Se tudo correr bem, a partir do dia 21 esta minha ilustração vai a votos no site Mundo Funny da Throttleman.
Registem-se, por favorzinho, e BOTEM EM MINHEEEEEEEEEE!
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18 de junho de 2010
6 de maio de 2010
ao ataaaaaaaaaaqueeeeee!
Tenho saudades dos meus alunos e do meu enteado. Das brincadeiras típicas de rapazinho, em que tudo é horrível e assustador e assassino e eles são os super-heróis mais corajosos que já se viu.
Na loja. :)
Quero escrever histórias e ser ilustradora. Quero sim.
5 de maio de 2010
hehehehehe!
Mais um díptico pateta. O que eu me divirto sozinha...
O quadrinho de cima é para ficar mesmo inclinado! Coisa mai fofa.
E agora, ainda alguém me leva a sério?
Mais pormenores aqui.
4 de maio de 2010
eu e as moldurinhas
Hoje o meu café não estava bom para beber mas esteve óptimo para pintar.
Há dias em que tenho a certeza de que quando for grande vou ser ilustradora de histórias muito tontas.
Estes dois ratinhos também estão na loja. E a minha mente fervilha com mais ideias para dípticos.
29 de abril de 2010
vai passar
Para mim um bom colo não é fácil de arranjar - e não me refiro a tamanhos, que os meus melhores colos vêm de pessoas pequeninas.
Apesar da tristeza que me possa trazer, é tão bom saber que há quem recorra ao meu colo para se refugiar e chorar à vontade.
Ultimamente tenho-me visto a reconfortar pessoas de quem gosto tanto, que têm sofrido daquilo que é para mim a pior das dores.
Chorar ajuda, mas o melhor para aliviar a dor da alma é acreditar que vai passar. Porque passa.
Este desenho nasceu no meio de muitos rabiscos mas acabou por ficar como eu queria. Agora está numa moldurinha e vai directo para a loja.
Apesar da tristeza que me possa trazer, é tão bom saber que há quem recorra ao meu colo para se refugiar e chorar à vontade.
Ultimamente tenho-me visto a reconfortar pessoas de quem gosto tanto, que têm sofrido daquilo que é para mim a pior das dores.
Chorar ajuda, mas o melhor para aliviar a dor da alma é acreditar que vai passar. Porque passa.
Este desenho nasceu no meio de muitos rabiscos mas acabou por ficar como eu queria. Agora está numa moldurinha e vai directo para a loja.
14 de setembro de 2009
outro
Mais um desta série. Parece que estou preparada para deixar partir alguns dos meus quadros mais queridos.
Este foi o último trabalho que fiz após cinco anos de Desenho na faculdade.
Eu reprovei no primeiro ano de Desenho. Tive um 9. É irónico... em dezassete anos de escola, reprovei a uma única disciplina. Físico-química? Matemática? Não. Àquela em que aprendi e explorei aquilo que é hoje o que mais gosto de fazer. Desenhar.
Trabalhei exaustivamente a cara da Nhocas. Desenhava e apagava, desenhava e apagava, até me cansar. Já me sentia capaz de a desenhar de memória, então a necessidade de apagar o que tinha levado minutos ou horas a fazer já não me assustava. Pelo contrário. O acto de apagar tornou-se uma forma de expressão tão importante como o de riscar. Pude assim concentrar-me muito mais na importância do suporte - a colagem - e do espaço vazio na composição. Há coisas que só se aprende fazendo e repetindo dezenas de vezes.
Lembro-me que neste quadro o retrato esteve "concluído". Todos os pormenores da cara definidos. A orelha e parte do cabelo também. Depois peguei na borracha e apaguei sem medo (fascina-me a ideia de olhar para um papel em branco sabendo que já lá esteve gravado um desenho demorado - pois), até ao momento em que me senti confortável. Dei-o por terminado. Mas quando me apercebi do que restara pensei: Apaguei quase tudo. O professor vai matar-me.
Na avaliação final destes meus trabalhos o professor (ironicamente, o mesmo que me reprovou quatro anos antes) parou de falar quando olhou para este. Eu congelei por dentro. E ele disse: "Este é o melhor."
Deu-me um 17. E eu suspirei de alívio e muito orgulho.
O "Autobiografia 2" está pronto a partir para outra casa que não a minha. Aqui.
:)
Este foi o último trabalho que fiz após cinco anos de Desenho na faculdade.
Eu reprovei no primeiro ano de Desenho. Tive um 9. É irónico... em dezassete anos de escola, reprovei a uma única disciplina. Físico-química? Matemática? Não. Àquela em que aprendi e explorei aquilo que é hoje o que mais gosto de fazer. Desenhar.
Trabalhei exaustivamente a cara da Nhocas. Desenhava e apagava, desenhava e apagava, até me cansar. Já me sentia capaz de a desenhar de memória, então a necessidade de apagar o que tinha levado minutos ou horas a fazer já não me assustava. Pelo contrário. O acto de apagar tornou-se uma forma de expressão tão importante como o de riscar. Pude assim concentrar-me muito mais na importância do suporte - a colagem - e do espaço vazio na composição. Há coisas que só se aprende fazendo e repetindo dezenas de vezes.
Lembro-me que neste quadro o retrato esteve "concluído". Todos os pormenores da cara definidos. A orelha e parte do cabelo também. Depois peguei na borracha e apaguei sem medo (fascina-me a ideia de olhar para um papel em branco sabendo que já lá esteve gravado um desenho demorado - pois), até ao momento em que me senti confortável. Dei-o por terminado. Mas quando me apercebi do que restara pensei: Apaguei quase tudo. O professor vai matar-me.
Na avaliação final destes meus trabalhos o professor (ironicamente, o mesmo que me reprovou quatro anos antes) parou de falar quando olhou para este. Eu congelei por dentro. E ele disse: "Este é o melhor."
Deu-me um 17. E eu suspirei de alívio e muito orgulho.
O "Autobiografia 2" está pronto a partir para outra casa que não a minha. Aqui.
:)
5 de fevereiro de 2009
bonecos de pano
São uma proposta de pintura. Têm a função de distrair meninos que estarão de braço estendido com uma agulha enfiada... coisa que ainda hoje me aterroriza. (Peço sempre para tirar sangue deitada porque quase desmaiei umas vezes, então deito-me e viro a cara para o lado e, normalmente, como não há nada de interessante para ver longe da agulha, imagino um gelado enorme, um gelado delicioso e já a derreter-se, um gelado todo só para mim e uma colher mesmo ergonómica, assim mesmo mesmo delicioso a caminho da minha boca... - "Já está, carregue aqui com o dedo." - Ufa!)
Pendurados, apoiados ou escondidos atrás dos objectos. Imaginei a girafa com dois metros de altura, a aparecer vinda detrás duma porta. Esta é uma maneira mais barata de fazer um boneco grande: esconde-se-lhe mais de metade do corpo. O mesmo para o urso.
As minhas pinturas favoritas são estas em que os bonecos habitam recantos improváveis. Embora dê um trabalhão e algumas cãibras aceder a rodapés, interruptores e radiadores com tinta no pincel e mão firme.
O meu trabalho faz-me muito feliz.
Pendurados, apoiados ou escondidos atrás dos objectos. Imaginei a girafa com dois metros de altura, a aparecer vinda detrás duma porta. Esta é uma maneira mais barata de fazer um boneco grande: esconde-se-lhe mais de metade do corpo. O mesmo para o urso.
As minhas pinturas favoritas são estas em que os bonecos habitam recantos improváveis. Embora dê um trabalhão e algumas cãibras aceder a rodapés, interruptores e radiadores com tinta no pincel e mão firme.
O meu trabalho faz-me muito feliz.
22 de outubro de 2008
2 de outubro de 2008
patinho
Na brincadeira dos contos, o patinho quis ser o Pinóquio. Quando disse "Já estou pronto!" pôs toda a gente à gargalhada.
Tenho muitas saudades destes bebés. Não cheguei a dizer aqui que eles foram viver com a mãe para o Parque Biológico de Gaia, num lago a sério e livres de voarem para fora, se lhes apetecesse.
Tenho muitas saudades destes bebés. Não cheguei a dizer aqui que eles foram viver com a mãe para o Parque Biológico de Gaia, num lago a sério e livres de voarem para fora, se lhes apetecesse.
30 de setembro de 2008
26 de setembro de 2008
mais ratinhos
Para outro projecto, a que pertence o Fantinho Vermelho. Estes são quatro dos sete anões.
25 de setembro de 2008
ratinhos no jardim
Na casa dos meus pais costumam aparecer ratos. Ou por iniciativa própria, ou pela boca dum gato. Adoro-os (e novidades?). Adoro os olhinhos, as patinhas que são mãos em miniatura com dedos e unhas perfeitos, o pêlo, tudo. Nos pequeninos pego facilmente (nunca me apareceu uma ratazana a precisar de ajuda), vivos ou mortos. Uma vez salvei um ratinho do campo de morrer na brincadeira frenética do gato. Fui com ele na mão até a um sítio seguro, perto de muitas ervas e pedras e longe do olhar de quem me acha maluca.
"Oh pequenino, tão pequenino que ia morrer... aquele estúpido! Mas eu não deixei que tu és tão pequenino, tão querido... os bigodinhos, os olhinhos, o narizinho... inho inho inho. Pronto, vai-te embora livre e feliz. Vai à tua vidinha."
Abri a mão junto ao chão para que ele saltasse quando quisesse. Não o fez sem antes, farto da minha conversa lamechas (quem é que está para me aturar logo após uma quase-morte?), me olhar pelo canto do olho e me dar uma valente dentada na ponta do dedo.
Acabou-se logo o romance.
19 de setembro de 2008
parece que ouço água a correr
15 de setembro de 2008
re desenhar
Empurrei o meu cansaço e dificuldade em trabalhar até ao limite. Um dia, estava sentada numa esplanada com o bloco de desenho na frente. Tentei fazer um dos meus animais, de memória. Um dos que já se repetiram mais vezes, o macaquinho do barco dos sonhos. Que nasceu da minha cabeça, da minha mão.
Não consegui.
Tentei outra vez e não quis acreditar quando vi um boneco que parecia mais o Woodstock do que outra coisa.
Continuei a tentar.
Enchi a folha.
Desisti.
Está tudo bem. Estás só cansada. Se disseres a um cliente "Sabe, a torneira dos desenhos entupiu." não esperes que ele te compreenda. Não com essas tuas descrições mal conseguidas. Está tudo bem. Está tudo bem...
Muito poderia dizer para tentar explicar-me. Explicar primeiro o processo que me leva a fazer um desenho, como é que um desenho sai. Mas senti que de explicações já eu estava farta, de racionalizar o irracional. Era o limite. Não bastavam as falhas de memória absolutamente inacreditáveis, a dificuldade em articular palavras, o choro fácil. Não. Foi preciso chegar ao limite de não conseguir desenhar. Parabéns Nat. Agora cuida-te. Atreve-te a dizer que não consegues desenhar.
Foi à força que estes dois anjinhos nasceram. Longe dos desenhos que fazia já quase a dormir enquanto ouvia a televisão e que passavam sozinhos da minha mão para o papel. Tiveram um parto difícil, estes dois anjinhos, mas não são menos amados por isso.
Quem vem diariamente aqui parar em busca de imagens no Google, e entra aqui sem sequer saber onde está, guarda a imagem no seu computador e sai em bicos de pés, saiba:
Saiba que a imagem que tirou daqui sem autorização leva agrafados direitos de autor, suor e, às vezes, lágrimas.
17 de julho de 2008
quase férias do Verão
Ainda a desenhar. Tento abrandar o ritmo. O cansaço não me larga. As falhas de memória. O calor. O biquini novo que não faz milagres. Em breve farei mais de 600 km rumo ao sul, acompanhada da minha Cilu e do S. Vomidrine*. Graças aos céus...
O desenho é uma proposta de pintura. E sim, para passar a vida a desenhar animais felizes e amorosos é preciso adorar animais. Ainda tenho o touro ensanguentado na cabeça.
O desenho é uma proposta de pintura. E sim, para passar a vida a desenhar animais felizes e amorosos é preciso adorar animais. Ainda tenho o touro ensanguentado na cabeça.
18 de abril de 2008
...
Nos meus sonhos todos os meninos têm direito a amor e carinho. Deixo-me levar pelos desenhos, pela dúvida entre um cor-de-rosa e um azulinho, por estrelinhas e bochechas coradas de alegria, e nem me dou conta de como a minha vida é pequenina. Ouvi há pouco na televisão uma frase que está até agora a ecoar dentro da minha cabeça.
Bebés em África tão doentes e subnutridos que nem para chorar têm força.
Tenho um nó na garganta e uma culpa no coração.
13 de abril de 2008
11 de abril de 2008
figura humana
Há uns tempos atrás, pela primeira vez, senti o meu talento ser questionado por um cliente. Li nas palavras dele uma total falta de respeito pelo meu trabalho e pelos preços que pratico, ao insinuar-me que eu estava a cobrar caro por um trabalho "simples".
A Cilu serviu-me de modelo para resolver o braço e mãos desta boneca.
Se hoje, quando desenho, desenhar parece fácil e se, quando desenho, desenhar parece rápido e simples, é porque houve horas e horas e horas de desenho, muito trabalho com e sem vontade, suor, cansaço, toneladas de papel, e muito dinheiro investido. É por isso que eu cobro o que cobro hoje, e é por isso também que daqui a uns anos cobrarei mais. Nunca me vou esquecer duma entrevista do Jô Soares a um cartoonista em que, quando o Jô lhe perguntou quanto tempo levava a fazer uma tira, ele respondeu qualquer coisa do género "56 anos e 20 minutos". Que resposta tão verdadeira e tão clara...
Hoje apetece-me agradecer aos meus pais por me terem pago um curso caro como o de pintura. Caro em todos os sentidos. Apetece-me agradecer ao modelo de Desenho e Figura Humana de quem me lembro sempre que desenho bonequinhos, que ficou ali sentado, horas a fio, nu, quantas vezes cansado, com dores e as pernas adormecidas, para que hoje eu possa desenhar o corpo humano de memória. E por fim apetece-me agradecer muito a todos os que valorizam o meu trabalho e talento. E agradecer aos que pagam sem fazer julgamentos e com um sorriso na cara. Obrigada :)
10 de abril de 2008
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