Mostrar mensagens com a etiqueta ciborgues. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ciborgues. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, maio 29, 2019

A Última Resistência (Ciborgues: os heróis nunca morrem) ver online

A Última Resistência (título original é “Ciborgues: os heróis nunca morrem”), é um filme ucraniano, dedicado aos defensores do aeroporto de Donetsk (DAP), que na atual guerra russo-ucraniana, por 242 dias, resistiram praticamente cercados e sabendo que poderiam morrer ao qualquer momento.

Adefesa ativa do DAP decorreu entre setembro de 2014 e 22 de janeiro de 2015 (ler mais sobre os eventos). Neste dia as últimas defesas ucranianas caíram, uma parte dos seus defensores morreu em combate, foi executada, feita prisioneiros das forças russo-terroristas ou sobreviveu e mais tarde viu a liberdade, numa troca dos POW entre Ucrânia e as forças invasoras.
RIP Ihor Branovytskiy: 3º aniversário da morte do ciborgue
A guerra no leste da Ucrânia contra o invasor russo e contra os seus colaboradores locais, continua, vitimando até hoje cerca de 13.000 pessoas, civis e militares ucranianos.
As imagens reais dos ciborgues que defendiam o DAP
Bónus

sexta-feira, outubro 05, 2018

Estreia do filme ucraniano CYBORGS em Lisboa

No próximo dia 12 de outubro, às 18h00, no Cinema City Alvalade em Lisboa será exibido o filme ucraniano “CYBORGS” (Ciborgues), dedicado à defesa do Aeroporto de Donetsk (DAP), que durou 242 dias e noites.
O filme do realizador ucraniano Akhtem Seitablaiev, contará a resistência dos militares e voluntários ucranianos que durante 242 dias e noites conseguiam defender o aeroporto, completamente cercados, resistindo avanços constantes dos separatistas locais e terroristas russos.
DAP real em 17/11/2017 | foto Facebook Sergei Loiko | ler mais
Local: cinema City Alvalade, Av. de Roma, № 100, Lisboa.
Início: 18h30.
Entrada é livre

domingo, junho 24, 2018

Robert Patrick “cyborg T-1000” está a filmar na Ucrânia

O ator americano Robert Patrick, conhecido principalmente pelo seu papel do cyborg T-1000 em “Terminator 2: Judgement Day”, está à filmar na Ucrânia, onde tem o papel principal no drama histórico ucraniano «Zahar Berkut» (o título internacional é The Rising Hawk).
The Rising Hawk (2019)
«Zahar Berkut»/The Rising Hawk é o novo filme do realizador ucraniano Ahtem Seitablaev (diretor dos Ciborgues), baseado no romance homónimo do clássico da literatura ucraniana – Ivan Franko. Neste momento decorrem as filmagens em vários locais da Ucrânia, principalmente na região da Transcarpátia. A estreia do filme, como o slogan em ucraniano «Em liberdade está a minha natureza» e em inglês “Freedom is my nature”, está planeada para 2019.
Instagram do Robert Patrick
Instagram do Robert Patrick
Instagram do Robert Patrick
Sinopse: Ano 1241. A horda mongol, liderada por khan Burunda, se move para o oeste, destruindo tudo no seu caminho. Tendo alcançado as altas montanhas dos Cárpatos, os mongóis param. Numa das noites, alguns caçadores locais – irmãos Berkut penetram no acampamento mongol e liberam os prisioneiros. Fora de sim de raiva, khan quer a vingança, pretendendo destruir as vilas locais. Para fazer isso, ele encontra um traidor entre os habitantes locais, que lhe revela a passagem secreta nas montanhas. No entanto, a pequena comunidade de caçadores da montanha, liderada por Zahar Berkut, existe o seu próprio plano parar para sempre o avanço do inimigo numeroso.
Pessoal ucraniano das filmagens
«Zahar Bertkut»/The Rising Hawk é o trabalho mais internacional do realizador ucraniano, além do Robert Patrick, o filme conta com uma série de muito bons atores britânicos: Tommy Flanagan, Poppy Drayton, Alex MacNicoll e Alison Doody.
Ler o romance em ucraniano
Facebook: https://www.facebook.com/ZakharBerkutFilm
Instagram: www.instagram.com/zakharberkut_film/

Ver “Zahar Berkut”, Ucrânia, estúdio Dovzhenko, 1971:

terça-feira, junho 05, 2018

RIP o realizador e produtor ucraniano Leonid Kanter

Aparentemente se suicidou, com uma arma de fogo, o realizador, produtor, viajante e escritor ucraniano Leonid Kanter (1981-2018). Tudo aconteceu numa quinta pertencente ao Leonid, situada na região ucraniana de Chernihiv.
Leonid Kanter, primeiro à esquerda, foto @Ihor Shevchuk
Leonid Kanter é conhecido como co-realizador do filme documental “Dobrovoltsi Bozhoi Choty” (Voluntários do Pelotão do Deus), produzido em 2015 e dedicado aos defensores ucranianos do Aeroporto de Donetsk (DAP). As filmagens dos combates são de autoria do próprio Leonid Kanter.

Além disso, Kanter co-realizou o filme documental “Myth” (Mito), produzido em 2018 e dedicado à memória do ucraniano Wassyl “Mif” Slipak, cantor de ópera parisiense, que trocou as ribaltas da Europa Ocidental pela participação na defesa da Ucrânia, inserido nas fileiras do Corpo Voluntário Ucraniano (DUK PS). 
Ler mais
Na unidade voluntária DUK PS o artista ucraniano serviu como operador de metralhadora e morreu em combate na linha da frente no dia 29/06/2016.

Amigos do Leonid confirmam que o realizador passava pelas dificuldades e problemas da índole pessoal, por isso não é de excluir a veracidade da tese do suicídio. Ao mesmo tempo, Leonid tinha vários inimigos, pois estava muito profundamente engajado na luta pela Ucrânia independente, combatendo a propaganda russo-terrorista por meios artísticos. Além disso, o realizador estava muito ativo na luta contra a máfia local, que beneficiava com as cortes desenfreados das florestas. Como tal, iremos esperar pelas conclusões da investigação.
Leonid Kanter com o filho mais novo
Leonid Kanter deixou o bilhete de despedida para a sua família, onde explicou as razões da sua decisão, além disso, ele filmou o momento do suicídio, porque era artista, perfecionista e não queria que haja dúvidas, foi uma decisão e ação sua e apenas sua... 

Descanso eterno ao Leonid e Glória à Ucrânia!

quinta-feira, abril 26, 2018

RIP Ihor Branovytskiy: 5º aniversário da morte do ciborgue

Arte @Oleg Kinal
No dia 25 de abril de 1976 nasceu ciborgue Ihor Branovytskiy, operador de metralhadora do Batalhão especial de assalto “Zhytomyr”, um dos defensores do aeroporto de Donetsk (DAP), ciborgue, nom de guerre “Natriy”. Herói da Ucrânia, “Herói Popular da Ucrânia” (ambas, à título póstumo).
Participante ativo da Revolução da Dignidade na praça da Independência (Maydan) de Kyiv (2013-14). Após a invasão militar russa, foi mobilizado às Forças Armadas da Ucrânia (FAU), se tornou soldado da 81ª Brigada especial aerotransportada.
Em 20 de janeiro de 2015, após a queda do aeroporto de Donetsk, foi capturado pelas forças russo-terroristas, durante a tentativa de retirar do local dois companheiros feridos. Foi torturado juntamente com os companheiros capturados e feridos e para os salvar, revelou que é operador da metralhadora, procurado pelos terroristas por motivos de vingança. Após torturas prolongadas e desumanas, Ihor foi assassinado, com dois disparos na cabeça pelo sádico terrorista e cidadão russo Arsen “Motorola” Pavlov. Em março do mesmo ano, Ihor Branovytskiy foi identificado entre os corpos maltratados dos militares ucranianos, que foram retirados do DAP.
Não esquecem Ihor! Ele não poderá perdoar os seus carrascos, ele morreu na batalha, mas estará sempre connosco, na nossa MEMÓRIA!
Blogueiro: eu quero ver liquidados, um por um, todos os terroristas que participaram, diretamente ou indiretamente na morte do Ihor Branovytskiy!

quarta-feira, dezembro 27, 2017

Terminou a grande troca dos POW. Libertados 74 ucranianos

"Os reféns ucranianos permanecem no país agressor. Vamos lutar por Sushchenko e Sentsov e todos os outros reféns que estão na Rússia e na Crimeia ocupada para serem libertados e devolvidos à Ucrânia.
O nosso coração dói por eles e estamos lutando pela sua liberação!"
twitter @poroshenko
No dia 27 de dezembro, decorreu a grande troca dos cidadãos detidos, entre Ucrânia e as organizações terroristas que operam nos territórios temporariamente ocupados de Donetsk e Luhansk. Foram libertados 74 cidadãos da Ucrânia, civis e militares, escreve a página ucraniana Novynarnia.com
Serhiy Hlondar e Oleksandr Korinkov
Alguns dos ucranianos estão no cativeiro terrorista já mais de 2 anos, como os dois militares do 3º Regimento do spetsnaz das FAU, Serhiy Hlondar e Oleksandr Korinkov. Eles foram capturados pelos terroristas em fevereiro de 2015, no decorrer dos combates de Debeltseve. Infelizmente, hoje os terroristas não os libertaram.  
Ombudswoman da Ucrânia (de vermelho), representantes da Procuradoria e SBU, junto à viatura
da Cruz Vermelha internacional e uma representante dos terroristas estudam as listas
foto @Iryna Herashenko
A troca decorreu no dia da Contrainteligência do SBU, secreta ucraniana diretamente responsável quer pela libertação dos POW e cidadãos ucranianos, quer pela captura dos separatistas e terroristas. Fisicamente a troca ocorreu no posto de controlo “Mayorsk”, nos arredores de Horlivka ocupada, os ucranianos libertados foram levados para Kyiv ao bordo do avião militar e foram esperados em Kyiv por volta das 19h00 (hora local).
Transporte dos POW, assegurado pela Ucrânia
A segunda etapa de troca poderá decorrer no início de 2018, pela fórmula 70 terroristas por 20 POW e civis ucranianos, explicou o representante da Ombudsman da Ucrânia, Bohdan Kryklyvenko.
POW libertado: Yevhen Chudnetsov, OZSP "Azov" (NGU), natural de Makiivka.
Numa conferência de imprensa, organizada pelos terroristas
Como informa o chefe do SBU, general Vasyl Hrytsak, os terroristas continuam a deter 103 cidadãos da Ucrânia: “conhecemos o nome de cada um deles. Não vamos parar até liberarmos todos. Também temos uma prioridade – a busca e a devolução às famílias as 402 pessoas desaparecidas”. Como explicou o general Hrytsak, contando com os cidadãos libertados hoje, desde início da guerra russo-ucraniana, Ucrânia já libertou ou recuperou os restos mortais de 3.215 cidadãos seus.

Os ex-terroristas que escolheram Ucrânia

Das 306 pessoas, requisitadas pelos terroristas, apenas 237 decidiram voltar aos territórios temporariamente ocupados. Os 69 deles escolheram à viver na Ucrânia.

Por exemplo, um dos que recusou à voltar à Donbas ocupada foi o ex-chefe do conselho municipal da cidade de Toretsk, Volodymyr Sleptsov, que se escondeu no autocarro/ônibus que transportava os cidadãos para a troca e, no último momento, se recusou à ser trocado, voltando, com os jornalistas, para Ucrânia livre.

Todos estes “dissidentes” serão entrevistados pelos representantes da Cruz Vermelha internacional, de forma individual e confidencial, para que eles confirmem claramente a sua decisão de não voltar aos territórios ocupados.

No entanto, mesmo o blogueiro militarista russo el-murid, profundamente anti-ucraniano no seu ódio à nova Ucrânia, reconhece a realidade dos factos: “Aparentemente, trata-se do facto de que, para essas pessoas, mesmo a prisão ucraniana parece melhor do que o lugar que defenderam há alguns anos com armas em suas mãos”.

Quem são os ucranianos libertados?
Adepto/torcedor do FC “Zoria” Vladyslav Ovcharenko interrogado pelos terroristas
Slogan nas costas (em russo): Luhansk é Ucrânia!
Entre os ucranianos libertados estão cientista Ihor Kozlovsky (a sua libertação foi pedida diretamente aos terroristas pelo presidente checo Miloš Zeman); ciborgue Oleksandr Morozov, blogueiro Eduard Nedeliaev, adeptos/torcedores do FC “Zoria” Vladyslav “Vlad” Ovcharenko e Artem Ahmerov (“culpados” e condenados às penas pesadas de 17 e 13 anos pela espionagem (Sic!) por queimar publicamente a bandeira terrorista). Uma ucraniana libertada hoje pelos terroristas acabou por não voltar à Ucrânia, pois apesar da posição absolutamente pró-ucraniana, em Donetsk ocupada vive a sua família.
Militar ucraniano Olexiy "Lys" (Raposo) Hordiychuk, 3 anos e 4 meses de cativeiro terrorista!
O último defensor ucraniano da colina Saur-Mohyla.
foto @Facebook do Rodion Shovkoshytnyi
Militar ucraniano Olexiy "Lys" (Raposo) Hordiychuk, 3 anos e 4 meses de cativeiro terrorista!
O último defensor ucraniano da colina Saur-Mohyla. Finalmente na Ucrânia livre.
foto @Facebook do Yuriy Butusov
Todos os cidadãos ucranianos libertados e a suas famílias receberão ajuda social e financeira, decisão confirmada pelo Primeiro-ministro da Ucrânia, Volodymyr Groysman.
foto @MOD da Ucrânia
foto @Yuriy Biryukov
O Ministério da Defesa da Ucrânia enviou para a zona próxima de troca o avião militar de transporte Il-76MD, que levara os ucranianos libertados para Kyiv. Como explicou o assessor do Ministro da Defesa, Yuriy Biryukov, os ucranianos liberados serão recebidos com chá, comidas leves, cobertores e bandeiras ucranianas, “o primeiro sinal de que estão em casa”. Os POW foram recebidos no aeroporto pelas famílias, amigos, voluntários e veteranos de OAT, os autocarros gratuitos levaram as pessoas do metro «Boryspilska» ao local do encontro, no aeroporto militar de “Boryspil”.
Os POW ucranianos recebidos em Kyiv | foto @Олег Слабоспицький
A vice-chefe do Parlamento da Ucrânia, Iryna Herashenko, publicou as fotos dos terroristas e separatistas que foram entregues na troca, como se pode ver nas fotos, alguns deles escondem as suas faces:

Alguns dos 16 POW´s e civis ucranianos que foram libertados do cativeiro da dita “lnr”:
Uma das páginas controladas pelos separatistas cita as palavras do Vladyslav Laktionov, o militar ucraniano libertado (batedor-operador de metralhadora da 92ª Brigada mecanizada das FAU) que mostra a vontade de voltar ao serviço efetivo no exército ucraniano: “Dependerá da saúde. Possivelmente voltarei ao serviço, continuarei o serviço militar sob contrato”.

Caso Lusvarghi
É de notar que o terrorista brasileiro Rafael Lusvarghi, preso na Ucrânia em outubro de 2016 e condenado em janeiro de 2017 aos 13 anos de cadeia, foi colocado previamente, na lista da possível troca. O mecanismo jurídico da sua possível troca-vs-libertação não é nada fácil e será abordado num outro texto. As primeiras informações indicam que brasileiro não foi libertado hoje, pode não ser libertado tão já, e só será, alguma vez libertado, em forma de “moeda de troca”, caso os terroristas libertem determinados POW ucranianos, cuja libertação é exigida pela Ucrânia. 
A zoeira da autoria do Lusvarghi e a zoeira real que o destino cruel preparou ao Lusvarghi...
As informações da última hora indicam que Ucrânia libertará Lusvarghi apenas em troca direta com o seu país da sua cidadania, Brasil. E a legislação brasileira, considera Lusvarghi como um terrorista, basta conferir a base legal, nomeadamente o Decreto da Presidência da República do Brasil № 5.938, de 19 de outubro de 2006 que promulgou o Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e Ucrânia, celebrado em Brasília, em 21 de outubro de 2003, e que estabelece a seguinte definição do terrorismo: “o atentado contra pessoas ou bens cometidos mediante o emprego de bombas, granadas, foguetes, minas, armas de fogo, explosivos ou dispositivos similares” (artigo № 3, alínea 5, ponto c) III).
Saber mais
Bónus

Todos os nossos estão connosco. Respiramos.
Ontem eu chorei [no ombro] do carrasco:
“Trezentos deles pelos setenta nossos! Mas que proporção?! Parece Israel. Assim é injusto! Por que temos que entregar tantos deles?
Obteve uma resposta imperturbável:
– Não faz mal, apanharemos mais deles.
Nada para contra-argumentar.
Hurra! Arrancamos os nossos rapazes daquele pesadelo.
Simplesmente feliz.
(por Olga Halchenko

Blogueiro: o nosso blogue também está feliz. Mesmo os terroristas que tem a sangue ucraniana nas mãos podem e devem servir de moeda de troca para libertar os ucranianos cativos. A sua prisão não devolverá, às famílias, os heróis caídos da Ucrânia. Mas na troca, os terroristas servirão, para libertar os POW e cidadãos ucranianos das masmorras terroristas. Israel trocou o cabo Gilad Shalit por 1.027 terroristas. Temos que aceitar. Aceitaremos...   

sábado, setembro 09, 2017

O absurdo real da “democracia popular” soviética

O cidadão soviético Ivan A. Burylov (1891), escreveu a palavra “Comédia” no seu boletim de voto das eleições soviéticas de fevereiro de 1947. Dois anos depois ele foi sentenciado aos 8 anos do GULAG.

Tentando parecer uma “democracia popular” aos olhos dos “idiotas úteis” ocidentais, a URSS organizava permanentemente o processo eleitoral, embora admitia apenas um único candidato ao deputado, de antemão aprovado pelas autoridades locais do partido comunista. Os eleitores eram obrigados, por lei, a participar nessa farsa, marcando os boletins e as colocando nas urnas.
Em 1947, o contabilista russo Ivan A. Burylov, ultrajado pelo absurdo desse ritual, escreveu a palavra “Comédia" no seu boletim “secreto”. Por cerca de 2 anos os agentes do NKGB-MGB procuraram pelo “criminoso”, efetuando a análise comparativa da escrita de todos (!) os eleitores da região de Kungur e no fim, já estabelecendo a sua identidade real, o condenaram aos 8 anos de campos de concentração de GULAG pelo cometimento do seu “crime” (fonte).

A sua sorte posterior é desconhecida...