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sábado, 14 de abril de 2012

A crise acabou!

No final de Janeiro tinha avisado. Depois voltei a alertar! No final do mês de Fevereiro constatei o óbvio: que os Portugueses estavam a morrer de frio... E fiz a correlação óbvia das mortes com as temperaturas.

Numa Sociedade dominada pelos argumentos aquecimentistas, os bobos da corte não tardaram em aparecer. O PCP acusou o Governo de ser responsável pela “morte antecipada de muitos portugueses”. O PS acusou o Governo "de provocar a morte de pessoas com idade avançada". O seu líder, José inSeguro, disse mesmo que "os especialistas que já vieram dizer que o número anormal de mortes não se deve apenas à questão dos vírus que são normais nesta altura do ano, e que podem estar associados a outras razões, designadamente de natureza social e económica". Mas o deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo foi mais longe, descobrindo o "vírus da austeridade" que "é responsável pelo aumento do número de mortes em Portugal"... Finalmente, especialistas em saúde pública associaram excesso de mortalidade à crise económica. Estas foram ainda assim pequenas amostras, pois foram muitas mais as barbaridades que se disseram por aí...

Assim sendo, e tendo por base esta imbecilidade colectiva, pode-se determinar o fim da crise, olhando para o gráfico abaixo. Ele é retirado do mais recente documento do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, e onde se verifica claramente que a crise, o vírus do João, e as medidas do Governo acabaram concerteza, pois o número de mortes está abaixo do que seria expectável para esse período:

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dying from cold

Portugal has had in the last weeks a big increase in the total number of deaths. As can be seen in the graph below (original here - in Portuguese), the last weeks have seen several hundreds of excess deaths in Portugal:


The graph shows the inconvenient truth that more deaths occur with the cold. Nothing really new, given the fact that this is observed in many countries around the world. And while people will continue dying, it really shows that the Global Cooling would have more impact than Global Warming. And that is especially true in Portugal, given the claim that 2011 was the 6th warmest year in 80 years, but no excess deaths occurred in the Summer out of the 95% confidence range.

These deaths have been attributed to two factors: the extreme cold that has been occurring in Portugal (and also Europe) and to the very high costs of energy in Portugal. Regarding this last factor, it is one of the main reasons why the Portuguese Economy has sank in the last years. In the last months, electricity costs have soared even more, with a VAT tax increase from 6% to 23% (now one of the biggest in Europe). An additional rise of 4% occurred at the beginning of this year. Even before this, official European statistics already ranked Portuguese electricity taxes the third highest in Europe (after Denmark and Germany), but some quick calculations reveal that almost certainly Portugal will have the highest cost of electricity in Europe, in 2012, considering the mean household income.

Despite all this, the Government is holding back cuts to the very generous feed-in tariffs given to wind and solar producers in Portugal! The only thing they have done is indefinitely suspending issuing licenses for new renewable energy projects, in the beginning of this year. Obviously, the producers are afraid that something more will be done. In the meantime, people associated with the alternative energy producers have come forward stating that the rises should be even bigger! Might be an incentive for people dying faster? Interestingly, it was not the Media that started talking about this, but the Health Minister, a clear symptom how inconvenient these deaths are for the Portuguese Media, mostly aligned with the Green movement.

Update: The number of deaths rose again last week, for the fourth consecutive week, to 3080, from 3030 the week before, as shown in the graph (data here - in Portuguese).

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sinusóide invertida das temperaturas

Pinto de Sá tem hoje um post, sobre as mortes pelo frio, que havíamos aqui abordado, com uma imagem que me chamou a atenção, e que está reproduzida aqui à esquerda. O original do gráfico foi publicado neste documento do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. O gráfico evidencia o número de mortes, em valor absoluto, por cada uma das semanas, desde a semana 40 de 2010.

O gráfico é espectacular porque evidencia como se morre em Portugal muito mais quando está frio do que quando está calor! O gráfico é uma sinusóide semelhante à das temperaturas, ainda que invertida! Por isso, da próxima vez que alguém tentar assustar com as mortes derivadas do Aquecimento Global, lembrem-se que há muitas mais mortes quando esse Aquecimento Global não acontece!

Actualização I: Segundo uma análise há dois anos, no blog Falar do Tempo, na Europa Portugal é o país onde há maior aumento de mortalidade no Inverno. No mesmo blog, há uma referência para 20 estudos deste fenómeno, altamente recomendáveis.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Morrer de frio em Portugal

Há uma notícia envergonhada a circular nos Media Portugueses. Imaginem só: é o Ministro da Saúde que disse aos jornalistas que se está a morrer de frio em Portugal! Não foram os jornalistas que descobriram a notícia; tão pouco a procuraram. Foi-lhes entregue de mão beijada por Paulo Macedo:

São dados revelados pelo Instituto Ricardo Jorge, que faz a monotorização apertada destes casos de mortalidade. Há um aumento em termos homólogos e o instituto está a descer mais a fundo na monotorização para sabermos as causas, se é do frio anormal ou de outro tipo de situações
(...)
o importante é que a situação foi detetada, está a ser acompanhada e vai ser alvo de uma análise, para que se descubram os motivos que originaram um pico anormal de mortalidade nas últimas semanas

Nada que não tenha sido anunciado... Segundo esta outra notícia do Jornal i, isto ocorre pela terceira semana consecutiva, sendo que entre 13 e 19 de Fevereiro registaram-se mais de 3000 mortes. Os hospitais estão entupidos com as doenças consequências do frio, como é o caso das gripes, pneumonias e complicações cardíacas. Segunda o relato do jornal i, a OMS diz que a falta de aquecimento das casas é um dos factores de risco, e aponta ainda dados segundo os quais em Portugal 44% das famílias com idosos não tem dinheiro para manter as habitações aquecidas adequadamente.

Porque é que isto tudo acontece? Os alarmistas dizem que o Aquecimento Global vai provocar mais mortes, mas porque é que elas acontecem com o frio do Inverno deveria ser uma pergunta a que eles deveriam responder! Segunda a Grande Investigação do DN, isto deve ser o tal problema do Ambiente que mata 45 portugueses por dia. Mas 45 x 7 dá apenas 315 mortes... Quanto aos Portugueses não aquecerem as casas, já sabemos todos quem são os culpados. Mas há aqueles que gostariam que houvesse mais gente a passar frio!

Esta notícia não é todavia uma novidade. Este tema da morte pelo frio é recorrente todos os anos no blog, como podem ver pelos seguintes exemplos (1) (2) (3) (4). Por isso, não me admirava que quando Paulo Macedo receber os verdadeiros motivos, que os mesmos sejam imediatamente enfiados na gaveta das Verdades Inconvenientes!

Actualização I: As funerárias confirmam o aumento anormal de mortos.
Actualização II: Um comunicado do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge refere que "a evidência científica, nacional e internacional, confirma que os períodos de frio extremo, assim como as epidemias de gripe, estão associadas a excessos de mortalidade"

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lâmpadas economizadoras com muitos problemas

Via Musings from the Chiefio descobrimos mais um conjunto de vídeos com Verdades Inconvenientes sobre as lâmpadas economizadoras. As queixas de saúde, o electro-stress, a electricidade suja, a presença de mercúrio, são abordadas nos vários vídeos abaixo. Os cinco primeiros são mais sérios, enquanto o último é mais humorístico...

É bom saber que os Media se começam a interessar pelo assunto! Temos abordado estas questões ao longo dos últimos anos, estando agrupadas na tag específica das lâmpadas economizadoras, mas são poucas as referências que chegam às pessoas que as utilizam. Eu, da minha parte, vou investigar as que tenho lá em casa. Entretanto, já açambarquei algumas lâmpadas incandescentes, antes que elas acabem...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ruído das eólicas


A energia eólica tem inúmeros problemas associados. Temo-nos aqui referido a isso repetidamente. Neste post dedicaremos alguma atenção aos problemas de saúde que derivam da exposição às turbinas eólicas. Eles são melhor compreendidos sobre os humanos, mas as implicações sobre os animais já existem, como até já aqui abordamos anteriormente.

No impacto das turbinas eólicas, assume particular importância o ruído. Quem já esteve próximo de uma turbina eólica, até acha piada. Mas repetidamente é outra coisa! A Drª Nina Pierpont, uma pediatra americana, e curiosamente uma ecologista militante, tem efectuado um levantamento dos efeitos nocivos que afectam as pessoas que vivem próximas dos aerogeradores. Os sons produzidos podem afectar a disposição das pessoas, incluindo problemas como insónias, dores de cabeça, zumbidos, vertigens e náuseas. As pessoas analisadas não registavam estes sintomas antes da operacionalidade dos aerogeradores, e afirmavam que tais sintomas desapareciam depois de vários dias longe desses locais. Pode-se pensar que as pessoas queixosas não gostam das eólicas, mas a verdade é que muitas haviam apoiado a sua instalação. Os estudos, que merecem a concordância de pares, estão até já traduzidos em livro, Wind Turbine Syndrome.

Felizmente, em Portugal, este problema do ruído tem menos expressão que noutros locais. No entanto, alguns começam-se a destacar, com este exemplo de Silves. E outros mexem-se, como é o caso da população da Igreja Nova (pag. 12/13), relativo ao parque eólico do Faião, do concelho de Mafra.

Mas quando temos propostas de colocar ventoinhas em ambientes urbanos, devemos todos ficar preocupados! Quando assim acontece, não há como reclamar... Segundo está página da CCDR-LVT, podemos reclamar na Entidade licenciadora da actividade (Direcção Geral de Geologia e Energia, Direcção Regional de Economia), na Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território, e na CCDR, ao abrigo do Regulamento Geral do Ruído – artigo 13º.