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quinta-feira, outubro 24, 2024

Voluntários brasileiros das FAU na floresta de Serebryansky

Imagem: T.ME/WARLIFE

Os voluntários brasileiros nas Forças Armadas da Ucrânia participam em combates táticos na floresta de Serebryansky, na região de Luhansk. 
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Comandante Artur, «Piriquito» e outros voluntários brasileiros estão inseridos numa unidade da Legião Internacional, comunicam entre si em português e inglês, defendendo Ucrânia dos ocupantes russos. Nota-se que o moral está em alta. 

Glória à Ucrânia!

Obrigado Brasil!

Bónus

O voluntário brasileiro da Legião Internacional da Ucrânia, João Bercle, conta a sua experiência de fogo na frente de combate na região de Luhansk. O testemunho que podemos classificar como “verdade das trincheiras”, guerra vista por um combatente real, a partir da linha da frente.

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Blogueiro

Quem conhece os novos caras, por favor escrevam ao nosso blogue, pois eles merecem todo o reconhecimento, lutando por uma causa justa. Os brasileiros da Legião Internacional são verdadeiros guerreiros, estão participam em combates mais difíceis, ao contrário do pessoal do grupo Lusvarghi, que repartiam o seu tempo entre as maquiagens e seções de selfies.

segunda-feira, janeiro 01, 2024

rússia: entre a talibanização ortodoxa crescente e o enfraquecimento do BRICS

As meninas russas ficaram sem as calças. Nas escolas em pelo menos 17 regiões russas proibiram o uso de calças para as alunas, apesar do frio de inverno e dos riscos óbvios para a saúde feminina. 

A proibição de calças para as meninas em instituições educacionais é relatada nos territórios de Khabarovsk e Primorsky, nas regiões de Iakutia, Altai, Voronezh, Rostov, Irkutsk, Penza, Orenburgo e outros. Não existe um sistema: na mesma cidade, numa escola, as meninas podem frequentar as aulas com roupas confortáveis ​​​​e quentes, mas numa escola vizinha, as alunas são colocadas no histórico escolar por causa das calças e são repreendidas publicamente, em frente dos colegas da escola. 

Aplicação ou não da regra talibanizada depende unicamente da opinião do diretor da escola. Nas instituições de ensino onde foi introduzida a proibição, a administração argumenta: isso é necessário para a melhor disciplina e o bom desempenho acadêmico. 

Os pais da região de Irkutsk reclamam que as meninas têm que chegar à escola com as temeraturas de -30ºC, usando a saia e meia-calça, razão pela qual algumas delas têm problemas de saúde. Calças não são o único item de roupa proibido. Frequentemente, as escolas russas proibem o uso das roupas quentes - suéteres, cardigãs, jaquetas. 

Os médicos criticam duramente essas ordens. Devido às características estruturais do corpo feminino, o risco de adoecer por hipotermia nas meninas é 5 vezes maior. “Isso é nostalgia dos tempos soviéticos”, diz o Professor de Mérito da rússia, Dr. Ievgeni Iamburg, “Estupidez vinda do nada”. 

No entanto, a rússia também está numa profunda crise económica e tenta usar os recursos dos seus parceiros de BRICS para conseguir algum apoio financeiro. Embora a única coisa que a rússia consegue oferecer fora portas são os seus recursos naturais: petróleo, gás, diamantes, madeira, etc. Mas o que a federação russa fará quando estes recursos esgotarem? Ou quando as poulações autoctónes das suas regiões petrolíferas ou diamantíferas reclamarem as partilha de justa parte da riquiza extraída do seu subsolo. Será que a população russas está pronta para voltar à década de 1990, cheia de incertezas e certas humilhações para todos aqueles que se auto-identificam com o passado imperial russo? Para evitar a repetição deste tipo de experiências, que seguramente poderão se revelar fatais ao seu status quo atual, a rússia usa e usará mais ativamente os seus espiões, sob o disfarce de diplomatas, para tentar aliciar os representantes dos países de BRICS. 

Aqui que os diplomatas e estadistas brasileiros, indianos e sul-africanos devem responder uma pergunta simples: desejam eles de interagir com um país que está mergulhando numa teocracia crescente? Ou que essa talibanização russa é uma ameaça clara às democracias, imperfeitas, mas reais, dos três restantes países de BRICS.

segunda-feira, agosto 21, 2023

BRICS: a escravidão financeira face à China e toxicidade russa

No dia 22 de agosto terá início na África do Sul a cimeira do BRICS - associação internacional composta por três democracias (África do Sul, Brasil e Índia) e duas ditaduras (China e rússia).

Os países do BRICS estão intimamente ligados ao Ocidente economicamente, enquanto a federação russa está isolada, na verdade se tornando um pária. A cooperação económica com a rússia é demasiadamente tóxica para as principais economias do mundo.

O BRICS continua sendo principalmente um organismo consultivo. A séria unificação e coordenação de esforços são prejudicadas por significativas contradições internas entre os participantes. Por exemplo, a rússia procura transformar o BRICS em uma coligação/coalizão antiocidental, mas não atende aos interesses dos demais membros do grupo. 

Neste momento somente a China tem voz decisiva no sistema BRICS, todos os outros membros são meramente apêndices. No entanto, quer a China, quer a federação russa visam capturar os recursos nacionais de outros membros do BRICS. Ao mesmo tempo Moscovo/u é significativamente inferior aos outros membros do BRICS em termos de potencial económico e não pode reivindicar um papel de liderança. A rússia é incapaz de cumprir as suas obrigações contratuais. A Índia já está recorrendo aos tribunais internacionais pelo não cumprimento de quatro contratos de defesa da federação russa.

Muito possivelmente putin não comparecerá na cimeira porque as autoridades da África do Sul têm a obrigação perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) de prendê-lo no seu território. A África do Sul é um dos 118 países membros do Estatuto de Roma e terá que prender putin com base num mandado do TPI se este se arriscar à comparecer na cimeira.

Não devemos esquecer que a federação russa é um país terrorista que sequestra crianças da Ucrânia, destrói a cidades e vilas ucranianas, criou a crise humanitária e a instabilidade na Europa nunca vistas desde o fim da II Guerra Mundial. 

⚡️ Escândalo na cimeira do BRICS

No vídeo da declaração do putin na cimeira do BRICS os técnicos russos se esqueceram de desligar a chamada “voz de rascunho”. Todos os discursos de putin são escritos com antecedência, gravados por um ator ou um rede neural. Depois putin simplesmente recebe o som do discurso no seu ouvido. A sua tarefa é simplesmente repetir o texto, fazendo as pausas, usando a mímica, etc. Em Joanesburgo alguém dos idiotas do Kremlin confundiu os canais, o do putin e o da «voz de rascunho», explica o jornalista russo Alexander Nevzorov.

quinta-feira, agosto 17, 2023

Rússia rumo ao seu inevitável isolamento internacional

Imagem: ripjar.com

Já lá vai o tempo em que a rússia gozava do respeito no mundo civilizado. Hoje, não o consegue, mesmo usando as ameaças ao presidente sul-africano, alegando que a prisão de putin por mandado do Tribunal Penal Internacional na cúpula dos BRICS equivaleria a uma declaração de guerra contra Pretória.

A recusa de putin em visitar a cimeira do BRICS é um poderoso tapa na reputação internacional russa e a sua transição à conscientização e aceitação do inevitável - o gradual, mas inevitável isolamento internacional.

Neste momento Moscovo/u está tão isolada do sistema financeiro global que até mesmo o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), um credor multilateral do qual é um dos fundadores, não quer iniciar novos projetos na rússia no contexto de sanções em larga escala impostos ao país. É absolutamente infundado supor que o banco possa continuar a trabalhar com o atual regime de Moscovo/u. As sanções à Moscovo/u em resposta a uma invasão em larga escala da Ucrânia tornaram a NDB tóxico aos olhos dos investidores, já que 20% do capital autorizado pertence à federação russa.

Tentando, em vão, resistir às sanções ocidentais, a rússia tenta atenuar as suas consequências. Em particular, está promovendo ativamente a ideia de rejeitar pagamentos em dólares no comércio internacional. Mas o projeto de «moeda única do BRICS», ativamente puxado por Moscovo/u, que o presidente russo anunciou logo após a invasão da Ucrânia fracassou, praticamente sem se iniciar e dificilmente será implementado num futuro próximo.

A recente reunião na Arábia Saudita testemunhou que os países membros do BRICS, que incluem Brasil, Índia, China e África do Sul, estão mudando fundamentalmente sua opinião sobre a guerra russa contra Ucrânia. A agressão russa contra Ucrânia tem provocado o fortalecimento de tendências depressivas em muitos países do mundo, entre as quais se destacam as causadas por choques inflacionários, desequilíbrios energéticos, rompimento de cadeias de criação de valor agregado.

A rússia usa habitualmente os eventos do BRICS para angariar o apoio, conduzir negociações nos bastidores, se comunicando pessoalmente com os líderes dos países-membros da organização. Hoje, Moscovo/u está privada dessa oportunidade.

A rússia e seu líder neste momento se encontram em isolamento global. As sanções estão gradualmente, mas inevitavelmente estrangulando a economia russa. A cada dia são ainda mais dolorosos e o seu efeito será irreversível para a débil economia russa.

segunda-feira, agosto 07, 2023

BRICS e espectativas da agenda colonial russa

Foto: PMO India

É provável que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, seja um participante apenas virtual na cimeira dos países do BRICS na África do Sul no final deste mês, em vez de comparecer pessoalmente, segundo fontes em Nova Delhi.

O que indica uma queda no nível da representação da cimeira e a expectativa de que outros líderes dos países membros da organização se recusem a participar, enviando no seu lugar os ministros dos negócios estrangeiros / das relações exteriores.

O que, por sua vez, pode significar tanto a tendência de crescente perda da influência do BRICS como uma força global (composta por três democracias e duas ditaduras), quer a tentativa do putin de se vingar da posição independente da África. Não é segredo, que regime russo vê os países africanos, meramente na qualidade de «aliados úteis», uma espécie da nações e elites eternamente gratos pela participação ativa soviética na luta anticolonial. Mas desde as lutas do século XX, África cresceu e emancipou-se, chegando à percepção do que o passado histórico fica no passado e na atualidade os genuínos interesses africanos não são compatíveis com agenda ideológica russa, da cariz claramente colonial.

Ler Indian Prime Minister Modi unlikely to travel to South Africa for BRICS Summit: sources  (em inglês, só para os assinantes).

sexta-feira, julho 14, 2023

Os voluntários da América Latina das FAU

Voluntários da Legião Internacional das FAU, provenientes da Colômbia, México, Chile, Argentina durante a sua oração antes do assalto a um dos setores da região de Zaporizhia.

Vídeo de Dmytro Yarosh

sexta-feira, julho 07, 2023

Mercenário brasileiro na guerra russa contra Ucrânia

O mercenário brasileiro, paulista de origem arménia, Jacques Jacoubian (possivelmente Jacques Hagopian/Yacoubian), foi filmado na Ucrânia ocupada nas fileiras das tropas russas de ocupação.

O mercenário conta que há cerca de 18 anos atrás conheceu a sua esposa russa durante a viagem a Belarus, rússia e Ucrânia, a sua esposa é uma cidadã ucraniana, residente em Horlivka. Trabalhou numa fábrica de joalharia durante 30 anos e pretende voltar à profissão. De momento, serve como operador de morteiro na dita «122ª brigada» das FA russas, o antigo 1º AK da dita «dnr» de Horlivka. No caso da sua detenção será julgado e condenado, à semelhança do Rafael Lusvarghi, pela sua participação nas atividades de formações armadas ilegais, atividades punidas com as penas de até 15 anos de prisão efetiva, segundo o CP da Ucrânia.


Na visão do mercenário, os brasileiros que lutam defendendo Ucrânia fazem isso por «muito dinheiro», porque «no Brasil há muitos desempregados», os defensores da Ucrânia «simplesmente não entendem, pelo que estão lutando» e fazem tudo «por causa do dinheiro». 

Já o próprio mercenário luta «pela sua esposa e pela família dela» (já que diz que não tem família no Brasil e que os seus país morreram), «pela sua terra» e pela «casa que comprou aqui», tudo motivações absolutamente nobres. 

Fonte1; Fonte2

Blogueiro

Agradecemos a informação adicional sobre a identidade deste mercenário, que naturalmente merece ser adicionado à lista dos mercenários estrangeiros da base de dados Myrotvorets.

Bónus

Recentemente na Ucrânia foi liquidado o mercenário sérvio Uros Prvulovic, nascido em 1993 em Krusevac, que participou na agressão militar contra Ucrânia na Donbas por mais de um ano, chegando passar pelas masmorras dos próprios separatistas em Luhansk e foi liquidado em 28/04/23 na batalha de Bakhmut, ultimamente pertencendo às fileiras do grupo terrorista russo EMP Wagner.

quinta-feira, junho 22, 2023

A «verdade das trincheiras» do voluntário brasileiro na Ucrânia João Bercle

Foto: @facebook.com/InstrutorTiroJoaoBercle

O voluntário brasileiro da Legião Internacional da Ucrânia, João Bercle, conta a sua experiência de fogo na frente de combate na região de Luhansk. O depoimento que podemos classificar como «verdade das trincheiras», guerra vista por um combatente real, à partir da linha da frente. 

O 2º episódio começa às 10´55´´:

terça-feira, abril 25, 2023

🙏 O clube de futebol Batel do Paraná assumiu o nome e as cores do FC Mariupol

O clube brasileiro A. A. Batel informou que usaria o nome de FC Mariupol até que o clube ucraniano voltasse à sua cidade libertada. O desporto/esporte das pessoas normais não pode estar «fora da política» agora.

Em 23 de abril de 2023, o A.A. Batel anunciou sua mudança de nome temporariamente para FC Mariupol, uma homenagem ao clube extinto devido à invasão na Ucrânia pela rússia em 2022, após ter sua infraestrutura destruída, informa Sergey Popov.

O motivo da mudança de nome foi explicado pelo presidente do clube Alex Lopes: 

«Nosso clube e nossa região tem muita identificação e carinho pelo povo ucraniano. A ideia é ajudar a manter vivo o FC Mariupol, que era um orgulho e a grande paixão da cidade, até que eles possam realmente retornar as suas atividades.»

Guarapuava, cidade natal desse clube, tem 52 mil moradores, 75% deles descendentes de ucranianos.

Bónus

O presidente brasileiro Lula da Silva está sendo recebido, pelos deputados do partido da direita «Chega», no parlamento português (AR) no dia 25 de abril de 2023. @Imagens Roman Turchyn.



domingo, março 26, 2023

O espião russo que desapareceu no Brasil

O FBI indicou Sergey Cherkasov, o ilegal russo que foi identificado anteriormente como espião do GRU. No entanto, a acusação contém uma nova prova dessa afiliação que o FBI parece ter perdido. A pista está no número do passaporte que Cherkasov usou para entrar no Brasil em 2011, escreve o investigador Christo Grozev.

Esse número de passaporte não é aleatório. Faz parte de uma série de números de passaporte reservados aos espiões do GRU. Na verdade, faz parte do primeiro lote de números desse tipo, emitido para muitos espiões do GRU em 2009. A cada dois anos, o GRU emite a seus espiões novos passaportes de uma nova série.

Usuários notáveis de passaportes deste mesmo lote — cujos números diferem apenas nos últimos dois ou três dígitos, incluem a infame dupla de Salisbury — Boshirov e Petrov (*96 e *92 contra o *56 de Cherkasov), e seu chefe Averyanov (*21 contra * 56).

Ou seja, um operativo do GRU entrou no Brasil, pela segunda vez, em 16 de Abril de 2011 e nunca mais saiu do Brasil, pelo menos via um posto fronteiriço oficial. Pode ser que ainda esteja no Brasil ou, mais provável, já saiu do país, por exemplo, adquirindo a identidade brasileira falsa, possivelmente «Victor Ferreira».

Essa idiotice do GRU permitiu identificar centenas de espiões do GRU — incluindo envenenadores, sabotadores e ilegais adormecidos como «Maria Adela» ou Olga Kolobova

quarta-feira, março 22, 2023

Legião Internacional da Ucrânia. A vontade sem fronteiras

«Legião Internacional. A vontade sem fronteiras» é um documentário sobre estrangeiros que lutam pela Ucrânia contra a rússia desde o início da invasão russa em grande escala. O filme foi criado com apoio da Inteligência militar do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR MOU).
Com a participação do voluntário brasileiro Maxuel Ribeiro Gomes, conhecido como Maxuel Vukapanavo (Max Panavo), membro do 1º Batalhão de Infantaria Mecanizada da Legião Internacional Ucraniana (morreu em combate em 21 de fevereiro de 2024 na batalha pela Avdiivka).
Maxuel no Brasil e na Ucrânia. Foto: bjjee

Caso desejas entrar na Legião deves contactar a embaixada da Ucrânia
mais próxima, falar com adido militar e depois seguir as suas instruções


quarta-feira, março 01, 2023

Os estrangeiros que deram a sua vida pela Ucrânia

150 voluntários da Legião Internacional da Ucrânia perderam a vida ajudando Ucrânia a derrotar os ocupantes russos.
Página da Legião na Facebook

São 39 georgianos; 17 americanos; 15 belarusos, 6 colombianos; 4 israelitas; 3 brasileiros; entre outros. Poucos eram ucranianos étnicos, como paramédico canadiano e filho de um milionário, Hrigorii Tsekhmistrenko. Ou brasileira Thalita do Vale, voluntária peshmerga na guerra contra o Daesh/ISIL. A maior parte dos heróis eram pessoas simples, que sentiram a obrigação moral de defender um país face à agressão injustificada russa.

Como se alistar na Legião

Todos eles são verdadeiros heróis.

Bónus

Um voluntário japonês, ex-yakuza, está defendendo Ucrânia nas fileiras da Legião Georgiana!



Fotos: Toru Yokota (para Friday Digital); vídeo (não funciona nos EUA e na UE)

domingo, janeiro 08, 2023

Voluntários estrangeiros do batalhão ucraniano «Karpatska Sich»

Eles deixaram suas casas, parentes e amigos na Colômbia, Argentina e Brasil e arriscaram suas vidas defendendo Ucrânia. Veja os voluntários estrangeiros do batalhão «Karpatska Sich» e o que eles dizem sobre a guerra.

O batalhão, inicialmente voluntário, hoje pertence às Forças Armadas da Ucrânia (FAU), o voluntário brasileiro se chama Guereiro (39), está na unidade apenas há um mês.

Faça click para ver o vídeo

terça-feira, março 01, 2022

Como os estrangeiros podem se alistar da Legião da Defesa Territorial da Ucrânia

Recentemente, o Presidente ucraniano V. Zelensky assinou o decreto de criação da Legião da Defesa Territorial da Ucrânia, na qual já são admitidos os cidadãos estrangeiros com a experiência militar relevante e comprovada. 

Atenção! Todas as vossas dúvidas devem ser esclarecidas junto aos contactos indicados na imagem, qualquer responsabilidade da nossa página acaba em fornecer aos leitores os dados úteis

Explicación detallada en español

@Ucrânia em África

quarta-feira, novembro 03, 2021

Rafael Lusvarghi condenado aos 8 anos de cadeia e 780 dias de multa

O brasileiro Rafael Lusvarghi, detido na Ucrânia 2016 e condenado em 2017 e 2019 por crimes de formação e participação em grupos armados ilegais, foi condenado no Brasil por tráfico de drogas, devendo passar os próximos 8 anos na cadeia, em regime inicial fechado.  

O réu Rafael Marques Lusvarghi, pela prática dos crimes de tráfico de droga é condenado à pena privativa de liberdade de 8 anos, 1 mês e 6 dias, em regime inicial fechado, além de 780 dias-multa. 

Considerando que o réu respondeu ao processo todo preso e que foi condenado ao cumprimento da pena em regime inicial fechado, foi-lhe negado o direito de recorrer em liberdade. O Ministério Público brasileiro recomenda a manutenção do réu na mesma prisão em que já se encontra (art. 387, § 1º, do CPP). 

Quando da prisão do réu, além das drogas foram apreendidos: a) aparelho celular marca BLU; b) aparelho celular marca Samsung; c) aparelho celular marca Aura; d) R$ 259,70 (duzentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos) em espécie; e) 3,70 Euros; f) vários sacos plásticos de tamanhos variados; g) passaporte em nome do acusado; h) balança de precisão; i) bolsa contendo anotações diversas; j) rolos de papel filme; k) MacBook IBM; l) motocicleta Honda Biz 125 ES, ano 2008/2009, cor cinza, placa ECD9357; m) 350 munições de calibre 9mm; e, n) mouse e adaptador de MacBook. Por se tratar de crime de tráfico de drogas, consoante artigo 63 da Lei nº 11.343/2006, o perdimento de qualquer bem e valor apreendido nos autos, em favor do FUNAD, é efeito da condenação, na forma do artigo 91, caput, do Código Penal. A Constituição Federal, em seu art. 243, parágrafo único, dispõe que todo e qualquer bem de valor económico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controlo/e, prevenção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias. 

Todos os demais itens apreendidos serão encaminhados à destruição, por não possuírem valor económico relevante. Além disso, o MP determinou, a destruição das amostras das drogas apreendidas, mediante certificação nos autos (artigo 72 da Lei nº 11.343/2006 e artigo 525 das NSGJ), e das munições igualmente apreendidas. 

Após o trânsito em julgado dessa sentença o réu é intimado ao pagamento da pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias (art. 49, § 1º, do CP). Não havendo pagamento da pena de multa no prazo estabelecido, a Secretaria irá certificar nos autos e remeter ao Ministério Público para as providências necessárias, a teor do entendimento firmado pelo STF na ADI 3150/DF e na AP 470/MG. O réu será advertido que, exceto em caso de absoluta impossibilidade económica, que deve ser devidamente comprovada, o não pagamento da pena de multa impede a extinção da punibilidade pelo cumprimento integral da pena privativa de liberdade, a teor do entendimento do Supremo Tribunal Federal firmado na ADI 3.150/DF, e encampado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do AgRg no REsp 1850903-SP.

terça-feira, agosto 10, 2021

Caso Rafael Lusvarghi: decidida a manutenção da prisão preventiva do réu

O Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de decidir a manutenção da prisão preventiva ao Rafael Lusvarghi (condenado na Ucrânia pela sua participação nos grupos armados ilegais), na sequência da sua detenção no Brasil, na posse de 25 kg de maconha e 200 g de cocaína.

A juíza Sizara Corral de Arêa Leão Muniz Andrade, pertencente à 3ª Vara Criminal do Foro de Presidente Prudente, acabou por decretar, no dia 6 de agosto de 2021, a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, mantendo a prisão do acusado. 

No dia 6 de Agosto de 2021, a juíza apreciou o processo № 2021/000716, para garantir a legalidade e a necessidade de manutenção da prisão preventiva (desde o dia 9 de maio do ano em curso), decidindo a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, se baseando nos seguintes pontos principais do perfil do réu: 

Os crimes imputados ao réu RAFAEL MARQUES LUSVARGHI são extremamente graves, havendo previsão de pena máxima superior a 4 anos (art. 313, I, CPP). Há nos autos prova da existência dos crimes, indícios suficientes da autoria delitiva e perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado (art. 312, CPP). Ademais, própria gravidade do crime de tráfico traz ínsita a necessidade da manutenção da prisão cautelar para garantia da ordem pública. Embora o réu não registre condenação criminal (fls. 59/60), há de levar em consideração a diversidade e a expressiva quantidade de droga apreendida (cerca de 25 kg de maconha e cerca de 200 g de cocaína), que, caso fossem colocadas em circulação, causariam efeitos deletérios para sociedade, forjando viciados e dependentes, além da apreensão de petrechos comumente utilizados no tráfico (balança de precisão, sacos plásticos, rolos de papel filme) e de 350 cartuchos íntegros, tudo a denotar sua dedicação a atividades criminosas, o que, em caso de eventual condenação, em tese, afastaria a aplicação do § 4º do artigo 33 da Lei nº 11.343/06. 

Assim, tendo em vista que permanecem inalterados os motivos que ensejaram a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, mantenho a prisão do acusado. 

No dia 09/08/2021 na base dessa decisão foi emitida uma Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico Expedida.

Blogueiro: são partes deste processo alguns advogados dativos, possivelmente arbitrados pelo juiz, dado que o réu não for considerado pobre, e como tal sendo obrigado a pagar os honorários do(s) defensor(es) dativo(s).

segunda-feira, maio 10, 2021

Julgado por terrorismo na Ucrânia, Rafael Lusvarghi é preso com drogas e munições no Brasil

Conhecido por prisões no Brasil e na Ucrânia, Rafael Marques Lusvarghi, de 36 anos, foi preso em Presidente Prudente (SP) com 25 quilos de maconha, uma porção de substância similar à cocaína e 350 munições de calibre 9 mm. O flagrante, registrado pela Polícia Militar na noite de 8 de maio, também teve a apreensão de dinheiro, passaportes, balança de precisão e uma motocicleta de origem suspeita. 

Nenhum advogado compareceu à Delegacia da Polícia Civil para representar Rafael. 

Em patrulhamento de rotina pela Vila Geni, policiais das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) suspeitaram de dois homens que “se assustaram” quando viram a equipe da PM. Ambos estavam em pé, ao lado de um veículo, e foram abordados. Nada de ilícito foi localizado. 

Pouco mais de 25 quilos de maconha foram apreendidos na casa de Rafael Lusvarghi
— Foto: Polícia Militar

Um deles passou dados desencontrados sobre sua identificação, mas depois informou ser Rafael Marques Lusvarghi, natural de Jundiaí (SP). Ele tem vasto histórico de prisões, inclusive em Kiev, na Ucrânia, sob acusação de terrorismo. 

Com divergências durante os questionamentos da PM, o suspeito de 25 anos acabou por confessar que estava ali para comprar maconha. O suspeito de tráfico, confrontado, informou que venderia quatro gramas de cocaína ao rapaz. 

Após as informações sobre drogas, os agentes disseram que seria necessário verificar os documentos pessoais e apurar a existência de substâncias ilícitas na casa de Rafael. Ele, então, confessou que possuía cocaína, munições e grande quantidade de maconha, e em seguida entregou a chave do imóvel aos policiais e autorizou a entrada. 

Maconha, cocaína e munições foram localizadas na casa onde Rafael residia, na Vila Geni, em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar
Maconha, cocaína e munições foram localizadas na casa onde Rafael residia, na Vila Geni,
em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar

Na vistoria da casa, os policiais localizaram em um dos quartos uma caixa de papelão e dentro dela 33 tijolos de maconha. Ao lado, em uma bacia, foram encontrados papéis filme, saquinhos zip e R$ 259,70, além de 3,10 euros, uma balança de precisão e um saco plástico contendo cocaína. 

Ao lado da porta, dentro de outra caixa de papelão, a PM também encontrou um total de 350 cartuchos íntegros de munição de calibre 9 milímetros. 

Ainda no quarto de Rafael foram apreendidos um notebook, vários passaportes, documentos pessoais, uma agenda com anotações e três aparelhos celulares. A polícia apreendeu ainda uma moto. 

O outro abordado, questionado, alegou ser usuário de maconha e foi ao local por indicação de um grupo de amigos. O rapaz de 25 anos foi liberado. 

De Kyiv a Presidente Prudente 

Conforme o Boletim de Ocorrência, Rafael foi interrogado sobre o motivo de sua estadia em Presidente Prudente. Ele confirmou que esteve preso em Kiev, na Ucrânia, acusado por participar de organização terrorista, acrescentando que desembarcou no Brasil há cerca de um mês e seguiu para a capital do Oeste Paulista “a procura de emprego, por indicação de um amigo”. 

Munições de calibre 9 mm foram apreendidas na casa de Rafael Lusvarghi,
em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar

De acordo com o registro, Rafael declarou que algumas semanas atrás, por meio de “contatos”, aceitou guardar entorpecentes e munições em casa a pedido de outras pessoas, supostamente desconhecidas. A função era remunerada em R$ 3.000 por mês. 

Com os fatos, confissão e apreensões, Rafael teve a prisão em flagrante ratificada na Delegacia Participativa da Polícia Civil por tráfico de drogas e pela posse ilegal das munições. Foi pedida a prisão preventiva dele, concedida pela Justiça, neste domingo (9 de maio). 

De acordo com a Polícia Civil, após passar por perícia, o produto que seria cocaína “não foi identificado”. Contudo, foi confirmada a presença de Tetrahidrocannabinol (THC).

Blogueiro: alguns anos atrás o nosso blogue avisava as autoridades e a sociedade brasileira sobre o perigo que representam os cidadãos brasileiros que se dedicaram às atividades terroristas no leste da Ucrânia. Que um dia eles iriam decidir voltar ao Brasil e que trariam, consigo, a violência que praticaram contra as populações civis da Ucrânia.

segunda-feira, janeiro 06, 2020

A ninfeta do Polanski partiu

A historiadora Oksana Boruszenko faleceu. Professora reformada/aposentada da Universidade Federal do Paraná, doutora nota 10 em Munique, cidadã honorária do Canadá e, naturalmente, de Curitiba, ucraniana de berço e brasileira de espírito.


Dois folclores cercam esta mulher que é uma remanescente da Torre de Babel. O primeiro registra que ela falava as línguas mortas, as moribundas e as exóticas de quebra. O segundo folclore que acompanhava Oksana Boruszenko vem de suas origens. Com os pais ucranianos e nascida em Varsóvia (Polónia/Polônia) por mero acidente geográfico (ali estava o hospital mais próximo), diz a lenda que Oksana foi a primeira ninfeta do cineasta Roman Polanski, porque dormiram no mesmo quarto. “É daí que vem o folclore”, explicou essa cidadã do mundo, curitibana de raro bom-humor: “Moramos durante 5 meses com a família Polanski, dividimos apartamento, com fraldas e tudo o mais, minha irmã era recém-nascida. Essa história de dizer que sou a primeira ninfeta do Polanski foi criada pelo jornalista Aramis Millarch. Encontrei Polanski anos mais tarde (1975), em Nova York, numa manifestação de artistas ucranianos. Foi ele, pelo sobrenome, que me reconheceu. Nessa manifestação estavam John Derek, Debbie Reynolds, Kim Novak, todos ucranianos”.

“La Boruszenko” só foi reencontrar Polanski três anos depois, em Paris. Ele esteve no Brasil, num Carnaval, mas eles dessa vez não se encontraram, só falaram por telefone.

A “primeira ninfeta de Polanski” já não lembrava mais quantas vezes atravessou o Atlântico. Mas da primeira vez não tinha como esquecer: “A guerra nos pegou na fronteira com a Checoslováquia, onde meu pai trabalhava na fábrica de porcelanas Rosenthal. Com o fim da guerra, passamos para a zona de ocupação americana para podermos emigrar. Primeiro pensamos na Tunísia. Depois tentamos o Canadá, mas não fomos aceites no exame médico pelas manchas no pulmão de minha irmã Larissa (pianista [ucraniano-brasileira]). Eram restos de pneumonia, não tuberculose. Como o Brasil aceitava toda e qualquer manchinha, cá estamos. Viemos num porão de navio (de nome Campana) depois fomos despejados na Ilha das Flores (Rio de Janeiro), tomamos um trem e desabamos em Marechal Mallet (PR)”.

Conhecer o apartamento de Oksana em Curitiba foi conhecer o mundo de uma mulher confortável e feliz. É uma casa de bonecas (sem qualquer alusão a Ibsen), onde recebia os amigos para o “borscht” (sopa de beterrabas), quando mostrava os objetos, tapetes e quadros ucranianos da decoração, quando desfilava sua coleção de sombrinhas: Oksana as odeia, mas carrega pelo menos meia dúzia a cada viagem, para dar de presente às amigas de Curitiba, esta cidade sua maior paixão.
Oksana Boruszenko com a camisa bordada e condecoração ucraniana Condessa Olga
@Facebook da Oksana Boruszenko
Doutora Oksana Boruszenko já foi menina entre dois mundos, pouco à vontade em qualquer deles. Deixou nosso convívio como cidadã de dois mundos e do universo, com a universalidade que lhe conferiram a rara cultura e um grande coração. Onde cabiam muito mais amigos, pra cá e pra lá do oceano, que os 50 pares de sapatos que gostaria de usar ao mesmo tempo, se possível fosse ser a centopeia da sua fantasia”.

Blogueiro: doi muito, ver partir a gente do calibre da Dra. Oksana Boruszenko, gente que já “não se fabrica”, gente, que se vingou, contra tudo e contra todos, neste novo e maravilhoso mundo novo, que para ela e sua família se tornou o Brasil...

domingo, outubro 27, 2019

Irmão do brasileiro condenado na Ucrânia é foragido da justiça no Brasil

Fernando Marques Lusvarghi, diretor jurídico da Unick Forex escapou de ser preso no dia 17/10/2019 durante a ‘Operação Lamanai’ da Polícia Federal (PF), acusado de participação ativa no esquema Ponzi que lesou financeiramente até um milhão de brasileiros.

Além disso, em 2014, Fernando Lusvarghi subsidiou a ida de seu irmão, Rafael Marques Lusvarghi, para Ucrânia, onde entre 2014 e 2015 este participou nas actividades terroristas dos grupos armados ilegais, apoiados pela Rússia.
Rafael Lusvarghi detido pela sociedade civil, Kyiv, maio de 2018
De acordo com uma entrevista de Rafael ao site Operacional, naquela época Fernando Lusvarghi deu lhe US$ 1000 (cerca de R$ 4 mil nos dias de hoje) para o custeio da passagem e mais US$ 200 para ele ‘se virasse’ até chegar ao “batalhão”, escreve Portal do Bitcoin.  

Fernando Lusvarghi procurado pela PF na operação da Unick

Fernando Lusvarghi [neste momento foragido da justiça brasileira e procurado pela PF], junto com o presidente da Unick, Leidimar Lopes, o diretor de marketing, Danter Silva, e mais sete pessoas ligadas à cúpula da empresa, devem permanecer presos até uma decisão da Justiça.

Do alto escalão da Unick, Fernando Lusvarghi era o único sem passagem anterior por outros golpes financeiros. Ainda assim, tinha um papel fundamental na empresa de dar um embelezamento jurídico durante conversa com os investidores.

Formado em direito em 2008 no Centro Universitário Padre Anchieta, Jundiaí, SP, Lusvarghi também é dono da S.A. Capital, uma empresa que supostamente servia para garantir investimentos dos clientes da Unick, mas sem possuir património suficiente.

A operação na Unick

Durante a mega-operação “Lamanai” contra a Unick Forex (com sede em São Leopoldo, Rio Grande do Sul), a PF encontrou e apreendeu 1.500 bitcoin e milhões de reais. Carros e imóveis também entraram na conta. No entanto, de acordo com as declarações do delegado Aldronei Rodrigues e do superintendente do RS, Alexandre Isbarrola, a “Unick não tem património, nem para garantir uma ínfima parte do pagamento aos clientes”.

A Unick operava um esquema de pirâmide financeira que lesou, conforme a apuração da polícia, cerca de um milhão de clientes no Brasil inteiro. O valor arrecadado não está claro ainda, mas segundo o delegado, a empresa comentava dois números: R$ 2,4 biliões e R$ 9 biliões (fonte).

Segundo informações do GaúchaZH, duzentos agentes policiais estão nas ruas para cumprir 10 mandados de prisão e 65 ordens de busca e apreensão. A operação ocorre em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul, Curitiba, Brasília, Palmas e Bragança Paulista. Nove pessoas já haviam sido presas, mas os nomes ainda não foram divulgados.

Em paralelo, a Polícia Federal também cumpre medidas judiciais cautelares para sequestro de bens, bloqueio de dinheiro em contas bancárias e apreensão de veículos.

De acordo com a reportagem, a PF afirmou que a empresa chegou a captar R$ 40 milhões por dia. Em entrevista à Rádio Gaúcha, superintendente da Polícia Federal do RS, Alexandre Isbarrola, disse que a Unick chegou a movimentar R$ 9 biliões.

“Ela operava em aproximadamente 14 países. É uma organização criminosa muito bem estruturada e de grande porte”, disse.

Como funcionava a Unick Forex (ler mais)

A Unick Forex dizia operar no mercado Forex e de criptomoedas. Através de suas operações, a empresa prometia retornos de até 1,5% ao dia.

Em março de 2018, a empresa sofreu a primeira retaliação por parte da CVM, que a proibiu de ofertar investimentos no Brasil. A empresa continuou a operar normalmente mas, em 2019, tentou mudar o foco do esquema para despistar as autoridades.

Com a troca de nome de Unick Forex para Unick Academy, a empresa começou a focar numa espécie de venda de pacotes educativos, que não passava de fachada para que o esquema de pirâmide financeira continuasse.

Os investidores, por sua vez, começaram a ter problemas em junho deste ano, quando os saques começaram a atrasar. Com novas desculpas a cada semana e informações desencontradas, a Unick tentava ganhar tempo e enrolar os clientes.

Nos meses seguintes, a empresa acumulou milhares de reclamações no “Reclame aqui” além de dezenas de processos judiciais por todo o Brasil.

Para amenizar os problemas, a Unick contratou o escritório Nelson Wilians & Advogados Associados para propor acordo com os clientes. O acordo, no entanto, propõe restituição de apenas 20% do investido (fonte).

sexta-feira, outubro 18, 2019

Filme dedicado aos ucraniano-brasileiros já faz história em festivais do Brasil

O filme da realizadora brasileira Andréia Kaláboa, “Parabéns a Você”, retrata a vida das colónias ucraniano-brasileiras da década de 1980 e será exibido em três festivais do Brasil, entre eles de Santa Maria (RS) e Santos (SP), escreve Tribuna Paraná.  

O curta-metragem é baseado na história real da cineasta e contou com a produção da produtora curitibana GP7 Cinema, a mesma da série Contracapa. A produção foi gravada nas colónias rurais de imigrantes ucranianos de Barra D’Areia, Ponte Nova, Taboãozinho e Manduri no município de Prudentópolis, cidade natal de Andréia e do produtor Guto Pasko, dono da GP7.
Faça click para VER o filme na versão integral até o dia 12/07/20. Imagem: Divulgação/GP7 Cinema
O filme se passa em 1988, época em que o país vivia uma grande crise económica, e conta a história de Yulia, uma menina de sete anos,nascida em uma família humilde de agricultores,que sonha em ganhar uma festa de aniversário, porém, as dificuldades financeiras dos pais podem estragar o desejo da garota:
Parabéns a Você é um fantástico curta-metragem que utiliza o contexto histórico revelando as dificuldades reais de uma classe [e de uma etnia] que enfrentou problemas para crescer economicamente, além de preservar a cultura de um povo que escolheu o Brasil como moradia.

Encanta pela fotografia e cenários bucólicos,que trazem a geografia característica da paisagem paranaense como palco principal. A delicadeza no roteiro e a su(b)til interpretação dos atores também se destacam no filme.
Cena do filme 'Parabéns a Você'. Foto: Divulgação/GP7 Cinema
Ainda sem data de estreia em Curitiba [e no resto do Brasil e Ucrânia], Parabéns a Você se destaca por trazer uma ótima história do povo paranaense.