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A mostrar mensagens de junho, 2014

Coisas boas que são como janelas.

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No ano ido de 2010, escrevi precisamente sobre este tema: as pequenas coisas boas, que são como janelas. Hoje, em fase de reflexões, introspecções, turbilhões e outros "ões" parecidos, parece-me interessante voltar a pegar nesta perspectiva. Porque as coisas boas são como janelas... trazem-nos a claridade e a clareza que nos falta, na lufa-lufa dos dias apressados. Abrem-nos um quadradinho pequenino por onde a luz passa, e incide naquilo que realmente importa. Ilumina o nosso coração nos momentos em que nos sentimos sem energia.  Acordar e ter o pai discretamente à minha espera, entabulando pequenas conversas e tarefas para se entreter enquanto me espera, para o simples prazer de ir beber um café com a filha, de braço dado. Ir com a mãe, braço dado Lisboa fora ( a nossa cidade), para ver montras, passear, alegrar os olhos, conversar como duas amigas. Dito isto, é inegável a ligação de mãe e filha, para quem nos vê passar, tal é a semelhança no jeito de andar e nos caracó...

Sonho - beliscão - acordar

Esta noite sonhei que te perdia. Foi tal o desatino que me perdi, dentro da minha própria cama. E olha que o espaço é tão pequeno, que dois corpos só lá cabem encaixados como peças de puzzle. Este jogo perigoso roubou-me o sono. Mas acho que era disso mesmo que eu andava a precisar: de abrir os olhos. É que ultimamente eu andava a convencer-me que o mundo gira à minha volta. No entanto, andava a sentir-me cada vez mais infeliz. Sabes, o problema é que no meu sonho, o mundo não acabou. Tu continuaste a caminhar e também eu, embora já não me amasses. Enquanto corrias para outros braços, ocorreu-me que correr é continuar a viver. E eu chorava. Mas chorar também é estar vivo... Neste sonho, eu não conseguia andar. Impedida de sair do sítio, obriguei-me a parar para pensar. Foi nesse momento, apesar do sufoco de todas estas coisas a acontecerem ao mesmo tempo, que olhei à minha volta. E pude finalmente contar as minhas bênçãos, como se costuma dizer. Porque quando não nos resta mais na...