Ginástica

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Agrupamento de Escolas do Fundão

Educação Física

Ginástica

1
Índice

Introdução 3

Origem e evolução da Ginástica 4

Sequência Gímnica 5
Rolamentos (2 para a frente) 5
Rolamentos (2 à retaguarda) 6
Apoio Facial invertido 6
Roda 7
Posições de equilíbrio (avião) 8
Posições de flexibilidade (ponte) 9
Saltos, Voltas e Afundos 9

Webgrafia 14

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Introdução

Neste trabalho, vai ser abordado um tema relativamente à ginástica, tais


como a sua origem, modalidade e exercícios com a respetiva imagem.
O objetivo deste trabalho é conhecer e estudar esta modalidade tal como
sequências gímnicas que podem ser elaboradas com cuidado e respetivo
equipamento.

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Origem e evolução da Ginástica

A ginástica surgiu no século XⅠX como forma de “educar o corpo”.


Esta modalidade tinha como finalidade construir um corpo saudável,
afastando-o de doenças.
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos
soldados da Grécia Antiga.
A ginástica foi usada como prática de poder das elites perante a nova classe
pobre urbana, e sob a condição de ciência, buscou posicionar o corpo de
forma retilínea, utilizando, para tanto, da anatomia, da fisiologia, da higiene,
dentre outras áreas desta natureza.
Naqueles tempos a modalidade era praticada de forma nudista, patronados
pelo Deus Apolo.
O “corpo educado” é o resultado da paciente e lenta elaboração de formas
distintas de intervenção dirigida do exterior com a intenção de atingir a alma
humana.
No século XⅠX, na Europa, a Ginástica passou a ter um caráter de
cientificidade, consolidando-se como um dos temas mais importantes dos
novos códigos de civilidade.
A prática da Ginástica realizada simultaneamente em vários países da
Europa, especialmente na Alemanha, Suécia, Inglaterra e França, ao longo de
todo o século XIX, fez nascer o chamado Movimento Ginástico Europeu. Esse
movimento se constituiu a partir das relações cotidianas, dos divertimentos
e festas populares, dos espetáculos de rua, do circo, dos exercícios
militares, bem como dos passatempos da aristocracia. Para que esse
movimento tivesse aceitação e passasse a fazer parte da educação dos
indivíduos, além de possuir o princípio de ordem e disciplina coletiva,
deveria romper completamente com seu núcleo primordial que era o
divertimento. A ginástica passou a se destacar nos círculos intelectuais,
quando se tornou científica e despertou o interesse da burguesia. Essa
classe social utilizaria a ginástica como um instrumento disciplinador de
posturas, ações e gestos, que contribuiria para que os indivíduos
adquirissem noções de economia de tempo, de gasto de energia e de cultivo
à saúde. Como nesse período as indústrias ganhavam força, era preciso que
fosse apresentada ao trabalhador uma atividade de caráter ordenativo,
disciplinador e metódico – a Ginástica.
Esta prática desportiva depois de tantos a praticarem e por ser uma das
principais modalidades, foi incluída nos Jogos Olímpicos.

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Sequência Gímnica

Esta sequência gímnica vai ter como tópicos os seguintes:

➔ Rolamentos (2 para a frente e 2 à


retaguarda)
➔ Apoio Facial Invertido (sem
ajuda)
➔ Roda / Rodada (apenas 1)
➔ Posições de Equilíbrio (2)
➔ Posições de Força (2)
➔ Posições de Flexibilidade (2)
➔ Saltos, Voltas e Afundos

Com estes exercícios vai ser possível visualizar a forma como são
executados.

➔ Rolamentos (2 para a frente)

Posição inicial: pés juntos, joelhos fletidos e unidos, tronco ligeiramente


inclinado à frente, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços
estendidos e no prolongamento do tronco.

Execução técnica: através de um impulso das pernas e sem baixar as pernas


e sem baixar os braços, apoia as mãos no solo à largura dos ombros e com
os dedos orientados para a frente.

Os pés abandonam o solo após uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que
se eleva a bacia. Assim as mãos tocam no solo, o atleta flete os cotovelos
sem os afastar, apoia a nuca no solo e através da repulsão dos membros
superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado.

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➔ Rolamentos (2 à retaguarda)

Posição inicial: pés juntos, joelhos fletidos e unidos, tronco ligeiramente


inclinado atrás, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços junto ao
corpo com as palmas das mãos viradas para cima e as costas das mãos
apoiadas perto dos ombros.

Execução técnica: através de um ligeiro desequilíbrio, apoia a parte posterior


das costas até chegar à nuca. Os pés abandonam o solo após uma ligeira
impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam
no solo, o atleta flecte os cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e
através de repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a cabeça em
flexão e o corpo engrupado. Projetar os ombros e os braços estendidos para
a frente de forma a voltar à posição inicial.

➔ Apoio Facial invertido

Posição inicial: um pé ligeiramente à frente do outro, membros inferiores em


extensão, tronco direito e membros superiores em extensão no
prolongamento do tronco.

Execução técnica: o aluno faz um grande afundo à frente, tronco no


prolongamento da perna de trás, braços estendidos, palmas das mãos
voltados para o solo. Com o olhar dirigido para as mãos coloca-as no solo
longe e à frente do corpo, sem fechar o ângulo braço/tronco, realizando
simultaneamente um longo impulso contínuo com a perna da frente. As
mãos são colocadas à largura dos ombros com os dedos bem afastados e
voltados para fora. Hiper-extensão dos membros superiores, alinhamento

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dos segmentos corporais com extensão máxima do corpo, tonicidade geral
do corpo com bacia em retroversão.

➔ Roda

Execução

– Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;

– Avanço de um dos M.I. e afundo lateral;

– Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão;

– Apoio alternado das mãos na linha do movimento;

– Impulsão da perna de chamada (perna da frente);

– M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios;

– Na trajectória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível


e em extensão completa;

– No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do


movimento.

Dados:

M.I: membros inferiores


M.S: membros superiores

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➔ Posições de equilíbrio (avião)

Execução:

– Tronco paralelo ao solo;

– M.S. em extensão, no prolongamento do tronco;

– M.I. em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco;

– M.I. de apoio em extensão;

– Olhar dirigido para a frente.

Dados:

M.I: membros inferiores


M.S: membros superiores

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➔ Posições de flexibilidade (ponte)

Execução:

– Extensão dos MS;

– Extensão dos MI;

– Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.

Dados:

M.I: membros inferiores


M.S: membros superiores

➔ Saltos, Voltas e Afundos

● Saltos
● Salto em extensão

Partindo da posição de sentido, o aluno realiza a elevação superior dos


braços e depois lateral, enquanto caminha em frente. Posteriormente realiza
um pequeno salto para chegar com os pés juntos ao salto em extensão. A
receção é também feita com os pés juntos (tronco direito e braços em
elevação lateral)

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● Salto engrupado

Partindo da posição de sentido, o aluno realiza a elevação superior dos


braços e depois lateral, enquanto caminha em frente. Posteriormente realiza
um pequeno salto para chegar com os pés juntos ao salto engrupado. A
receção é também feita com os pés juntos (tronco direito e braços em
elevação lateral).

● Salto de tesoura

Este salto é executado com o tronco na vertical, através da impulsão


alternada dos MI acima do nível da bacia e com os MS em extensão ao nível
dos ombros ou em elevação superior.

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● Salto de gato

Com o tronco na vertical, o aluno impulsiona alternadamente os membros


inferiores fletidos acima do nível da bacia e os membros superiores ao nível
dos ombros ou em elevação superior.

● Voltas
● Meia Pirueta

Impulsionando-nos na vertical e com o corpo em extensão com os membros


superiores em elevação superior e fazemos uma rotação de 180º graus
sobre o eixo longitudinal.

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● Pirueta (com salto)

impulsionando-nos na vertical e com o corpo em extensão com os membros


superiores, fixando um ponto rodamos 360º.

● Afundos
● Afundo frontal

- Realizar um grande afastamento dos MI;


- Fletir o MI colocado à frente;
- Estender o MI colocado atrás;
- Manter o tronco no prolongamento do MI de trás e MS em elevação
superior

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● Afundo lateral

- Realizar um grande afastamento dos MI;


- Fletir um MI e estender o outro;
- Manter o tronco no prolongamento do MI estendido;
- MS estendidos ao nível dos ombros.

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Webgrafia
➔ https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/a-historia-da-ginast
ica-e-sua-evolucao/ , 19/05/2021
➔ http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/
edfisica.pdf , 23/05/2021
➔ https://mignas70.wordpress.com/2%C2%BA-periodo/habilidades-moto
ras/ , 23/05/2021
➔ http://files.diario-12c.webnode.pt/200000019-20db5217fc/Sebenta%2
0de%20Gin%C3%A1stica.pdf , 29/05/2021

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