TFC, 2022

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INTRODUÇÃO

Cancro da mama, câncer de mama ou ainda carcinoma da mama é uma doença que surge
devido a alterações nas células do organismo (tecido mamário) que crescem a uma velocidade
fora de controlo, células essas que formam uma massa anormal que se designa por tumor. É
uma doença transversal às diversas gerações da nossa sociedade e surpreende as mães, as
amigas das nossas mães, esposas, primas, irmãs, tias e avós. É a principal causa de morte por
cancro no sexo feminino nos países mais industrializados e áreas geográficas desenvolvidas.
(Dias, 2009, p. 1)
O cancro de mama é provavelmente o tipo de câncer mais temido pelas mulheres, devido a sua
alta frequência e sobre tudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afectam a percepção de
sexualidade e a própria imagem corporal. (Fonseca et al., 2016)
O cancro consiste em proliferação desordenada de células alteradas (mutantes) que se
desenvolve nas células do tecido mamário, nas células epiteliais do tecido lobular ou dos ductos.
Esse tumor maligno pode proliferar-se e invadir os tecidos vizinhos e disseminar-se para outros
órgãos do corpo, causando a metástase. (Ferreira, Petel, & Fernandes, 2011, p. 3)
Segundo Gonçalves (2002, p. 36), o câncer de mama ou carcinoma mamário é o resultado de
multiplicações desordenadas de determinadas células que se reproduzem em grande velocidade,
desencadeando o aparecimento de tumores ou neoplasias malignas que podem vir a afectar os
tecidos vizinhos e provocar metástases.
O tratamento utilizado no câncer de mama são vários, mas para definir qual será usado vai
depender da expansão da doença e de suas características apresentadas. (Araújo de Souza et al.,
2018). Portanto, depois de ser feita a classificação do câncer de mama, é que então é definido
a forma de tratamento a ser desenvolvido. Dentre os tipos de tratamento disponíveis encontram-
se a quimioterapia, a radioterapia, a terapia hormonal e a cirurgia, que podem ser administrados
individual ou concomitantemente. (Pimenta & Domenico, 2019, p. 11)

Justificativa - importância e razão da escolha do tema

O câncer de mama está entre os tumores que acometem as mulheres, tendo notado alunos
apresentam algumas dificuldades na compreensão destes conteúdos e pelo facto de ser ter
verificado o aumento considerável de casos de cancro da mama (De acordo os dados fornecidos
pelo Centro Provincial de Oncologia do Uíge, num total de 161 casos distribuídos da seguinte
forma: 105 casos em 2019, 51 casos em 2020 e 5 casos em 2021, o índice de mulheres vítimas
fatais do câncer de mama. Com base desta constatação, surgiu a necessidade de investigar este
tema
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Estrutura do Trabalho

O trabalho estrutura-se, em uma introdução, consta de três (3) capítulos, o primeiro trata - se da
problemática da investigação, o segundo refere-se da fundamentação teórica onde abordamos
assuntos sobre o cancro da mama, terceiro aborda a metodologia utilizada, apresentação, análise
e a discussão dos resultados obtidos do inquérito aplicado aos alunos e professores da Escola
de Formação de Técnicos de Saúde/Uíge, segue-se as conclusões, recomendações, referências
bibliográficas e os anexos.

Considerações éticas

Para a realização desta pesquisa foi levado o ofício emitido pelo Departamento de Ciências da
Natureza do ISCED-Uíge e teve a anuência da Escola de Formação de Técnicos de Saúde/Uíge,
o que permitiu fornecimento dos dados referentes da nossa investigação.

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CAPITULO I: PROBLEMÁTICA DA INVESTIGAÇÃO

1.1- Problema de investigação

Segundo dados no Centro Nacional de Oncologia, diz que nas últimas décadas, o câncer ganhou
uma dimensão maior, convertendo-se em um evidente problema de saúde pública mundial,
sendo responsável por 7 milhões de óbitos anualmente (Soares, Filho, Souza, Martelli, &
Silveira, 2012), é uma enfermidade de alta incidência de mortalidade às mulheres acometidas,
observa-se também o aspecto mutilador que a doença traz consigo gerando desconforto e
instabilidades emocionais nestas mulheres. Esta é uma doença muito invasiva e dolorosa, que
trás muita tristeza tanto para a paciente como para os familiares. Por se tratar de um problema
de saúde pública. Diante desta realidade, constatamos que os alunos desta classe apresentam
um nível de conhecimento razoável sobre a prevenção do cancro da mama. Nesta conformidade,
coloca-se a seguinte pergunta de investigação

 Pergunta científica

Como contribuir para a prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª classe da Escola de
Formação de Técnicos de Saúde?

 Ideia científica a defender

Com a elaboração de uma proposta de acções educativas, contribuir-se-á para a prevenção do


cancro da mama aos alunos da 10ª classe da Escola de Formação de Técnicos de Saúde

1.2 - Objecto do estudo: Educação para saúde no ensino-aprendizagem na discíplina de


Biologia.

1.3 - Campo de investigação: Propostas de acções educativas para prevenção do cancro da


mama aos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge)

1.4 - Objectivos do tema

 Objectivo geral

- Propor acções educativas para a prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª Classe da
Escola de Formação de Técnicos de Saúde

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 Objectivos específicos

- Fundamentar teoricamente os pressupostos que sustenta o tema: Propostas de acções


educativas para prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª Classe da Escola de Formação
de Técnicos de Saúde (E.F.T.S - Uige);

- Diagnosticar o estudo actual e do nivel de conhecimento dos alunos da 10ª Classe da escola
de Formação de Técnicos de Saúde (E.F.T.S - Uige) sobre a prevenção do cancro da mama

- Elaborar uma proposta de acções educativas como contribuição para a prevenção do cancro
da mama aos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uige);
1.5 - Relevância teórica- prática da investigação
A sua relevância teórica, o presente trabalho aborda conteúdos relacionados sobre proposta de
acções educativas para a prevenção do cancro da mama, é uma obra de consulta para todos os
interessados neste assunto.

O significado prático radica na elaboração de uma proposta de ações educativas, que contribuirá
para o aumento do conhecimentos aos alunos da 10ª Classe da Escola de Formação dos
Técnicos de Saúde e a população em geral.

1.6 - Limitação e delimitação do tema


Limitamos o nosso estudo sobre propostas de acções educativas para prevenção do cancro da
mama, delimitamos aos alunos da 10ª classe da Escola de Formação de Técnicos de Saúde
(E.F.T.S - Uige)

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CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 - Definição de termos e conceitos

 Acções educativas: De acordo com Gonçalves (1998), são acções ou maneiras de


proceder que levam a aplicação das regras ou dos princípios de uma ciência.
 Educação para saúde: compreende o conjunto de acções que visam o melhoramento
das condições de vida das populações com o objetivo de promover a saúde e prevenir
doenças. (Pimont, 1977)
 Cancro da mama, câncer de mama ou ainda carcinoma da mama: é uma doença
que surge devido a alterações nas células do organismo (tecido mamário) que crescem
a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa anormal que
se designa por tumor. (Dias, 2009)

2.2 - Epidemiologia do cancro da mama


O cancro da mama é o segundo cancro mais comum em todo o mundo e o cancro mais comum
entre mulheres, tanto em países desenvolvidos como em países em vias de desenvolvimento.
Estima-se que em 2012 tenham sido diagnosticados 1,67 milhões de novos casos, o que
corresponde a 25% de todos os diagnósticos de cancro. A incidência entre as várias regiões do
mundo varia significativamente, desde 19,3 casos por 100 000 habitantes na África Oriental até
89,7 na Europa Ocidental. Globalmente, o cancro da mama é a quinta causa de morte por
cancro, tendo sido o responsável por 522 000 mortes em 2012. Em países desenvolvidos, é a
segunda causa de morte por cancro (198 000 mortes, ou 15,4%), apenas atrás do cancro do
pulmão. A mortalidade varia entre 6 mortes por cada 100 000 pessoas no Extremo Oriente e 20
por cada 100 000 na África Ocidental. A amplitude da mortalidade entre as regiões do mundo
é menor do que a da incidência devido à melhor sobrevivência que se regista em países
desenvolvidos. As baixas taxas de sobrevivência nos países em desenvolvimento são causadas
pela inexistência de programas de rastreio precoce e falta de diagnóstico e instalações
adequadas. (Tiezzi, 2009)
2.3 - Anatomia e fisiologia da mama
O Cancro é uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo que crescem a
uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa anormal que se designa
por tumor (Dias, 2009)

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Segundo Centro Nacional de Oncologia, a cancro da mama é um tumor maligno e é assim
designado por afectar a mama e se desenvolver nas células do seu tecido (tecido mamário). É
segundo a mesma fonte, o tipo de cancro mais frequente no sexo feminino; podendo, no entanto,
atingir também o sexo oposto (ainda que numa percentagem muito reduzida).

As mamas são um par de glândulas cuja principal função é a produção de leite durante o período
de latência (Fonseca et al., 2016). Localizam-se anteriormente aos músculos peitorais e
estendem-se como uma estrutura convexa da borda lateral do esterno à borda anterior da axila.
Segundo Ferreira et al., (2011), são constituídas de tecido glandular, tecido adiposo, fibroso,
lobos e lóbulos glandulares, assim como vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Em ambos
os sexos, as mamas apresentam à superfície o mamilo (ligeiramente proeminente em relação à
mama) rodeado por uma aréola circular e pigmentada, cujo aspecto visual é rugoso devido à
presença de glândulas sebáceas.
Na mulher adulta, cada glândula mamária é composta por 15 a 20 lobos, que se encontram
divididos em lóbulos. Os lobos de cada glândula mamária formam uma massa cónica, com o
mamilo situado no vértice. Cada lobo possui um único canal galactóforo, que termina à
superfície do mamilo, dilatando-se para formar o seio galactóforo ou ampola galactófora que
tem como função acumular o leite durante a fase de aleitamento. O canal que se segue ao seio
galactóforo subdivide-se, formando então os lóbulos (canais mais pequenos) que terminam nos
alvéolos ou ácinos. (Tate, 1997)

Além destas estruturas, a mama também é constituída por vasos sanguíneos (função de
transporte de sangue à glândula) e por vasos linfáticos que drenam os líquidos (linfa) produzidos
por vários órgãos. Estes vasos confluem nos gânglios linfáticos que se localizam em inúmeras
regiões do organismo, nomeadamente na axila e em ambos os lados do esterno. (Tate, 1997)
Segundo Lawson e Lawson (2000), cerca de 90% dos cancros da mama iniciam-se nas células
dos ductos mamários, estando os restantes 10%, na maior parte dos casos, situados nas células
dos alvéolos produtores de leite. São raros os cancros da mama que surgem noutras partes do
tecido mamário, como é o caso do tecido conjuntivo.

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2.4 - Classificação do cancro da mama

De acordo Phipps et al., (2003), cancro da mama pode ser classificado quanto à sua variedade
e tipo:
 Não-invasivos (não infiltrantes)
1. Carcinoma intraductal
2. Carcinoma papilar intraductal
3. Carcinoma lobular in situ
 Invasivos
1. Carcinoma ductal invasivo – não-especifico;
2. Carcinoma lobular invasivo;
3. Carcinoma medular;
4. Carcinoma colóide (carcinoma mucinoso)
2.5 - Manifestações clínicas do cancro da mama

De acordo com Redfield e Molbo (1995), a manifestação clínica mais precoce do cancro da
mama pode ser considerada com uma pequena massa palpável. Quando a lesão já envolveu os
tecidos circundantes surgem: covinhas na mama; enrugamento da pele; alterações na cor da pele
sobre a lesão; alteração do contorno da mama; distorção do mamilo; corrimento seroso ou
sanguinolento no mamilo; formação de escama ou inversão do mamilo. Nódulo (caroço), fixo
e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90%
dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Pele da mama avermelhada, retraída
ou parecida com casca de laranja. Alterações no bico do peito (mamilo)
Entre os sinais de cancro da mama estão o aparecimento de um nódulo na mama ou perto da
mama na zona da axila; alterações na forma ou na aparência da mama, como retração do
mamilo, pele da mama ou aréola, mamilo com aparência escamosa, vermelha, inchada ou com
saliências e reentrâncias; ou ainda sensibilidade no mamilo e secreção ou perda de líquido pelo
mamilo.

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Fig.1: Sinais de cancro da mama. Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_da_mama#Epidemiologia
2.6 - Factores de risco do cancro da mama

Segundo Otto (2000), são factores de risco do cancro da mama, os seguintes:


 Sexo e idade
O cancro mamário apresenta uma maior prevalência nas mulheres comparativamente aos
homens, ocupando os 31% dos cancros invasivos nas mulheres e apenas 1% nos homens (Otto,
2000). Actualmente, a possibilidade de uma mulher vir a desenvolver este tipo de cancro
durante a vida é de 1 para 8. Por outro lado, verifica-se que a incidência do Cancro da Mama
aumenta com a idade, sendo mais frequentemente diagnosticado em mulheres com mais de 50
anos. (Phipps et al., 2003)
 História pessoal de cancro
As mulheres com diagnóstico prévio de Cancro da Mama, na opinião de Odgen (2004), têm um
maior risco de ocorrência de recidiva e assim desenvolverem um segundo cancro na mama
contra lateral. Existe aproximadamente 15% de risco no período de vida. Por outro lado, de
acordo com o autor, uma história prévia de cancro primário dos ovários ou do endométrio
constitui um risco aumentado para o Cancro da mama.
 História familiar de cancro e genética
Através de diversas investigações e como é salientado por Phipps et al., (2003), apenas 10%
dos casos do cancro da mama são genéticos. O estudo Nurses Health Study (Estudo de Saúde
de Enfermeiras) referenciado por Lawson e Lawson (2000), demonstra que as mulheres cujas
mães tiveram Cancro da Mama diagnosticado antes dos quarenta anos e mulheres cujas irmãs

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também desenvolveram esta doença oncológica têm o risco de cancro da mama duplicado
relativamente às outras mulheres. O risco mantém-se aumentado para mulheres cujas mães
tiveram cancro mamário diagnosticado com quarenta anos ou mais. Para Phipps et al., (2003),
o risco aumenta se o familiar directo (mãe, filha ou irmã), tiver antecedentes de Cancro da
Mama pré-menopausa ou doença bilateral. Se estas duas últimas situações estiverem presentes,
o risco é de uma a duas vezes superior para o familiar directo. Em casos de presença de outras
localizações do Cancro (ovário, cólon e útero) o risco também se encontra aumentado.
 Factores ambientais
De acordo com Lawson e Lawson (2000) , vêm apoiar a influência de factores ambientais ao
apresentar estudos que demonstram que as mulheres que migram de países em desenvolvimento
para países desenvolvidos têm um risco aumentado de desenvolver cancro da mama, ficando ao
mesmo nível das mulheres desses países passadas várias gerações.
 Menarca precoce e menopausa tardia
Segundo Otto (2000), o aparecimento da menarca precoce (antes dos doze anos) e a menopausa
tardia (após os cinquenta anos) estão ambas associadas ao aumento do risco do cancro mamário.
Este facto deve-se ao alargamento do intervalo entre a menarca e a menopausa. O risco aumenta
cerca de 5% a 10% em cada ano que a menarca surge precocemente.
 História reprodutiva
O risco de cancro da mama aumenta com a idade em que a mulher engravida e leva a primeira
gravidez até ao termo (40 semanas), sendo uma protecção substancial quando a gravidez de
termo é numa idade jovem (Lawson & Lawson, 2000).
 Obesidade e dieta rica em gorduras
Acredita-se que os padrões de alimentação durante a gravidez, a infância e a adolescência
poderão estabelecer uma relação entre o tipo de dieta e o risco de desenvolvimento do cancro
da mama (Lawson & Lawson, 2000).
Como referem Phipps et al., (2003), pensa-se que esta correlação esteja associada aos
estrogénios que são armazenados no tecido adiposo do organismo e que se ligam às células
cancerosas.
Quanto ao consumo de gorduras, para Lawson e Lawson (2000), as mulheres que têm um
consumo elevado de gorduras saturadas têm risco aumentado de 50% quando comparadas com
as mulheres com baixo consumo de gorduras.

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 Hormonas e contracepção oral
Investigações recentes demonstram não existir uma relação directa entre um aumento de risco
de cancro da mama e o uso de contraceptivos orais. Contudo verificou-se que existe um ligeiro
aumento do risco de cancro da mama quando os contraceptivos orais se iniciam numa idade
precoce (no espaço de 5 anos após a menarca) e quando tomados interruptamente durante 10
anos ou mais (Phipps et al., 2003).
 Exposição a radiações
As taxas de Cancro da Mama mais elevadas, segundo Otto (2000), têm sido associadas às
mulheres expostas a radiações ionizantes no tratamento da tuberculose ou de mastites pós-parto
ou em sobreviventes das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki. Estudos demonstram que
a sensibilidade aos efeitos da radiação é maior na infância (entre os dez e os catorze anos) e
quase insignificante aos quarenta anos de idade. Para Lawson e Lawson (2000) quanto mais
jovem for a idade de exposição à radiação, maior o risco de cancro mamário.
 Consumo de álcool
Para Otto (2000), o consumo de álcool encontra-se relacionado com um ligeiro aumento do
risco de desenvolvimento de cancro da mama, segundo Lawson e Lawson (2000) aumenta em
10% a 20% o risco de Cancro da mama.
2.7 - Métodos de detecção precoce do cancro da mama

Para Otto (2000), os métodos de detecção precoce incluem o auto-exame da mama, o exame
clínico da mama e a mamografia.
 Auto-exame da mama: Segundo o Otto (2000), deverá ser realizado mensalmente,
contudo, consoante a idade da mulher, assim irá variar a altura do mês em que este
deverá ser realizado. Deste modo, as mulheres na pré-menopausa devem realizar o auto-
exame da mama entre o 5º e 7º dia após o período menstrual; as mulheres não
menstruadas ou em pós-menopausa podem procedê-lo em qualquer dia do mês, mas
preferencialmente o dia deve-se manter para os restantes meses.

As mulheres grávidas ou a amamentar também devem continuar a examinar as mamas


mensalmente, bem como as mulheres que foram submetidas a intervenção cirúrgica devido a
Cancro da mama, tendo em particular atenção a área da cicatriz e a parede do tórax.

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Para Álvarez et al.,(2022), o auto-exame da mama ou auto-palpação processa-se em dois passos.
 O primeiro passo consiste na inspecção visual, em que a mulher deve-se colocar diante
do espelho, sem roupa da cintura para cima, e em três posições diferentes (com os braços
ao longo do corpo, na cintura e sobre a cabeça), de modo a permitir a visualização da
superfície completa da pele, do complexo do mamilo/auréola e o contorno das mamas.
Para Otto (2000), a mulher deve também virar-se ligeiramente de lado, para poder observar se
existe alguma evidência de retracção da pele, enrugamento, eritema, proeminência de veias e/ou
a presença de outras características. Os mamilos também podem encontrar-se evertidos ou
invertidos.
O segundo passo consiste na palpação das mamas que pode ser realizada na vertical ou na
horizontal. Durante a palpação deve-se considerar se está presente o aparecimento de um nódulo
na mama que não existia antes, aparecimento de um nódulo na axila e dor na palpação. (Álvarez
et al., 2022). De um modo geral, e segundo Lawson e Lawson (2000), pode-se afirmar que se
deve pesquisar dois sinais durante o autoexame da mama, nomeadamente qualquer corrimento
ou fluído a partir do mamilo e quaisquer pequenas massas ou espessamentos no tecido mamário.
A duração do auto-exame da mama, de modo a ser pormenorizado, deverá ser de
aproximadamente vinte a trinta minutos (Lawson & Lawson, 2000).
 Exame clínico da mama
Para Otto (2000), é a técnica de rastreio do cancro da mama mais comum, contribuindo
claramente para a redução da mortalidade das mulheres na faixa etária dos quarenta aos
quarenta e nove anos de idade. Deve ser feito, segundo o mesmo autor, por um profissional de
saúde cada três anos em mulheres dos vinte aos quarenta anos e anualmente após os quarenta
anos de idade.
Para Lobuono (2002), o exame clínico da mama segue uma determinada técnica: a mulher deve
estar numa posição ortostática com os membros sobre a cabeça e o profissional deve observar
o contorno e simetria das mamas (para detectar modificações cutâneas ou retracções do
mamilo); palpar a mama, auréola e mamilo com a palma da mão; verificar se a massa palpável
se encontra aderente ou não aos tecidos profundos; examinar as axilas e por fim palpar as fossas
supra-claviculares para identificar possíveis linfadenopatias.
 Mamografia de rastreio

De acordo Herranz (2001), o único método válido na detecção do cancro da mama antes de este
poder ser detectado pelo exame clínico ou auto-exame da mama uma vez que permite detectar
lesões clinicamente ocultas com menos de 1 mm de tamanho.
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Para Otto (2000) consiste geralmente em dois exames em cada mama, um de um lado para o
outro (mediolateral oblíquo) e outro de cima para baixo (craniocaudal). Para cada exame, a
mama é comprimida para diminuir a espessura e assim permitir uma melhor visualização das
estruturas do tecido mamário, contribuindo também para uma redução da quantidade de
radiação.
A Sociedade Americana do Cancro preconiza, de acordo com Phipps et al. (2003), a
mamografia em todas as mulheres com suspeita de Cancro de Mama e em situações de alto
risco independentemente da idade, e rastreios anuais em todas as mulheres com mais de 50 anos
de idade.
2.8 - Diagnóstico do cancro da mama

A mamografia é o melhor instrumento de diagnóstico para detectar tumores mamários, contudo


a sua utilização no diagnóstico do cancro da mama é realizada conjuntamente com outros tipos
de exames, também pode ser usada a ecografia como exame não-invasivo, para estabelecer o
tamanho da lesão e diferenciar um quisto de conteúdo líquido de uma lesão sólida (Phipps, et
al., 2003).
O exame histológico do tecido tumoral por sua vez, só pode ser obtido com a realização de uma
biópsia com agulha ou biópsia de excisão ou incisão. Esta técnica permite distinguir a presença
de necrose gorda, infecção localizada ou tumor, contudo apresenta a desvantagem de não
permitir distinguir se é invasivo ou não invasivo (Otto, 2000).
Após a biópsia, as amostras do tecido são examinadas quanto ao tipo de células e se a lesão for
maligna determina-se, em simultâneo, o estado dos receptores de estrogénio e de progesterona.
Os resultados destas provas constituem importantes factores de prognóstico e são bastante úteis
no planeamento do tratamento da doente (Phipps et al., 2003).
Para além dos exames referidos, Phipps et al. (2003), mencionam a existência de outros exames
de diagnóstico:
 Tomografia de fígado (se os resultados das provas da função hepática estiverem
alterados);
 Raio- X do tórax para demonstrar o estado pulmonar antes de qualquer intervenção
cirúrgica bem como a presença de metástases.

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2.9 - Cancro da mama - Aspectos psicológicos

A mama desempenha um importante papel fisiológico em todas as fases do desenvolvimento


feminino mas representa também na nossa cultura um símbolo de feminilidade, sensualidade,
maternidade. (Phipps et al., 2003). Apesar dos avanços na área da Medicina em relação aos
métodos de diagnóstico precoce e tratamentos, o Cancro da Mama continua a ser uma doença
de prognóstico incerto cujos tratamentos são intensos e agressivos, interferindo no
funcionamento biológico, psíquico e social das pacientes e das suas famílias (Ramos &
Rothschild, 1995). Desta forma o cancro da mama assume-se como um elemento perturbador
das emoções, definidas por como: “Estados interiores caracterizados por pensamentos,
sensações, reacções fisiológicas e comportamento expressivo específico”.
As emoções revelam o modo como a paciente percepciona cada situação e também como
pretende enfrentá-la. As emoções sob o ponto de vista social desempenham um papel muito
significativo quando influenciam as relações sociais estabelecidas entre os elementos do sistema
(mulher, marido e filhos). Têm mesmo uma grande importância no desenvolvimento de uma
personalidade saudável, das competências sociais e do eventual aparecimento da
psicopatologia.

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Tabela 1: Emoções positivas e negativas

Estima
Amor
Atracção

Positivas Alegria
Alegria
Contentamento

Orgulho

Emoções Aborrecimento
Raiva
Hostilidade

Desprezo

Inveja
Negativas
Solidão

Agonia
Tristeza
Culpa

Dor

Medo Preocupação

Horror

A vivência do cancro da mama encerra consigo emoções negativas, tais como a raiva, a tristeza
e o medo. Essa expressão das emoções negativas é no entanto benéfica, uma vez que as
mulheres com cancro da mama que inibam a expressão de emoções negativas após o
conhecimento do diagnóstico sofrem distresse emocional significativamente superior às
restantes. A emoção ansiedade é comummente aceite como uma reacção normal em momentos
críticos como na altura do diagnóstico, antes ou durante a realização de exames de diagnóstico
ou antes de um novo tratamento (Gonçalves, 2002).

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2.10 - Relação conjugal após cancro da mama

O relacionamento conjugal envolve o querer, a habilidade de amar, respeitar e valorizar os


outros, bem como o aceitar e responder ao amor, ao respeito e ao valor dado pelos outros
Assume características específicas ao possuir uma estrutura de comunicação e interacção entre
parceiros única e diferente dos demais sistemas sociais devido à presença de intimidade. Na
intimidade influem características como a segurança, a confiança, a proximidade emocional e a
proximidade psicológica Todas estas características que confluem para a intimidade do casal
são de extrema importância para a delineação de estratégias e condutas potenciadoras da
reestruturação de papéis, responsabilidades e funções, assim como para a reorganização da
dinâmica conjugal. (Ramos & Rothschild, 1995)
As estratégias que cada casal adopta para ultrapassar o stresse causado pelo cancro da mama,
denominam-se coping, que pode ser preferencialmente focado nas emoções ou nos problemas.
O coping focado nas emoções, é uma forma de lidar com o stresse evitando as emoções
negativas presentes ou recorrer a mecanismos de defesa (evitamento, negação, repressão,
projecção, racionalização, reacção à informação) para evitar a confrontação directa com a
ansiedade associada ao problema.
Este coping focado nas emoções pode contribuir para a diminuição de depressão e hostilidade
e aumento da satisfação de vida durante o primeiro mês nas mulheres com cancro da mama,
mas tem o efeito contrário nos homens
Apesar do coping focado nas emoções parecer adaptativo a curto prazo, se persistir ao longo do
tempo, pode-se tornar “ruminativo” e consequentemente pouco benéfico no ajustamento à
doença. (Phipps et al., 2003)

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CAPÍTULO III: METODOLOGIA, APRESENTAÇAO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
3.1 - Tipo e modelo de pesquisa

Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, baseado na descrição de um fenómeno social


que é a do cancro da mama, porque visa sondar as opiniões dos professores e alunos da 10ª
Classe sobre propostas acções educativas para a prevenção do cancro da mama. O modelo de
abordagem foi misto ou seja: qualitativa e quantitativo
3.2 - População e amostra em estudo
A população para o presente trabalho foi constituída por 115 indivíduos, das quais 100 alunos
da 10ª Classe do período matinal Escola de Formação de Técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), 7
Professores que lecionam a disciplina de Biologia e 8 Técnicos de Saúde. Desta população
selecionamos de forma aleatória simples de uma amostra de 50 alunos, dando 50% de
representatividade do universo, de forma dirigida uma amostra de 7 Professores que
corresponde á 100%, e 4 Técnicos de Saúde que corresponde 50% da população.

Tabela 2: Extracto da população e amostra em estudo

Extracto População Amostra Frs

Alunos 100 50 50%

Professores 7 7 100%

Técnicos de Saúde 8 4 50%

3.3 - Métodos de investigação


 Métodos teóricos

• Pesquisa Bibliográfica: baseou-se na recolha de obras publicadas por diferentes


autores referentes ao cancro da mama
• Análise – Síntese: Foi efectuado um estudo pormenorizado das diferentes fontes
sobre do cancro da mama e os aspectos relacionados com as complicações tardias da
do cancro da mama.
• Indutivo – Dedutivo: Serviu para avaliar o grau de conhecimento dos Professores e
alunos da 10ª Classe Escola de Formação de Técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), para
particularizá-lo e deduzir os resultados nas tabelas, assim como inferir

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particularidades sobre do cancro da mama no processo de ensino aprendizagem da
Biologia.
• Histórico – lógico: constitui no estudo das tendências históricas do cancro da mama
assim como no historial Escola de Formação de Técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge)
como local da investigação.
 Métodos empíricos ou práticos

 Inquérito por questionário: aplicado aos alunos e professores da 10ª Classe Escola de
Formação de Técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), professores para recolher as suas
opiniões quanto as suas complicações. O questionário foi o instrumento básico que
sustentou a nossa recolha de dados para trabalho estatístico.
 Método estatístico: os dados por nós recolhidos através do questionário foram
estatisticamente tratados como recurso a análise quantitativa e qualitativa, apresentados em
forma de tabelas seguidas de comentários para a sua valorização.

3.4 - Caracterização da Escola como local de investigação


O presente estudo foi realizado Escola de Formação de Técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), Ex
IMS. Está localizada junto à Bangola do Norte, é uma estrutura construída em 2005, a mesma
possui 13 salas de aula com 20 turmas de 10ª, 11ª, 12ª e 13ª classes, possui ainda 1 laboratório,
1 biblioteca, 1 sala com internet, 1 sala para professores, 1 sala de reuniões, 4 quartos de banho
e 1 sala de práticas. É uma instituição que conta com um elenco directivo constituído por um
Director geral, subdirector pedagógico, subdirector administrativo, e ainda com secretaria-
geral, secretaria pedagógica e outros serviços auxiliares.

17
3.5. Apresentação, análise e discussão dos resultados
3.5.1. Resultados do inquérito dirigido aos professores

Tabela 3: Distribuição da amostra dos professores em função das variáveis ‘’Idade’’ e ‘’ Sexo’’
Sexo Frequência
Idade Masculino Feminino Fas Frs
26 - 32 anos 2 1 3 42,9%
33 - 36 anos 2 1 3 42,9%
37 - 40 anos - - - -
41 - 44 anos - 1 1 14,2%
Total 4 3 7 100%
Percentagem 57,1% 42,9% 100%

Como se pode observar na tabela acima, a nossa amostra é constituída por 7 professores. A
idade mínima dos professores inquiridos é de 26 anos e a máxima idade de 44 anos.
Foram inquiridos 3 professores com a idade de 26-32 e 33-36 anos, com a maior frequência.
Relativamente ao sexo a maior frequência de 4 professores correspondentes à 57,1 % recai aos
do sexo masculino, ao passo que de sexo feminino foram inquiridos 3 professores dando 42,9%.

18
Tabela 4: Distribuição da amostra dos professores em função das variáveis ‘’ Habilitações Literárias’’ e ‘’
Tempo de serviço’’ e ‘’ Agregação pedagógica’’

Agregação Tempo de serviço


Habilitações Pedagógica Frequência
Literárias 0-5 6–10 11– 15 +de 16
Anos anos anos anos
Fas Frs

Sim Não
- -
Técnico Médio 2 0 2 - 2 28,5%

- -
Bacharel 5 1 2 2 5 71,4%

- - - - - - -
Licenciado -

-
Total 7 3 2 2 7 100%

Pelo que se pode constar nesta tabela de contingência 4, dos 10 inquiridos, 2 professores dando
28,5% são técnicos médios, 5 professores na ordem de 71,1% são bacharéis, sendo está
frequência mais elevada. Relativamente a agregação pedagógica, todos professores têm
agregação pedagógica. A agregação pedagógica é um processo que permite habilitar o professor
com conhecimentos didáctico-pedagogico para melhor administrar as suas aulas. Quanto ao
tempo de serviço, a maior frequência de 3 professores declarou ter de 0 á 5 anos, 2 professores
têm de 0 á 10 anos de serviço, enquanto os 2 outros também já acumularam de 11 á 15 anos de
experiência profissional.

Tabela 5: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas á pergunta 1 do questionário.

Pergunta 1 Resposta Frequência


Fas Frs
Durante as aulas aborda assuntos relacionado com as Sim 0 0
medidas de prevenção sobre o cancro da mama Não 7 100%
Total 7 100%

19
Pelo que se pode ver nesta tabela, 7 professores inquiridos disseram que nunca abordaram sobre
as medidas de prevenção do cancro da mama durante as aulas

Tabela 6: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas á pergunta 2 do questionário.

Pergunta 2 Resposta Frequência


Por não constar no programa 5 71,1%
Se não, o porquê razão? Por ser uma doença complexa 2 28,5%

Total 7 100%

Pelo que se pode ver nesta tabela, 5 professores afirmam por não constar no programa, enquanto
2 professores consideram por ser uma doença complexa. O cancro da mama constituem um
problema de saúde pública, surge uma necessidade de informar os alunos sobre as
consequências no organismo.

Tabela 7: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas á pergunta 3 do questionário.

Pergunta 3 Respostas Frequência


Fas Frs
a) Sim 5 71,4%
Será que a escola pode contribuir para prevenção do
b) Não 2 28,6%
cancro da mama?
Total 7 100%

Os dados desta tabela 7 revela-nos, dos 5 professores afirmaram que a escola pode contribuir
para prevenção do cancro da mama 2 professores equivalentes 28,6% % afirmam que a escola
não pode contribuir para prevenção do cancro da mama,

20
Tabela 8:Distribuição da amostra dos professores em função das respostas á pergunta 4 do questionário.

Pregunta 4 Resposta Fas Frs

Palestra ou debates relacionados sobre 3 60%


Se sim, quais as acções que a as medidas de prevenção;
escola já realizou sobre a
Campanha de sensibilização sobre as 2 40%
prevenção o cancro da mama?
medidas de prevenção do cancro da
mama;

Total 5 100%

A tabela 8 revela-nos, dos 5 professores inqueridos, 3 professores dando 60% afirmaram acções
que a escola já realizou sobre a prevenção o cancro da mama é a realização Palestras ou debates
relacionados sobre as medidas de prevenção, ao passo que 2 professor na ordem dos 40 % disse
as acções que a escola já realizou sobre a prevenção o cancro da mama é a realização de
campanhas de sensibilização sobre as medidas de prevenção do cancro da mama;

3.5.2. Resultados do inquérito dirigido aos alunos


Tabela 9: Distribuição da amostra dos alunos e função das variáveis ‘‘Faixa – etária’’ e ‘‘Sexo’’

Faixa – etária Sexo Frequência


Masculino Feminino Fas Frs
15 – 17 anos 9 11 20 40%
18 – 20 anos 7 5 12 24%
21 – 23 anos 5 13 18 36%
Total 21 29 50
Percentagem 42% 58% 100%

A tabela 9 revela-nos que a faixa - etária dos 15 aos 17 anos de idade apresenta a maior
frequência, num total 20 alunos correspondentes à 40 % sendo 9 do sexo masculino e 11 de
sexo feminino, segue-se a faixa-etária dos 21 aos 23 anos de idade com 18 alunos numa
percentagem de 36 %. Quanto ao sexo, o feminino apresenta a maior frequência com 29 alunos
correspondendo a 58 % ao passo que o sexo masculino é representado por 21 alunos o que
corresponde a 42%.
21
Tabela 10: Distribuição da amostra dos alunos e função das respostas a pergunta 1 do questionário.
Pergunta 1 Resposta Frequência
Fas Frs
Já ouviu falar cancro da mama? Sim 46 92%
Não 4 8%
Total 50 100%

A tabela 10 mostra-nos que 46 alunos dos 50 inqueridos, já ouviram falar cancro da mama, ao
passo que 4 afirmam que nunca ouviram falar cancro da mama.

Tabela 11: Distribuição da amostra dos alunos e função das respostas a pergunta 2 do questionário.

Pergunta 2 Respostas Frequência


Fas Frs
a) 20 43,5%

b) 11 23,9 %
Se sim, o que é cancro da mama?
c) 15 32,6%

Total 46 100%

Pelo que se pode ver nesta tabela 11, dos 46 alunos inquiridos, que responderam sim, 20 alunos
dando 43,5% afirmam que é uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo
(tecido mamário) que crescem a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam
uma massa anormal que se designa por tumor (a), 11 alunos na ordem de 23,9 % apontam que
é uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo (tecido nervoso) que
crescem a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa normal (b),
ao passo que 15 alunos que corresponde 32,6% afirmaram é uma doença que surge devido a
alterações no sistema tegumentar (pele) que crescem a uma velocidade fora de controlo, células
essas que formam uma massa anormal que se designa por tumor (c)

22
Tabela 12: Distribuição da amostra dos alunos e função das respostas a pergunta 3 do questionário.
Pergunta 2 Resposta Frequência
Fas Frs
Sexo, idade, história familiar de
Quais são os factores de risco cancro e genética; 18 39,1%

do cancro da mama? Por causa de sexo excessivo; 16 34,7%


A obesidade e o sedentarismo 12 26,1%
Total 46 100%

A tabela 12 revela-nos, 18 alunos afirmaram Sexo, idade, história familiar de cancro e genética;
são os factores de risco do cancro da mama, ao passo que 16 alunos dando 34,7% optam Por
causa de sexo excessivo e 12 alunos dando de 26,1% assinalaram a obesidade e o sedentarismo.

Tabela 13: Distribuição da amostra dos alunos e função das respostas a pergunta 4 do questionário.

Pergunta 4 Resposta Frequência


Fas Frs
a) 30 65,2%
Quais são as manifestações clínicas do cancro da mama?
b) 16 34,8%

Total 46 100%

Os dados da tabela 13 nos mostra 30 alunos, na ordem 65,2% consideram (a) alterações na cor
da pele sobre a lesão; alteração do contorno da mama; distorção do mamilo; corrimento seroso
ou sanguinolento no mamilo; formação de escama ou inversão do mamilo como sendo as
manifestações clínicas do cancro da mama, ao passo que 16 alunos correspondentes à 34,8 %
dizem Entre os sinais de cancro da mama estão o aparecimento de um nódulo na mama ou perto
da mama na zona da axila, alterações na forma ou na aparência da mama, como retração do
mamilo.

23
3.5.3. Resultados do inquérito dirigido aos Técnicos de Saúde

”.
Tabela 14: Distribuição da amostra dos Técnicos de saúde em função das variáveis “Idade” e “Sexo

Sexo Total

Idade Masculino Feminino Fas Frs

28 - 38 Anos 1 1 2 50%

39 - 49 Anos 1 1 2 50%

Total 2 2 4 100%

Percentagem 50% 50% 100%

Como se pode observar na tabela acima, a nossa amostra é constituída por 4 Técnicos de saúde.
A idade mínima dos inquiridos é de 28 anos e a máxima de 49 anos. As faixas - etárias dos 28
anos aos 38 e as 39-49 anos apresentam mesma frequência 2 Técnicos dando 50%
respetivamente. Relativamente ao sexo, 2 técnicos masculinos e 2 técnicos femininos

Tabela 15: Distribuição da amostra dos Técnicos de Saúde em função das respostas a pergunta 1 do questionário.

Pergunta 1 Resposta Frequência


Fas Frs
Já diagnosticou alguma vez cancro da mama? Sim 4 100%
Não
Total 4 100%

Como se pode observar na tabela acima todos Técnicos de Saúde inqueridos afirmaram que já
diagnosticaram cancro da mama?

24
Tabela 16: Distribuição da amostra dos Técnicos de Saúde em função das respostas a pergunta 2 do questionário.
Pergunta 2 Resposta Frequência
Fas Frs
a)Realizado conjuntamente com outros tipos de 3 75%
exames, também pode ser usada a ecografia
Se sim, como é realizado como exame não-invasivo, para estabelecer o
diagnóstico do cancro da tamanho da lesão e diferenciar um quisto de
mama? conteúdo líquido de uma lesão sólida

b) é realizado conjuntamente com outros tipos 1 25%


de exames, também pode ser usada a ecografia
como exame não-invasivo, para estabelecer o
tamanho da lesão e diferenciar um quisto de
conteúdo líquido de uma lesão sólida

Total 4 100%

Como se pode observar na tabela 16, 3 Técnicos de Saúde que corresponde 75% afirmaram o
diagnóstico do cancro da mama é realizado conjuntamente com outros tipos de exames, também
pode ser usada a ecografia como exame não-invasivo, para estabelecer o tamanho da lesão e
diferenciar um quisto de conteúdo líquido de uma lesão sólida (a), ao passo que 1 Técnico de
Saúde o diagnóstico do cancro da mama é realizado Pelo exame histológico do tecido tumoral
por sua vez, só pode ser obtido com a realização de uma biópsia com agulha ou biópsia de
excisão ou incisão (b)
Tabela 17: Distribuição da amostra dos técnicos de saúde em função das respostas a pergunta 3 do questionário

Pergunta 3 Resposta Frequência


Fas Frs
a) Sim 4 100%
Achas que, com a elaboração e aplicação de uma proposta de
b) Não - -
acções educativas podem contribuir na prevenção do cancro da
mama?
Total 4 100%

25
Como se pode observar na tabela acima todos Técnicos de Saúde inqueridos afirmaram que
com a elaboração e aplicação de uma proposta de acções educativas podem contribuir na
prevenção do cancro da mama

Tabela 18: Distribuição da amostra dos técnicos de saúde em função das respostas a pergunta 4 do questionário
Pergunta 4 Resposta Frequência
Fas Frs
Que conselho darias alguém que apresenta Dirigir-se ao hospital 4 100%
sintomas de cancro da mama? Tomar medicamentos sem a - -
prévia orientação
Total 4 100%

Como se pode observar na tabela acima todos Técnicos de Saúde inqueridos afirmaram que
Dirigir-se ao hospital é o melhor conselho darias alguém que apresenta sintomas de cancro da
mama

26
3.6 - Proposta de acções educativas para a prevenção do cancro da mama aos alunos da
10ª classe da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge)

Objectivos da proposta: Contribuir com accões educativas para melhorar o nível de


conhecimento dos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S -
Uíge), sobre a prevenção do cancro da mama

O cancro da mama é a segunda causa de morte nas mulheres, a prevenção primária do câncer
de mama está relacionada ao controle dos factores de risco conhecidos e à promoção de práticas
e comportamentos considerados protetores. Os factores hereditários e os associados ao ciclo
reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém factores como excesso de
peso corporal, inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em
princípio, passíveis de mudança.
Como medidas que podem contribuir para a prevenção do cancro da mama, destaca-se as
seguintes:
 Não consuma bebidas alcoólicas: as pesquisas têm comprovado que a ingestão de
bebidas alcoólicas (de qualquer tipo) aumentam o risco de cancro da mama.
 Mantenha um peso adequado : o excesso de peso e a obesidade aumentam o risco de
cancro da mama, especialmente se a mulher se tornar obesa depois da menopausa.
 Amamente, se possível: a amamentação parece ter um papel benéfico na prevenção do
cancro da mama (e no cancro do ovário). Quanto mais tempo amamentar, maior será o
efeito protetor.
 Não fume: dados sugerem que existe uma associação entre fumar e cancro da mama,
especialmente nas mulheres em pré-menopausa.
 Pratique exercício físico
Ser ativo fisicamente vai ajudá-la a manter o peso ideal (e, deste modo, evitar o excesso de peso
e a obesidade que, como foi atrás referido, são fatores de risco para o cancro da mama).
 Tenha uma alimentação equilibrada : uma dieta pobre em gorduras parece oferecer
uma ligeira proteção em relação ao cancro da mama
Acções educativas a serem realizadas e alguns cuidados a ter em conta
 Realizar campanha de sensibilização;

 Incentivar os alunos a aderir a campanhas voluntárias de testagem;

 Ter uma dieta regrada e praticar exercícios físicos;


27
 Promover seminário de capacitação e superação dos professores e Encarregados de
educação no sentido de serem dotados de conhecimentos suficientes relativos à
educação alimentar para a prevenção e o combate ao cancro da mama.
 Realize regularmente um autoexame mamário: se identificar alterações mamárias neste
autoexame, procure ajuda junto do seu médico assistente e realize os exames de
diagnóstico que este lhe prescrever;
 Realize os exames mamários de rotina recomendados para a sua idade, mesmo que não
tenha

28
CONCLUSÕES

Tendo em conta com os objectivos programados e, em função aos resultados obtidos somos
a concluir o seguinte:
1ª. Os fundamentos teóricos do presente trabalho permitem-nos afirmar que o cancro da
mama é uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo (tecido
mamário) que crescem a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma
massa anormal que se designa por tumor;
2ª. O diagnóstico feito e revela-nos, os alunos inquiridos apresentam um nível de
conhecimento razoável sobre a prevenção do cancro da mama, não obstante a maioria
reconhecer que já ouviram falar sobre o cancro da mama, pelo que os professores nunca
abordam o assunto durante as aulas de Biologia, os quais, alegam não constar no programa
de ensino;
3ª Foi elaborada uma proposta de acções educativas que visam prevenir o cancro da mama
aos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge).

29
SUGESTÕES

Com base nas conclusões extraídas, somos a sugerir humildemente o seguinte:

1ª.- Que a Direcção da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge) em


colaboração com o Gabinete Provincial da Educação e da Saúde promovam seminário de
capacitação dos professores com vista a dotá-los de conhecimentos suficientes sobre o
cancro da mama;
2ª.- Que a da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), promove campanhas
de sensibilização, actividadades extra-escolares sobre a prevenção do cancro da mama;
3ª.- Que os professores de Biologia da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S -
Uíge), abordem com profundidade assuntos relacionados com cancro da mama nas suas
aulas, com vista a dotar os alunos de conhecimentos suficientes;
4ª.- Que a da escola de formação de técnicos de saúde (E.F.T.S - Uíge), crie condições no
sentido de viabilizar a aplicação da presente proposta de acções educativas tendo em conta
os resultados obtidos nesta pesquisa.

30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Álvarez, A., Carreras, I., Eguino, A., Fernandez, A., Garcia, G., Marques, C., & Pascual, C.
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mama na paciente jovem: revisão de literatura. Femina, 3–7.
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Enfermagem Médico-Cirúrgica: Conceitos e Prática Clínica (2o ed). São Paulo.
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32
Apêndice 1: Ficha de inquérito aplicado aos alunos
Caro Aluno!
A ficha que tens na mão visa recolher a tua opinião sobre propostas de acções educativas para
prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de
saúde (E.F.T.S - Uige). A mesma enquadra-se no âmbito de Monografia de Licenciatura que o
autor pretende defender. Pelo que agradecemos a tua colaboração respondendo as perguntas
que se seguem colocando X na resposta que achares certa.
A - Dimensão Identificativa
Idade……. Anos Sexo: Masculino Feminino
B - Conhecimentos
1 - Já ouviu falar cancro da mama?
a) Sim b) Não
2 - Se sim, o que é o cancro da mama?
a) É uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo (tecido mamário)
que crescem a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa
anormal que se designa por tumor;
b) É uma doença que surge devido a alterações nas células do organismo (tecido nervoso) que
crescem a uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa normal
que se designa por tumor;
c) É uma doença que surge devido a alterações no sistema tegumentar (pele) que crescem a
uma velocidade fora de controlo, células essas que formam uma massa anormal que se
designa por tumor;
3- Quais são os factores de risco do cancro da mama?
a) Sexo, idade, história familiar de cancro e genética;
b) Por causa de sexo excessivo;
c) A obesidade e o sedentarismo
4- Quais são as manifestações clínicas do cancro da mama?
a) Alterações na cor da pele sobre a lesão; alteração do contorno da mama; distorção do
mamilo; corrimento seroso ou sanguinolento no mamilo; formação de escama ou
inversão do mamilo;
b) Entre os sinais de cancro da mama estão o aparecimento de um nódulo na mama ou perto
da mama na zona da axila, alterações na forma ou na aparência da mama, como retração
do mamilo

33
Apêndice 2: Ficha de inquérito aplicado aos Professores
Caro Professor
A ficha que tens na mão visa recolher a tua opinião sobre Propostas de acções educativas para
prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª Classe da Escola de Formação de Técnicos de
Saúde (E.F.T.S - Uíge). A mesma enquadra-se no âmbito de Monografia de Licenciatura que o
autor pretende defender. Pelo que agradecemos a tua colaboração respondendo as perguntas
que se seguem colocando X na resposta que achares certa.
A – Dimensão identificativa
1º - Idade ______ anos Sexo: M ______ F ______
Tempo de Serviço
 0 _____ 5 anos______
 6 _____ 10 anos _____
 11 ____ 15 anos _____
Habilitações Literárias
 Técnico Médio ______
 Bacharel ___________
 Licenciado__________
 Mestre ____________
Tem agregação Pedagógica? Sim _____ Não _______
B - Dimensão Cognitiva
1- Durante as aulas aborda assuntos relacionado com as medidas de prevenção sobre o
cancro da mama?
a) Sim b) Não
2- Se sim, na vertente de:
a) Diagnóstico
b) Prevenção
c) Tratamento
3- Se não, o porquê razão?
a) Por não constar no programa,
b) Por ser uma doença complexa

4- Será que a escola pode contribuir para prevenção do cancro da mama?


c) Sim

34
d) Não
e) Mais ou menos

5- Se sim, quais as acções que a escola já realizou sobre a prevenção o cancro da mama?
a) Palestra ou debates;
b) Campanha de sensibilização sobre as medidas de prevenção do cancro da mama;

35
Apêndice 3: Ficha de inquérito Dirigido aos Técnicos de Saúde
Caro Técnico de Saúde!
A ficha que tens na mão visa recolher a tua opinião sobre propostas de acções educativas para
prevenção do cancro da mama aos alunos da 10ª classe da escola de formação de técnicos de
saúde (E.F.T.S - Uige). A mesma enquadra-se no âmbito de Monografia de Licenciatura que o
autor pretende defender. Pelo que agradecemos a tua colaboração respondendo as perguntas
que se seguem colocando X na resposta que achares certa.
1- Já diagnosticou alguma vez cancro da mama?
2- Se sim, como é realizado diagnóstico do cancro da mama é realizado?

a) Conjuntamente com outros tipos de exames, também pode ser usada a ecografia como
exame não-invasivo, para estabelecer o tamanho da lesão e diferenciar um quisto de
conteúdo líquido de uma lesão sólida;
b) Pelo exame histológico do tecido tumoral por sua vez, só pode ser obtido com a
realização de uma biópsia com agulha ou biópsia de excisão ou incisão

3 - Achas que, com a elaboração e aplicação de uma proposta de acções educativas podem
contribuir na prevenção do cancro da mama?
a) Sim b) Não
4- Que conselho darias alguém que apresenta sintomas de cancro da mama?
a) Dirigir-se ao hospital
b) Tomar medicamentos sem a prévia orientação

36
37
38
39
DECLARAÇÃO

Eu Patrícia Samuel Zangui, Estudante Finalista do Curso de Ensino de Biologia deste Instituto
Superior de Ciências da Educação/ISCED-Uíge

Declaro por minha honra e responsabilidade que elaborei o presente trabalho fazendo o uso
dos conhecimentos adquiridos, das orientações da minha orientadora e da bibliografia
consultada que esteve ao meu alcance.

Uíge, aos 20 Fevereiro de 2022

A candidata

Patrícia Samuel Zangui

Declaramos que o presente trabalho está em condições de ser apresentado a prova


pública

O orientador

-------------------------------------------------------------------

Casimiro Paulo João Mezonda, MSc

40

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