Fenilcetonuria 2
Fenilcetonuria 2
Fenilcetonuria 2
CESPU.
Fenilcetonúria.
1. Resumo.
2. Introdução.
6. PKU materna.
8. Heterogeneidade de hiperfenilalaninanemia.
9. Diagnóstico PKU.
11. Bibliografia.
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1. Resumo :
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2. Introdução:
Esta doença pode ser identificada por meio de diagnósticos pré-natal, (nos
primeiros dias de vida) e também tratada atempadamente (logo no primeiro
mês de vida) por intermédio de dietas empobrecidas em fenilalanina de
modo a que este aminoácido seja ingerido em quantidades muito reduzidas.
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3. Metabolismo da Fenilcetonuria (PKU):
Em condições normais, o aminoácido fenilalanina passa a tirosina por
intermédio da enzima fenilalanina hidroxilase como demonstra a figura 1:
Figura 1:
Uma deficiência na fenilalanina hidroxilase resulta na
Fenilcetonuria (PKU).
Figura 2:
Reacções de biossíntese envolvendo aminoácidos e tetrahidrobiopterina.
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4. Bases moleculares da Fenilcetonúria (PKU):
A fenilcetonúria (PKU) é uma doença
genética, autossómica recessiva, causada
pela ausência ou deficiência da enzima
hepática fenilalanina hidroxilase,
responsável pela transformação do
aminoácido fenilalanina no aminoácido
tirosina.
A fenilcetonúria é um dos erros do
metabolismo dos aminoácidos mais
frequente, como mostra a figura 3.
Figura 3:
Incidência de doenças relativas ao metabolismo de
aminoácidos.
(De notar que a doença cistinúria é a mais frequente.)
A fenilalanina hidroxilase é
deficiente na sua acção, por
outras palavras há um bloqueio
genético no processo
metabólico.
Como resultado desta
deficiência a fenilalanina
acumula-se no organismo,
convertendo-se em ácido
fenilpiruvico e em outros
metabolitos que são excretados
na urina dos doentes.
Figura 4:
Vias metabólicas da fenilalanina e tirosina e exemplo de três erros metabólicos. As
substâncias cujas concentrações estão aumentadas na fenilcetonúria estão demonstradas
a vermelho; a verde representam os bloqueios metabólicos.
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O bloqueio da enzima leva a uma posterior deficiência no nível de tirosina,
com a consequente redução de melanina no organismo – albinismo.
Daí que, as crianças afectadas possuam cabelos com coloração loira/branca
e olhos e pestanas também brancos.
Em adição a este facto, zonas do cérebro que usualmente possuem
pigmentação (substantia nigra) podem também perder pigmentação.
Figura 5:
Indivíduos que possuem albinismo.
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Os doentes fenilcetonúricos possuem pigmentação deficiente, daí que a sua
pele seja muito clara, assim como os olhos. Este facto é devido à
hidroxilação da tirosina pela tirosinase, que representa o primeiro passo na
formação do pigmento melanina (esta reacção é inibida pelos elevados
valores de fenilalanina no organismo dos doentes).
Figura 6:
Mecanismos do metabolismo da fenilalanina em indivíduos normais e em pacientes
com fenilcetonúria.
6. PKU materna:
As crianças cujas mães são fenilcetonúricas,
possuem um risco elevado de desenvolverem atrasos
mentais, mesmo quando, as mães estão a seguir
dietas controladas no sentido de restringir a ingestão
de fenilalanina.
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7. Causas genéticas:
Figura 7:
O cariótipo humano evidenciando os 23 pares de cromossomas característicos da
espécie humana.
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8. Heterogeneidade da hiperfenilalaninanemia:
9. Diagnóstico PKU:
• Neo-natal:
Figura 8:
Procedimento do teste de Guthrie (teste do pezinho).
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Contudo, crianças fenilcetonúricas, à nascença possuem níveis de
fenilalanina normais, porque a mãe elimina este aumento no feto, pela
placenta.
Por isso, testes feitos à nascença podem ser falsos negativos. Um segundo
teste terá, neste caso de ser feito, após o bebe ter ingerido proteínas.
Os níveis normais de fenilalanina podem persistir até às primeiras 24 horas
de ingestão de proteínas. Normalmente, o leite da amamentação fornecido
durante 48 horas é suficiente para elevar o teor de fenilalanina sanguíneo
do bebe.
• Pré-natal:
A PKU clássica faz parte de uma família de doenças causadas por uma de
quarenta ou mais mutações no gene que codifica a fenilalanina hidroxilase.
A frequência de cada mutação varía dentro de uma população, e,
frequentemente, esta doença é duplamente heterozigótica, porque o gene
tem uma mutação diferente em cada um dos alelos.
Apesar desta complexidade, a maioria dos casos são causados por um
pequeno número de mutações – 6 a 10.O feto pode ser testado in-vitro para
se determinar se possui esta mutação.
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10. Tratamento PKU:
Nota:
Mesmo com tratamento os pacientes mostram
quocientes de inteligência (Q.I.) relativamente baixos e
sintomas como ansiedade, isolamento e depressões são,
frequentemente, observados.
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• Coenzima tetrahidropterina (BH4):
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11. Bibliografia:
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12. Anexos:
Figura 9:
Um sumario das doenças relacionadas com o metabolismo dos aminoácidos nos
humanos.
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