalmente com os seus
hábitos de vida:
Melhor o IMC, peso ideal em relação á sua altura,
Fazer exercício físico regularmente, e
Não fumar.
Deve-se evitar alimentos ricos em colesterol: carnes gordas, ovos e lacticínios.
Incluir mais peixe na sua dieta
Utilizar carnes mais magras como o peru e frango sem pele
Aumente o consumo de hidratos de carbono complexos.
Prefira o pão de farinha integral, cereais, massa, arroz, fruta e legumes.
Tomar a medicação prescrita;

Obesidade:
Riscos relativos:
Ligeiros: cancro da mama, pós-menopausa; quisto ovárico; alterações hormonais, diminuição
da infertilidade, dor lombar, risco anestésico, más formações fetais.
Moderado: Doença coronária, hipertensão, osteoartrite (joelho), hiperuricemia e gota.
Elevado: DM tipo 2; Doenças vesicular; Dislipidémia; insuliresistencia, dispneias e apneia do
sono.
Pré-Operatório:
Tempo que medeia a proposta para a cirurgia ate cerca de 48h antes da cirurgia.
-Promover a melhor condição física e psicossocial da pessoa
-Prevenir desconfortos e complicações pós-operatórias

Ensinos ao cliente:
-Exercícios respiratórios: respiração profunda e tosse
-Mobilização dos membros inferiores
-Mobilização total

1. Alimentação do doente (deve estar 8h em jejum)


2. Na véspera da cirurgia podem fazer-se enemas de limpeza
3. Dependendo da cirurgia fazem-se tricotomias
4. O doente toma banho
5. Colocar meias de contenção elástica – profilaxia de fenómenos tromboembolicos; da raiz
do pé ate à coxa.
6. Coloca-se soro em curso e administra-se a medicação necessária
7. O doente deve urinar antes de ir para o bloco (algaliar se necessário)
8. A cama deve ser feita. O resguardo deve ser colocado na cabeceira da cama porque podem
surgir pequenos vómitos
9. Verificar todo o processo clínico do doente
10. Avaliar os Sinais Vitais
11. Deve ser o enfermeiro. responsável pelo doente a levá-lo e a buscá-lo ao bloco
12. Normalmente os doentes vêm com frio pelo que se deve colocar 1 ou 2 cobertores na
cama
13. Todos os adornos dos doentes devem ser retirados e guardados, à exceção da prótese
auditiva que só se retira à entrada do bloco
14. Deve-se ter cuidado com o transporte do doente, este deve levar uma toca e camisa
aberta atrás 15. Dar uma última palavra de ânimo ao doente

Pós-Operatório:
-Ajudar o assistido operado a recuperar o equilíbrio fisiológico e psíquico.
-Os cuidados iniciam-se com a receção do operado até à preparação da alta
-Informar-se do que se passou com no BO
-Levar o doente para a enfermaria e observá-lo:
o Saber o posicionamento em que o doente nos chega e a razão
o Estado de consciência (sonolento, confuso, orientado, acordado)
o Características da pele (corada, suada, quente, fria, cianosada)
o Sinais Vitais: primeiras 2h – 15/15 min; após 2h – 30/30 min; e depois 4/4h ate às
24h pós-cirurgia.
o Prescrições necessárias o Entubações o Algaliações
o Cateteres (centrais ou periféricos)
o Observar a ferida operatória para ver a evolução da mesma ao longo do tempo
o Permeabilidade das vias aéreas (secreções, medo de respirar ou tossir – recomeçar
ensino da respiração e tosse)
-Registar todas as observações
-Posição do doente: decúbito dorsal com lateralização da cabeça, mais tarde poderá levantar-
se a cabeceira da cama (caso o estado do doente o permita)
-Observar calmamente o processo do doente
-Observar complicações, nomeadamente ao nível da ferida:
-Exsudado da sutura
-Aumento da temperatura (pode ser ou não sinal de infeção)
-Ao fim de 24 horas o doente faz o seu primeiro levante o que permite maior risco de
complicações respiratórias
-A primeira Micção; retenção e globo vesical; débito urinário (> 30 ml/h); balanço hídrico;
eliminação intestinal.
-Flebite nos cateteres
-Tolerância á ingestão hídrica e alimentar – esta é avaliada através da presença de náuseas e
vómitos e do retorno do peristaltismo gastrointestinal. A alimentação entérica após o retorno
do peristaltismo;
-Continuação da observação de todas as drenagens.
Bloco Operatório:
Enfermeiro instrumentista:
Confirmar o programa cirúrgico
Colaborar com enfermeiro Circulante na seleção do material que vai ser necessário
Preparar as mesas cirúrgicas
Responsabilizar-se pela técnica asséptica cirúrgica
Responsabilizar-se por todos os instrumentos, compressas, suturas, procedendo à sua
contagem
Ajudar a equipa cirúrgica a vestir-se
Colaborar na preparação do campo operatório
Proceder à conexão material estéril/não estéril
Conhecer os tempos operatórios para se antecipar às necessidades do cirurgião
Separar o material limpo do sujo e contaminado
Fazer o penso operatório
Retirar o material das mesas operatórias
Deixar a sala preparada para a cirurgia seguinte
No fim do turno repor todo o material consumido

Enfermeiro circulante:
Ver a limpeza das superfícies lisas, sistemas de iluminação e outros aparelhos
Colaborar no posicionamento do doente
Assistir a equipa cirúrgica durante a desinfeção e no vestir
Ajustar luzes, mesas de instrumentos…
Colocar o elétrodo neutro do electro cautério
Colaborar na desinfeção do campo operatório
Proceder à ligação dos aparelhos
Fornecer os materiais necessários ao enfermeiro instrumentista, com assepsia
Prevenir acidentes ao doente ou equipa cirúrgica
Colaborar na transferência do doente
Acondicionar, rotular e providenciar o envio dos produtos colhidos para análise
Preparar a sala para a cirurgia seguinte
No final do turno, colaborar na reorganização da sala e reposição de stocks, de modo a q
fique funcionante

Enfermeiro de Anestesia:
-Visita pré-operatória
-Conhecer as necessidades do doente e esclarecer eventuais dúvidas
-Verificar e testar o funcionamento dos aparelhos e equipamentos necessários à anestesia
-Providenciar a chegada do doente ao bloco
-Receber o doente na zona de transfer
-Identificar o doente
-Receber informações do enfermeiro do internamento
-Colaborar no transfer e posicionamento na mesa op.
-Proceder à monitorização e cateterismo venoso
-Preparar os fármacos a administrar durante a anestesia
-Rotular adequadamente as seringas
-Preparar o material para indução anestésica: Laringoscópio com lâmina adequada; Tubos
endotraqueais (estancamento cuff); Máscaras de diversos números e conexões; Tubos de mayo, de
acordo com o doente
-Fornecer todo o material necessário ao anestesista
-A administração de fármacos far-se-á à solicitação do anestesista e na sequência por este
determinada
-Efetuar todos os registos, de uma forma continua
-Durante a indução e manutenção da anestesia deve: Colaborar com o anestesista; Assegurar a
ventilação; Manter a permeabilidade das vias; Manter o silêncio na sala; Manter uma vigilância
intensiva; Efetuar registos
-Depois da intervenção deve: Colaborar no acordar do doente; Colaborar na mudança do doente;
Transmitir as informações necessárias ao enfermeiro de recobro; Assegurar a limpeza da sala e
equipamentos; Repor os stocks e preparar a sala para nova cirurgia.

Enfermeiro de recobro:
Posicionamento do doente
Ventilação e permeabilidade das vias aéreas
Presença de dor Pele (coloração, temperatura, humidade)
Mucosas (coloração e humidade)
Membros (edemas, coloração das extremidades)
Permeabilidade dos cateteres (venoso, arteriais, epidural)
Diurese
Penso operatório
Permeabilidade e funcionamento das sondas, drenos
Observação e medição dos produtos de drenagem
Observação contínua das funções vitais do doente
Efetuar registos
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO RECOBRO:
As complicações pós-operatórias devidas à agressão cirúrgica e ao ato anestésico podem
surgir de imediato ou numa fase mais tardia. Ao terminar a intervenção cirúrgica e a ida do
doente para uma unidade de recobro:
-Prevenir e tratar precocemente as complicações
Ajudar o doente a recuperar as suas funções normais, com o máximo de segurança e
conforto.
-Posicionamento: decúbito lateral ou dorsal com a cabeça lateralizada.
-Ventilação: administração de oxigénio por máscara ou sujeito a ventilação mecânica.
-Obstrução das vias aéreas: por queda da língua ou secreções
-Amplitude respiratória: capacidade em tossir
-Sinais vitais: monitorizar o traçado cardíaco, pulso, temperatura, tensão arterial, frequência
respiratória…
-Dor: características e localização
-Pele e mucosas: coloração, temperatura, humidade
-Membros: edemas, temperatura, coloração das extremidades
-Cateteres: garantir a permeabilidade dos acessos venosos e/ou arteriais.
-Diurese
-Penso operatório: seco, repassado, presença de drenos, características do líquido drenado
-Proporcionar segurança e conforto: explicando ao doente onde se encontra; posicioná-lo de
uma conforma confortável e segura prevenindo acidentes; controlar a dor, evitar que retire
drenos s sistemas de drenagem, entre outros.
-Função ventilatória: Permeabilidade das vias aéreas; Presença de secreções;
Características da respiração; Valores de gasimetria; Manifestações de insuficiência
respiratória
-Função cardiovascular: Traçado cardíaco; Características do pulso; Características da tensão
arterial; Coloração da pele e mucosas
-Função renal: Débito urinário; Características da urina
-Função metabólica: Glicémia capilar
-Balanço hidroelectrolítico
-Penso operatório
-Drenos: Fixação dos drenos; Características dos produtos drenados
-Efetuar registo

Renal:
Valores:
Urina: 750 – 2500 ml/dia; Anúria <100; Oligúria <400; Poliúria >3000
Glicose: <180 mg/dl
Proteínas: a excreção normal na urina é até 150 mg/dia. Ligeira <500; moderada
<3000; elevada >3000

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA – IRA


Diminuição da função renal; caracterizado pelo aumento da concentração de ureia e
creatinina (azotémia); e alteração do volume da diurese: Anúria <100; Oligúria <400;
Poliúria >3000

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA


Deterioração da TFG > 3 meses com progressiva diminuição da Clearance de
Creatinina, aumento da Creatininémia e Síndrome urémico

Oncologia:
Sete Sinais de Alerta de Cancro:
Alteração na função normal intestinal ou vesical;
Ulcera que não cicatriza
Hemorragia ou nódulo invulgar
Espessamentos ou nódulo da mama ou noutro local
Alteração na digestão ou Disfagia
Alteração óbvia numa verruga ou sinal
Tosse ou rouquidão persistente
Pediatria:
RN prematuro: RN nascido antes das 37s
RN Termo: RN nascido entre o início das 37s e final das 47s
RN pós-maturo: RN nascido após completar a 42s.
Aborto é só considerado quando tem 2 semanas incompletas.

DIARREIA: + comum: Vírus: Rotavirus; conduz à desidratação; Dor abdominal, vómitos e febre.
Dieta anti-diarreica: Água chalada, água de arroz, água de cenoura; Não dar leite; Papa (Nestum, cerelac,
Milupa) de arroz; 1 iogurte simples c/ açúcar por dia; Coca-Cola, 7up, sem gás; Arroz cozido, peito de frango
ou peru cozidos; Carne e peixe grelhados; Biberons: menor quantidade de leite adaptado que o habitual em
água de cenoura ou de arroz; Fruta cozida ou banana.
DOENÇA CELÍACA: A doença caracteriza-se pela intolerância ao glúten, umas das proteínas encontradas no
trigo, cevada, centeio e aveia. O glúten é constituído em 2 frações, glutenina e gliadina. Os indivíduos
suscetíveis são incapazes de digerir a fração gliadina, resultando um acúmulo de substância tóxica que lesa as
células da mucosa. Com o tempo surge atrofia das vilosidades reduzindo a superfície de absorção do intestino
delgado.
Manifestações Clínicas: Atraso do crescimento, nos 2 1ºanos de vida após a introdução de glúten nos cereais;
Irritabilidade; Fezes anormais (volumosas, pálidas, oleosas, fétidas); Distensão abdominal e Anemia (def. F)
APENDICITE AGUDA: dor abdominal; vómitos; febre; anorexia; distensão abdominal; diminuição ou ausência
dos sons intestinais; diarreia e irritabilidade.

SINAIS DE ALARME:
2 Meses: ausência de sorriso social
6 Meses: persistência dos reflexos arcaicos
18 Meses: exploração oral dos objetos não diz palavras com significado, lança sempre os objetos ao chão.
2/2,5 Anos: não junta 2 palavras de jogo simbólico
> 2,5 A: persistência de ecolalia

Reflexo de marcha: normal nas primeiras 4 a 8s. a sua persistência é anormal.


Reflexo de Gatinhar: desaparece por volta da 6ª semana
Reflexo de Babinski: estimulação da face plantar do pé a partir do calcanhar.
Reflexo de Moro: deixa-se cair a cabeça. Presente ate aos 3M. A sua persistência além dos 4M sugere lesão
cerebral.

Laringite estridulosa: Aerossol 1,2,3. (adrenalina, dexamentasona e SF), a 6L/min.

Obstetrícia:
Desconfortos:
1º T: Náuseas e Vómitos; Urgência Urinária; picadas nas mamas; Sialorreia; Congestão Nasal;
Fadiga; Corrimento;
2º T e 3º T: Pirose, edemas, varizes, Obstipação, Hemorroidas; Dores Lombares, Cãibras,
Lipotimias.

Complicações: Hipertensão, Pré-Eclampsia (HTA + edema + proteinúria, dps das 20s);


Eclampsia (convulsões ou coma dps dos sinais de pré-eclampsia); Diabetes Gestacional;
Infeções; Hemorragias; F. Rh-; Hiperémese (vómitos excessivos).

Auto exame da mama:


-Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas. Com os
dedos unidos, use a mão direita para apalpar a mama esquerda e a mão esquerda para a
direita. Procure caroços, alterações de consistência, secreções, ou saliências.
-Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita.
Inverta o procedimento para examinar o outro lado.
-Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos circulares.
Apalpe a metade externa da mama q, em geral, é mais consistente.
-Apalpe, agora, as axilas.
-Aperte o mamilo entre os dedos polegar e indicador e observe a presença de sangue, leite ou
pus.
Menopausa: A menopausa ocorre em media por volta dos 50 anos (45-5) e manifesta-se pelo
cessar da menstruação. Ocorre uma redução da produção de hormonas (estrogénios e
progesterona) e tem como sintomatologia:
Afrontamentos Irritabilidade
Suores noturnos Alterações de humor
Insónias Ansiedade
Dores de cabeça Nervosismo
Palpitações Redução da concertação
Mal-estar Fadiga
Secura vaginal Depressão
Terapêutica:

Equivalências Gotas: 1 Ml = 1 c = 1 cm3 = 15 gts;

Peros – branco
IV - vermelho
IM - verde
Sub-cutaneo - amarelo
Rectal – Azul
Vaginal – rosa

Equivalências
1 colher de sopa – 15cm3
1 colher de chá – 10cm3
1 colher de café – 5cm3

Subcutânea
Zona do deltoide – prega de 45º – aspiração
Zona abdominal – prega de 90º; não injectar na zona umbilical
Coxa – prega de 90º
Temos que verificar se picarmos um vaso, para tal puxamos o êmbolo da seringa e se
vier sangue é porque apanhamos um vaso. Se vier, puxamos ligeiramente a seringa e
mudamos de local e espetamos.

Antibioticoterapia:
AB de espectro reduzido atua num nº. Pequeno de bactérias. É mais restrito, menos
efeitos adversos na flora.

TSA – Teste Sensibilidade Anti-bacteriana.

8 Dias - Amigdalite
15 Dias – Infeções mais graves
Anos – Tuberculose

Mecanismos de Acão:
Bactericidas:
Modificação da Permeabilidade da Membrana – deixa de ser seletiva: Polimixinas
Inibição da síntese de ADN- não se forma, Acido Nalidixico
Inibidores da biossíntese do Peptidoglicano (Parede celular proteica): GRAM+;
Vancomicina/B Lactamicos
Inibição da síntese de ARN- a célula não cresce, rifampicina

Bacteriostático:
Inibição da síntese Proteica – Impede as ligações de AAC nos ribossomas;
Aminoglicosidos, tetraciclinas, Clorafenicol, Macrolitos; cladimicina; Acido fusidico,
espectinomicina
Farmacologia:
PARACETAMOL: doses elevadas (10-15g) superiores às doses terapêuticas produzem necrose
hepática
AINES: Analgésico (leve a moderado); Anti-inflamatório; antipirético; reduzem a agregação
plaquetar.
A célula lesada produz ácido araquidonico que produz acicloxigenase e a lipoxigenase
responsável pela formação da histamina (broncoconstrição). Os AINE inibem a ciclooxigenase,
enzima responsável pela produção das prostaglandinas (Processo inflamatório; contração
uterina e vasodilatação); Tromboxano (Agregação plaquetar e vasodilatação). A COX é uma
substancia que intervém através da enzima na produção destas. A COX1 é de estímulo
fisiológico, responsáveis pelas boas prostaglandinas que resulta na citoproteção GI, agregação
plaquetar e boa função renal. Se for inibida dá origem a dor abdominal, diarreia, ulceras e
hemorragia, IR e inibição da agregação plaquetar (efeitos indesejáveis do AINE). A COX2
induzida por estímulo inflamatório, produz PG responsáveis pela inflamação, dor e febre. Se
for inibida diminui a inflamação e dor e mantem a proteção gástrica.

ANTIANEMICOS: Vitamina B12 (afeta a síntese de mielina, podendo provocar alt.


neurológicas); Ácido fólico (a sua ausência precipita neuropatias mas sem alt. neurológicas) e
Ferro (melhor absorvido em sais ferroso em meio acido). São precisos estes 3 para estimular a
eritropoiese
ANTICOAGULANTE: Heparina: impede a conversão da protrombina em trombina. Se for
sódica é IV, com ação imediata e duração 3 a 4h. Cálcica: SC ao fim de 1h e +/- 8h de duração.
Fraxiparina: Heparina de BPM. Têm como antidoto o sulfato de protamina. Varfarina:
antagonista da vit. K, não pode ser utilizada em colheitas de sangue e tem como antidoto a
Vit.K1.
ANTI-HISTAMINCOS: Bloqueia os recetores H1, não interfere com a libertação da histamina
porque estas só têm efeito quando ligam aos recetores. H1: vasodilatação (↑permeabilidade
capilar); Broncoconstrição, ↑secreção, estimulação das fibras nervosas. H2: Secreção
gástrica. Profilaxia: reduzem a desgranulação dos mastócitos. Cromoglicato e Cetotifeno. A
Adrenalina é utilizada em situação de emergência (reação anafilática), antagonista α
(vasoconstrição) e β (estimulante cardíaco).

DIURETICOS: provocam ↓da reabsorção de Na e fica mais K+, logo ↑ a diurese. Da


ansa ascendente: Furosemida, Tiazidas: Hidroclorotiazida: são menos potentes, mais
efeito, hipocalcemia, cuidado com os digitálicos. Poupadores de potássio:
Espironolactona, fraco 3 a 4 dias, antagonistas da aldosterona. Osmóticos: Manitol:
muito potentes para situações de edemas cerebrais e IRA
BRONCODILATADORES E ANTIASMATICOS: SNP, estimula os recetores colinérgicos
(acetilcolina), Broncoconstrição. SNS: estimula os α-adrenérgicos (broncoconstrição) e
os β-adrenérgicos (Adrenalina e noradrenalina- broncodilatação) e dividem-se em β1:
coração e β2 brônquios. Histamina: Broncoconstrição. F: Agonistas adrenérgicos β2 –
salbutamol (broncodilatador); Anticolinérgicos (SNP, antagonista, broncodilatador)
Brometo de ipratropio, aerossol na DPOC, início lento de manutenção. Xantinas:
(broncodilatação porque atua no musculo liso, anti-inflamatório) Aminofilina IV,
Teofilina PO, agudo e Profil. Corticosteroides: (anti-inflamatório, reduzem o edema e a
secreção de muco, broncodilatador, simpaticomimetico dos β2 adrenérgicos)
Hidocortisona e prednisolona.
ANTITUSSICOS: Central, em caso de tosse seca, codeína, Clobutinol e Dextrometorfano;
Periférico, nos recetores do tato respiratório, Demulcentes (pastilhas e líquidos
espessos) e Expetorantes, reduzem a viscosidade da expetoração ou que facilitam a
sua remoção, reativam os movimentos dos cílios e estimula o surfactante pulmonar,
impedindo o colapso dos alvéolos, como os mucolíticos (fluidificantes, lise do muco,
bromexina, ambroxil e carbocisteina).
CARDIOTONICOS/DIGITÁLICOS: ↑ a contrariabilidade cardíaca (insuficiência cardíaca),
Ca+ contração cardíaca. Digoxina: Inotrópico positivo 36 a 40 de semivida, dias
alternados; ↓ K e Mg e ↑ Ca, o que favorece a toxicidade. Em caso de intoxicação,
suspender terapêutica, administrar K e ↓ o Ca.
ANTIARRITMICOS: depressores gerais do miocárdio, utilizados nas arritmias.
Amiodarona: bloqueia os recetores β, taquicardias; Verapamil: bloqueador dos canais
de Ca e Bloqueadores β.
VASOPRESSORES: Dopamina (urgência) e Etilfrina (hipotensão), simpaticomimetico
(vasoconstrição).
VASODILATADORES: Melhora a circulação quer a nível periférico e cardíaco.
Antianginosos (dilatam as veias coronárias): Bloqueadores β: reduzem a atividade
cardíaca/PA; Nitratos (mononitrato e Dinitrato de Isossorbido: dilatam os vasos
centrais e periféricos. A nitroglicerina dilata as artérias coronárias e tem efeito
imediato. Se a dor aguda persistir apos 2/3 comprimidos pode ser EAM, hospital. E
bloqueadores dos canais de Ca, são vasodilatadores, contração do musculo liso, ↓ PA.
ANTIHIPERTENSORES: O ↑ da TA:
- Ativação do SNS, por estimulação excessiva, por ↑ da adrenalina, ↑ β2,
vasoconstrição logo, ↑PA. Antagonista/Bloqueadores de β2: deprimem a ativação
simpática. Acebutolol (bloq. Recep. Β1 e propranolol (β1 e β2-asma?)
- Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona: ↓ TA- renina (rim) –
Angiotensina – IECA – Angiotensina 2 – ARA- Aldosterona (H. Antidiurética) – retem Na
- ↑ TA. IECA: inibição da enzima de conversão da angiotensina (captropril) e ARA:
antagonista dos recetores da angiotensina (losartan).
- Retenção de Na: Diurético
- Bloqueadores dos canais de Ca: vasodilatadores, contração do musculo liso, ↓TA.
Nifedipina (ef. Max vasodilatador e Min. Cardíaco). Verapimil (ef Mi. Vasodilatador e ef
+ cardíaco; bradicardia: CI na IC):
ANTIACIDOS: Basificantes (R. de neutralização); inibe a secreção acida; reveste a
cratera ulcerosa, tomadas 1 a 3h a seguir às refeições e ao deitar. Não reduzem o
volume de Hcl.
ANTIULCEROSOS: Bloqueadores H2 (secreção gástrica) da Histamina. Inibidores da
Bomba de protões: Omeprazol, inibe a produção de Hcl; Prostaglandinas; Protetores
da mucosa: Sucrafalto.
ANTIEMÉTICO: Metoclopramida e domperidona: 15 a 30min antes da refeição. Tem
efeito central e acelera o esvaziamento gástrico e acelera o transito intestinal.
EMÉTICO: Apomorfina, efeito central.

Vacinação:

HPV: vacina papiloma vírus- transmitido por via sexual. Marcadores 16 a 18:
responsáveis pelo cancro, e 6 a 11: responsáveis por lesões cervicais afins. É
necessário os 4 para evoluir para doença. Pode ser administrado a crianças depois dos
9 aos 15 anos e mulheres dos 16 aos 26 anos. O homem é portador. Cada dose custa
160,45 euros.
SOAP: subjetivo, observável/objetivo, avaliação, prestação
Planeamento familiar:
-Consulta de planeamento familiar-idade -DUM; TA
-Alterações ginecológicas-prurido, ardor -Peso e altura-IMC
-Menopausa
-Relações sexuais-ardor, desconforto -PNV
-Método contracetivo -Avaliação dos problemas obs.
-Ultima citologia
-Mamografia -Ensino em relação à citologia, -
Autoexame da mama autoexame da mama e menopausa
-Ciclo menstrual-fluxo sanguíneo -Encaminhamento para consulta
medica
Saúde Infantil:
-Consulta de saúde infantil-idade -Peso, estatura, perímetro cefálico
-Alimentação- introdução de alimentação, refeições diárias, ingestão de água
-Higiene corporal e higiene oral -PNV
-Sono e repouso-horas de sono e dificuldade em adormecer
-Eliminação vesical e intestinal -Desenvolvimento psicomotor-Mary S.
-Socialização c/adultos- c/ quem ficam nos tempo livres
-Visão e audição -Ensinos em relação a alimentação, higiene,
-Encaminhamento para consulta medica prevenção de acidentes

Saúde Materna:
-Consulta de SM: IG -Peso - DUM
-Queixas gerais -TA - DPP:DUM+7d+9M
-Desconforto/complicações de trimestre -Movimentos fetais
-Sono e Repouso -Glicosúria e proteinuria
- Eliminação - PNV e alterações
-Alimentação -Ensinos em relação ao trimestre e
-Higiene Oral próximos desconfortos

Exame físico

Estado mental Lucida;


Orientada
Discurso Coerente;
Linguagem percetível
Pele Cor rosada; Comum á raça
Temperatura apirético
Hidratada; Lisa; Consistente; Flácida; Comum à idade
Sistema Mobilidade limitada;
muscular Músculos flácidos; comum à idade;
Sensibilidade à temperatura;
Membros inferiores imobilizados e fletidos
Crânio Simétrico;
Sem lesões
Cabelo Distribuição normal da pilosidade;
Hidratado;
Coloração normal;
Cor escura com alguns cabelos brancos
Olhos Invisual;
Forma simétrica;
Brilhantes;
Pálpebras rosadas, húmidas e intactas
Nariz Simétrico
Exame físico

Boca Capacidade para falar; Sucção; Deglutição;


Língua simétrica, rosada e íntegra;
Gengivas rosadas e íntegras;
Apresenta 11 dentes; inadequados á mastigação;
Sensibilidade ao frio e ao quente,
Lábios lisos e rosados;
Mucosas rosadas, húmidas e íntegras
Pescoço Mobilidade total; Simétrico;
Sem cicatrizes; Sem rigidez
Abdómen Com tonicidade muscular normal para a idade;
Sem cicatrizes; Simétrico; Sem estrias
Tórax Simétrico; Sem deformidades
Mamas Ruborizado no espaço infra mamário; Simétricas;
Sem irregularidades ou cicatrizes; Mamilos com cor
rosada
Axilas Sem gânglios
Sistema
reprodutor Na menopausa
feminino
Região anal Maceração na região nadegueira; Anca com cicatriz de
úlcera de pressão
Pés Sem micose; Espaço interdigital íntegro
Unhas Unhas cortadas; Retas e lisas com crescimento
normal

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