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sexta-feira, junho 30, 2023

Voluntários espanhóis defendem Ucrânia na Legião georgiana

A Legião georgiana é onde todos os combatentes internacionais se reúnem. Este é um exército temido por seu alto grau de preparação e comprometimento. Aqui estão combatentes de mais de 30 nacionalidades, incluindo a espanhola. 

Desde o início da guerra, conhecemos vários espanhóis que se juntaram ao lado ucraniano para ajudar este país a repelir a invasão russa do seu território. Os voluntários espanhóis estão integrados na temida Legião da Geórgia e nestes dias estão a treinar num acampamento militar perto de Kyiv, preparando-se para ir para a frente. As notícias da Telecinco os acompanharam enquanto se preparavam para entrar na batalha com outros combatentes de diferentes países.

Faça click para ver o vídeo

A Legião da Geórgia é onde todos os combatentes internacionais se reúnem. Este é um exército temido por seu alto grau de preparação e comprometimento. Aqui estão mais de 30 nacionalidades, incluindo a espanhola. Astray, o sargento deste pelotão, é de Barcelona. Faça seis missões internacionais. Esta é a segunda vez que você está na Ucrânia. Em Mykolaiv, ele perdeu parte de sua equipa/e. Uma dura experiência que ajuda a abrir os olhos de quem ainda não experimentou o sangue na frente.

Na Legião da Geórgia também está Nandi, que veio de Valência para a Ucrânia. Ele garante que não está neste país com a ideia de matar russos e que sua presença em Kyiv o confrontou com sua família. Segundo este combatente, eles acreditam que existem outras formas de ajudar o povo ucraniano.

Ler mais AQUI e AQUI

Bónus

Os militares ucranianos estão atualmente treinando na Espanha, no uso de veículos blindados espanhóis URO VAMTAC ST5. Anteriormente, foi relatado sobre a transferência de 20 desses veículos blindados.

sexta-feira, maio 05, 2023

Infantilismo cósmico do atual liberalismo russo

Sem quiser entrar em discussões sobre a possível mentalidade escrava da sociedade russa, uma coisa é indiscutível: algum tipo de infantilismo cósmico é inerente à sua parte supostamente mais avançada e educada.

De momento, a Internet russa está em discussão épica sobre a ética das doações financeiras às Forças Armadas da Ucrânia (os liberais russos, dos absolutamente anónimos, aos mais proeminentes criticam a ativista russa Anna Veduta por causa disso). Do tipo, mas como você ousou ajudar as FAU!!! 🤦🤦🤦

O blogueiro georgiano Zurab Chitaia tentou analisar a lógica do discurso do atual liberalismo russo, que é todo anti-guerra e por isso fugiu para Geórgia (spoiler: simplesmente não existe).

Então:

1. Nos, os russos, não somos maus, mau é putin.

2. Putin é nosso inimigo comum e deve ser derrotado.

3. Quem deve derrotá-lo? Claro, os ucranianos.

4. Por que não nós? Bem, porque não temos força e capacidade para isso. Ou seja, não temos ARMAS com as quais poderíamos derrotar putin. Além disso, somos multados, espancados e presos, por isso estamos com medo. É melhor partirmos para Geórgia e esperar que os ucranianos derrotem putin.

5. Apoiamos os ucranianos? Bem, em geral, sim, eles estão derrotando putin para nós. Então, sim, enviamos a eles vibes de apoio.

6. Sim, mas você não pode derrotar Putin com vibes, os ucranianos precisam de ARMAS. Portanto, você precisa ajudá-los a comprá-las, certo?

7. Não. Com essas armas os ucranianos vão matar os nossos pobres soldados, então apoiar financeiramente os militares ucranianos é impossível.

8. Mas para derrotar putin, você precisa matar ou forçar seus soldados a capitular! Eles estão lutando, não putin pessoalmente.

9. Sim, provavelmente.

10. Como fazer isso tudo sem armas? Como você propõe vencer uma guerra sem guerra e sem as baixas?

11. Não sabemos.

12. Quem você acha que deveria vencer esta guerra (uma guerra supostamente comum contra um inimigo supostamente comum), se você sente pena daqueles que parecem querer a derrota e se recusa a ajudar aqueles de quem você parece esperar a vitória?

13. Não sabemos. Abaixo a guerra!

(Desaparece numa scooter elétrica para beber a saborosa cidra georgiana)

quarta-feira, março 01, 2023

Os estrangeiros que deram a sua vida pela Ucrânia

150 voluntários da Legião Internacional da Ucrânia perderam a vida ajudando Ucrânia a derrotar os ocupantes russos.
Página da Legião na Facebook

São 39 georgianos; 17 americanos; 15 belarusos, 6 colombianos; 4 israelitas; 3 brasileiros; entre outros. Poucos eram ucranianos étnicos, como paramédico canadiano e filho de um milionário, Hrigorii Tsekhmistrenko. Ou brasileira Thalita do Vale, voluntária peshmerga na guerra contra o Daesh/ISIL. A maior parte dos heróis eram pessoas simples, que sentiram a obrigação moral de defender um país face à agressão injustificada russa.

Como se alistar na Legião

Todos eles são verdadeiros heróis.

Bónus

Um voluntário japonês, ex-yakuza, está defendendo Ucrânia nas fileiras da Legião Georgiana!



Fotos: Toru Yokota (para Friday Digital); vídeo (não funciona nos EUA e na UE)

quarta-feira, fevereiro 15, 2023

A operação humanitária americana «Provide Hope»

Em 10 de fevereiro de 1992, 12 aeronaves americanas de transporte decolaram de três aeródromos na Turquia e na Alemanha. Eles entregaram 500 toneladas de ajuda humanitária a 11 capitais das antigas repúblicas do URSS e ao São Petersburgo. Assim começou a operação humanitária americana «Provide Hope» (Providenciar Esperança).






A ajuda consistia principalmente em fornecimento de enlatados, leite em pó, massas, legumes e frutas e papinhas para bebês. As entregas abrangeram várias dezenas de cidades da ex-URSS. A ajuda humanitária foi entregue não apenas a lojas, mas também a famílias numerosas, hospitais, orfanatos.






A Operação «Provide Hope» durou pouco mais de 20 anos. O último voo 984 ocorreu em setembro de 2012. Equipamentos médicos e equipa/e médica voluntária saíram de Maryland nos EUA e foram entregues na Chisinau, em Moldova.

segunda-feira, julho 15, 2019

Voluntários ucranianos na guerra da Abecásia

Em 15 de julho de 1993 a unidade voluntária ucraniana Argoparticipou no seu primeiro combate na guerra de Abecásia, onde os ucranianos defendiam a soberania e independência da Geórgia.
O combate se deu nos arredores da aldeia de Starushkino (até 1989 habitado maioritariamente pelos arménios). Os primeiros voluntários ucranianos vieram em apoio à Geórgia em junho de 1993. Eles participaram na tomada da aldeia de Shroma, na defesa da cidade de Sukhumi, nos combates pelo vale de Kodori. No total, as forças ucranianas perderam na guerra da Abecásia 7 voluntários.
Pelos combates da independência da Geórgia 14 ucranianos foram condecorados pela ordem militar Vakhtang Gorgasali, 7 deles ao título póstumo.
Na primeira foto os voluntários ucranianos da UNA-UNSO na costa georgiana do Mar Negro. Um dos combatentes segura já bastante rara espingarda/fuzil Mosin-Nagant. À sua esquerda está o comandante da unidade «Argo» centurião Valeriy Bobrovych (nascido em 1951, na sua juventude ele participou na guerra do Vietname do lado soviético). As fotos foram publicadas no seu livro «Diário do centurião Ustym. Como os cossacos guerrearam o Cáucaso».
Unidade "Argo" na aldeia georgiana de Shroma (?)
Ler mais em português ou em inglês.
Ver o vídeo "Os combatentes da UNSO. Sempre prontos ao combate" (28:32).
from a-ingwar on Vimeo.

Blogueiro: a diferença entre os voluntários ucranianos na Geórgia e terroristas pró-russos (de várias nacionalidades) na Donbas é simples. Os ucranianos estavam defender um Estado internacionalmente reconhecido contra os separatistas armados; os ucranianos não recebiam da parte georgiana nenhuma recompensa monetária (apenas o armamento e alimentação); os voluntários ucranianos naquela altura foram perseguidos pelo Estado ucraniano e vigiados pela secreta ucraniana SBU.

terça-feira, junho 25, 2019

APCE/PACE: a venda absurda da consciência europeia

A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) aprovou na madrugada desta terça-feira um texto que torna possível o retorno da Rússia ao organismo, o que deve acabar com cinco anos de crise institucional com Moscovo.
Após quatro horas de debates, 118 parlamentares dos estados-membros do Conselho da Europa aceitaram (62 deputados votaram contra, 10 se abstiveram e alguns simplesmente não apareceram no plenário) que a Rússia apresente uma delegação já nesta terça-feira, o que lhe permitirá participar na quarta-feira da eleição do/a Secretário-geral desta organização de defesa dos direitos humanos.
Cartoon histórico: Líderes da "democracia" sem espinha dorsal, década de 1940
O deputado croata da APCE/PACE, liberal Goran Beus Richembergh, foi demolidor para com a venda da consciência europeia:
Goran Beus Richembergh | Facebook
Nunca nos 70 anos da sua história a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa não se reunia até a noite, sendo vergada aos interesses de um Estado-Membro, como é actualmente. A instituição que durante sete décadas foi a guardiã dos princípios da democracia, do Estado de direito e dos direitos humanos na Europa, agora cedeu à chantagem da Rússia, que durante dois anos não pagava as suas contribuições do membro, colocando [APCE] de joelhos e abrindo um enorme buraco no seu orçamento.

Um pequeno grupo de deputados tenta apresentar mais de 200 alterações ao resultado absurdo que a intenção da maioria de aprovação de um relatório especial da Comissão sobre as regras e funcionamento da delegação parlamentar russa que volta [ao APCE] com todos os seus direitos, independentemente da anexação da Crimeia, da ocupação de Donbas, dos 12.000 de vidas perdidas, ignorando a decisão do Tribunal Europeu do Direitos Humanos, apesar da proibição aos Comissários dos Direitos Humanos de visitar a Federação Russa [Sic!], [apesar] dos 70 presos políticos nas prisões russas, da liquidação de dissidentes políticos em casa e no exterior, da captura dos marinheiros ucranianos, da culpa comprovada no abate de um avião comercial [MH17] de centenas de pessoas mortas na Ucrânia e muito mais pelo que [Rússia] foi excluída da Assembleia Parlamentar durante cinco anos. Mas quase todos os grupos políticos, exceto parte de nós liberais, dos conservadores (britânicos), dos deputados ucranianos e [dos países] bálticos [e da Geórgia] inclinaram a cabeça e decidiram, por cerca de 30 milhões [de euros] da dívida russa, expor à humilhação a mais antiga instituição europeia e acabar com os últimos remanescentes de sua autoridade, permitindo aos russos regressarem amanhã [25/06/2019] triunfalmente ao Estrasburgo e participarem na eleição do novo Secretário-Geral ou da nova Secretária-Geral da UE na quarta-feira, como se nada tivesse acontecido.
Imagens: artista georgiano Shota Leladze.

Artista: Andriy Yermolenko (Ucrânia)
Blogueiro: uma deputada georgiana da APCE/PACE fez a pergunta retórica aos delegados: quantos países da Europa devem se tornar as vítimas da agressão russa para que em Estrasburgo reconheçam a verdadeira ameaça russa?

sexta-feira, junho 21, 2019

Revolta patriótica em Tbilissi na Geórgia

Na Geórgia decorrem os protestos anti-Rússia massificados e espontâneos. O motivo foi a presença no Parlamento da Geórgia do deputado comunista da Duma russa, convidado para a abertura da um assembleia de ortodoxia, que ele abriu, se sentando na cadeira do chefe do parlamento georgiano.
Se recordando bem das relações históricas entre Geórgia e Rússia, da guerra de 5 dias de 2008, a ideia de permitir que o deputado comunista se senta na cadeira do chefe do Parlamento georgiano seguramente não foi uma ideia muito inteligente.

A presidente da Geórgia exclui a “união ortodoxa” com a Rússia

Como escreveu Salome Zourabichvili na sua página de Facebook, Geórgia não pode estar na união ortodoxa com a Rússia, país que ocupou uma parte do seu território.
“A Assembleia Interparlamentar da Ortodoxia? O que mais isso significa? Que união ortodoxa pode existir com o país que ocupa não apenas nossos territórios, mas também luta com a religião, com todas as regras cristãs […] Não há nada ortodoxo aqui! O caminho usual da Rússia, em que religião é usada para fins políticos! E se for assim, por que jogamos esse jogo político também?” – escreveu Zourabishvili.
A sessão da Assembleia não pôde retomar a sua reunião após o intervalo. Deputados da oposição do parlamento da Geórgia protestaram que a sessão foi aberta pelo deputado russo comunista (Sic!) Sergei Gavrilov. Durante o intervalo, eles tomaram o lugar do Presidente do Parlamento e disseram que não permitiriam que Gavrilov e outros deputados russos estivessem no plenário.
Depois disso, os delegados da Assembleia Parlamentar Interparlamentar de Ortodoxia (MAP) começaram a deixar o prédio do Parlamento georgiano. Como informou o representante da Assembleia, a sessão não continuará no Parlamento da Geórgia.
No dia 21 de junho ocorreram os confrontos junto ao edifício do parlamento georgiano em Tbilissi devido o início da 26ª Sessão Geral da Assembleia Interparlamentar da Ortodoxia. Mais de 10.000 georgianos vieram com bandeiras de Geórgia e Ucrânia e retratos de Putin que queimaram em protesto contra a participação na sessão do Presidente da Assembleia Parlamentar de Ortodoxia, deputado da Duma, membro do Partido Comunista da federação russa, Sergey Gavrilov.
Os manifestantes exigem a renúncia do chefe do parlamento, que permitiu a presença dos russos no Parlamento e o ministro do Interior, que não garantiu a devida implementação das leis. Uma das principais palavras de ordem foi «fora com ocupantes da terra georgiana». Os manifestantes tentaram ocupar o Parlamento do país, a polícia respondeu com gás lacrimogéneo e balas de borracha.Existe a informação sobre os manifestantes feridos.Confrontos em Tbilisi decorreram na manha do dia 21 de junho, quando a polícia tentava esvaziar as ruas próximas do parlamento, situado no centro de Tbilissi.
Uma georgiana ferida com a bala de borracha na perna
Bala de borracha: pelo menos dois manifestantes perderam olhos

sexta-feira, março 01, 2019

Ucrânia e Geórgia permitem viagens mútuas sem uso do passaporte

Desde dia 1 de de março de 2019, Ucrânia e Geórgia colocaram na prática o novo regime de viagens mútuas, segundo o qual os cidadãos dos dois países podem viajar usando apenas os cartões de identidade biométricos internos (Bilhete de Identidade/Cartão do Cidadão).

Para entrar em qualquer dos dois países, os cidadãos da Ucrânia e da Geórgia precisam apenas possuir um cartão de identificação que contenha o suporte electrónico sem contacto (chip). O movimento deve ser por via aérea ou marítima internacional.
Atualmente, os cidadãos da Ucrânia e da Geórgia podem permanecer no território do outro estado sem o visto por um período de 90 dias dentro de um ano. Depois deste período ou devem sair do país ou solicitar o visto de permanência.