- Cogeração: 700 M€
- Garantia de Potência: 335 M€
- Mini-hídricas: 300 M€
- CMEC e CAE: 280 a 300 M€
- Eólicas: 100 a 200 M€
Agora, confronte-se isto com o que a ERSE definiu como Custos de política energética, ambiental ou de interesse económico geral e de sustentabilidade de mercados incluídos nas tarifas para 2012 (pag. 29 e 33), apenas para 2012:
- Sobrecusto da PRE: 1295 M€
- Sobrecusto das eólicas: 538 M€
- Sobrecusto da cogeração "fóssil": 428 M€
- Sobrecusto da cogeração FER: 107 M€
- Sobrecusto da PRE fotovoltaica: 59 M€
- Sobrecusto da PRE hídrica: 56 M€
- Sobrecusto das eólicas: 538 M€
- CMEC: 296 M€
- Sobrecusto CAE: 134 M€
- Garantia de Potência: 60 M€
Por aqui facilmente se percebe que isto são apenas cortezinhos! No maior sobrecusto de todos, a eólica, praticamente não se belisca: o corte até 2020 é menos de metade do sobrecusto que vamos ter que pagar apenas este ano! No total, o que eles pensam poupar até 2020 nem dá para pagar 80% das rendas, só deste ano!
Mas, enfim, mais cedo ou mais tarde, lá virá um corte maior! Como o corte que os investidores estão a fazer na EDPR, que hoje tocou finalmente nos 3 euros, na sua descida para Zero. E que Anthony Watts referenciou há pouco no WUWT, sobre o crash do Renewable Energy Industrial Index, da qual a EDPR faz parte.
Actualização: A EDP já veio dizer que estas grandes medidas beliscam apenas 2.5% dos seus lucros!!!