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quarta-feira, julho 03, 2019

Mercenários italianos pró-russos de Donbas condenados na Itália

Condenações para um grupo de combatentes ilegais italianos que se juntaram aos separatistas da Donbas na luta contra o governo ucraniano e ao serviço de Moscovo. Parte da organização, originária dos movimentos neofascistas, ainda não foi rastreada.

por: MATTEO INDICE, Il Tirreno

Eles haviam deixado a Itália para lutar ao lado dos separatistas pró-russos na Donbas, a região que se proclamava independente da Ucrânia, graças ao apoio de Vladimir Putin. E por isso eles foram condenados sob acusação de recrutamento não autorizado ou combate para servir a um estado estrangeiro. Antonio Cataldo (35 anos, natural de Nola na província de Nápoles), Olsi Krutani (39 anos, albanês que há muito tempo vivia em Milão) e Vladimir Verbitchii (26 anos, morador da Moldova, residente há anos em Parma) são os primeiros réus na Itália a sofrer uma punição por ter se transformado em mercenários de fa(c)to ao serviço de Moscovo. 

Ontem [1/07/2019] o tribunal / a corte de Génova – as investigações realizaram-se em Liguria porque a investigação nasceu depois das buscas de um grupo de neofascista do Spezzino – Cataldo foi condenado aos 2 anos e 8 meses, ratificando o acordo previamente negociado, Krutani aos 2 anos e 8 meses e Verbitchii à um ano e 4 meses. Os dois primeiros são considerados principalmente recrutadores, o terceiro “simples” combatente. Todos os três foram presos entre julho e agosto do ano passado [2018], uma vez que ainda estavam na Itália, e as medidas cautelares contra eles foram subsequentemente atenuadas.

As outras personagens envolvidas

Outras pessoas pertenciam ao grupo, três em particular cujas posições [de acusados] foram removidas porque estão de fa(c)to indisponíveis, com toda probabilidade abrigadas no Donbas, onde gozam de apoio e cobertura económica. Se trata de Andrea Palmeri, “mente” da organização da fãs/torcida da extrema direita, originária de Lucca; do Gabriele Carugati conhecido como “Arcangelo”, um ex-oficial de segurança de um shopping na região de Lombardia e filho de Silvana Marin, ex-dirigente da Liga [Norte] em Cairate, na província de Varese; e de Massimiliano Cavalleri conhecido como “Spartaco”, um neofascista de Brescia.

“Na guerra por dinheiro”

De acordo com a acusação apoiada pelo procurador/promotor federal Federico Manotti (membro destacado do grupo antiterrorista do Gabinete do Procurador de Génova) e amplamente aceite pelos juízes, todos foram pagos para lutar pelos rebeldes pró-russos de Donbas contra o executivo ucraniano entre 2017 e 2018. No decorrer da investigação foram registadas interceptações das quais se compreende claramente que em particular Palmeri, Carugati e Cavalleri (fugitivos) e Castaldo (condenado) participaram nas importantes ações militares. Todos os personagens principais, no entanto, estavam familiarizados com armas, a ponto de às vezes se deixarem dizer frases como “quando eu voltar para a Itália eu mato algum político”. As investigações de carabinieri do Ros tinham começado com as buscas de dois jovens próximos dos grupos Forza Nuova e skinheads que escreviam as frases exaltando o nazismo em La Spezia: através de seus contatos e ramificações, os carabinieri se depararam com uma série de movimentos neofascistas, identificando os mercenários [condenados e os por condenar].

domingo, junho 16, 2019

Ucrânia é a nova campeã mundial Sub-20!

Ucrânia foi, pela primeira vez, a campeã mundial Sub-20 após vencer a Coreia do Sul por 3 à 1 no estádio Miejski Widzewa, na cidade de Lodz, na Polónia.
A comunidade ucraniano-brasileira na cidade de Curitiba (estado de Paraná) celebra a vitória ucraniana! No primeiro plano está o realizador ucraniano-brasileiro Guto Pasko.

Parabéns os nossos campeões mundiais!!!!

Hoje, no mesmo dia da vitória de Sub-20, a equipa ucraniana de futebol deaflympico (surdolímpico, de deficientes auditivos) ganhou o Campeonato Europeu de Futebol de Surdos (Heraklion 2019), que foi realizado na Grécia. Tendo ganho nos quartos-de-final à Rússia 2:1, no semifinal batendo a Irlanda 1:0, e hoje na final, vencendo Alemanha 2:0.
Faça click na foto para ver como os campeões cantam o hino da Ucrânia em língua gestual!
Na equipa da Ucrânia joga Cyril Dryschlyuk (na foto abaixo) – o seu pai é um herói caído da guerra russo-ucraniana – o major Pavlo Dryschlyuk, escreve a página ucraniana Ukrainian Supporters (Yuriy Kostyuchenko).
Cyril Dryschlyuk | Fonte: Facebook
Major da Força Aérea da Ucrânia Pavlo Dryschlyuk morreu no dia 6 de junho de 2014, quando o seu avião de reconhecimento aéreo AN-30B, que efetuava o voo de observação sobre a cidade Slovyansk na região de Donetsk, foi abatido por terroristas russos, usando um míssil MANPADS.

O míssil atingiu o motor direito, começou o fogo que se espalhou para asa direita, o avião começou a perder altura e podia cair sobre os bairros residenciais de Slovyansk. O comandante ordenou que a tripulação deixasse o avião. Técnico Pavlo Dryschlyuk ajudou aos dois jovens tenentes retirarem os coletes prova de bala e usando pára-quedas, saltar para fora do avião à uma altitude de apenas 800 m. Ele próprio, juntamente com o comandante e mecânico ficaram no avião.

À custa da sua própria vida, a tripulação dirigiu o avião para além da cidade e impediu as vítimas entre a população civil. O aparelho caiu num ângulo de 80 graus, ao norte de Slavyansk, junto à aldeia de Pryshyb. Morreram cinco membros da tripulação: capitão Kostiantyn Mohylko, técnico Pavlo Dryschlyuk, mecânico Olexiy Potapenko, o operador de fotografia Serhiy Kaminsky e operador de rádio Volodymyr Momot. Sobreviveram, saltando de pára-quedas, os tenentes Cyril Kramarev e Vasyl Polazhynets, e também o navegador, tenente-coronel Serhiy Nikolayev.
RIP major Pavlo Dryschlyuk | arquivo
Na queda, o avião foi completamente destruído, os corpos dos pilotos mortos foram coletados em fragmentos. Olexiy Potapenko foi enterrado em 11 de junho de 2014, Kostiantyn Mohylko, após exames complexos e identificação, em 26 de junho. Os restos mortais de Pavlo Dryschlyuk nunca foram recuperadas, por algum tempo ele foi considerado como desaparecido em combate. Apenas em 6 de janeiro de 2015, o capitão Pavlo V. Drishlyuk foi oficialmente declarado como falecido em combate.

Em 20 de junho de 2014 – pela coragem pessoal e heroísmo na defesa da soberania nacional e da integridade territorial da Ucrânia, a lealdade ao juramento militar e espírito inquebrável, Pavlo Dryschlyuk foi condecorado pela Ordem militar Bohdan Khmelnitsky do III grau (a título póstumo).

Cyril Dryschlyuk tem 19 anos, é formado na escola de futebol de FC Dynamo Kyiv, agora ele representa FC Oleksandriya.

quinta-feira, junho 13, 2019

Libertação de Mariupol: 5º aniversário da vitória ucraniana

Cinco anos atrás, em 13 de junho de 2014 as forças ucranianas libertaram a cidade estratégica de Mariupol. Uma parte das forças separatistas da dita “dnr” foi liquidada em combate, outros foram capturados e se retiraram da cidade para sempre.

Ofensiva ucraniana começou pelo uso da metralhadora pesada ZU-23. Nas vésperas, na base do batalhão Azovem Berdyansk, alguns camiões/caminhões civis foram reforçados com placas de aço, dado que o batalhão não possuía os blindados próprios. Num destes blindados improvisados se transformou o camião/caminhão KamAZ (foto abaixo e acima), armado com a metralhadora pesada NSV 12,7 «Utyos».
A fotógrafa e atualmente oficial ucraniana Olena Bilozerska participou na operação como repórter, uma parte das fotografias é da sua autoria.
Andriy Biletskiy, comandante do "Azov"
O porto de Mariupol e as suas grandes empresas industriais, sem dúvida, deram a esta cidade uma tremenda importância estratégica e fizeram dela uma das principais cidades de todo o confronto na Donbas. Como resultado da batalha, na rua Hretska (Grega) foram feridos dois combatentes do batalhão “Azov”. Durante a limpeza de Mariupol dos separatistas, foram eliminados as suas barricadas e pontos-chave e as forças ucranianas tomaram o controlo de todos os pontos estratégicos da cidade. Cerca de 20 separatistas foram capturados, incluindo o “prefeito popular”, separatista Olexander Fomenko.
No primeiro plano Andriy Biletskiy e Olena Bilozerska
O blindado ligeiro dos separatistas queimado pelas forças ucranianas
Nas fotos, a limpeza de Mariupol dos bandos armados ilegais pró-russos, efetuada pelas forças conjuntas ucranianas, compostas pelo batalhão “Azov (agora a unidade especial da NGU), combatentes dos batalhões “Dnipro” e “Aydar”, as unidades das Forças Armadas da Ucrânia, entre outros, em 13 de junho de 2014.
Barricada dos separatistas em 12/06/2014
A mesma barricada em 13/06/2014
Os separatistas capturados, 13/06/2014
Fotos: Vijsjkova Istorija; Olena Bilozerska.

quinta-feira, maio 09, 2019

A marcha «Regimento imortal» decorreu em Kyiv (17 fotos)

No dia 8 de maio de 2019 no centro de Kyiv desfilaram os familiares dos militares ucranianos que tombaram na defesa da Ucrânia. Mortos por mercenários e militares russos no ativo, assim como pelos seus colaboracionistas locais.
Após a cerimónia solene da condecoração dos pais dos militares ucranianos que morreram no decorrer de OAT/OFC, as suas mães, esposas e os filhos desfilaram pelo centro de Kyiv até a praça Mikhaylivska, onde colocaram as flores no Muro da Memória. Na caminhada também participaram os cadetes, ativistas e moradores da capital ucraniana.
O líder espiritual da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, metropolita Epfaniy (na foto acima) serviu pessoalmente a oração solene em memória dos defensores da Ucrânia, informa Rádio Svoboda.
Segundo dados oficiais, desde o início da guerra russo-ucraniana no Leste da Ucrânia em 2014 (na região de Donbas), 2.973 soldados ucranianos perderam as suas vidas (o número não inclui os polícias, pessoal do SBU, Serviço de Guarda-fronteira e voluntários).

A vida na Crimeia ocupada

Na noite de 8 à 9 de maio de 2019, na aldeia dos tártaros da Crimeia – Mamaşay (Orlivka) foi destruído monumento em memória dos tártaros da Crimeia, que morreram na II G.M. lutando contra Alemanha nazi.
O primeiro monumento foi construído pelas autoridades soviéticas na década de 1960, mencionando apenas 6 nomes dos moradores da aldeia mortos na guerra, nenhum deles era tártaro da Crimeia. No dia 6 de maio de 2019 no monumento foram colocadas as placas de granizo com nomes dos 64 moradores da aldeia, que morreram na II G.M., 57 deles eram tártaros da Crimeia.
O novo monumento ficou de pé por menos de 3 dias, os apoiantes da ocupação russa recuperam a acusação estalinista contra os tártaros da Crimeia, tentando apagar fisicamente a memória dos tártaros da Crimeia que lutaram contra os nazis, defendendo a URSS e cujas famílias foram vítimas do genocídio comunista, perpetuado em 18-21 de maio de 1944...
Monumento em Mamaşay  após o ataque dos vândalos ficou neste estado.

terça-feira, abril 16, 2019

As ameaças e propaganda fake anti-Ucrânia da extrema-esquerda grega

Na cidade grega de Atenas, neste 13 de abril foi exibido o filme documental ucraniano “Mito”, dedicado ao barítono da ópera de Paris, Wasyl “Mif” Slipak, que tombou na defesa da Ucrânia na Donbas. A extrema-esquerda grega respondeu com ameaças violentas e falsificação ideológica.
Instigados pela propaganda anit-ucraniana, os ditos “antifascistas” constantemente ameaçavam os proprietários e gestores da sala (pelo telefones, telemóveis e nas redes sociais) de queimar o cineteatro, “se vingar”, no caso da exibição da película ucraniana (que eles não chegaram de ver, mas que de imediato apelidaram de “nazi/sta”):

A exibição estava ameaçada, até a intervenção primordial da secreta ucraniana SBU e do embaixador dos EUA na Grécia, Geoffrey R. Pyatt. O cineteatro foi protegido pela polícia civil e antimotim grega, assim como pela segurança dos diplomatas ocidentais presentes no certame, nomeadamente a segurança do embaixador americano. Muito possivelmente, sem a intervenção do SBU, a Diáspora ucraniana na Grécia não conseguiria garantir este nível de proteção e segurança dos espetadores.
O embaixador dos EUA na Grécia, Geoffrey R. Pyatt (2º à esquerda)
A exibição do próprio filme decorreu muitíssimo calmamente, os “antifascistas” foram embora, imediatamente após o início da sessão. Pela primeira vez na história o filme “Mif” foi o alvo de ataque da intolerância ideológica, vindo da extrema-esquerda. [Embora o país é conhecido pela notável implementação das ideias totalitárias dos diversos grupos extremistas de cunho esquerdista]. De qualquer maneira, a luta pela Ucrânia – continua, escreveu Ivan Yasnij, um dos ativistas ucranianos no país.

Desde que a extrema-esquerda, grega, ou qualquer outra, vive constantemente, da falsificação dos factos e da história, a imagem propagandista, usada no cartaz anti-ucraniano exibido na entrada do evento como a “prova” das atrocidades ucranianas da guerra no leste da Ucrânia, na realidade pertence ao filme A resistência, uma co-produção belarusso-russa, conhecido pelo seu título internacional de “Fortress of War” (2010).
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