Aposti Ga
Aposti Ga
Aposti Ga
Posturas básicas são as posições que o corpo pode assumir na realização dos exercícios
da Ginástica Artística, sendo determinantes na execução das tarefas, influenciando a
mecânica das mesmas, além de poderem definir o nível de dificuldade do exercício.
PROCESSOS PEDAGÓGICOS
APLICAÇÃO DA SEGURANÇA:
A segurança deve ser feita em nível do abdomem e no quadril. No abdomem a
segurança deve exercer uma pressão em posição ao corpo do ginasta(peso), exercida
sobre a região escapular e cervical, facilitando com isto a extensão do cotovelo do
executante, no quadril o segurança deve manter o nível de rotação com o corpo grupado
para que o ginasta não faça a hiperextensão do corpo, também pode ser uma das mãos
na parte posterior das coxas, impedindo assim a extensão das pernas.
Posicionamento do segurança:
Deve estar ao lado do executante de forma que sua posição fique no ponto de
apoio de maior pressão de execução do exercício. Uma mão deve posicionar-se a nível
do abdomem fazendo uma pressão contrária a carga sobre as escápulas e a região
cervical evitando com isso uma pressão sobre esta região. A outra mão do segurança
deve ser colocada na parte posterior do quadril objetivando a manutenção da rotação do
movimento.
Processos Pedagógicos:
a) O executante em apoio de frente sobre o solo com um auxiliar entre suas pernas,
segurando-o pelas coxas desloca-se sobre as mãos com os braços estendidos auxiliado
pelo companheiro (carrinho de mãos). (desenho p.31)
Erros Típicos:
. O auxiliar não segurar o executante pelas coxas;
. O executante deslocar-se flexionando os braços;
. O auxiliar empurrar o executante com força demasiada.
Segurança:
A nível das coxas, facilitando com isso o deslocamento do executante. Vale lembrar que
a medida que os pontos de apoio da segurança proximar-se do Centro de Gravidade do
executante como também do segurança, acarretará uma facilitação na execução do
movimento.
Posicionamento do Segurança:
De pé, com os pés em posição ântero-posterior, colocando as coxas do executante
próximo de seu quadril.
b) Ajoelhado sobre um plano mais elevado apoiar as mãos no solo, próxima ao plano
elevado, flexionar a cabeça trazendo o queixo ao peito e deixar-se rolar para frente.
(desenho p.32)
Erros Típicos:
. Apoiar as mãos muito longe do plano elevado;
. Deixar de encostar o queixo no peito;
. Não flexionar os braços.
Segurança:
. É feita a nível da região cervical, facilitando a flexão do pescoço (arredondamento da
coluna vertical) do executante, como também protegendo de impactos contra o colchão.
Também intenção de manter o corpo em posição grupada (arredondado) e para manter o
nível de rotação para frente. A outra mão do segurança deve ser colocada na parte
posterior das coxas objetivando o arredondamento da coluna vertebral.
Posicionamento do Segurança:
. O segurança deve estar posicionado ao lado do ponto de apoio(mãos) do executante,
com objetivo de facilitar sua postura durante a execução da segurança. Deve ser
observado a posição que o segurança estabelece para exercer sua função, ressaltando
que um má posicionamento deverá trazer danos na estrutura corporal do segurança por
exemplo: sobre carga na região lombar, na cervical, na parte posterior das coxas, etc.
ESTRELA
Partindo da posição de pé, com os braços elevados, dar um passo à frente, flexionar a
perna de impulsão, apoiar as mãos no solo na mesma direção do pé que está à frente,
formando uma linha imaginária entre eles.
Ao apoiar as mãos no solo, o executante deverá impulsionar a outra perna (perna de
impulsão), passando pelo apoio invertido, mantendo as pernas afastadas, girando em
torno do eixo ântero-posterior até a perna de elevação tocar o solo, ligeiramente
flexionada. Imediatamente a perna de impulsão se aproxima do solo, enquanto as mãos
perdem contato com o mesmo o exercício será finalizado de pé com os braços elevados
e pernas afastadas.
Progressão Pedagógica:
a) O executante deverá ultrapassar um plano elevado apoiando as mãos sobre mesmo
com os braços estendidos e passando por sobre este as pernas alternadamente.
Erros Típicos:
. Flexionar os braços;
. Manter as pernas unidas;
. Deixar os ombros avançar para frente;
. Não elevar o quadril até a vertical.
Erros Típicos:
. Os mesmos citados anteriormente.
Eros Típicos:
. Os mesmos citados nos processos anteriores.
Segurança da Estrela:
Deve ser feita a nível do quadril, onde o segurança deve posicionar-se ao lado da perna
de impulsão do executante (pelas costas do executante).
PARADA DE MÃOS
É o elemento que mais favorecerá o executante nos elemntos mais complexos ao longo
da carreira gímnica. A parada de maõs dá ao executante condições de executar todos os
elementos, que envolvam mudança de direção dos movimentos.
OBS: Não basta só a parada de maõs, os atletas devem desenvolver os giros, em torno
do eixo longitudinal e transversal do corpo, para terem maior noção do corpo no espaço,
durante a movimentação, reforçando que estes elementos trabalhados de forma
simutânea facilitará o executante desenvolver suas funções de equilíbrios nas posições
invertidas, seja elas estáticas ou dinâmicas.
1- Envolve o equilibrio por meio do auxilo de três apoios, ou seja, as mãos e a cabeça.
Para se obter um bom equilibrio, é necessário que a base seja forte e real, assim
colocaremos as mãos e a cabeça em forma de um triangulo. É interessante conseguir
cada vez mais equilibrio, na posição grupada:
* Grupada simples
* Grupada com joelhos acima dos cotovelos
2-Neste tipo de equilibrio, usamos só as mãos e a força dos braços para nos mantermos
na posição invertida.
3-É uma variação do anterior. Depois do aluno já ter dominadoa parada de mãos, irá
transferir seu peso para um dos braços, simultaneamente e irá retirando o apoio do
outro braço, tentando o equilibrio sobre um braço apenas . Nesse momento ele poderá
optar pelo afastamenta das pernas ou não.
(figura)
PROGRESSÃO PEDAGOGICA
1- A ginasta deverá apoiar as mãos no solo, com os braços estendidos, retirando
ligeiramente o apoio dos pés e elevado o quadril. Sendo que não devem elevar os
calcanhares em vez do quadril e flexionar os braços.
( figura)
Segurança:
Deve ser feita a nível das coxas ou do quadril, enquanto que o joelho do segurança deve
ficar no ombro do executante impedindo que este passe a frente acarretando uma queda
do ginasta.
(figura)
4-Com o auxilio de dois colegas = O executante estará agachado com dois auxiliares
colocados um de cada lado; segurando-o com as duas mãos no quadril e impedindo-o
com os joelhos que os ombros se projetem para frente. Os auxiliares elevarão o quadril
do executante e este estenderá as pernas, levando-as à vertical
(figura)
5- O executante deverá estar com uma perna à frente e a outra ligeiramente atrás.
Deverá apoiar as mãos no solo, com os braços estendidos e desta posição realizar o
lançamento alternado das pernas para cima até a vertical.Os dois auxiliares deverão
permanecer um de cada lado do executante, com um dos seus joelhos impedindo a
projeção dos ombros do executante para frente no momento do lançamento das pernas.
Segurança:
Deve ser feita nas coxas ou no quadril. Deve ser feita uma intervenção no ombro do
executante de modo que fixe a manutenção do tronco, ombro e braços numa posição de
alinhamento desses segmentos.
SALTO na MESA
* Aspectos Específicis do Aparelho
Para efeito deste estudo, analizar-se-á apenas as fases do salto sob a MESA, como
também, os saltos básicos à iniciação da prática deste aparelho, dessa forma o estudo
apresentar-se-á na seguinte forma :
Embora os saltos de pernas grupadas e afastadas não posuam valores técnicos de grande
relevância em relação aos grupos de saltos de grande valores. Acredita-se que suas
partes essenciais ( corrida, impulsão, 1º vôo, repulsão, 2º võo e aterrisagem)
contribuirão para o desenvolvimento dos treinos de saltos mais complexos.
Ao iniciar qualquer salto sob a MESA deve ser dado condições facilitadoras ao aluno
para que ele sinta-se em condições de executar o proposto. Assim, pode ser utilizado
recursos auxiliares como: mini-trampolim, plintos, fosso de espuma, banco sueco,
colchões de diferentes espessuras e densidades, etc.
Para melhor analisar o salto sob MESA, este é dividido em fases de forma que
possamos de maneira analítica entedermos o global.
Fase 1 Corrida
Fase 2 Impulsão (sub-dividido em Pré-chamada e chamada)
Fase 3 1º Vôo
Fase 4 Apoio e Repulsão
Fase 5 2º Vôo
Fase 6 Aterrisagem
Fase 1 - Corrida
É a fase inicial do salto, devendo ser vigorosa, veloz e controlada, devendo ser a mais
rápida possível, pois quanto mais veloz for a velocidade, mais forte será a rotação para a
impulsão.
2.2 - O toque com os dois pés sobre a parte mais arqueada do trampolim. O
alongamento das pernas vai acentuar a pressão da parte semi-rígida do trampolim para
dela utilizar a elasticidade. Essa pressão sobre o trampolim será intensificada pelo
abaixamento dos braços ao longo do corpo, em seguida eles serão lançadas para frente e
para o alto, tornando assim mais eficiente a impulsão e a elevação. O alinhamento dos
pés, do quadril e dos ombros sobre um mesmo eixo favorece mais a eleveção do corpo.
Quanto mais esse alinhamento se aproximar da vertical.
Fase 3 - 1º Vôo
É a trajetória do corpo que vai da colocação dos pés sobre o trampolim até a colocação
das mãos sobre o cavalo. A altura e o comprimento do 1º vôo depende da posição do
ginasta na chamada. A ação da abertura permite acentuar a rotação para frente e
recolocar o corpo no alinhamento pernas-tronco-braços antes da colocação das mãos
sobre o cavalo. Essa ação de abertura deve ser breve rigorosa, seguida de uma postura
alongada ao nível do quadril. A cabeça deve esta elevada e o olhar dirigido para o
cavalo.
É a ação dos braços sobre o cavalo, no qual permitirá o executante elevar a trajetória do
segundo vôo e efetuar a segunda reversão. Os braços devem ser mantidas alinhadas com
o tronco, estendidos e unidos. Para que haja um melhor apoio e repulsão(braços), é
preciso que o corpo esteja na posição oblíqua quando as mãos tocarem o cavalo. O
corpo deve girar deslocando-se para frente.
Fase 5 2º Vôo
É nesta fase do salto que pode-se dizer qual o tipo de salto ( grupo estrutural ) e o valor
do movimento segundo CP-FIG. Atualmente alguns saltos já são caracterizados já à
partir do 1º vôo (Yutchenkos).
Fase 6 Aterrisagem
Fase final do salto, fazendo-se sobre os dois pés, de forma que as pernas cheguem a
posição de semi-flexão dos joelhos e báscula do quadril em ante-versão seguindo
rapidamente de retroversão.
Com relação ao posicionamento dos braços irão variar dependendo do tipo de salto a ser
executado bem como da posição de aterrissagem do corpo em relação a vertical
aparente.
Para um bom desempenho desta etapa do salto, é preciso que desde cedo, na iniciação à
ginástica seja desenvolvidas quedas com as crianças em diferentes densidade de
colchões, alturas e sentidos possibilitando desde cedo um conhecimento corporal mais
aprimorado de suas possibilidades.
PROCESSOS PEDAGÓGICOS
3ª Fase: Deve ser trabalhada em conjunto com a fase subsequente e as fases anteriores.
O primeiro vôo é considerada uma fase difícil de estabelecer um conjunto de ações que
possam favorecer sua evolução quando trabalhado de forma analítica, direta no próprio
salto. Geralmente, esta fase é mais trabalhada nos execícios de condicionamento físico,
exercícios que desenvolva os músculos das costas, das escápulas, do quadril, estes
responsável pela abertura do corpo (hiperexternsão do corpo) quando em ação.
Ex: . Apoiado no plinto, saltar três vezes no trampolim, impulsiona as pernas afastadas
para apoiar no plinto;
. Apoiado no plinto, saltar três vezes no trampolim, impulsiona as pernas grupadas para
apoiar no plinto;
. Da corrida curta, impulsionar no trampolim, apoiando as mãos no plinto seguido de
apoio das pernas afastadas no plinto;
. Da corrida curta, impulsionar no trampolim, apoiando as mãos no plinto seguido de
apoio das pernas grupadas no plinto;
SEGURANÇAS
. Deve ser feita no braço e nas pernas para o salto de pernas afastadas, ficando o
segurança ao lado do plinto.
. Para o salto de pernas grupadas, a segurança deve ser feita a nível do braço mantendo
este apoiado no plinto, e das coxas objetivando a elevação do quadril.
5ª Fase: Esta fase é uma das mais difíceis de ser treinada, porém vale reforçar que os
pressupostos de execução neste momento, são os elementos como posturas básicas do
solo aos elementos acrobático.
. A segurança do salto sobre cavalo varia dependendo do tipo do salto que o ginasta
executa. As intervenções podem ser feitas desde uma simples ajuda através do toque a
um aviso auditivo para o executante.
1ª Fase ou Corrida:
O objetivo da corrida é desenvolver uma velocidade horizontal controlada e impulso
graças a uma aceleração gradual em um espaço consistente e medido.
2ª Fase ou Pré-Chamada:
O salto prévio ou pré-chamada é a fase que se traduz a força da corrida com o contato
com o trampolim com um grande impulso horizontal para cima. Durante as últimas
passadas da corrida os braços se colocam para trás do corpo para ajudar a dirigir-se para
frente do trampolim. O impulso para o trampolim deve ter uma trajetória baixa e para
conseguir mellhores resultados a distância deve ser de aproximadamente 1 vez 1/2 o
comprimento do corpo. Esta distância nos saltos com alta complexidade motora variara
de acordo com os objetivos de performances que se quer conseguir.
6ª Fase ou 2º Vôo:
O trajeto do centro de gravidade durante o segundo vôo será estabelecido durante a fase
de velocidade de saida desde o cavalo; a altura, a distância e o tempo de vôo variará de
acordo com o tipo de salto que se execute. O segundo vôo contém a esséncia do salto
em que a postura do corpo e a consciência espacial são as características predominantes.
O grau de rotação pode ser afetado durante a suspensão no ar até o ponto que uma
redução do comprimento do corpo incrementará a rotação enquanto que o corpo estirado
girará mais devagar.
FORMAS DE INTERVENÇÃO
Para alguns autores a intervenção pode ser feita através de três formas fundamentais:
. Com ajuda de aparelhos (através dos processos metodológicos);
. Com intervenção verbal (num dos momentos cruciais);
. Com uma intervenção manual (que pode ser realizada nas três formas seguintes -
manipulação, ajuda e parada).
Muitas vezes é difícil definir e estabelecer a fronteira dos três tipos de intervenção
(manipulação, ajuda e parada), porém tentar-se-á dar uma linha orientadora as formas de
interveção.